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Aula 08
Curso: Português p/ TCE-BA (Analista e Agente)
Professor: Fabiano Sales
795.994.195-53 - Daniela Marques
Língua Portuguesa para TCE-BA 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Fabiano Sales – Aula 08 
 
Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 21 
 
 
AULA 08 
 
 Vitoriosos alunos, este é nosso último encontro 
antes da realização das provas objetivas para o 
Tribunal de Contas da Bahia. 
 
 Nesta aula, comentarei a prova de Analista do 
Ministério Público do Mato Grosso do Sul, certame 
organizado em 2013 pela Fundação Getúlio Vargas. 
 
 
 Vamos à luta! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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795.994.195-53 - Daniela Marques
Língua Portuguesa para TCE-BA 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Fabiano Sales – Aula 08 
 
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 Ministério Público do Mato Grosso do Sul 
Analista – 2013 
 
 
Texto para responder às questões 1 a 15. 
 
Consumo impróprio? 
 
1º§ Não existe, provavelmente porque seria inútil, um 
levantamento sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de 
drogas no Brasil. 
2º§ A proposta mais recente, que deve ser votada pelo Congresso 
em fevereiro, tem defensores e críticos. Se transformada em lei, criará a 
internação compulsória em comunidades terapêuticas para quem for 
apanhado com drogas. Alguns adversários acham que é castigo 
excessivo; os que a defendem sustentam que é isso mesmo que a 
sociedade deseja, mas não há provas disso. O principal problema parece 
ser a dificuldade de distinguir entre viciados e traficantes. 
3º§ Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lembra que a 
quantidade de drogas em poder do cidadão não prova coisa alguma: 
apenas cria para o traficante a necessidade de ter estoques do produto 
escondidos e só levar consigo pequenas quantidades de cada vez. Nada 
mais simples. 
4º§ Os números da repressão são pouco animadores. Uma pesquisa 
recente mostrou que, num período de um ano e meio, 66% dos presos 
com drogas eram réus primários, e quase metade carregava menos de 
cem gramas de maconha. Ou seja, a repressão está concentrada na 
arraia-miúda. 
5º§ O outro lado do combate ao vício, que é a recuperação dos 
viciados, poderá ganhar impulso se o Congresso aprovar, em fevereiro, 
um projeto que cria comunidades terapêuticas e estabelece internação 
obrigatória para desintoxicação. 
6º§ Nos debates sobre o tema, a questão mais complexa parece ser 
a distinção entre o vício e o crime – e certamente o grande risco é tratar 
o viciado como traficante – o que pode acabar por levá‐lo mesmo para o 
tráfico. O projeto que está no Congresso talvez corra o risco de 
transformar usuários em bandidos. 
7º§ E há outras propostas curiosas. Um anteprojeto produzido por 
uma comissão de juristas, por exemplo, sugere a descriminalização do 
plantio de maconha para uso próprio. 
8º§ Se vingar, vai criar um trabalhão para a polícia: como garantir 
que o uso próprio, na calada da noite, não se transforma em consumo 
impróprio? 
 
(Luiz Garcia, O Globo, 28/12/2012) 
 
 
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Língua Portuguesa para TCE-BA 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Fabiano Sales – Aula 08 
 
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01. Muitas afirmações do texto se localizam no terreno do provável. 
 
Assinale a que foge a esse padrão. 
 
(A) “Não existe, provavelmente porque seria inútil, um levantamento 
sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no 
Brasil”. 
(B) “Nos debates sobre o tema, a questão mais complexa parece ser a 
distinção entre o vício e o crime”. 
(C) “O principal problema parece ser a dificuldade de distinguir entre 
viciados e traficantes”. 
(D) “Pesquisa recente mostrou que num período de um ano e meio, 66% 
dos presos com drogas eram réus primários...”. 
(E) “O outro lado do combate ao vício, que é a recuperação dos viciados, 
poderá ganhar impulso...”. 
 
Comentário: Temos uma questão sobre compreensão e interpretação 
textual. Vejam que as passagens indicadoras de probabilidade se 
encontram nas opções (A), (B), (C) e (E). 
 Na assertiva (D), temos um fato concreto, corroborado por meio de 
uma pesquisa, fugindo, pois, ao “terreno do provável”. Logo, esta é a 
resposta da questão. 
 
Gabarito: D. 
 
 
02. “Não existe, provavelmente porque seria inútil, um levantamento 
sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no 
Brasil”. 
 
