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Questão 1/5 - Laboratório de Ensino Aprendizagem de História Leia o seguinte fragmento de texto: “Foi somente a partir da abertura política (1983) que a História Oral começou a ganhar força no cenário brasileiro. Começava a surgir uma preocupação, por parte de pequenos arquivos e museus, com o resgate de uma história local, uma história de comunidades a partir de registros vivos que promovesse uma comunicação entre o ensino acadêmico e as necessidades regionais”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NÓBREGA, Felipe; SOLDERA, Lisiane; SENNA, Adriana. A HISTÓRIA ORAL COMO PRÁTICA NO ENSINO DE HISTÓRIA. Ágora, [S.l.], v. 15, n. 1, p. 126-136, jan. 2011. <https://online.unisc.br/seer/index.php/agora/article/view/1789/1337>. Acesso em 07 nov. 2018. Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre o caráter individual de uma fonte oral assinale a alternativa correta: A O fato de a fonte oral ter um caráter individual significa que esse tipo de fonte perde seu valor na historiografia, sendo utilizada apenas pelas correntes mais relativistas, que objetivam uma narrativa histórica particular e desarticulada do contexto histórico geral. B Uma fonte oral possui o caráter eminentemente individual e por isso sua utilização como fonte de pesquisa histórica não deve ser articulada com outras fontes de pesquisa, pois essas possuem características muito distintas. C O caráter eminentemente individual da fonte oral demanda que o número de entrevistas seja amplo para que seja representativo. Ainda assim é muito importante buscar outras fontes ajudem a corroborar sobre aquilo que as fontes orais estão apresentando. D O caráter individual de uma fonte oral foi desmentido pelos estudos mais recentes da historiografia, mostrando que, mesmo quando um indivíduo dá seu testemunho ele é determinado pela sociedade ao redor e, portanto, não fala a partir de um ponto de vista particular. E Quando se trabalha com fonte oral, deve-se confrontar essas fontes com outros tipos de fontes que estejam à disposição, pois fontes materiais ou escritas possuem maior probabilidade de se aproximarem da realidade dos fatos e garantirão ao pesquisador se determinado testemunho oral é falso ou verdadeiro. Questão 2/5 - Laboratório de Ensino Aprendizagem de História Considere a seguinte citação: “Nesse sentido, o alcance da utilização das fontes orais vai muito além da mera gravação de uma fita, ou transcrição de uma entrevista. Utilizar as técnicas de história oral [...] possibilita aos alunos e desenvolverem habilidades linguísticas tanto faladas como escritas, tendo em vista que estes participam ativamente do processo de redação das perguntas a serem feitas, assim como da realização da entrevista em si”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NÓBREGA, Felipe; SOLDERA, Lisiane; SENNA, Adriana. A HISTÓRIA ORAL COMO PRÁTICA NO ENSINO DE HISTÓRIA. Ágora, [S.l.], v. 15, n. 1, p. 126-136, jan. 2011. <https://online.unisc.br/seer/index.php/agora/article/view/1789/1337>. Acesso em 07 nov. 2018. Conforme a citação acima e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre as possibilidades que o uso de entrevistas e o uso da História oral abrem para o ensino de História, assinale a alternativa correta: A O uso da História oral no ensino dessa disciplina deve focar somente no caráter individual do depoimento do entrevistado, possibilitando ao professor o trabalho com a chamada “história da vida privada”. B Quando o entrevistador consegue fazer com que um depoimento não seja fechado só em si, isso possibilita a abertura de uma grande quantidade de interpretações e análises possíveis do material, dando ao professor diversas possibilidades de trabalho. C Apesar de o uso de entrevistas no ensino de História poder incentivar os estudantes a se interessar pela matéria e pela investigação dos fatos , esses materiais são de pouca serventia para o professor construir relações com o conteúdo lecionado. D A história oral tem serventia para estudos historiográficos, mas deve ser evitada no campo do ensino de História devido às inúmeras dificuldades que se relacionam à interpretação desse tipo de fonte. E O incentivo à utilização da História oral em sala de aula a partir de entrevistas realizadas pelos alunos é interessante, ainda que as possibilidades de interpretação desse material e a sua utilização pelo professor sejam mais limitadas que outras fontes. Questão 3/5 - Laboratório de Ensino Aprendizagem de História Atente para o seguinte fragmento de texto: “Os historiadores da cultura popular, por exemplo, têm feito grande uso de registros judiciais, especialmente os interrogatórios de suspeitos. Dois estudos famosos da história vista de baixo são baseados em registros de inquéritos: o Montaillou (1975) de Le Roy Ladurie [...] e The Cheese and the Worms (1986) de Ginzburg”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BURKE, Peter. Capítulo