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DISCIPLINA FUTEBOL FUTSAL

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Prévia do material em texto

1 
 
 
Sumário 
 
PALAVRAS DO PROFESSOR AUTOR 
BIOGRAFIA DO AUTOR 
AMBIENTAÇÃO 
TROCANDO IDEIAS COM OS AUTORES 
 
UNIDADE I: HISTÓRIA DO FUTEBOL 
HISTÓRIA DO FUTEBOL NAS AMERICAS 
HISTÓRIA DO FUTEBOL NO BRASIL 
HISTÓRIA DO FUTSAL 
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS TÁTICOS DO FUTEBOL 
APRENDIZADO MOTOR NO FUTEBOL 
HABILIDADES MOTORAS NO FUTEBOL E FUTSAL 
 
UNIDADE II: METODOLOGIA DE ENSINO FUTEBOL/FUTSAL 
FUNDAMENTOS DO FUTEBOL E FUTSAL 
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA ENSINAR A FINALIZAR 
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA ENSINAR A PASSAR 
 
UNIDADE III: REGRAS DO FUTEBOL E​ ​FUTSAL 
HISTÓRIAS DAS REGRAS 
REGRAS DO FUTSAL 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
2 
 
AUTO AVALIAÇÃO 
 
 
 
PALAVRAS DO PROFESSOR AUTOR 
 
Apesar de todo o preconceito, o futebol é um esporte bastante popular 
em todo o planeta. Em dados oficiais informados pela FIFA estima-se que mais 
de 3 bilhões de pessoas assistiram a última copa do mundo disputada no 
Brasil, por que esse esporte tornou-se tão popular em todo mundo? Por que 
existem tão fanatismos envolvendo o futebol? 
Já o futsal tem mais de 30 milhões de praticantes e é um esporte 
relativamente novo se comparado ao futebol, por isso acontece? O que leva 
tantas pessoas a praticarem o futsal? E por que ele não é tão popular e não 
envolve tantas cifras quanto o futebol? 
Espero que esse material sirva para criar um ambiente de discursões no 
cotidiano de cada um e que a partir da leitura vocês possam ter outra visão a 
respeitos desses dois esportes que parecem ser iguais, mas que na verdade 
são bastante diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIOGRAFIA DO AUTOR 
 
 
Formado em Educação Física com licenciatura plena pela Universidade 
Estadual Vale do Acaraú – Professor de Educação Física do SESC Sobral com 
experiência na área de musculação, Natação, Ginástica, hidroginástica, futebol, 
futsal – Tutor do curso de Educação Física a Distância do Centro Universitário 
UNINTA e Professor de cursos de Educação Física dos Institutos de Ensino 
Superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMBIENTAÇÃO 
 
Olá estudantes, estamos dando início a disciplina de Futebol e Futsal, na 
qual você vai conhecer um pouco mais sobre a história, seu modo de 
desenvolvimento com ênfase na prática desses esportes. 
Para iniciar as nossas discussões sobre a história do futebol, tem-se 
registro de jogos com bola, principalmente os praticados com os pés. 
Historiadores e antropólogos afirmam que desde a pré-história já se praticavam 
jogos com uma bola feita de granito e que nos primórdios do homem sua 
diversão se dava chutando frutas e crânios humanos. Podemos considerar 
essa prática corporal como o mais antigo antepassado do futebol, em sua 
forma mais inicial indica que o homem sempre teve atração por praticas de 
jogos com objetos esféricos. 
O futebol é que nos leva o mais distante a prática de jogos com bola, 
seja através de escrituras ou pinturas, no oriente, existem relatos japoneses de 
um jogo chamado “KEMARI”. Esse era praticado pela nobreza, o jogo consistia 
passar a bola de pé em pé sem que ela tocasse o solo, o jogo não tinha como 
objetivo marcar gols ou pontos o importante era controlar e chutar a bola. 
O surgimento do Futsal tem duas versões: a primeira é que o esporte 
teria sido criado em 1940 por associados da Associação cristã de Moços, na 
cidade de São Paulo, esses alegavam dificuldades em encontra campos de 
5 
 
futebol livre para então praticar o esporte e então resolveram levar o futebol 
para as quadras de basquete e hóquei. 
Outra versão é que o futsal teria sido inventado no Uruguai no ano de 
1934 por Juan Carlos Ceriani, professor da ACM (Associação Cristã de 
Moços), o futsal recebeu o nome de futebol indor. João Lotufo e Asdrubal 
Monteiro, após obterem o titulo de graduação no Instituto Técnico da 
Federação Sul-americana das ACM como secretários diretores de educação 
física da ACM, voltam ao Brasil e trazem o futebol indor que logo foi chamado 
de futebol de salão. Por ser um esporte novo e difícil de ser jogado João Lotufo 
e Asdrubal Monteiro modificaram a regras introduzindo elementos do futebol, 
hockey de grama, basquete e waterpolo. 
Na leitura desse livro você terá um norte sobre esse assunto, porém, 
para melhor aprofundar seu conhecimento, faça a leitura dos seguintes livros: 
Como o futebol explica o mundo, de Franklin e Futebol ao Sol e a Sombra de 
Eduardo Galeano. 
 
TROCANDO IDEIAS COM OS AUTORES 
 
 
Nesse trabalho de reportagem perspicaz e de amplo 
alcance, o autor nos conduz em uma surpreendente turnê 
pelo mundo do futebol, derrubando no caminho os mitos 
da nova era global. Do Brasil à Bósnia e da Itália ao Irã, 
sua crônica revela como o belo esporte e seus fanáticos 
seguidores podem iluminar as linhas defeituosas de uma 
sociedade, sejam elas a pobreza, o anti-semitismo ou o 
islamismo radical. Com inteligência brilhante, personagens 
pitorescos e humor refinado, esse livro totalmente original 
nos ajuda a entender a época turbulenta em que vivemos. 
 
 
 
 
 
Acima do futebol está a lenda. Uma estranha magia se 
impõe ao esporte. E o jogo se transforma em saga, desperta 
6 
 
paixões, cria mitos, heróis, glórias e tragédias. Exaltado pelas multidões, criou em seu 
lado sombrio um mundo à parte, onde envolve poderosíssimos interesses políticos e 
financeiros. Mas nada se sobrepõe ao encanto desta 'festa pagã'. Para captar este 
fascinante universo de perdas e conquistas, Eduardo Galeano penetrou nas 
profundezas da história e das histórias que se passam dentro e fora das quatro linhas. 
Construiu este livro como um verdadeiro monumento à paixão. Através de sua prosa 
consagrada, tudo tem sabor. Pelé, Di Stéfano, Maradona, Zizinho, Didi, Garrincha, 
Obdúlio Varella - o carrasco uruguaio de 1950 -, o aranha negra Yachin, Leônidas, 
Platini, Domingos da Guia, Friedenreich e muitos outros craques são mostrados nos 
seus momentos de esplendor e desgraça. Ágil, emotivo, este livro flui prazerosamente. 
Não é preciso ser um apaixonado da bola para apreciar esta saga. Basta se apreciar a 
grande literatura. 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE I 
 
Conhecimentos 
 
Entender a origem do futebol/futsal e os aspectos socioculturais das suas 
histórias entendendo com são esportes tão populares no mundo. 
 
 
Habilidades 
Saber distinguir onde o futebol/futsal teve sua origem e onde eles foram 
codificados e organizados como esportes. 
 
 
 
7 
 
Atitude 
Ampliar os conhecimentos a cerca de discursões sobre a origem a codificação 
e a evolução dos sistemas táticos e técnicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DO FUTEBOL 
Desde o surgimento do homem na terra, tem-se registro de jogos com 
bola, principalmente os praticados com os pés. Historiadores e antropólogos 
afirmam que desde a pré-história já se praticavam jogos comuma bola feita de 
granito e que nos primórdios do homem sua diversão se dava chutando frutas e 
crânios humanos. Podemos considerar essa prática corporal como o mais 
antigo antepassado do futebol, em sua forma mais inicial indica que o homem 
sempre teve atração por praticas de jogos com objetos esféricos. 
Frisseli e Mantovani citando Oliveira (1995) faz menção a pinturas em 
um túmulo egípcio onde as pessoas estariam em uma atitude de jogo, e 
também encontrou registro de jogos com a bola na babilônia. Provavelmente a 
conotação dada ao objeto esférico, nessas pinturas e registros, fosse religiosa 
representando o sol para os egípcios e a lua para os babilônicos. 
O futebol é que nos leva o mais distante a prática de jogos com bola, 
seja através de escrituras ou pinturas, no oriente, existem relatos japoneses de 
8 
 
