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classificacao dos verbos,o artigo eio numeral

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		O verbo (II), o artigo e o 
numeral
Introdução
Além de dar continuidade ao estudo dos verbos, veremos neste capítulo os artigos e os nu-
merais.
É interessante mencionar que os artigos não devem ser vistos apenas como acompanhantes 
dos substantivos. O emprego ou não dos artigos também implica mudança do sentido que se 
pretende dar ao texto. Isso porque a função deles é generalizar ou particularizar a palavra que 
acompanham.
Nem sempre é fácil distinguir o artigo do numeral. O contexto é que vai definir se a intenção 
é informar quantidade (numeral) ou se a ideia é generalizar o substantivo (artigo). É o que você 
vai descobrir agora.
Abordagem teórica
Verbo
Classificação dos verbos quanto à função
Chama-se auxiliar o verbo que acompanha o outro, que será o principal, e cuja função é mesmo 
de auxiliar a conjugação deste. Os principais verbos auxiliares são: ser, estar, ter e haver.
 
Ex.: O garoto estava crescendo muito.
 
 verbo auxiliar verbo principal
 A loja havia vendido todo o estoque.
 
 verbo auxiliar verbo principal
À junção do verbo auxiliar + verbo principal dá-se o nome de locução verbal.
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Então:
Estava crescendo = locução verbal
Havia comprado = locução verbal
Classificação dos verbos 
quanto à conjugação 
Regularesa) : são os verbos que não sofrem 
nenhuma alteração no radical. Veja:
Cant o vend o part o
Cant as vend es part es
Cant a vend e part e
Cant amos vend emos part imos
Cant ais vend eis part is
Cant am vend em part em
Irregularesb) : são os verbos que sofrem 
alterações no radical.
Ex.:
(eu) sinto – do verbo sentir; 
(eu) trago; (eu) trouxe – do verbo trazer.
Há casos em que o verbo irregular se 
apresenta como regular em determinadas 
formas. Para verificar se um verbo é ou não 
irregular basta conjugá-lo no presente ou no 
pretérito perfeito do indicativo.
Observação
Anômalosc) : são os que apresentam pro-
fundas irregularidades. São anômalos os 
verbos ser e ir. 
Observe algumas de suas flexões:
eu sou, eu fui, tu és, eu serei, que eu 
seja.
Defectivosd) : são os verbos que não pos-
suem a conjugação completa. 
Ex.: colorir, chover, falir etc.
Abundantese) : são os que apresentam 
mais de uma forma de particípio, uma 
forma regular (com -ado ou -ido) e a outra 
irregular. É o verbo auxiliar que vai deter-
minar quando usar uma ou outra forma. 
Veja:
Com os auxiliares • ter e haver, usa-se o 
particípio regular:
Tinha aceitado
Havia acendido
Com os auxiliares • ser e estar, usa-se o 
particípio irregular:
Foi aceita
Estava acesa
Eis alguns verbos que apresentam duas 
formas de particípio:
Verbo Forma regular Forma abundante
Aceitar aceitado aceito
Acender acendido aceso
Matar matado morto
Benzer benzido bento
Suspender suspendido suspenso
Pagar pagado pago
Prender prendido preso
Pegar pegado pego
Formação do modo imperativo 
O modo imperativo emprega-se quando se 
deseja determinar uma ação afirmativamente ou 
negativamente: faça isso / não faça isso; abra a 
porta / não abra a porta, e assim por diante.
O imperativo se forma a partir do presente 
do indicativo e do presente do subjuntivo.
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Observe:
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo
Eu compro – Que eu compre –
Tu compras Compra (tu) Que tu compres Não compres (tu)
Ele compra Compre (você) Que ele compre Não compre (você)
Nós compramos Compremos (nós) Que nós compremos Não compremos (nós)
Vós comprais Comprai (vós) Que vós compreis Não compreis (vós)
Eles compram Comprem (vocês) Que eles comprem Não comprem (vocês)
Sabendo conjugar o presente do indica-
tivo e o presente do subjuntivo, é muito fácil 
formar o imperativo dos verbos.
Observação
Formas nominais do verbo
As formas nominais do verbo são o infiniti-
vo, o gerúndio e o particípio.
