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CURSO DE PERSONAL TRAINER

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CURSO DE PERSONAL TRAINER/ANATOMIA HUMANA.docx
ANATOMIA HUMANA
DICAS IMPORTANTES PARA O BOM APROVEITAMENTO
• O objetivo principal é aprender o conteúdo, e não apenas terminar o curso.
• Leia todo o conteúdo com atenção redobrada, não tenha pressa.
• Explore profundamente as ilustrações explicativas, pois elas são fundamentais para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo.
• Quanto mais aprofundar seus conhecimentos mais se diferenciará dos demais alunos dos cursos.
• O aproveitamento que cada aluno faz, é o que fará a diferência entre os “alunos certificados” dos “alunos capacitados”.
• Busque complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso, buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante o curso.
• A aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi aprendido.
• Critique o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no dia-a-dia. O aprendizado só tem sentido quando é efetivamente colocado em prática.
1 - Anatomia Humana:
A anatomia é a ciência que estuda a estrutura de nosso corpo. É dividida em Anatomia Sistêmica (estuda o corpo em uma série de sistemas de órgãos, tais como, ósseo, articular, circulatório, etc.); Anatomia Regional (estuda as regiões do corpo como tórax, abdome, coxa, braço) e Anatomia Clínica (que enfatiza aspectos da estrutura e da função do corpo que são importantes no exercício das áreas relacionadas à saúde).
Posição Anatômica:
As descrições anatômicas tendem a relacionar a estrutura com a posição anatômica, padronizando e facilitando o seu entendimento.
O indivíduo em posição anatômica:
• Está em pé (posição ereta ou ortostática);
• Com a cabeça voltada anteriormente e o olhar na linha do horizonte;
• Tem os membros superiores pendentes ao longo do tronco, com as palmas das mãos voltadas anteriormente;
• Tem os membros inferiores justapostos, com os dedos dos pés direcionados anteriormente.
Termos De Posição E Direção:
Descrevem as relações das partes do nosso corpo em posição anatômica.
• Anterior ou ventral: voltado ou mais próximo da fronte;
• Posterior ou dorsal: voltado ou mais próximo do dorso;
• Superior ou cranial: voltado ou mais próximo da cabeça;
• Inferior ou podálico: voltado ou mais próximo do pé;
• Medial: mais próximo do plano mediano;
• Lateral: mais próximo do plano mediano;
• Intermédio: entre uma estrutura lateral e outra medial;
• Proximal: mais próximo do tronco ou do ponto de origem do membro;
• Distal: mais distante do tronco ou do ponto de origem do membro;
• Médio: entre uma estrutura proximal e outra distal;
• Superficial: mais próximo da superfície;
• Profundo: mais distante da superfície;
• Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade;
• Externo: externamente a um órgão ou a uma cavidade;
• Ipsilateral: do mesmo lado;
• Contralateral: do lado oposto.
2 - Terminologia Usada Na Osteologia:
• Linha – margem óssea suave;
• Crista – margem óssea proeminente;
• Tubérculo – pequena saliência arredondada;
• Tuberosidade – média saliência arredondada;
• Trocanter – grande saliência arredondada;
• Maléolo – saliência óssea semelhante à cabeça de um martelo;
• Espinha – projeção óssea afilada;
• Processo – projeção óssea;
• Ramo – processo alongado;
• Faceta – superfície articular lisa e tendendo a plana;
• Fissura – abertura óssea em forma de fenda;
• Forame – abertura óssea arredondada;
• Fossa – pequena depressão óssea;
• Cavidade – grande depressão óssea;
• Sulco – depressão óssea estreita e alongada;
• Meato – canal ósseo;
• Côndilo – proeminência elíptica que se articula com outro osso;
• Epicôndilo – pequena proeminência óssea situada acima do côndilo;
• Cabeça – extremidade arredondada de um osso longo, geralmente separada do corpo do osso através de uma região estreitada denominada colo.
3 - Esqueleto Axial I:
Coluna Vertebral:
Canal vertebral
Forames intervertebrais
Características De Uma Vértebra Típica:
Corpo vertebral
Forame vertebral
Arco vertebral
Pedículo do arco vertebral
Lâmina do arco vertebral
Processo espinhoso
Processo transverso
Processo articular superior
Processo articular inferior
Vértebras Cervicais (CI-CVII)
Forame transversário
Atlas (CI):
Face articular superior
Face articular inferior
Arco anterior do atlas
Tubérculo anterior
Arco posterior do atlas
Tubérculo posterior
Áxis (CII):
Dente do áxis
Vértebra proeminente (CVII)
Vértebra Torácica (TI-TXII):
Fóvea costal superior
Fóvea costal inferior
Fóvea costal do processo transverso
4 - Esqueleto Do Tórax:
Caixa Torácica
5 - Crânio:
6 - Esqueleto Apendicular I:
Escápula:
Margens medial, lateral e superior
Ângulo inferior
Fossa subescapular
Espinha da escápula
Fossa supra-espinal
Fossa infra-espinal
Acrômio
Cavidade glenoidal
Processo coracoide
Clavícula:
Extremidade esternal
Corpo da clavícula
Extremidade acromial
Tubérculo conoide
Úmero:
Cabeça do úmero
Colo anatômico
Tubérculo maior
Tubérculo menor
Sulco inter tubercular
Colo cirúrgico
Corpo do úmero
Tuberosidade do músculo deltoide
Côndilo do úmero
Tróclea do úmero
Capítulo do úmero
Fossa do olécrano
Fossa coronoidea
7 - Esqueleto Apendicular II
Epicôndilo medial
Sulco do nervo ulnar
Epicôndilo lateral
Rádio
Cabeça do rádio
Circunferência articular
Colo do rádio
Corpo do rádio
Tuberosidade do rádio
Processo estiloide do rádio
Tubérculo dorsal
Incisura ulnar
Face articular carpal
Ulna
Olécrano
Incisura troclear
Processo coronoide
Tuberosidade da ulna
Incisura radial
Corpo da ulna
Cabeça da ulna
Processo estiloide da ulna
Ossos Carpais
Fileira proximal: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme
Fileira distal: trapézio, trapezoide, capitato e hamato (hâmulo do hamato)
Ossos Metacarpais(I-V)
Base metacarpal
Corpo metacarpal
Cabeça metacarpal
Ossos Dos Dedos(I-V)
Falanges proximal, média e distal
8 - Esqueleto Apendicular III
Acetábulo
Fossa do acetábulo
Incisura do acetábulo
Face semiluna
Forame obturado
Ramo isquiopúbico
Asa Do Ílio
Crista ilíaca
Tubérculo ilíaco
Espinha ilíaca ântero-superior
Espinha ilíaca ântero-inferior
Espinha ilíaca póstero-superior
Espinha ilíaca póstero-inferior
Fossa ilíaca
Linha arqueada
Face auricular
Tuberosidade ilíaca
Ísquio
Corpo do ísquio
Túber isquiático
Espinha isquiática
Incisura isquiática menor
Púbis
Corpo do púbis
Tubérculo púbico
Face sinfisial
Ramo superior do púbis
Eminência iliopúbica
Linha pectínea do púbis
9 - Esqueleto Apendicular IV
Fêmur
Cabeça do Fêmur
Fóvea da cabeça do Fêmur
Colo do fêmur
Trocanter maior
Trocanter menor
Crista inter trocantérica
Corpo do Fêmur
Linha áspera
tuberosidade glútea
Face poplítea
Côndilo medial
Epicôndilo medial
Côndilo lateral
Epicôndilo lateral
Face patelar
Fossa intercondilar
Patela
Base da patela
Ápice da patela
Face articular
Tíbia
Côndilo medial
Côndilo lateral
Face articular superior
Eminência inter condilar
Corpo Da Tíbia
Tuberosidade da tíbia
Margem anterior
Maléolo medial
Incisura fibular
10 - Esqueleto Apendicular V
Fíbula
Cabeça da fíbula
Ápice da cabeça da fíbula
Colo da fíbula
Corpo da fíbula
Maléolo lateral
Face articular do maléolo lateral
Fossa do maléolo lateral
Tálus
Cabeça do tálus
Colo do tálus
Tróclea do tálus
Processo lateral
do tálus
Processo posterior do tálus
Calcâneo
Tuberosidade do calcâneo
Sustentáculo do tálus
Cuneiformes Medial, Intermédio E Lateral
Cuboide
Tuberosidade do cuboide
Ossos Metatarsais (I-V)
Base metatarsal
Corpo metatarsal
Cabeça metatarsal
Tuberosidade do primeiro metatarsal
Tuberosidade do quinto metatarsal
Ossos Dos Dedos(I-V)
Falanges proximal, média e distal.
Pelve Óssea ( Ossos De Quadril+Sacro+Cóccix )
Abertura superior da pelve
Abertura inferior da pelve
Ângulo subpúbico
Pelve maior
Pelve menor
11 - Esqueleto Apendicular VI
Cavidade pélvica
Articulação sacroilíaca
Sínfise púbica
12 - Articulações (:Junturas ) I
Articulação, s.f. - denominação que se dá aos modos de união dos ossos entre si; união entre peças de um aparelho ou máquina.
Juntura, s.f. - O mesmo que junção; junta; articulação; união.
O sentido da palavra articulação sugere movimento entre duas peças, porém, isso nem sempre é verdade. Assim, devemos ressaltar o significado correto da palavra, que é "união", sem pressupor que possam ocorrer deslocamentos entre os elementos relacionados.
Em anatomia, articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. Vários são os tipos existentes e diferenciam-se pelo tipo de movimento que ocorre, ou não, entre os ossos unidos.
O desenvolvimento das articulações dá-se ainda no período embrionário, quando o mesoderma organiza-se em núcleos contínuos em forma de eixos ou colunas. A partir desse momento surgem os primeiros indícios dos ossos e articulações pela condensação do mesoderma em determinados locais e formas. Esse mesoderma condrificará e posteriormente se ossificará, dando origem aos ossos. As porções não condensadas de mesoderma indiferenciado ali interpostas podem se desenvolver em três direções dando origem a: tecidos fibrosos que não permitem movimentos, como no caso dos ossos do crânio; tecidos cartilagíneos como por exemplo na união entre os ossos púbicos, que permitem movimentos parciais e finalmente, pode também ocorrer a diferenciação em tecido frouxo com a formação de uma cavidade entre as partes, o que resultará em uma articulação com movimentos amplos.