A forma de reescrever esse parágrafo do texto que altera o seu sentido 
original é: 
 
(A) Provavelmente porque seria inútil, não existe um levantamento sobre 
formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
(B) Provavelmente não existe, porque seria inútil, um levantamento sobre 
formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
(C) Não há, talvez porque seria inútil, um levantamento sobre formas e 
maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
(D) Um levantamento sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o 
uso de drogas no Brasil não existe, provavelmente porque seria inútil. 
(E) Talvez porque seria inútil, não há um levantamento sobre formas e 
maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
 
Comentário: Questão sobre paráfrase. Para resolvê-la, observem que a 
ideia de probabilidade recai sobre as estruturas “provavelmente porque 
seria inútil” e “talvez porque seria inútil”. Isso apenas não ocorre na 
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Teoria e exercícios comentados 
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assertiva (B), porque há uma transferência da ideia de probabilidade para 
outra parte da frase (Provavelmente não existe). Logo, ocorreu alteração 
do sentido original. 
 
Gabarito: B. 
 
 
03. “Não existe, provavelmente porque seria inútil, um levantamento 
sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no 
Brasil”. 
 
Esse primeiro parágrafo do texto é estruturado da seguinte forma: 
 
(A) uma informação anexada à fonte dessa mesma informação. 
(B) a expressão de uma opinião seguida de um argumento taxativo. 
(C) uma afirmação acompanhada de uma explicação provável. 
(D) um fato comprovado junto a dados científicos sobre esse fato. 
(E) uma notícia com a sua localização temporal e espacial. 
 
Comentário: Aqui, temos uma questão sobre aspectos textuais. Vamos 
analisar as assertivas. 
(A) Não houve referência à fonte alguma. 
(B) O texto não apresenta argumento taxativo; o autor trabalha com a 
noção de hipótese. 
(C) Esta é a resposta da questão. Vejam o trecho em que se encontra 
a afirmação: “Não existe um levantamento sobre formas e maneiras de 
combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil” (afirmação). Por sua vez, 
a provável explicação se encontra no seguinte excerto: “provavelmente 
porque seria inútil”. 
(D) Não houve menção a dados científicos. 
(E) O texto não apresenta qualquer alusão a localização temporal e 
espacial. 
 
Gabarito: C. 
 
 
04. Assinale a alternativa em que as duas ocorrências do vocábulo 
sublinhado não possuem o mesmo sentido. 
 
(A) “...vai criar um trabalhão para a polícia...” / “...sugere a 
descriminalização do plantio de maconha para uso próprio”. 
(B) “...um levantamento sobre formas e maneiras de combater o 
tráfico...” / “Nos debates sobre o tema...”. 
(C) “A proposta mais recente...” / “Nada mais simples”. 
(D) “Se transformada em lei, criará a internação compulsória...” / 
“...poderáganhar impulso, se o Congresso aprovar...”. 
(E) “...a dificuldade de distinguir entre viciados e traficantes” / “...parece 
ser a distinção entre o vício e o crime”. 
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Comentário: Questão sobre semântica. Segundo o contexto, identificamos 
que a letra (A) é nossa resposta. Na primeira ocorrência, o termo “para” é 
uma preposição, exprimindo ideia de finalidade. Já na segunda 
ocorrência, o conectivo expressa noção de “benefício”. 
 Nas demais opções, temos os seguintes sentidos: 
(B) assunto 
(C) intensidade 
(D) condição 
(E) intermédio 
 
Gabarito: A. 
 
 
05. O segundo parágrafo do texto fala da proposta legal mais recente 
sobre as drogas. Sobre essa proposta, segundo o conteúdo desse 
parágrafo, assinale a afirmativa inadequada. 
 
(A) A proposta não desfruta de um apoio generalizado. 
(B) O rigor excessivo se refere à internação compulsória. 
(C) A dificuldade de distinguir viciados e traficantes deve prejudicar a 
aplicação da lei. 
(D) A sociedade deseja, aparentemente, que os viciados sejam internados 
para tratamento. 
(E) Os opositores da lei são mais numerosos que seus defensores. 
 
Comentário: Inicialmente, temos uma impropriedade vocabular no 
enunciado, verificada no excerto “o texto fala”. O correto seria “o texto 
versa sobre (algo)”. Voltando à questão propriamente dita, temos um 
item sobre compreensão e interpretação textual. Vejam os trechos do 2º 
parágrafo que corroboram as afirmações: 
 
(A) A proposta mais recente, que deve ser votada pelo Congresso em 
fevereiro, tem defensores e críticos. 
(B) Se transformada em lei, criará a internação compulsória em 
comunidades terapêuticas para quem for apanhado com drogas. Alguns 
adversários acham que é castigo excessivo. 
(C) O principal problema parece ser a dificuldade de distinguir entre 
viciados e traficantes. 
(D) os que a defendem sustentam que é isso mesmo que a sociedade 
deseja, mas não há provas disso. 
 
 Isso, entretanto, não ocorre na assertiva (E): em momento algum o 
parágrafo determina a quantidade de pessoas que defendem ou se opõem 
à lei, invalidando a afirmação de que “os opositores da lei são mais 
numerosos que seus defensores”. 
 
