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Dicionário de Topografia, Geografia, Arquitectura Terra

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Universidade Eduardo Mondlane 
Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico 
Cadeira de Topografia e Cartografia 
Docente: João Sondela Tengamaze 
Discente: Jacinto Nhantumbo 
Trabalho de Pesquisa 
II ano - I semestre 
 
Tema: Dicionários 
 
 1.Geografia 
 
 2.Topografia 
 
 3.Arquitectura 
 4.Terra 
 
 
 
Dicionário Maputo, aos 20 de maio de 2015 
 
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1. Dicionário de Geografia 
A 
Aerossóis: Amontoado de partículas sólidas, 
transportadas pelo ar e que permanecem na 
atmosfera durante várias horas. Sua origem pode 
ser natural ou antropogénica e influenciam o clima 
tanto direta quanto indiretamente. Na primeira, 
essas partículas ficam dispersas no ar e absorvem a 
radiação solar; e na segunda, agem como um 
núcleo de condensação para a formação de nuvens 
ou modificando a suas propriedades óticas e de 
duração. 
Agrotóxico: Denominação atribuída genericamente 
aos defensivos químicos usados na agricultura. São 
produtos usados principalmente pelos setores da 
produção agrícola, da saúde, etc., a fim de 
preservar as colheitas e o ser humano de insetos e 
ervas considerados nocivos e daninhos; são as 
substâncias desfolhantes, dessecantes, inibidoras 
e/ou estimuladoras do crescimento. Devido à sua 
ação danosa ao meio ambiente, os agrotóxicos são 
objeto de discussão em muitos países e têm a 
comercialização proibida os organoclorados, 
considerados de alta periculosidade e persistência. 
Ano Polar Internacional (API): Iniciativa 
científica organizada pelo Conselho Internacional 
de União Científica em conjunto com a 
Organização Meteorológica Internacional. Seu 
objetivo é o desenvolvimento de pesquisas 
científicas direcionadas ao conhecimento dos 
processos ambientais nos polos, as conexões dessas 
regiões com o restante do planeta, a biodiversidade, 
o estado evolutivo e a capacidade de adaptação dos 
organismos antárticos. 
Antropogénico:Resultado dos impactos da 
atividade humana na qualidade ambiental. 
Aquecimento Global: Aumento da temperatura 
média do Planeta, relacionado ao aumento do efeito 
estufa. A causa estaria nas emissões de gases 
lançados pelas atividades econômicas, sobretudo o 
monóxido e dióxido de carbono (principal vilão), 
óxidos de nitrogênio, metano, CFC. Entre as 
consequências mais graves, estariam o 
derretimento de calotas polares e a expansão das 
moléculas de água do oceano devido ao calor, o 
que causaria grandes inundações, afundando ilhas e 
cidades costeiras. Também mudaria o perfil da 
agricultura, com algumas regiões tornando-se 
imprestáveis para este fim. 
Aquífero: Formação geológica do subsolo, 
constituída por rochas permeáveis, que armazena 
água em seus poros ou fraturas. Etimologicamente, 
aquífero significa: aqui = água; fero = transfere; ou 
do grego, suporte de água. O Guarani, cuja área 
total é de 1,2 milhões de km2, é um dos maiores 
sistemas aquíferos do mundo e a principal reserva 
subterrânea de água doce da América Latina. 
Embora se estenda por quatro países (Brasil, 
Paraguai, Argentina e Uruguai), sua maior 
ocorrência se dá em território nacional (840.000 
km2), e abrange os estados de Goiás, Mato Grosso 
do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa 
Catarina e Rio Grande do Sul. 
Ar: Matéria gasosa da atmosfera, formada 
principalmente por nitrogénio (azoto) 78%, 
oxigênio 21%, gás carbônico (CO2),03%, e gases 
raros 0,97%. 
Área de Proteção Ambiental: Unidade de 
conservação de uso sustentável, estabelecida pela 
Lei Federal n.º 6902/81, que outorga ao Poder 
Executivo, nos casos de relevante interesse público, 
o direito de declarar determinadas áreas do 
território nacional como de interesse ambiental. A 
Área de Proteção Ambiental é uma área em geral 
extensa, com certo grau de ocupação humana, 
dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos e 
culturais especialmente importantes para a 
qualidade de vida e o bem-estar das populações 
humanas, e tem como objetivos básicos proteger a 
diversidade biológica, disciplinar o processo de 
ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso 
B 
Bacia hidrográfica: Superfície limitada por 
divisores que são drenados para um curso de água, 
como um rio e seus tributários, às vezes formando 
um lago. Área contribuinte, normalmente expressa 
em km². O mesmo que bacia de drenagem. 
Biocombustível: O Brasil é o maior produtor de 
combustível de origem vegetal do mundo. Esses 
biocombustíveis se dividem em duas categorias: o 
biodiesel e o bio etanol e lançam entre 13% e 15% 
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menos poluentes na atmosfera, o que torna a sua 
utilização mais favorável. 
Biodiesel: Combustível alternativo produzido com 
vários tipos de matérias-primas, como soja, canola, 
girassol, pinhão-manso, mamona, dendê e gordura 
animal, podendo ser utilizado em seu estado puro 
ou misturado ao óleo diesel, em proporções de 5% 
a 20%. Em 2004 foi criado um programa federal 
que estabeleceu a obrigatoriedade da mistura de 
pelo menos 2% de biodiesel ao diesel em todo o 
Brasil a partir de 1º de janeiro de 2008. A mistura 
obrigatória subirá para 5% em 2013, o que deve 
gerar uma demanda anual de 2 bilhões de litros de 
biodiesel no país. A maior usina de biodiesel do 
mundo fica em Hamburgo, nos Estados Unidos, e 
tem capacidade de produção de 600 milhões de 
litros por ano. 
Biodegradação: Redução de uma substância a 
constituintes mais simples e menos prejudiciais 
como dióxido de carbono, água ou elementos 
individuais pela ação de organismos vivos. 
Biodegradável: Material que pode ser decomposto 
por agentes biológicos. Plásticos, como por 
exemplo o PET, utilizado em garrafas, levam mais 
de 200 anos para desaparecer. Uma folha de papel 
leva de três a seis meses para se decompor. Os 
casos mais graves são o do vidro, que demora mais 
de 4.000 anos para ser eliminado, e o da latinha de 
alumínio, muito utilizada para armazenar bebidas. 
Essa última não desaparece do meio ambiente. 
Biodiversidade: A palavra nasceu nos anos 1980, 
ao mesmo tempo em que se difundia a preocupação 
com sua perda. Um dos primeiros a usar a 
expressão diversidade biológica foi Thomas 
Lovejoy, biólogo americano que durante vários 
anos fez pesquisas na floresta Amazônica. A 
expressão depois foi simplificada por outro biólogo 
americano, Edward O. Wilson, que a contraiu em 
um só vocábulo: biodiversidade, um valor para ser 
conservado. Assim como o nome sugere, trata-se 
da diversidade da vida, ou seja, do número de 
plantas, animais, fungos e microorganismos 
existentes na Terra ou numa determinada região. 
Biogás: Gás que se origina da transformação 
bacteriana de substâncias orgânicas, através de 
processo de fermentação anacrônica. É composto 
de 2/3 de metano, 1/3 de carbono, tendo elevado 
poder calorífico (6 a 7 mil kcal/m3). Pode ser 
usado na iluminação, calefação, cozinha e para 
mover máquinas e veículos. 
Bioma: Comunidade biótica que se caracteriza pela 
uniformidade vegetal e diversidade genética. 
Biota: Conjunto de seres vivos, fauna e flora, que 
habitam uma determinada região e ambiente. 
Biotecnologia: A aplicação de conhecimentos 
técnicos e científicos na provisão de soluções, 
sustentadas e a longo prazo, para problemas da 
biosfera.Uso industrial de microorganismo vivos 
(como bactérias ou outros agentes biológicos), para 
realizar processos químicos ou produzir outros 
materiais. 
Biótopo: Ambiente natural, com características 
ecológicas precisas e constantes (clima), que abriga 
populações de seres vivos – chamadas de biocenose 
ou biota. Um deserto, uma árvore podre, um 
oceano, são todos biótopos. 
C 
Calota polar: Região que se estende ao redor do 
polo do planeta, coberta de gelo ou outras 
substâncias congeladas. 
Camada de Inversão: Camada atmosférica na 
qual a temperatura aumenta com o aumento da 
altura 
Camada de ozônio 
Ocorre a destruição da camada de ozônio pela 
reação química que ocorre na estratosfera com as 
substâncias provenientes de emissões de fontes 
antropogénicas, sendo os principais consumidores 
de ozônio, o cloro fluor carbonos (CFC) e 
halógenos. 
Carbono 14: Isótopo radioativo do carbono 
comum (Carbono 12) e que se forma na atmosfera 
pelo choque dos raios cósmicos com o nitrogênio. 
Combina-se rapidamente com o oxigênio, gerando 
óxido de carbono radioativo. Nos vegetais e 
animais a proporção entre os dois isótopos do C é 
mais ou menos a mesma da atmosfera. 
Capital Natural: Conceito que altera teorias 
econômicas tradicionais, onde a natureza era 
considerada dádiva infindável. Por exemplo: uma 
floresta nativa derrubada para venda da madeira era 
contabilizada como renda no cálculo do PIB – 
Produto Interno Bruto, sem levar em conta a 
depreciação do meio ambiente, ou o custo da 
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recomposição, como se faz em relação às 
máquinas. Para formar o tripé – capital natural, 
capital e trabalho – inclusive em avaliações 
custo/benefício – a dificuldade é: como calcular a 
depreciação. Ou seja, no exemplo acima: como dar 
um preço à destruição/reconstituição do 
ecossistema, causada pela derrubada de árvores. 
Catalisador: Em termos de ecologia urbana, 
equipamento mecânico adotado em veículos 
automóveis fabricados nos países mais 
desenvolvidos e que tratam quimicamente os 
componentes tóxicos dos gases antes da sua 
liberação no ar. 
 