um jogo chamado “KEMARI”. Esse era praticado pela nobreza, o jogo consistia 
passar a bola de pé em pé sem que ela tocasse o solo, o jogo não tinha como 
objetivo marcar gols ou pontos o importante era controlar e chutar a bola. 
Provavelmente o “KEMARI” era uma variação de jogo originada na china 
a 2700 a.C., onde escritos da época de Tao Tsé e Yang Tsé relatam uma 
espécie de atividade com bola que se jogava em um campo quadrado medindo 
aproximadamente 14 metros, eram oito jogadores de cada lado e esses 
tentavam passar a bola entre uma espécie de trave feita de bambu com um 
travessão feito de fio de seda, a bola tinha em torno de 22 cm de diâmetro e 
era feita de cabelos ou de crina de cavalo. Uma das regras era manipular a 
bola somente com os pés e ela não poderia tocar o solo. Possivelmente o jogo 
foi idealizado por Yang Tsé e tinha o nome de “TSU-CHU”, que significa 
golpear com os pés, o jogo teve bastante aceitação caindo no gosto popular. 
Na china, durante a dinastia “Han” (206 a. C. – 220 d. C.), tem-se relato 
de um jogo que provavelmente é uma variação do “KEMARI”, neste consistia 
em colocar a bola em um buraco de 50 cm que ficava no centro de uma cortina 
de seda a 10 metros de altura. 
Há relatos de jogos praticados com os pés também na Grécia antiga, 
existe escritos que relatam jogos precursores do futebol por volta de 1500 anos 
a. C. o jogo era chamado de “EPYSKIROS”, esse jogo integrava o programa de 
educação de educação atlética da juventude helênica e tinha como regra duas 
equipes formadas por 15 jogadores disputando a posse de uma bexiga cheia 
de ar. Outro jogo que se tem conhecimento pelos historiadores é o “ 
HASPARTUN”, que logo caiu no gosto das tropas, por ser muito competitivo e 
violento. Com o avanço do império romano o jogo foi incorporado pelos 
gauleses e francos sendo disseminado por toda a Europa Ocidental, através de 
guerras e conquistas. 
Em 1060 o jogo é levado para a Inglaterra, era disputado entre 
povoados. As partidas de futebol eram denominadas “HURLING OVER 
COUNTRY” suas regras era levar a bola de um edifício central do povoado rival 
9 
 
para o outro, cada equipe continha cerca de 500 homens e as partidas eram 
muito violentas, sangrentas e barulhentas, parecendo uma guerra. Sua prática 
foi proibida na Normandia, por Haroldo por volta de 1060, e na Inglaterra, por 
Eduardo I. 
Segundo Frisseli e Ariobaldo (1999) em 1997, devido ao conflito com a 
Escócia, Eduardo II reitorou a proibição, pois temia que seus soldados 
deixassem de lado as armas pelo apaixonante jogo. Inclusive, há relatos que 
no intervalo entre batalhas escoceses e ingleses tenham disputados partidas 
de futebol. Em 1349 Eduardo III confirma a proibição, pois temia que seus 
deixassem a de praticar os esportes militares, como arco e flecha e a luta com 
espadas, em favor do futebol. Henrique VII, atendendo ao pedido de 
intelectuais que consideravam o jogo uma barbárie, novamente proíbe o jogo, 
que apesar de tudo era extremamente apreciado pelos súditos britânicos. 
Tem-se conhecimento do jogo também na Itália, lá era chamado de 
“CÁLCIO”, por isso a primeira divisão do campeonato italiano de futebol tem 
esse nome, tem relato deste desde a metade do século XVI em campos que 
mediam 137x50 com duas balizas em lados opostos iguais as traves de hoje 
seus jogadores tinham funções definidas e certa organização tática. 
Um marco histórico aconteceu em Florença, Itália em 1529 quando duas 
equipes formadas por 27 jogadores resolvem suas diferenças políticas e suas 
rivalidades através de uma partida de “CALCIO”. Apesar da acepção guerreira 
do jogo, essa pode ser uma evolução nas relações entre indivíduos da época, 
pois ao invés de armas, usava-se uma bola e apesar de ser bastante violento e 
durar varias horas, não tinha mortos. 
Frisseli e Ariobaldo (1999) outro aspecto extremamente interessante 
envolvendo esse jogo foi a necessidade de vencer, a fim de impor, ao grupo 
rival, suas convicções políticas. Assim os grupos se preocupavam com a 
organização de suas ações táticas. Consta que os dois grupos alinharam-se 
destacando, provavelmente os primeiros líberos da história do futebol. 
10 
 
Anos mais tarde o italiano Giovanni di Barde estabelece regras para o 
“CALCIO”, essas não foram registradas, mas tinham como objetivo ordenar o 
jogo, que era extremamente violento, assim, os jogadores agora tinham 
posições definidas e empurrões, cotoveladas e pontapés foram definidos e a 
figura do arbitro foi inserida sendo que este continham 10. 
Na França vamos encontrar o “SOULE” descendente do “HASPARTUN”. 
Era disputado com extrema violência pelos praticantes ou como lazer para 
preencher o tempo ocioso da nobreza, o jogo consistia em colocar a bola entre 
duas traves fixadas no solo. O curioso é que o “SOULE” já era baseado nas 
regras do “CÁLCIO” italiano. 
Apesar das proibições na Inglaterra e na Escócia, o futebol evolui. O rei 
Carlos II aumenta ainda mais sua proibição tornando crime sua prática, mas o 
futebol se torna uma força política e o rei Carlos III revoga seu decreto por 
achar que pode usar o futebol em beneficio próprio. 
À medida que o tempo passa o futebol evolui e algumas regras são 
atribuídas ao futebol, o jogo se tornou menos violento, sua pratica, se dava, em 
um campo que media 100x30, com duas balizas de 4 metros de altura, e bolas 
feitas de bexiga de porco ou boi cobertas por couro, recendo o nome de 
“HURLING OVER GOALS”, tendo bastante notoriedade e avanço. 
Frisseli e Ariobaldo (1999) afirmam que á medida que deixava de ser um 
jogo perigoso, violento e nocivo, o futebol assumia características de jogo 
apaixonante da atualidade, passando a ser praticado largamente nas escolas, 
entre as quais as aristocráticas Eton, Oxford, e Cambridge e consolidou-se nos 
clubes. Diante desse avanço tenta-se estabelecer um regulamento para o 
futebol universitário, onde a regra maior seria o uso somente dos pés paragolpear a bola. 
Um fato curioso aconteceu no ano de 1823, durante o evento estudantil, 
na Rugby school, alguns estudantes insistiam em usar as mãos e os pés para 
jogar. Esse acontecimento gerou uma divisão entre os estudantes, de um lado 
11 
 
os que queriam utilizar no futebol as mãos e os pés e de outro os estudantes 
que queriam utilizar somente os pés. Com esse acontecimento houve uma 
divisão clara das regras entre football e o rugby. Apesar de ambos partilharem 
quase das mesmas regras como o campo e o fato de querer passarem a bola 
entre duas balizas, isso foi fator determinante para a criação do futebol 
moderno. 
Em 1846 começa a aparecer os primeiro embriões de regras claras e 
definidas e uma divisão nítida entre os praticantes de football e rugby, mas 
somente em 1857 o futebol começa a aparecer como esporte, ou seja, começa 
a ter uma melhor organização. Uma maior organização se dá com a fundação 
do primeiro clube de futebol da história o SHEFFIELD, outros o seguiram 
destacando a necessidade de uma maior organização de campeonatos entre 
clubes e colégios, onde teve seu ápice com a formação do “the simplest play” e 
com uma reunião que entrou para história realizada na Taverna Freemason em 
Great Queen Street, na cidade de Londres, no dia 26 de outubro de 1863. 
Representantes das escolas e clubes definem a forma de jogar entre o futebol 
e o rugby e suas regras bem definidas, surgindo a The Football Association, 
nome mantido até hoje pela liga inglesa, dando como definitivo a forma do jogo 
futebol. 
Frisseli e Ariobaldo (1999) afirmam que em 1868 institui-se a figura do 
árbitro. Em 1871 Charles Alcook, então tesoureiro e secretário da Football 
Association, sugere a criação de uma taça a ser disputada entre os clubes 
pertencentes à associação. Os Wanderers capitaneados pelo próprio alcook, 
sagraram-se campeões, derrotando os Royal Engineers por 1 x 0, para um 
público pagante de 2000 pessoas. 
O primeiro jogo internacional acontece em 1872, ainda numa fase não 
tão clara das regras, o jogo é entre Inglaterra e Escócia, e tem com resultado o 
0 x 0. É curioso perceber que já nessa época os clubes começam a se 
preocupar com o esquema tático, os escoceses recuaram mais dois homens 
para a defesa formando o 1-4-6. Outro fato curioso é que os escoceses 
12 
 
priorizaram mais o passe do que o drible, já que o drible era muito valorizado 
nessa época. 
Sendo assim o futebol evolui e em 1877 o gol passa a ter um travessão, 
é também nesse ano que os árbitros começam a utilizar o apito. Com o 
decorrer dos anos os sistemas clássicos vão evoluindo. Clubes como o 
Blackburn Rovers e o Nothinghan Forest, clubes ingleses, inovam nos sistemas 
táticos e criam um com 2 zagueiros, 3 meias, e 5 atacantes. 
Ingleses, Escoceses, irlandeses e galeses criam a International Board, 
para criar em definitivo as regras do futebol, papel que realiza até hoje 
assessorando a FIFA. Em 1891 regras como a penalidade máxima, o uso de 
redes nas traves e a proteção do goleiro são criadas. Assumindo uma forma 
definitiva as regras do futebol são criadas sendo pouco modificas nos últimos 
100 anos. 
 