Gabarito: E. 
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06. “Alguns adversários acham que é castigo excessivo; os que a 
defendem sustentam que é isso mesmo que a sociedade deseja, mas não 
há provas disso”. 
 
Um texto apresenta sempre elementos que retomam elementos 
anteriores, dando coesão ao que se escreve. Assinale a alternativa que 
indica, nesse período, o elemento que não retoma qualquer termo 
anterior. 
 
(A) os. 
(B) a. 
(C) isso. 
(D) que. 
(E) disso. 
 
Comentário: A questão versa sobre coesão textual, razão por que 
transcreveremos o 2º parágrafo do texto: 
 
“A proposta mais recente, que deve ser votada pelo Congresso em 
fevereiro, tem defensores e críticos. Se transformada em lei, criará a 
internação compulsória em comunidades terapêuticas para quem for 
apanhado com drogas. Alguns adversários acham que é castigo 
excessivo; os que a defendem sustentam que é isso mesmo que a 
sociedade deseja, mas não há provas disso. O principal problema parece 
ser a dificuldade de distinguir entre viciados e traficantes.” 
 
 Conforme estudamos nas aulas teóricas, os termos que retomam 
um elemento anterior no texto são chamados de anafóricos, como é o 
caso de “a” (lei), “isso” (internação compulsória em comunidades 
terapêuticas para quem for apanhado com drogas), “que” (isso), “disso” 
(desejo da sociedade quanto à aplicação da lei). 
 
 O único termo que faz alusão a algo fora do texto é a forma 
pronominal “os”, equivalente a “aqueles”, ou seja, tal elemento faz 
referência a pessoas que defendem a aplicação da lei. 
 
Gabarito: A. 
 
 
07. O segundo parágrafo do texto exemplifica um tipo de gênero textual. 
Por sua estruturação, sua classificação mais adequada é a de 
 
(A) expositivo informativo. 
(B) expositivo didático. 
(C) argumentativo polêmico. 
(D) narrativo publicitário. 
(E) descritivo científico. 
 
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Comentário: No enunciado da questão, temos outra impropriedade 
vocabular. De acordo com as opções apresentadas, o examinador deveria 
ter feito menção a uma “tipologia textual”, expressão que não se 
confunde com “gênero textual”. Vejam: 
 
 
 O gênero textual relaciona-se à função, ao objetivo do texto. A 
observância dos títulos e da fonte (veículo material onde se encontra o 
texto) é muito importante para se saber qual é o objetivo textual. Por 
exemplo, qual o objetivo do gênero anúncio? É provocar uma atitude 
de compra. E do gênero manual de instruções? Quem já teve contato 
com esse gênero sabe que a finalidade é auxiliar na utilização 
adequada de algum aparelho. Por sua vez, o gênero noticiário tem a 
função de informar. Já um editorial tem a finalidade de expor um fato. 
Por fim, o gênero horóscopo, presente diariamente em jornais e 
revistas, apresenta a finalidade de prever. 
 Com relação à tipologia textual, podemos dizer que há obediência 
a aspectos linguísticos próprios, relacionados à estrutura do texto. Por 
exemplo, o gênero noticiário, quando analisado sob o viés estrutural, 
apresenta características pertencentes a uma narrativa. Por sua vez, o 
gênero horóscopo, quanto ao modo de organização do discurso, contém 
características relativas a um texto injuntivo (ou instrucional). 
 
 
 
 
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 Em síntese, os gêneros textuais baseiam-se em critérios externos 
(sócio-comunicativos e discursivos) e os tipos textuais, em critérios 
internos (linguísticos e formais). 
 Feita a correção acerca da informação repassada pelo examinador, 
vamos à análise da questão. O objetivo do texto não é apenas expor um 
assunto de maneira informativa ou didática, tampouco contar uma 
história ou apresentar um viés científico. O texto é dissertativo-
argumentativo, pois versa sobre um assunto de maneira opinativa, com 
argumentos subjetivos acerca de um tema polêmico (internação 
compulsória de usuários de drogas e suas implicações sociais). Portanto, 
a letra (C) é a resposta da questão. 
 
Gabarito: C. 
 
08. “Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lembra que a quantidade de 
drogas em poder do cidadão não prova coisa alguma: apenas cria para o 
traficante a necessidade de ter estoques do produto escondidos e só levar 
consigo pequenas quantidades de cada vez. Nada mais simples.” 
 
Sobre os constituintes desse segmento, assinale a afirmativa correta. 
 
