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Aula microbiologia Clínica Diagnóstico Laboratorial das doenças bacterianas

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DIAGNÓSTICO 
LABORATORIAL DAS 
DOENÇAS BACTERIANAS 
Tatiana Elias Colombo 
2013 
Objetivo: fornecer diretrizes para a coleta e o transporte 
adequados de diferentes espécimes, além de informações 
gerais sobre o processamento dos espécimes no 
laboratório. 
Diagnóstico laboratorial das doenças bacterianas 
• Hemocultura: um dos procedimentos mais importantes 
realizados no laboratório de microbiologia clínica 
• Fator importante que determina o sucesso da hemocultura é o 
volume de sangue processado 
• 20ml de sangue – adulto 
• Volumes menores – crianças e neonatos 
• Amostra coletada antes da antibioticoterapia 
 
Sangue 
• Importante a cuidadosa desinfecção da pele do paciente 
(pelo fato de muitos pacientes hospitalizados serem 
suscetíveis a infecções com microrganismos que 
colonizam sua pele) 
• Bacteremia e fungemia: presença de bactérias e fungos 
no sangue – essas infecções são referidas como sepse. 
 
Sangue 
• Sinais clínicos da sepse: febre, calafrios e hipotensão 
• Resposta à liberação de endotoxinas ou exotoxinas pelos 
microrganismos 
• Ocorrem pelo menos 1 hora após a entrada do microrganismo no 
sangue 
OBS: pouco ou nenhum microrganismo pode estar presente quando o 
paciente apresenta-se febril. Por esta razão, é recomendado que 2 a 3 
amostras de sangue sejam coletadas ao acaso durante um período de 
24 horas. 
Sangue 
• Amostras de sangue - semeadas em frascos contendo 
caldos nutrientes adequados para assegurar o 
isolamento máximo de microrganismos importantes 
* 2 frascos de meio por cultura 
• Frascos de caldo recebidos no laboratório incubados 
a 37ºC e examinados em intervalos regulares para a 
evidência do crescimento microbiano. 
Sangue 
Estufa automatizada para cultura de sangue 
Hemocultura automatizada baseada na detecção de CO2 produzido pelos 
microrganismos durante seu metabolismo 
Os frascos utilizados nesse sistema podem possuir carvão ativado que 
inibe a ação de alguns medicamentos, aumentando significativamente a 
recuperação de microrganismos em pacientes com uso de antibióticos. 
 
1. Crescimento detectado 
2. Frascos são subcultivados (incubar 5 – 7 dias, exceção: 
microrganismos fastidiosos) 
3. Isolar o microrganismo 
4. Identificação bioquímica e testes de sensibilidade 
* Testes moleculares 
Instrumento automatizado para cultura de sangue 
• Meningite bacteriana: doença grave que está associada a alta 
mortalidade se o agente etiológico não for diagnosticado logo 
• Espécimes do LCR devem ser processados imediatamente após 
serem coletados, devido ao fato de alguns patógenos serem poucos 
resistentes a condições ambientais 
Líquido cefalorraquidiano (LCR) 
Neisseria meningitidis 
Bactéria Gram-negativa 
Streptococcus pneumoniae 
Bactéria Gram-positiva 
Punção lombar 
• A pele é desinfetada com álcool e iodo antes da punção 
lombar 
• O líquor é coletado em tubos esterilizados com tampa de 
rosca 
• Ao ser recebido no laboratório o espécime é concentrado por 
centrifugação 
• Sedimento usado para semear o meio bacteriológico e para 
preparar o esfregaço para ser corado pelo método de Gram 
Líquido cefalorraquidiano (LCR) - Coleta 
Faringite: Streptococcus do grupo A, Corynebacterium diphtheriae, 
Bordetella pertussis, Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma pneumoniae 
... 
Bactérias patogênicas localizadas na orofaringe, mas raramente 
causam faringite: 
Staphylococcus aureus, 
Streptococcus pneumoniae, 
Haemophilus influenzae, 
Pseudomonas aeruginosa 
Trato respiratório superior 
swab - utilizado para coletar os espécimes de orofaringe 
 
 
 
 
 
 
Trato respiratório superior - Coleta 
Solicitar ao paciente que abra bem a boca. 
- Usando abaixador de língua e swab estéril, 
fazer esfregaços sobre as amígdalas e faringe 
posterior, evitando tocar na língua e na mucosa 
bucal. 
- Procurar o material nas áreas com hiperemia 
próximas aos pontos de supuração ou remover o 
pus ou a placa, colhendo o material abaixo da 
mucosa. 
Uma variedade de métodos pode ser usada para coletar 
espécimes do trato respiratório inferior – expectoração, 
broncoscopia, aspiração por punção direta através da 
parede torácica. 
 
