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Fisiologia do Sistema Endocrino - ADH

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Sistema Endócrino – Fisiologia
Aula dia 03/04/2018: continuação sobre ADH
ADH(vasopressina) X Aldosterona: ambos atuam na regulação da pressão sanguínea, mas o ADH é um neurohormonio secretado pelo neuro-hipofise e a aldosterona é um hormônio produzido no córtex da suprarrenal.
ADH: HORMONIO ANTIDIURETICO (VASOPRESSINA)
Hormônio nonapeptídico com peso molecular de 1228 kDa.
Produzido pelo hipotálamo e secretado pela Neuro-hipófise em casos de desidratação e queda da pressão arterial, ou seja, impede a eliminação de agua que pode ser através da urina diluída, das gandulas sudoríparas (suor), saliva e etc. Assim, retem a agua no organismo normalizando a pressão arterial para que o corpo passe a ser reidratado.
Atua nos rins, glândulas sudoríparas e arteríolas (promove a vasoconstrição, contribuindo com a constância da osmolaridade e volemia).
SINTESE DO ADH: A partir de uma molécula de ptn maior (pré-pró-hormonio) que sofrerá sucessivas clivagens/ ações de enzimas como endopeptidase, exopepetidase, monooxigenase, liase até a liberação do hormonio propriamente dito com 9 aa. O resto dessa ptn maior forma a neurofisina e a copeptina.
Neurofisina II: do 13 ao 105 aa, é uma ptn transportadora que liga ao ADH.
Copeptina: do 107 ao 145 aa, é uma ptn que funciona como marcador de produção do ADH.
Obs: o ADH ganha o sangue ligado a neurofisina II.
O controle da secreção do ADH pode ocorrer por:
Mecanismo de osmorregulação: funciona como sinalizador para estimular ou inibidir a secreção do hormônio antidiurético. 
Existe uma faixa de valor ideal de osmolalidade sanguínea que é em torno de 285 a 295 mOsm/Kg. Então, quando nos afastamos desse valor (tanto diminuindo quanto aumentando) o organismo tenta voltar ao valor essencial. Quando estamos com ADH em torno de 280mOsm significa que temos bastante liquido diluído no sangue, então está pouco concentrado fazendo a urina ser mais diluída, com isso temos que inibir o ADH para eliminarmos um pouco dessa agua.
Barorregulação: havendo hipervolemia, há estiramento da camada média das veias e átrios, e envio de sinais inibitórios da secreção de ADH pelo hipotálamo. Ou seja, nesta situação, há inibição da secreção de ADH. Quando ocorre hipovolemia, há menor estiramento e poucos impulsos inibitórios da secreção de ADH são enviados ao hipotálamo, logo há maior liberação de ADH.
Elevação da pressão sanguínea osmótica estimula osmorreceptores hipotalâmicos que são células capazes de reconhecer a concentração da osmolalidade, e que vao estimular a secreção do ADH. Quando os padrões de normalidade são atingidos, esse “sistema” é “desligado”.
Hemorragia e desidratação: ↑Osmolalidade ↓volemia ↓pressão arterial 
Rins: Retem agua e diminui a produção de urina.
Glangulas Sudoríparas: Reduzem a perda de agua através da sudorese. Aqui, nesse caso houve uma recuperação da volemia e diminuição da osmolalidade.
Arteriolas: aumentam a pressão sanguínea devido a vasoconstrição.
MECANISMO DE AÇÃO NOS RINS: o ADh se liga ao seu receptor especifico (V2) na membrana plasmática da célula principal do túbulo coletor renal, esse receptor é acoplado a uma ptn G, com isso há atuvação da adenilato ciclase, geração de AMPc, fosforilação e ativação de outras ptns como a ptn quinase A. Ocorre a fosforilação de uma proteína (não especificada) que vai para o núcleo e é capaz de se ligar a um ptn de ligação, ativando a transcrição para a ptn AQUAPORINA 2, que ficam em vesículas no citosol e se transportam para a membrana quando tem o ADH, fazendo maior absorção de agua, e com isso a recuperação da volemia.
A medida que o ADH se desliga do seu receptor, a aquaporina 2 deixa de funcionar.

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