Os tecidos circunjacentes aos núcleos mesodérmicos darão origem ao periósteo e pericôndrio e a extensão destes por sobre as extremidades desses núcleos irá formar as cápsulas articulares. A espessura dessas cápsulas não é uniforme, e os espessamentos que nela ocorrem são os elementos de reforço denominadas ligamentos.
Classificação Das Articulações
As articulações ou junturas são classificadas de acordo com sua estrutura, amplitude de movimento e também segundo os eixos em torno dos quais esses ocorrem.
Assim, as articulações imóveis ou sinartroses, denominadas junturas fibrosas são aquelas onde o contato entre os ossos é quase direto, com interposição de fina camada de tecido conjuntivo e onde o movimento é quase inexistente. As junturas fibrosas podem ser de três tipos: sindesmose, sutura e gonfose.
Sindesmose é a articulação na qual dois ossos são unidos por fortes ligamentos interósseos e não há superfície cartilaginosa na área de união. Exemplo: articulação tíbio-fibular distal.
Sutura é a articulação onde as margens ósseas são contíguas e separadas por uma delgada camada de tecido fibroso. Esse tipo de articulação só é encontrado no crânio e pode ser de três tipos: Sutura serrátil, quando as margens dos ossos são encaixadas e unidas por uma série de saliências e reentrâncias em forma de serra,como observado entre os ossos parietais; sutura escamosa, formada pela sobreposição de dois ossos contíguos, como entre o temporal e o parietal e sutura plana onde duas superfícies ósseas contíguas se apõem como entre as partes horizontais dos ossos palatinos ou entre os maxilares.
Gonfose é a articulação de um processo cônico em uma cavidade e só é observada nas articulações entre as raízes dos dentes e os alvéolos da mandíbula e da maxila.
As articulações com pequeno ou limitado grau de movimento, denominadas anfiartroses são as junturas cartilagíneas, onde as uniões entre as superfícies ósseas contíguas são feitas por cartilagem. Os tipos existentes são a sínfise e a sincondrose.
Sínfise é a união por discos fibrocartilaginosos achatados cuja estrutura pode ser complexa. São observadas entre cada dois corpos vertebrais e entre os dois ossos púbicos.
Sincondroses são formas temporárias de articulação, uma vez que na idade adulta a cartilagem é convertida em osso. São encontradas nas extremidades dos ossos longos entre as epífises e metáfises e também entre os ossos esfenoide e occipital, na base do crânio.
O tipo de articulação mais frequente no corpo humano são as diartroses ou junturas sinoviais, que possuem movimentos amplos. Nesse tipo de articulação as extremidades ósseas são revestidas por cartilagem hialina e a união é feita por uma cápsula fibrosa revestida internamente pela membrana sinovial que produz o líquido de mesmo nome que nutre e lubrifica a articulação. Espessamentos dessa cápsula, que a reforçam, são os ligamentos extra-articulares. Em algumas articulações, além dos ligamentos extra articulares, existem também ligamentos intra-articulares, elementos diferenciados, que são revestidas por membrana sinovial e participam dos mecanismos de limitação e orientação dos movimentos, como exemplo podemos citar os ligamentos cruzados do joelho. Nesse tipo de articulação também podem estar presentes discos ou meniscos articulares, estruturas fibrocartilaginosas unidas em sua periferia com a cápsula articular cujas superfícies livres não são revestidas por membrana sinovial; um exemplo desse tipo de articulação é a que existe entre o fêmur e a tíbia no joelho.
O tipo de movimento permitido nesse tipo de articulação é o que as classifica, considerando-se principalmente o eixo em torno do qual esse ocorre.
Das uniaxiais, onde o movimento se faz em torno de um único eixo temos o tipo gínglimo ou dobradiça onde esse eixo geralmente é transverso e o deslocamento se dá em um único plano. Nessas articulações é frequente a presença de fortes ligamentos colaterais. Exemplo: Interfalângicas e Úmero-ulnar. A Femoro-tibial do joelho é citada por alguns autores como gínglimo, no entanto isso é discutível, uma vez que durante o seu movimento, além da flexão e extensão, também ocorrem movimentos de rotação ou lateralização.
Também uniaxiais são as articulações tipo pivô ou trocoide onde o movimento é exclusivamente de rotação e ocorre em torno do eixo longitudinal. Nessas articulações existe um anel formado em parte por ligamento e parte pela superfície óssea contígua; o pivô é o processo ou extremidade óssea que roda dentro do anel. Como exemplo temos a articulação rádio-ulnar proximal e entre o dente do axis com o atlas.
As articulações biaxiais, (movimentos em torno de dois eixos), podem ser dos tipos elipsoides, condilares e selares. Nas elipsoides uma superfície articular ovoide é recebida em uma cavidade elíptica, permitindo os movimentos de flexo-extensão e abdução-adução sem rotação axial, cujo movimento combinado é denominado circundução. Como exemplo temos as articulações rádio cárpica e metacarpo-falangeanas. As articulações condilares são aquelas nas quais duas superfícies convexas ou semiesféricas deslizam sobre outra superfície. Como exemplo temos o joelho e a temporomandibular São consideradas selares as articulações em que as extremidades ósseas apostas são reciprocamente concavo-convexas, também com movimentos de flexo extensão e adução-abdução sem rotação axial. O exemplo típico é a articulação entre o trapézio e o I metacarpo.
Quando os movimentos ocorrem em torno de três eixos permitindo a flexão extensão, adução-abdução e rotações axiais temos as articulações triaxiais ou esferoides, também denominadas enartroses. É formada por uma cabeça esférica com uma cavidade em taça. Os melhores exemplos são as articulações do quadril e do ombro.
Articulações
planas são junturas sinoviais, também denominadas artrodias ou deslizantes, que só permitem o deslizamento entre as superfícies envolvidas. Essas são planas ou ligeiramente convexas e a amplitude do movimento é controlada pelos ligamentos ou processos ósseos dispostos ao seu redor. Estão presentes entre os processos articulares das vértebras, no carpo e no tarso.
Termos De Movimento
• Flexão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, reduz o ângulo entre duas partes do corpo;
• Extensão: realizado no plano sagital e ao redor do eixo transversal, retorno da flexão ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo;
• Abdução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, afasta parte do corpo do plano mediano ou aumenta o ângulo entre duas partes do corpo.
• Adução: realizado no plano coronal e ao redor do eixo sagital, aproxima parte do corpo do plano mediano ou diminui o ângulo entre duas partes do corpo.
• Rotação: girar em torno do próprio eixo, ou seja, realizado ao redor do eixo longitudinal, podendo ser, lateral ou medial;
• Supinação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando lateralmente ao redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado posteriormente e a palma anteriormente (posição anatômica);
• Pronação: movimento de rotação do antebraço com o rádio girando medialmente ao redor de seu próprio eixo; o dorso da mão fica voltado anteriormente e a palma posteriormente;
• Eversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, afastando a planta do pé do plano mediano;
13 - Articulações (:Junturas ) II
• Inversão: movimento realizado na articulação talocalcânea, aproximando a planta do pé do plano mediano;
• Oposição ou oponência: dirigir a polpa do polegar (primeiro dedo) em direção à polpa do dedo mínimo (quinto dedo);
• Reposição: é o retorno do polegar à posição anatômica;.
• Elevação: levantar uma parte do corpo;
• Depressão (abaixamento): abaixar uma parte do corpo;
• Protrusão: movimento realizado para frente;
• Retrusão: movimento realizado para trás;
• Circundução: movimento circular combinado (flexão-abdução-extensão-adução) que descreve um cone cujo ápice é o centro da articulação.