CFC: Sigla para Clorofluorcarbono. Família de 
gases não-inflamáveis e de baixa toxidade, 
utilizados durante muitos anos como propelentes de 
aerossóis, na fabricação de espumas, na limpeza de 
equipamentos de precisão e nos motores de 
aparelhos de refrigeração. Quando liberados, esses 
gases sobem à atmosfera superior e danificam a 
camada de ozônio. 
Chorume: Líquido, produzido pela decomposição 
de substâncias contidas nos resíduos sólidos, que 
tem como características a cor escura, o mau cheiro 
e a elevada demanda bioquímica de oxigênio 
(DBO). 
Chuva ácida: Considerado um dos maiores 
problemas ambientais do mundo contemporâneo. O 
termo designa genericamente a chuva, neve ou 
neblina com alta concentração de ácidos em sua 
decomposição. A principal medida para a redução 
desse tipo de fenômeno é o uso de combustíveis 
alternativos ou a utilização de carvão com menor 
teor de enxofre. 
Ciclo bioquímico: Movimentos através do sistema 
terrestre dos constituintes químicos essenciais para 
a vida no planeta, como o carbono, nitrogênio, 
oxigênio e fósforo. 
Ciclone tropical: Termo genérico que designa um 
ciclone da escala sinóptica com origem sobre águas 
tropicais e que apresenta uma convecção 
organizada e uma circulação ciclónica 
caracterizada por vento de superfície. Tempestade 
com fortes ventos. No Atlântico Ocidental e 
Pacífico Oriental recebe a denominação de furacão, 
e de tufão, no Pacífico Ocidental. 
Cinturão Verde: Faixa de terra, usualmente de 
alguns quilômetros, no entorno de áreas urbanas, 
preservada como espaço aberto. Seu objetivo é 
prevenir a expansão excessiva das cidades e os 
processos de conurbação, trazendo ar fresco e 
espaço rural não degradado para o mais perto 
possível dos moradores das cidades. Usualmente é 
uma área de pequenas propriedades agrícolas 
dedicadas a produção de hortaliças. 
Clorofila: Pigmento tetrapirrólico que contém no 
centro da molécula um átomo de magnésio. 
Encontra-se nos cloroplastídios de células vegetais, 
em órgãos aos quais confere a coloração verde. É a 
molécula responsável pela conversão da energia 
luminosa em energia química, dentro do processo 
de fotossíntese. 
Combustíveis fósseis: São os materiais finitos que 
se extraem da terra, como o carvão, petróleo e o 
gás natural. Eles são formados a partir da 
decomposição de matéria orgânica, como animais e 
plantas, através de um processo que leva milhares 
de anos. Esses combustíveis correspondem a mais 
da metade das fontes de energia do mundo, 
servindo de base para a atividade industrial e de 
transportes. 
Compostagem: Processo de transformação de 
materiais orgânicos (lixo “húmido”), como restos 
de alimentos, em um fertilizante denominado 
composto, que tem a vantagem de melhorar a 
propriedades de retenção da umidade do solo. As 
usinas de compostagem nos centros urbanos 
realizam também a separação de lixo seco, 
encaminhando para a reciclagem. 
Convenção do Clima: Acordo multilateral 
voluntário constituído durante a Conferência para o 
Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de 
Janeiro, em 1992, – ECO 92. O acordo visa a 
redução de emissões de gases do efeito estufa a 
níveis de 1990, meta que deveria ser atingida até o 
ano 2000. O objetivo principal da Convenção do 
Clima é a estabilização dos níveis de concentração 
de gases de efeito estufa na atmosfera a um 
patamar que impeça uma interferência antrópica 
perigosa no sistema climático. 
Consumidor Verde: Aquele que relaciona ao ato 
de comprar ou usar produtos com a possibilidade 
de – através disso – colaborar com a preservação 
ambiental. O consumidor verde sabe que, 
recusando-se a comprar determinados produtos, 
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pode desestimular a produção daquilo que agride o 
meio ambiente. Por isso, evita produtos que: 1- 
representem um risco à sua saúde ou de outros; 2- 
prejudique o ambiente durante a produção, uso ou 
despejo final; 3- consuma muita energia; 4- 
apresente excesso de embalagens ou seja 
descartável; 5- contenha ingredientes procedentes 
de habitats ou espécies ameaçados; 6- no processo 
de produção tenha usado indevida ou cruelmente 
animais; 7- afete negativamente outros povos, ou 
outros países. 
Crime ecológico: Ação isolada, ou atividade 
continuada, oficial (por interesses comerciais e/ou 
políticos de governos, e por ações bélicas), ou 
privada (de indivíduo ou instituição não 
governamental, por qualquer motivo) que resulte 
em dano ao meio ambiente em variada escala de 
extensão, gravidade e duração. [Como exemplo, se 
poderia citar (entre numerosíssimos outros] o de 
governos que estimulam, ou simplesmente toleram, 
atividades predatórias da fauna e/ou da flora; de 
nações que, por motivos bélicos, usam desfolhantes 
florestais ou incendeiam poços de petróleo; o de 
empresários rurais que devastam matas protetoras 
de mananciais; o de frotas pesqueiras que não 
respeitam as épocas de reprodução. 
D 
DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano): Inseticida 
para combater o mosquito transmissor da malária. 
É utilizado como veneno para o controle de pragas 
e endemias em países subdesenvolvidos. 
Desenvolvimento sustentável: Representa o 
crescimento capaz de suprir as necessidades da 
geração atual, sem comprometera capacidade de 
atendimento às das gerações posteriores. Para isso, 
deve-se realizar um planeamento e reconhecer que 
os recursos naturais não são infinitos. 
Despejo industrial: Qualquer despejo onde 
predominam agentes químicos e substâncias 
tóxicas com potencialidade para causar poluição ou 
contaminação. 
E 
Ecodesenvolvimento 
Conceito precursor do desenvolvimento 
sustentável, foi apresentado em 1973 por Maurice 
Strong e com princípios formulados por Ignacy 
Sachs. Seu objetivo era a polarização do debate que 
oscilava entre a defesa do desenvolvimento sem 
limites e uma visão catastrofista sobre os limites do 
crescimento. O ecodesenvolvimento buscava uma 
forma intermediária de desenvolvimento orientado 
pelo princípio de justiça social em harmonia com a 
natureza. 
Ecodesign: Conceito que tem como objetivo o 
desenvolvimento de produtos que respeitam o meio 
ambiente, causando o menor impacto negativo 
possível. 
Ecoeficiência: Relaciona o emprego de materiais e 
energia de forma eficiente à redução de custos e 
impactos ambientais. 
Ecovila: Comunidade ambientalmente sustentável. 
A proposta de implantação dessas vilas, nas quais 
as atividades humanas estão integradas à natureza 
visando a sua preservação, foi adotada pela ONU, 
no Programa de Desenvolvimento de Comunidades 
Sustentáveis. 
Efluentes líquidos: Água residual proveniente do 
processo industrial que é previamente tratada em 
estação de tratamento de efluentes antes de ser 
lançada ao rio (dar um exemplo de efluentes). 
Efluentes gasosos: Termo impropriamente 
utilizado para designar emissões atmosféricas. 
Eutrofização: Fenômeno que altera o equilíbrio do 
ecossistema da água, limitando a sua utilização. 
Consiste na adição excessiva de nitrogênio e 
fósforo à água. Esse processo traz como 
consequência uma abundante proliferação de algas 
e microvegetais que consomem todo o oxigênio 
existente e matam as demais espécies aquáticas. 
F 
Frente fria: Frente formada quando a superfície 
frontal se move em direção a uma massa de ar mais 
quente devido a maior intensidade de ação da 
massa fria. A substituição do ar quente pelo ar frio 
provoca mudanças rápidas na direção e intensidade 
dos ventos e, geralmente, são acompanhadas de 
aguaceiros fortes porém de curta duração. 
Frente quente: Frente formada quando a 
superfície frontal se desloca para o interior de uma 
massa mais fria e a desloca devido a maior 
intensidade de ação da massa quente. O 
deslocamento do ar frio pelo ar quente geralmente 
provoca precipitação contínua, mudança na direção 
dos ventos e aumento da temperatura. 
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Freons: Denominação comercial dos compostos 
clorofluorcarbonetos, tais como CFCl3, CF2Cl2, 
C2F3Cl3 e C2F4Cl2, destruidores da camada de 
ozônio. 
G 
Geada: Congelamento do orvalho na superfície e 
que pode atingir diferentes intensidades. Para 
ocorrer este congelamento não é necessário que a 
temperatura no ar esteja igual ou menor que 0°C, 
isto porque na superfície a temperatura pode ser até 
5°C inferior a do ar, dependendo da perda 
radioativa da superfície. 
Gêiser: Fonte quente que expele água 
intermitentemente, sob forma de jatos verticais, 
havendo grande regularidade nos intervalos de 
repouso, podendo tal intervalo variar amplamente, 
desde alguns segundos até mesmo algumas 
semanas. Ao redor de cada gêiser forma-se 
geralmente um montículo perfurado por onde 
escapa o jato d’água, sendo este montículo formado 
geralmente por sílica (opala ou calcedônia) que 
recebe a denominação genérica de geiserita. 
Geleira: Grande e duradoura massa de gelo 
formada nas regiões continentais, onde a 
precipitação da neve compensa a perda pelo 
degelo, motivo pelo qual a massa de gelo é 
conservada. Os dois tipos principais de geleira são 
as do tipo alpino, ou geleira de vale, e continental, 
também denominado inlandsis. 
Greenbuilding (Construção Sustentável): 
Refere-se aos princípios do desenvolvimento 
sustentável aplicados a todo o ciclo de vida de uma 
construção: extração e beneficiamento dos 
materiais, planeamento, projeto e construção de 
edifícios e obras de infraestrutura e demolição e 
gestão dos rejeitos. 
H 
Herbicida: Pesticida químico utilizado para 
destruir ou controlar o crescimento de ervas 
daninhas, arbustos ou outras plantas indesejáveis. 
Holismo: Aplicado às ciências ambientais, usado 
na compreensão das relações entre os componentes 
do ecossistema, pela qual os elementos vivos 
(todos os organismos, inclusive o Homem) e os não 
vivos interagem como um todo, de acordo com leis 
físicas e biológicas bem definidas. Neste sentido, o 
termo holístico significa total, abrangente, que 
considera as inter-relações de todos os 
componentes do ecossistema. 
I 
Iceberg 
Grande massa de gelo flutuante que se desprendeu 
de uma geleira ou de uma capa de gelo, e que se 
apresenta com mais de 5m acima do nível do mar. 
ICLEI: Seu papel é fomentar um movimento 
mundial de governos locais com o objetivo de obter 
melhorias tangíveis de sustentabilidade global, com 
foco ambiental. 
Igapó: Atribuido a floresta paludosa, de menor 
desenvolvimento, relativamente pobre em espécies 
e desenvolvida em solo geralmente arenoso. 
Ilha de calor: Aumento da temperatura da 
superfície e da precipitação em áreas urbanas. As 
ruas, construções e a ausência de áreas verdes nas 
grandes cidades fazem com que a capacidade de 
retenção de calor nessas regiões seja maior, 
elevando, assim, a temperatura nos centros 
urbanos. 
Interglaciais: Os períodos mais quentes entre 
glaciações. O interglacial anterior, datado de 
aproximadamente 129-116 mil anos atrás, é 
referido como o último interglacial. 
J 
Janela atmosférica: Região do espectro 
eletromagnético em que a atmosfera étransparente 
à radiação eletromagnética proveniente do Sol. 
Jazida: Qualquer massa individualizada, de 
substância mineral ou fóssil, de valor econômico, 
que aflora ou existe no interior da terra. 
L 
Laguna: Corpo de águas rasas e calmas, que 
mantém em geral uma comunicação restrita com o 
mar, e apresentando uma salinidade que pode 
variar desde quase doce até hipersalina. Albufeira. 
M 
Manancial: Qualquer corpo d’água superficial ou 
subterrâneo, que serve como fonte de 
abastecimento. 
Manejo de Recursos Naturais 
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É o ato de intervir, ou não, no meio natural com 
base em conhecimentos científicos e técnicos, com 
o propósito de promover e garantir a conservação 
da natureza. Medidas de proteção aos recursos, sem 
atos de interferência direta nestes, também fazem 
parte do manejo. 
Manguezal: Ecossistema situado em áreas 
costeiras tropicais, como estuários e lagunas, 
regularmente inundado por água salobra. 
Maquiagem verde: Definição utilizada para 
quando uma empresa disfarça práticas predatórias 
com uma política ambiental de fachada. 
Maré vermelha: Concentração extremamente 
elevada de dinoflagelados no oceano, trazendo 
como consequência uma mudança na cor da água, 
conferindo-lhe uma coloração vermelho – 
acastanhada e uma alta toxidade, provocada por 
substâncias liberadas por esses protozoários. A 
acumulação de resíduos metabólicos tóxicos pode 
causar mortandade de peixes em grande escala. 
Mitigação: Ação de tornar algo menos intenso. Por 
exemplo, abrandar os efeitos do aquecimentoglobal. 
 