-r • – para o infinitivo: contar, vender, 
sorrir.
-ndo • – para o gerúndio: contando, ven-
dendo, partindo.
-do • – para o particípio: contado, vendido, 
partido.
Conjugações verbais
Há três conjugações em português, carac-
terizadas pelas vogais temáticas -a, -e, -i, que 
nos dão verbos da:
1.a conjugação = contar, brincar, sonhar;
2.a conjugação = vender, beber, caber;
3.a conjugação = sorrir, partir, cair.
O verbo pôr (e seus derivados) pertence 
à 2.a conjugação.
Observação
1.a Conjugação
Verbos em -ear
Os verbos terminados em -ear intercalam 
um “i” eufônico após o “e” do radical, nas for-
mas rizotônicas. Sirvam de exemplos os verbos 
passear e nomear.
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Passeio Passeie
Passeias Passeies
Passeia Passeie
Passeamos Passeemos
Passeais Passeeis
Passeiam Passeiem
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Nomeio Nomeie
Nemeias Nomeies
Nomeia Nomeie
Nomeamos Nomeemos
Nomeais Nomeeis
Nomeiam Nomeiem
Pretérito Imperfeito Pretérito Perfeito
Nomeava Nomeei
Nomeavas Nomeaste
Nomeava Nomeou
Nomeávamos Nomeamos
Nomeáveis Nomeastes
Nomeavam Nomearam
Conjugam-se como nomear: apear, blo-
quear, cear, folhear, frear, hastear, pentear, 
recear, semear.
O verbo estrear tem o “e” aberto nas 
formas rizotônicas: eu estreio, tu estreias, 
ele estreia etc.
Observação
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Verbos em -iar
Há verbos terminados em “-iar” que são regulares, como é o caso do verbo copiar.
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito Pretérito Mais-que-Perfeito
Copio Copiei Copiara
Copias Copiaste Copiaras
Copia Copiou Copiara
Copiamos Copiamos Copiáramos
Copiais Copiastes Copiáreis
Copiam Copiaram Copiaram
Assim, regulares são quase todos os verbos terminados em “-iar: acariciar, aliar, aliviar, am-
pliar, assobiar, beneficiar, chiar, confiar, criar, esfriar, espiar, renunciar, variar, vadiar, viciar etc.
Há outros verbos terminados em “-iar” que são irregulares. São eles: mediar, ansiar, remediar, 
incendiar, odiar.
Mudam o “i” da penúltima sílaba em “ei”, nas formas rizotônicas. Sirva de exemplo a conju-
gação do verbo odiar.
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo Presente do Subjuntivo
Odeio – Odeie
Odeias Odeia Odeies
Odeia Odeie Odeie
Odiamos Odiemos Odiemos
Odiais Odiai Odieis
Odeiam Odeiem Odeiem
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito Pretérito Mais-que-Perfeito
Odiava Odiei Odiara
Odiavas Odiaste Odiaras
Odiava Odiou Odiara
Odiávamos Odiamos Odiáramos
Odiáveis Odiastes Odiáreis
Odiavam Odiaram Odiaram
Outros verbos irregulares
1.a Conjugação
Aguar
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito Presente do Subjuntivo
Águo Aguei Águe
Águas Aguaste Águes
Água Aguou Águe
Aguamos Aguamos Aguemos
Aguais Aguastes Agueis
Águam Aguaram Águem
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2.a Conjugação
Crer Ler
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Leio Leia
Lês Leias
Lê Leia
Lemos Leiamos
Ledes Leiais
Leem Leiam
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Creio Creia
Crês Creias
Crê Creia
Cremos Creiamos
Credes Creiais
Creem CreiamQuerer
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito Pretérito Mais-que-Perfeito
Quero Quis Quisera
Queres Quiseste Quiseras
Quer Quis Quisera
Queremos Quisemos Quiséramos
Quereis Quisestes Quiséreis
Querem Quiseram Quiseram
Presente do Subjuntivo
Pretérito Imperfeito 
do Subjuntivo
Futuro do Subjuntivo
Queira Quisesse Quiser
Queiras Quisesses Quiseres
