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Teoria do Estado (Nina Ranieri)

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Leitura da página 18 à 33
O que é um Estado?
· O Estado é uma forma específica de sociedade política, organizada mediante regras e dotada de poder superior sobre os seus membros 
· O Estado é uma pessoa jurídica de direito público interno e internacional 
Sociedade política, Noberto Bobbio, é a forma mais intensa e vinculante de organização da vida coletiva. 
O sentido moderno de um Estado, em ambos os exemplos, é de ser uma unidade político-jurídica. 
Quando se retrata os atributos próprios e exclusivos do Estado - definindo-o político e juridicamente - a resposta se torna mais complexa
Uma dificuldade na definição de Estado é decorrente de seus múltiplos sentidos (modo de ser, classe, condição, conjunto de condições físicas e morais…). 
O emprego do vocábulo como unidade política de domínio é recente na história da humanidade. Nicolau Maquiavel, O Príncipe, “Todos os Estados, todos os domínios que tem poder sobre os homens foram e são ou repúblicas ou principados”. Até então, as palavras “república, cidade, principado, regnum, corona ou império” haviam sido utilizadas para designar unidades políticas e polos de identidade. 
Thomas Hobbes, Do Didadão, O Leviatã
· A convicção racional de que o uso indiscriminado da força dera um estado destrutivo de todos contra todos
· A necessidade da renúncia ao uso privativo da força por parte de cada integrante de uma dada sociedade política em favor de um único indivíduo - o soberano, que, a partir dessa renúncia, torna-se o único detentor do direito de comandar a sociedade política em um determinado território geográfico. 
O Estado como forma específica de sociedade política
Uma sociedade política que controla a população de um território definido pode ser identificada como Estado, se e quando:
· For indiferenciada de outras organizações em atividade no mesmo território;
· For autônoma;
· For centralizada;
· Os seus setores estiverem coordenados entre si. 
1 - Origens do Estado moderno
O Estado moderno se difere das demais formas históricas de sociedade política pois consiste na centralização do poder político em uma instância unitária, exclusiva e laica, o que supõe a exclusividade da tarefa de governar e o monopólio das prerrogativas, faculdades, recursos e instituições necessários a essa tarefa. 
Nota-se primeiramente na Europa, com o aparecimento de movimentos de implosão política das estruturas medievais, a favor da centralização de da concentração de poder para o monarca, em detrimento da Igreja e da nobreza. Resultou, então, na guerra dos 30 anos, que assinalou o fim da supremacia papal. 
Este acontecimento é a certidão de nascimento do Estado moderno, pois:
· Consagra a base territorial como condição para a existência de um Estado e, por consequência, a divisão da Europa em vários Estados independentes;
· A regra da territorialidade do Direito, de que resultou o reconhecimento recíproco, pelos Estados envolvidos, da soberania do poder político secular em âmbito nacional com seus atributos de inalienabilidade e incondicionalidade. 
O Estado moderno é evento de complexidade extrema, seja por suas próprias particularidades históricas, seja por ter introduzido as maiores transformações estruturais da sociedade europeia entre o Medieval e a era contemporânea. 
· Existem, atualmente, diversos tipos de Estado:
· Perspectiva jurídico-política:
· Estado estamental ou da monarquia limitada, o Estado absolutista e o Estado constitucional, o Estado de Direito e o Estado Democrático de Direito.
· Perspectiva econômico-política:
· Estado liberal, o Estado de bem estar social, o Estado intervencionista, o Estado desenvolvimentista etc
	
· Perspectiva social:
· Estado mínimo, Estado totalitário etc
O Estado moderno ganhou uma grande flexibilidade de formas conforme as necessidades políticas, adaptando-se às exigências sociais, econômicas e culturais, sem perda de sua característica nuclear. 
1.1 Os Estados pré-modernos
Definindo como Estado pré-moderno como uma forma de associação, dotada originalmente de poder de dominação, formada por homens e ocupando um território, os teóricos do Estado, dividiram estes em: Estado antigo, o grego, o romano e o medieval
Estado antigo
Estado antigo, oriental ou teocrático. Sua base territorial é resultado da fixação de tribos nômades em vastas áreas de fácil acesso. A ordem social não é igualitária, mas fortemente hierárquica e hierática, oferecendo reduzidas garantias jurídicas aos indivíduos.