N 
Nicho ecológico 
Local restrito de um habitat onde existem 
condições especiais de ambiente. 
O 
Oceanografia: Ciência voltada ao estudo dos 
oceanos, como a topografia de fundo, física e 
química das águas, tipos de correntes, biologia e 
geologia etc. 
P 
PIB: Produto Interno Bruto. 
PIB verde: Contabilização dos gastos com a 
preservação do meio ambiente no Sistema de 
Contas Nacionais, que é a principal referência 
sobre a economia dos países. O principal indicador 
do Sistema é o produto interno bruto (PIB), que 
inclui salários, importações, impostos, deficit 
orçamentário, gastos governamentais, depreciação 
do valor de máquinas, veículos e construções, e 
tem como objetivos acompanhar o comportamento 
das economias nacionais e fornecer bases para a 
formulação de políticas e a tomada de decisões 
econômicas. O sistema também é usado para 
comparar e classificar a performance das 
economias dos países. Inclui os gastos com a 
preservação do meio ambiente. 
Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs): Termo 
utilizado para designar as substâncias altamente 
tóxicas, cujos compostos químicos orgânicos são 
semelhantes aos dos seres vivos. 
Precursores: Compostos atmosféricos que por si 
só não são gases de efeito estufa ou aerossóis, mas 
que têm um efeito sobre gases de efeito estufa ou 
concentrações de aerossóis tomando parte em 
processos físicos ou químicos regulando sua 
produção ou índice de destruição. 
 
 
Predatismo 
Tipo de relação interespecífica desarmônica onde 
um organismo, chamado predador, mata outro para 
se alimentar. O predatismo é bastante frequente na 
natureza e casos bastante conhecidos ocorrem entre 
carnívoros (predadores) e herbívoros (presas). 
 
Projeção climática: Uma projeção da resposta do 
sistema climático aos cenários de emissão ou 
concentração de gases de efeito estufa e aerossóis, 
ou cenários de forçamento radioativo, muitas vezes 
baseada em simulações de modelos climáticos. 
Projeções climáticas são diferentes de previsões 
climáticas a fim de enfatizar que as projeções 
climáticas dependem da emissão / concentração / 
cenário utilizado de forçamento radioativo, que são 
baseadas em hipóteses com relação a, por exemplo, 
o futuro socioeconômico e tecnológico que pode ou 
não ser realizado e são, portanto, sujeitas a 
incertezas substanciais. 
Protocolo verde: Carta de princípios para o 
desenvolvimento sustentável, na qual se propõe a 
empreender políticas e práticas que estejam sempre 
e cada vez em harmonia com o objetivo de 
promover um desenvolvimento que não 
comprometa as necessidades de gerações futuras. 
Pufe: Liberação de uma nuvem de poluente 
atmosférico, em um pequeno intervalo de tempo, 
usualmente alguns segundos ou minutos. 
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Q 
Qualidade Ambiental: Refere-se ao resultado dos 
processos dinâmicos e interativos dos componentes 
do sistema ambiental, e define-se como o estado do 
meio ambiente numa determinada área ou região, 
como é percebido objetivamente em função da 
medição de qualidade de alguns de seus 
componentes, ou mesmo subjetivamente em 
relação a determinados atributos, como a beleza da 
paisagem, o conforto, o bem-estar. 
R 
Reflorestamento: Plantio de florestas em áreas 
que possuíam florestas anteriormente, mas 
sofreram mudança do uso da terra 
Reserva biológica: Tem como objetivo a 
preservação integral da biota e demais atributos 
naturais existentes em seus limites, sem 
interferência humana direta ou modificações 
ambientais, excetuando-se as medidas de 
recuperação de seus ecossistemas alterados e as 
ações de manejo necessárias para recuperar e 
preservar o equilíbrio natural, a diversidade 
biológica e os processos ecológicos naturais. 
Reserva ecológica: Áreas cujo objetivo é a 
proteção e a manutenção das florestas, demais 
formações de vegetação natural, públicas ou 
particulares, e espaços considerados de preservação 
permanente. 
Reserva Extractivista: Área que corresponde a 
espaços destinados à exploração autossustentável e 
conservação de recursos naturais renováveis, por 
população extractivista. 
Reserva Florestal: Área extensa, desabitada, de 
difícil acesso e em estado natural. Dela se carece de 
conhecimento e tecnologia para uso racional dos 
recursos e então as prioridades nacionais, em 
matéria de recursos humanos e financeiros, 
impedem investigação de campo, avaliação e 
desenvolvimento, no momento. 
Resiliência (Ecológica): Medida da capacidade de 
um ecossistema absorver tensões ambientais sem 
mudar seu estado ecológico, percetivelmente, para 
um estado diferente. 
S 
Seca: O fenômeno que ocorre quando a 
precipitação foi significativamente inferior aos 
valores normais, provocando um sério 
desequilíbrio hídrico que afeta negativamente os 
sistemas terrestres de produção de recursos. 
Selo Verde: Selo colocado em produtos 
comerciais, indicando que a produção foi realizada 
de acordo com diretrizes pré-estabelecidas pela 
organização que emite o selo. 
Sistema ambiental: Conjunto dos processos e das 
interações dos elementos que compõem o meio 
ambiente, incluindo, além dos fatores físicos e 
bióticos, os de natureza socioeconómica, política e 
institucional. 
Sistema climático: O sistema climático é um 
sistema altamente complexo que consiste de cinco 
componentes principais: a atmosfera, a hidrosfera, 
a criosfera, a superfície terrestre e a biosfera, e as 
interações entre eles. O sistema climático evolui no 
tempo sob a influência de sua própria dinâmica 
interna e por causa de forças externas, tais como 
erupções vulcânicas, variações solares e alterações 
conduzidas pelo homem, como a alteração da 
composição da atmosfera e mudança no uso da 
terra. 
Smog: Denominação aplicada ao fenômeno da 
mistura do nevoeiro com a poluição atmosférica. 
Sumidouro de carbono 
Qualquer processo, atividade ou mecanismo que 
remova um gás de efeito estufa, um aerosol ou um 
precursor de um gás de efeito estufa e aerossóis da 
atmosfera, como as florestas e os oceanos. 
T 
Telhados verdes: Também chamados de 
ecotelhados ou biocoberturas, é a cobertura vegetal 
no topo de um edifício ou casa. Os telhados vivos 
são capazes de reduzir o escoamento de chuvas, 
ajudam na economia de energia e melhoram o nível 
de ruídos nas cidades. 
Transgênico: Planta ou um animal que teve 
incorporado, de maneira estável um ou mais genes 
oriundos de outra célula ou organismo, os quais 
podem ser transmitidos para as gerações futuras. 
Talude: É a porção dos fundos marinhos com 
declive muito pronunciado que fica entre a 
plataforma continental e a margem continental, 
onde começam as planícies abissais. 
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Tectonismo: São movimentos internos da crosta 
terrestre que provocam modificações nas placas 
litosféricas. Nos choques a placa menos viscosa 
(mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos 
aquecida). 
V 
Vale: É um acidente geográfico cujo tamanho pode 
variar de uns poucos quilômetros quadrados a 
centenas ou mesmo milhares de quilômetros 
quadrados de área. É tipicaente uma área de baixa 
altitude cercada por áreas mais altas, como 
montanhas ou colinas. 
Várzea: É uma campina plana às margens de um 
rio que em época de enchente é inundada com as 
águas deste último, ou seja, é um terreno baixo e 
plano que margeia osrios e ribeirões. 
 
