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ÍNDICE APRESENTAÇÃO EMENTAS AULA 1: O LÍDER-COACH NO AMBIENTE PROFISSIONAL AULA 2: FERRAMENTA ESTRATÉGICA DO LÍDER COACH AULA 3: PLANOS DE AÇÃO DO LÍDER COACH AULA 4: APRENDIZAGEM COLABORATIVA E PEER INSTRUCTION AULA 5: O COACHING COMO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA AULA 6: MODELO DE COACHING ESTRATÉGICO AULA 7: LIDERANÇA SITUACIONAL AULA 8: TÉCNICAS INTERPESSOAIS PARA LÍDERES AULA 1: O LÍDER-COACH NO AMBIENTE PROFISSIONAL INTRODUÇÃO CONTEÚDO 1.1 O LÍDER E O CAPITAL HUMANO 1.2 OS PAPÉIS DO LÍDER COACH 1.3 O LÍDER COACH E A CULTURA DE ALTA PERFORMANCE APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO REFERÊNCIAS AULA 2: FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA O LÍDER COACH INTRODUÇÃO CONTEÚDO 2.1 AÇÕES DO COACHING DE LIDERANÇA 2.2 A COLETA DE DADOS NO SISTEMA CLIER 2.3 FATORES PARA ESTABELECER A ALIANÇA COACH – COACHEE APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO REFERÊNCIAS AULA 3: PLANOS DE AÇÃO DO LÍDER COACH INTRODUÇÃO CONTEÚDO 3.1 LIDERANÇA DE CARÁTER COACH 3.2 EXEMPLO DE LÍDER COACH 3.3 ACONSELHAMENTO DE LÍDERES COM FEEDBACK 3 a 3 APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO REFERÊNCIAS AULA 4: APRENDIZAGEM COLABORATIVA E PEER INSTRUCTION INTRODUÇÃO CONTEÚDO 4.1. ERA DA INFORMAÇÃO, CULTURA E APRENDIZAGEM INDEPENDENTE 4.2. DESENVOLVER UM AMBIENTE DE APRENDIZADO CONTÍNUO 4.3. PROMOVER A APRENDIZAGEM COLABORATIVA APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO REFERÊNCIAS AULA 5: O COACHING COMO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA INTRODUÇÃO CONTEÚDO 5.1 MODELO DE COACHING PARA O DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA 5.2 A LIDERANÇA SITUACIONAL E A ANÁLISE DE GAPS 5.3 A RETENÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS 5.3 A FORÇA DO FEEDBACK APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO REFERÊNCIAS AULA 6: MODELO DE COACHING ESTRATÉGICO INTRODUÇÃO CONTEÚDO 6.1 O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 6.2 AS CRENÇAS QUE SUSTENTAM UM LÍDER COACH 6.3 COMPONENTES ESTRATÉGICOS DO COACHING APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO REFERÊNCIAS AULA 7: LIDERANÇA SITUACIONAL INTRODUÇÃO CONTEÚDO 7.1 BASES DA LIDERANÇA SITUACIONAL 7.2 ACONSELHAMENTO DE PROCESSO 7.3 COMPETÊNCIAS DO RELACIONAMENTO NO ACONSELHAMENTO DE PROCESSO APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO REFERÊNCIAS AULA 8: TÉCNICAS INTERPESSOAIS PARA LÍDERES INTRODUÇÃO CONTEÚDO 8.1 MANTER DIÁLOGOS FRANCOS E ABERTOS 8.2 VALORIZAR A COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL 8.3 NÃO PROMOVER JULGAMENTOS 8.4 ESTABELECER METAS APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO REFERÊNCIAS CHAVES DE RESPOSTA AULA 1 ATIVIDADE PROPOSTA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO AULA 2 ATIVIDADE PROPOSTA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO AULA 3 ATIVIDADE PROPOSTA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO AULA 4 ATIVIDADE PROPOSTA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO AULA 5 ATIVIDADE PROPOSTA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO AULA 6 ATIVIDADE PROPOSTA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO AULA 7 ATIVIDADE PROPOSTA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO AULA 8 ATIVIDADE PROPOSTA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Líder Coach - apostila Apresentação O curso busca desenvolver nos alunos um olhar crítico acerca das práticas de liderança e coaching aplicadas nas organizações para o desenvolvimento de profissionais, bem como no desenvolvimento específico de novas lideranças compreendendo o coach não apenas atuando internamente na organização, mas também como colaborador direto no processo de formação de líderes para as organizações contemporâneas. Pretende-se, assim, que o aluno esteja apto a identificar como atua um líder coach bem como a compreender a força do coaching, na formação de novos patamares gerenciais. Objetivos da disciplina Ao final desta disciplina, você será capaz de: 1. Utilizar os conceitos, nomenclaturas e ferramentas do coaching; 2. Identificar competências técnicas e comportamentais necessárias para se chegar ao objetivo pretendido; 3. Desenvolver e criar planos de metas tangíveis para as realizações pretendidas; 4. Identificar recursos chaves e competência para o alcance de metas de carreira; 5. Aplicar conceitos e ferramentas do coaching de carreiras; 6. Desenhar plano de autoempreendedorismo e de carreira sustentável. EMENTAS Aula 1: nesta aula abordaremos os conceitos básicos referentes à liderança coach, bem como, os papéis desempenhados pelo líder coach numa cultura de performance. Aula 2: nesta aula promoveremos as ações principais do coaching de liderança bem como aquela à coleta do sistema CLIER. Aula 3: nesta aula reconheceremos a importância do aconselhamento de líderes a através do feedback 3x3, na perspectiva da liderança de caráter coach. Aula 4: nesta aula buscaremos caracterizar a era da informação e a aprendizagem independente como um sintoma. Apresentaremos ainda, as ações pertinentes ao aprendizado contínuo. Aula 5: nesta aula apresentaremos um modelo de coaching voltado para o desenvolvimento da liderança. Trabalharemos ainda a liderança situacional, a retenção e o desenvolvimento de talentos. Aula 6: nesta aula analisaremos de forma conjunta, os componentes estratégicos do coaching, bem como as crenças que sustentam um líder coach. Aula 7: nesta aula construiremos as bases conceituais da liderança situacional, identificando seus estilos e estágios maturacionais. Aula 8: nesta aula promoveremos a base da comunicação não verbal através de técnicas interpessoais. Aula 1: A presença estratégica do líder-coach INTRODUÇÃO As competências de um líder na sociedade contemporânea transcendem, em muito, o que se desejava dele há poucas décadas. Devemos, portanto, reinventá-las e desenvolvê-las para que se transformem em forças estratégicas. A sensibilidade de um líder coach, por exemplo, permite que ele não só preveja as ameaças ao desenvolvimento do seu trabalho, como também, que ele seja capaz de atuar no desenvolvimento das habilidades de sua equipe. Por esta razão, a figura do líder coach dentro das empresas passa a atuar como presença estratégica alinhada aos objetivos do negócio. São os objetivos dessa aula: 1. Identificar os papéis desempenhados pelo líder coach no ambiente organizacional. 2. Articular a atuação do líder coach a partir da cultura de alta performance. CONTEÚDO O líder coach e o capital humano O Coaching tem como objetivo observar, por meio de consultas, os pontos fortes e fracos do Coachee (pessoa que contrata o serviço do Coaching). Desse modo, oferece através de feedbacks, as soluções para melhorar sua performance e manter/desenvolver suas qualidades, buscando promover a excelência em sua liderança. Tal preparação faz o Coachee refletir melhor sobre suas escolhas, obter um autoconhecimento e consequentemente, a autorrealização. A capacidade de gerenciar conflitos e a comunicação interpessoal, também são consequências do processo de Coaching, tornando o coachee mais apto a desempenhar suas funções. Coach é uma palavra em inglês que significa treinador, instrutor. Quando a usamos como verbo coach significa treinar, ensinar. Além disso, um coach ou coacher é um profissional que exerce o coaching, que é uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e profissional. Os coachees (clientes) são as pessoas que participam desse treinamento. (http://www.coachfinanceiro.com/2016) Sabemos que o coaching não deve ficar limitado às atividades desenvolvidaspela área de RH ou de treinamento. Ao contrário, deve fazer parte da formação de todo e qualquer gestor, com o propósito de transformá-lo em líder eficaz. Para que sejamos capazes de atuar com foco no presente, sem perder a margem de futuro implícita ao presente devemos trabalhar as pessoas talentosas da nossa equipe, visto que a excelência já conquistada não se mantém imune aos novos desafios e às releituras do mercado. Constitui-se hoje, como demanda, ampliar a versatilidade das organizações preparando-as para lidar com novas crises e desafios. O líder coach parte da premissa de que pessoas talentosas são capazes de oferecer melhores resultados e isso, por si só, é suficiente para que desejem compartilhar o sucesso de suas intervenções. Ser líder coach de um grupo reconhecido pela capacidade intelectual e profissional atuar significativamente em seu desenvolvimento, consiste em uma das prioridades organizacionais. Ser reconhecido pela capacidade de agregar pessoas competentes e responsáveis em sua equipe transforma-se numa distinção dentro da empresa. O líder coach bem-sucedido cria ao seu redor diferentes células de crescimento pessoal e profissional, e assim passa a ser reconhecido por aquele líder que empodera seu time contribuindo para a formação do capital intelectual da empresa. O mercado tem assumido em ampla escala características altamente competitivas. Sabemos, de forma inequívoca, que ao atuarmos com colaboradores capacitados e com equipes autogerenciadas estamos assegurando a verdadeira fonte da vantagem competitiva. Segundo Peterson (2006, p12): As pessoas versáteis – aquelas que aprendem melhor e mais rápido que