Articulações Fibrosas- Tipo Sindesmose
Ligamento longitudinal anterior
Ligamento longitudinal posterior
Ligamento supra-espinal
Ligamentos inter espinais
Ligamentos intertransversários
Ligamentos amarelos (entre as lâminas vertebrais)
Ligamento nucal (ver no Atlas)
Articulações Cartilagíneas
Sínfise intervertebral
Discos intervertebrais
Anel fibroso
Núcleo pulposo
Articulações Sinoviais
Articulação atlantoaxial mediana (Tipo trocoide)
Ligamento transverso do atlas
Articulações entre os processos articulares (Tipo plana)
Articulação lombossacral (Tipo plana)
Ligamento iliolombar
14 - Articulações (:Junturas ) III
Articulações Do Tórax
Articulação costovertebral (entre a cabeça da costela e corpo da vértebra)
Articulação costotransversária (entre o tubérculo da costela e processo transverso)
Articulações esternocostais (entre o esterno e cartilagens costais)
Articulações costocondrais (entre as costelas e cartilagens costais)
Sincondrose manubriesternal
Sínfise xifosternal
Articulações Fibrosas
Sutura coronal (tipo serrátil)
Sutura sagital (tipo serrátil)
Sutura lambdoidea (tipo serrátil)
Sutura escamosa (tipo escamosa)
Sutura frontonasal (tipo plana)
Sutura internasal (tipo plana)
Sutura intermaxilar (tipo plana)
Sutura palatina mediana (tipo plana)
Sutura palatina transversa (tipo plana)
Articulações Cartilagíneas
Sincondrose esfenoccipital
Sincondroses intra occipitais
Articulações Sinoviais Do Crânio
Articulação temporomandibular (=ATM)
Articulação atlantoccipital
Articulações Do Cíngulo Do Membro Superior
Ligamento coracoacromial (art. fibrosa – tipo sindesmose)
Articulação Acromioclavicular (Art. Sinovial Plana)
Ligamento acromioclavicular
Ligamento coracoclavicular
15 - Articulações (:Junturas ) IV
Articulação Do Ombro (Art. Sinovial Esferoide)
Cápsula articular
Ligamentos glenoumerais
Ligamento coracoumeral
Lábio glenoidal
Articulação Do Cotovelo (Art. Sinovial Gínglimo)
Articulação umeroulnar
Articulação umerorradial
Cápsula articular
Ligamento colateral da ulna
Ligamento colateral do rádio
Articulação radiulnar proximal (Art. sinovial trocoide)
Ligamento anular do rádio
Articulação Radiocarpal (Art. Sinovial Elipsoide)
Ligamento colateral ulnar do carpo
Ligamento colateral radial do carpo
Articulação Sacroilíaca (Art. Sinovial Plana)
Ligamento sacroilíaco anterior
Ligamento sacroilíaco posterior
Ligamento sacrotuberal
Ligamento sacroespinal
Forame isquiático maior
Forame isquiático menor
16 - Articulações (:Junturas ) V
Articulação Do Quadril (Art. Sinovial Esferoide)
Cápsula articular
Ligamento iliofemoral
Ligamento isquiofemoral
Ligamento pubofemoral
Ligamento da cabeça do Fêmur
Lábio do acetábulo
Articulação Do Joelho (Art. Sinovial Condilar)
Menisco lateral
Ligamento menisco femoral posterior
Menisco medial
Ligamento cruzado anterior
Ligamento cruzado posterior
Ligamento colateral fibular
Ligamento colateral tibial
Ligamento da patela
Corpo adiposo infra patelar
Sindesmose Tibiofibular (Art. Fibrosa - Sindesmose)
Ligamento tibiofibular anterior
Ligamento tibiofibular posterior
Ligamento Colateral Medial
Parte tibionavicular
Parte tibiotalar anterior
Parte tibiocalcânea
Parte tibiotalar posterior
Ligamento Colateral Lateral
Ligamento talofibular anterior
Ligamento talofibular posterior
Ligamento calcaneofibular
17 - Articulações (:Junturas ) VI
Articulações interfalângicas do pé (Arts. sinoviais gínglimo)
18 - Músculos Do Membro Superior I
Músculos Do Ombro
M. deltoide partes clavicular, acromial e espinal
M. supra-espinal*
M. infra-espinal*
M. redondo maior
M. redondo menor*
M. subescapular*
* Estes músculos são considerados como participantes do “Manguito rotador”.
Compartimento Anterior Do Braço
M. bíceps braquial
Cabeça longa
Cabeça curta
M. braquial
M. coracobraquial
Compartimento Posterior Do Braço
M. tríceps braquial
Cabeça longa
Cabeça lateral
Cabeça medial
M. ancôneo
Músculos Superficiais
M. pronador redondo
M. flexor radial do carpo
M. palmar longo
M. flexor ulnar do carpo
M. flexor superficial dos dedos
Músculos Profundos
M. flexor profundo dos dedos
M. flexor longo do polegar
M. pronador quadrado
19 - Músculos Do Membro Superior II
Músculos Superficiais
M. braquiorradial
M. extensor radial longo do carpo
M. extensor radial curto do carpo
M. extensor dos dedos
M. extensor do dedo mínimo
M. extensor ulnar do carpo
Músculos Profundos
M. supinador
M. abdutor longo do polegar
M. extensor curto do polegar
M. extensor longo do polegar
M. extensor do indicador
Músculos Da Mão
M. palmar curto**
Mm. interósseos palmares
Mm. interósseos dorsais
Mm. lumbricais
** Músculo superficial, situado na tela subcutânea da região hipotenar.
Região Tenar
M. abdutor curto do polegar
M. flexor curto do polegar
M. oponente do polegar
M. adutor do polegar
Região Hipotenar
M. abdutor do dedo mínimo
M. flexor curto do dedo mínimo
M. oponente do dedo mínimo
Retináculo dos músculos flexores
Retináculo dos músculos extensores
Aponeurose palmar
Túnel do carpo
20 - Ação Muscular-Membro Superior I
Flexores
Porção anterior do músculo deltoide
M. coracobraquial
M. peitoral maior
Extensores
Porção posterior do músculo deltoide
M. latíssimo do dorso
M. redondo maior
Abdutores
M. deltoide
M. supra-espinal
Adutores
M. peitoral maior
M. latíssimo do dorso
M. redondo maior
Rotadores
Mediais
M. subescapular
M. latíssimo do dorso
M. redondo maior
Rotadores Laterais
M. infra-espinal
M. redondo menor
Flexores
M. bíceps braquial
M. braquial
M. braquiorradial
M. pronador redondo
Extensores
M. tríceps braquial
21 - Ação Muscular-Membro Superior II
Pronadores
M. pronador quadrado
M. pronador redondo
Supinadores
M. supinador
M. bíceps braquial
M. braquiorradial
Flexores
M. flexor ulnar do carpo
M. flexor radial do carpo
M. flexor superficial dos dedos
M. flexor profundo dos dedos
Extensores
M. extensor longo radial do carpo
M. extensor curto radial do carpo
M. extensor ulnar do carpo
M. extensor dos dedos
Abdutores
M. flexor radial do carpo
M. extensor longo radial do carpo
M. extensor curto radial do carpo
Adutores
M. flexor ulnar do carpo
M. extensor ulnar do carpo
22 - Músculos Do Membro Inferior I
Músculos Do Pé
Flexores
M. iliopsoas
M. reto da coxa
M. sartório
M. pectíneo
Extensores
M. glúteo máximo
M. bíceps femoral – cabeça longa
M. semitendíneo
M. semimembranáceo
Abdutores
M. glúteo médio
M. glúteo mínimo
M. tensor da fáscia lata
Adutores
M. pectíneo
M. grácil
Mm. adutores longo, curto e magno
Rotadores Mediais
Mm. glúteos médio e mínimo
M. tensor da fáscia lata
Rotadores Laterais
M. piriforme
Mm. gêmeos superior e inferior
Mm. obturadores interno e externo
M. quadrado femoral
23 - Músculos Do Membro Inferior II
Flexores
M. bíceps femoral
M. semitendíneo
M. semimembranáceo
M. gastrocnêmio
Extensores
M. quadríceps femoral
Flexores Plantar
M. tríceps sural
M. plantar
Dorsiflexores
M. tibial anterior
M. extensor longo do hálux
M. extensor longo dos dedos
Articulação Talocalcânea
Eversores
M. fibular longo
M. fibular curto
Inversores
M. tibial anterior
M. tibial posterior
24 - Neuroanatomia
25 - Sistema Digestório
26 - Sistema Circulatório I
Coração
Constituição
Na face esternocostal ou anterior, identificamos as paredes do ventrículo direito (predominante), ventrículo esquerdo e sulco interventricular anterior (ponto de referência para a identificação das paredes).
Na face esquerda ou pulmonar, identificamos a parede do ventrículo esquerdo.
Na face diafragmática ou inferior, identificamos as paredes dos ventrículos direito e esquerdo e o sulco interventricular posterior (ponto de referência para a identificação das paredes). Não há predomínio evidente entre as paredes ventriculares.
Base (acima do sulco atrioventricular ou coronário)
Veia cava superior: lateral e posterior à artéria aorta. Desemboca no átrio direito e drena o sangue proveniente da cabeça, pescoço, membros superiores e tórax (região supra diafragmática).
Veia cava inferior: logo acima do sulco atrioventricular. Geralmente só é possível visualizar o ostio de sua desembocadura no átrio direito. Drena o sangue proveniente dos membros inferiores, cavidades e órgãos pélvicos e abdominais (região infra diafragmática)
Veias pulmonares: em número de 4 (quatro), desembocam no átrio esquerdo, duas à direita e duas à esquerda. Dependendo do nível de secção realizado para retirar o coração da cavidade torácica, podemos ter 4 ostios ou, 1 ostio comum de um lado e 2 óstios separados do outro ou, 1 óstio comum de cada lado. As veias pulmonares direitas estão muito próximas do sulco interatrial.
Artéria aorta: originando-se no ventrículo esquerdo, apresenta trajeto ascendente, cruzando posteriormente o tronco pulmonar e reaparecendo à direita deste (aorta ascendente), para em seguida, descreve um arco para trás e para a esquerda (arco da aorta).
Tronco pulmonar: originando-se no ventrículo direito, apresenta trajeto ascendente e para a esquerda, cruzando anteriormente a artéria aorta; inferiormente ao arco da aorta, bifurca-se nas artérias pulmonares direita e esquerda.
Átrios: são as cavidades receptoras de sangue e, as aurículas são os seus prolongamentos.
Áurículas: são expansões anteriores dos átrios direito e esquerdo, apresentam forma de orelhas que se prolongam lateralmente à aorta (aurícula direita) e ao tronco pulmonar (aurícula esquerda).
Margem direita: é o encontro das faces esternocostal e diafragmática. Constituída unicamente por parede do ventrículo direito que, por não se hipertrofiar, como as paredes do ventrículo esquerdo, não chegou a constituir uma face como no lado esquerdo.
Sulcos: a separação interna entre átrios direito e esquerdo, entre os ventrículos direito e esquerdo e entre os átrios e ventrículos, se evidencia externamente através de depressões denominadas de sulcos.
Sulcos interventriculares: o sulco interventricular anterior situa-se na face esternocostal e é preenchido por gordura e vasos (a. e v. interventriculares anteriores). O sulco interventricular anterior apresenta trajeto oblíquo da esquerda para a direita, originando-se lateralmente ao tronco pulmonar e prolongando-se até o ápice do coração.
O sulco interventricular posterior situa-se na face diafragmática, e é preenchido por vasos (a. e v. interventriculares posteriores), este sulco apresenta trajeto praticamente perpendicular ao ápice do coração, no qual se prolonga.
Incisura do ápice: é uma reentrância situada no ápice do coração, resultado da continuidade dos sulcos interventriculares anterior e posterior. A parte mais saliente do ápice do coração é constituída unicamente pela parede do ventrículo esquerdo.
Sulco interatrial: situado na base do coração, estende-se entre as veias pulmonares direitas e o seio venoso (entre as desembocaduras das vv. cavas superior e inferior). Internamente corresponde ao septo interatrial.