(A) Ilona Szabo, por não ser identificada de forma precisa, não traz 
qualquer credibilidade ao texto. 
(B) O indefinido “alguma”, no contexto em que está, tem valor negativo. 
(C) O termo “Ilona Szabo” aparece entre vírgulas por ter valor de 
vocativo. 
(D) A preposição “de”, em suas três ocorrências, tem emprego 
obrigatório, em função de ser solicitada por algum termo anterior. 
(E) O período “nada mais simples” indicauma opinião do traficante de 
drogas. 
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Comentário: A questão aborda diversos tópicos do conteúdo programático 
para o certame do Tribunal de Contas da Bahia: interpretação, semântica, 
pontuação, regência/emprego de preposição. Vamos analisar as 
assertivas. 
 
(A) De acordo com o contexto, Ilona Szabo é identificada de forma 
precisa, sendo caracterizada como especialista da ONU. 
(B) Esta é a resposta da questão. Quando o pronome indefinido 
“algum(a/s)” vier posposto ao substantivo, sempre terá valor negativo, 
conforme ocorreu no texto. 
(C) O termo “Ilona Szabo” está entre vírgulas por ter valor de aposto 
explicativo. 
(D) A única preposição exigida por algum termo é a segunda 
(necessidade de). 
(E) A frase é uma opinião, um ponto de vista do autor do texto. 
 
Gabarito: B. 
 
 
09. “Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lembra que a quantidade de 
drogas em poder do cidadão não prova coisa alguma: apenas cria para o 
traficante a necessidade de ter estoques do produto escondidos e só levar 
consigo pequenas quantidades de cada vez. Nada mais simples”. 
 
No caso desse segmento do texto, o vocábulo “produto” se refere a 
“drogas”, mostrando a substituição de um termo específico (drogas) por 
um termo mais geral (produto). Assinale a frase em que ocorre o mesmo 
processo. 
 
(A) Alguns traficantes de drogas foram presos e aqueles que 
transportavam maconha foram considerados de menor periculosidade. 
(B) Já houve muitas leis que abordavam o comércio de drogas, mas 
nenhuma delas conseguiu impedir a venda do produto. 
(C) As autoridades estão agora estudando um novo projeto de lei sobre 
as drogas, mas é difícil que deputados e senadores cheguem a uma 
conclusão de forma rápida. 
(D) A internação obrigatória de viciados parece ser um desejo de toda a 
sociedade, mas a penalidade ainda tem muitos críticos. 
(E) A venda de cocaína aumenta no momento de grandes festas 
populares e é curioso que até hoje não se saiba de onde provém tanta 
coca. 
 
Comentário: A questão aborda outro item relevante para a compreensão 
textual – hipônimo (termo específico) versus hiperônimo (termo mais 
geral). 
 Analisando as assertivas, identificamos que: 
 
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(A) “Drogas” é um hiperônimo, ao passo que “maconha” é um hipônimo, 
caracterizando um tipo de droga. 
(B) No contexto, “venda” não é um tipo de “comércio”, logo não há uma 
relação de hipônimos e hiperônimos. No texto, há apenas palavras que 
pertencem ao mesmo campo semântico, ou seja, a palavra “venda” está 
relacionada, primeiramente numa relação extralinguística, à palavra 
“comércio”; pertencem ao mesmo “universo”. 
(C) “Autoridades” é um hiperônimo da expressão “deputados e 
senadores”. Esta, por sua vez, é um hipônimo”, identificando um tipo de 
autoridade. 
(D) Esta é a resposta da questão. A expressão “internação obrigatória” 
é um hipônimo, especificando um tipo de penalidade. Por sua vez, o 
vocábulo “penalidade” é um hiperônimo. 
(E) “Coca” não é um tipo de “cocaína”; no contexto, esse vocábulo 
expressa a ideia de abreviação. 
 
Gabarito: D. 
 
 
10. Todas as alternativas a seguir mostram a junção de um substantivo + 
um adjetivo. Assinale a alternativa em que o adjetivo tem valor subjetivo, 
ou seja, representa uma opinião. 
 
(A) Internação compulsória. 
(B) Comunidades terapêuticas. 
(C) Castigo excessivo. 
(D) Pesquisa recente. 
(E) Réus primários. 
 
Comentário: Adjetivos que exprimem opiniões, pontos de vista, são 
modalizadores semânticos. Esse “juízo de valor” é expresso na opção (C), 
pois dizer que um castigo é excessivo expressa um ponto de vista de 
quem fala a respeito do castigo. Portanto, considerando o contexto, o 
adjetivo “excessivo” exprime uma opinião sobre o substantivo “castigo”. 
 
Gabarito: C. 
 
