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prova atividade 04-direito natural - direito positivo

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1 
 
 
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PÚBLICA 
 
Marcelo de Oliveira Campos dos Santos 
Matricula 2019107812 
 
 
GRA1234-Teoria do delito e princípios constitucionais penais 
Avaliação; Atividade 04 - dissertativa; 
O Direito, enquanto, conjunto de normas que regulamenta a sociedade pode fundamentar-se no Direito Natural ou no Direito Positivo. Leciona o 
autor Paulo Nader que, o direito natural, 
“Não depende de lei alguma, é válido universalmente, é imutável e não é afetado pelo tempo. É abstrato, não podemos tocá-
lo, apesar de saber que ele existe. O Direito Natural ensina aos homens através da experiência e da razão”. (NADER, Paulo. 
Introdução ao Estudo do Direito. 34. Ed. Editora Forense, 2012. Pg. 42). 
Partindo desta reflexão e sabendo que o direito positivo procura reduzir o Direito apenas àquilo que está posto, colocado, dado, positivado e utilizar 
um método científico (empírico) para estudá-lo. Questiona-se: quais as diferenças existentes entre direito natural e direito positivo? 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O presente trabalho tem a finalidade de analisar o direito natural e o positivo, de 
forma a transparecer os seus conceitos, fundamentos e pensadores. Fazer considerações 
sobre a sua concepção, o que se entende a seu respeito, movimentos que antecederam, 
seguidores e defensores exponenciais, os pontos fundamentais que foram divulgados e 
por fim se fazer considerações, para melhor compreensão do estudo e entendimento do 
ordenamento jurídico em vigor. 
 
 
1 - DIREITO NATURAL 
 Podemos compreender que o direito natural nasce com o ser humano, onde o 
direito à vida, torna - se o direito principal inerente a cada pessoa. Não importando o 
espaço no tempo de existência ao qual fora inserido. Algumas escolhas não podemos 
decidir, como por exemplo, em qual país, cultura e sociedade queremos nascer e viver. 
Contudo o direito primordial é o de viver, consequentemente o de ser livre e termos 
isso assegurado, pois são valores inerente s e próprio a cada um de nós. 
 
 No entendimento de Miguel Real e, há dois tipos de concepções do Direito Natural: 
o transcendente e o transcendental: 
 
O Direito Natural Transcendente: 
 É aquele considerado como um conjunto de princípios que estão acima das leis 
positivas e que orientam a conduta humana na sociedade, qualquer que seja ela ou o 
período histórico. 
 Os preceitos são resultado da razão humana e da razão divina. Percebe-se então 
que há uma consonância entre duas ideias que marcaram o estudo do Direito Natural: a 
que diz ser este fruto da vontade de Deus e a outra que defende a capacidade racional do 
home m como definidora de tal direito. 
 
 
2 
 
 As leis positivas estão submissas ao Direito Natural, pois este está num plano 
superior, metafísico, atuando como delimitador, estabelecendo o que é fundamental e 
como o legislador, humano, poderá agir na criação das normas. 
 
O Direito Natural Transcendental: 
 É aquele observado nas teorias de Rudolf Stammler e Giorgio Del Vecchio, onde 
há utilização do pensa mento de Kant. Os princípios são reflexos do pensamento da 
sociedade, e traduzem o ideal de justiça aceito por ela. A liberdade é vista como o ponto 
de partida para os direitos naturais, pois o homem, para poder viver de forma livre, 
necessita de regras que coordene mas suas relações com seus semelhantes. O ser 
humano é visto como o princípio e o fim a que se destina a norma. 
 
 
2 DIREITO POSITIVO 
 O Direito Positivo nasce na observação e é pleiteada da necessidade de 
Um povo em organizar seu estado, com as criações de leis e ordenamentos que 
possibilitem o disciplinamento deu uma sociedade num deter minado Estado. 
 O Direito Positivo de fato em algum momento histórico entrou em vigor. Sendo que 
a positividade do Direito pode ser vista como uma relação entre vigência e eficácia, e por 
excelência garante o poder soberano do Estado. Reale ressalta o processo da 
Positivação do Direito d a seguinte maneira: 
 
 O Direito sempre é um a concretização do ideal que tem o homem de 
completar-se, de elevar-se material e espiritualmente. Daí o processo incessante 
de renovação do sistema jurídico positivo. Tendo em vista uma adaptação cada 
vez mais imperfeita às situações novas que se constituem. A norma jurídica 
não resulta, pois, do fato bruto, do fato social em si, mas do homem que se põe 
diante do fato e o julga, firmando uma norma de adesão ou de repulsa, segundo 
os princípios do justo e do injusto. (Reale, 2002) 
 
 O legislador é o primeiro a reconhecer que o sistema das leis não possibilita de 
cobrir todo o campo da experiência humana, ficando sempre grande número de situações 
imprevistas, algo que era impossível ser vislumbrado sequer pelo legislador no momento 
da feitura da lei. Para essas brechas há a possibilidade do recurso aos princípios gerais 
do direito, mas é necessário advertir que a estes não cabe apenas essa tarefa de 
preencher ou suprir a s lacunas da legislação. 
 
 
 
3 - Qual a diferença entre direito natural e direito positivo? 
 
A diferença entre direito natural e direito positivo é que o direito natural independe do Estado ou 
de leis. Por isso, é considerado autônomo. Esse tipo de direito é inerente a todo ser humano, 
possuindo carácter universal, imutável e atemporal. 
 
 O direito positivo, por outro lado, depende de uma manifestação de vontade, seja da 
sociedade ou de autoridades. Ele é criado por meio de decisões voluntárias, e deve ser garantido 
por um conjunto de leis e normas. 
 
 
 
3 
 
 
Direito Natural Direito Positivo 
O que é É um direito pressuposto, sendo superior ao Estado. É definido e aplicado pelo Estado. 
Validade Universal, imutável e atemporal. É válido por determinado tempo e tem base territorial. 
Base Nos princípios fundamentais, de ordem abstrata. Se fundamenta na ordem e estabilidade da sociedade. 
Caráter Informal. Formal. 
Infrações O sujeito infrator não sofre sanção jurídica. Sofre sanção jurídica. 
Exemplo Direito à liberdade e à igualdade. A Constituição Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIA 
 
REALE, Miguel. Direito Natural/Direito Positivo. 1ª edição. Editora Saraiva. 
São Paulo-SP, 1984. 
 
REALE, Miguel . Lições preliminares de Direito . 27ª ed. São Paulo, Saraiva 2002 
 
REALE, Migue l, Filosofia do direito. 19ª. ed. - Sã o Paulo, Saraiva, 1999.

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