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Teorias sobre a justificativa para a existência do estado Teoria naturalista: Estado é um produto natural da organização humana. A sociedade provém de um fato natural. Ao se organizarem naturalmente as pessoas formam um poder de entendimento, este poder denomina-se estado. Teoria Contratualista: Estado é considerado uma unidade comum advinda de um pacto artificial, onde a vontade individual é transferida para um ente responsável pela conservação da sociedade. A sociedade se alinha em uma constituição de acordos permanentes, que se baseia em racionalidade a formação do Estado. Formas pré-modernas de Estado Estado na antiguidade oriental Estado na antiguidade ocidental (Grego e Romano) Estado medieval Estado Moderno Produto das transformações do mundo medieval: mudanças sociais, econômicas e religiosas. Antiguidade Oriental: A família, a religião, o Estado e a sua economia formam um conjunto confuso, sem diferenciações aparentes, assim, o pensamento político não se distingue do pensamento moral, filosófico ou dos aspectos econômicos. Antiguidade Ocidental Estado Grego: Organização em unidades autônomas: cidades-estado ou pólis > sociedade politica de maior expressão. Elite (cidadãos) com intensa participação nas decisões do estado e nos assuntos públicos. Estado Romano: base familiar da organização; noção de povo restrita; instituições regulando as de poder (Senado, Assembléias e Magistraturas). Feudalismo Sistema político e econômico que caracterizou a Idade Média europeia, onde o poder derivada do elemento patrimonial – terra (feudo). O senhor feudal detinha o poder econômico, político, militar e jurídico sobre os servos. A guerra era o elemento que permitia o aumento do poder, através da ampliação de domínios territoriais e da arrecadação de tributos. Nos anos finais do medievo, a Europa possuía uma multiplicidade de centros de poder, formada por ordens, universidades, corporações, feudos e estados autônomos. Características da Idade Média Europeia Economia: rural, de subsistência, amonetária e não comercial. Sociedade estamental: divisão rígida da sociedade – senhores-feudais (clero e nobreza) e servos. Política: descentralização política e administrativa – cada feudo era uma unidade autônoma, o que permitia a cada senhor-feudal implementar sobre os seus domínios as regras que melhor lhe aprouvesse.
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