 
HISTÓRIA DO FUTEBOL NAS AMERICAS 
Há relatos onde o historiador espanhol da época Herrera y Tordesillas 
faz menção a um jogo de caráter recreativo onde os praticantes jogam com 
uma bola de borracha, material extraído das seringueiras, onde os mesmos 
golpeavam a bola com os pés. Também é citado por Charlevoix, um francês 
que viajava pelo México e São Domingos, onde ele mencionava o mesmo tipo 
de jogo. 
Há outros relatos de jogos realizados por índios Aztecas e por índios no 
Chile e na Patagônia. O fato é que os europeus que chegaram às Américas 
poucos se preocuparam em descreve o modo recreativo dos habitantes do 
novo continente. O interessante é que mesmo ou não sendo semelhantes os 
povos indígenas aqui das Américas praticavam jogos com bola e isso era muito 
popular entre eles e tinha um caráter mais recreativo e não tão violento como 
na Europa. 
13 
 
É importante frisar que a clássica história contada afirmando que o 
futebol é criação dos ingleses é falsa, pois vimos que os ingleses sim foram os 
primeiros a organizar e codificar as regras, mas o futebol muito antes disso já 
existia, não como vemos hoje, mas já existia. 
 
HISTÓRIA DO FUTEBOL NO BRASIL 
 
Assim como toda história não se tem uma data especifica de como o 
futebol surgiu no Brasil, o fato é que há registro do futebol praticado no pais 
desde os anos de 1870, trazidos por marinheiros ingleses e holandeses. 
Possivelmente padres jesuítas trouxeram o jogo da Europa, como também 
ingleses radicados no Brasil, uma vez por outra organizavam jogos. 
Marinheiros em seus momentos de lazer também jogavam futebol para passar 
o tempo, mas é com o inglês Charles Miller que o futebol passa a ser difundido 
no Brasil. 
Charles Miller era filho de pai inglês e mãe brasileira, estudou na 
Inglaterra entre 1884 e 1894. Volta da Inglaterra com duas bolas de couro, as 
regras e uniformes organizando os primeiros jogos na várzea entre ingleses e 
brasileiros da companhia de gás, do London bank e da São Paulo Railway. 
Jogo logo cai no gosto de seus praticantes sendo difundido para os sócios do 
São Paulo Athletic Club e da Associação Atlética Mackenzie College. 
A CBF (confederação Brasileira de Futebol) considera o Sport Club Rio 
Grande (Rio Grande do Sul) como o clube mais antigo fundado no Brasil, em 
24/06/1900, um dos clubes mais antigos do Brasil e que existe até hoje é 
Associação Atlética Ponte Preta da cidade de campinas São Paulo fundado em 
11/08/1900 e o Fluminense, considerado o clube mais antigo do Rio, surge em 
1902. O Futebol começa a ficar mais organizado no Brasil surgindo a primeira 
entidade, a Liga Paulista de Futebol que tem como integrantes o São Paulo 
Atletic Club, o Mackenzie, O Esporte Clube Internacional e o Sport Club 
14 
 
Germânia. O primeiro campeonato oficial foi disputado em 1902 e o primeiro 
campeonato carioca em 1906. Nos anos de 1923 a 1963 um campeonato 
nacional era disputado entre as seleções dos estados federados, o Rio de 
Janeiro sagrou-se campeão 13 vezes, o estado de São Paulo 9 vezes, Bahia e 
Minas gerais ambos duas vezes. 
 
 
 
http://www.cbfs.com.br/2015/futsal/origem/index.html dia 12/09/2017​ hora 
16:26 pt.wikipedia.org/wiki/Futebol_de_salão hora 17:06 dia 12/09/2017 
 
HISTÓRIA DO FUTSAL 
 
Existem duas versões para o surgimento do Futsal, a primeira é que o 
esporte teria sido criado em 1940 por associados da Associação cristã de 
Moços, na cidade de São Paulo, esses alegavam dificuldades em encontra 
campos de futebol livre para então praticar o esporte e então resolveram levar 
o futebolpara as quadras de basquete e hóquei. 
No inicio o jogo era um pouco confuso, pois se jogava o futebol em uma 
quadra e usavam-se cinco, seis ou até sete jogadores, mas vendo a 
dificuldade, logo definiram cinco jogadores por equipes para facilitar a dinâmica 
de jogo. As bolas eram confeccionadas de serragem, crina vegetal, ou de 
cortiça granulada, mas tinham um problema, como as quadras são pequenas 
as bolas constantemente saiam dela, pois o material de que elas eram feitas as 
faziam pular muito sendo muito difícil domina-las e controla-las em um espaço 
pequeno, então encontraram a solução de diminuir e tamanho e aumentar o 
peso. Sendo chamado curiosamente de o esporte da bola pesada. 
Outra versão é que o futsal teria sido inventado no Uruguai no ano de 
1934 por Juan Carlos Ceriani, professor da ACM (Associação Cristã de 
15 
 
Moços), o futsal recebeu o nome de futebol indor. ​João Lotufo e Asdrubal 
Monteiro, após obterem o titulo de graduação no Instituto Técnico da 
Federação Sul-americana das ACM como secretários diretores de educação 
física da ACM, voltam ao Brasil e trazem o futebol indor que logo foi chamado 
de futebol de salão. Por ser um esporte novo e difícil de ser jogado João Lotufo 
e Asdrubal Monteiro modificaram a regras introduzindo elementos do futebol, 
hockey de grama, basquete e waterpolo. Após muitos estudos e observação as 
regras do futsal. Cria-se em 1957 Conselho Técnico de Assessores de Futebol 
de Salão com o intuito de uniformizar as regras deixando-o mais uniformizado e 
dinâmico. 
O esporte rapidamente cai no gosto popular, pois possuía um reduzido 
número de jogadores e quanto ao espaço a ser praticado que era muito mais 
reduzido que um campo de futebol, chegando a outras localidades, 
promovendo torneios e conquistando pessoas em todo pais. Então começa a 
surgir as primeiras federações. A primeira foi a federação metropolitana de 
futebol de salão que ficava no Rio de Janeiro no ano de 1954 tendo como 
presidente Amy de Moraes, depois surge a federação mineira de futebol de 
salão, posteriormente a federação paulista e as Federações Cearense, 
Paranaense, Gaúcha e Baiana, em 1956 e nas décadas que se passaram 
outras federações surgiram. 
 
 
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS TÁTICOS DO FUTEBOL 
A evolução do futebol como conhecemos hoje se da na Inglaterra, 
obviamente que a evolução do sistema tático também fosse em terras 
Britânicas. Em 1860 é que a regra que previa 11 jogadores por equipe foi 
criada. Tendo que cumprir objetivos pré-determinados para lograr êxito na 
vitória, agora com 11 jogadores e em um campo com as dimensões de jogo tão 
grande, obrigou os times a ter certo tipo de organização tática dentro de 
campo. Com a regulamentação do futebol em 29 de outubro de 1863, o futebol 
16 
 
passou a ter a sua primeira formação tática composta por um zagueiro e um 
médios, esses com funções defensivas, e o ataque era feito por 8 jogadores, 
por tanto, o esquema tático era o 1X1X8. 
O futebol se parecia muito pouco como o que vimos hoje com técnicos 
estrategistas tentando ocupar o espaço adversário, no inicio era baseado no 
individualismo e no drible, sendo muito violento e muito parecido com o rugby. 
O futebol nos seus primórdios visava exclusivamente o ataque. Até se entendia 
pois o objetivo era vencer e quem fazia mais gols obviamente vencia, apesar 
de ser um jogo de equipe o futebol era bem individualista, mas em 1870 o 
esquema passa por modificações, as equipes, agora, são compostas por 1 
goleiro, 1 zagueiro, dois jogadores de meio campo e sete atacantes; o 
1X1X2X7 
À partir de 1871 o futebol passa por uma nova mudança de estratégia os 
escoceses começam a se preocupar mais com o trabalho em equipe e passam 
a dar mais valor a um outro fundamento , o passe. Pois entendiam ser a melhor 
maneira para se chegar ao gol adversário e o novo sistema de jogo adotado 
pela seleção escocesa consistia em 1 goleiro, 2 zagueiros, 2 médios postos a 
frente da zaga para inibir os atacantes adversários e mais 6 jogadores 
formando o ataque tendo como figura tática o 1X2X2X6. 
A partir de então os técnicos perceberam que para obterem a vitória não 
somente tinham que fazer gols e sim não levar também, passando a encontrar 
um maior equilíbrio entre defesa e ataque e foi a partir de 1883 que surgiu o 
chamado esquema piramidal, nesse formato as equipes eram formadas por 1 
goleiro, 2 zagueiros, 3 médios, e 5 atacantes e sua formação fica no 1X2X3X5. 
Como o passar do tempo o futebol ganha mais adeptos e estudiosos e 
foi o técnico do Arsenal da Inglaterra, que em 1925, criou o sistema WM que 
fez muito sucesso na época e perdurou por mais de 30 anos, seu criador foi 
Hebert Chapman que criou a figura do terceiro zagueiro e a função de meio 
campo ficou para os médios extremos e para as atacantes centrais. O 
esquema tinha esse nome por possuir um desenho tático das letras W e M, e 
17 
 
se dispunha dentro de campo da seguinte forma: 1 goleiro, 3 zagueiros, 2 
médios recuados, dois médios avançados e três atacantes, sendo o 
1X3X2X2X3. 
 