seus concorrentes – sustentam sua posição no mercado. Se as pessoas são seu patrimônio mais importante, o coaching é o seu melhor investimento de longo prazo. Essas pessoas são potencialmente capazes de se tornarem: Competentes: assumem a responsabilidade de disponibilizar as mais altas competências para atender às exigências e prioridade do seu negócio. Alinhadas: Compartilham um senso de propósito e valores em comum que concorrem para um trabalho motivado, criativo e consistente na direção dos objetivos organizacionais. Autônomas: Demonstram responsabilidade pessoal, iniciativa e capacidade de tomar decisões em prol do seu trabalho. Adaptáveis: Possuem altas habilidades para a convivência em grupo e uma expressiva capacidade adaptativa podendo atuar em diferentes cenários, ocupando diferentes papéis. O líder coach, além de conquistar novos espaços em sua organização também potencializa de forma inequívoca seu relacionamento com seu time. Além do prazer e da realização de ver seus colaboradores num ambiente de liderança transformacional. Os talentos de uma equipe se concretizam nas relações amigáveis construídas na comunhão de práticas cidadãs, fundamentadas no compartilhamento de ideias e de oportunidades. O líder coach contribui para que seus liderados assumam desafios. Ao estimular o avanço de cada colaborador está aumentando o empoderamento de sua equipe, tornando-a mais competitiva. Para tal, o líder coach deve contribuir para o crescimento do seu time, tornando-se um catalisador de novas conquistas. Ao colaborar para que sua empresa se transforme num ambiente de múltiplas aprendizagens, estará incentivando a gestão inteligente de práticas inovadoras. Ao criar um ambiente de aprendizagem estará alinhando novas estratégias avançadas ao seu cotidiano profissional, aumentando de forma exponencial a capacidade crítica e decisória dos membros de sua equipe. Um colaborador crítico está mais apto a identificar as áreas críticas de seu trabalho, reunindo seus talentos e forças para propor e agir no sentido da mudança. Os papéis do líder coach Em seu papel de líder, o coach percebe seus liderados a partir de sua dinâmica de relacionamento interpessoal. Nesse processo, líderes e liderados desenvolvem uma relação baseada em fundamentos que orientam suas práticas e promovem um compartilhamento de crenças que sustentam o cotidiano profissional. Sabemos que o sucesso de uma equipe já foi descrito por diferentes autores e analistas comportamentais como o resultado de uma base relacional é capaz de alavancar o sucesso de uma equipe, dando ênfase e valorização às competências sociais de cada colaborador. Esses dados se consolidam quando o relacionamento entre líderes e liderados estabelecem em seu cotidiano práticas de efetivo relacionamento, influindo decisivamente na construção de relacionamentos duradouros. Os líderes que tomam para si a responsabilidade de atuarem como coaches colocam em suas práticas ações que buscam ressignificar o cotidiano profissional, atribuindo novos significados ao que é desenvolvido pela equipe, reconhecendo o desempenho de cada colaborador e propondo objetivos e metas que poderão ser objetos de adesão do coletivo da empresa. Nesse momento, todos se percebem acolhidos e partes integrantes do grupo. Dessa forma, garantimos não só o envolvimento de todos em torno de metas e desafios, mas também encorajamos os liderados a construírem ao longo do exercício de suas funções, espaços criativos e inovadores em prol do desenvolvimento da organização. O líder coach projeta no desenvolvimento de seus liderados, o seu próprio desenvolvimento e no sucesso destes, uma forma de garantir o sucesso da empresa. O compromisso com o coletivo impede que o líder desenvolva qualquer projeto ou atividade que deixe de envolver os seus liderados, buscando sempre que possível garantir a qualificação e atualização profissional como uma forma de inserção dos mesmos em novos projetos e demandas. O líder coach não trabalha sozinho; ao contrário, irá buscar sempre atrair novos talentos para colaborar com suas demandas profissionais. De acordo com Di Stefano (2009), o líder coach age prioritariamente no desenvolvimento profissional de seus liderados considerando em suas atuações diversas a importância de promover uma aprendizagem colaborativa e feedbacks constantes, tendo em vista ampliar a visão do grupo sobre as metas e desafios propostos nas organizações. Sendo assim, nada mais importante do que participar ativamente da gestão da performance de seus colaboradores, atuando no gerenciamento de tarefas e na avaliação de desempenho dos mesmos. Conforme o autor supracitado (pp. 35-36), o líder coach deve assumir os seguintes papéis: 1. Parceiro estratégico – nessa perspectiva cabe ao líder coach, atuar como parceiro na definição de metas e, principalmente, em sua execução. Vale ressaltar que esta parceria deve proporcionar encontros de aprendizado contínuo com atenção especial às competências dominantes dos funcionários, otimizando assim talentos e desafios. 2. Agente de transformação – o líder coach deve atuar na tradução da cultural organizacional identificando em seus liderados as crenças limitantes que podem gerar conformismo e baixa produtividade. Nesse caso, faz-se necessário estimular os modelos mentais dos colaboradores para que transformem seus paradigmas em novas possibilidades conceptuais acerca do trabalho. 3. Promotor de desenvolvimento – sabemos que o high potential (alto potencial) não ocorre se não houver um trabalho efetivo de desenvolvimento pessoal e profissional garantido pelas políticas de RH da empresa e protagonizado pelo líder coach. Nesse processo, incluímos como altamente relevantes as práticas de adaptabilidade, desenvolvimento interpessoal, gerenciamento de equipes e resolução de conflitos. O líder coach e a cultura de alta performance O líder, ao assumiro compromisso pelo desenvolvimento de seus colaboradores, assume também a necessidade de atuar ao longo de todo o processo de aprendizado contínuo alinhando treinamento com os fatores determinantes da cultura organizacional, da estratégia e da integração. O propósito da atuação numa cultura de performance consiste em acelerar o empoderamento dos colaboradores atribuindo-lhes tarefas complexas e oportunidades de crescimento profissional. Os colaboradores devem se perceber como tomadores de decisão, autônomos e atentos aos seus pontos fortes e fracos e a necessária superação dos mesmos. O coaching de performance promove através de seus líderes, mudanças significativas no desempenho de suas equipes, adquirindo assim novos parâmetros para o desempenho das funções e papéis existentes no processo. A desenvoltura adquirida por estes profissionais consiste em resultados obtidos, graças ao alinhamento estratégico de altas competências a equipes autogerenciadas. O processo de onboarding (trazer à tona) pode ser visto como uma forma típica do século XXI para orientar o sucesso profissional definindo projetos, prioridades e pessoas em atividades disruptivas quando necessitamos promover mudanças conceituais, culturais e políticas dentro das organizações. Este processo, tem propiciado a diferentes profissionais a maestria para lidar com as mudanças e adversidades do século XXI considerando de forma revolucionária, que a reinvenção exigida também os inclui no processo transformacional. Vale ressaltar, que o líder coach deve manter a sua equipe extremamente orientada no sentido de promover a publicação de valores e metas organizacionais, em prol de uma adesão permanente evitando que as pressões internas e externas possam atrair processos comunicacionais caóticos, danosos à organização. As organizações contemporâneas entendem que os processos de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento além da retenção de talentos podem ser beneficiados pelo onboarding, visto que proporciona diferentes práticas de alto desempenho para os seus colaboradores. Nesse caso, podem projetar resultados qualitativos e eficazes, com impactos duradouros. O líder coach pode colaborar sensivelmente com as práticas de onboarding à medida em que acompanhar cada colaborador em seu desenvolvimento com o propósito de alavancar suas competências, agregando-as ao capital intelectual da empresa. Tais práticas têm sido consideradas como poderosos antídotos para combater os altos índices de rotatividade e a perda significativa de talentos. Atividade proposta Leia o artigo “Use com moderação” disponível em http://exame.abril.com.br/revista-voce- rh/edicoes/31/noticias/use-com-moderacao e aponte as ações que devem e as que não devem ser tomadas pelo líder-coach. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Todas as alternativas são objetivos do processo de Coaching, exceto: a) Identificar talentos individuais. b) Identificar fraquezas. c) Desenvolver competências de gestão. d) Transmitir conhecimento técnico. 2) O Coaching Executivo envolve três níveis de aprendizagem. Qual é a alternativa que apresenta um desses níveis? a) Aconselhamento. b) Resolução tática de problemas. c) Troca de conhecimento. d) Limitar as atividades desenvolvidas pela área de treinamento a fim de estabelecer uma meta. 3) O líder coach deve assumir os seguintes papéis, exceto: a) Rastreador de talentos. b) Promotor de desenvolvimento. c) Agente de transformação. d) Parceiro estratégico. 