 
11. “Os números da repressão são pouco animadores”. Essa frase inicial 
do quarto parágrafo nos faz inferir da leitura que esses números seriam 
animadores caso 
 
(A) o número de presos fosse bem menor. 
(B) a repressão pegasse também pessoas de camadas sociais mais altas. 
(C) os presos não fossem réus primários, mas procurados pela justiça. 
(D) a arraia‐miúda estivesse livre do vício das drogas. 
(E) os presos portassem outras drogas além de maconha. 
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Comentário: Questão sobre interpretação textual. Inicialmente, vamos 
transcrever o quarto parágrafo do texto. 
 
“Os números da repressão são pouco animadores. Uma pesquisa 
recente mostrou que, num período de um ano e meio, 66% dos presos 
com drogas eram réus primários, e quase metade carregava menos de 
cem gramas de maconha. Ou seja, a repressão está concentrada na 
arraia-miúda.” 
 
 Agora, vejamos as assertivas. 
 
(A) Se “os números da repressão são pouco animadores”, não faz sentido 
dizer que esses números seriam animadores caso o número de presos 
fosse bem menor. 
(B) Esta é a resposta da questão. Observem, no fim do parágrafo, que 
“a repressão está concentrada na arraia-miúda”. Portanto, podemos dizer 
que faz sentido dizer que esses números seriam animadores caso a 
repressão pegasse também pessoas de camadas sociais mais altas. 
(C) O contexto está relacionado a presos com drogas, e não a procurados 
pela justiça. 
(D) Se a arraia‐miúda estivesse livre do vício das drogas, os números 
seriam ainda menores, pois haveria pouca repressão. 
(E) A questão central do parágrafo diz respeito ao número de pessoas que 
sofrem (ou não) repressão. Por meio do contexto, não se pode inferir que 
esses números seriam animadores caso os presos portassem outras 
drogas além de maconha. 
 
Gabarito: B. 
 
 
12. “66% dos presos eram réus primários”. A concordância verbal, nesse 
caso, pode ser feita com o número (66%) ou com o partitivo (presos). 
 
Assinale a alternativa que apresenta erro de concordância. 
 
(A) 92% da população carcerária é de baixa renda. 
(B) 30% do tráfico escapam da política de repressão. 
(C) 1,2% da população apoiam a nova lei de repressão ao tráfico. 
(D) 0,5% dos cariocas desejam que os traficantes sejam presos. 
(E) 55% dos jovens são vítimas do apelo do tráfico. 
 
Comentário: Questão clássica da Fundação Getúlio Vargas, versando 
sobre sintaxe de concordância. De acordo com as lições gramaticais, há 
erro na assertiva (C): o verbo pode concordar ou com a parte inteira “1” 
(de 1,2%), ou concordar com “população” (expressão partitiva “da 
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população”). De qualquer modo, o verbo deve permanecer no singular 
dentro do contexto apresentado. 
 
 Nas demais opções, não houve desvio gramatical: 
 
(A) 92% da população carcerária é de baixa renda. 
(B) 30% do tráfico escapam da política de repressão. 
(D) 0,5% dos cariocas desejam que os traficantes sejam presos. 
(E) O verbo “ser” pode concordar com “55%” ou com “jovens”. 
 
Gabarito: C. 
 
 
13. “Os números da repressão são pouco animadores. Uma pesquisa 
recente mostrouque, num período de um ano e meio, 66% dos presos 
com drogas eram réus primários, e quase metade carregava menos de 
cem gramas de maconha”. 
 
O fato de os presos portarem menos de 100 gramas de maconha indica 
que 
 
(A) eram somente viciados e não traficantes. 
(B) eram traficantes que atendiam as camadas pobres. 
(C) eram traficantes de pouca importância. 
(D) eram traficantes que se disfarçavam de viciados. 
(E) eram viciados que também traficavam. 
 
Comentário: Mais uma questão sobre interpretação textual. Por meio do 
contexto, identificamos que a quantidade de maconha (100g) é pouca, o 
que nos permite inferir que os presos não eram traficantes. Se o fossem, 
certamente carregariam mais para mais faturar. Portanto, concluímos que 
só pode referir-se a usuários (viciados), validando a assertiva (A) como 
resposta da questão. 
 
Gabarito: A. 
 
 
 
14. Assinale a alternativa que mostra um vocábulo do texto formado sem 
a ajuda de um prefixo. 
 
(A) Descriminalização. 
(B) Impróprio. 
(C) Anteprojeto. 
(D) Desintoxicação. 
(E) Internação. 
 
 
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Comentário: A questão abordou os processos de formação de palavras. 
Segundo as lições gramaticais, existem dois grandes processos de 
formação dos vocábulos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O processo de derivação por prefixo é chamado de derivação 
prefixal. Essa formação ocorreu nas opções (A), (B), (C) e (D), 
respectivamente: descriminalização; impróprio; anteprojeto; 
desintoxicação. 
 Na letra (E), ocorreu o processo denominado derivação sufixal, por 
meio do acréscimo do sufixo “-ção” ao verbo “internar”: “internar + -ção” 
= internação. Logo, esta é a resposta da questão. 
 