Trato respiratório inferior - Coleta 
Pelo fato de as bactérias do trato respiratório superior 
poder contaminar o escarro expectorado e induzido, o 
espécime deve ser examinado microscopicamente para 
acessar a magnitude da contaminação oral e o valor do 
processamento do espécime 
*A presença de células epiteliais escamosas indica que o 
espécime foi contaminado com saliva. 
 
Trato respiratório inferior - Coleta 
• Espécime mais frequentemente submetidos à cultura 
• Pelo fato das bactérias patogênicas colonizarem a 
uretra, a primeira produção da urina coletada por 
micção espontânea deve ser descartada 
 
Urina 
• Os patógenos do trato urinário podem crescer na urina, 
assim não deve haver demora no transporte do 
espécime para o laboratório 
• Caso o espécime não puder ser cultivado 
imediatamente (~20 minutos), ele deve ser refrigerado 
e semeado no máximo em 24 horas 
 
Urina 
- Coloração da urina 
- pH 
- Concentração de glicose, proteínas, corpos cetônicos, 
Hb e bilirrubinas 
Teste da fita reagente – pacientes assintomáticos 
Teste da fita reagente + urocultura + exame direto do 
sedimento urinário 
Urinálise 
Teste da fita reagente 
-1 a 10µl do espécime - semeado em meio de cultura (não-seletivo e um seletivo) 
- Colocar em lâmina, deixar secar, fixar e corar pelo Gram 
Exame direto do sedimento urinário 
Exame direto do sedimento urinário 
CISTITE INFLAMAÇÃO 
Cultura de Urina 
Cultivo em lâmina 
Laminocultivo 
- Alça calibrada 
1μl = 1microlitro = 0.001ml = 1/1000ml 
10μl = 10 microlitros = 0.01ml = 1/100ml 
Semeadura em estrias 
Semeadura em placa 
Método de “esteira” 
Contagem do número de colônias 
- Alça calibrada 1μl = 1microlitro = 0.001ml = 1/1000ml 
N = número de colônias x 1μl 
N = número de colônias x 1000 
 
 
- Alça calibrada 10μl = 10 microlitros = 0.01ml = 1/100ml 
N = número de colônias x 10μl 
N = número de colônias x 100 
Alça calibrada 1μl 
N = número de colônias x 1000 
N = 100 X 1000 = 100.000 bactérias por mililitro 
• Até 9.000 UFC/mL = Sem significado clínico 
• 10.000 a 90.000 UFC/mL = Suspeita de Infecção 
• Acima de 100.000 UFC/ML= Indício de infecção 
Critérios interpretativos 
Agentes etiológicos da ITU: Escherichia coli, Enterococcus 
spp., Proteus spp., Staphylococcus saprophyticus e 
Pseudomonas spp. 
Bacilos Gram negativos 
Identificação microbiológica 
• Variedade de bactérias associadas a DST 
• Meio seletivo 
• Identificação demorada (crescimento lento) 
• Biologia molecular (PCR) 
 
Espécime genital 
Neisseria gonorrhoeae C. trachomatis 
Espécime genital 
URINA – Primeiro jato da micção espontânea é utilizado 
Treponema pallidum 
- Bactéria Gram-negativa 
- Grupo espiroqueta 
- Agente etiológico da sífilis 
- Microrganismo não cultivado em laboratório 
- Diagnóstico: microscopia e sorologia (VDRL) 
Espécime genital 
• Grande variedade de bactérias pode causar infecções 
gastrointestinais 
• Isolamento em meio de cultura 
• Coleta de amostra adequada 
• Transporte imediato da amostra para o laboratório (evitar 
alterações ácidas nas fezes – metabolismo microbiano) 
• Semeada em meio seletivo apropriado 
 
Espécime fecal 
Tóxicas para microrganismos comoShigella 
Caso contrário 
Refrigerar a amostra 
Máximo 6 horas 
Sangue, pus, muco 
Espécime fecal 
* Evitar contato com urina ou água do vaso sanitário 
OBRIGADA!

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