Queira Quisesse Quiser
Queiramos Quiséssemos Quisermos
Queirais Quisésseis Quiserdes
Queiram Quisessem Quiserem
Requerer
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito Pretérito Mais-que-Perfeito
Requeiro Requeri Requerera
Requeres Requereste Requereras
Requer Requereu Requerera
Requeremos Requeremos Requerêramos
Requereis Requerestes Requerêreis
Requerem Requereram Requereram
Presente do Subjuntivo
Pretérito Imperfeito 
do Subjuntivo
Futuro do Subjuntivo
Requeira Requeresse Requerer
Requeiras Requeresses Requereres
Requeira Requeresse Requerer
Requeiramos Requerêssemos Requerermos
Requeirais Requerêsseis Requererdes
Requeiram Requeressem Requererem
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Valer
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Valho Valha
Vales Valhas
Vale Valha
Valemos Valhamos
Valeis Valhais
Valem Valham
3.a Conjugação
Cobrir
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Cubro Cubra
Cobres Cubras
Cobre Cubra
Cobrimos Cubramos
Cobris Cubrais
Cobrem Cubram
Polir
Presente do 
Indicativo
Imperativo 
Afirmativo
Presente do 
Subjuntivo
Pulo – Pula
Pules Pule Pulas
Pule Pula Pula
Polimos Pulamos Pulamos
Polis Poli Pulais
Pules Pulam Pulam
Nas formas rizotônicas, o verbo polir tem 
o “o” do radical substituído por “u”.
Observação
Rir
Presente 
do Indicativo
Pretérito 
Imperfeito
Pretérito 
Perfeito
Rio Ria Ri
Ris Rias Riste
Ri Ria Riu
Rimos Ríamos Rimos
Rides Ríeis Ristes
Riem Riam Riram
Conjuga-se como rir: sorrir.
Observação
Agredir
Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo
Agrido Agrida
Agrides Agridas
Agride Agrida
Agredimos Agridamos
Agredis Agridais
Agridem Agridam
Artigo 
É o termo que acompanha o substantivo, 
tendo basicamente como função generalizá-lo 
ou particularizá-lo.
O homem – determinado homem, sentido 
particular.
Um homem – qualquer homem, sentido 
genérico.
Classificação 
O artigo divide-se em:
Definido 
Determina um ser entre os outros da sua 
espécie: o amigo; os amigos; a colega; as co-
legas.
Indefinido 
Refere-se, quando no singular, a qualquer 
ser entre os da sua espécie: um bicho. E, quando 
no plural, dá ideia de quantidade restrita: uns 
deputados.
Emprego do artigo 
O artigo sempre aparece antes do substan-
tivo. Por esse motivo, qualquer palavra à qual o 
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artigo se refira passa a funcionar como substan-
tivo. Esse processo chama-se substantivação.
Ex.:
 Entre o viver e o morrer existe uma imensa 
porta.
Às vezes, o artigo pode vir distanciado do 
substantivo a que ele se refere.
Ex.:
 Os dois pequenos jardins eram a principal 
atração da cidade.
Os artigos podem combinar-se com certas 
preposições.
Ex.:
De repente, saiu da sala um homenzinho.
da = de (preposição) + a (artigo)
Em geral, não se coloca artigo antes de 
nomes de cidades e de nomes de pessoas co-
nhecidas, famosas.
Ex.:
Conheço bem Curitiba.
Leonardo da Vinci foi um pintor famoso.
Se, no entanto, o nome da cidade ou o 
nome da pessoa vier caracterizado, qualificado, 
o uso do artigo é obrigatório.
Ex.:
Ele não conhece a bela Curitiba.
Antes de pronomes possessivos (meu, 
minha, sua, vossa etc.) o uso do artigo é facul-
tativo.
Ex.:
Todos conhecem bem a sua fama.
Todos conhecem bem sua fama.
Não se usa artigo entre as palavras cujo, 
cuja, cujos, cujas e o substantivo seguinte.
Ex.:
 Esta é a carta cujo conteúdo todos conhe-
cem.
É obrigatório o uso do artigo definido en-
tre o numeral ambos e o substantivo a que se 
refere.