Gabarito: E. 
 
 
 
15. Assinale a alternativa em que o termo sublinhado funciona como 
agente do termo anterior e não como paciente. 
 
(A) Repressão ao tráfico. 
(B) Quantidade de drogas. 
(C) Plantio de maconha. 
(D) Uso de drogas. 
(E) Necessidade de ter estoques. 
 
Comentário: Mais uma questão clássica da Fundação Getúlio Vargas, 
exigindo a diferenciação entre adjunto adnominal e complemento 
nominal. E como você sabe que se trata disso, Fabiano? Essa identificação 
é feita por meio do excerto “termo sublinhado funciona como agente do 
termo anterior e não como paciente”. 
 
 
 
 
 
 
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 A dificuldade de identificar se uma expressão exerce a função de 
adjunto adnominal e complemento nominal reside no fato de este 
segmento estar relacionado a um substantivo abstrato. Nesse caso: 
 
- se o termo apresentar valor paCieNte, será Complemento Nominal; 
 
- se o termo exprimir valor de AgeNte (ou de não paciente), será Adjunto 
adNominal. 
 
 Nos exemplos “Vimos a construção de João” e “A invenção do 
professor foi genial”, as expressões destacadas expressam valor de 
agente (aquele pratica as ações de construir e de inventar, 
respectivamente). Portanto: 
 
AgeNte : Adjunto adNominal 
 
 Por outro lado, nas frases “Vimos a construção da casa” e “A 
invenção do telefone foi genial”, os vocábulos “casa” e “telefone” sofrem 
as ações de “ser construída” e de “ser inventado”, respectivamente. Logo: 
 
paCieNte : Complemento Nominal 
 
 Feita a explanação teórica, vejamos as assertivas: 
 
(A) Na expressão “repressão ao tráfico”, o vocábulo “tráfico” sofre a ação 
de ser reprimido (o tráfico é reprimido). Logo, é complemento nominal. 
(B) Esta é a resposta da questão. No segmento “quantidade de 
drogas”, não há valor de paciente. Portanto, por eliminação, chegamos à 
conclusão de que a expressão “de drogas” exerce a função de adjunto 
adnominal. 
(C) No segmento “plantio de maconha”, a “maconha” sofre a ação de ser 
plantada (Maconha é plantada). Portanto, é um complemento nominal. 
(D) Na expressão “uso de drogas”, as “drogas” são usadas. Logo, 
desempenha a função de complemento nominal. 
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(E) Por fim, a expressão destacada no excerto “necessidade de ter 
estoques” é equivalente a “ter estoques é necessário”. Por conseguinte, 
“de ter estoques” é complemento nominal. 
 
Gabarito: B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 
 
Texto para responder às questões 1 a 15. 
 
Consumo impróprio? 
 
1º§ Não existe, provavelmente porque seria inútil, um 
levantamento sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de 
drogas no Brasil. 
2º§ A proposta mais recente, que deve ser votada pelo Congresso 
em fevereiro, tem defensores e críticos. Se transformada em lei, criará a 
internação compulsória em comunidades terapêuticas para quem for 
apanhado com drogas. Alguns adversários acham que é castigo 
excessivo; os que a defendem sustentam que é isso mesmo que a 
sociedade deseja, mas não há provas disso. O principal problema parece 
ser a dificuldade de distinguir entre viciados e traficantes. 
3º§ Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lembra que a 
quantidade de drogas em poder do cidadão não prova coisa alguma: 
apenas cria para o traficante a necessidade de ter estoques do produto 
escondidos e só levar consigo pequenas quantidades de cada vez. Nada 
mais simples. 
4º§ Os números da repressão são pouco animadores. Uma pesquisa 
recente mostrou que, num período de um ano e meio, 66% dos presos 
com drogas eram réus primários, e quase metade carregava menos de 
cem gramas de maconha. Ou seja, a repressão está concentrada na 
arraia-miúda. 
5º§ O outro lado do combate ao vício, que é a recuperação dos 
viciados, poderá ganhar impulso se o Congresso aprovar, em fevereiro, 
um projeto que cria comunidades terapêuticas e estabelece internação 
obrigatória para desintoxicação. 
6º§ Nos debates sobre o tema, a questão mais complexa parece ser 
a distinção entre o vício e o crime – e certamente o grande risco é tratar 
o viciado como traficante – o que pode acabar por levá‐lo mesmo para o 
tráfico. O projeto que está no Congresso talvez corra o risco de 
transformar usuários em bandidos. 
7º§ E há outras propostas curiosas. Um anteprojeto produzido por 
uma comissão de juristas, por exemplo, sugere a descriminalização do 
plantio de maconha para uso próprio. 
8º§ Se vingar, vai criar um trabalhão para a polícia: como garantir 
que o uso próprio, na calada da noite, não se transforma em consumo 
impróprio? 
 
