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Racismos cientifico, darwinismo social e eugenia, principais autores, posições e teorias que eles defendiam.


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RESENHA 
Racismos cientifico, darwinismo social e eugenia, principais autores, posições e teorias que eles defendiam. 
Contexto 
Com a expansão do imperialismo europeu, nações como Alemanha, França e especialmente Inglaterra começaram a explorar e colonizar o continente asiático e africano. Mas há um lado oculto que a Europa insiste em esquecer, nesse processo, milhares de nativos africanos foram exterminados, mas não foram os únicos, existiam locais de massacre e genocídio do império por tudo mundo colonial. 
Os imperialistas tentavam justificar alegando que tinham a missão de elevar os negros e indígenas do mundo a um nível de civilidade, essa noção de dar valores e comportamentos civilizados a outro povo e a ideologia em que eles se basearam, na qual milhares de nativos viram suas culturas serem destruídas e suas religiões erradicadas.
 Intelectuais da época, cientistas, médicos, escritores e filósofos desenvolveram e apoiaram ideias como Racismo Cientifico, Darwinismo Social e Eugenia. Que justificaram durante muito tempo os massacres e genocídios raciais. 
Rascismo cientifico
Em meados do século XIX começaram a surgir novas ideias sobre raças, fazendo com que os cientistas tivessem um papel muito importante nesses debates, a ideia de “raças” distintas implicou, para a maioria dos cientistas, numa definição na qual a “raça branca europeia” como superior, e os negros, asiáticos e indígenas como inferiores intelectual, física e moralmente.
O rascismo cientifico foi desenvolvido com a intenção de provar cientificamente a existencia de raças entre os seres humanos, é o uso de técnicas e hipóteses científicas ou pseudocientíficas para apoiar ou justificar a crença na inferioridade racial, ou superioridade racial.
Carlos Lineu, no século XVIII ficou famoso por criar a taxonomia, denominação das espécies e também dos grupos, que podem aqui ser chamados de raças. Está classificação baseada numa hierarquia entre as raças. Nela, a raça classifica a pessoa, relacionando as características culturais, físicas e mentais, que influenciou o pensamento racista.
O médico Robert Knox, foi o mais influente cientista racial da Inglaterra, foi o primeiro a estabelecer sistematicamente um teoria sobre a relação entre as raças. Seus estudos de cadáveres, ossos e sobretudo, de crânios humanos, ele desenvolveu os pilares para o racismo cientifico.
Em 1840, ele lança seu livro The races of man (As raças humanas), onde trona-se evidente o fracasso dos britânicos na tentativa de civilizar os povos dito primitivos, e a radicalização etnocêntrica.
Em seu livro The races of man, ele questiona se as raças poderia ser civilizadas
“… As raças negras podem ser civilizadas? Eu devo dizer que não…”
“…Que a raça decida de tudo nos negócios humanos é simplesmente um fato, o fato mais notável, mais geral que a filosofia jamais anunciou. A raça é tudo: a Literatura, a Ciência, a Arte [...] a civilização dela depende…” (Robert Knox)
Quando essa corrente de pensamento chega na américa do norte, um médico chamado Samuel George Morton vai desenvolver uma teoria baseada em comparações de crânios de diferentes povos, ele constatou que quanto maior o crânio, melhor o celebro, e a capacidade intelectual. Onde os povos europeus e americanos tinham crânio superior, logo era mais inteligentes. E os aborígenes, tasmanianos, africanos, índios americanos eram raças mais baixas, talvez nem chega-se a ser totalmente humanos. 
Darwinismos social
No final do século XIX e começo do XX surgiu uma nova teoria para justificar o expansionismo europeu sobre as outra raças, o darwinismo social, que se baseia no trabalho de Charles Darwin, a seleção natural para construir a teoria da evolução social, onde as sociedades humanas estariam divididas em raças, superiores e inferires. Herbert Spencer e o principal defensor e responsável pela estruturação desta crença.
Esta corrente de pensamento foi usada para apoiar inúmeras politicas genocidas no colonialismos europeu na África, américa, índia, a destruição por completo de sociedades, costumes, crenças, civilizações inteiras tidas como inferires tiveram suas culturas dizimadas.
