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TRABALHO DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO DIREIT1

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TRABALHO DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO DIREITO
1. INTRODUÇÃO
 
O Direito Romano, como o próprio nome indica, tem como origem o Império Romano. Este termo se refere ao conjunto de normas escritas que eram aplicadas no território do Império Romano. Este conjunto de normas inciam em 449 a.c. (Lex Duodecim Tabularum ) e perdura por mais de mil anos.
A expressão Direito Romano é empregada ainda para designar as regras jurídicas consubstanciadas no Corpus Juris Civilis, conjunto ordenado de leis e princípios jurídicos reduzidos a um corpo único, sistemático, harmônico, mas formado de várias partes, planejado e levado a efeito no VI século de nossa era por ordem do imperador Justiniano, de Constantinopla, monumento jurídico da maior importância, que atravessou séculos e chegou até nossos dias.
Antes da Lei das XII Táboas, os litígios eram resolveidos de acordo com as tradições, e os magistrados (patrícios) eram os únicos que conheciam e aplicavam tais costumes.
Tal fato levou a plebe a reivindicar por leis escritas, devido a grande insegurança e incerteza da aplicação da lei. Caso houvesse uma lei escrita que estabelecesse as regras sociais, todos seriam obrigados cumpri-la e tornaria pública, além de não correr o risco de cair no esquecimento.
É de extrema importância, estudar o Direito Romano pelos jovens estudantes do Direito, pois existem institutos nos ordenamentos atuais que foram influenciados pelo Direito Romano.
Em nosso trabalho iremos abordar o direito de propriedade e posse, que apesar de se assemelharem em muitos aspectos, apresentam diferenças e o instituto do casamento. Todos esses institutos influenciaram significativamente para os Institutos de nosso ordenamento do Direito Civil atual.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. DA PROPRIEDADE
2.2. DA POSSE
 
Para entender melhor o instituto jurídico da posse, se faz necessário o estudo da etimologia da palavra, Posse e Possessão (de possessio = potis+sessio, sentar em cima).
Em alguns casos os institutos da posse e propriedade podem confundem-se devido à estreita relação e diferença estre eles. No caso da propriedade, quem tem a propriedade de algo, detém o poder físico sobre a coisa que lhe pertence. Já a posse pode ser transferida quando, por exemplo, o proprietário empresta à coisa a outra pessoa.
Tem a posse aquele que detém o poder físico sobre a coisa. Então até mesmo um infrator que subtrai algo e consiga fugir sem ser preso, enquanto ele não for descoberto e preso ele detém a posso do objeto furtado.
Ainda hoje é usado este conceito nos negócios jurídicos atuais, sendo que tal definição foi herdado do Direito Romano.
2.3. DO CASAMENTO
 No Direito Romano o havia duas formas de casamentos (Cum Manu e Sine Manu), além já prever requisitos para que o casamento fosse legítimo.
 No Cum Manu, a mulher se tornava um patrimônio do marido, sento que todo o patrimônio pertencia a esta passa a ser administrado pelo cônjuge além de ter que abrir mão de todos os seus costumes e crenças e passar aceitar as crenças da nova família.
Já no Sine Manu a mulher ganhou mais autonomia tanto com relação aos patrimônios como no em suas crenças e costumes. Essa forma ganhou força e passou a ser a principal forma de casamento.
Em nosso atual ordenamento podemos notar a influência desse instituto, no que diz respeito aos motivos impeditivos para o casamento, além dos regimes, em que diz respeito aos patrimônios dos nubentes.
3. CONCLUSÃO
Sem sobra de dúvida que o Direito Romano foi um evolução no ramo do Direito. Apesar de termos apresentado apenas três dos institutos, temos vários outros que foram tão importantes quanto os presentes neste texto. 
Após pesquisar textos e aprofundar um pouco mais no Direito Romano, podemos observar a clara influência dos Romanos em vários institutos de nosso direito, seja no casamento e seus regimes, ou no direito de propriedade que até o Direito Romano era negado, mas sem dúvida a maior evolução foi à criação de um ordenamento escrito e a influência dos Patrícios para tal evolução.
Prova que o modelo foi revolucionário aquela época, foi o período de duração do Direito Romano, que ultrapassou os mil anos. E ainda mais a influência de tal nos ordenamentos modernos.
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
WOLKMER, Antonio Carlos. Fundamentos De História Do Direito. 3. Ed. Belo Horizonte. Del Rey Ltda, 2006
CRETELLA JR., José. Curso de direito romano: o direito romano e o direito civil brasileiro. 13. ed. 1993
 FELIPE DALENOGARE ALVES, http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8504

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