Sulco atrioventricular ou coronário: situado entre a base e as faces cardíacas, contorna o coração, sendo interrompido na frente, onde é cruzado pela raiz do tronco pulmonar. Este sulco é preenchido posteriormente pelo seio coronário, anteriormente, pelo tronco da a. coronária direita e lateralmente à esquerda, pelo tronco da a. coronária esquerda e a. circunflexa.
E - Orientação do coração: ápice para baixo, para a esquerda e para frente, isto é, o eixo maior do coração está disposto de cima para baixo, da direita para a esquerda e de trás para frente.
F - Fixação do coração: o coração é mantido em sua posição pela sua continuidade com os vasos da base, como as artérias pulmonares direita e esquerda e principalmente a cruz venosa, que é constituída da seguinte forma: braço vertical - vv. cavas inferior e superior; braço horizontal - vv. pulmonares direitas e esquerdas.
G – Suspensão do coração: o coração mantém-se suspenso na cavidade torácica pela continuidade com a artéria aorta.
Configuração Interna Do Coração
Septo interatrial: é uma parede que separa os átrios direito e esquerdo, em ambos os lados, o septo apresenta vestígios fetais da primitiva comunicação interatrial na vida intra-uterina.
Septo atrioventricular: é a porção do septo que separa o átrio direito do ventrículo esquerdo, isto ocorre porque o átrio direito é mais alongado que o átrio esquerdo, devido a tração exercida pelas vv. cavas superior e inferior (braço vertical da cruz venosa) em comparação a tração horizontal exercida pelas vv. pulmonares direitas e esquerdas sobre o átrio esquerdo.
Septo interventricular: é uma parede que separa os ventrículos direito e esquerdo. Este septo apresenta duas porções: Membranácea, que é superior e fina, e Muscular, que é inferior e volumosa.
Óstios atrioventriculares: são as passagens existentes entre os átrios e ventrículos correspondentes. Os óstios atrioventriculares direito e esquerdo podem estar ocluídos pelas valvas atrioventriculares direita (valva tricúspide) e esquerda (valva bicúspide ou mitral), ou permeável quando estas valvas estão abertas.
27 - Sistema Circulatório II
Átrio Direito
Apresenta
duas porções: a posterior, na qual se abrem as grandes veias; é derivada embriologicamente do corno direito do seio venoso absorvido, tem paredes lisas, sendo denominada seio das veias. A anterior, com paredes rugosas (músculos pectíneos) é derivada embriologicamente do próprio átrio primitivo e está em continuidade com a aurícula direita, anteriormente. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através do óstio atrioventricular direito.
O seio das veias inclui a porção posterior e a parede lateral até a crista terminal. Nesta região do átrio direito desembocam os seguintes vasos:
Veia cava superior: desemboca superiormente na porção posterior do átrio. Seu óstio está dirigido para baixo e para frente, não possuindo válvulas.
Veia cava inferior: desemboca na parte mais baixa da porção posterior do átrio, próximo ao septo interatrial. Seu óstio encontra-se guarnecido por uma válvula semilunar rudimentar, a válvula da veia cava inferior. Esta válvula durante a vida intra-uterina é bem desenvolvida, servindo para dirigir o sangue da veia cava inferior para o átrio esquerdo através do forame oval, localizado no septo interatrial.
Seio coronário: transporta a maior parte do sangue venoso do próprio coração. A sua desembocadura localiza-se entre o óstio da veia cava inferior e o óstio atrioventricular direito, sendo protegida por uma delgada válvula semilunar, denominada válvula do seio coronário, que impede refluxo do sangue para dentro do seio coronário durante a contração atrial.
Os forames das veias cardíacas mínimas são os óstios das diminutas veias (vv. cardíacas mínimas), que transportam uma pequena quantidade de sangue diretamente da parede cardíaca. Outros óstios de desembocadura (também pequenos) na parede anterior do átrio direito pertencem às vv. cardíacas anteriores, que drenam a parede anterior do ventrículo direito.
Crista terminal: uma crista muscular, situada principalmente na parede lateral do átrio direito. Ocupa o lugar da válvula venosa do embrião, correspondendo pela posição, ao sulco terminal da superfície externa do átrio. A crista terminal indica a junção entre a parte do átrio direito originada da absorção do corno direito do seio venoso (porção posterior) e a parte derivada do átrio primitivo (porção anterior).
Músculos pectíneos: são cristas musculares com disposição paralela, que a partir da crista terminal correm para frente, inclinando-se em direção do óstio atrioventricular direito. Na aurícula direita , os músculos pectíneos unem-se entre si, de modo a formar uma rede muscular. Os músculos pectíneos já revestiam a parede do átrio primitivo do coração fetal.
Fossa oval: é uma depressão oval na parte inferior do septo interatrial, acima e à esquerda do óstio da veia cava inferior. É vestígio do forame oval, uma comunicação interatrial existente no coração fetal. A membrana que forma o assoalho da fossa oval, corresponde ao septo primeiro (septum primum) do coração fetal.
Limbo da fossa oval: é a margem saliente da fossa oval e representa o vestígio da separação medial (válvula), que existia entre o seio venoso e o átrio primitivo durante a fase fetal do desenvolvimento cardíaco.
Átrio Esquerdo
É menor do que o direito, porém suas paredes são mais espessas. A aurícula esquerda, projeta-se para frente saindo de seu ângulo superior esquerdo. A cavidade do átrio esquerdo é formada, em grande parte, pela veia pulmonar primitiva e as porções proximais das vv. pulmonares direitas e esquerdas, que foram incorporadas à cavidade atrial durante o desenvolvimento cardíaco.
No interior do átrio esquerdo verificamos as seguintes estruturas: os óstios das veias pulmonares, em número de 4 (quatro), abrem-se na parte superior da superfície posterior do átrio.
O óstio atrioventricular esquerdo, que comunica o átrio com o ventrículo correspondente.
Os forames das vv. cardíacas mínimas, são os óstios de diminutas veias que trazem o sangue da musculatura cardíaca.
Os músculos pectíneos, menos numerosos e menores do que aqueles do átrio direito, estão confinados à superfície interna da aurícula esquerda.
No septo interatrial, pode ser vista uma impressão em forma de semilua, limitada embaixo por uma crista em crescente, cuja concavidade está dirigida para cima (Válvula do forame oval); esta válvula é o vestígio da margem superior do septo primeiro que delimita o forame oval do lado esquerdo, durante a circulação fetal.
Elementos Comuns Aos Ventrículos Direito E Esquerdo
Trabéculas cárneas: são colunas musculares arredondadas ou irregulares que se projetam de toda a superfície interna dos ventrículos, com exceção do infundíbulo, no ventrículo direito, cuja parede é lisa.
Funções:
a) orientar a corrente sanguínea;
b) nutrição do miocárdio através do endocárdio, e
c) auxiliar na contração dos ventrículos.
As trabéculas cárneas podem ser de três tipos:
1º) crista: trabécula cárnea presa à parede ventricular em toda sua extensão;
2º) ponte: trabécula cárnea presa à parede ventricular apenas pelas extremidades e livre na parte média, e
3º) músculos papilares ou pilares: trabécula cárnea que se continua pela sua base com a parede ventricular, e seu ápice projeta-se na cavidade ventricular e se continua com as cordas tendíneas, que se inserem nas válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda.
Aparelho valvar: é o conjunto de estruturas que fecham ou abrem o óstio atrioventricular de acordo com a fase do ciclo cardíaco (sístole ou diástole).
Anéis fibrosos direito e esquerdo: são contornos dos óstios atrioventriculares, no qual estão inseridas as válvulas.
Válvula ou cúspide: é uma membrana com uma margem aderente, presa ao anel fibroso, e uma margem livre, que se aproxima das outras margens livres, das demais válvulas, ocluindo o óstio atrioventricular.
Para a oclusão do óstio atrioventricular, são necessárias mais de uma válvula; e ao conjunto de válvulas, denominamos valva. A valva quando fechada impede a passagem de sangue do átrio para o ventrículo e vice-versa.
Cordas tendíneas: são estruturas delgadas, semelhantes a fios que prendem as válvulas ao músculos papilares e impedem a eversão das válvulas.
28 - Sistema Circulatório III
Músculos papilares ou pilares: trabécula cárnea que se continua pela sua base com a parede ventricular, e seu ápice projeta-se na cavidade ventricular e se continua com as cordas tendíneas, que se inserem nas válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda.
Ventrículo Direito
Estende-se do átrio direito até próximo ao ápice do coração. A parede do ventrículo direito é mais delgada (3-4mm) do que àquela do ventrículo esquerdo, estando na proporção de 1:3.
O interior do ventrículo direito é parcialmente dividido em duas partes, de entrada e de saída, por uma crista muscular, denominada crista supraventricular , situada entre os óstios atrioventricular direito e pulmonar; esta trabécula cárnea do tipo crista orienta a corrente sanguínea da via de entrada para a via de saída do ventrículo direito.
A via de entrada tem paredes rugosas, devido a presença de trabéculas cárneas. Ela recebe o sangue do átrio direito através do óstio atrioventricular direito.
A via de saída ou infundíbulo tem paredes lisas e se dirige para cima, em direção ao óstio pulmonar. O infundíbulo representa uma parte persistente do bulbo do coração que foi incorporada ao ventrículo direito, e esta persistência como via de saída deste ventrículo é atribuída ao suporte que ela fornece à valva pulmonar durante a diástole ventricular, desta forma, dizemos que o infundíbulo é uma região cônica, situada por dentro do cone arterial e que antecede a origem do tronco pulmonar.
Valva atrioventricular direita (valva tricúspide): é o conjunto constituído geralmente por 3 válvulas, situadas entre o átrio e o ventrículo direitos. De acordo com suas localizações, as válvulas são denominadas de: anterior, posterior e septal.
Trabécula septomarginal: é uma trabécula cárnea,
tipo ponte, situada próxima ao ápice do ventrículo direito, ligando o septo interventricular ao músculo papilar anterior e parede anterior do ventrículo direito.
