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uso de drogas recreativas e seu impacto no sistema nervoso

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drogas, neurotransmissores e impactos no organismo
Ecstasy
A serotonina é produzida pelo tronco encefálico e age em áreas diferentes do cérebro. 
Em condições normais, a serotonina não é liberada em grande quantidade, pois assim a pessoa sente-se saciada e consegue controlar melhor a ingestão de alimentos e açúcares. A serotonina atua no hipotálamo, na área emocional, que controla a fome, a dor e a reposta de luta ou fuga. Assim a pessoa sente mais fome, principalmente vontade de comer doces, e demora a sentir-se saciada. 
Essa área também controla a sensação de prazer. O chocolate libera a serotonina, e por isso causa a sensação de bem estar e prazer que muitas pessoas dizem sentir.
O hipotalamo também controla os ciclos de sono, e por isso os altos níveis de serotonina deixam o indivíduo em estado de vigília. 
Também deixa o indivíduo hiperativo, com episódios de psicose, pois ativa o centro de luta ou fuga do hipotálamo, deixando a pessoa à desconfianças e alucinações. Por isso pode-se notar agressividade em individuos que fuzeram uso de ecstasy. 
Já nas gônodas a serotonina sem efeito inibidor na liberação dos hormônios sexuais, causando assim diminuição da resposta sexual. 
A serotonina também atua regulando o trato gastro-intestinal para que ele funcione corretamente. Em alta quantidade, a serotonina causa nauseas.
No geral, a serotonina estimula as funções do sns:
(colocar as funções)
Os efeitos do ecstasy duram em torno de 8 horas, porém pode varias devido à quantidade consumida e quão rápido o organismo metaboliza a droga. 
Metabólitos ativos são produzidos pelas enzimas que metabolizam o ecstasy. Isso gera sintomas não agradaveis para o individuo.
Marijuana
O THC (tetrahidrocanabidiol) é uma substância presente na marijuana que se liga à receptores de canabinóides naturais do corpo. Essa ligação inibe a liberação de neurotransmissores, estes por sua vez inibem a liberação de dopamina, assim a dopamina é liberada. Normalmente o neurotransmissor natural, anandamina se liga à receptores de canabinóides fazendo com que os transmissores inibidores de dopamina não sejam mais liberados. Entretando, a anandamina se desintegra no organismo muito rapidamente, por isso não dá a sensação de embriaguez que a marijuana promove. 
Os efeitos físicos crônicos (a longo prazo) da maconha já são de maior gravidade. De fato, com o uso continuado, vários órgãos do corpo são afetados. Os pulmões são um exemplo disso. A fumaça inalada provoca uma irritação constante que leva a problemas respiratórios (bronquites), aliás, como ocorre também com o cigarro comum.
a maconha diminui em até 50 a 60% a quantidade de testosterona. Consequentemente, o homem apresenta um número bem reduzido de espermatozoides no seu sêmen (em medicina, essa diminuição chama-se oligospermia), o que pode levar à infertilidade. Assim, o homem terá mais dificuldade de gerar filhos. Esse é um efeito que desaparece quando a pessoa deixa de fumar a planta. Também é importante dizer que o homem não fica impotente ou perde o desejo sexual, mas apresenta esterilidade, isto é, fica incapacitado de engravidar sua companheira. Em relação às mulheres, o abuso de maconha pode causar transtornos no ciclo menstrual.
Metanfetamina
Em situações normais, transportadores de dopamina a removem na fenda sináptica após ter estimulado o neurônio pós sináptico, fazendo com que a dopamina volte para as vesículas no botão sináptico. Quando alguém utiliza metanfetamina, ela entra nas vesículas dos botões sinápticos e "expulsa" a dopamina das vesículas. Elas acabam então passando para a fenda sináptica, onde estimulam a célula sem parar, pois não conseguem retornar para as vesículas do botão sináptico já que a metanfetamina está ocupando o lugar delas.
descrever efeitos da dopamina
A metanfetamina afeta os lobos frontal, temporal e parietal.
afeta a capacidade de pensamento, criatividade e inibição. Podemos notar que uma pessoa que utilize metanfetamina se sente mais confiante e desinibida.
Ela estimula o sns. Por aumentar a pressão arterial, o uso metanfetamina pode ocasionar AVC.
Após seus efeitos acabarem, a pessoa se sente mal, pode vir a ter depressão e sintomas muito parecidos com os do ecstasy após ser metabolizada.
Alcool
Existe um neurotransmissor chamado GABA que tem como função o controle neuronal em todo o cérebro. Ou seja, ele diminui a liberação de certos neurotransmissores pois se liga à receptores mandando sinais para que não haja a liberação de certo neurotransmissor. 
O GABA controla a liberação de um neurotransmissor muito importante chamado Glutamato. O Glutamato atua no lobo frontal, que coordena funções como: a capacidade de memorização e aprendizado, concentração, planejameto, inibição e decisões. 
O àlcool atravessa a barreira hematoencefálica, formada por astrócitos, pericitos e diversas proteínas, e se liga aos receptores do GABA, impedindo que ele se ligue ao seu receptor e estimule as áreas dos lobo frontal e parietal. 
Cocaína
Após ser utilizada a dopamina é transportada da fenda sináptica para dentro do botão sináptico. A cocaína bloqueia os transportadores de dopamina, deixando-a na fenda sináptica estimulando a célula sem parar. 
A dopamina além de estimular as áreas do sistema de recompensa, causando sensação de prazer. Entretanto a cocaína também afeta a área de função motora, atrapalhando movimentos voluntários, causa agitação psicomotora. 
Assim como as outras drogas, a cocaína também super estimula o sns, causando aumento da fc (podendo causar infarto), dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial (por conta disso causa avc).
LSD
O LSD se liga à receptores de serotonina, impedindo que estes se liguem à seus receptores. Existem vários receptores de serotonina no cérebro, que quando ligados à serotinina, geram sinais para funções diferentes. O LSD é uma droga de efeitos complexos, pois sua ligação em cada receptor gera um sinal diferente. 
O LSD estimula uma região do cérebro chamada de locus- coeruleus, que é um núcleo do tronco encefálico que estimula diversas áreas no cérebro, causa grande alteração na capacidade de percepção, alterando o que a pessoa realmente está vendo, sentindo ou ouvindo. 
Atua também na resposta de luta ou fuga, estimulando uma resposta de sobressalto, que a pessoa não faria em uma situação comum, à um estímulo inesperado. 
O LSD estimula tantas regiões diferentes do cérebro que causa delírios, alucinações, ataques de pânico, a pessoa não consegue diferenciar o que é real e o não é, e mistura de informações sensoriais, resultando em sinestesia. 
efeitos: sns e parestesia.

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