Tasmanianos, índios e mais tarde os judeus na segunda guerra mundial. Milhões de seres humanos chamados de inferiores tiveram mortes brutais em guerra para defender suas terras, doenças trazidas pelos colonizadores, mais eu geral por fome ou sede.
Para Herbert Spencer a destruição de populações inteiros, era um processo natural, quando essa raças subalternas fosse colocadas em competição com civilização mais desenvolvidas elas iriam normalmente desaparecer, para ele era como uma lei natural o extermínios dos povos nativos pelo expansionismo britânico.
Na França pós revolução francesa, eles chegaram a criar museus de antropologia, onde capturavam negros na África, reproduziam suas casas e colocavam nos em exposição, para que a elite vigente padecem observa as raças inferiores, eram verdadeiro zoológicos humanos, nem pessoas eles eram considerados; eram tratados como bichos.
Na Itália um médico chamado César Lombroso vai criar a antropologia criminal baseada na suposição de que os criminosos apresentam características físicas próprias que os predispõem a cometer algum crime futuramente. 
Eugenia 
Eugenia é a corrente filosofica de melhoramento do seres humanos, criada for Francis Galton em 1865, cujo objetivo é "melhorar" geneticamente as populações humanas por cruzamentos seletivos de pessoas superiores e extinção daquelas pessoas que não se encaixa nos padrões de beleza física, moral ou mental.
Por volta de 1900, a ideia de aperfeiçoamento da raça humana, iria se tornar a ´´crença`` cientifica do século XIX. O desenvolvimento da biologia do homem estava em conflito. Decadência hereditária, degenerações, avia uma inversão na teorias de Darwin onde em seus estudos Galton constatou que os menos aptos estavam se reproduzindo rapidamente e assim impedindo a evolução humana.
´´O que a natureza fez as cegas, devagar e impiedosamente. O homem pode fazer com cuidado, rapidez e carinho. `` (Francis Galton).
Segundo o fragmento supracitado Galton vai direcionar sua pesquisa para onde o homo sapiens deve ir para continuar o processo evolutivo, baseado nisso ele vai afirmar que existe duas formas, a eugenia ´´positiva`` a melhora da raça humana por cruzamentos entre indivíduos mais aptos, e a eugenia ´´negativa`` impedir que pessoas inferiores se reproduzam.
Quando essa corrente filosófica chaga nos Estados Unidos ganha apoio da elite norte-americana e especialmente do doutor em biologia Charles Benedict Davenport em 1866, eugenista convicto, perito em taxonomia e adepto da biometria humana. Foi responsável direta e indiretamente pela esterilização de mais de 60.000 seres humanos nos EUA, todos considerados por ele como ´´inapropriados`` a reprodução, nativos, portadores de alguns tipo de deficiência. Foi criador do escritório de registro eugênicos, como o propósito de defender a saúde e a pureza da raça branca, ele procuravam identificar e classificar os inaptos geneticamente em classes, quando o individuo era considerado de determinado grupo, isso significaria em qual bairro moraria, em qual escola
frequentaria e ate em qual cemitério seria enterrado. Uma segregação populacional.
Vale ressaltar ainda que em 1908 um eugenista chamado Eugen Fischer fez uma pesquisa na Namíbia, sobre os formatos dos crânios dos morados da região, querendo provar a inferioridade dos africano, e que o gene africano prevalece ao branco, e como isso resultaria na geração de seres inferiores.
Já no século XX o pensamento eugênico atinge seu máximo como Adolf Hitler e o nazismo alemão, onde a eugenia foi levada até as últimas consequências e cominando na segunda guerra mundial e a morte de negros, homoxessuais e especialmente mais de seis milhões de judeus, nos campos de concentração.
Referência
ORESCATOR- Eugenia. O Racismos Cientifico, 2012. [Internet] Disponível em: <http://orescator.blogspot.com.br/2012/12/eugenia-o-racismo-cientifico.html> Acesso em 07/04/2018
YOUTUBER-Racismo e Eugenia uma história cruel, BBC,2015. [Internet] Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=l3tDNCl5kRU&t=2767s> Acesso em 07/04/2018
VILER, Leandro-SEGUNDOPASSOHISTORIA- O Racismo Cientifico: da Teoria à Prática, 2015. [Internet], Disponível em: 
http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2015/07/o-racismo-cientifico-da-teoria-pratica.html Acesso em 07/04/2018

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