Vulcanismo: É um conjunto de processos que 
determinam a saída de material magmático em 
estado sólido, líquido ou gasoso à superfície da 
crosta terrestre. 
 
 
2. Dicionário de Topografia 
 
A 
Acidente topográfico: objecto ou fenómeno 
concreto, fixo e permanente, da superfície terrestre. 
Altitude elipsoidal: distância entre um lugar e a 
superfície do elipsóide de referência, medida 
segundo a normal a esta. 
Altitude ortométrica ou natural: distância 
vertical entre um lugar e o geóide, medida segundo 
a direcção do fio-de-prumo. 
Atlas: colecção organizada de cartas, concebida 
para cobrir um determinado espaço geográfico. 
Pode conter informação sobre um ou mais temas 
escolhidos tais como a política, a economia, a 
vegetação, etc. 
Azimute de uma direcção: ângulo diedro entre o 
plano do meridiano de um lugar e o plano vertical 
que contém a direcção considerada. Os azimutes 
são, em geral, medidos de 0 a 360º, a partir do 
Norte, no sentido dos ponteiros do relógio. 
B 
Bandeirola: vara de ferro, geralmente com 2 
metros de comprimento e pintada de vermelho e 
branco em espaços de 0,5 metros, munida de uma 
ponta em forma de ferrão numa das extremidades 
para cravar no solo. As bandeirolas servem para 
materializar, provisoriamente, pontos do terreno, 
definir alinhamentos, etc. 
Batimétrica: o mesmo que isobatimétrica. 
Bolembreano: nome comum das construções em 
alvenaria de forma tronco-cónica que, em Portugal, 
são utilizadas como vértices geodésicos de 2ª e 3ª 
ordens. 
Bússola: instrumento composto por uma agulha 
metálica magnetizada suspensa sobre o seu ponto 
médio de forma a poder girar livremente sobre este. 
Por acção do campo magnético terrestre, a agulha 
magnética orienta-se sempre na direcção do Norte 
magnético, servindo de referência para a 
orientação. 
C 
Campo magnético terrestre: a Terra gera em 
torno de si um campo eléctrico bi-polar, 
funcionando assim como um gigantesco íman. As 
cargas eléctricas positivas e negativas desse campo 
acumulam-se em dois pólos opostos (pólos 
magnéticos) que se encontram próximos dos pólos 
geográficos mas não coincidem com estes. 
Carta: representação plana da superfície terrestre 
ou de outro corpo celeste e dos objectos e 
fenómenos aí localizados. Na terminologia 
portuguesa, a distinção entre os termos mapa e 
carta não está consolidada. De uma forma geral, 
mapa é um termo de utilização comum enquanto 
carta é usado no âmbito da cartografia topográfica 
e hidrográfica. 
Carta cadastral: o mesmo que planta cadastral. 
Carta corográfica: carta topográfica de escala 
intermédia, em regra compreendida entre 1/500000 
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e 1/50000, que representa os traços gerais de países 
ou regiões (este termo encontra-se em desuso). 
Carta de base: carta cujo objectivo é a 
representação de informação geográfica de carácter 
genérico, comportando em geral um conjunto 
organizado de folhas que cobrem um país ou 
região. São cartas de base as cartas topográficas e 
hidrográficas. As cartas de base servem servem de 
suporte às cartas temáticas. 
Carta electrónica de navegação: carta náutica em 
suporte informático, associada a um sistema de 
visualização (sistema ECDIS: Electronic Chart and 
Display Information System). 
Carta física: carta temática que representa 
essencialmente os aspectos naturais da topografia e 
hidrografia da superfície terrestre (este termo 
encontra-se em desuso). 
Carta geográfica: carta topográfica de escala 
pequena, em regra inferior a 1/500000, que 
representa os traços mais gerais de vastas regiões 
do globo terrestre (este termo encontra-se em 
desuso) 
Carta hidrográfica: carta de base cujo objectivo é 
a representação de informação relativa aos oceanos, 
lagos e cursos de água. Não existindo em Portugal 
cartas hidrográficas propriamente ditas, o seu papel 
é, geralmente, desempenhado pelas cartas náuticas. 
Carta hipsométrica: carta temática que representa 
intervalos de altitudes através de cores 
hipsométricas. 
Carta náutica: cata temática destinada a apoiar a 
navegação marítima e que representa, sobre um 
fundo de informação topográfica e hidrográfica 
mais ou menos simplificado, outra informação 
específica relevante para a condução da navegação, 
tais como: perigos e ajudas à navegação, corredores 
de tráfego marítimo, informação oceanográfica e 
meteorológica, etc. 
Carta política: carta temática que representa 
informação caracterizadora de aspectos com 
relevância política dos países, especialmente as 
divisões territoriais e administrativas e os centros 
populacionais mais importantes (este termo 
encontra-se em desuso). 
Carta temática: carta cujo objectivo é representar 
informação ou apoiar actividades de carácter 
especializado. Tipicamente, as cartas temáticas 
apresentam, sobre um fundo de informação geral 
mais ou menos simplificado, muitas vezes extraído 
de cartas topográficas, hidrográficas e 
administrativas, fenómenos localizáveis de 
qualquer natureza, sob a forma qualitativa ou 
quantitativa. São cartas temáticas as cartas 
políticas, meteorológicas, demográficas, 
geológicas, etc. 
Carta topográfica: carta de base que representa, 
tão fiel e pormenorizadamente quanto a escala o 
permita, a topografia da superfície terrestre. 
Cartografia: ciência que trata da concepção, 
produção, difusão e utilização das cartas. 
Cartografia náutica: ramo da cartografia que trata 
das cartas náuticas. 
Cartografia temática: ramo da cartografia que 
trata das cartas temáticas. 
Cartografia topográfica: ramo da cartografia que 
trata das cartas topográficas. A produção das cartas 
topográficas é, pelo seu interesse nacional, 
normalmente atribuída a organismos estatais ou 
reconhecidos pelo estado, tais como o Instituto 
Geográfico Português e o Instituto Geográfico do 
Exército. 
Cartometria: ramo da cartografia que trata das 
medições efectuadas sobre as cartas. 
Centro ou ponto central de uma projecção 
Círculo máximo: circunferência originada pela 
intersecção de uma superfície esférica com um 
plano que contém o seu centro. 
Círculo menor: circunferência originada pela 
intersecção de uma superfície esférica com um 
plano que não contém o seu centro. 
Compilação cartográfica: processo de reunião, 
selecção e representação gráfica dos elementos de 
informação que serão representados numa carta. 
Estes elementos têm origem em documentação 
variada, que inclui outras cartas, fotografias aéreas, 
resultados de levantamentos topográficos e 
hidrográficos, etc. 
Convergência dos meridianos: ângulo entre os 
meridianos da rede geográficas e as meridianas de 
uma quadrícula cartográfica. 
Coordenadas: quantidades lineares ou angulares 
que definem a posição de um ponto no plano, no 
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espaço ou sobre uma dada superfície, relativamente 
a determinadas referências. 
Coordenadas cartográficas: coordenadas 
rectangulares definidas através de uma quadrícula 
cartográfica. Designam-se por distância à 
meridiana, M, e distância à perpendicular, P. Em 
inglês, representam-se por E (Easting) e N 
(Northing). 
Coordenadas geodésicas: coordenadas 
geográficas, latitude e longitude, definidas sobre a 
superfície de referência. 
Coordenadas geográficas: designam-se por 
latitude e longitude. 
Coordenadas polares: um sistemade coordenadas 
polares, no plano, é aquele que utiliza uma 
distância e um ângulo medidos a partir de uma 
origem e direcção arbitrários para referenciar a 
posição dos pontos. 
Coordenadas rectangulares: um sistema de 
coordenadas rectangulares, no plano, é aquele que 
utiliza duas medidas de distância rectilíneas a dois 
eixos perpendiculares entre si para referenciar a 
posição dos pontos relativamente a uma origem. 
Cores hipsométricas: escala convencional de 
cores destinada a representar intervalos de altitude. 
As cores são ordenadas do verde, para as menores 
altitudes, até ao castanho avermelhado ou ao 
branco, para as maiores, com exclusão do azul que 
é reservado para representação da batimetria. 
Cota: distância vertical entre um lugar e uma 
superfície tomada como referência. 
Curva de nível: linha que une pontos de igual cota 
ou altitude, originada pela intersecção de uma 
determinada superfície de nível com o relevo da 
superfície terrestre. Actualmente, as curvas de nível 
constituem um dos principais métodos de 
representação altimétrica nas cartas. 
D 
Data: plural de datum que, em latim, significa 
dádiva ou oferta. 
Datum geodésico: conjunto dos parâmetros que 
constituem a referência de um determinado sistema 
de coordenadas e que inclui a definição do 
elipsóide de referência e a sua posição 
relativamente ao globo terrestre. 
Datum global: datum geodésico utilizado na 
cobertura geral do globo terrestre, escolhido de 
forma a fazer coincidir o centro de massa da Terra 
com o centro do elipsóide de referência e o eixo da 
Terra com o eixo menor do elipsóide, procurando 
assim minimizar, globalmente, as diferenças entre 
este e o geóide. Os sistemas de posicionamento 
globais, como o GPS, por exemplo, utilizam um 
datum global. 
Datum local: datum geodésico utilizado na 
cobertura de países ou regiões do globo, escolhido 
de forma a minimizar as distâncias entre o geóide e 
o elipsóide de referência numa determinada zona 
de interesse. 
Declinação magnética: ângulo entre as direcções 
do Norte geográfico e do Norte magnético, 
observadas a partir de um determinado lugar e num 
determinado momento. 
Desvio da vertical: ângulo entre a vertical do lugar 
e a normal ao elipsóide de referência que passa no 
ponto considerado. 
Distância à meridiana: abcissa de um ponto numa 
quadrícula cartográfica, relativamente à meridiana 
origem. 
Distância à perpendicular: ordenada de um ponto 
numa quadrícula cartográfica, relativamente à 
perpendicular origem. 
Distância horizontal: projecção da distância 
observada entre dois pontos da superfície terrestre 
sobre um plano horizontal. 
Distância reduzida ou natural: distância entre 
dois pontos do terreno projectada sobre a superfície 
de referência. 
Distância observada ou rectilínea: distância 
medida segundo o segmento de recta que une 