Esquema tático 1X1X1X8 esquema tático 1X1X2X7 
 
 
18 
 
Esquema tático 1X2X2X6 esquema tático piramidal ou 
1X2X3X5 
 
 
 
 
 
Esquema tático WM 
 
O sistema desembarca no Brasil em 1937 pelas mãos de Dori Kuerschner, que 
era técnico do Flamengo, na época os jogadores não conseguiram assimilar o 
esquema, pois teriam que jogar mais recuado como terceiro zagueiro e eles 
não sabiam realizar essa função. Os europeus resolverão esse problema 
colocando um zagueiro de oficio para atuar. 
Em 1941, Flamengo e Fluminense faz uma excursão a Argentina e não logram 
êxitos em seus jogos, levando um baile das outras equipes dentro de campo. 
19 
 
Flávio Costa (técnico do Flamengo) e Ondino Vieira (técnico do Fluminense), 
vendo o fracasso que foram os jogos, resolvem implantar o sistema WM mas 
com uma pequena diferença recuam um meio campo para ocupar a frente dos 
zagueiros, surgindo o que se chamaria de defesa cerrada e futuramente de 
diagonal. 
Outros sistemas vão surgindo, na copa do mundo de 1954 a Hungria implanta 
um sistema com quatro defensores, dois jogadores servindo a defesa e o 
ataque e 4 atacantes. O 1X4X2X4. 
O Brasil sagra-se campeão no Chile utilizando um novo sistema tático, 
recua-se um atacante para ajudar no bloqueio do meio campo formando assim 
o 1X4X3X3. 
Esse sistema é bastante utilizado pelas equipes sul-americanas nas 
copas do mundo de 1966 e 1970. Um novo sistema só iria surgir a partir da 
copa de 1974 com a seleção da Holanda. Nessa nova fase os jogadores veem 
a necessidade de se fazer mais de um papel, agora eles teriam que atacar e 
também defender. A seleção holandesa não modifica somente um sistematático ela inaugura uma nova forma de jogar, baseada na preparação física e 
na polivalência de seus jogadores. A Holanda passa a focar na preparação 
física fazendo com que seus jogadores sejam mais versáteis e sem posições 
fixas, como os jogadores não tinham posições fixas, eles faziam um rodizio em 
campo, ou seja, todos atacavam e defendiam. Essa seleção recebeu o nome 
de carrossel holandês. 
Com o passar do tempo outros sistemas vão surgindo e outro que ficou 
muito famoso foi 1X4X2X4, com esse sistema a preocupação das equipes era 
em neutralizar o ataque das outras, ou seja, destruir as jogadas dos 
adversários. Anulando as jogadas dos adversários os técnicos perceberam que 
poderiam ocupar mais espaços no campo adversário através do contra ataque. 
Nesse tipo de sistema quatros homens de meio campo procuram anular 
a saída de bola da equipe adversária. Esse sistema foi bastante visto nas copa 
20 
 
do mundo de 1966 principalmente com a seleção campeã a Inglaterra. No 
Brasil esse sistema aparece com a equipe do Cruzeiro no ano de 1969 com o 
treinador Hilton Chaves, mas era um sistema de difícil constatação pois o 
cruzeiro possuía um craque que se movimentava muito em campo, Tostão. 
Esse sistema sofre muita variação durante a partida ora pode se torna 
um 1X4X5X1 ou um 1X4X6X0 pela necessidade, em momentos do jogo, de 
dois atacantes voltarem para buscar no meio de campo. O sistema em questão 
por ter com característica a neutralização das jogadas da equipe adversária, 
congestionando o meio campo, exige que seus atacantes voltem sempre para 
marcar auxiliando a defesa. 
Outro sistema que surgiu no decorrer do tempo foi o 1X3X5X2, que foi 
apresentado ao mundo do futebol em 1984 na Eurocopa e bastante utilizado no 
mundial do México em 1986, trazendo resultados satisfatórios contra equipes 
tradicionais em mundiais. 
O sistema é formado por 1 goleiro, 3 zagueiros, um deles exerce a 
função de líbero, 5 jogadores de meio campo, sendo que dois tem a função de 
ala e 2 atacantes. Nesse esquema os alas tem um papel muito importante pois 
estes deverão saber tanto atacar quanto defender e auxiliar o meios campistas 
e o papel do líbero é fazer a cobertura dos dois zagueiros, os jogadores de 
meio campo deverão ter sempre a ajuda dos atacantes 
 
 
 
 
Aprendizado motor no futebol 
Uma das fases mais importantes para o aprendizado motor é a infância, 
fazendo uma analogia podemos comparar uma criança, quanto ao aspecto 
motor, a um papel em branco em que ao longo de sua infância e dependo da 
interação entre ela, ambiente e indivíduos propiciará a essa uma aprendizagem 
21 
 
que as faram ter uma base para movimentos mais elaborados e específicos 
dentro do futebol. 
Segundo a revista brasileira de futsal e futebol (Isayama e Gallardo, 
1998) a fase mais importante do desenvolvimento se encontra na infância, a 
qual encontrou, em outras fases, a fase das habilidades motoras funcionais. 
Essa fase pedagogicamente pode se divida em estágios, a criança 
através de experiências adquire maturação que lhe propiciaram aprendizado. 
Sendo assim passaram de estágio a outro de forma sequenciada, aquilo 
vivenciado em um estágio anterior servirá de base para o aprendizado 
posterior. 
Segundo a revista brasileira de futsal e futebol (Para Gallahue e Ozmun 
(2003)), a fase pode ser dividida em estágios, logo, a criança cognitiva e 
fisicamente normal progride de um estágio a outro, de maneira seqüencial, 
sendo influenciada tanto pela maturação quanto pela experiência. 
É importante salientarmos que a maturação não esgota o aprendizado 
para a criança atingir um estágio motor significativo a interação que ela terá 
com outros indivíduos, o estimula propiciado pelos professores e a interação 
com o ambiente fará com que essa criança adquira um repertório motor capaz 
de lhes darem sustentação a futuros aprendizados. Formas de expressão 
corporal como estabilização, locomoção e manipulação compõem o universo 
das habilidades motoras genéricas que perduram pelos estágios infantis como 
inicial, elementar e maduras. 
O estágio inicial apresenta movimentos mais grosseiros que são 
determinados de forma mais madura e tem como características uma 
previsibilidade na sequencia de movimentos esses movimentos 
desenvolvem-se em condições normais, a criança nessa fase aprende a 
controlar a cabeça, pescoço e músculos do tronco, assim com tarefas 
manipulativas de alcançar, agarrar e soltar. 
22 
 
No estágio elementar a criança tem melhor coordenação cadenciada de 
movimentos é fundamental nessa fase o aprimoramento do espaço e tempo. 
Nessa fase os movimentos são muitos restritos outrora mais exagerados, 
contudo, um pouco mais elaborado. 
O estágio maduro caracteriza-se por movimentos mais refinados 
coordenados e controlados. A aquisição de habilidades motoras fundamentais 
pressupõe que a criança atingiu o estágio maduro, mas como não estamos lhe 
dando com algo exato, isso pode variar de uma criança para outra. 
Contudo temos que evidenciar o valor que elementos ambientais, uma 
incontável experiência motora e variedade de movimentos têm na participação 
de promover um vasto repertório no glossário motor para o individuo, 
contribuindo de forma significativa em movimentos mais elaborados e 
refinados. 
Por isso é de suma importância a preocupação em desenvolvermos no 
individuo, enquanto jovem, uma base sólida motora, pois isso contribuirá 
significativamente em aprendizagens futuras dos gestos esportivos. Mas devido 
ao avanço tecnológico as crianças pouco tem adquirido uma base na sua 
aprendizagem motora, elas por sua vez estão “enclausuradas” em suas casas 
ou apartamentos, com o acesso mais fácil ao vídeo game e jogos eletrônicos 
as crianças deixaram mais de brincar na rua é isso contribuiu e contribui para 
elas não apresentarem um reportório motor diversificado. 
Segundo Barbanti (2005), com a mudança do nosso estilo de vida e com 
o desaparecimento e a diminuição do espaço disponível, as crianças reduziram 
de forma significante a quantidade de movimentos executados, impossibilitando 
o desenvolvimento normal das habilidades motoras fundamentais. Portanto, a 
falta de movimento é preocupante não só para um bom desenvolvimento das 
habilidades motoras fundamentais, como também será prejudicial para a saúde 
das crianças. Por isso e importantíssimo que o encadeamento de iniciação 
esportiva contemple um ambiente que facilite a aprendizagem e o 
23 
 
desenvolvimentos das habilidades motoras básicas, sempre tendo a 
preocupação com o aprendizado em cada fase da infância. 
Habilidades Motoras Básicas 
Habilidades 
manipulativas 
Habilidades locomotoras Habilidades de 
estabilização 
Arremessar andar flexionar 
quicar correr Equilibrar-se 
chutar saltar estender 
lançar saltitar girar 
Rebater escorregar Posições invertidas 
cabecear escalar 
agarrar Rolar-seRolar a bola desviar 
 