4) Segundo Peterson (2006, p.12): As pessoas versáteis -aquelas que aprendem melhor e mais rápido que seus concorrentes- sustentam sua posição no mercado. Se as pessoas são seu patrimônio mais importante, o coaching é o seu melhor investimento de longo prazo. Essas pessoas são potencialmente capazes de se tornarem: a) Competentes, alinhadas, autônomas e adaptáveis. b) Competentes, alinhadas, dependentes e adaptáveis. c) Desatinadas, alinhadas, autônomas e adaptáveis. d) Desatinadas, alinhadas, dependentes e adaptáveis. REFERÊNCIAS CLUTTERBUCK, David. Coaching eficaz: como orientar sua equipe de trabalho para potencializar resultados. São Paulo: Editora Gente, 2008. GOLDSMITH, Marshall; LYONS, Laurence; FREAS, Alyssa. Coaching: o exercício da liderança. São Paulo: Campus, 2003. STEFANO, Rhandy. O Líder-coach: líderes criando líderes. São Paulo: Qualitymark, 2005. Aula 2: Ferramenta estratégica para o líder coach INTRODUÇÃO Contemporaneamente, com a maior valorização do fator humano para o alcance dos resultados corporativos, a administração considera o coaching como uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento tanto profissional quanto humano. O coaching, como metodologia, é reconhecido e valorizado dentro das empresas como uma forma de desenvolver principalmente as competências comportamentais dos colaboradores e lideranças. São objetivos desta aula: 1- Identificar os fatores responsáveis pela relação coach – coachee 2- Compreender a importância do sistema CLIER no sistema de dados CONTEÚDO Quando o coaching começou a ser aplicado em ambientes organizacionais era tipicamente direcionado para funcionários que apresentavam grande performance e potenciais técnicos, porém que possuíam grandes gaps comportamentais. Hoje em dia, com a maior valorização do impacto do fator humano sobre os negócios e com o maior desenvolvimento da teoria da administração sobre esta temática, o coaching já se direciona não apenas para suprir gaps, mas também para o desenvolvimento de líderes coaches e de profissionais de alta performance e ainda atuando sobre os profissionais de destaque na equipe para que estes se tornem superdesenvoltos. Ações do coaching de liderança A relação estabelecida entre líder e liderados deve se dar num clima de confiança, onde a empatia e a co-criação propiciem um espaço de trabalho agradável e produtivo, permitindo o respeito mútuo, o diálogo franco e espontâneo em ambiente aberto a novas possibilidades de crescimento profissional. Para estabelecer o rapport, o líder coach deve: a) Manter o contato permanente com seus liderados, construindo junto a eles, um espaço interativo e dinâmico, onde todos os membros de sua equipe se percebam parte integrante. b) Promover um ambiente criativo onde a sinergia existente propicie experiências, inovações, diálogos construtivos sobre as melhores práticas para realizar as tarefas. c) Estimular o uso de linguagens que desenvolvam a escuta ativa e sensível na dinâmica comunicacional da empresa. Para isso, vale encorajar, aceitar sugestões, firmar parceria demonstrando atenção e disponibilidade para com o outro. d) Aprofundar no diálogo as posturas que manifestem isenção de preconceitos e rótulos sobre as diferenças percebidas. Dessa forma, amplia-se a compreensão sobre si e sobre o outro como também, o entendimento das forças relacionais que compõem o ambiente de trabalho. É importante destacar que as lideranças desenvolvidas atualmente privilegiam não só os aspectos ligados às competências técnicas, mas também os aspectos referentes ao desenvolvimento sócio-emocional dos colaboradores. Para isso, buscamos nos líderes características que consagrem a assertividade nos negócios além da capacidade de lidar com ética e sensibilidade com todos os stakeholders da organização. É desejada, portanto, a criação de ambientes inclusivos e promotores da cidadania ativa. Os líderes devem associar à sua função de coach, as premissas de uma boa governança marcadapela transparência. Os responsáveis pelo recrutamento de líderes devem buscar na nova geração de executivos pessoas empenhadas em atuar na formação de profissionais brilhantes, reconhecidos por uma postura ética. É necessário destacar que a valorização de uma liderança servidora deve ser um consenso entre acionistas, colaboradores e clientes, pois tal postura ética reflete num processo de maior credibilidade e confiança. A coleta de dados no sistema CLIER Para que o líder inicie um processo de reconhecimento das competências potenciais dos seus colaboradores (coachees) é importante identificar os gaps existentes entre o desenvolvimento real e ideal dos mesmos. Vale dizer que as metas que consagram o ideal desejado por uma empresa podem estar deslocadas gerando, assim, frustração sobre o desempenho do colaborador. Esperamos, portanto, que a construção dos feedbacks sobre o desempenho humano possa avaliar criteriosamente as metas preestabelecidas, evitando desta forma, desgastes desnecessários. Geralmente é utilizado o feedback 360°, com intuito de contrastar a imagem que o colaborador tem sobre si mesmo e a percepção que os outros manifestam sobre ele. Se bem aplicado, o feedback pode contribuir para que o coachee avalie a distância entre o seu desempenho real e o desempenho esperado pela empresa (desempenho ideal). Quando este feedback é aplicado para avaliar líderes, são consideradas todas as competências de liderança com o propósito de pôr em relevo o tipo de liderança e as competências dominantes que o sustentam. Para aquelas empresas que não realizam a aplicação do feedback 360° destacamos a coleta de dados CLIER desenvolvida por Di Stefano (2009) com o propósito de oferecer uma alternativa significativa para o reconhecimento do coachee. Esta ferramenta é composta de cinco áreas principais capazes de identificar a atual situação em que se encontra o coachee, tendo como interface as projeções pretéritas e futuras. O sistema CLIER compõe-se de: C – Cultura: para o autor, é extremamente relevante investigar como o coachee concebe a cultura da empresa em relação ao seu estilo pessoal. Cabe ao líder coach investigar se existe alinhamento entre ambos buscando saber o grau de identificação do coachee com a empresa, de que maneira manifesta seus conhecimentos e habilidades profissionais; L – Liderança: em relação a este traço, Di Stefano busca identificar o tipo predominante de liderança adotado pelo coachee. Sobre isto, buscará saber sobre seu grau de envolvimento e motivação para representar as demandas da empresa; I – Informal 360°: nesse aspecto, o referido autor solicita ao coachee que busque questionamentos prováveis realizados sobre seu desempenho como líder. É importante supor que o deslocamento sugerido requer capacidade imaginativa do coachee para as possíveis reações dos mesmos sobre sua atuação. Ex.: “Quais as principais sugestões e reclamações que podem fazer a respeito do meu trabalho? ” E – Experiências diárias: a coleta pretendida busca identificar as melhores práticas exercidas pelo coachee, levando em consideração o momento, os sujeitos envolvidos e a natureza das ações realizadas. Ao contrário disto, deve ressaltar ainda as atividades realizadas com baixa satisfação, identificando em que cenários ocorrem. R – Role models (modelos de referência): Di Stefano conclui seu sistema de coleta propondo que o coachee identifique as referências principais que alicerçam sua vida pessoal e profissional, justificando a escolha destes ícones. Fatores para estabelecer a aliança coach – coachee A relação transformadora existente entre o coach e o coachee fazem renascer o aspecto libertador existente entre educadores e educandos. Os dois agentes deste processo envolvem-se numa relação onde a iluminação de seus propósitos contribuem para o crescimento de um sujeito eminentemente social. Buscamos, portanto, o estabelecimento de um diálogo aberto, capaz de aprender e ensinar de forma reflexiva e crítica, transformando a realidade num espaço articulado pela práxis (as bases desta construção ocorrem através do diálogo, da análise dos fatos e das contradições, além dos conflitos que estas encerram). Através da desconstrução de conceitos e certezas preestabelecidas pela sociedade dominante, aprendemos a pensar. Sendo assim, transferimos para os cenários corporativos a valorização de competências sociais que colaborem na construção de uma sociedade horizontal e democrática. Partindo de tais premissas, a relação coach – coachee se estabelece a partir de envolvimento e foco através de um estado de conexão e vínculo. Nesse caso, o coach transforma-se no apoio necessário ao seu liderado mantendo todas as práticas que garantam que aprender é um processo que supõe conflitos e que exige a superação de antigas crenças, hábitos e modelos mentais. O coachee, por sua vez, para administrar os conflitos previstos no processo de trocas simbólicas – onde realizará novas aprendizagens – deverá buscar novos elementos que alicercem esse processo. O homem é síntese ativa de seus hábitos e costumes e os propagará em suas relações cotidianas, interagindo com diferentes culturas, ideologias, padrões éticos e estéticos. As conexões existentes entre coach e coachee refletem alguns fatores estruturantes destes vínculos. São eles: confiabilidade, sensibilidade, solidariedade e respeito. O coach nesta dinâmica relacional, deverá desenvolver ações cotidianas onde possa demonstrar o seu interesse pelo outro, destituído de pré-julgamentos ou posicionamento preconceituosos que possam interceptar o diálogo. Enfatizamos que, para auxiliar no desenvolvimento global do coachee, é necessário aprimorar escuta do coach, tornando-o capaz de identificar as prioridades, os pontos críticos e os momentos de incerteza vivenciados por eles. Desnecessário dizer que, este relacionamento implica na manutenção da confidencialidade sem a qual ocorrerá a quebra do vínculo e o total descrédito do coach. Apenas o coachee poderá compartilhar informações inerentes ao seu desenvolvimento. A relação coach – coachee assemelha-se, em alguns aspectos, a outros processos relacionais desempenhados por mentores, consultores e conselheiros (counselour). Faz-se necessário estabelecer a diferenciação, visto que suas especificidades exigem de nós a exposição destas nuances. Coach: contribui para que o coachee desenvolva competências necessárias à sua performance. Consultor: aponta processos ineficazes e sugere soluções corporativas. Mentor: disponibiliza sua vasta experiência para que o seu mentorando possa por em prática seus ensinamentos. Counselour: disponibiliza aconselhamentos diversos voltados para o aprimoramento da carreira, considerando a adoção de estratégias eficazes. APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) A relação estabelecida entre líder e liderados deve se dar em um clima de confiança. Para estabelecer o rapport, o líder coach deve: a) Estimular o uso de linguagens que desenvolvam a escuta ativa e sensível na dinâmica comunicacional da empresa. b) Aprofundar no diálogo, as posturas que manifestem isenção de preconceitos e rótulos sobre as diferenças percebidas. c) Promover um ambiente criativo onde a sinergia existente propicie experiências, inovações e diálogos construtivos. d) Todas as opções acima. 2) A relação coach – coachee assemelha-se, em alguns aspectos, a outros processos relacionais desempenhados por: a) Experiências diárias, role models, consultor. b) Mentores, consultores e conselheiros. c) Liderança, mentores, cultura. d) Role models, culturae conselheiros. 3) O sistema CLIER compõe-se de Cultura, Liderança, informal 360°, Experiências diárias e Role models. Define-se como informal 360°: a) A identificação das melhores práticas exercidas pelo coachee, levando em consideração o momento, os sujeitos envolvidos e a natureza das ações realizadas. b) A identificação do tipo predominante de liderança adotado pelo coachee. c) A solicitação que busque os questionamentos prováveis realizados sobre seu desempenho como líder. d) A investigação como o coachee concebe a cultura da empresa em relação ao seu estilo pessoal. 4) As conexões existentes entre coach e coachee refletem alguns fatores estruturantes destes vínculos. São eles: a) Confiabilidade, sensibilidade, solidariedade e respeito. b) Sensibilidade, empatia, respeito e liderança. c) Respeito, sensibilidade, autoconfiança e empatia. d) Confiabilidade, respeito e autoconfiança. REFERÊNCIAS CLUTTERBUCK, David. Coaching eficaz: como orientar sua equipe de trabalho para potencializar resultados. São Paulo: Editora Gente, 2008. GOLDSMITH, Marshall; LYONS, Laurence; FREAS, Alyssa. Coaching: o exercício da liderança. São Paulo: Campus, 2003. STEFANO, Rhandy. O Líder-coah: líderes criando líderes. São Paulo: Qualitymark, 2005. Aula 3: Planos de Ação do Líder Coach INTRODUÇÃO O exercício da liderança, sobretudo quando falamos de líder coach, somente será possível de maneira eficaz se o líder possuir planos de ação. Não é possível fazê-lo apenas com base em improviso e intuição, mas com um roteiro de planos de ação que sejam claros e passíveis de aplicação e mensuração de seus impactos e eficácia. São objetivos desta aula: 1- Identificar as características da liderança coach 2- Reconhecer a importância do aconselhamento de líderes no feedback 3x3 CONTEÚDO Liderança de caráter coach Com o mercado cada vez mais competitivo, o papel do líder passou de ser um guia para também ser um orientador da sua equipe e, assim, otimizar os recursos e aumentar a produtividade. A liderança coach tem como objetivos: Para exercer esse papel, o líder coach deve desenvolver as seguintes habilidades: Estas características e a forma como são desenvolvidas são alteradas de acordo com o nível do líder. É preciso reforçar, porém, a diferença entre Aconselhamento de líderes e Aconselhamento gerencial. O aconselhamento de líderes foca no desenvolvimento pessoal e de competências, enquanto o aconselhamento gerencial tem como ponto de partida os problemas relacionados ao negócio da empresa em si, focando em Desenvolvimento pessoal dos liderados Melhorar o processo de tomada de decisão Desenvolvimento de Competências Iniciativa Capacidade de motivar e engajar Visão Holística das organizações e equipes Capacidade gerencial processos e metas. O aconselhamento para líderes leva em consideração os três C’s do coaching: Comunicação, Cuidado e Competência (communications, care and competence, em inglês). Dessas características, a mais difícil de ser levada em conta e trabalhada durante o aconselhamento é o Cuidado (ou preocupação com a equipe). Um dos papéis de líder coach também é se importar. Parece óbvio e redundante, porém essa é uma característica frequentemente deixada de lado durante a rotina e a convivência. Os líderes só conseguem motivar realmente a sua equipe quando demonstram real interesse pelo seu desenvolvimento, críticas e sugestões. Sem isso, o papel do líder coach não pode ser exercido na sua plenitude. Exemplo de líder coach O líder coach sempre deve buscar exercer a sua liderança pelo exemplo. Sendo assim, não apenas as suas falas e feitos passados o identificam, mas principalmente a interação diária com sua equipe, os resultados dessas interações e do trabalho por ele desempenhado. Um possível indicador para que o líder coach mensure o impacto de sua atuação neste papel é a avaliação da curva de desenvolvimento dos seus liderados. O quanto que seus liderados estão se desenvolvendo sob sua gestão é uma boa forma de buscar se auto-avaliar quanto à performance no papel de líder coach. Dar o exemplo como líder coach ainda vai para além de dar o exemplo das interações cotidianas com a equipe, pois passa também pelo seu nível de comprometimento tanto com o desenvolvimento de liderados quanto com o seu autodesenvolvimento. Como o líder coach deve promover o desenvolvimento humano, ele próprio deve dar o exemplo às demais também se preocupando e investindo em seu autodesenvolvimento. O acompanhamento do plano de desenvolvimento individual de seus colaboradores deve ocorrer com a mesma frequência que o seu próprio plano de desenvolvimento individual, bem como seu próprio estabelecimento de metas e de planos de ação. Da mesma forma, como o feedback é uma das principais ferramentas de desenvolvimento humano, o líder coach deve dar o exemplo em sua equipe não apenas promovendo o feedback, como também solicitando periodicamente feedbacks para sua própria equipe. O desenvolvimento de uma cultura de feedback é possível apenas quando o ambiente de trocas o fomenta e, como o líder sempre deve dar o exemplo para que possa transmitir respeito e credibilidade, cabe também ao líder coach dar o exemplo quanto ao ato de pedir feedback. A competência feedback no líder coach deve abarcar tanto a capacidade de dar feedbacks, quanto a de pedi-los e recebê-los da equipe. É desta forma que o líder coach dá o seu exemplo. Aconselhamento de líderes com feedback 3 X 3 O modelo de feedback 3x3 é muito utilizado pelo coaching para repassar resultados e avaliações por ser um modelo objetivo, rápido e direto. Este método consiste em oferecer ao avaliado três pontos fortes a serem mantidos e três pontos fracos a serem desenvolvidos e melhorados. Esses pontos não necessitam ser os mais profundos e que necessitem de mais análise, e sim os que chamam mais atenção a quem está fornecendo a avaliação. Como esse modelo simplifica a análise do desenvolvimento, pode ser utilizado como uma forma de “acertar o caminho” para alcançar as metas traçadas e oferece a quem está sendo orientado a possibilidade de alinhar posturas e atitudes de uma maneira clara. Quando são apresentados muitos pontos à serem desenvolvidos e trabalhados, essas questões podem desmotivar o desenvolvimento. Mas, com o Feedback 3x3, é possível criar um ambiente de constante melhora e desenvolvimento. O Feedback 3x3 deve ser apresentado da seguinte maneira: 1) Pontos fortes (manter): a- Descrever as características identificadas como fortes; b- Avaliar os seus impactos positivos 2) Pontos fracos (desenvolver) a- Descrever os pontos que precisam ser trabalhados b- Avaliar como eles afetam negativamente o desempenho 3) Plano de ação: a- Avaliar os pontos apresentados b- Definir soluções e metas de desenvolvimento para os pontos fracos c- Criar um plano de ação para alcançar as metas definidas Atividade proposta Assista ao trecho do filme “Coach Carter – treino para a vida” disponível no endereço https://www.youtube.com/watch?v=7ikwxV8PJy0 e faça uma resenha crítica, analisando os planos de ações do líder coach através do vídeo proposto, mencionando as características mais importantes. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Para exercer tal papel, o líder coach deve desenvolver as seguintes habilidades: a) Capacidade técnica, visão parcial das equipes e capacidade de motivar. b) Capacidade gerencial, visão parcial das equipes e capacidadede motivar. c) Capacidade técnica, visão holística das equipes e capacidade de motivar. d) Capacidade gerencial, visão holística das equipes e capacidade de motivar. 2) O aconselhamento para líderes leva em consideração os três C’s do coaching, exceto: a) Comunicação. b) Cuidado. c) Carisma. d) Competência. 3) O Feedback 3x3 deve ser apresentado da seguinte maneira: a) Pontos fortes, pontos fracos e plano de ação. b) Pontos fortes, pontos resistentes e plano de delegação. c) Pontos fracos, pontos resistentes e plano de delegação. d) Pontos fracos, pontos fortes e plano de ação. 4) Qual a finalidade do feedback? a) Criticar, formalmente, a pessoa de forma que ela procure entender seus erros, uma vez que o líder não deve ser explícito no feedback. b) Citar apenas os pontos positivos para motivar a pessoa e consequentemente aumentando a produtividade da empresa. c) Citar apenas os pontos fracos que devem ser melhorados. d) Fornecer dados a uma pessoa ou equipe para aperfeiçoar seu desempenho, podendo assim, atingir os objetivos. REFERÊNCIAS CLUTTERBUCK, David. Coaching eficaz: como orientar sua equipe de trabalho para potencializar resultados. São Paulo: Editora Gente, 2008. GOLDSMITH, Marshall; LYONS, Laurence; FREAS, Alyssa. Coaching: o exercício da liderança. São Paulo: Campus, 2003. STEFANO, Rhandy. O Líder-coah: líderes criando líderes. São Paulo: Qualitymark, 2005. Aula 4: Aprendizagem Colaborativa e Peer Instruction INTRODUÇÃO Os profissionais tendem a delegar para as empresas ou instituição de ensino às quais são vinculados a responsabilidade pelo seu próprio processo de aprendizagem, no entanto, só é possível a aprendizagem se o profissional estiver aberto e em busca dessa experiência. A organização deve favorecer para que haja um ambiente de aprendizagem colaborativa, onde seja fomentada a troca de conhecimentos tácitos e explícitos entre os seus profissionais, o que constitui uma atividade de peer instruction (instrução pelos colegas). São objetivos desta aula: 1- Caracterizar a era da informação 2- Promover as ações pertinentes a construção do aprendizado contínuo 3- Reconhecer a importância da aprendizagem colaborativa no ambiente de trabalho. CONTEÚDO Era da informação, cultura e aprendizagem independente A aprendizagem independente, ou aprendizagem autorregulada, é um processo de aprendizado que ocorre sob a gestão e regulação do próprio aprendiz, sendo ele o maior ou único responsável por esse processo. Esse tipo de aprendizado pode se dar por meio de EAD (educação a distância), com um tutor disponível (embora não responsável pelo processo) para dar apoio ao aprendiz. Basicamente a autogestão e autodisciplina são de fundamental importância para o sucesso desse tipo de aprendizado, já que não há a mediação do outro para controlar os fluxos de estudo e a gestão do tempo direcionada ao tempo de contato com o conhecimento. Como as ferramentas tecnológicas facilitam o acesso à informação, gradualmente tem ocorrido uma adaptação ao desenvolvimento de estratégias próprias de aprendizagem independente. Muito embora isso às vezes seja feito de forma fluida sem um planejamento de desenvolvimento, esse formato aos poucos está mudando a cultura das pessoas quanto a maneira como buscam se instruir, denotando maior independência tanto quanto ao acesso das próprias fontes quanto a própria organização e curadoria de assuntos, desenvolvendo a sua própria grade curricular polimorfa. Essa mudança cultural promovida pela tecnologia é de grande utilidade para as empresas, pois proporciona ambientes virtuais integrados de troca contínua nos quais há agilidade e fluxo de troca de informações, promoção da integração entre os colaboradores e formas de promover rotinas de treinamentos com menor custo e maior alcance. As ferramentas tecnológicas disponíveis para a educação constituem-se contemporaneamente como uma chave para o desenvolvimento humano nas organizações. Desenvolver um ambiente de aprendizado contínuo A organização e a postura do líder diante de seus liderados devem facilitar o desenvolvimento de um ambiente de aprendizado contínuo. A forma como a organização e os seus líderes tratam o conhecimento em seu dia promovem impactos significativos sobre o comportamento dos colaboradores, trata-se de uma questão de cultura organizacional. Embora o líder não possa interferir na estrutura da empresa como um todo, suas ações e sua postura promovem impactos diretos sobre o seu grupo de liderados e sobre a microcultura organizacional deste grupo. É importante que o líder se demonstre sempre ávido por conhecimento e por se desenvolver, denotando aos seus colaboradores que ele mesmo confere importância a isso. Estimular os seus liderados a se desenvolverem em termos de conhecimento e evitando que faltem aos treinamentos corporativos também são formas de desenvolver um ambiente de educação continuada mesmo que apenas em sua área ou setor. Promover a aprendizagem colaborativa A aprendizagem colaborativa ou peer instruction vem sendo adotada nas empresas e geralmente apresenta bons resultados tanto em relação à propagação de conhecimento tácito e explícito quanto ao que tange à integração e ao trabalho em equipe. Sobre a metodologia de peer instruction, que significa aprendizagem pelos pares, trata- se de um método de criado pelo professor Eric Mazur, do Departamento de Física da Universidade Harvard, EUA, visando a promoção e propagação do ensino de forma colaborativa e humanizada. Neste método, o colaborador deve ler os textos e materiais de apoio em casa, podendo fazer também uma pesquisa secundária (quando a pessoa busca de forma livre e autônoma informações sobre um tema previamente definido) e ficar atento às explicações de um mediador/facilitador para responder às questões pertinentes ao tema e interagirem com o conhecimento durante a aula. Os quatro principais pontos deste método são: APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Os quatro principais pontos deste método de peer instruction, aprendizagem colaborativa, são: a) Estudo prévio, feedback apenas no final, interação constante entre aprendizes e instrutor/facilitador e paticipação ativa de quem está na posição de aprendiz. b) Estudo posterior, feedback apenas no final, interação constante entre aprendizes e instrutor/facilitador e paticipação ativa de quem está na posição de aprendiz. PEER INSTRUCTION Estudo prévio (consulta prévia de fontes de informação) Interação constante entre aprendizes e instrutor/facilita dor Paticipação ativa de quem está na posição de aprendiz Feedback constante entre aprendiz e instrutor/facilita dor c) Estudo posterior, feedback constante entre aprendiz e instrutor, interação constante entre aprendizes e instrutor/facilitador e paticipação passiva de quem está na posição de aprendiz. d) Estudo prévio, feedback constante entre aprendiz e instrutor, interação constante entre aprendizes e instrutor/facilitador e paticipação ativa de quem está na posição de aprendiz. 2) O que é aprendizagem independente? a) É um processo de aprendizado que ocorre sob a gestão e regulação do próprio aprendiz, sendo ele o maior ou único responsável por esse processo. b) É um processo de aprendizado que requer obrigatoriamente de um tutor para supervisiona-lo. c) É um processo de aprendizado que ocorre sob a gestão e regulação do próprio aprendiz, entretanto, ele precisa ir até a instituição para fazeravaliações institucionais. d) É um processo de aprendizado que ocorre sob a gestão parcial do próprio aprendiz, já que conta com a participação dos professores. 3) Embora o líder não possa interferir na estrutura da empresa como um todo, suas ações e sua postura promovem impactos diretos sobre o seu grupo de liderados e sobre: a) A macro cultura organizacional deste grupo. b) A relação interpessoal deste grupo. c) A microcultura organizacional deste grupo. d) As competências deste grupo. 4) A era da informática permitiu mais facilmente o acesso à informação. Essa mudança cultural promovida pela tecnologia é de grande utilidade para as empresas, pois proporciona a) Maior alcance, facilitando a comunicação, embora a internet não seja um meio seguro para troca de informações importantes. b) Ambientes virtuais integrados de troca contínua nos quais há agilidade e fluxo de troca de informações. c) Promoção da integração entre os colaboradores e formas de promover rotinas de treinamentos, entretanto, com maior custo. Um controle maior sobre os funcionários, podendo monitora-los com mais facilidade REFERÊNCIAS MAZUR, Eric. Peer Instruction: A User's Manual. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1997. MOTA, Ronaldo. Educando para inovação e aprendizagem independente. