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Arquitetura SNA
Definição
SNA significa System Network Architeture e é propriedade da IBM. Mesmo
tendo sido definida antes do modelo OSI, é também baseada numa estrutura de
camadas. 
As duas arquiteturas têm muitas similaridades, embora também haja muitas
diferenças nos serviços que são prestados e na maneira como estes serviços estão
distribuídos entre as camadas; e esse tópico poderá ser abordado num trabalho
específico fio entre OSI-SNA.
Geralmente utilizado em sistemas de grande porte (tipo mainframes), esse
tipo de arquitetura tende a ser colocado em evidência novamente, com a crescente
necessidade de interligação entre redes de micros e mainframes, e construção de
redes cada vez mais complexas. 
Alguns tipos de sessão são permanentes, sendo estabelecidas
automaticamente quando a rede entra em operação, elas permanecem enquanto a
rede estiver operacional; outros tipos são dinâmicos, são estabelecidas na medida
do necessário. Em qualquer momento de uma rede SNA, é provável que haja muitas
sessões estabelecidas simultaneamente, e muitas delas podem partilhar os mesmos
dispositivos físicos e enlaces de comunicação.
Uma função importante de uma rede SNA é a capacidade de implementar
um caminho virtual ou lógico entre usuários, de modo que eles possam comunicar-
se facilmente uns com os outros, isto é, estabelecer sessões. Esse caminho é
determinado virtual ou lógico porque, embora a informação pareça viajar de maneira
ponto-a-ponto de um usuário para outro, ela pode, na verdade, passar por vários
pontos intermediários na sua trajetória através da rede. À medida que os dados
passam por esses dispositivos intermediários na rede, podem ser executadas
operações que permitem que os dados passem mais eficientemente pela rede. Em
alguns casos, os dados podem até ser convertidos de uma forma para outra,
conforme eles se movimentam pela rede. Todas essas funções são transparentes
ao usuário.
Os componentes que formam uma rede SNA podem ser divididos em duas
categorias principais, cada uma consistindo nos hardware, software e microcódigos
contidos nos dispositivos que formam a rede. 
1. Categoria
A primeira categoria são as Unidades Endereçáveis de Rede , suja
abreviatura é NAUs, consistem em todas as unidades lógicas, unidades físicas e
pontos de controle de serviço do sistema, juntamente com os enlaces de
comunicação que as conectam .
Para obter uma conexão virtual ou lógica com outro usuário, cada usuário
deve obter acesso à rede SNA. A SNA define unidades lógicas (LU), que fornecem
pontos de acesso pelos quais os usuários interagem com a rede. Uma unidade
lógica pode ser considerada como uma porta lógica na qual o usuário se liga.
Markus Vinicius Rodrigues de Oliveira
marvinro@uol.com.br
http://www.geocities.com/Yosemite/7160
Existem vários tipos de unidades lógicas, cada uma provê capacidades de
transmissão e um conjunto de serviços que estão relacionados a um tipo particular
de usuário. As LU’s são implementadas em forma de software ou microcódigo,
residem nos diversos dispositivos que compõe uma rede SNA, e são identificados
por um número, que varia de 0 a 7, conforme seu tipo. As sessões LU-a-LU
permitem que os usuários da rede comuniquem-se um com o outro.
Assim como os usuários que utilizam a rede não são parte da definição de
arquitetura do SNA, os dispositivos reais e os enlaces de comunicação usados para
implementarem a rede também não o são. A SNA usa unidades físicas (PU), para
representar os dispositivos reais perante a rede.
Os vários tipos de dispositivos ( como controladoras, terminais, etc) e os
enlaces de comunicação que os conectam, são implementados por uma
combinação de hardware, software e microcódigo dentro do dispositivo particular
que a unidade física representa.
Um Ponto de Controle de Serviço do Sistema provê os serviços necessários
para gerenciar uma rede SNA (ou uma parte de uma rede complexa) e para
estabelecer e controlar as interconexões necessárias a fim de permitir que os
usuários da rede comuniquem-se. O SSCP tem uma função mais ampla do que uma
unidade lógica, que representa um único usuário, ou de que uma unidade física, que
representa um dispositivo físico e seus recursos associados .