directamente dois pontos do terreno. 
E 
Eixo da Terra: linha imaginária em torno da qual 
a Terra executa o seu movimento de rotação 
diurno. Este eixo é oblíquo relativamente ao plano 
da elíptica e mantém—se paralelo a si mesmo ao 
longo do movimento anual de translação da Terra 
em torno do Sol. 
Elipsóide de referência: elipsóide utilizado como 
referência geodésica. Trata-se geralmente de um 
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elipsóide de revolução, podendo, em circunstâncias 
especiais, ser um elipsóide triaxial. 
Elipsóide de revolução: sólido formado pela 
revolução de uma elipse em torno do seu eixo 
menor. 
Elipsóide internacional: designação comum do 
elipsóide de Hayford, adoptado internacionalmente 
em 1924 como superfície de referência. 
Elíptica: linha que representa o movimento anual 
de translação da Terra em torno do Sol. 
Equador: círculo máximo originado pela 
intersecção de um plano perpendicular ao eixo da 
Terra com a superfície desta no ponto em que a 
divide em duas calotes semelhantes a que se 
chamam hemisférios. Sobre o equador, a latitude é 
zero. 
Equidistância gráfica: equidistância natural 
reduzida à escala da carta. 
Equidistância natural: distância vertical entre 
duas curvas de nível contíguas. A equidistância 
natural utilizada numa carta é sempre constante, 
mas pode variar de carta para carta em função da 
escala e das características do terreno representado. 
Escala: razão entre uma dimensão real de um 
objecto e a sua correspondente representação na 
carta. 
Escala das latitudes: linha graduada em unidades 
de latitude que, em certos casos, é impressa nas 
margens laterais das cartas. 
Escala das longitudes: linha graduada em 
unidades de longitude que, em certos casos, é 
impressa nas margens superior e inferior das cartas. 
Escala gráfica: segmento de recta graduado em 
unidades de comprimento, destinado à indicação de 
distâncias naturais sobre a carta. 
Escala numérica: é a expressão da escala de uma 
carta, em regra na forma de uma fracção, em que o 
numerador é uma unidade de medida na carta e o 
denominador é o correspondente número de 
unidades no real (por exemplo, 1/5000 ou 1:5000). 
Esfera celeste: entidade imaginária que representa 
o limite do Universo. 
Estação total: teodolito moderno, munido de um 
conjunto de ferramentas tais como o distanciómetro 
electromagnético, capacidade de armazenamento 
de dados em memória, software de processamento 
de dados, etc., que permitem executar, para além 
das funções básicas de medição de ângulos 
verticais e horizontais, todas as operações 
topográficas modernas de forma rápida e 
simplificada. 
F 
Fio-de-prumo: instrumento composto por um 
corpo metálico, geralmente com uma forma 
pontiaguda, suspenso numa das extremidades de 
um fio. Por acção da força da gravidade, o corpo é 
atraído para o solo mantendo o fio na vertical, 
servindo assim de referência em situações em que 
seja necessário verticalizar planos ou eixos, como 
por exemplo, no estacionamento de aparelhos 
topográficos. 
Fotogrametria: técnica de aquisição de dados 
topográficos a partir de pares estereoscópicos de 
fotografias aéreas tomadas na vertical, obtidas por 
câmaras fotográficas colocadas em aviões ou por 
sensores instalados em satélites. 
G 
Geodesia: ciência que se ocupa do estudo da forma 
e das dimensões do planeta Terra. 
Geodésica: linha sobre a qual é definido o caminho 
mais curto entre dois pontos da superfície. No 
plano, a geodésica é uma recta; na esfera é um arco 
de círculo máximo; no elipsóide é, em geral, uma 
linha torsa. 
Geóide: superfície equipotencial do campo 
gravítico terrestre aproximadamente coincidente 
com o nível médio das águas do mar supostamente 
prolongado sob os continentes. 
GPS: acrónimo de Global Positioning System, o 
GPS é um sistema de posicionamento global que 
permite determinar as coordenadas de qualquer 
ponto à superfície da Terra a partir de sinais 
emitidos por satélites colocados em órbita. O GPS 
é um sistema militar da responsabilidade do 
USDoD, Departamento de Defesa Norte 
Americano, mas dentro de poucos anos estará 
disponível um sistema europeu semelhante ao GPS, 
designado Galileu, que será inteiramente de 
utilização civil. 
Gravímetro: aparelho destinado a medir a força de 
atracção gravítica da Terra. 
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Greenwich: localidade situada nos arredores da 
cidade de Londres, capital de Inglaterra, cujo 
meridiano foi adoptado internacionalmentecomo 
referência para medição das longitudes. Todos os 
pontos da superfície terrestre que se encontrem 
sobre o semi-meridiano positivo de Greenwich 
(lado de Inglaterra) têm longitude zero. Todos os 
pontos que se encontrem no semi-meridiano 
negativo de Greenwich (oposto a Inglaterra) têm 
longitude 180º. 
H 
Hidrografia: ciência que se ocupa da observação e 
representação dos oceanos, lagos e cursos de água. 
Em Portugal, a hidrografia está a cargo do Instituto 
Hidrográfico da Marinha. 
I 
Implantação: conjunto de operações que visa a 
materialização no terreno de pontos fundamentais 
para a construção de uma obra tal como esta se 
encontra definida no projecto. 
Isóbata: o mesmo que isobatimétrica. 
Isobatimétrica: linha de sonda reduzida constante 
assinalada numa carta. 
Isogónica: linha de igual declinação magnética. 
L 
Latitude: ângulo entre o plano do equador e a 
normal à superfície de referência que passa pelo 
ponto considerado. A latitude varia de 0 a 90º para 
Norte ou de 0 a 90º para Sul conforme o ponto 
considerado se encontre no hemisfério Norte ou no 
hemisfério Sul, respectivamente. 
Latitude geodésica: ângulo entre o plano do 
equador e a normal à superfície do elipsóide de 
referência que passa pelo ponto considerado. 
Levantamento hidrográfico: operação de 
aquisição dos dados necessários à elaboração das 
cartas hidrográficas e das cartas náuticas. Um 
levantamento hidrográfico inclui, tipicamente, a 
medição do relevo do fundo e a determinação da 
sua natureza, a observação dos objectos situados no 
mar ou em terra que sejam relevantes para a 
condução da navegação, assim como a observação 
das marés e correntes. A medição das 
profundidades é geralmente realizada através de 
sondadores acústicos instalados em navios e 
embarcações. 
Levantamento topográfico: conjunto de 
operações que visa a aquisição de dados 
quantitativos e qualitativos necessários à 
elaboração das cartas topográficas. No chamado 
método clássico, os dados são adquiridos no 
terreno por observação directa dos acidentes 
topográficos, utilizando instrumentos ópticos e 
electrónicos (níveis, teodolitos, estações totais, etc.) 
na medição de ângulos, distâncias e cotas. No 
chamado método fotogramétrico, os dados são 
obtidos por análise e medição de pares 
estereoscópicos de fotografias aéreas, obtidas por 
câmaras aerotransportadas ou por sensores 
instalados em satélites. 
Limbo: disco graduado no qual são efectuadas as 
leituras dos ângulos verticais ou horizontais nos 
teodolitos. 
Longitude: ângulo diedro entre o plano do 
meridiano de Greenwich e o plano do meridiano do 
ponto considerado. A longitude varia de 0 a 180º 
para Este ou de 0 a 180º para Oeste conforme o 
ponto considerado se encontre para a direita ou 
para a esquerda do meridiano de Greenwich, 
respectivamente. 
Longitude geodésica: ângulo diedro entre o plano 
do meridiano geodésico de Greenwich e o plano do 
meridiano geodésico do ponto considerado. 
Loxodrómia: linha da esfera ou do elipsóide de 
referência que faz um ângulo constante com os 
meridianos. Em navegação, uma loxodrómia 
corresponde a um trajecto realizado com um rumo 
constante. 
M 
Mapa: o mesmo que carta. 
Mapa-múndi: carta que representa o globo 
terrestre em dois hemisférios separados, com 
envolvente circular. 
Marégrafo: aparelho destinado a medir as 
variações das marés. 
Meridiana: linha de abcissa constante numa 
quadrícula cartográfica. 
Meridiana origem: meridiana de uma quadrícula 
cartográfica que coincide com o meridiano central 
da projecção e que constitui, em regra, a linha de 
abcissa zero do sistema de coordenadas 
cartográficas. 
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Meridiano: círculo máximo originado pela 
intersecção de um plano que contém o eixo de 
rotação da Terra com a superfície desta. Todos os 
meridianos passam pelos pólos geográficos da 
Terra. Sobre um meridiano, a longitude é 
constante. 
Meridiano central: meridiano que constitui um 
eixo de simetria das propriedades geométricas de 
algumas projecções cartográficas. 
Meridiano de Greenwich: meridiano que passa 
em Greenwich e que foi adoptado 
internacionalmente como referência para medição 
das longitudes. Todos os pontos da superfície 
terrestre que se encontrem sobre o semi-meridiano 
positivo de Greenwich (lado de Inglaterra) têm 
longitude zero. Todos os pontos que se encontrem 
no semi-meridiano negativo de Greenwich (oposto 
a Inglaterra) têm longitude 360º. 
Meridiano geodésico: a elipse cujo plano contém 
o eixo menor do elipsóide de referência e a normal 
ao elipsóide que passa no ponto considerado. 
Milha marítima: comprimento de um minuto de 
arco de meridiano que varia entre 1843 metros 
(junto dos pólos) e 1855 metros (junto do equador). 
Milha náutica: unidade de comprimento igual a 
1852 metros. 
Mira: régua graduada, geralmente até ao 
centímetro, utilizada em operações de nivelamento 
ou em levantamentos de terrenos efectuados com 
taqueómetro. As miras têm geralmente 2, 3 ou 4 
metros de comprimento, e podem ser construídas 
em madeira, alumínio ou ínvar. 
Modelo da Terra: o mesmo que superfície de 
referência. 
Modelo digital do terreno: malha rectangular ou 
triangular de valores de altitude ou de sonda 
reduzida, por vezes estimados através de métodos 
de interpolação, a partir de dados observados. 
Método das normais: método de representação 
cartográfica do relevo através de segmentos de 
recta orientados no sentido do maior declive. O 
método caiu em desuso em favor das curvas de 
nível, sendo somente utilizado para representar 
certas zonas de declive muito acentuado. 
 