A trabécula septomarginal tem valor histórico por ter sido esquematizada por Leonardo Da Vinci em seus desenhos. Esta trabécula delimita inferiormente o Ostium bulbi, que se localiza entre as vias de entrada e de saída, para orientar a corrente sanguínea em direção ao tronco pulmonar. No interior desta trabécula encontramos o ramo direito do feixe atrioventricular (feixe de His) do complexo estimulante do coração.
Músculo papilar anterior ou pilar anterior: O maior de todos, prende-se à parede anterior do ventrículo direito, é frequentemente único.
Músculo papilar posterior ou pilar posterior: preso à parede posterior do ventrículo direito, é pequeno e de número variável.
Músculo papilar septal ou pilar septal: pequeno, de número variável, situa-se no septo interventricular (porção muscular), próximo a crista supraventricular e tronco pulmonar.
Valva pulmonar: é o conjunto de 3 válvulas semilunares (1 posterior e 2 anteriores, direita e esquerda), situadas entre o infundíbulo e a origem do tronco pulmonar.
A lúnula é a margem espessada da válvula semilunar; e o nódulo, é uma formação endurecida no centro da lúnula, que completa a oclusão da valva, impedindo o refluxo sanguíneo.
Ventrículo Esquerdo
É mais longo e mais cônico do que o ventrículo direito, forma o ápice do coração. A parede ventricular esquerda é cerca de 3 vezes mais espessa (9-12mm) do àquela do ventrículo direito.
Valva atrioventricular esquerda (valva mitral ou bicúspide): é o conjunto, freqüentemente, constituído por 2 válvulas (anterior e posterior), situando-se entre o átrio e ventrículo esquerdos. Quando fechada, oclui o óstio atrioventricular esquerdo, e quando aberta permite a passagem de sangue do átrio para o ventrículo esquerdo.
Músculo papilar anterior ou pilar anterior: afastado do septo interventricular, preso à parede ânterolateral do ventrículo esquerdo.
Músculo papilar posterior ou pilar posterior: próximo ao septo interventricular, preso à parede posterior do ventrículo esquerdo (face diafragmática).
A valva aórtica consiste de 3 válvulas semilunares (1 anterior e 2 posteriores, direita e esquerda), que se encontram inseridas no anel fibroso aórtico que circunda o óstio aórtico. A valva aórtica é semelhante à valva pulmonar, mas suas válvulas são maiores, mais espessas e mais resistentes; as lúnulas são mais evidentes e os nódulos mais espessos e salientes. Logo depois das bases das válvulas, a aorta apresenta três dilatações acentuadas, denominadas seios aórticos, que são maiores do que aqueles na origem do tronco pulmonar.
Esqueleto Fibroso Do Coração
O esqueleto fibroso do coração está relacionado com os óstios arteriais e atrioventriculares. Esse esqueleto apresenta estruturas interligadas, os trígonos fibrosos direito e esquerdo, os ânulos fibrosos dos óstios arteriais e atrioventriculares, o tendão do infundíbulo e a porção membranácea do septo interventricular.
Este esqueleto é formado pelos anéis fibrosos que circundam os óstios atrioventriculares direito e esquerdo e arteriais e, refletindo a grande pressão a que estão submetidos, são mais fortes do lado esquerdo do que do lado direito do coração. As fibras musculares dos átrios e dos ventrículos prendem-se aos anéis atrioventriculares, os quais servem também para a inserção das valvas atrioventriculares direita e esquerda.
O intervalo entre o anel fibroso aórtico, na frente, e os anéis fibrosos direito e esquerdo, atrás, é ocupado por uma massa resistente de tecido fibroso, sendo denominado, trígono fibroso direito. Uma massa semelhante, porém menor, de tecido fibroso, denominado trígono fibroso esquerdo, situa-se entre o lado esquerdo do anel fibroso aórtico e a frente do anel fibroso esquerdo. O tendão do infundíbulo é parte deste mesmo sistema fibroso, é uma faixa tendinosa que liga a face posterior do infundíbulo à aorta. Circundando o óstio do tronco pulmonar temos o anel fibroso pulmonar.
Conceito
É o conjunto de estruturas responsáveis pela origem e pela condução do estímulo necessário para o desempenho da função cardíaca.
1ª Fase – Teorias Do Calor Como Origem
2ª Fase – Teorias Neurogênica E Miogênica (Controvérsias)
3ª Fase – Descobertas Que Confirmaram A Teoria Miogênica
29 - Sistema Circulatório IV
Nó Sinoatrial
Terminologia: sinusal, sinuatrial, marcapasso, pacemaker, Keith e Flack, sinu-auricular e ultimus moriens.
Descobrimento: Keith e Flack (1907).
Localização: na junção anterolateral da veia cava superior com o átrio direito, no ponto de encontro de três (3) linhas que passam pela: margem superior da aurícula direita, margem lateral da veia cava superior e sulco terminal (corresponde internamente à crista terminal).
Formato: variável - fusiforme, oval e ferradura. (Bruni, 1924).
Número: um (1). (duplo (2) – Pace, 1911).
Dimensão: comprimento (10 - 30mm); largura (1,8 - 5mm) e espessura (1 - 1,5mm).
Cor: branco amarelado.
Irrigação: artéria do nó sinoatrial (ramo da artéria coronária direita em 58% ou ramo da artéria circunflexa que é ramo da artéria coronária esquerda em 42%).
Condução Interatrial E Internodal
A condução do impulso através da parede atrial é ainda controversa, apresentamos as hipóteses que procuram explicar esta condução:
a) através de feixes especiais contínuos e descontínuos;
b) propagação radial através da musculatura atrial;
c) propagação preferencial por caminhos específicos.
Feixes Internodais
Terminologia: feixes internodais anterior, médio e posterior.
Descobrimento: respectivamente por Wenckebach (1907), Thorel (1909) e Bachmann (1916). A confirmação destas descobertas foram feitas por James (1963) e Holsinger (1968).
Formato, Dimensão e Cor: Não são visíveis a olho nu.
Número: são três (3) os feixes internodais.
Feixe Internodal Anterior:
Origina-se no nó sinoatrial, passa por diante da desembocadura da veia cava superior, continua pela parede superior do átrio direito até atingir o septo interatrial, onde divide-se em dois (2) ramos. Um ramo dirige-se à parede do átrio esquerdo e, o outro ramo apresenta um trajeto descendente através da porção mais anterior do septo interatrial, terminando no nó atrioventricular.
Feixe Internodal Médio:
Origina-se no nó sinoatrial, passa posteriormente à desembocadura da veia cava superior, cruza obliquamente a parede atrial entre as veias cavas superior e inferior em direção ao septo interatrial. No septo, apresenta um trajeto descendente e anterior à fossa oval, terminando no nó atrioventricular.
Feixe Internodal Posterior:
Origina-se no nó sinoatrial, penetra na espessura da crista terminal, a qual percorre toda extensão, passando depois, entre os óstios de desembocadura do seio coronário e da veia cava inferior, terminando no nó atrioventricular.
Nó Atrioventricular
Terminologia: nó de Aschoff e Tawara, nó de Tawara e nó AV.
Descobrimento: Tawara (1906).
Localização:
Na porção inferior do septo interatrial, em sua face direita, ou seja, voltada para o átrio direito; no trígono delimitado pelo óstio de desembocadura do seio coronário, óstio de desembocadura da veia cava inferior e pela inserção da cúspide septal da valva atrioventricular direita (=tricúspide) no anel fibroso direito.
Formato: ovoide.
Número: um (1).
Dimensão: comprimento (5mm); largura (3mm) e espessura (1mm).
Irrigação: artéria coronária direita em 90% ou artéria interventricular anterior ramo da artéria coronária esquerda em 10%.
30 - Sistema Circulatório V
Feixe Atrioventricular
Terminologia: fascículo atrioventricular, feixe de His e feixe de Kent.
Descobrimento: Kent e His Jr. (1893).
Localização:
Porção inferior e anterior da face direita do septo interatrial, atravessa o trígono fibroso direito para em seguida, ocupar a parte direita da porção membranácea
do septo interventricular.
Formato: cordão.
Número: um (1).
Dimensão: comprimento (5-20mm); largura (2,5mm) e espessura (1,5mm).
Cor: amarelo escuro.
Divisões: ramos direito e esquerdo
Ramo Direito Do Feixe Atrioventricular
Descobrimento: Tawara (1906).
Localização:
Parte direita da porção muscular do septo interventricular. Na porção alta do septo é intramuscular, tornando-se subendocárdico a partir do terço médio, sendo às vezes visível, acompanhando a trabécula septomarginal.
Formato: cordão cilíndrico.
Número: um (1).
Dimensão: comprimento (10 - 20mm) e largura (1 - 3mm).
Cor: amarelo.
Divisões: ramos anterior e posterior (septais possíveis).
Ramo Esquerdo Do Feixe Atrioventricular
Descobrimento: Tawara (1906).
Localização:
Perfura a porção membranácea do septo interventricular, ocupando a parte esquerda da porção muscular deste septo, onde é subendocárdico em toda sua extensão, fato que o torna visível na maioria das vezes.
Formato: fita achatada.
Número: um (1). Dimensão: comprimento (10 - 20mm) e largura (3 - 12mm).
Divisões: ramos anterior e posterior (septais e aórtico possíveis).
Ramos Subendocárdicos
Terminologia: rede subendocárdica e rede de Purkinje.
Descobrimento: Purkinje (1839).
Localização:
Os ramos subendocárdicos estão incluídos nas trabéculas cárneas de ambos os ventrículos, é possível encontrá-los também isolados.
Vias Acessórias
Constituem as bases morfológicas da pré excitação.
a) conexões atrioventriculares acessórias: feixes atriovalvares e ventriculovalvares (Paladino) feixe atrioventricular lateral direito (Kent) feixe acessório posterior (Kent; Rosembaum)
b) Conexões nó atrioventricular e feixe atrioventricular (Manhain)
c) Bypass feixe internodal posterior e feixe atrioventricular.