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2014. Aula 5: O Coaching como Exercício da Liderança INTRODUÇÃO Ao promover impactos significativos sobre o desenvolvimento humano, abarcando a autopercepção, o autoconhecimento e fomentando o autodesenvolvimento, o coaching se demonstra como uma ferramenta estratégica para o exercício da liderança. O coaching é uma metodologia que promove efeitos eficazes e relativamente rápidos quanto ao desenvolvimento de líderes, que podem vir a atuar com os seus liderados na figura do líder coach. São objetivos desta aula: 1- Compreender a importância da liderança situacional e a análise de Gaps 2- Desenvolver ações que promovam a retenção de talentos CONTEÚDO Modelo de Coaching para o desenvolvimento da liderança O Coaching é uma metodologia de capacitação e desenvolvimento humano. Utilizando- se de diversas técnicas, o objetivo do profissional responsável pela aplicação do método (coach) é auxiliar o orientado (ou Coachee) a ter uma visão clara dos seus desafios pessoais, profissionais e questões que devem ser trabalhadas para que a sua satisfação e a resolução dessas questões sejam alcançadas. O Coaching trabalha em um processo de quatro fases, que não necessariamente tem um prazo de tempo definido para ocorrerem: O coaching é um grande aliado das lideranças modernas, pois ao ser associado ao papel do líder, gera uma figura preocupada com a evolução e desenvolvimento profissional da sua equipe e não apenas com os resultados tangíveis. Essa postura reflete um momento novo do gerenciamento de pessoas, no qual a satisfação e crescimento pessoais do liderado são considerados e o seu desenvolvimento é considerado como um recurso da empresa. As principais características de um líder coach são: a) Capacidade de ser o exemplo: Esse tipo de líder inspira os seus subordinados através do próprio exemplo, “arregaçando as mangas. Essa atitude o aproxima dos colaboradores e estimula a equipe. b) Visão holística: O líder coach busca visualizar, analisar e compreender a complexidade da situação gerencial. c) Capacidade de motivação: O líder coach motiva a sua equipe, identifica os fatores que mais estimulam individualmente os seus colaboradores e agrega as pessoas em torno de uma causa ou objetivo. d) Capacidade gerencial: Consegue gerenciar a sua equipe sem sobrecarregar os membros tem a capacidade de alocar bem os seus recursos (intelectuais e materiais). A liderança situacional e a análise de Gaps A Liderança Situacional é baseada em quatro estilos de liderança que devem ser dominados pelo Líder e aplicados de acordo com a necessidade. Essas posturas são definidas levando em conta as tarefas a serem executadas. Identificação do estado atual Mapeamento dos objetivos Processo do Coaching Alcance dos resultados Postura de persuasão Postura de comando Postura de delagação Postura de comparti- lhamento Classificação da maturidade dos colaboradores M1 MATURIDADE BAIXA M2 MATURIDADE MODERADA PARA BAIXA M3 MATURIDADE MODERADA PARA ALTA M4 MATURIDADE ALTA Dentro dessa análise de postura de liderança, que será melhor desenvolvida no decorrer do curso, esse método oferece a oportunidade de avaliar quais as falhas (ou Gaps, em inglês) que o profissional tem e os transforma em oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. A análise de Gaps deve ser feita de maneira perceptiva e global, ou seja, deve englobar o máximo de aspectos possíveis do relacionamento e entrega de tarefas dos subordinados. Com essa análise, é possível alinhas expectativas e metas pessoais e individuais, criar um plano de desenvolvimento profissional e melhorar a qualidade de vida e de relacionamento entre a equipe. Esse é um processo contínuo e constante, já que os profissionais estão sempre evoluindo e passando por diferentes transformações e novos desafios. Procedimento da análise dos Gaps A retenção e o desenvolvimento de talentos As práticas do coaching, bem como o exercício da liderança por um líder coach, promovem para a equipe benefícios intangíveis que favorecem a retenção de talentos Análise dos pontos fortes Análise dos pontos fracos Planejamen to de ações imediatas e a médio prazo Planejame nto de melhorias constantes Acompa- nhamento na organização. Como tais práticas são voltadas ao desenvolvimento humano, compreendendo principalmente competências comportamentais, o desenvolvimento da autopercepção e do autoconhecimento, o coachee ou o liderado por um líder coach se beneficia deste desenvolvimento tanto pelo impacto positivo sobre as entregas no ambiente de trabalho quanto aos impactos em sua vida pessoal, já que está sendo desenvolvido de maneira integral e em skills de ordem interpessoal. Com práticas orientadas ao feedback aliado a planos de ação e metas específicas tangíveis, a jornada de desenvolvimento do colaborador se torna prazerosa e mensurável. A percepção do próprio desenvolvimento favorece a automotivação e atinge positivamente a autoestima, fortalecendo os laços entre líder e liderado e entre o colaborador e a organização, promove engajamento. Por essas razões, tais práticas tendem a refletir na retenção de talentos de uma organização, sendo estrategicamente um excelente investimento em pessoas, pois desenvolve profissionais mais satisfeitos, automotivados e mais produtivos, além de reduzir custos demissionais e demandas de recrutamento com o fato de reter os talentos e os conhecimentos que esta equipe possui. A força do Feedback Sendo uma ferramenta de desenvolvimento humano e que desenvolve a autopercepção e o autoconhecimento, o coaching em empresas estimula a prática eficaz do feedback estruturado, já que o colaborador em processo de coaching está em busca de seu aprimoramento pessoal e profissional. O coachee ou o liderado por um líder coach tende a solicitar mais feedbacks aos seus líderes e pares, o que impacta sobre o seu autodesenvolvimento e na aceitação dos demais a esta prática em cenários que não se constituam apenas no momento da avaliação de desempenho. O feedback é solicitado como ferramenta de autodesenvolvimento e autopercepção, o que significaque pode ser dado tanto para reconhecer pontos positivos sobre a performance e postura de um profissional, quanto para apontar oportunidades de melhoria em sua atuação. Durante um processo de coaching, nas situações cotidianas o coachee pode solicitar aos seus pares ou gestores o feedback em seu formato compilado, que segue a estrutura de fast feedback: FAST FEEDBACK O que devo continuar fazendo? O que devo evitar ou parar de fazer? O que devo começar a fazer? No caso do apontamento de oportunidades de melhoria, um feedback estruturado segue a estrutura de MARCA: APRENDA MAIS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) O coaching é uma metodologia que promove efeitos eficazes e relativamente rápidos quanto ao desenvolvimento de líderes. Marque qual das opções abaixo descreve corretamente as quatro fases do processo do coaching. a) Identificação do estado atual, mapeamento dos objetivos, processo do Coaching e alcance dos resultados. b) Processo do Coaching, alcance da meta e identificação do estado atual. c) Capacidade gerencial, alcance da meta, identificação do estado atual e Postura persuasiva. d) Visão holística, análise dos pontos fortes e identificação do estado atual. M •Momento: Quando a ação ocorreu A •Ação: Descrição do fato R •Reação: Qual foi a reação das pessoas envolvidas no momento diante daquela ação ocorrida C •Consequência: Efeitos que podem ter gerado prejuízos a pessoa, a meta ou a entrega em questão. A •Alternativa: Sugestão de melhoria e possível plano de ação. 2) As principais características de um líder coach são capacidade de ser o exemplo, visão holística, capacidade de motivação e capacidade gerencial. Dentre as alternativas abaixo, marque aquela que define a VISÃO HOLÍSTICA. a) Esse tipo de líder inspira os seus subordinados através do próprio exemplo, “arregaçando as mangas. Essa atitude o aproxima dos colaboradores e estimula a equipe. b) O líder coach busca visualizar, analisar e compreender a complexidade da situação gerencial. c) O líder coach motiva a sua equipe, identifica os fatores que mais estimulam individualmente os seus colaboradores e agrega as pessoas em torno de uma causa ou objetivo. d) Consegue gerenciar a sua equipe sem sobrecarregar os membros tem a capacidade de alocar bem os seus recursos (intelectuais e materiais). 3) Um feedback estruturado segue a estrutura de MARCA, que significa: a) Momento, Ação, Reação, Consequência e Alternativa. b) Momento, Atenção, Reação, Consequência e Alternativa. c) Momento, Ação, Resposta, Consequência e Alternativa. d) Momento, Ação, Reação, Consequência e Aviso. 