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Sociologia : História e Desenvolvimento

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FACULDADE DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS-FACEMP
	
MARBIANE TALINE TAVARES DO NASCIMENTO
 DIREITO - SOCIOLOGIA 
Santo Antônio de Jesus 
2015
MARBIANE TALINE TAVARES DO NASCIMENTO
SOCIOLOGIA: HISTORIA E DESENVOLVIMENTO 
Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências Empresariais- FACEMP, como requisito parcial de avaliação da disciplina Sociologia, sob orientação do Professor (a) Laudicéia, no curso de Direito.
Santo Antônio de Jesus 
2015 
Sociologia: História e Desenvolvimento
A sociologia e o dia-a-dia: As relações sociais.
Os indivíduos, dos primeiros momentos da história aos dias de hoje, estabelecem relações sobre si que fazem parte de suas rotinas cotidianas. Sejam elas voltada para a resolução de problemas abstratos ou práticos de questões científicas ou filosóficas. Nas conversas do cotidiano é comum as pessoas: 
_ “Você agiu por impulso pessoal ou por pressão grupal?”
_ Eu agi por minha conta e risco, não dou importância ao que os outros pensam! Ou
_ Eu agi de acordo com o grupo, dou muita importância ao que os outros pensam!
As questões que envolvem a teia de relações existentes entre os indivíduos na vida coletiva configuram, portanto, o objeto de estudo da Sociologia, a mesma volta-se o tempo todo para os problemas que o homem enfrenta no dia-a-dia de sua vida em sociedade.
A necessidade de compreensão da relação individuo/sociedade, que se tornou o objeto central dos primeiros estudos realizados.
É relevante afirmar que não existe um conceito único de individuo válido para toda a História. Este varia de uma cultura para outra. O conceito de individuo, é fruto da modernidade burguesa europeia. 
A sociologia segundo Tomazi, pela ordem burguesa, nasceu como uma tentativa de reação ao individualismo predominante na Europa capitalista. O homem passou a ser visto, do ponto de vista sociológico, a partir de sua inserção na sociedade e nos grupos sociais que a compõem. 
Na compreensão de Saint-Simon, a sociedade industrial conquistaria algo inédito para a humanidade: transformar a natureza de forma ordeira e pacifica, de modo que os frutos do progresso obtido pelo avanço da produção pudessem assegurar a todos os seus membros a cabal satisfação de suas necessidades materiais e espirituais.
Ainda para Saint-Simon, a sociedade não é uma simples aglomeração de seres vivos (...); pelo contrário, é uma verdadeira máquina organizada, cujas partes, todas elas contribuem de uma maneira diferente para o avanço do conjunto.
A Sociologia, ao estudar, explicar e intervir nos fatos da sociedade ao progresso em curso contínuo. O homem seria, portanto, um ser histórico porque na história, e apenas nela é que realizaria sua natureza invariável: ser social. Para que se desenvolvesse completamente, a sociedade deveria passar por três estados:
Teológico, nele Deus seria o centro de todas as referencias humanas.
Metafísico, ele seria o elo intermediário entre os três, no qual a explicação da sociedade já não passaria apenas pela fundamentação na iniciativa divina. Deus não seria mais regente absoluto da vida social.
Positivo, ponto de chegada histórico ao qual o espirito humano havia partindo de uma concepção antropocêntrica. Seu objetivo central seria conduzir o pensamento humano para a coerência racional a qual ele estivera sempre destinado, o estado positivo do desenvolvimento humano só encontraria o ápice de sua maturidade racional com a Sociologia.
Essa nova ciência foi subdividida em dois campos de estudo: estática e dinâmica. A estática definiu seu objeto de estudo na ordem social, elemento responsável pela preservação de toda a estrutura social. A dinâmica, por seu lado deveria voltar seu interesse para o progresso evolutivo da sociedade, objetivando determinar suas leis e seu percurso sucessivo e inalterável. 
O positivismo deveria, após afirma-se em plenitude, tona-se a expressão do poder espiritual da sociedade moderna, esse poder seria exercido pelos filósofos e cientistas, que substituiriam, portadores da razão que eram, os antigos sacerdotes do estagio teológico. 
Para Comte, a nova ordem industrial, era uma decorrência positiva do progresso material e espiritual da natureza humana. O confronto de interesse entre trabalhadores e empresariais era, a seu ver, produto de uma organização equivocada da sociedade e poderia ser superado com reformas que não alterassem a ordem maior.
Em relação à politica, o governo deveria ser exercido impondo seu poder coercitivamente, governar equivalia a ditar as normas de coordenação do todo social, para isso, todo governo deveria constituir-se em uma ditadura, de conteúdo autocrático e republicano. O poder legislativo deveria ser extinto uma vez que sua função perderia sentido. Tais condutas no exercício da politica deveriam levar a sociedade no sentido da manutenção da ordem e da continuidade do progresso. 
A filosofia proposta por Comte sinalizava a positividade de enquadramento do mundo industrial em uma ordem que seria organicamente harmoniosa, e de fundamento exclusivamente moral. Seus positivismo aceitava a ordem de dominação burguesa, oferecia um discurso sobre o social no qual o ponto de vista da burguesia apareceria como universal a todos sujeitos.
As ideias de Comte ganharam, no Brasil, realidade prática no embate político-ideológico que marcou o nascimento da República, na qual ordem e progresso se compunham como partes de um processo único de realização da natureza humana, o positivismo atraiu seguidores em virtude do conteúdo progressista.

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