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regime ditadorial no Brasil de 1964

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MILITARES NO PODER
 João Goulart foi exonerado de seu cargo como presidente da República, quem o sucedeu foi Ranieri Mazzilli que era o presidente da câmara dos deputados, porém, quem estava de fato no controle politico eram os militares.
Em 1964 foi decretado o AI-1 que dava ao Executivo federal, durante seis meses, poderes para cassar mandatos de parlamentares, suspender direitos políticos de quaisquer cidadãos, modificar a Constituição e decretar o estado de sítio sem aprovação do Congresso.
No segundo dia do AI-1, sob pressão militar, o Congresso Nacional elegeu Castelo Branco para a presidência da república.
CASTELO BRANCO (1964-1967)
Seu governo contou com o apoio dos EUA por conta da doutrina de segurança nacional por meio da qual o governo brasileiro assumia o compromisso de combater as ideais socialistas ou comunistas.
Promoveu-se forte repressão policial contra várias entidades: diversos sindicatos foram fechados e a UNE foi invadida. Mais de 300 pessoas tiveram seus mandatos cassados e seus diretos políticos suspensos, entre elas estavam Juscelino, Jânio e João Goulart.
-PROGRAMA DE AÇÃO ECONÔMICA: a principal proposta aqui era o combate à inflação mediante o favorecimento do capital estrangeiro, as restrições ao crédito e a redução dos salários dos trabalhadores.
ATOS INSTITUCIONAIS
AI-2: extinguia todos os partidos políticos existentes, criando apenas dois: um para apoiar o governo, a Arena, e outro para fazer oposição dentro de limites considerados aceitáveis, o MDB.
AI-3: Fim das eleições diretas para governadores e prefeitos das capitais.
AI-4: governo com poderes para criar uma nova Constituição
CONSTITUIÇÃO DE 1967
Criada objetivando o fortalecimento do poder do presidente da república e o enfraquecimento do legislativo e do judiciário.
COSTA E SILVA
As manifestações públicas contrárias à ditadura militar aumentaram. Em 1968, mais de 100 mil pessoas saíram nas ruas do Rio de Janeiro protestando contra o assassinato do estudante Édson Luís, de 18 anos, pela polícia.
No Congresso Nacional Márcio Moreira Alves, do MDB, fez um discurso responsabilizando os militares por toda a violência praticada. Propôs à população o boicote à parada militar de 7 de setembro. Em dezembro de 1968 o Congresso foi fechado e foi o criado o AI-5.
Por problemas de saúde o presidente foi obrigado a deixar o cargo e assim uma junta militar assumiu o poder durante dois meses. Vendo que Costa e Silva não poderia reassumir a presidência a junta militar indicou e a Arena referendou como seu sucessor o general Emílio Garrastazu Médici.
ATO INSTUCIONAL Nº5
 Conferia ao presidente poderes para perseguir e reprimir as oposições. Utilizando o AI-5 o governo de Costa e Silva prendeu milhares de pessoas.
MÉDICI (1969-1974)
O governo de Médici foi também conhecido como “anos de chumbo” por conta das fortes repressões e violências. Qualquer um que se opusesse ao governo podia ser pres.
O governo miliar procurava esconder da maioria da população o violento combate que movia contra os grupos democráticos, de diversas tendências. 
Milhares de pessoas acusadas de subversão foram torturadas e mortas.
Um breve período de glória econômica marcou seu governo, mas acabou cedo e ocasionou uma forte crise no país. Com isso as oposições politicas foram lentamente se reorganizando e passaram a exigir, cada vez mais, a volta da democracia.
GEISEL (1967-1979)
Geisel integrava um grupo de oficiais militares favoráveis à devolução gradual do poder aos civis. 
O governo começou sua ação democratizante diminuindo a severa ação da censura sobre os meios de comunicação. Em 1974, foram realizadas eleições livres para senador, deputado e vereador.
Os órgãos de repressão não aceitavam a ideia de uma abertura democrática e continuavam agindo com tremenda violência. Geisel, temendo o avanço das oposições recuou no processo da abertura política.
Em 1978 extinguiu-se o AI-5 e os demais atos institucionais.
No final do governo de Geisel houve disputa indireta para presidente da república.
FIGUEREIDO (1979-1985)
No início de seu governo as críticas ao autoritarismo cresceram obrigando-o a assumir o compromisso de realizar a abertura política e reinstalar a democracia no Brasil.
A campanha pela redemocratização do Brasil obteve resultados positivos.
ASPECTO SOCIOECONÔMICO
As grandes conquistas modernizadoras desses 20 anos situaram-se principalmente nos setores de infraestrutura (energia, transportes, telecomunicações), enquanto os problemas na área social (educação, saúde, alimentação, desemprego) permaneceram ou se agravaram.
FIM DO REGIME MILITAR
O fracasso do modelo político-econômico adotado no regime militar ficou evidente durante o governo Figueiredo. A economia mergulhou numa das mais graves crises de sua história: inflação elevada, dívida externa assombrosa e déficit público.
Diversos setores da sociedade reivindicaram o fim da ditadura militar e a democratização do país.
A campanha pelas Diretas reuniu milhões de pessoas em manifestações populares que figuram entre as maiores da história do Brasil. Nas ruas e praças, as multidões exigiam Diretas-já!
Entretanto manobras políticas lideradas por Pailo Maluf impediram as diretas e as eleições ocorreram indiretamente como vitória de Tancredo Neves. No entanto, atingido por grave enfermidade, ele não tomou posse do cargo. Assim, o vice-presidente em exercício, José Sarney assumiu a presidência da república.

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