Ex.:
O juiz solicitou a presença de ambos os 
cônjuges.
Numeral 
É toda palavra que indica quantidade, posi-
ção numa série, múltiplo ou fração.
Classificação 
Cardinais 
São os numerais que indicam quantidade, 
número exato de seres.
Ex.: Chegaram ali três pessoas.
Ordinais 
Indicam o lugar e a posição que alguém ou 
algo ocupa numa determinada sequência.
Ex.: Na segunda prova ele obteve o quinto 
lugar.
Multiplicativos 
Expressam a multiplicação de uma deter-
minada quantidade.
Ex.: Os clubes propõem que o ingresso 
custe o dobro do preço atual.
Fracionários 
Indicam uma divisão, uma fração de uma 
quantidade.
Ex.: Ele recuperou apenas dois quintos do 
que investiu.
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Para saber mais
tá bem, Eu tenho cinco 
minhocas, mas vai te 
custar 50 centavos
me ver comê-las.
50 centavos?!
eu só te pagaria 50
centavos se você co-
messe 50 minhocas. isso é só um 
centavo por 
minhoca.
certo. eu 
te pago 5 
centavos 
pra comer 
essas cinco.
cinco?!
e se eu tiver 
que
ir pro hospi-
tal por causa 
disso?
oh, está
bem. eu pago 
mais cinco 
se você 
for pro 
hospital.
não tão
rápido!
primeiro, 
prove que 
você tem 10 
centavos.
IE
S
D
E
 B
ra
si
l S
.A
. 
A
da
pt
ad
o.
A tirinha ilustra como o emprego dos numerais se torna importante no dia a dia da socie-
dade de consumo.
Exercícios resolvidos
A alternativa que preenche corretamente as 1. 
lacunas com os verbos vir, virar e ver é:
“Quando você à Universidade, à 
direita, logo que o posto da Polícia 
Federal.”
vier, vire, vir.a) 
vir, vira, vires.b) 
vieres, vira, vires.c) 
ver, vira, ver.d) 
vier, vire, ver.e) 
Solução: ` A
Nesse tipo de exercício, primeiramente deve-se 
observar em que pessoa se faz o tratamento. 
No caso, está em 3.a pessoa, pelo emprego do 
pronome você. Então, é só conjugar os verbos 
adequadamente. Observar também que o verbo 
vir pede conjugação no futuro do modo subjuntivo 
e os demais no imperativo afirmativo.
Em qual dos casos o emprego do artigo 2. 
denota familiaridade?
O Amazonas é um rio imenso.a) 
D. Manuel, o venturoso, era bastante b) 
respeitado.
O Antônio falou com o João.c) 
O professor João Ribeiro está doente.d) 
Os Lusíadas são um poema épico.e) 
Solução: ` C
Os nomes próprios só admitem a presença do 
artigo quando quiserem mesmo indicar fami-
liaridade, proximidade. Caso contrário, não se 
emprega artigo antes deles. 
Aponte a alternativa que grafa 3. erradamente 
os numerais.
665 dias – seiscentos e sessenta e cin-a) 
co dias.
84.b) o capítulo – octogésimo quarto capítulo.
Papa João XXIII – Papa João vigésimo c) 
terceiro.
68.d) o aniversário – sexagésimo oitavo 
aniversário.
Página 202 – página duzentos e dois.e) 
Solução: ` C
Depois de um substantivo designativo de papas, 
reis, século ou partes de uma obra, empregam-se 
os numerais ordinais até décimo; daí por diante, 
empregam-se os cardinais. Assim, dever-se-ia 
grafar Papa João XXIII e ler “vinte e três”.
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Exercícios de aplicação
Leia o texto e responda às questões:1. 
Cresci. Fui para o serviço militar.
– Soldado 189!
– Pronto!
E aquele tempo todo eu fui o 189 da 3.a 
Cia. Recebio Certificado Militar: 2 385 782, 
1.a Categoria, 1.a RM.
Agora eu era maior. Tirei título de eleitor: 
n.o 312 743, 16.a zona eleitoral, 386.a seção. 