31 - Sistema Circulatório VI
Principais Artérias
Aorta é a maior e principal artéria do corpo humano, já que direta e indiretamente (através de ramos de seus ramos diretos) é responsável pela irrigação (nutrição) dos nossos tecidos.
A aorta origina-se no ventrículo esquerdo, assume de início, direção ascendente e para a direita (aorta ascendente), volta-se a seguir para a esquerda e para trás, traçando uma curva (arco da aorta). Coloca-se então, por diante da coluna vertebral a qual acompanha até ao nível de L4 (aorta descendente), quando emite seus ramos terminais: aa. ilíacas comuns direita e esquerda.
1. A. Coronária Direita
2. A. Coronária Esquerda
Arco Da Aorta
Parte Descendente Da Aorta
Artérias Do Coração
As artérias do coração procedem das artérias coronárias que freqüentemente são duas: artérias coronárias direita e esquerda. Há relatos excepcionais na literatura, de uma e até quatro artérias coronárias; segundo alguns autores, uma terceira artéria coronária pode ser encontrada entre 30 e 54% dos casos, a maioria delas refere-se à artéria do cone emergindo diretamente da aorta.
As artérias coronárias originam-se no início da parte ascendente da aorta, em regiões denominadas seios da aorta, situados entre a parede da artéria e as partes livres das válvulas semilunares.
Artéria Coronária Esquerda
A artéria coronária esquerda, única, origina-se no seio da aorta esquerdo, excepcionalmente seus ramos terminais podem se originar separadamente no mesmo seio. Segundo FORTE 1972, a origem da artéria coronária esquerda situa-se no terço médio do seio (95%), está incluso no seio (88%) e acima da margem livre da válvula semilunar (12%). Seu comprimento varia de 2 a 40mm e seu diâmetro está em torno de 5 a 10 mm. Segundo BAPTISTA et al. 1991, a artéria coronária esquerda, de início coloca-se superficialmente no sulco coronário para terminar, após curto trajeto, dividindo-se em dois ramos (54%), três ramos (38%) ou quatro ramos (7%). Seus ramos terminais são: interventricular anterior (descendente anterior) e circunflexa; nos demais casos com 3 ou 4 ramos terminais, temos os ramos diagonais.
Artéria Interventricular Anterior
É um dos ramos terminais da artéria coronária esquerda, contorna lateralmente o tronco pulmonar para se colocar no sulco interventricular anterior, que percorrerá até o ápice; segundo JAMES 1961, a artéria pode terminar em sua parte anterior (17%), em sua parte posterior (23%) ou no terço distal do sulco interventricular posterior (60%). Para BAPTISTA e DIDIO 1990, seus ramos laterais distribuem-se pela parede do ventrículo direito (1 a 4), na seguinte seqüência: região do cone (71%), terço superior (21%) e terço médio (28%); pela parede do ventrículo esquerdo (4 a 6), na seguinte seqüência: terço superior (58%); terço médio (58%) e terço inferior (50%) e pela porção anterior do septo interventricular, os ramos septais (4 a 10). Em cerca de 12% dos casos observados, a artéria interventricular anterior supre o nó atrioventricular.
As anastomoses entre seus ramos com àqueles originados da artéria coronária direita ocorrem na região do cone arterioso, do ápice, do septo interventricular e em alguns outros pontos da parede anterior do ventrículo direito.
Artéria Circunflexa
É o outro ramo terminal e constante da artéria coronária esquerda (99%) que, após sua origem, segue pelo sulco coronário posteriormente à aurícula esquerda, e dentro deste sulco, contorna a base do coração posicionando-se posteriormente, entre átrio e ventrículo esquerdos. Segundo JAMES 1961 sua terminação é variável: é considerada uma artéria curta quando termina na face esquerda (20%) ou no sulco coronário antes da cruz do coração (=cruzamento dos sulcos interatrial, coronário e interventricular posterior) (69%); uma artéria longa quando ultrapassa a cruz do coração (10%).
Seus ramos são atriais, entre os quais segundo DIDIO 1995, encontramos a artéria do nó sinoatrial (30%) e ventriculares, que podem ser anteriores, posteriores e artéria marginal esquerda. Para JAMES 1961, em 10% dos casos observados o ramo terminal da artéria circunflexa foi a artéria interventricular posterior, originariamente ramo da artéria coronária direita.
As anastomoses entre a artéria circunflexa e ramos da artéria coronária direita ocorrem ao nível do ápice e parede posterior do ventrículo esquerdo.
Artéria Coronária Direita
A artéria coronária direita origina-se no seio da aorta direito, é única mas pode ser dupla em 23% dos casos estudados (FORTE 1972). Segundo FORTE a artéria situa-se no terço médio do seio (74%), estando inclusa no seio (97%) e em 3% acima da margem livre da válvula semilunar. Logo após sua origem ocupa o lado direito do sulco coronário, contorna a margem direita e continua na parte posterior do sulco coronário, podendo terminar de várias maneiras: no sulco coronário antes da cruz do coração, continuar pelo sulco coronário atingindo a cruz do coração ou ultrapassar este limite, avançando portanto, no sulco entre átrio e ventrículo esquerdos ou até mesmo descer pelo sulco interventricular posterior. Desta forma, JAMES 1961 descreve que a artéria coronária direita termina na margem direita (2%), entre a margem direita e a cruz do coração (7%), ao nível da cruz do coração (9%), entre a cruz do coração e a face esquerda (64%) ou em plena face esquerda (18%).
Artéria Interventricular Posterior
É ramo terminal da artéria coronária direita em 90% dos casos (JAMES 1961), emite 2 a 3 ramos ventriculares posteriores e ramos septais; pode terminar na metade superior do sulco interventricular posterior (27%), na metade inferior desse sulco (37%) ou no ápice (26%). As anastomoses com a artéria interventricular anterior ocorre no ápice ou entre seus ramos septais e com as artérias marginais somente no ápice.
2 - Sistema Circulatório VII
Drenagem Cardíaca
A drenagem venosa do coração é efetuada de três formas:
Drenagem Cava Superior
O território de drenagem da veia cava superior inclui: cabeça, pescoço, membro superior, paredes torácica e abdominal.
Drenagem Veia Cava
Inferior
V. Safena Parva
Formação: pela veia marginal lateral da rede venosa dorsal do pé.
Localização: passa posteriormente ao maléolo lateral, sobe posteriormente pela perna, perfura a fáscia e corre em seu desdobramento, aprofunda-se no terço superior da perna, entre as cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio para desembocar na veia poplítea.
Drenagem: pé e perna.
Desembocadura: veia poplítea. (alguns casos na veia safena magna).
V. Safena Magna
Formação: pela veia marginal medial da rede venosa dorsal do pé.
Localização: passa anteriormente ao maléolo medial, sobe medialmente pela perna, passa póstero-medialmente ao joelho, sobe medialmente pela coxa; abaixo do ligamento inguinal aprofunda-se, atravessa o hiato safeno na fáscia para desembocar na veia femoral.
Drenagem: pé, perna, parede abdominal e genitália externa.
Tributárias: veias safena acessória (medial e/ou lateral), pudenda externa superficial, epigástrica superficial e circunflexa superficial do ílio.
Desembocadura: veia femoral.
Veias Profundas
Denominadas de veias satélites ou comitantes por acompanharem as artérias correspondentes, são geralmente aos pares e recebem a mesma denominação das artérias.
V. Poplítea
Formação: pela união das veias tibiofibulares (junção de veias tibiais posteriores e fibular e tibiais anteriores e fibular). Os autores descrevem que a veia poplítea é formada pela junção das veias tibiais posteriores, tibiais anteriores e fibulares.
Localização: fossa poplítea.
Drenagem: pé, perna e joelho.
Tributárias: veias safena parva e geniculares.
Desembocadura: continua-se como veia femoral ao penetrar no canal dos adutores (=canal de Hunter) através do hiato adutor.
V. Femoral
Formação: é continuação da veia poplítea.
Localização: coxa (canal dos adutores e trígono femoral).
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa.
Tributárias: veias safena magna, femoral profunda e circunflexas lateral e medial. Desembocadura: continua-se como veia ilíaca externa ao cruzar profundamente o ligamento inguinal.
33 - Sistema Circulatório VIII
V. Ilíaca Externa
Formação: é continuação da veia femoral.
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa.
Tributárias: veias epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio.
Desembocadura: une-se à veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum.
V. Ilíaca Interna
Formação: é variável, pela reunião de suas tributárias.
Drenagem: região glútea, estruturas pélvicas, órgãos genitais externos e internos.
Tributárias: veias glútea inferior, pudenda interna, retal média, vesical, obturatória, glútea superior e veias de órgãos genitais.
Desembocadura: une-se à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum.
Vv. Ilíacas Comuns Direita E Esquerda
Formação: respectivamente, pela união das veias ilíacas externa e interna direitas e esquerdas.
Localização: entre a articulação sacroilíaca e corpo de L5.
Drenagem: membro inferior, parede abdominal, genitália externa e interna, parede e estruturas pélvicas.
Tributárias: veias iliolombar e sacral mediana (na v. ilíaca comum esquerda).
Desembocadura: unem-se para formar a veia cava inferior ao nível do corpo de L5.
V. Sacral Mediana
Formação: reto, parede posterior da pelve.
Drenagem: reto e parede da pelve.
Desembocadura: veia ilíaca comum esquerda ou união das veias ilíacas comuns.
Vv. Lombares
Número: 4 pares.
Localização: ao nível das vértebras lombares profundamente à inserção do músculo psoas maior.
Drenagem: parede posterior do abdome.
Desembocadura: na veia cava inferior.
Vv. Gonadais Direita E Esquerda
Formação: a partir do plexo pampiniforme (no homem) e plexo ovárico (na mulher).
Localização: anteriormente ao m. psoas maior e acompanhado das artérias homônimas em grande parte do trajeto. No sexo feminino situam-se na espessura do ligamento suspensor do ovário.
Drenagem: genitália interna.
Desembocadura: lado direito: veia cava inferior. lado esquerdo: veia renal esquerda.