Estado grego
O estado grego é a pólis, a cidade-Estado de pequena extensão territorial. Nela, existe um razoável grau de interações entre os habitantes, consequência do sentimento de identidade e interesses comuns. 
Foi na pólis que se desenvolveu a chamada “democracia dos antigos”, isto é, modalidade de autogoverno na qual as decisões políticas são tomadas em praça pública (ágora), mediante votação aberta e direta dos cidadãos do sexo masculino, pripriamente nascidos e com antepassados nascidos naquela localidade. Renunciar a este culto era o mesmo que renunciar aos seus direitos naquela sociedade. 
A religião que originou o Estado, e o Estado que sustentava a religião, ou seja, apoiavam-se mutuamente.
No mundo grego, Estado e sociedade confundiam-se em um todo orgânico: o Estado é a comunidade dos cidadãos, na qual prepondera o fator religioso como amálgama social, sendo muito restrita a autonomia da vontade. 
Estado romano
O Estado romano é a associação religiosa e política das famílias e das tribos que, posteriormente, adota várias formas de governo - monarquia, república, principado, império -. Mesmo nestes períodos, Roma manteve a unidade do poder político sem ter jamais abandonado as características originais de cidade-Estado. 
A partir do século III a.C., foram denominados municipia os territórios pertencentes a comunidades originariamente independentes que, incorporados ao território estatal romano, perdiam a natureza de civitas. Às municipa eram impostos certos serviços e prestações, e exigida a submissão às leis romanas, garantindo-se, contudo, certa autonomia que se expressava pela preservação de normas e costumes locais preexistentes. 
Isso resultou na expansão da cidadania em seu espaço territorial, em contraste com o caráter meramente pessoal, restrito, das cidades-Estado gregas. 
Estado medieval
Observado no período compreendido entre os séculos X e XV. Caracteriza-se pela descentralização e dispersão do poder político. Tal característica é consequência direta da fragmentação de grandes sistemas de governo - como o romano - em numerosas formações autônomas, criadas à margem de qualquer estrutura central, favorecendo o desenvolvimento dos governos locais. 
2. A evolução do Estado moderno
Pode ser estudada a partir das seguintes perspectivas: histórica, cultural, econômica, jurídico-política etc. A partir da análise jurídico-política, existem três tipos de Estado moderno: o Estado estamental, o Estado absolutista e o estado constitucional (este com muitas variantes).
A evolução deste modelo junto com sua exportação para diversas partes do mundo, é diretamente relacionada à expansão marítima e colonial, da criação da ONU e do desenvolvimento da tecnologia de informação e comunicação.
Estado estamental
Estado estamental ou da monarquia limitada, é uma forma intermediária entre o Estado medieval e o Estado absolutista. Seus traços são:
· Ser mais institucionalizado que o Estado medieval 
· Ter referência territorial 
· Dispor de um sistema de governo dualista, fundado em dois centros de poder, distintos e mutuamente reconhecidos - o do monarca e o da comunidade política integrada por “estados”, “cortes” ou “estamentos”
	Estado absolutista
No Estado absolutista, governar é um ofício que se exerce mediante a máxima concentração e centralização de poder no soberano. Nele, o governante não está vinculado nem limitado pela lei, que é produto de seu poder absoluto. 
Estado constitucional
No Estado constitucional, o poder e o governo encontram-se regulados pelo Direito, com respeito àpessoa humana e seus direitos, sua pedra angular é a limitação do poder, a instauração e a manutenção da ordem, por meio da constituição. 
São garantias institucionais do Estado constitucional a proteção das liberdades públicas (limitação negativa do poder), a tripartição de poderes (limitação constitucional do poder) e a centralidade de instituições representativas (em geral, concretizada no parlamento).
Identifica-se, originalmente, ao Estado representativo, no sentido de que os cidadãos, dotados de direitos políticos, fazem-se representar no governo, direta ou indiretamente. Desse ponto de vista, sua evolução coincide com o alargamento dos direitos políticos, até o sufrágio universal, do qual derivam a constituição de partidos políticos organizados, a elaboração de sistemas eleitorais, de representação majoritária ou minoritária etc. 