Habilidades motoras 
No vasto mundo da cultura do movimento humano, as habilidades são 
diversas e compreender a sua utilização é fator primordial para o sucesso no 
desenvolvimento motor do individuo, visando atingir um objetivo 
esportivo/educacional as habilidades motoras se tornam a base para a 
iniciação no futebol, essas requerem movimentos coordenados e harmonizados 
e possuem certas características imprescindíveis. 
Movimento: o movimento é uma característica do comportamento 
humano, o ato de utilizar os membros (superiores e inferiores) para expressar 
uma cultura corporal significa que você está em consonância com sua cultura e 
sua sociedade e não seria diferente no esporte tendo em vista que esses 
requerem especificidades que o compõem. 
Ações: são respostas tomadas pelo cérebro a determinados estímulos 
que se traduzem em ações mecânicas do corpo humano, portanto, uma 
variedade de movimentos se traduzem em um conjunto de movimentos para se 
atingir determinado objetivo. 
24 
 
Desenvolvimento motor: é o processo de crescimento, evolução e 
mudança na coordenação motora do individuo visando atingir movimentos 
inerentes a sua cultura. 
 
Habilidades motoras no futebol e futsal 
O futebol e o futsal são esportes que requerem uma particularidades de 
movimentos que se traduzem em suas características, ao olhar seus 
movimentos percebemos que saber esportivo esta sendo desenvolvido ao 
harmonizar suas ações. 
O jogador de futebol ou futsal exerce certas habilidades motoras que 
são dispostas e conjugadas para um determinado objetivo que é controlar a 
bola, essas cinesias na medida certa faz com que esses esportes 
desenvolvam-se na necessidade de estabelecer uma relação com o individuo 
que está praticado e também com quem assisti a pratica ora comentada. 
Sendo assim as habilidades motoras adquiridas na infância, ou seja, as 
competências “naturalmente aprendidas” servem para a prática em questão 
como: o correr, o saltar, o pular, o rolar. Nosso sistema muscular tem duas 
características que lhe são própria contração e relaxamento. É esse jogo de 
contrair e relaxar que vai compor um grupo de habilidades concretas na pratica 
do futebol/futsal, sejam necessidades originadas por estímulos interno ou 
originadas por estímulos externos. Essas aptidões se trasladam em varias 
formas, como por exemplo, na capacidade do individuo manter um trabalho 
constante durante um determinado tempo sem perder a eficiência desse 
movimento ou a capacidade de permitir o corpo deslocar-se dentro de um 
espaço delimitado, como também permitir ao corpo deslocar-se de um 
determinado ponto a outro com mudanças repentinas de direção evitando 
obstáculos ou objetos que atrapalhem o seu deslocamento. 
Será que seria impróprio chamar habilidades somente os atos motores? 
O futebol/futsal antes de tudo é um jogo pensado e estudado e desenvolver as 
25 
 
habilidades motoras requer do professor/treinador o desenvolvimento das 
capacidades intelectuais. Raciocinar enquanto movimenta-se requer um 
desenvolvimento motor muito preciso pensar é uma ação que pode levar ao 
esgotamento físico e mental. Correr enquanto conduz uma bola e pensar 
aonde quer levá-la exige do corpo a capacidade de raciocinar enquanto 
movimenta-se. 
 
Coordenação Motora 
Um termo que não é usado corretamente ou por não compreendermos 
ou por banalizarmos. Se nos perguntam o que certa atividade desenvolve em 
uma criança, logo dizermos que “desenvolve a coordenação motora”, portanto, 
a coordenação motora virou explicação para tudo. Ao pensarmos em 
coordenação motora pensamos em movimentos harmonizados e interligados 
em prol de um objetivo, ao analisarmos isso nós analisamos o movimento em 
um organismo que interage com a sociedade, com outro individuo e com o 
ambiente, portanto, é algo muito complexo que não pode servi como uma 
simples resposta. Ao refletir sobre isso, refletimos sobre um individuo politico 
que está inserido dentro de uma determinada sociedade, ou seja, a 
coordenação motora é algo que está relacionado intrinsecamente entre o 
individuo ser biológico e o ambiente em que vive. Como exemplo podemos 
refletir como o basquete é tão bem aceito nos Estados Unidos e como o futebol 
é admirado e idolatrado por tantos aqui no Brasil. Como exemplo concreto, se 
nos e posto a partir do individuo e o ambiente em que vive o ato de correr e 
manipular um objeto com os pés logo desenvolveremos essa habilidade, 
portanto, pensar em coordenação motora é pensar em um individuo inserido 
dentro de uma sociedade a partir de sua cultura. 
 
Experiências adquiridas 
É fundamental para o desenvolvimento motor do individuo as 
experiências por ele vivida em sua vida, a organização motora e intelectual 
26 
 
dele depende de sua historicidade. Uma história repleta de experiências 
certamente levará esse organismo a ter facilidade no desenvolvimento de 
certas habilidades inerentes ao futebol/futsal. Por outro lado uma história pobre 
em experiências levará o individuo ao insucesso no esporte praticado e com 
certeza o comprometimento dessa estrutura não só no ambiente futebol/futsal 
mais também enquanto ser social. Um exemplo dessas experiências é o 
brincar, o jogar, essas levas o indivíduo a desenvolver certas habilidades que 
serão usadas no futebol/futsal como correr, saltar, pular e caminhar. A 
diversidade de situações proposta ao individuo levará ao desenvolvimento de 
sua motricidade, essas situações dependem de um meio mais solicitador ou 
menos solicitador em que essa criança vive. Mas para que esse 
desenvolvimento seja bem sucedido é necessária uma diversidade de 
movimentos que contemplem todo o saber psicomotor da criança é preciso que 
se forme uma base para depois especializar esses movimentos. Logo 
precisamos nos atentar nas especializações para não incorremos nas 
especializações precoces. O individuo aprende certos movimentos em certas 
etapas da vida. Aprender a andar requer certas habilidades que são inerentes 
de determinadas idades, correr depende da maturação deste individuo 
biológico e social e se pular etapas fará com que esse organismo tenha 
insucesso no seu aprendizado. 
A falta de compreensão por parte do professor das etapas de 
aprendizagem é prejudicial ao aprendizado da criança gerando um nítido 
conflito entre professor e aluno, por falta de estudo ou por não ter experiência o 
professor não sabe como funciona o universo das crianças elas com frequência 
recorrem ao imaginário, as fantasias e isso são de suma importância no 
processo ensino aprendizagem. 
O individuo enquanto criança tem que passar pelas mais ricas 
experiências, a formação desses indivíduos dependerá de uma farta variedade 
experiências corporais. Considerando que a criança é mais corporal que verbal, 
27 
 
portanto a criançaaprende através do movimento, da fantasia, ou seja, da 
brincadeira. 
 
Evitando especialização precoce 
É preciso antes de tudo haver uma reflexão a respeito do aprendizado 
no futebol. O que se torna necessário realmente no aprendizado de uma 
criança? Será que se torna importante a experiência do futebol enquanto 
rendimento para esses? Até os seis, sete anos a experiências vividas pelos 
alunos no futebol devem contemplar brincadeira, jogos e fantasias, pois 
sabemos que seu aprendizado se da de forma mais corporal do que verbal e 
sem da a entender para a criança o aprendizado sistemático do futebol/futsal. 
Não há mal algum, nesse período, a criança desenvolver habilidades manuais 
e habilidades podais. 
A criança aprende a construir suas habilidades motoras logo ao nascer o 
ambiente, agora novo, lhe propicia estímulos que lhe farão adquirir certos 
movimentos inerentes a sua idade, como também a interação com outros 
indivíduos. Com o passar dos anos a criança aprende a combinar suas 
habilidades formando assim um aparato motor que lhe servirá como base para 
aprendizados mais específicos e próprios da sua idade e do esporte praticado 
e nada melhor que a brincadeira e a fantasia para fazer essa criança obter uma 
solidez de movimentos, a brincadeira ajuda a criança enriquecer sua 
motricidade. Por volta dos seis, sete anos a criança tem atingido uma 
maturidade motora, isso se ela durante a sua vida tenha vivido muitas 
experiências, estrutura como as morais, as cognitivas, afetivas e sociais estão 
um mínimo amadurecido, nesse estágio a interação com outras crianças 
começam a fazer sentido, então, se torna momento propicio de frequentar uma 
escolinha de futebol, ou seja, como o esporte é uma pratica politica nada 
melhor que aproveitar esse momento de relação de troca para ingressar-lhe no 
mundo futebolístico, mas sem esquecer que estamos lhe dando com crianças e 
não deixar de lado o mundo da fantasia que permeiam essas crianças. 
28 
 
 
Habilidades motoras genéricas 
Como o próprio nome já diz é aquilo que é comum, geral e universal, ou 
seja, são habilidades aprendidas na primeira infância como as locomotoras: 
correr e saltar e também as manipulativas: bater, rebater e agarrar como 
também as estabilizadoras: equilibrar e rolar. A criança ao longo de sua 
primeira infância deverá ter vivenciado isso de maneira satisfatória, portanto, 
estes três grandes grupos deverão está massificados nessas crianças para 
propiciar-lhe algo mais específico. 
 