Vv. Renais Direita E Esquerda
Drenagem: v. renal direita - rim e ureter. v. renal esquerda - rim, ureter, genitália interna, glândula supra-renal e músculo diafragma
Tributárias: v. renal esquerda - v. gonadal esquerda e v. supra-renal.
Desembocadura: ambas na veia cava inferior.
34 - Sistema Circulatório IX
Vv. Supra-Renais Direita E Esquerda
Drenagem: glândula supra-renal.
Desembocadura: veia supra-renal direita - veia cava inferior. veia supra-renal esquerda - veia renal esquerda.
Vv. Frênicas Inferiores Direita E Esquerda
Drenagem: músculo diafragma.
Desembocadura: ambas na veia cava inferior, sendo que a esquerda pode desembocar na veia renal esquerda.
Vv. Hepáticas
Formação: sistema porta do parênquima hepático.
Drenagem: fígado.
Desembocadura: veia cava inferior.
V. Cava Inferior
Formação: pela junção das veias ilíacas comuns direita e esquerda ao nível do corpo de L5.
Localização: é anterior à parte lombar da coluna vertebral, a direita da parte abdominal da aorta, passa posteriormente ao fígado no sulco da veia cava inferior, atravessa o forame da veia cava no músculo diafragma e apresenta um trajeto de milímetros na cavidade torácica.
Drenagem: membros inferiores, cavidade e estruturas pélvicas, genitália externa e interna, parede e órgãos abdominais e músculo diafragma.
Tributárias: veias lombares, gonadal direita, renais, supra-renal direita e frênicas inferiores.
Desembocadura: no átrio direito.
V. Mesentérica Inferior
Drenagem: reto e colos sigmóide, descendente e parte esquerda do transverso.
Tributárias: veias retal superior, sigmóideas e cólica esquerda.
Desembocadura: é variável: v. esplênica (maior frequência), v. mesentérica superior (menor frequência) e junção das vv. mesentérica superior e esplênica, participando da formação da veia porta.
V. Mesentérica Superior
Drenagem: ceco e apêndice vermiforme, colos ascendente e parte direita do transverso, intestino delgado, pâncreas e estômago.
Tributárias: veias jejuno-ileais, ileocólica, cólicas direita e média, gastro-omental direita e pancreaticoduodenais.
Desembocadura: junta-se à veia esplênica para formar a veia porta; posteriormente ao colo do pâncreas.
V. Esplênica
Drenagem: estômago, baço, pâncreas e metade esquerda do intestino grosso.
Tributárias: veias gastro-omental esquerda, gástricas curtas, pancreáticas e mesentérica inferior.
Desembocadura: junta-se à veia mesentérica superior para formar a veia porta; posteriormente ao colo do pâncreas.
V. Gástrica Esquerda
Drenagem: estômago e esôfago.
Desembocadura: veia porta.
V. Gástrica Direita
Drenagem: estômago e duodeno.
Desembocadura: veia porta.
V. Cística
Drenagem: vias biliares extra-hepáticas.
Desembocadura: veia porta.
35 - Sistema Circulatório X
Generalidades
As veias não pulsam, e quando seccionadas, a hemorragia não ocorre em esguicho, devido a sua pequena pressão. A pressão arterial tomada nas artérias de grande e médio calibres está ao redor de 120mm/Hg, e é mantida por vários fatores:
a) ação de bomba premente do ventrículo esquerdo;
b) elasticidade das paredes arteriais;
c) resistência oferecida pelas arteríolas;
d) viscosidade do sangue;
e) quantidade de sangue no sistema arterial;
Contudo, tanto a pressão quanto a vasão no sistema venoso, estão sujeitas a variações, sendo afetadas pelos seguintes fatores:
1. VIS A TERGO (FORÇA DE TRÁS)
contração do ventrículo esquerdo vai se transmitindo ao sistema arterial, cujos condutores são elásticos e capazes de se dilatarem para conter um maior volume de sangue e, assim permitir que o fluxo sangüíneo se faça de maneira contínua. O sangue ao chegar nas arteríolas encontra uma resistência à sua vasão, e ao atingir a rede capilar, decresce de 50 a 60 mm/Hg. Ao passar da extremidade arteriolar
para a venular do capilar, a pressão sangüínea decresce, chegando entre 15 a 20 mm/Hg. Então a vis a tergo está representada pela pressão residual que chegou pelos capilares arteriais e continua-se nos capilares venosos (5mm/Hg).
02. VÁLVULAS
São pregas da camada interna ou íntima das veias, e em geral são em número de duas cúspides, ocasionalmente, o conjunto valvar está constituído por três válvulas, e as vezes apenas uma válvula. As margens livres das válvulas estão dirigidas para o coração e desta forma direcionam a corrente sangüínea e impedem seu refluxo, principalmente nos membros inferiores, compensando em parte a ação desfavorável da gravidade.
Quanto à localização, as válvulas podem ser: Parietais, quando situadas ao longo das veias, principalmente dos membros superiores e inferiores e; Ostiais, quando situadas na desembocadura de veias tributárias, como por exemplo, na croça da veia safena magna ao desembocar-se na veia femoral.
As válvulas são mais numerosas nas veias dos membros superiores e inferiores. Estão ausentes na maioria das veias do tronco, incluindo as dos sistemas porta hepático e vertebral, e em geral, nas veias próximas do coração, como: veias cavas inferior e superior, ázigos, braquiocefálicas, subclávias e jugulares internas e externas.
03. VIS A LATERALIS (PULSAÇÃO DAS ARTÉRIAS)
Com poucas exceções, as veias profundas acompanham as artérias. A maioria das veias profundas que acompanham as artérias no antebraço, braço, abaixo do joelho e em poucas outras localizações, são duplas, portanto, satélites às artérias. Estes feixes vasculares (artéria e veias) estão envoltos por uma bainha conectiva; esta bainha é constituída por feixes conectivos que enlaçam a artéria e as veias, passando alternadamente da face anterior de um vaso para a face posterior do outro; além destes feixes conectivos, há outros que envolvem o anterior superficialmente, como uma bainha comum. Deste modo, o feixe vascular encontra-se no interior de um estojo conectivo elástico pouco distensível (Von Lanz e W. Wachsmuth), dentro do qual as pulsações arteriais se transmitem às veias vizinhas. As pulsações arteriais agem sobre as paredes venosas e o sangue contido no seu interior segue a direção determinada pelas válvulas. As veias superficiais são independentes de artérias.
A pulsação arterial favorece a circulação venosa nas veias profundas que, também repercute nas veias superficiais, uma vez que as veias profundas e superficiais estão em conexão através das veias perfurantes. Há dois tipos de veias perfurantes: Diretas, são aquelas que passam diretamente de uma veia superficial para uma veia profunda e, Indiretas, aquelas que conectam uma veia superficial à uma veia muscular, e esta desembocando em uma veia profunda.
Nas veias perfurantes, as válvulas estão presentes e orientam a corrente sanguínea no sentido das veias superficiais para as veias profundas, sendo que, nas veias perfurantes diretas as válvulas estão presentes na junção com a veia profunda e nas proximidades de sua origem na veia superficial.
04. CONTRAÇÃO MUSCULAR
Os interstícios musculares são vias vásculo-nervosas, isto é, vias de passagem dos troncos vasculares e nervosos profundos. Dada esta íntima relação, os vasos profundos sofrem a influência da atividade dos músculos vizinhos. Os músculos esqueléticos ao se contrairem, espremem o conteúdo venoso, obrigando-o a se deslocar no sentido centrípeto que é imposto pelas válvulas. Esta massagem efetuada pelos músculos processa-se em sentido da corrente, uma vez que as contrações ocorrem da parte distal para a proximal dos segmentos dos membros inferiores, principalmente.
Também as veias das vísceras tubulares são comprimidas durante o movimento peristáltico ou quando ocorre aumento de volume. A bainha dos vasos, especialmente das veias, recebe feixes de fibras conectivas e mesmo fascículos carnosos que provêm dos músculos vizinhos, através dos quais os músculos em contração exercem tração sobre as paredes das veias.
05. FÁSCIA MUSCULAR
Principalmente nos membros inferiores, as fáscias musculares comportam-se como verdadeiras meias elásticas. O firme revestimento fascial da perna auxilia o retorno venoso. Os músculos da região posterior da perna, principalmente o músculo sóleo, se encheriam de sangue se não houvesse o vigoroso revestimento proporcionado pela fáscia.
06. ANASTOMOSE ARTERÍOLO-VENULAR
O sangue nem sempre passa por uma rede capilar ao ser transportado de uma arteríola para uma vênula. Em certas regiões do corpo humano, há anastomoses arteríolo-venulares que são desvios a montante dos capilares. Entre outras funções as AAV quando dão uma vasão aumentada produzem uma elevação da pressão venosa, a qual por sua vez auxilia a volta do sangue ao coração.
07. GRAVIDADE
O efeito da gravidade cria uma pressão hidrostática que favorece a progressão do sangue nas veias situadas acima do coração, ou seja, em grande parte do território de drenagem da veia cava superior.
08. MUSCULATURA LISA DAS VEIAS
Sabemos que de uma maneira em geral as veias têm sua túnica média delgada, contendo menos tecido muscular liso, assim como tecido elástico. Com a posição ereta e a medida que vão surgindo solicitações de ordem mecânica, hidrostática, principalmente nos membros inferiores, as veias vão adquirindo características próprias. Em certos distritos, graças ao mesênquima existente em potencial, como uma reserva indefinida, certas veias apresentam uma musculatura lisa considerável, que lhes dão uma capacidade contrátil. Como exemplo citaremos, a veia femoral no trígono femoral, que tem uma arquitetura diferente daquela apresentada na sua porção intermuscular (Canal dos adutores).