E carteira de identidade: 11 845 382 do DIG 
(Departamento de Identificação Geral). E car-
teira profissional: 2 585 322, série 105.a.
Fui trabalhar. Recebi número de inscri-
ção no INPS e, mais tarde, o número do PIS. 
Tornei-me contribuinte do Imposto de Renda: 
CPF: 30 452 896 345 287 (já me disseram 
que o algarismo 7 das unidades diz que eu 
estou cadastrado na 7.a Região Fiscal, mas 
não sei se isso é verdade). E tenho conta no 
Banco 819: conta n. 357 439/5.
Aprendi a dirigir; comprei carro. Carteira 
n. 1 283749. Chapa do carro, n. do chassis, 
n. do motor. Tudo isso eu tenho anotado.
Essa montoeira de números é o que, na 
sala 304, perguntam ao candidato 3 246, 
que deseja simplesmente inscrever-se para 
a compra de um apartamentozinho.
Só não me perguntaram ainda, por mo-
tivos óbvios, o número do atestado de óbito, 
da quadra e da sepultura. Mas... algum dia 
alguém terá que completar esses dados.
Dizem que o governo vai estudar um 
meio de dar um número ao cidadão, assim 
que ele nascer e for registrado. Esse número 
seria dele a vida toda, até morrer. Seria bom! 
O que carrego de documentos no bolso não 
é normal!
(LEITE, Roberto Augusto Soares et al. Comunicação 
Interpretação. São Paulo: Nacional, 1977.)
Numeromania
– Candidato 3 246! Sala 304!
E lá vou eu: um número que se dirige a 
outro número.
– Ninguém aqui quer saber se estou satis-
feito ou não, se estou doente, se tenho vonta-
de de cantar... Sou o 3 246: um número!
– Idade!
– 23.
– Peso!
– 62.
– Altura!
– 1,60m.
Gozado! Quando criança, não me lembro 
de ter sido um número. A não ser quando ia 
ao médico e ao dentista. Aí, a enfermeira 
chamava: – “35!”. Minha mãe se levantava e 
eu, sem saber que era o 35, ia atrás dela e 
entrava no consultório.
O negócio começou mesmo quando fui 
pra escola. Não sei bem como era no começo. 
Mas, ao entrar no ginásio, passei a ser o 17 
da turma 103. (E me explicaram direitinho: o 
algarismo da centena indicava que eu perten-
cia a uma turma de 1.o ano ginasial). Depois 
fui o 21 da 204; o 13 da 306. Fui reprovado: 
o 13 me deu azar! No ano seguinte fui o 22 
da 311; depois, o 8 da 402; o 12 da 1 104 
e assim por diante.
Me lembro de todos esses números. E 
não dá pra esquecer. Minha mãe, “coruja” 
como todas as mães, guardava lembranças 
da minha infância e... lá estão todas as ca-
dernetas, que de vez em quando ela retira da 
gaveta de lembranças!
E como eu fazia confusão no início do 
ano letivo! Colocava número e turma do ano 
anterior! Ou fazia “salada”: número daquele 
ano e turma do ano anterior. Nossa!
 Aponte a alternativa que traduz a ideia a) 
central do texto.
Ensinar a usar corretamente os núme-I. 
ros dos documentos.
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Provar a necessidade de se atribuir nú-II. 
meros a cada cidadão.
Enaltecer a eficiência de órgãos públi-III. 
cos e privados que, pelo emprego de 
número, obtêm logo as informações 
necessárias.
Mostrar que cada vez mais vamos sen-IV. 
do um número na sociedade.
Induzir os leitores a não usarem os nú-V. 
meros com que cada um é catalogado.
b) “... um número que se dirige a outro nú-
mero.” Com essa observação torna-se 
patente a:
valorização do indivíduo.I. 
necessidade de identificação.II. 
superorganização do mundo moderno.III. 
oposição homem/coisa.IV. 
perda da personalidade humana.V. 
c) Ao dizer que toda aquela numerologia 
era apenas para “inscrever-se para a 
compra de um apartamentozinho”, o 
narrador está fazendo crítica:
ao funcionário.I. 
à burocracia.II. 
à desorganização.III. 
ao zelo.IV. 