4) O feedback é solicitado como ferramenta de autodesenvolvimento e autopercepção, o que significa que a) Precisa ser direto, mesmo que para isso pareça rude. b) Só pode conter os pontos a melhorar na pessoa. c) Deve chegar na pessoa o mais rápido possível, mesmo que passe por mãos de outras pessoas, uma vez que corrigir seus erros é a prioridade do trabalhador. d) Pode ser dado tanto para reconhecer pontos positivos sobre a performance e postura de um profissional, quanto para apontar oportunidades de melhoria em sua atuação. REFERÊNCIAS CLUTTERBUCK, David. Coaching eficaz: como orientar sua equipe de trabalho para potencializar resultados. São Paulo: Editora Gente, 2008. GOLDSMITH, Marshall; LYONS, Laurence; FREAS, Alyssa. Coaching: o exercício da liderança. São Paulo: Campus, 2003. Aula 6: Modelo de Coaching Estratégico INTRODUÇÃO O aumento da competitividade no mercado e a necessidade de otimizar os recursos, tanto humanos quanto materiais, as organizações tem alterado o seu modelo de gestão na busca de captar e desenvolver talentos em todos os níveis hierárquicos. Com isso, o líder assumiu o papel de motivador e desenvolvedor de potenciais. São objetivos desta aula: 1- Identificar as competências a serem desenvolvidas; 2- Reconhecer as principais características e crenças de um líder coach. CONTEÚDO O desenvolvimento de competências As competências são definidas como o somatório de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA). Dessa maneira, para que exista uma competência, é necessário que o indivíduo possua o conhecimento teórico (saber o quê), desenvolva a habilidade (saber fazer, desenvolvida on the job) e atitudes (saber como proceder diante de uma situação, que atitudes tomar, isso também) é desenvolvido na prática. Algumas das competências gerenciais que o líder deve possuir: CHA = COMPETÊNCIA ATITUDES HABILIDADES CONHECIMENTOS Assertividade Administrar processos Comunicação eficiente Estabelecimento de parcerias Postura profissional e em relacionamentos interpessoais Dar e receber feedback Gestão de conflitos Gestão de contingências Papel do líder como educador Éboli (2003) afirma que é essencial que os líderes assumam o papel de educadores, para transformar, melhorar e disseminar a cultura da empresa, além de desenvolver a sua equipe para alcançar os melhores resultados. Esse investimento na troca de conhecimentos e no aprendizado traz retornos financeiros e não financeiras às instituições. Com a melhora do nível técnico, os resultados monetários e tangíveis da empresa melhoram e os seus processos são ajustados e aperfeiçoados, mas também ocorre uma melhora significativa na qualidade das relações na empresa com a demonstração de preocupação e investimento no crescimento pessoal e profissional dos colaboradores. Constantes treinamentos e fomentar a troca de conhecimentos se relacionam com uma estratégia de crescimento à médio e longo prazo, pois melhoram a aderência dos colaboradores à cultura da organização, estimulam o pensamento criativo e a busca por inovações e novas alternativas para a resolução de problemas e desafios. As crenças que sustentam um líder coach As crenças são o estado psicológico onde um indivíduo tem uma premissa ou uma opinião formada e que considera verdadeira. Estas certezas e premissas baseiam todo o comportamento humano, já que agimos de acordo com as nossas convicções. Crenças baseadas em fatos e justificadas são consideradas Conhecimento. Já as crenças não verdadeiras (ou limitadoras) devem ser trabalhadas para serem desconstruídas. 1. Construção de relacionamento 2. Avaliação 3. Intervenção 4. Acompanhame- nto 5. Avaliação dos resultados Ciclo de quebra das Crenças limitadoras Um Líder coach é responsável não só por estimular crenças verdadeiras e positivas nos seus colaboradores, mas também trabalhar e desenvolver a sua capacidade de analisar as situações de um ponto de vista holístico e fomentar o seu autodesenvolvimento e conhecimento. As crenças que o líder tem de si próprio são tão relevantes quanto aquelas que a equipe tem dele, pois todas influenciam diretamente e alteram os relacionamentos profissionais e a qualidade da entrega do trabalho. Componentes estratégicos do Coaching O coaching tem como objetivo desenvolver habilidades e estimular o aprendizado e o autoconhecimento. Em um ambiente organizacional, esse processo expande o alcance das companhias e melhora a eficiência das equipes. Porém, alguns elementos são peças-chave para que esse processo ocorra com sucesso. O que chamamos aqui de componentes estratégicos do coaching são fatores essenciais para que as informações sejam identificadas, trabalhadas e ressignificadas. Esses componentes são:Identificar quais são •Reconhecimento interno •Suposições sem embasamentoou lógica aparente Identificar a origem •Como surgiu essa crença? •Com quais sentimento ela se relaciona? Ressignificar •Crie métodos para alcançar os objetivos que essa crença limita. •Se desfaça de afirmações negaticas ou sem lógica. 1. Construção do relacionamento: Aproximação com o indivíduo e a identificação dos problemas e pontos à serem trabalhados. 2. Avaliação: Avaliar a gravidade e profundidade dos pontos levantados. 3. Intervenção; Criação de um plano de ação para alterar os comportamentos e crenças identificadas anteriormente. 4. Acompanhamento: Encontros constantes para avaliar como as mudanças propostas estão sendo implantadas e avaliar a necessidade de repensar a estratégia de ação. 5. Avaliação dos resultados: Avaliar o processo como um todo, classificar se foi positivo ou negativo e apontar os pontos mais relevantes. Os cinco estágios apresentados garantem a criação de um plano de ação eficiente e o monitoramento do seu andamento e avaliação dos seus resultados. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) As competências são definidas como o somatório do CHA, que significa: a) Comunicação, habilidade e atitude. b) Comunicação, habilidade e autocontrole. c) Conhecimento, habilidade e atitude. d) Conhecimento, habilidade e autocontrole. 2) Não é uma das competências gerenciais que o líder deve possuir: a) Assertividade. b) Autoritarismo. c) Gestão de conflitos. d) Gestão de contingências. 3) Quais são os cinco componentes estratégicos do coaching? a) Construção do relacionamento, avaliação, intervenção, aguardo dos resultados e avaliação. b) Construção do relacionamento, avaliação, observação, acompanhamento e avaliação dos resultados. c) Contratação do serviço, avaliação, observação, acompanhamento e avaliação dos resultados. d) Construção do relacionamento, avaliação, intervenção, acompanhamento e avaliação dos resultados. 4) Éboli (2003) afirma que é essencial que os líderes assumam o papel de educadores com a finalidade de exceto: a) Impor uma nova cultura na empresa. b) Transformar a cultura da empresa. c) Melhorar e a cultura da empresa. d) Disseminar a cultura da empresa. REFERÊNCIAS ÉBOLI, M., Desenvolvimento das pessoas e a educação corporativa, In: Vários Autores. As Pessoas na Organização. São Paulo: Gente, 2002. ROBBINS, S. P. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Aula 7: Liderança Situacional INTRODUÇÃO A teoria da liderança situacional, amplamente mais aceita atualmente, possui enfoque nos liderados no que se refere à eficácia da liderança, uma vez que são eles a aceitarem ou não o líder. O líder pode compensar as limitações de motivação e de capacitação de seus liderados pela sua gestão, também podendo emergir o exercício de um papel de liderança em uma situação específica ou alteração de um contexto tradicional. Assim, também vale observar que a forma como é realizada a alocação dos recursos humanos impactará diretamente no desenvolvimento das lideranças, onde excelentes líderes dentro de um contexto podem apresentar performances aquém do esperado, em situações distintas. Cabe também um bom alinhamento e correspondência entre os perfis de liderança e as perspectivas, cenários e necessidades organizacionais. São objetivos desta aula: 1- Compreender as bases conceituais da liderança situacional 2- Identificar os quatro estilos de liderança situacional CONTEÚDO Bases da liderança situacional A teoria da Liderança situacional foi concebida por Hersey e Blanchard (1986) e propõe atitudes e posturas diferentes para cada tipo de situação. Segundo essa visão, o líder utiliza diferentes técnicas e estilos de liderança, adaptando a sua estratégia de acordo com cada membro do seu grupo e dos objetivos almejados. Um líder situacional deve conhecer bem os seus liderados e as suas formas de pensar e agir para assim criar estratégias que estimulem a equipe e motive individualmente cada colaborador. Nesse modelo de liderança, é requerido que os líderes apresentem “jogo de cintura” e determinem as suas atitudes e decisões de acordo com dois fatores: situações externas e maturidade dos profissionais liderados. A Liderança Situacional é baseada em quatro estilos de liderança que devem ser dominados pelo líder e aplicados de acordo com a necessidade. Esses fatores são: a) Persuadir: exigência de alto nível de comprometimento do orientando com a tarefa ou trabalho. b) Determinar: quando os subordinados têm baixo nível de maturidade exigindo do líder uma postura mais firme. c) Compartilhar: foco no relacionamento entre líder e liderado permitindo a possibilidade de maior interferência do colaborador nos processos. Persuadir Determinar Compartilhar Delegar d) Delegar: ato de atribuir ao liderado, responsabilidades compatíveis com as tarefas designadas. A maturidade dos liderados e qual estilo de liderança, em seus diferentes níveis (M1 a M4), são explicados no gráfico abaixo: Aconselhamento de Processo O aconselhamento de processo é uma técnica utilizada por coaches para orientar os coachees em uma situação específica de carreira. Esta técnica foca no aprendizado e desenvolvimento rápido. Para que esse processo seja efetivo é necessário que os aconselhados estejam dispostos a alterarem suas crenças e a mudarem suas atitudes e modelos mentais. O processo de Coaching utiliza recursos internos do orientado e externos (meio corporativo e mercado) para avaliar e buscar soluções de problemas pontuais. Competências do relacionamento no aconselhamento de processo Moscovici (1995) classifica a Competência Interpessoal como “a habilidade de lidar com outras pessoas e de forma adequada às necessidades de cada um e às exigências da situação.”