(Luiz Garcia, O Globo, 28/12/2012) 
 
 
 
 
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01. Muitas afirmações do texto se localizamno terreno do provável. 
 
Assinale a que foge a esse padrão. 
 
(A) “Não existe, provavelmente porque seria inútil, um levantamento 
sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no 
Brasil”. 
(B) “Nos debates sobre o tema, a questão mais complexa parece ser a 
distinção entre o vício e o crime”. 
(C) “O principal problema parece ser a dificuldade de distinguir entre 
viciados e traficantes”. 
(D) “Pesquisa recente mostrou que num período de um ano e meio, 66% 
dos presos com drogas eram réus primários...”. 
(E) “O outro lado do combate ao vício, que é a recuperação dos viciados, 
poderá ganhar impulso...”. 
 
02. “Não existe, provavelmente porque seria inútil, um levantamento 
sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no 
Brasil”. 
 
A forma de reescrever esse parágrafo do texto que altera o seu sentido 
original é: 
 
(A) Provavelmente porque seria inútil, não existe um levantamento sobre 
formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
(B) Provavelmente não existe, porque seria inútil, um levantamento sobre 
formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
(C) Não há, talvez porque seria inútil, um levantamento sobre formas e 
maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
(D) Um levantamento sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o 
uso de drogas no Brasil não existe, provavelmente porque seria inútil. 
(E) Talvez porque seria inútil, não há um levantamento sobre formas e 
maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no Brasil. 
 
03. “Não existe, provavelmente porque seria inútil, um levantamento 
sobre formas e maneiras de combater o tráfico e o uso de drogas no 
Brasil”. 
 
Esse primeiro parágrafo do texto é estruturado da seguinte forma: 
 
(A) uma informação anexada à fonte dessa mesma informação. 
(B) a expressão de uma opinião seguida de um argumento taxativo. 
(C) uma afirmação acompanhada de uma explicação provável. 
(D) um fato comprovado junto a dados científicos sobre esse fato. 
(E) uma notícia com a sua localização temporal e espacial. 
 
 
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04. Assinale a alternativa em que as duas ocorrências do vocábulo 
sublinhado não possuem o mesmo sentido. 
 
(A) “...vai criar um trabalhão para a polícia...” / “...sugere a 
descriminalização do plantio de maconha para uso próprio”. 
(B) “...um levantamento sobre formas e maneiras de combater o 
tráfico...” / “Nos debates sobre o tema...”. 
(C) “A proposta mais recente...” / “Nada mais simples”. 
(D) “Se transformada em lei, criará a internação compulsória...” / 
“...poderá ganhar impulso, se o Congresso aprovar...”. 
(E) “...a dificuldade de distinguir entre viciados e traficantes” / “...parece 
ser a distinção entre o vício e o crime”. 
 
05. O segundo parágrafo do texto fala da proposta legal mais recente 
sobre as drogas. Sobre essa proposta, segundo o conteúdo desse 
parágrafo, assinale a afirmativa inadequada. 
 
(A) A proposta não desfruta de um apoio generalizado. 
(B) O rigor excessivo se refere à internação compulsória. 
(C) A dificuldade de distinguir viciados e traficantes deve prejudicar a 
aplicação da lei. 
(D) A sociedade deseja, aparentemente, que os viciados sejam internados 
para tratamento. 
(E) Os opositores da lei são mais numerosos que seus defensores. 
 
06. “Alguns adversários acham que é castigo excessivo; os que a 
defendem sustentam que é isso mesmo que a sociedade deseja, mas não 
há provas disso”. 
 
Um texto apresenta sempre elementos que retomam elementos 
anteriores, dando coesão ao que se escreve. Assinale a alternativa que 
indica, nesse período, o elemento que não retoma qualquer termo 
anterior. 
 
(A) os. 
(B) a. 
(C) isso. 
(D) que. 
(E) disso. 
 
07. O segundo parágrafo do texto exemplifica um tipo de gênero textual. 
Por sua estruturação, sua classificação mais adequada é a de 
 
(A) expositivo informativo. 
(B) expositivo didático. 
(C) argumentativo polêmico. 
(D) narrativo publicitário. 
(E) descritivo científico. 
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08. “Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lembra que a quantidade de 
drogas em poder do cidadão não prova coisa alguma: apenas cria para o 
traficante a necessidade de ter estoques do produto escondidos e só levar 
consigo pequenas quantidades de cada vez. Nada mais simples.” 
 
Sobre os constituintes desse segmento, assinale a afirmativa correta. 
 