 
N 
Nadir: ponto de intersecção da esfera celeste com 
a vertical de um lugar, no sentido descendente 
desta. 
Nível: aparelho topográfico munido de uma luneta 
com capacidade para rodar em torno de um eixo 
vertical. Quando estacionado, as linhas de visada 
efectuadas através da luneta mantém-se 
perfeitamente horizontais, o que possibilita a 
determinação de desníveis entre pontos do terreno 
através de leituras efectuadas numa mira 
posicionada sobre estes. A esta operação dá-se o 
nome de nivelamento geométrico. 
Nivelamento: conjunto de operações cujo 
objectivo é a determinação de desníveis entre 
pontos do terreno com o máximo rigor possível. 
Nivelamento geométrico: método de nivelamento 
utilizando um nível topográfico e uma mira. O 
desnível entre dois pontos é calculado pela 
diferença de leituras na mira efectuadas com esta 
verticalizada sobre os pontos que se pretende 
nivelar. 
Nivelamento trigonométrico: método de 
nivelamento utilizando uma estação total e um 
prisma reflector. O desnível entre dois pontos é 
calculado através de cálculos trigonométricos, 
considerando a distância entre os pontos e o ângulo 
zenital da linha de visada. 
Norte cartográfico: o sentido positivo das 
meridianas numa quadrícula cartográfica. 
Norte geográfico: a direcção do pólo Norte 
definida pelos meridianos. 
Norte magnético: a direcção para onde aponta a 
agulha magnética de uma bússola quando se 
encontra sob a acção do campo magnético da Terra. 
O 
Ortodrómia: arco de círculo máximo na esfera 
sobre o qual se define o caminho mais curto entre 
dois pontos. 
Ortofotocarta: representação cartográfica 
construída a partir de fotografias aéreas verticais 
rectificadas. 
Ortofotomapa: o mesmo que ortofotocarta. 
 