Suas funções incluem coordenar a interconexão de unidades lógicas e
físicas, necessária para efetuar a comunicação entre usuários da rede; gerenciar a
ativação e desativação da rede; gerenciar os recursos da rede; gerenciar a
recuperação da comunicação, sem perda de dados, quando ocorrer uma falha;
executar comandos de operação; converter os nomes simbólicos usados pelo
usuário em endereços internos de rede; coletar dados sobre a utilização da rede;
agir sobre os componentes físicos da rede, quando necessário para estabelecer
uma interconexão.
As sessões SSCP a SSCP, SSCP a LU, SSCP-a-PU, e PU-a-PU são
usadas para fim de gerência e controle.
2. Categoria
A segunda categoria é a Rede de Controle de Caminho, que consiste em
componentes de nível mais baixo, que controlam o roteamento e o fluxo de dados
através da rede, e tratam a transmissão física de dados de um nó SNA na rede para
outro.
Um nó SNA é definido como um ponto físico na rede SNA que contém
componentes da rede. Cada nó tem componentes tanto nas unidades endereçáveis
de rede como da rede de controle de caminho. Um nó SNA corresponde a um
dispositivo físico, e assim contém uma unidade física SNA para representar aquele
dispositivo na rede. Se o nó contiver programas de aplicação ou dispositivos
terminais que oferecem acesso de usuários à rede, o nó também terá uma ou mais
unidades lógicas correspondestes às capacidades daqueles programas ou
terminais. Um ou mais nós SNA na rede devem conter SSCP. Se um nó não
contiver SSCP, ele conterá um ponto de controle de unidade física (PUCP). Um
PUCP implementa um subconjunto das funções de SSPC necessárias para ativar ou
desativar aquele nó particular. Cada nó também contém componentes de rede de
Markus Vinicius Rodrigues de Oliveira
marvinro@uol.com.br
http://www.geocities.com/Yosemite/7160
controle de caminho que proporcionam os serviços necessários para permitirem ao
nó enlaçar-se e comunicar-se com outros nós.
Cada terminal, controladora ou sistema de computação que conforma com
as especificações SNA e contém componentes SNA pode ser um nó na rede. Estes
nós, juntamente com os enlaces de transmissão que os conectam e quaisquer
dispositivos periféricos a eles ligados, são os blocos de construção físicos da SNA.
Eles contêm o serviço de rede e as capacidades de controle necessárias tanto para
operar a rede como para tratar a troca de informações entre seus usuários.
Um nó fica contido dentro de um dispositivo e consiste apenas na parte do
hardware, software e microcódigo que implementa especificamente as funções SNA.
É possível a um único dispositivo conter vários nós SNA. Entretanto, por
simplicidade, se um dispositivo contém um nó SNA nos referimos a ele como sendo
um nó. Uma rede SNA pode conter vários tipos diferentes de nós, que são divididos
em duas categorias principais : nós periféricos e de subárea. 
O periférico pode comunicar-se apenas com o nó da subárea ao qual está
ligado, um nó da subárea pode comunicar-se com qualquer nó da rede.
Todas as unidades endereçáveis de rede têm um nome de rede e um de
endereço de rede. O endereço de rede é dividido em um endereço de subárea e um
endereço de elemento. O componente de função de limite de um nó de subárea
traduz os endereços de rede nos endereços locais utilizados pelos nós periféricos aí
ligados, e vice-versa.
Há dois tipos de enlaces de comunicação usados para conectar nós SNA :
canais de E/Sde sistemas de computação e enlaces de dados em Controle de
Enlace de Dados Síncrono (SDLC). Pode haver enlaces de SDLC paralelos entre
dois nós, e um conjunto de enlaces paralelos, todos com a mesma capacidade de
transmissão, é denominado grupo de transmissão. 
Uma sessão é um estado lógico que existe entre duas unidades
endereçáveis de rede a fim de suportar uma sucessão de transmissões entre elas.
Markus Vinicius Rodrigues de Oliveira
marvinro@uol.com.br
http://www.geocities.com/Yosemite/7160

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