. As relações interpessoais são associadas às noções individuais do “eu” e como apresentamos e nos comportamos ao lidar e interagir com outros, seja no nível pessoal ou profissional. Os seres humanos são seres sociais e estas relações baseiam-se na troca de conhecimento, informação e emoção. A habilidade de manter bons relacionamentos interpessoais é essencial para o processo de desenvolvimento da liderança, sendo considerado por especialistas como a primeira competência que precisa ser desenvolvida no processo de liderança. Essa capacidade exige dos líderes a passagem por diferentes processos, tais como: Autoconsciência; Autorreflexão; Capacidade de observar, absorver e analisar a realidade externa e de tomar decisões. Desenvolver a competência interpessoal garante o desenvolvimento pessoal e profissional não só do líder, mas daqueles com os quais ele se relaciona e interage. Atividade proposta Leia o artigo “Foxconn Technology Group” e analise o estilo de liderança apresentado, apontando suas principais características. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) A teoria da liderança situacional, amplamente mais aceita atualmente, possui enfoque nos liderados no que se refere à a) Eficácia da liderança. b) Delegação do poder. c) Compartilhamento de conhecimento tático. d) Reformulação da gestão atual. 2) A Liderança Situacional é baseada em quatro estilos de liderança que devem ser dominados pelo líder e aplicados de acordo com a necessidade. Esses fatores são: a) Persistir, determinar, compartilhar e delegar. b) Persistir, acionar, compartilhar e destinar.c) Persuadir, determinar, compartilhar e destinar. d) Persuadir, determinar, compartilhar e delegar. 3) O aconselhamento de processo é uma técnica utilizada por coaches para orientar os coachees em uma situação específica de carreira. Esta técnica foca a) No aprendizado e desenvolvimento em longo prazo. b) Na apresentação de feedback 360. c) No aprendizado independente. d) No aprendizado e desenvolvimento rápido. 4) A habilidade de manter bons relacionamentos interpessoais é essencial para o processo de desenvolvimento da liderança, sendo considerado por especialistas como a primeira competência que precisa ser desenvolvida no processo de liderança. Essa capacidade exige dos líderes a passagem por diferentes processos, exceto: a) Capacidade de observar, absorver e analisar a realidade externa. b) Autoconsciência. c) Desenvolver a competência intrapessoal. d) Autorreflexão. REFERÊNCIAS Hersey, P., Blanchard, K. (1986). Psicologia para administradores: a teoria e as técnicas da liderança situacional. (4.ed.) São Paulo: E.P.U. Moscovici, Fela (1995). Desenvolvimento interpessoal: Treinamento em grupo. Aula 8: Técnicas Interpessoais para Líderes INTRODUÇÃO Para o eficaz exercício da liderança é necessário que os líderes desenvolvam, sobretudo, suas competências comportamentais. Como faz parte do compromisso do líder chegar a resultados a partir de pessoas e desenvolvê-las, a atenção às técnicas interpessoais é fundamental para que este trabalho seja feito com êxito. Para tanto, cabe estudá-las. CONTEÚDO O estudo da liderança aponta que, quanto maior o impacto das decisões do líder sobre pessoas, mais desenvolvidas terão que ser as suas competências comportamentais em detrimento das suas competências técnicas. O gestor de pessoas precisa aplicar os seus skills interpessoais e comportamentais em seu exercício de gestão para que os objetivos técnicos do negócio sejam atingidos. Para alcançar tais objetivos, não basta apenas gerenciar as pessoas, também cabe desenvolvê-las. Uma vez que uma das ferramentas fundamentais para o desenvolvimento de pessoas é o feedback e o mesmo se dá a partir da comunicação, a forma como o líder se comunica com seus liderados fará parte do diferencial e fator de eficácia de sua atuação. As ferramentas interpessoais das quais o líder se faz munido em seu exercício o auxiliam no alcance de seu sucesso como líder coach e gestor de pessoas. São objetivos desta aula: 1- Valorizar a comunicação não-verbal 2- Identificar e aplicar técnicas interpessoais no processo de comunicação entre líder e liderados Manter diálogos francos e abertos O diálogo nas interações cotidianas entre líderes e liderados favorece o alinhamento de expectativas de ambos, tanto em relação à forma de execução e entrega de tarefas quanto em relação às possibilidades e perspectivas de carreira do liderado dentro da organização. Para que prazos sejam cumpridos, tarefas sejam executadas da forma esperada e para que seja mantida a motivação da equipe, o líder deve estabelecer sempre um diálogo franco, aberto e assertivo com os seus liderados. Esta é uma forma justa e ética de estabelecer e manter, tanto as relações profissionais entre as pessoas envolvidas como também as relações interpessoais. O não atendimento recorrente das expectativas tanto do líder quanto do liderado geralmente afeta negativamente o clima organizacional e, consequentemente, as relações sociais no ambiente de trabalho e a produtividade da equipe. Quando a comunicação se dá de forma clara e transparente, estabelecendo metas e planos de ação para os gaps apresentados pela equipe, o líder facilita a promoção de um ambiente organizacional de troca e de desenvolvimento humano. Nas comunicações deve sempre ser pontuado o que se espera, de que forma essa expectativa pode ser alcançada, o que ambos os lados ganham com o alcance dessas metas e a checagem final de entendimento, na qual é possível que o liderado também se manifeste pontuando suas percepções acerca desses acordos. O sentimento de justiça organizacional no ambiente de trabalho é de grande importância para a produtividade, bom clima organizacional e para a retenção de talentos, uma vez que independente do cenário do mercado de trabalho é uma tônica recorrente que em incidências de demissões voluntárias uma das maiores causas seja a forma de exercício do papel do gestor. Para a eficácia do diálogo, é necessário também que o líder mantenha a sua escuta ativa, o que geralmente é uma habilidade pouco exercitada no dia a dia. Para que haja a escuta ativa é necessário que, durante a comunicação, não se faça interrupções ou inferências sobre a fala do outro. Não discordar do outro enquanto o raciocínio ainda não está completo também é importante e criativo, já que as percepções do outro podem agregar a este diálogo de forma que não seja previsível. Por isso a importância de não interromper a comunicação antes da conclusão do raciocínio. Para a eficácia da escuta ativa também é necessária à atenção plena e a conexão. No ato da comunicação o líder deve se permitir estar focado no momento presente, demonstrando ao liderado interesse em ouvir o que está sendo trazido, compartilhado. Se mostrar disponível a escutar o outro transmite tanto respeito quanto confiança para a equipe. Valorizar a comunicação não verbal No ato de comunicação com sua equipe, o líder deve promover um ambiente de troca franca e confiabilidade tanto por via de sua comunicação verbal, quanto por meio do não dito. É importante que, mesmo em momentos de crises ou gestão de contingências, o líder tente manter o diálogo e se mostrar disponível e acessível aos demais. O que é comunicado de forma verbal deve estar alinhado ao que o líder comunica em não verbal, com o seu body language. Da mesma forma, o líder deve prestar atenção e valorizar o que os seus liderados estão trazendo de demandas por meio de sua comunicação não verbal. Esta é uma forma de perceber as necessidades tanto individuais de seus liderados quanto as de sua equipe como um todo. Observar como as pessoas se comportam fisicamente durante o ato da fala é uma forma de compreender as necessidades latentes e não latentes que por diversas razões não estão sendo postas em diálogo. Nem sempre a própria pessoa possui consciência de sua expressão não verbal ou de suas necessidades que não estão sendo atendidas. A comunicação não verbal às vezes é a única forma de expressão quando há baixa autopercepção sobre uma determinada questão. Cabe observá-la e, com perguntas que fomentem respostas, facilitar o acesso do não dito. Não promover julgamentos Para que os liderados se sintam confortáveis em dialogar e expor suas percepções, é fundamental que o líder promova um ambiente neutro e sem julgamentos durante as trocas. Uma comunicação empática na qual o líder busca se conectar com a fala do liderado ao invés de julgá-las conforme seus próprios parâmetros é uma excelente ferramenta de desenvolvimento humano e de promoção de uma cultura de feedback no ambiente organizacional. O não julgamento permite um maior acesso às pessoas. O não julgamento propulsiona a troca e a franqueza durante o diálogo e, como o líder é um tomador de decisões, é importante que esteja disposto a ouvir todas as partes envolvidas em seu time. Não promover julgamentos envolve não apenas se abster de fazê-los, como também dar o exemplo e o feedback necessário quando isso ocorre entre colegas de trabalho de sua equipe. Estabelecer metas Estabelecer
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