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P 
Paralela: linha de ordenada constante numa 
quadrícula cartográfica. 
Paralelo: círculo menor originado pela intersecção 
de um plano paralelo ao equador com a superfície 
da Terra. Sobre um determinado paralelo, a latitude 
é constante. 
Par estereoscópico: conjunto de duas fotografias 
aéreas tomadas na vertical, obtidas a partir de 
câmaras colocadas em aviões ou por sensores 
instalados em satélites, que mostram a mesma zona 
do terreno visualizada segundo perspectivas 
diferentes. Através de um restituidor 
estereoscópico, é possível visualizar as duas 
imagens em simultâneo, sobrepostas, de forma a 
criar um modelo tridimensional do terreno. 
Perpendicular origem: linha perpendicular à 
meridiana origem no ponto central de uma 
quadrícula cartográfica, em regra de ordenada nula. 
Planimetria: representação numa carta topográfica 
de um conjunto de objectos fundamentais que 
caracterizam um determinado terreno. Os 
elementos planimétricos são, por exemplo, as 
casas, as estradas e caminhos, os caminhos de 
ferro, os rios e ribeiros, as igrejas e muitos outros. 
Estes elementos são representados nas cartas 
através de uma simbologia cartográfica 
convencional que vem identificada através de uma 
legenda. 
Planímetro: aparelho destinado a medir áreas de 
figuras planas representadas no papel. 
Planisfério: representação cartográfica de todo o 
globo terrestre, numa única superfície contínua. 
Plano cartográfico: o plano da carta, no qual são 
estabelecidas as coordenadas cartográficas. 
Plano hidrográfico: carta náutica de escala 
grande, representando pequenas áreas costeiras ou 
portuárias, em regra inserida numa outra carta 
náutica de escala inferior. 
Plano portuário: plano hidrográfico relativo a 
uma zona portuária. 
Plano topográfico: plano tangente à superfície da 
Terra, utilizado como superfície de referência em 
planimetria e sobre o qual são efectuadas as 
medições topográficas de distâncias e ângulos 
horizontais. 
Planta cadastral: carta de escala grande, destinada 
a representar os limites das propriedades rústicas 
ou urbanas. 
Planta topográfica: carta topográfica de escala 
grande, em regra igual ou superior a 1/10000, a 
qual representa uma área suficientemente pequena 
para que a curvatura da Terra possa ser ignorada e 
a escala possa ser considerada constante. 
Pólos geográficos: pontos de intersecção do eixo 
de rotação da Terra com a superfície da mesma. 
Pólos magnéticos: pontos de acumulação de 
cargas eléctricas do campo magnético bi-polar que 
a Terra gera em torno de si. Os pólos magnéticos 
encontram-se próximos dos pólos geográficos mas 
não coincidem com estes, estando afastados cerca 
de 1000km. 
Ponto central: numa quadrícula cartográfica, o 
ponto de intersecção da meridiana origem com a 
perpendicular origem, em regra coincidente com a 
origem das coordenadas cartográficas. 
Ponto cotado: ponto do terreno representado numa 
carta acompanhado com a sua respectiva cota ou 
altitude. 
Ponto de fixação: ponto de uma rede geodésica 
clássica onde se estabelece a relação entre o geóide 
e o elipsóide de referência. Nesse ponto, o desvio 
da vertical é nulo, ou seja, a normal ao elipsóide é 
coincidente com a vertical do lugar. 
Ponto de nível: o mesmo que ponto cotado. 
Ponto origem do datum: o mesmo que ponto de 
fixação. 
Precisão: grau de refinamento de um valor ou 
medição, normalmente expresso pelo número de 
algarismos significativos. Assim, por exemplo, 
precisão que 3,14. 
Prisma reflector: bloco de cristal cujas faces se 
encontram cortadas segundo uma determinada 
configuração geométrica que permite a reflexão 
dos raios luminosos incidentes numa direcção 
paralela à de incidência. Os prismas reflectores são 
utilizados em conjunto com as estações totais, 
sendo fundamentais para a medição de distâncias 
com o distanciómetro electro-magnético. 
Projecção cartográfica: transformação de uma 
rede geográfica de meridianos e paralelos, definida 
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sobre a esfera ou elipsóide de referência, num 
plano, por meio de processos geométricos ou 
analíticos. 
Q 
Quadrícula cartográfica: malha quadrada 
formada pelas meridianas e paralelas de uma carta 
na qual se encontra definido o sistema de 
coordenadas cartográficas. A quadrícula está 
geralmente graduada em quilómetros. 
R 
Rede geodésica: conjunto de pontos distribuídos 
num determinado território, formando uma malha 
triangular cujos vértices se encontram definidos 
com exactidão no que respeita às suas coordenadas 
e altitudes. Os vértices da rede geodésica 
encontram-se materializados no terreno por 
construções de alvenaria designadas marcos 
topográficos, constituindo assim um referencial de 
apoio à cartografia e às operações topográficas em 
geral. 
Restituidor estereoscópico: aparelho que permite 
visualizar simultaneamente as duas fotografias 
aéreas que constituem um par estereoscópico, 
possibilitando assim a visualização do terreno em 
três dimensões. 
Rumo: ângulo entre uma direcção observada a 
partir de um determinado ponto e a direcção Norte-
Sul. O rumo mede-se a partir do Norte, para Este 
ou para Oeste, ou a partir do Sul, para Este ou para 
Oeste. 
S 
Sapata: peça de aço munida com um espigão 
metálico na parte superior que, colocada no solo, 
serve de base para posicionamento da mira nos 
pontos de transporte de cota em operações de 
nivelamento geométrico. 
Símbolo cartográfico: numa carta, é a 
representação gráfica esquemática ou simplificada 
de um determinado objecto ou fenómeno existente 
no terreno. Os símbolos podem ser pontuais, 
lineares ou em mancha. 
Símbolo em mancha: símbolo cartográfico em 
forma de mancha colorida ou preenchida com um 
padrão gráfico, utilizado para representar objectos 
com extensão superficial, como por exemplo, 
lagos, pântanos e zonas arborizadas. 
Símbolo linear: símbolo cartográfico utilizado na 
representação de objectos de forma linear ou 
demasiado estreitos para serem representados à 
escala, como por exemplo, limites administrativos, 
cursos de água e linhas eléctricas de alta tensão. 
Símbolo nominal: símbolo cartográfico cuja forma 
só depende da natureza do objecto representado, 
não expressando qualquer informação sobre a sua 
dimensão ou importância relativa, como por 
exemplo, vértices geodésicos e fronteiras. 
Símbolo ordinal: símbolo cartográfico cuja forma, 
dimensão ou padrão é variável com a dimensão ou 
importância do objecto representado, como por 
exemplo, as vias de comunicação e os aglomerados 
populacionais. 
Símbolo pontual: símbolo cartográfico associado a 
uma determinada posição geográfica, utilizado na 
representação de objectos localizados num ponto 
ou cujas dimensões são irrelevantes ou demasiado 
pequenas para serem representadas à escala, como 
por exemplo, os pontos cotados. 
Sistema de referência: conjunto de parâmetros 
que estabelecem, inequivocamente, as coordenadas 
geodésicas e cartográficas dos lugares 
representados numa carta. Inclui-se num sistema de 
referência o datum geodésico, a projecção 
cartográfica, a localização do ponto central da 
quadrícula cartográfica e a origem das suas 
coordenadas cartográficas. 
Sonda reduzida: distância vertical entre o fundo e 
o zero hidrográfico. 
Superfície de nível: superfície equipotencial do 
campo gravítico. 
Superfície de projecção: superfície teórica (cone, 
planoou cilindro) sobre a qual a superfície de 
referência cartográfica é projectada, na construção 
de uma projecção cartográfica. 
Superfície de referência: superfície teórica 
destinada a servir de modelo à superfície da Terra. 
São utilizadas, como superfícies de referência, o 
plano, a esfera e o elipsóide de revolução. 
T 
Taqueómetro: teodolito munido de uma luneta 
estadiada, permitindo assim executar, para além 
das funções básicas de medição de ângulos 
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verticais e horizontais, a medição de distâncias pelo 
método estadimétrico com a ajuda de uma mira. 
Talão: extremo esquerdo de algumas escalas 
gráficas, mais finamente graduado e com a 
graduação invertida, de forma a possibilitar uma 
medição de distâncias mais exacta sobre a carta. 
Teodolito: aparelho munido de uma luneta com 
capacidade para rodar em torno de um eixo 
horizontal e de um eixo vertical de forma a 
possibilitar a medição de ângulos verticais e 
horizontais entre direcções observadas no terreno. 
Topografia: conjunto de ciência e tecnologia que 
se ocupa do levantamento de terrenos com vista à 
sua representação em cartas topográficas, à 
implantação de obras tal como estas se encontram 
definidas no projecto e ao controlo de estruturas 
para detecção de deslocações ou afundamentos. 
Tripé: instrumento auxiliar, munido de uma mesa 
e três pernas extensíveis, que permite estacionar os 
aparelhos topográficos no terreno de uma forma 
estável e segura. Os tripés podem ser de madeira ou 
de alumínio. 
V 
Vertical do lugar: linha de acção da força da 
gravidade num determinado lugar, materializada 
pelo fio-de-prumo. A vertical do lugar é sempre 
perpendicular à superfície do geóide. 
Vértice geodésico: construções em alvenaria, 
geralmente caiadas de branco, que materializam no 
terreno os vértices da rede geodésica. Existem 
vários modelos de vértices geodésicos utilizados de 
acordo com a ordem de precisão a que pertencem, 
sendo mais vulgares os do tipo “bolembreano”, 
assim designados por terem sido primeiramente 
utilizados na povoação de Bolembre, Sintra. 
Z 
Zero hidrográfico: superfície que serve de 
referência à medição das sondas reduzidas. Por 
motivos de segurança, o zero hidrográfico coincide 
com a maré mais baixa. 
Zénite: ponto de intersecção da esfera celeste com 
a vertical de um lugar, no sentido ascendente desta. 
 