introdutório. In. BURKE, Peter (Org.). A escrita da História: novas perspectivas. Trad. de Magda Lopes. São Paulo: Editora UNESP, 1992. p. 6. De acordo com a citação acima e com os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre a chamada “história vista de baixo”, assinale a alternativa correta: A A chamada “História vista de baixo” começou na Inglaterra como uma tentativa de dar voz aos sujeitos excluídos da História tradicional e que a História dos Annales não colocou em foco. B A historiografia social inglesa começou o movimento chamado de “história vista de baixo” como uma crítica forte e contundente à historiografia dos Annales, que, em suas avaliações, pouco contribuiu para os estudos historiográficos. C A “história vista de baixo” é como era chamada a historiografia positivista, que focava a História dos grandes homens e seus grandes feitos, sendo assim, os que olhavam para esses homens, os olhavam de baixo. D A historiografia social inglesa apontou a necessidade de superar a historiografia dos Annales que focava a sua análise histórica apenas nas grandes figuras e na História política e econômica. E A “história vista de baixo” surgiu no início do século XX e foi a primeira corrente a criticar a historiografia tradicional da chamada escola metódica. Questão 4/5 - Laboratório de Ensino Aprendizagem de História Leia a seguinte informação: “A inserção das tecnologias no ensino de História pode começar com a utilização do computador que vai, certamente, possibilitar aos alunos apropriarem-se de valores que os levem a compreender o passado e possibilitando uma análise crítica do presente”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARQUES, A. C. C. As tecnologias no ensino de história: Uma questão de formação de professores. <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1415-8.pdf>. Acesso em 26 set. 2018. Tendo em vista essas informações e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre a relação do papel do professor e o uso da informática no ensino de História, assinale a alternativa correta: A Com as novas tecnologias ligadas à informática, o professor pode ser substituído como principal responsável pela aprendizagem. B O papel do professor como orientador e figura central do processo de ensino-aprendizagem deve permanecer como tal, restringindo ao máximo o uso da informática. C Apesar de a figura do professor ser essencial no processo de ensino aprendizagem, é irreversível a entrada da informática na educação e a consequenteretirada do professor. D A informática traz muitas contribuições em áreas como lazer e troca de informação, mas pouca serventia tem para a educação, garantindo que o papel do professor permaneça intocável. E O uso da internet e o uso da informática não podem substituir o papel do professor de História e sim ser uma tecnologia auxiliar e facilitadora. Questão 5/5 - Laboratório de Ensino Aprendizagem de História Considere a seguinte informação: “[...] a educação constitui-se em veículo privilegiado para introdução de novos valores e modelagens de conduta, sobretudo com base nos mecanismos prescritivos no campo do currículo e do material institucional, dentre os quais o livro didático emergia como peça ideológica fundamental, que desempenha importante papel estratégico na difusão dos valores apregoados pelo regime”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Sonia Regina; LUCA, Tania Regina de. O livro didático de história hoje: Um panorama a partir do PNLD. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n. 48, p. 123-144, 2004. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882004000200006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 07 nov. 2018. Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do livro-base Os desafios do ensino de História: Problemas teorias e métodos sobre o caráter ideológico do livro didático, é correto afirmar que: A O livro didático tem um caráter ideológico inerente. Tal caráter ideológico, já representou a reprodução de preconceitos e estereótipos em relação a grupos sociais e culturais não dominantes. B O caráter ideológico do livro didático existiu por muitos anos, apresentando preconceitos diversos. Porém, esse caráter foi superado, e, nos dias de hoje, a produção do livro didático é neutra. C O livro didático de História mostrou a realidade histórica por muitos anos. Porém, de uns tempos para cá, tem se revertido de caráter ideológico na medida em que busca resgatar a História de grupos socialmente excluídos. D O livro didático de História apresenta um caráter ideológico que se difere da própria escola, que, ao longo dos anos, deixou de representar um aspecto ideológico da sociedade. E Para se buscar uma produção de livros didáticos livres de preconceitos, de estereótipos e de uma visão da História limitada aos grandes homens e seus grandes feitos, é preciso acabar com o caráter ideológico do livro didático e fazê-lo ser imparcial.
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