09. CORAÇÃO VENOSO PLANTAR (SILVA SANTOS)
No tecido subcutâneo da planta dos pés vamos encontrar uma rica rede venosa, que recebeu o nome de sola venosa de Lejars, e funcionaria segundo Silva Santos, como um coração venoso. Durante a marcha (deambulação), este plexo venoso situado no subcutâneo se enche de sangue na fase de oscilação, lembrando a uma diástole, e na fase de estação, este plexo é comprimido, fazendo com que o sangue siga em direção às veias da perna, principalmente as veias tibiais posteriores, lembrando a uma sístole.
10. VIS A FRONTE (FORÇA DA FRENTE)
Hoje sabemos que a diástole cardíaca não é um fenômeno passivo, mas sim ativo. O deslocamento do plano valvular (von Spee Benninghoff) em direção ao ápice do coração, distende os átrios fixados pela chamada cruz venosa do coração. Assim sendo, os átrios exercem uma certa ação aspiradora sobre o sangue contido nos sistemas cavas. Também a pressão intra-torácica, que é normalmente inferior à da atmosfera, exerce uma ação de aspiração, favorecendo a circulação venosa, principalmente nas veias cava inferior, hemiázigos e ázigo.
36 - Sistema Linfático I
Conceito:
É o conjunto de estruturas responsáveis pela formação e pelo transporte da linfa e, pela defesa do nosso organismo mediante mecanismos imunológicos.
Histórico:
Funções:
Constituição:
Continente :
São os condutores encarregados de recolher a linfa do espaço intersticial, transportá-la e lançá-la nas grandes veias do pescoço
Componentes:
Capilar linfático: podem ser abertos na extremidade intersticial com fibras elásticas regulando a entrada da linfa ou fechados “em dedos de luva”.
Rede capilar de origem: entrecruzamento de capilares anastomosados imersos no espaço intersticial.
Pré-coletor: pequenos condutores interpostos entre a rede capilar de origem e os vasos linfáticos.
Vasos linfáticos: paredes mais finas do que as veias, possuem as três túnicas (íntima, média e adventícia), e numerosas válvulas. Podem ser aferentes, quando penetram no linfonodo, o que fazem por sua curvatura maior (convexidade), ou eferentes, quando deixam o linfonodo, o que é realizado pela curvatura menor (concavidade).
Troncos linfáticos: condutos de calibre maior, formados pela reunião de vasos linfáticos.
Coletores linfáticos: são os condutos de maior calibre, formados pela reunião de troncos e vasos linfáticos. Através dos coletores linfáticos, a linfa é lançada nas grandes veias do pescoço. No organismo humano existem 2 coletores linfáticos: ducto torácico e o ducto linfático.
Ducto Torácico
Formação: na cisterna do quilo, que é uma dilatação linfática situada anteriormente e à direita da segunda vértebra lombar, formada pela reunião dos seguintes troncos linfáticos: lombares direito e esquerdo e Intestinal.
Trajeto: anteriormente à coluna vertebral, de início no lado direito, atravessa o músculo diafragma através do hiato aórtico, coloca-se entre a veia ázigo, à direita, e aorta à esquerda, e posteriormente ao esôfago; ao nível da 5a vértebra torácica, cruza a linha mediana e se coloca à esquerda da coluna vertebral, lateralmente ao esôfago, passa posteriormente ao arco aórtico e artéria subclávia esquerda; já no lado esquerdo do pescoço, recebe como tributários, os troncos jugular e subclávio esquerdos; dilata-se formando a ampola do ducto torácico.
Terminação: A ampola do ducto torácico desemboca na junção das veias jugular interna e subclávia esquerdas.
Tributários: Além dos troncos jugular e subclávio esquerdos, recebe os troncos provenientes do tórax (tronco broncomediastinal esquerdo), que se apresentam de forma variável quanto à desembocadura no ducto torácico.
Drenagem: O ducto torácico drena as regiões do corpo abaixo do músculo diafragma (membros inferiores, pelve e cavidade abdominal) e metades esquerdas da cabeça, pescoço (tronco jugular esquerdo) e tórax (tronco broncomediastinal esquerdo) e, membro superior esquerdo (tronco subclávio esquerdo).
Ducto Linfático
Formação: Ocorre no lado direito da base do pescoço pela reunião dos seguintes troncos: jugular, subclávio e broncomediastinal direitos.
Trajeto: É muito curto, cerca de 1 – 2 cm.
Terminação: Desemboca na junção das veias jugular interna e subclávia direitas.
Drenagem: Lado direito do tórax (tronco broncomediastinal), da cabeça e pescoço (tronco jugular direito) e membro superior direito (tronco subclávio direito).
Conteúdo
O líquido que circula no interior dos condutos linfáticos é a linfa que procede do líquido intersticial assimilado pelos capilares linfáticos. É de cor levemente amarelada, transparente, faz exceção a linfa intestinal que é branca e leitosa pelo teor em gorduras, denominada quilo.
A composição química da linfa é semelhante à do sangue, mas os elementos celulares são diferentes, pela quantidade insignificante de hemácias e pelo número maior de linfócitos.
Órgãos Linfoides
Completando o sistema linfático, temos estruturas macroscópicas que se intercalam aos vasos linfáticos, são os linfonodos, ou estão anexos como o baço, timo, tonsilas e a medula óssea.
Linfonodos:
São estruturas pequenas com a forma e o tamanho de feijão, interpostos no trajeto dos vasos linfáticos, dispostos em grupos de número variável, porém de localização e distribuição constante pelo corpo.
Timo:
É órgão linfoide situado no mediastino superior e anterior, anteriormente aos grandes vasos do coração, traqueia e pericárdio (em sua porção mais alta). Muito desenvolvido no recém nascido até a puberdade (cerca de 30g), diminui de crescimento com a idade, reduzindo-se a uma pequena massa vestigial a partir da puberdade. É constituído por dois lobos (direito e esquerdo).
Baço:
Está situado embaixo da cúpula esquerda do músculo diafragma (hipocôndrio esquerdo), apresenta duas faces: visceral (côncava, relaciona-se com o estômago, colo, rim e pâncreas) e diafragmática (convexa, em relação com o diafragma); é irrigado e drenado, respectivamente, pela artéria e veia esplênicas.
Além das funções próprias do sistema linfático, é também órgão hemocaterético (destruidor de hemácias que completaram seus ciclos).
Tonsilas:
Situadas principalmente no início dos sistemas respiratório e digestório. Encontramos as tonsilas faríngea, tubareas, palatinas e linguais, formando o anel linfático da faringe (=de Waldeyer).
37 - Sistema Linfático II
Biodinâmica Da Circulação Linfática
A linfa, da mesma forma que o sangue no interior das veias, enfrenta dificuldades para circular diante ao obstáculo oferecido pela gravidade.
Assim sendo, vários fatores biodinâmicos que auxiliam o retorno venoso, também o fazem para a circulação linfática: vis a tergo, pulsação arterial, contrações musculares, fáscia muscular, vis a fronte, etc.
No entanto, os fatores que mais auxiliam a circulação linfática são a substancial musculatura lisa de suas paredes e as numerosas válvulas.
O segmento compreendido entre dois conjuntos de válvulas subsequentes constitui o linfônio, que é a unidade de movimento da circulação linfática, pois a musculatura lisa desse segmento impulsiona a linfa para o segmento seguinte que não reflui pela presença das válvulas que o limitam.
Cabeça:
Pescoço:
Membro Superior:
Membro Inferior:
38 - Sistema Urinário
CURSO DE PERSONAL TRAINER/APOSTILA DE MONTAGEM DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO.docx
MONTAGEM DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO
1 - Introdução
Badillo e Ayestarám (2001) sugerem que uma seqüência adequada de exercícios permite um efeito maior do que se esses exercícios fossem realizados separadamente, e o tempo de aplicação de um método de trabalho é limitado pela permanência de seu efeito positivo dentro de um ciclo de treinamento.
Promover adaptações estruturais e fisiológicas no organismo dos executantes é um dos principais objetivos do treinamento de musculação, e a magnitude dessas adaptações é proporcional à demanda imposta pela carga de treinamento, em que todas as formas de progressão devem ser levadas em consideração para aprimorar, de forma racional, a carga de treinamento.
A carga de treinamento deve ser no mínimo suficiente para aprimorar o rendimento, e nesse sentido podemos encontrar grandes diferenças entre um iniciante no treinamento de musculação, um intermediário e um avançado, principalmente em relação a sua treinabilidade, ou seja, quanto mais alto for o seu nível de condicionamento físico, menor será a amplitude de sua resposta adaptativa ao estímulo.
Dessa forma, deve existir uma preocupação grande em relação à estruturação de um programa de musculação, no qual a sobrecarga progressiva é um dos fatores decisivos para que o aluno tenha um bom desempenho, ou, em caso negativo, haja o aparecimento de muitas lesões.
2 - Sugestões Básicas Para Iniciar O Treinamento De Força Muscular
Bompa (2000) sugere que:
• Antes de desenvolver a força muscular, se desenvolva a flexibilidade - a maioria dos exercícios de força, especialmente os que utilizam pesos livres, emprega larga amplitude de movimento ao redor das grandes articulações.
• Antes de desenvolver a força muscular, se fortaleça os tendões e os ligamentos - o aumento da força muscular normalmente excede a capacidade de adaptação dos tendões e dos ligamentos; dessa forma, trabalhos com intensidades elevadas, de maneira prematura, ou em um curto período de tempo para adaptação, podem oferecer riscos aos sistemas de suporte.
• Antes de desenvolver os membros, desenvolva o tronco - os músculos do tronco funcionam como uma unidade que proporciona estabilização e, mantêm o tronco fixo durante os movimentos de braços e de pernas.
3 - Cuidados Para A Montagem Dos Programas
Para montar programas adequadamente, devemos primeiro realizar algumas relações que poderão interferir diretamente no sucesso do programa. Dentre elas destacamos:
Aparelhos (Máquinas) X Pesos Livres
A utilização de aparelhos nos traz algumas vantagens em relação ao peso livre, assim como traz desvantagens. Temos como principais vantagens na utilização de aparelhos, a forma guiada e as trajetórias definidas que se tornam muito interessantes para praticantes iniciantes que apresentam dificuldade na coordenação do movimento, ou para praticantes

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