3. Dicionário de Arquitectura 
 
A 
Ábaco: Aparador de mesa para vaso. Parte superior 
do capitel, sobre que repousa a arquitrave. Desenho 
para se realizarem certos cálculos por meio de 
linhas, eliminando as operações matemáticas. 
Abalo: Fazer tremer. Tremor de terra, terremoto. 
Abalroar - Encontrar-se, chocar-se. 
Abaular: Diz-se quando uma superfície esta 
encurvada, quer seja na horizontal como lajes ou 
vigas, quer seja também em paredes. Pode ser um 
recurso técnico para escoamento de águas, pode ser 
um recurso estético. 
Abaulado: Superfície encurvada. Expressão 
geralmente usada quando existe um defeito Abar - 
Pôr abas. Abarracamento - O mesmo que 
acampamento. Conjunto de barracas. Abegoaria - 
Telheiro para guardar carroças, arreios e mesmo 
gados. 
Abertura: Todo e qualquer rasgo na construção, 
seja para dar lugar a portas e janelas, seja para criar 
frestas ou vãos. Construções ou planejamento 
urbano que desviam-se do tipo normal existente no 
meio 
Abóbada: Construção arquitetônica levantada em 
arco ou em forma de cunha. Cobertura encurvada. 
Do ponto de vista geométrico, a abóbada tem 
origem num arco que se desloca e gira sobre o 
próprio eixo, cobrindo toda a superfície do teto. As 
abóbadas de acordo com a forma do arco de 
origem. Abóbada ogival, também chamada gótica, 
cujo arco tem forma de ogiva, é uma marca da 
arquitetura árabe. Abóbada aviajada tem origem em 
um arco cujas extremidades estão em desnível. Há 
ainda a abóbada de lunetas. De menor altura, esse 
tipo está presente nas casas de estilo colonial 
americano e facilita a iluminação interior. 
Aboletar: Acomodar -se. 
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Abraçadeira: Peça metálica que, normalmente, 
segura as vigas ou tesouras do madeiramento. 
Também fixa peças, como tubos, em paredes. 
Abrasão: Desgaste causado nas superfícies pelo 
movimento de pessoas ou objetos. 
Abrigo: Lugar onde se protege os objetos ou 
pessoas das intempéries. Os abrigos tem sempre 
duas aberturas, sendo que a expressão normalmente 
é utilizada para guarda de veículos. 
Acabamento: Revestimento final das paredes, 
pisos, pilares, tetos e cobertura. 
Acervo Técnico: Documento que é emitido pelo 
Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e 
Agronomia (CREA) que apresenta os serviços 
executados pelo profissional na empresa 
contratante. Em São Paulo é conhecido como CAT 
(Certidão de Acervo Técnico). 
Acesso: É um caminho de entrada ou saída para um 
determinado local, que pode ser através de uma 
rampa, escada ou corredor. 
Acetinado: Todo material tratado para parecer com 
o cetim. Acidente - Irregularidades geográficas. 
Aclimação: Processo pelo qual o homem se adapta 
a um clima diverso. Aclive - Desnível considerado 
de baixo para cima; íngreme. Aço - Ferro 
combinado com carbono e endurecido pela 
têmpera. Aço-carbono - Liga de aço e carbono que 
resulta num material leve e de grande resistência. 
Acobertar: Expressão usada para aqueles maus 
profissionais que assinam projetos e não 
acompanham a execução da obra, deixando o leigo 
tocar a obra sem orientações técnicas. O 
profissional está acobertando o leigo no exercício 
ilegal da profissão. Acomodação - Cômodo, 
adaptação espacial. 
Acrópole: Cidadela na parte mais elevada das 
cidades gregas. 
Aconchado: Diz-se do teto construído de forma 
que aproveita o vão do telhado 
Adega: Aposento em geral existente no 
subterrâneo onde se guardam o vinho e outras 
bebidas alcoólicas. Despensa para azeite, mel e 
outros líquidos. 
Adensamento: Expressão usada para a ocupação 
urbana. 
Adobe: Tijolo feito com uma mistura de barro cru, 
areia em pequena quantidade, estrume e fibra 
vegetal. 
Afagar: Nivelar, aplainar, desbastar, saliências ou 
alisar madeiras. 
Afresco: Técnica de pintura usada na Renascença 
italiana. Trabalha o revestimento ainda húmido de 
paredes e tetos, permitindo a absorção da tinta. 
Aglomerado: Placa prensada, composta de 
serragem compacta com cola e fechada com duas 
lâminas de madeira. 
Agregado: É o material mineral (areia, brita, etc.) 
ou industrial que entra na preparação do concreto. 
Agrimensor: Topógrafo. Profissional que estuda 
os níveis e as características do terreno para ajudar 
o arquiteto no seu trabalho. 
Agrimensura: Medição da superfície do terreno. 
Água de telhado - Cada uma das superfícies 
inclinadas da cobertura, que principia no espigão 
horizontal (cumeeira) e segue até a beirada. 
Água-furtada: Vão entre as tesouras do telhado. 
Ângulo do telhado por onde correm as águas 
pluviais. Espécie de sótão. 
Água-mestra: Nos telhados retangulares de quatro 
águas, é o nome que se dá às duas águas de forma 
trapezoidal. As duas águas triangulares são 
chamadas de tacaniças. 
Alambrado: É a cerca feita com fios de arame que 
delimita um terreno. Alçapão - Portinhola no piso 
ou no forro que dá acesso a porões ou sótãos. Alçar 
- Levantar a parede, construir. 
Alcova: Quarto pequeno de dormir, sem aberturaspara o exterior, que faz comunicação com ante-
salas. Do árabe al-qubbâ, que significa abóbada. 
Aldrava: O mesmo que aldraba. Argola que fica 
do lado de fora da porta e serve de instrumento 
para bater à porta. 
Alicerce: O mesmo que Fundação. Almofada - Na 
marcenaria e carpintaria, peça com saliência 
superposta à superfície. 
Alpendre: Cobertura suspensa por si só ou apoiada 
em colunas sobre portas e vãos. Geralmente, fica 
localizada na entra da casa. Aos alpendres maiores 
dá-se o nome de varanda. 
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Alpino: Tipo de construção com elementos 
comuns às casas das regiões dos Alpes, 
especialmente da Suíça e do norte da Itália. 
Alto-relevo: Saliência criada e definida numa 
superfície plana. 
Alvará de construção: Documento emitido pela 
prefeitura do município onde a construção está 
localizada que licencia a execução da obra. 
Alvenaria: Conjunto de pedras, de tijolos ou de 
blocos - com argamassa ou não - que forma 
paredes, muros ou alicerces. Quando esse conjunto 
sustenta a casa, ele é chamado de alvenaria 
estrutural. O próprio trabalho do pedreiro. 
Almofada: Na marcenaria e carpintaria, peça com 
saliência superposta à superfície. 
Alpendre: Cobertura suspensa por si só ou apoiada 
em colunas sobre portas e vãos. Geralmente, fica 
localizada na entra da casa. Aos alpendres maiores 
dá-se o nome de varanda. 
Alpino: Tipo de construção com elementos 
comuns às casas das regiões dos Alpes, 
especialmente da Suíça e do norte da Itália. 
Alto-relevo: Saliência criada e definida numa 
superfície plana. 
Alvará de construção: Documento emitido pela 
prefeitura do município onde a construção está 
localizada que licencia a execução da obra. 
Alvenaria: Conjunto de pedras, de tijolos ou de 
blocos - com argamassa ou não - que forma 
paredes, muros ou alicerces. Quando esse conjunto 
sustenta a casa, ele é chamado de alvenaria 
estrutural. O próprio trabalho do pedreiro. 
Amianto: Tem origem num mineral chamado 
asbesto e é composto de filamentos delicados, 
flexíveis e incombustíveis. É usado na construção 
de refratários, como churrasqueiras, e na 
composição de algumas caixas d’água. 
Andaime: Plataforma usada para alcançar 
pavimentos superiores das construções. 
Angelim-vermelho: Madeira de construção de cor 
castanho-rosada. Encontrada na região norte do 
país. 
Arco: Semicircunferência que cobre um vão. 
Nome dado á construção que dá origem às 
abóbadas. 
Ardósia: Pedra azulada ou esverdeada, macia e de 
corte fácil. Pode ser usada em revestimentos 
internos ao natural ou impermeabilizada com resina 
acrílica. Risca com facilidade. 
Arenito: Rocha dura composta de pequenos grãos 
de quartzo, calcário ou feldspato, usada em pisos 
externos. Nos pisos internos, o arenito 
normalmente recebe polimento e rejunte de 
granilite. 
Argamassa: Mistura de materiais inertes (areia) 
com materiais aglomerantes (cimento e/ou cal) e 
água, usada para unir ou revestir pedras, tijolos ou 
blocos, que forma conjunto de alvenaria. Ex.: 
argamassa de cal (cal + areia + água). A argamassa 
magra ou mole é a mistura com menor quantidade 
de aglomerante (cal e/ou cimento), responsável 
pela aglutinação. Já a argamassa gorda tem o 
aglomerante em abundância. 
Aroeira: Madeira em extinção, proveniente do 
nordeste do país. Sua cor varia do castanho ao 
avermelhado-escuro. Pode ser empregada na 
construção ou na marcenaria. 
Arquiteto: Profissional que projeta ou idealiza 
uma construção. Possui a arte da composição, o 
conhecimento dos materiais e de suas técnicas e a 
experiência na execução de obras. 
Arquitetura: Arte de construir edifícios para 
qualquer finalidade, tendo em vista o conforto 
humano, a realidade social e o sentido plástico da 
época em que se vive. Uma das artes mais antigas. 
Escritos medievais são ilustrados com Deus 
segurando um compasso e esquadro, uma alusão ao 
arquiteto do universo. 
Arquitrave: Viga de sustentação que, em suas 
extremidades, se apóia em colunas. Arrematar - 
Finalizar um serviço na fase de acabamento da 
obra. 
Autoportante: Elemento que tem rigidez mecânica 
suficiente para sustentar a si mesmo com apoio em 
uma só extremidade. 
Azulejo: Ladrilho. Placa de cerâmica polida e 
vidrada de diversas cores. A origem do azulejo 
remonta aos povos babilônicos. Com os árabes os 
azulejos ganharam mais difusão, marcando 
fortemente a arquitetura moura na Península 
Ibérica. Originalmente, os azulejos apresentavam 
relevos, característica que sobrevive até hoje. 
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B 
Bacia: O mesmo que vaso sanitário. 
Baixo-relevo: Trabalho de escultura em que as 
figuras sobressaem muito pouco em relação á 
superfície que lhes serve de fundo. 
Balaústre: Pequena coluna ou pilar que sustenta 
com os outros espaçados uma travessa ou corrimão. 
Balanço: Saliência ou corpo que se projeta para 
além da prumada de uma construção, sem estrutura 
de sustentação aparente. 
Balcão: Elemento em balanço, na altura de pisos 
elevados, disposto diante de portas e janelas. É 
protegido com grades ou peitoril. 
Baldrame: Viga de concreto que fica no alicerce 
das edificações; também conhecida como sapata 
corrida. 
Baliza: Marco ou estaca que assinala um limite. 
Balizador: Pequena haste cilíndrica, com uma ou 
mais lâmpadas, usada em iluminação de jardins. 
Bandeira: Caixilho fixo ou móvel, favorecendo a 
iluminação e a ventilação dos ambientes. 
Banheiro: O mesmo que sanitário, geralmente vem 
acompanhado de chuveiro, vaso sanitário e pia. 
Baraúna: Madeira muito empregada na construção 
civil e na marcenaria. Barrado - Lambris, 
revestimento colocado nas partes inferiores das 
paredes. 
Barrote: Pequena peça de madeira, chumbada com 
massa na laje, que permite fixar o piso de tábua. 
Tem de 3 a 5 centímetros de comprimento e de 2,5 
a 3,5 centímetros de altura. 
Basalto: Rocha muito dura, de grão fino e cor 
escura, usada na pavimentação de estradas e na 
construção. 
Basculante: Sistema empregado em portas e 
janelas, onde as peças giram em torno de um eixo 
até atingir a posição perpendicular em relação ao 
batente ou à esquadria, abrindo vãos para a 
ventilação. 
Bate-estaca: Equipamento usado para cravar a 
estaca no solo. 
Batente: Rebaixo onde a porta ou a janela se 
encaixam para fechar. A folha que fecha primeiro, 
na porta ou janela. 
Bloco: Caixa de concreto usada nas fundações -
também conhecida como sapata isolada. Bloco - 
Designa edifícios que constituem uma só massa 
construída. 
Bloco cerâmico: Elemento de vedação com 
medida-padrão. Pode ter função estrutural ou não. 
Bloco de Concreto: Tijolo de concreto com 
espessura de 0.10m, 0.15m e 0.20m - existem 
blocos estruturais que suportam cargas e blocos 
para fechamentos. 
Bloco de vidro: Elemento de vedação que ajuda a 
iluminar o ambiente. Bloco sílico-calcário - 
Mistura de areia silicosa e cal virgem. Tem função 
estrutural. 
Bloquete: Piso de cimento sextavado de alta 
resistência para pavimentações. 
Brise: Do francês brise-soleil. Quebra-sol 
composto de peças de madeira, concreto, plástico 
ou metal. Instalado vertical ou horizontalmente 
diante de fachadas para impedir a ação do sol sem 
perder a ventilação. 
Brita: Pedra fragmentada. 
Broca: Estaca usada em fundações de casas 
simples, assentadas sobre terrenos que suportam 
pouco peso. O solo é perfurado

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