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Etapa I - ATPS IED

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FACULDADE ANHANGUERA DO RIO GRANDE
DIREITO – 1ª SÉRIE
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO – HISTÓRIA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
DESAFIO
Cássio Leonardo Gomes  RA 1299111944
Rio grande – RS
Abril 2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o desenvolvimento de uma ATPS – Atividade Prática Supervisionada – um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem. Esta atividade é apresentada em etapas e, entre outros objetivos, visa:
Favorecer a autoaprendizagem do aluno;
Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo seu aprendizado;
Promover o estudo, a convivência e o trabalho em grupo;
Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas para o exercício profissional;
Promover a aplicação da teoria na solução de situações que simulam a realidade e, 
Oferecer diferenciados ambientes de aprendizagem.
Assim, no desenvolvimento desta ATPS, solucionando o desafio proposto, serão apresentadas as etapas e os passos percorridos. Sendo que o desafio proposto é a elaboração de Pareceres: analítico e crítico.
ETAPA 1
As Principais Diferenças entre Direito Natural e Direito Positivo
	Com base nas leituras realizadas verificamos a necessidade de abordar a História do Direito e a sua definição, antes de abordarmos Direito Natural e Direito Positivo.
	Assim, descobrimos que na Grécia Antiga tivemos o marco inicial, com os grandes pensadores: Sócrates, Aristóteles e Platão que formaram a sociedade pensante grega, e posteriormente com influência de Roma que codifica e positiva os pensamentos relacionados ao Direito, surgiu os primeiros indícios do direito humano.
	Surgiram acontecimentos históricos que colaboraram para construção do direito e a evolução histórica: foi assinado o acordo da Magna Carta em 1215 por João sem Terra, destinado a delimitar poderes da Monarquia na Inglaterra, garantindo algumas condições de liberdade política e justiça, com o intuito de proporcionar garantias e normas exclusivas aos senhores feudais que o estado é obrigado a respeitar.
	Porém, foi na França que surgiu o Direito propriamente dito com o marco da Revolução Francesa, que assegurou os direitos humanos fundamentais - “Igualdade, fraternidade e liberdade”. 
	Outro acontecimento importante ocorreu em 1824, a primeira constituição Brasileira, com o intuito de consolidar a independência pelos colonos de Portugal, promulgada por Dom Pedro I, sob quatro poderes: Legislativo, Executivo, Judiciário e Moderador, todos exercidos por Dom Pedro.
	Passando à Definição do Direito, é do conhecimento de todos que a palavra DIREITO vem do latim directum, que significa reto, certo, correto, o mais adequado. A definição nominal etimológica de Direito é “qualidade daquilo que é regra”. Com base em Paulo Dourado de Gusmão: direito é uma norma social, pois destina-se a uma sociedade, assim, onde houver uma sociedade haverá um direito, sendo que com formas e conteúdos distintos.
	E ainda, é válido acrescentar que direito pode ser a ordenação ética, coercível, heterônoma e bilateral atributiva das relações sociais, na medida do bem comum. Sua definição, portanto, apresenta a soma das características gerais e distintivas das normas éticas.
	Passando as Definições de Direito Natural e Direito Positivo, temos que: Direito Natural é o pressuposto do que é correto, do que é justo, e parte do princípio de que existe um direito comum a todos os homens e que o mesmo é universal. Trata-se àquele direito que nasce com o próprio homem independente de regramento quanto a sua utilização, são direitos necessários ao homem, advêm de uma justiça superior e suprema (divina ou natural), o direito natural não é lei nem o ideal de lei, sendo evidente espontâneo, por isso é autônomo. Pertence a moral, sendo assim, ideal ou valor. Sendo assim, o Direito Natural é resultado intelectual da cultura e patrimônio da humanidade.
	E ainda temos o Direito Positivo, ou o Direito Constituído: É o que chamamos de direito positivado, é o que temos escrito, é o que foi dado como certo, sendo assim, o Direito Positivo é a lei escrita. Este vigora nas leis, nos códigos, o que temos registrado. Este direito é aplicado e utilizado pelas autoridades, seja governo estadual ou federal. Este Direito é normatizado pelo homem para regular a vida em sociedade. O direito positivo pode ser definido como o conjunto de normas jurídicas escritas e não escritas.
	Logo, consideramos que as principais diferenças entre Direito Natural e Direito Positivo são: 
	• O direito positivo é imposto pelo Estado; o natural, pressuposto, é anterior ao Estado, está na razão das pessoas.
	• O direito positivo é válido por determinado tempo (tem vigência temporal) e base territorial. O natural possui validade universal e imutável (é válido em todos os tempos).
	• O direito positivo é um conjunto de normas jurídicas e tem como fundamento a estabilidade e a ordem da sociedade. O natural se liga a princípios fundamentais, de ordem abstrata; corresponde à ideia de Justiça.
	• Sendo bem explícito e direto, o direito natural seria aquilo que nossa consciência acredita e o direito positivo, as leis que temos que obedecer.
	Anteriormente o direito natural tinha o papel de regular o convívio social dos homens, que não necessitavam de leis escritas, era uma visão objetiva. O direito positivo tem um conjunto de normas jurídicas escritas (Leis) já o direito natural não é lei;
	Segundo o autor Paulo Nader o Direito Positivo, visto como expressão da vontade do estado, é um instrumento que tanto pode servir á causado gênero humano, como pode consagrar os valores negativos que impedem o pleno desenvolvimento da pessoa. Por inclinação, ao questionar o Direito Positivo vigente, o homem busca, em seu próprio sentimento de justiça e de acordo com a sua visão sobre a ordem natural das coisas, encontrar a legitimidade das normas que lhe são impostas.
	Sobre o Direito Natural o autor Paulo Dourado de Gusmão o Direito Natural não depende de lei alguma, sendo evidente, espontâneo, por isso é autônomo. O Direito Natural é o que independe de qualquer legislador, destinado a satisfazer exigências naturais do homem, como, por exemplo, a de igualdade e a de liberdade. Historicamente a primeira referência a esse direito encontramos na literatura grega, em Antígona, de Sófocles desde então presente em todas as épocas da civilização Ocidental.