Leitura páginas 57 à 93
Capítulo 4 - Doutrinar políticas e concepções de Estado
1 - O estado como dever-ser
Na antiguidade e na Idade Média, estudos teleológicos, voltados à indagação das razões da existência do Estado, preocuparam-se mais com o “dever-ser” do que com o “ser” do Estado.
Pensadores: Platão, Aristóteles, Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino.
1.1 - Platão e aristóteles
Em A República, Platão apresenta uma concepção ideal de Estado que ele próprio reconhece jamais ter existido em lugar algum. Descreve a república ideal voltada à realização da justiça. Essa justiça resulta do fato de cada cidadão realizar suas obrigações na medida das próprias aptidões. 
Em A Política, Aristóteles concebe o Estado como cidade política. Tal sociedade é o locus, por excelência, de convivência e realização humanas; sua finalidade é suprir as necessidades básicas dos cidadãos, além de lhes garantir um modo de vida racional e virtuoso; é, enfim, a “esperança de um bem”.
Na base desta doutrina estão três proposições:
1. O homem é um ser racional
2. O homem é um ser político
3. O homem tem natureza racional e política, naturezas que se complementam na tarefa de definir as próprias leis de organização social, sob as quais viverá em sociedade em bases éticas e justas.
	Da conjugação da natureza racional do homem à sua natureza política, extrai-se a capacidade deste de se dar as próprias leis - leis que trarão ordem à sociedade política. Nesses termos, cabe ao legislador estabelecer um sistema jurídico coerente e eficaz para que a plena realização humana seja alcançada, o que nada mais significa senão definir regras de comportamento destinadas à realização da justiça.
1.2 - Santo Agostinho, Santo tomás de Aquino e Francisco de Vitória
Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino traçam igualmente as concepções idealizadas de Estado, forjadas sob os princípios da lei divina, com valorização da igualdade entre os homens e da justiça como tarefa do Estado. Em Agostinho, prevalece a fé; em Tomás de Aquino, a razão assume uma dimensão notável em comparação à justificativa religiosa. 
2 - O Estado como realidade tangível
	A separação do “ser” e do “dever-ser”, na análise do Estado, só ocorreu de forma consistente com a obra de Maquiavel. “Todos os Estados, todos os domínios que tiveram e têm poder sobre os homens foram e são ou repúblicas ou principados”. 
2.1 - Nicolau Maquiavel e Jean Bodin
	As concepções estatais racionais tem origem na crise política da Europa, no século XVI. Todas ensejaram a revisão das bases filosóficas, políticas e jurídicas de um sistema no qual a revelação divina determinava não apenas a salvação do homem como também todo o sistema político. 
	Maquiavel foi o primeiro pensador a perceber essa fragilidade. Inaugurou as concepções preponderantes racionalistas sobre o Estado. 
	Bodin e Maquiavel tinham como objetivo apresentar uma solução para as novas coletividades independentes, em particular para a França. Nesse sentido, propõe a estruturação unitária do comando político por via da afirmação do poder monárquico em face de qualquer outro poder, secular ou eclesiático. 
	Porém, diferente de Maquiavel, submeteu o poder político ao Direito, emanação da bondade e prudência divinas. O Estado, portanto, é a realização do justo, sendo a verdadeira felicidade da república e a do indivíduo a mesma cois.
2.2 - Thomas Hobbes e Hugo Grotius
	Em Hobbes, o Estado é apresentado como a realização de uma regra da razão, fundamental para o bem-estar humano em nome de sua segurança, mediante submissão contratual. Por essa razão, a segurança do povo é a lei suprema, estando ela obrigados os governantes. 
	A justificação do Estado é ética, transcendendo o vínculo contratual de tutela dos súditos, dado que a lei natural é moral, divina, princípio da razão e da paz. Logo, tudo que o Estado decide é justo, uma vez que a ordem jurídica tende a se confundir com a ordem moral. 
	Grotius, em Direitos da guerra e paz, apreende o Estado como “um corpo perfeito de pessoas livres que se unem, pacificamente, para gozar de seus direitos.”. Sua perspectiva é ética e jusnaturalista: a utilidade da associação, voltada à garantia da paz e dos direitos naturais, é o fundamento do poder do Estado, daí se seguindo que Estado justo é aquele que se encontra apto a garantir os direitos naturais. Reside, nessa proposição, o fundamento da limitação da soberania, posto que qualquer ato do governante que contrarie os termos do pacto torna-se injusto. 