Percepção tempo e espaço 
Tempo é aquilo que é medido em hora, dias ou semanas e o espaço é 
algo delimitado por uma área, um local ou um lugar, os dois são primordiais 
para o desenvolvimento das habilidades que darão sustentação a virtuosismos 
mais específicos e a aprendizagem motora requer uma noção de espaço/tempo 
pois sem eles seria impossível desenvolver uma base motora sólida. 
A combinação dessas habilidades vão gerar inúmeras outras que darão 
sustentação as próximas que serão aprendidas. Uma criança que traz uma 
bagagem motora farta, com certeza terá mais facilidade em desenvolver 
habilidades motoras mais especificas, Ao contrário de uma criança que não 
vivenciou de maneira contemplativa aquilo que deveria ter sido proposto a ele, 
terá, com certeza dificuldades em especializar seu gesto motor, tendo muitas 
vezes que voltar a base para desenvolver certas habilidades que ainda não 
vivenciou. 
As escolinhas de futebol são uma ficção que ocorre com a expansão 
das cidades onde espaços que eram destinados a brincadeiras das crianças 
hoje são ocupados por prédios, isso fará com que crianças cheguem cada vez 
mais sem uma base motora aos centros de desenvolvimento esportivos, por 
isso, as escolas devem preocupar-se com a necessidade de desenvolver 
29 
 
habilidades motoras inespecíficas para que as crianças tenham um ponto de 
partida nas escolinhas de futebol. 
 
Habilidade motora especifica do futebol 
As habilidades outrora aprendidas, agora, nessa fase serão combinadas 
ou unidas para atender certos objetivos do futebol, é o que chamamos de 
especialização do gesto motor. Como exemplos têm o passe, o passe não 
difere muitos de gestos motores genéricos no futebol esse adquire contornos 
particulares que só cabem ao esporte assimilado. 
 
Equilíbrio 
É uma capacidade imprescindível, pois ele e exigido nas mais diversas 
situações de jogo. Claro que outras capacidades são envolvidas, mas sem 
dúvida ela tem a ver com a própria noção de corpo que o jogador passa a ter. 
Como mencionado anteriormente ele aparece em todos os fundamentos do 
futebol: desarme drible, lançamento, cruzamento, finalização, passe, controle 
de bola, condução e cabeceio e defesa do goleiro. 
 
Motricidade fina 
É responsável pelo toque de sutileza na aplicação das jogadas, é 
também responsável pela execução de precisão que exige a jogada, é muito 
importante nos fundamentos como cabeceio, desarme, defesa do goleiro. Essa 
modalidade motora é exercida pelas extremidades do corpo. É uma habilidade 
que requer muita precisão para ser executada como, por exemplo, no 
levantamento no voleibol ou nos gestos cirúrgicos de um cirurgião. 
 
Velocidade de reação 
30 
 
As pessoas costumam chamar de reflexo o movimento rápido que o 
goleiro faz para defender a bola. Na verdade o que o goleiro faz é ter uma 
reação rápida para interceptar a bola que está indo na direção do gol. Essa 
mesma qualidade os atacantes tem quando driblam e os defensores quando 
desarmam uma jogada. 
 
Força de chute 
Todo chute precisa de uma boa técnica, mas um chute não sobrevive 
somente disso, para que ele seja eficiente, principalmente nas finalizações, o 
chute tem que ser forte. Quanto maior a força do chute, aliada, é claro, com a 
motricidade fina, maior será sua eficiência. É uma capacidade solicitada 
especialmente na finalização, no lançamento e no cruzamento. 
 
Velocidade de deslocamento 
 
Uma bola velocidade quando bem aplicada facilita um drible, uma 
defesa do goleiro, um desarme ou uma condução de bola. No futebol e futsal, 
não basta ser veloz é preciso ter também velocidade de deslocamento curto ou 
longo, ou seja, os aluno/atletas precisão percorrer trechos, com deslocamento, 
com bastante velocidade e consciência corporal. A velocidade nesse caso tem 
que ser trabalhada com mudança de direção. 
 
Agilidade 
A agilidade no futebol e futsal consiste basicamente no deslocamento de 
um ponto a outro tendo que desviar-se de alguns obstáculos sem que a jogada 
que esta sendo feita sejam anulados. Com a bola em seu domínio, o jogador 
tem que se deslocar passando pelos adversário sem que a bola seja tomada, 
31 
 
mudando rapidamente de direção tentando ludibriar o adversário. É muito 
utilizado no desarme, na condução, no drible e nas ações do goleiro.UNIDADE II 
 
 
Conhecimentos 
 
Aprender sobre a metodologia de ensino que compõe a aprendizagem do 
futebol e futsal 
 
 
Habilidades 
 
 
Identificar a metodologia e ensino para aplica-los dentro do ambiente de 
aprendizagem. 
 
Atitudes 
 
Facilitar ao aluno um processo ensino aprendizagem que lhe permita ter uma 
visão crítica a respeito do futebol/futsal 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA DE ENSINO FUTEBOL/FUTSAL 
 
As crianças muitas das vezes aprendem a jogar através de brincadeiras: 
bobinho, rebatida, controle e pelada. Apresentado diferentes nomes nas mais 
diversas regiões. Com o bobinho o aluno aprende a passar e desarmar, com o 
controle ele exercita o domínio de bola, na rebatida ele aprende a chutar, 
driblar e defender, e a pelada junta todos os fundamentos. 
Por permitir muita diversidade, ou seja, permite que o jogador utilize 
muito da sua criatividade, a pelada faz com que o jogador desenvolva muito 
sua inteligência para o jogo. É muito comum vermos a brincadeira pelo Brasil 
principalmente nos finais de tarde, nas praias e nos campos de várzeas. 
O bobinho acontece em todo lugar do Brasil, é uma das brincadeiras que 
ensina melhor a passar. Um time que não tem um bom passe está fadado ao 
fracasso. O passe é que caracteriza o jogo como coletivo. O brasileiro por ter 
característica de driblador não gosta muito de passar, mas é preciso fazê-lo e 
com refinamento. A brincadeira pode ter muitas variações, pode ser 
desenvolvido em rodas pequenas, o que requer do aluno bastante precisão no 
passe. 
Já a rebatida ou repetida consiste em formar duas equipes de dois 
jogadores, uma da dupla realiza os chutes a gol e a outra defende. Se a bola 
entra no gol é gol e ponto para o adversário, mas se a bola é rebatida ou 
defendida os quatro iram disputar a bola para ver quem ficaria de posse dela 
para fazer o gol. Valia driblar ou passar a bola para o colega. Muitos bons 
jogadores saíram dessa brincadeira. 
33 
 
O controle é uma das melhores brincadeiras, forma-se um circulo e a 
bola tinha que ser passada de um jogador para o outro sem que a bola caísse 
no chão. Para ter bom êxito nessa brincadeira era preciso ser bom de 
embaixada. Nesse jogo treina-se o domínio de bola e a precisão do chute. 
Mas nem todo aprendizado é na base da brincadeira, ensinar é uma 
tarefa seria e difícil. Ensinar exige muito estudo, organização, experiência, 
técnica, arte, opções por determinados caminhos, ou seja, exige um método. 
 
Parte inicial da aula 
Toda aula deve evoluir por partes. ela tem seu inicio, meio e fim e essa 
vai da ensejo ao próximo encontro. A sugestão é que na parte inicial o 
professor reúna os alunos em circulo, senta com eles e conversem sobre o que 
esta por vir. Sugiro que o professor, em seu plano de aula, inclua atividades 
que sejam de conhecimento dos alunos. Nessa conversa os participantes serão 
instigados a falar sobre as atividades propostas. Outros poderão sugerir outras 
atividades, falar de suas experiências vividas em aulas anteriores assim como 
descrever as atividades que faram. Essa conversa inicial tem com objetivo 
fazer com que os alunos desenvolvam maior nível de consciência sobre suas 
próprias praticas. 
 
Segunda parte da aula 
A ideia nessa parte é fazer com que os alunos através de jogos e 
brincadeiras reproduzam os temas que foram adotados na terceira e quarta 
partes da aula anterior. Supondo que o tema foi passe e finalização. O 
professor aproveitará essa parte para fazer considerações sobre os erros 
cometidos na aula anterior, falará sobre os gestos técnicos e adaptará o jogo 
sugerido para os alunos realizarem mais passes e finalizações. 
 