(A) Ilona Szabo, por não ser identificada de forma precisa, não traz 
qualquer credibilidade ao texto. 
(B) O indefinido “alguma”, no contexto em que está, tem valor negativo. 
(C) O termo “Ilona Szabo” aparece entre vírgulas por ter valor de 
vocativo. 
(D) A preposição “de”, em suas três ocorrências, tem emprego 
obrigatório, em função de ser solicitada por algum termo anterior. 
(E) O período “nada mais simples” indica uma opinião do traficante de 
drogas. 
 
09. “Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lembra que a quantidade de 
drogas em poder do cidadão não prova coisa alguma: apenas cria para o 
traficante a necessidade de ter estoques do produto escondidos e só levar 
consigo pequenas quantidades de cada vez. Nada mais simples”. 
 
No caso desse segmento do texto, o vocábulo “produto” se refere a 
“drogas”, mostrando a substituição de um termo específico (drogas) por 
um termo mais geral (produto). Assinale a frase em que ocorre o mesmo 
processo. 
 
(A) Alguns traficantes de drogas foram presos e aqueles que 
transportavam maconha foram considerados de menor periculosidade. 
(B) Já houve muitas leis que abordavam o comércio de drogas, mas 
nenhuma delas conseguiu impedir a venda do produto. 
(C) As autoridades estão agora estudando um novo projeto de lei sobre 
as drogas, mas é difícil que deputados e senadores cheguem a uma 
conclusão de forma rápida. 
(D) A internação obrigatória de viciados parece ser um desejo de toda a 
sociedade, mas a penalidade ainda tem muitos críticos. 
(E) A venda de cocaína aumenta no momento de grandes festas 
populares e é curioso que até hoje não se saiba de onde provém tanta 
coca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. Todas as alternativas a seguir mostram a junção de um substantivo + 
um adjetivo. Assinale a alternativa em que o adjetivo tem valor subjetivo, 
ou seja, representa uma opinião. 
 
(A) Internação compulsória. 
(B) Comunidades terapêuticas. 
(C) Castigo excessivo. 
(D) Pesquisa recente. 
(E) Réus primários. 
 
11. “Os números da repressão são pouco animadores”. Essa frase inicial 
do quarto parágrafo nos faz inferir da leitura que esses números seriam 
animadores caso 
 
(A) o número de presos fosse bem menor. 
(B) a repressão pegasse também pessoas de camadas sociais mais altas. 
(C) os presos não fossem réus primários, mas procurados pela justiça. 
(D) a arraia‐miúda estivesse livre do vício das drogas. 
(E) os presos portassem outras drogas além de maconha. 
 
12. “66% dos presos eram réus primários”. A concordância verbal, nesse 
caso, pode ser feita com o número (66%) ou com o partitivo (presos). 
 
Assinale a alternativa que apresenta erro de concordância. 
 
(A) 92% da população carcerária é de baixarenda. 
(B) 30% do tráfico escapam da política de repressão. 
(C) 1,2% da população apoiam a nova lei de repressão ao tráfico. 
(D) 0,5% dos cariocas desejam que os traficantes sejam presos. 
(E) 55% dos jovens são vítimas do apelo do tráfico. 
 
13. “Os números da repressão são pouco animadores. Uma pesquisa 
recente mostrou que, num período de um ano e meio, 66% dos presos 
com drogas eram réus primários, e quase metade carregava menos de 
cem gramas de maconha”. 
 
O fato de os presos portarem menos de 100 gramas de maconha indica 
que 
 
(A) eram somente viciados e não traficantes. 
(B) eram traficantes que atendiam as camadas pobres. 
(C) eram traficantes de pouca importância. 
(D) eram traficantes que se disfarçavam de viciados. 
(E) eram viciados que também traficavam. 
 
 
 
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14. Assinale a alternativa que mostra um vocábulo do texto formado sem 
a ajuda de um prefixo. 
 
(A) Descriminalização. 
(B) Impróprio. 
(C) Anteprojeto. 
(D) Desintoxicação. 
(E) Internação. 
 
15. Assinale a alternativa em que o termo sublinhado funciona como 
agente do termo anterior e não como paciente. 
 
(A) Repressão ao tráfico. 
(B) Quantidade de drogas. 
(C) Plantio de maconha. 
(D) Uso de drogas. 
(E) Necessidade de ter estoques. 
 
 
 
GABARITO 
 
1. D 9. D 
2. B 10.C 
3. C 11. B 
4. A 12. C 
5. E 13. A 
6. A 14. E 
7. C 15. B 
8. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ÓTIMOS ESTUDOS E EXCELENTE PROVA! 
 
 FORTE ABRAÇO! 
 
 PROF. FABIANO SALES (fabianosales@estrategiaconcursos.com.br) 
 
 
 
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