3 - O estado como realidade histórica
3.1 - Hegel
	A teoria política de Hegel é considerada, sob certos aspectos, o ponto mais alto do jusnaturalismo contratualista. Partindo do pressuposto de que a exigência básica do contratualismo - o sacrifício dos interesses individuais em benefício do todo - levava a conclusões equivocadas. 
	Para Hegel, não é o homem que cria o Estado, mas o Estado que forma o cidadão, a ponto de só no Estado ter ele sua essência garantida. 
	Hegel ainda distinguiu, de forma pioneira, a sociedade civil do Estado. é na sociedade civil que identifica a esfera dos interesses privados, esfera na qual se movimentam os carecimentos e as dependências recíprocas que os homens solucionam por meio da divisão do trabalho e da troca, assim como organizam a defesa de seus interesses por meio da justiça e das corporações. 
3.2 - Karl Marx e Friedrich Engels
	Na doutrina marxista, o Estado é instrumento de dominação para preservação da propriedade e dos interesses da burguesia, portanto, da exploração do proletariado. O que significa dizer que não visa o bem comum, mas o interesse daqueles que detem o poder, sobretudo dos beneficiários da revolução industrial. 
	Para Marx, o Estado não é jurídico e nem ético, mas econômico e político. Como instrumento de dominação, o Estado é arma poderosa nas mãos da classe privilegiada contra as classes pobres e oprimidas. 
	Engels, então, alega que o Estado é um produto da sociedade, tomando forma quando esta chega a determinado grau de desenvolvimento. O estado surge, portanto, na sua concepção como uma instituição que assegura as novas riquezas individuais contra as tradições comunistas do mundo primitivo, que consagra a propriedade privada e, sobretudo, imprime o selo geral do reconhecimento da sociedade às novas formas de aquisição da propriedade, que se desenvolvem através da acumulação. O Estado, então, é uma instituição que não só perpetua a divisão da sociedade em classes, mas também o direito de a classe possuidora explorar a não possuidora e legitimar o domínio da primeira sobre a segunda. 
4 - O Estado como força
Carl Schmitt considera ser a vida social naturalmente caótica e ameaçadora, conclui pela necessidade de serem garantidas e promovidas, pelo Estado, formas ordenadas de interação entre as diversas comunidades. Tal poder, em última análise, volta-se à repetida identificação, separação e exclusão do inimigo, posto ser impossível tipificar, com antecedência, todas as situações nas quais se apresentaria um estado de necessidade ou suas consequências. O Estado não tem uma constituição, o Estado é constituição. 
5 - O Estado como ordenamento jurídico
	Oposto a Schmitt, Hans Kelsen dizque o problema do poder do Estado era secundário, uma vez que toda política deveria estar subordinada ao Direito, conforme expõe em sua Teoria Pura do Direito.
	Para ele, não pode existir outro poder que não seja o jurídico, entendendo-se por poder jurídico o atribuído pelo ordenamento a certos indivíduos com a finalidade de produzir e aplicar as normas. 
6 - O Estado como moradia do poder político
	Hannan Arendt desenvolve a ideia de que a política precisa de um “lar”, que pode ser arquitetado e estruturado na constituição. O argumento de Arendt é o de que a política depende de liberdade, mas também de equidade, com a capacidade de ser igual no espaço público, o que só se verifica onde há limitações, inclusive limitações espaciais. 
	
Capítulo 5: A personalidade jurídica do Estado
	Personalidade jurídica é um conceito técnico que designa a capacidade jurídica; uma pessoa jurídica é um sujeito de direitos e deveres. Só o Direito atribui personalidade jurídica, tornando algo ou alguém capaz para a prática de atos jurídicos tradicionais 
	Compete ao direito internacional público fixar as condições pelas quais um Estado adquire personalidade jurídica na ordem internacional e, similarmente, ao direito constitucional dos Estados no que concerne às condições de aquisição da personalidade jurídica na ordem internacional. Tomemos do Direito brasileiro para exemplificar. De acordo com om código civil, as pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. São pessoas jurídicas de direito público interno a União, os estados, o distrito Federal e os Territórios. São pessoas políticas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. 
	
3 - A racionalização jurídica do poder estatal

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