34 
 
Terceira parte 
Nessa parte serão realizados exercícios lúdicos para o desenvolvimento 
dos gestos técnicos do futebol/futsal, os exercícios estarão de acordo com a 
aula do dia que pode ser passe e cabeceio. Dependendo da brincadeira, os 
alunos trabalharam individualmente, em dupla ou em trios. Duas maneiras de 
correção iram existir, uma é com o professor e outra é com os próprios alunos 
que se corrigirão. A sugestão é colocar alunos menos habilidosos com os mais 
habilidosos. 
 
Quarta parte 
De acordo com o tema do dia será realizado um jogo ou uma 
brincadeira, por exemplo, os temas escolhidos forma passe e cabeceio, 
portanto os jogos deveram fazer com que os alunos passem e cabeceiem. Os 
jogos deveram ter a necessidade e passar e cabecear. Durante a aula o 
professor paralisará a aula para corrigir os seus alunos. 
 
Quinta parte 
Assim como na primeira parte, os alunos se reuniram em uma roda e 
terão uma conversa de professor para aluno e vice e versa. Nessa parte os 
alunos deverão relatar as suas experiências vividas durante a aula. A primeira 
e a quinta parte da aula não deverão tomar muito tempo, cinco minutos já está 
de bom tamanho. 
Plano geral de uma aula de futebol 
Partes da aula Tipo de atividade Conteúdo Desenvolvimento 
1ª parte Roda de conversa Sobre a aula que 
vai acontecer 
De três a cinco 
minutos 
2ª parte Prática Jogo adaptado ou 
brincadeira 
Temas do dia 
anterior 
3ª parte Prática Exercícios lúdicos Temas do dia 
atual 
4ª parte Prática Jogo adaptado ou 
brincadeira 
Temas do dia 
atual 
35 
 
5ª parte Roda de conversa Sobre a aula De três a cinco 
min 
 
 
FUNDAMENTOS DO FUTEBOL E FUTSAL 
 
Habilidade especifica do Futebol e Futsal 
Nós desenvolvemos habilidades básicas para exercermos quaisquer 
situações no nosso dia a dia, no futebol e futsal elas combinam-se de modo 
particular a atender certos objetivos, quando combinadas ganham nomes que 
designam gestos esportivos dos dois esportes , é bastante evidente as 
semelhanças das habilidades especificas do futebol e futsal com outros 
esportes. Temos como exemplo o passe, no futebol ele adquire certas 
particularidades, mas que não difere em nada no passe utilizado em outros 
esportes. Dependendo do contexto, as habilidades inespecíficas resultam na 
habilidade esportiva chamada passe, claro que em cada esporte o passe 
assume a particularidade que lhe é próprio. 
 
Finalização 
Pode se tratar da habilidade mais decisiva nesses esportes. Essa 
habilidade será considerada bem sucedida desde que seja feita com a cabeça, 
ou com um chute, de peito ou barriga, portanto que o gol seja marcado de 
maneira regular. Independentemente de qualquer coisa o maior objetivo desses 
esportes é marca o gol, diante disso as outras habilidades se tornam meio para 
conseguir tal objetivo, mas é importante frisar que para a finalização ser bem 
sucedida as outras precisam ser bem treinadas, se não, as chances da 
finalização toram-se muito poucas. As habilidades defensivas são 
desenvolvidas com o intuito de anular a finalização pelo ataque e nesse 
principal papel encontramos o goleiro. A finalização pode ser anulada pela36 
 
defesa do goleiro, ou interceptação de um defensor ou pelo erro de um 
atacante. 
Muitas são as habilidades inespecíficas que compões o ato da 
habilidade de finalizar. É importantíssimo que o professor analise tais 
habilidades para proceder corretamente ao criar situações que ensinam o aluno 
a finalizar. É fundamental que o professor saiba das habilidades e capacidades 
que o gesto esportivo exige facilitando assim o ensino e aprendizagem do 
aluno. 
Capacidade motora exigida no fundamento finalização: equilíbrio, força 
de chute, velocidade de chute. 
Principais habilidades motoras presentes no fundamento finalização: 
correr, apoiar-se, chutar. 
 
Sugestões de atividades para ensinar a Finalizar 
Exercício 1 
Gol a gol – um aluno chuta a bola, de sua meta, tentando fazer gols na 
meta do adversário. A distância entre as metas variam de acordo com a idade 
de habilidade dos alunos. 
 
Exercício 2 
Controle - Vários jogadores se posicionam em frente a uma meta 
defendida por um goleiro. Tentam fazer gols mas, antes de finalizar, a bola tem 
que ser tocada por três ou mais jogadores, sem que caia no chão. 
 
Exercício 3 
Rebatida – Utilizando traves ou metas improvisadas, os jogadores, em 
duplas, tentam fazer gols finalizando contra a meta da dupla adversária. 
Procuram chutar forte para que a bola entre na meta o seja rebatida. 
 
37 
 
Exercício 4 
Finalizações por cruzamento – um aluno de cada vez coloca-se sobre a 
linha de fundo a uma certa distância da meta. Desse ponto ele cruza a bola na 
direção da meta para que seus colegas tentem finalizar na direção do gol. 
 
Exercício 5 
Pivô – O aluno que vai finalizar, antes passa a bola para um 
companheiro colocado de costas para a meta e a uma certa distância, controla 
a bola e devolve a quem lhe fez o passe, este, por sua vez, vem correndo e 
chuta à meta procurando fazer o gol. 
 
Exercício 6 
Bola dentro das metas – Dois alunos, um em cada meta, chutam bolas 
na meta um do outro. Cada um deles chuta as bolas que puder e recolhe, no 
fundo da meta, as que entraram. Ao final de um tempo marcado pelo professor, 
contam-se as bolas dentro da meta de cada um deles. 
 
Exercício 7 
Colocam-se pinos e cones a certa distância, em uma área demarcada. 
Os jogadores lançam as bolas com os pés e contam os pinos que puderem 
derrubar 
 
Passe 
No futebol atual o passe é fundamental. Com uma marcação mais rígida 
e uma condição física muito boa, sobra pouco espaço para a prática do futsal e 
futebol. Por isso eles têm que ser jogado de uma forma mais rápida procurando 
dar poucas oportunidades para os adversários tomarem a bola e para tanto o 
passe se tornou imprescindível, o jogador em execução do passe sabe que tem 
pouco tempo para fazê-lo. Frequentemente o jogador de posse da bola tem 
que decidir entre passar a bola ou fintar o adversário e quase sempre a atitude 
mais eficaz é passar a bola. O passe, nas suas mais variadas modalidades 
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(assistência, lançamento, cruzamento, passe comum), seja em qualquer 
esporte coletivo é o que define os esportes em questão como coletivos. O 
passe é que garante a relação coletiva entre os jogadores. Aprender a passar é 
aprender a socializar as habilidades individuais. 
Portanto, passes rápidos e precisos são imprescindíveis para a prática 
de um bom futebol/futsal. 
 
Sugestões de atividades para ensinar a passar 
 
Exercício 01 
O jogador A passa para B e vai ocupar a sua posição B. O jogador B recebe a 
bola e orienta-a para um dos cones de forma fugir à pressão do jogador A, 
passando depois para o primeiro jogador da fila. Após este passe vai para o 
final da fila. 
Nº de jogadores = 04 
 
Exercício 02 
Em simultâneo: O Jogador A passa a bola para C e o jogador B passa para D. 
C e D devolvem a bola a A e B respectivamente. Após a devolução da bola C e 
D trocam de posição entre si. Assim sucessivamente durante um determinado 
tempo. Após esse tempo C e D trocam com A e B. 
Nº de jogadores = 04 
 
Exercício 03 
O jogador A passa para B. B após o passe de A faz tabela com A e passa para 
a desmarcação de C. C domina a bola e conduz até final da fila. 
Nº de jogadores = 05 
 
Exercício 04 
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O jogador A passa para B. B após o passe de A faz tabela com A e passa para 
C. C ao receber de B faz tabela com ele e conduz até final da fila para entregar 
ao jogador que está no cone. 
Nº de jogadores = 04 a 07 
 
Exercício 05 
O jogador A tabela com B e passa para C. A ocupa o lugar de B e B o de A. O 
jogador C ao receber de A, tabela com D e passa para A, trocando de lugar 
com D. 
Nº de jogadores = 06 a 08 
 
Exercício 06 
Passe frontal B, devolução para A, passe na diagonal para C. Sempre esta 
sequência à volta do quadrado. Os Jogadores nunca saem das suas posições. 
Nº de jogadores = 04 
 
Exercício 07 
Passe frontal B, devolução para A, passe na diagonal para C. Sempre esta 
sequência à volta do quadrado. Os jogadores avançam sempre uma posição. 
Nº de jogadores = 05 
 
Controle de bola 
Para que o jogador tenha um bom passe e uma boa finalização é 
necessário que ele tenha um bom controle de bola, esse controle de bola é 
proveniente de um bom passe, de um lançamento ou de uma sobra de bola em 
um desarme. O tempo é mínimo para o controle da bola, driblar o adversário e 
realizar o passe. Controlar a bola é a habilidade de reter a bola em condições 
de realizar uma jogada em um tempo mínimo. Existem várias partes do corpo 
em que o jogador pode controlar a loba como: peito, partes diferentes dos pés, 
cabeça e coxa. É importante salientar que esse controle pode ser feito em 
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condições difíceis como durante uma corrida, durante um salto ou parado. Em 
qualquer situação em que o jogador se encontre, ele deve ter o domínio da 
bola o suficiente para que possa controlar a bola e da sequencia a jogada, ao 
contrário será desarmado com facilidade. O controle é condição base para a 
realização de qualquer jogada no futebol. 
 
