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ESPÉCIES DE LEGADO QUANTO A MODALIDADE
O legado quanto a sua modalidade pode o legado ser: puro e simples, condicional, a termo, subcausa ou modal.
O legado puro e simples é aquele que produz efeitos, sem depender de qualquer fato, a pesar do legatório sendo importante compreender que a entrada na posse da coisa certa existentes no acervo, como preceitua artigo 1.923, não configura condição para que o legado produza seus efeitos.
O legado condicional é aquele que tem seu efeito do plano da eficácia do negócios jurídicos, atrelado a evento futuro e incerto, desde que não seja captatório.
O legado a termo é aquele que sua eficácia é limitada pelo tempo, tornando-se perfeito ou extinguindo-se no prazo fixado instituído.
O legado de subcausa é aquele que levou o testador a instituí-lo a declarar o motivo que deu causa a tal liberalidade.
Por fim, o legado modal é aquele que pode conter uma obrigação ou encargo. Vale destacar, que se o legatário aceita-lo, anui também com a o ônus que o acompanha. Caso o legatário não cumpra o encargo a liberalidade poderá ser revogada.
ESPÉCIES DE LEGADO QUANTO AO OBJETO
LEGADO DE COISA ALHEIA
Código Civil 2002 declarou, em seu artigo 1.912, “é ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão.”
Entretanto, tal regra possui exceções.
A primeira exceção, ocorre no artigo 1912 CC, se o bem legado não pertencia ao testador quando testou, porém lhe pertence quando da abertura da sucessão. Assim a aquisição se houver tornado sua por qualquer título, produz efeito, tornando válido e eficaz desde a elaboração do testamento.
A segunda exceção, ocorre quando o testador determina ao herdeiro que entregue ao legatário a coisa alheia. É a hipótese de sublegado. É um ônus que se impõe ao herdeiro para adquirir o bem e entregá-lo, sendo, valido ao legatário.
Em outra hipótese do que consiste no testador ordenar ao herdeiro ou legatário que entregue coisa. Caso o herdeiro ou o legatário não cumpra entende-se que renunciou a herança ou ao legado. Tal hipótese encontra amparo no artigo 1.913, vejamos:
Art. 1.913. Se o testador ordenar que o herdeiro ou legatário entregue coisa de sua propriedade a outrem, não o cumprindo ele, entender-se-á que renunciou à herança ou ao legado.
Dispõe ainda o artigo 1.935: Se algum legado consistir em coisa pertencente a herdeiro ou legatário (art. 1.913), só a ele incumbirá cumpri-lo, com regresso contra os coerdeiros, pela quota de cada um, salvo se o contrário expressamente dispôs o testador.
Última exceção refere ao legado de coisa genérica no referido artigo 1.915 do Código Civil, consiste no legado de coisa determinada somente quanto ao seu gênero, como apólice ou ações, qualidade e quantidade, que deve ser satisfatório mesmo que esta não mais integre o patrimônio do legante.
Art. 1.915. Se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador.
especies de LEGADO DE COISA COMUM
Trata de coisa legada seja comum, pertencendo ao testador apenas em parte. Neste caso, o legado valerá em parte, sendo que ao herdeiro ou legatário, só quando a essa parte valera o legado. Vale ressaltar quanto as disposições feitas pelo cônjuge casado no regime da comunhão universal de bens, que terá eficácia o legado de coisa certa, se não houver atribuição ao cônjuge sobrevivente na partilha, a seu pedido.
especies LEGADO DE COISA SINGULARIZADA
O legado de coisa singularizada consista na individualização da coisa, pelo testador por suas características. Observa-se que tal legado terá eficácia ao legado se a coisa for encontrada ou pertencer ao de cujus, caso ainda exista, porém em quantidade inferior à que foi legada, sua eficácia será quanto ao existente, dispõe o artigo 1916 CC.
LEGADO DE COISA LOCALIZADA
Neste legado é permitida a identificação da coisa legada a partir de critérios designado pelo testador à época da abertura da sucessão, para que tenha eficácia. Se a coisa legada for sido removida temporariamente, e oportunamente retorne ao local designado, prevalecerá o legado. Mais se a remoção for realizada pelo testador em caráter definitivo o legado perderá sua eficácia. E para que tenha uma nova eficácia a disposição testamentária, o testador deverá refazer seu testamento após a remoção do bem.
LEGADO DE CRÉDITO OU DE QUITAÇÃO DE DÍVIDA
O legado pode ter por objeto um crédito. Por meio do legado de credito, o legatário substitui o legante podendo promover a cobrança de tal crédito. Previsto no dispositivo do Código Civil:
Art. 1.918. O legado de crédito, ou de quitação de dívida, terá eficácia somente até a importância desta, ou daquele, ao tempo da morte do testador.
§ 1o Cumpre-se o legado, entregando o herdeiro ao legatário o título respectivo.
§ 2o Este legado não compreende as dívidas posteriores à data do testamento.
LEGADO DE QUITAÇÃO DE DÍVIDA
Esse legado também é chamado de legatum liberationis. O legante poderá por meio de testamento perdoar a dívida de seu devedor, dando por quitada a obrigação. Caso o legado de quitação de dívida seja dado a um herdeiro legal, impedira que o espolio cobre o valor. 
Aplica-se ainda a este legado o previsto no artigo 1.919: “Art. 1.919. Não o declarando expressamente o testador, não se reputará compensação da sua dívida o legado que ele faça ao credor. 
Parágrafo único. Subsistirá integralmente o legado, se a dívida lhe foi posterior, e o testador a solveu antes de morrer.”
LEGADO DE ALIMENTOS
No artigo 1.920, o Código Civil traz a previsão de que o testador pode deixar legado de alimentos.
Art. 1.920. O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o vestuário e a casa, enquanto o legatário viver, além da educação, se ele for menor.
Há que se observar, que tal legado poderá haver a fixação de condições para o recebimento dos alimentos, caso o testamento não estabeleça valor certo, haverá arbitramento judicial, diante da análise da necessidade do beneficiário que abrange os alimentos indispensáveis a subsistência e vivência do beneficiado, podendo o legatário recorrer da decisão.
LEGADO DE USUFRUTO
De acordo com “Art. 1.921. O legado de usufruto, sem fixação de tempo, entende-se deixado ao legatário por toda a sua vida.”
A responsabilidade pela conservação do bem recai sobre o legatário. Trata-se da possibilidade de o testador se desfazer do bem, mais determinar usufruto para terceiro (legatário). O usufruto permanecera até a morte do beneficiário.
LEGADO DE IMÓVEL
Nos termos do artigo 1.922, Se aquele que legar um imóvel lhe ajuntar depois novas aquisições, estas, ainda que contíguas, não se compreendem no legado, salvo expressa declaração em contrário do testador.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto neste artigo às benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias feitas no prédio legado.
Desta forma, a coisa legada abrange os acessórios, por serem ampliações ou acréscimos, que não se compreende no imóvel legado se houver acréscimos ao mesmo. No entanto, em obediência ao princípio que segue o principal, as benfeitorias, necessária, úteis ou voluptuárias, pertencem ao legatário.
https://jus.com.br/artigos/42368/legado-conceito-objeto-e-especies
https://jus.com.br/artigos/62392/legado-no-no-direito-sucessorio-brasileiro-conceito-aspectos-especies-e-efeitos
https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/3469/o-instituto-legado-direito-sucessorio-comentarios-introdutorios

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