à objetividade.V. 
d) A referência irônica ao atestado de óbi-
to, da quadra e da sepultura nos pode 
levar a concluir que:
até o número dos atestados de óbito I. 
são atribuídos previamente a cada um.
o número da quadra e da sepultura faci-II. 
litam as homenagens póstumas.
nem depois da morte nos livramos dos III. 
números.
a morte iguala todos os seres huma-IV. 
nos.
o homem não se conforma com a ideia V. 
de morte.
2. Escreva os ordinais correspondentes a:
189.a) o
35.b) o 
103.c) o
1 104.d) o 
3. Sublinhe todos os artigos que aparecem no 
trecho a seguir:
“Dizem que o Governo vai estudar um meio 
de dar um número ao cidadão, assim que ele 
nascer e for registrado. Esse número seria 
dele a vida toda, até morrer. Seria bom! O 
que carrego de documentos no bolso não 
é normal.”
4. Retire do texto marcas que indicam a co-
loquialidade da linguagem empregada e 
aponte a forma culta correspondente.
5. Ele obteve o 169.o lugar.
centésimo seiscentésimo nono.a) 
centésimo sexagésimo nono.b) 
cento e sessenta e nove.c) 
centésimo sexto nono.d) 
centésimo sessenta e nove.e) 
6. Os ouvintes -se de opinar, 
temendo que se as críticas e 
os ânimos não se .
absteram, mantivessem, refazessem.a) 
absteram, mantessem, refizessem.b) 
abstiveram, mantivessem, refizesse.c) 
abstiveram, mantessem, refizessem.d) 
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7. Reescreva as frases corrigindo-as:
Não conheço o aluno cujo o pai é diretor.a) 
Todos quatro alunos saíram pelos fundos.b) 
Proposta de redação 
Escreva um texto dissertativo, a partir da 
seguinte reflexão:
“Ao transformar o cidadão em um número, 
a sociedade contribui para a perda da essência 
humana.”
Depois de escrever o texto, procure lê- •
-lo com calma observando a clareza das 
ideias e a correção da linguagem.
O tema é bastante sugestivo para pro- •
mover um debate com os colegas, pro-
porcionando a todos a oportunidade de 
exporem suas ideias sobre a questão.
Questões de 
processos seletivos
(PUC-SP) Veja os períodos:1. 
O técnico sempre intervém na hora certa.I. 
O diretor vê os problemas com muita II. 
clareza.
O seu exemplo contém o ímpeto dos III. 
companheiros.
O aluno refaz o trabalho.IV. 
O homem bondoso doa um pouco do V. 
que é seu a quem precisa.
Transformando os períodos acima como 
se alguém estivesse dando uma ordem, as 
formas verbais ficariam assim: 
intervenha, veja, conte, refaça, doe.a) 
interveja, veja, contenha, refaça, doe.b) 
intervenha, vê, contenha, refaz, doa.c) 
interveja, veja, contém, refaça, doe.d) 
intervenha, veja, contenha, refaça, doe.e) 
(UFMG) Em “Esperei que os alunos 2. 
”, deve-se empregar o verbo estudar 
assim flexionado:
estudarem.a) 
estudem.b) 
estudavam.c) 
estudassem.d) 
(UEL-PR) Os insucessos que porventura 3. 
 a ocorrer, serão consequên-
cias do fato de termos na 
questão, sem conhecê-la bem.
virem, intervindo.a) 
vierem, intervido.b) 
vierem, intervisto.c) 
vierem, intervindo.d) 
virem, intervido.e) 
(Cefet-PR) Os sócios mal se 4. , 
na iminência de o insucesso 
e anulação do contrato.
conteram, anteverem, requiserem.a) 
contiveram, antevirem, requererem.b) 
conteram, antevirem, requererem.c) 
contiveram, anteverem, requiserem.d) 
contiveram, anteverem, requererem.e) 
(UFRJ) Complete as frases, empregando no 5. 
futuro do presente os verbos entre parên-
teses: 
Quando eles chegarem, nós • 
 mediatamente seu con-
vite. (entregar) 
Quando ela vir você tão bem, não • 
. (acreditar) 
Enquanto não obtiver todos os dados, •
não a pesquisa. (termi-
nar) 
Quando vocês lhes derem essa boa •
notícia, eles se melhor. 