Exercício 1 
Corrida do controle – Em um trecho demarcado, o professor pede que as 
crianças, umas ao lado das outras, percorram um percurso fazendo 
embaixadas com uma bexiga. 
 
Exercício 2 
Desafios de controle – os alunos formam duplas. O professor pede que, um de 
cada vez, durante certo tempo, faça o maior número possível de embaixadas 
em cada tentativa. 
 
Exercício 3 
Controle de bola com arco - em duplas, um aluno fica com um arco, à sua 
frente, na altura da cintura, em contato com o corpo, seu companheiro lança a 
bola, que ele deve amortecer no peito, fazendo –a cair dentro do arco. 
 
Exercício 4 
Cestobol – pode-se fazer jogar um time contra o outro ou apenas 
individualmente. Para encestar a bola, o aluno tem que controla-la sutilmente. 
 
Condução 
Essa habilidade permite que o jogador leve a bola de um ponto a outro 
com a bola em seu domínio sem ser desarmado, antes de apresentar qualquer 
outra jogada. É uma habilidade que requer muita precisão, pois a marcação ébastante forte. A marcação não somente marca a bola, mas também o jogador, 
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recorrendo a falta para ter a posse de bola. Para precisão nesse fundamento é 
necessário um bom controle de bola e um excelente preparo físico para 
protegê-la com o corpo. A condução de bola deve ser feita muito rápida para 
ser eficiente. Ela pode ser feita em linha reta ou com deslocamento, sendo 
assim, a bola deve permanecer o mais próximo possível do corpo. A condução 
é uma preparação para outra jogada que pode ser um drible, passe, 
cruzamento. 
Exercícios que desenvolvem a habilidades de conduzir a bola são 
utilizados para desenvolver habilidades de controlar a bola. 
1ª exercício - Os alunos cada qual com a sua bola num espaço limitado pelo 
professor, tendo o controle da bola e conduzir a mesma evitando os choques 
com os outros alunos. 
2ª exercício - Conduzir a bola em linha reta, tocando – a cada passo e fazendo 
- a parar, ao sinal, com a sola do pé, para logo seguir e continuar a condução 
da bola. Sendo que quando o professor der o sinal para parar, o aluno troca o 
pé. Se o aluno começou com a direita no sinal ele começa com a esquerda. 
3ª exercício ​- Conduzir a bola com o pé direto por uma linha em forma de oito, 
contornando os cones, em círculos notavelmente diferentes. Repete o exercício 
com o pé esquerdo. 4º exercício. 
4ª exercício - O aluno lança a bola ao ar com as mãos e depois de pingara 
controla a bola com um pé deixa quicar novamente e controla com o outro pé. 
5ª exercício - O aluno leva a bola por dentro de um “corredor” assinalado com 
duas linhas, de uma linha em outra, em forma de ziguezague, tocando a bola 
duas vezes de cada percurso (pé direito, pé esquerdo) A distancia entre as 
linhas aumenta ou pode diminuir. 
 
Desarme 
É um dos principais recursos da defesa. O jogador desarma seu 
adversário sendo mais perspicaz e mais rápido que ele ou sendo mais forte e 
sabendo desequilibra-lo. Esse desarme pode ser feito por antecipação antes 
que o adversário domine a bola. Os desarmes podem ser por baixo, com os 
pés e também pelo alto com a cabeça, muitas vezes o desarme resultam em 
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falta pois, o adversário é atingido em vez da bola. A habilidade de desarme 
deve supera a do atacante no momento de desarme. 
Exercício 1 
Sombra – os alunos trabalham em duplas. Um deles será o modelo enquanto o 
ouro será a sombra. Cada qual com sua bola. Durante o tempo determinado 
pelo professor, tudo que o modelo fizer deverá ser feito pela sombra. 
Exercício 2 
Torre – coloca-se um cone ou outro objeto qualquer como referência. Dois 
alunos ficam defendendo a torre, de costas para ela. Os demais alunos lançam 
a bola com os pés, tentando derrubar a torre. Os dois alunos defensores só 
podem defender com os pés. 
Exercício 3 
Saídas com atraso – o professor lança uma bola na direção do gol para dois 
alunos. Um deles é o atacante, que, ao sinal do professor sai na frente, deve 
dominar a bola e tentar fazer o gol. O outro aluno é o defensor e sai com certo 
atraso, após o sinal do professor, tentando desarmar o atacante. 
 
Drible 
Também conhecido como finta. É uma habilidade usada para evitar que 
o jogador adversário desarme o jogador que esteja em posse de bola. O 
desarme contrapõe o dribe. O drible se torna eficiente quando elimina a 
marcação do adversário e coloca o seu companheiro ou o próprio jogador em 
boas condições de finalizar ou de receber o passe. O drible exige velocidade 
em sua execução tirando a bola do alcance adversário. O jogador habilidoso 
engana seu adversário pela sua velocidade em tirar a bola do alcance 
adversário ou de mudar rapidamente de direção e deslocamento. 
 ​Exercício 01 
O Jogador A passa para B e vai defender o mais à frente possível. O Jogador B 
recebe a bola e tenta ultrapassar o adversário A. 
Nº de jogadores = 02 
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Exercício 02 
O Jogador que está no meio recebe a do jogador de fora e faz 1 x 1 com ele 
(oposição passiva), trocando de posição com ele. Assim sucessivamente para 
ambos os lados. 
Nº de jogadores = 03 
 
Exercício 03 
O Jogador com bola conduz, contorna os cones, utilizando o pé direito e pé 
esquerdo e entrega ao jogador sem bola que está à sua frente. Este jogador 
faz a mesma coisa no sentido inverso. Assim sucessivamente. 
Nº de jogadores = 03 
Exercício 05 
Em simultâneo saem dois jogadores a conduzir a bola, contornam as estacas a 
conduzir a bola, aceleram para mudarem de direcção e rematarem à baliza. 
Estabelecer uma competição entre os dois grupos para ver quem faz mais gols. 
Nº de jogadores = 06 a 08 
 
Cabeceio 
É uma habilidade bastante usada tanto para atacar quanto para 
defender, utilizada quando se trata de bolas altas. Tem que ter certa habilidade, 
pois o cabeceio pode definir o êxito da defesa ou do ataque, alguns jogadores 
são bons finalizadores de cabeça outros desenvolve essa habilidade em dar 
passes. O cabeceio pode ser ofensivo quando utilizado em condições de por o 
companheiro em condições de finalizar ou defensivo quando seu intuito é 
desarmar o ataque do time adversário. 
Exercício 1 
Jogo do passe - formam-se duas equipes que terão que jogar futebol, mas os 
passes deverão ser dados somente de cabeça. 
Exercício 2 
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Bobinho de cabeça – joga-se como na brincadeira comum do bobinho, mas os 
passes só podem ser feitos de cabeça e a bola só pode ser interceptada de 
cabeça por quem foi feito de bobinho. 
Exercício 3 
Futevôlei de cabeça – é o futevôlei tradicional, mas os passes deverão ser 
dados somente de cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE III 
 
 
Conhecimentos 
Entender a origem e os aspectos primordiais das regras, principais 
terminologias e simbologias do futebol e futsal. 
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Habilidades 
Identificar os símbolos utilizados no futebol, assim como suas regras e 
características principais. 
 
 
 
 
Atitude 
Desenvolver regras e possíveis adaptações no ambiente escolar, facilitando a 
aprendizagem do aluno e os valores do futebol e futsal na sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGRAS DO FUTEBOL 
 
 pt.wikipedia.org/wiki/Regras_do_futebol#Curiosidades 14:08 14/09/17 
 
Histórias das regras 
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No principio a pratica do futebol não é como vemos hoje, para termos 
uma noção toques na bola com a mão era permitido não só pelo goleiro, mas 
por qualquer jogador até porque a figura do goleiro não existia na época. Outra 
curiosidade é que não existia o travessão delimitando a altura da trave, hoje em 
dia temos 17 regras no futebol, no inicio eram apenas 13. Regras como o 
impedimento, o arbitro, o tempo de jogo e a penalidade máxima só foram 
inseridas nos anos seguintes. Mas é importante frisar que por mais que as 
regras do jogo tenham mudado a sua essência não mudou. 
As mudanças mais interessantes e significativas só foram ocorrer no ano 
de 1891, até essa data, por exemplo, o pênalti

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