(sentir)
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entregue, acredito, termino, sinto.a) 
entregaremos, acreditará, terminarei, b) 
sentirão.
entregamos, acreditamos, terminaremos, c) 
sentiremos.
n.d.a.d) 
(UFF-RJ) ”6. Tenho passado a vida a criar deu-
ses que morrem logo, ídolos que depois 
derrubo – uma estrela no céu, algumas 
mulheres na terra...” (Graciliano Ramos, 
Caetés.)
O emprego da forma verbal destacada acima 
indica, de modo particular:
a repetição da ação até o presente.a) 
a ocorrência da ação em um passado b) 
distante.
a necessidade de que a ação ocorra no c) 
presente. 
a atenuação de uma afirmativa sobre d) 
determinada ação.
a informação de que a ação teve início e e) 
fim no passado.
(Unimep-SP) “Assim eu 7. quereria a minha 
última crônica: que fosse pura como este 
sorriso.” (Fernando Sabino)
Assinale a série em que estão devidamente 
classificadas as formas verbais em desta-
que.
futuro do pretérito, presente do subjuntivo.a) 
 pretérito mais-que-perfeito, pretérito im-b) 
perfeito do subjuntivo.
 pretérito mais-que-perfeito, presente do c) 
subjuntivo.
 futuro do pretérito, pretérito imperfeito d) 
do subjuntivo.
pretérito perfeito, futuro do pretérito.e) 
(UDESC) Complete o texto a seguir, empre-8. 
gando em um dos três tempos do pretérito 
os verbos entre parênteses:
A primeira vez que (ver) o 
mar eu não (estar) sozinho. 
 (estar) no meio de um bando 
enorme de meninos. Nós 
(ter) viajado para ver o mar. No meio de 
nós havia apenas um menino que já o tinha 
visto. Ele nos (contar) que 
havia três espécies de mar: o mar mes-
mo, a maré, que é menor que o mar, e a 
marola, que é menor que a maré. Logo a 
gente (fazer) ideia de um 
lago enorme e duas lagoas. Mas o menino 
 (explicar) que não. 0 mar 
 (entrar) pela maré, e a maré 
 (entrar) pela marola. A ma-
rola (vir) e 
(voltar). A maré (encher) 
e (vazar). 0 mar às vezes 
tinha espuma e às vezes não tinha. Isso 
 (perturbar) ainda mais a 
imagem. Três lagos mexendo, esvaziando e 
enchendo, com uns rios no meio, às vezes 
uma porção de espuma, tudo isso , muito 
salgado, azul, com ventos.
(BRAGA, Rubem. 50 Crônicas Escolhidas. Rio de Janeiro: J. 
Olympio, 1951. p. 73-74.)
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Gabarito
Exercícios de aplicação
1. 
a) IV
b) V
c) II
d) III
2. 
centésimo octogésimo nono.a) 
trigésimo quinto. b) 
centésimo terceiro. c) 
milésimo centésimo quarto.d) 
o (de Governo), um (meio), um (número), 3. 
a (vida). Temos também a combinação da 
preposição “a” + artigo = ao (de cidadão), 
além da contração da preposição “em” + 
artigo “o” = no (de bolso). Observar que 
em “o que”, o o não é artigo porque não 
antecede um substantivo. Este tem valor de 
pronome demonstrativo, ou seja, equivale 
a “aquele”.
O texto apresenta inúmeras marcas de co-4. 
loquialidade. Eis alguns exemplos: Gozado 
= interessante; Aí = Então, em seguida, 
depois; pra = para; me lembro de todos 
esses... = Lembro-me de... etc.
B5. 
C6. 
7. 
Não conheço o aluno cujo pai é diretor.a) 
Todos os quatro alunos saíram pelos b) 
fundos.
Questões de 
processos seletivos
E1. 
D2. 
D3. 
B4. 
B5. 
A6. 
D7. 
8. 
vi, estava, estava, tínhamos, contou, fez, 
explicou, entrava, entrava, vinha, voltava, 
enchia, vazava, perturbava.
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