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Fichamento Demonstração de Fluxos de Caixa três exemplos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
xxxxxxxxxxx 
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina, Análise das 
Demonstrações Contábeis e Financeiras. 
Tutora: Prof. xxxxxxxxxx. 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza/CE 
2018 
 
 
 
 
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Estudo de Caso de Harvard: 
 
Análise das Demonstrações Contábeis e Financeiras 
Demonstração de Fluxos de Caixa: três exemplos 
 
 
REFERÊNCIA: BRUNS JR., William J.; HERTENSTEIN, Julie H.; Demonstração de Fluxo de 
Caixa: três exemplos. Harvard Business School, 112 – P08, 1998. 
 
O estudo mostra a preocupação do engenheiro de vendas John Stacey da empresa 
Aldhus Corporation, após ter perdido a aula de contabilidade de seu MBA, que era dedicada 
a apresentação e discussão da demonstração de fluxos de caixa. Um colega de classe havia 
enviado algumas anotações distribuídas pelo professor, porém John não as estava 
compreendendo. Para sanar suas dúvidas, ele recorreu a Lucille Barnes, a controller 
assistente da Aldhus. 
Lucille iniciou a reunião entregando a John três demonstrações de fluxos de caixa de 
relatórios anuais de empresas de alta tecnologia. Ressaltou que a demonstração de fluxos de 
caixa é muito útil para as empresas e é dividida em três partes: atividades operacionais, 
atividades de investimentos e atividades de financiamento. Cada parte mostra as entradas e 
as saídas de caixa associada a cada tipo de atividade. Em alguns casos as demonstrações 
de fluxos de caixa, diz mais sobre o que realmente está acontecendo num negócio do que o 
balanço patrimonial ou a demonstração de resultados. 
A controller explanou que nas atividades operacionais mostram as entradas e saídas 
relativas às operações fundamentais da linha básica de negócios da empresa, como por 
exemplo o recebimento de dinheiro pela venda de bens ou serviços e as saídas de caixa. 
Nas atividades de investimentos vemos fluxos de caixa para compra e venda de ativos 
geralmente não mantidos para revenda, bem como para a concessão e cobrança de 
empréstimos, nela podemos ver se a empresa vendeu um imóvel ou comprou equipamento. 
Por fim, atividades de financiamento mostram fluxos de caixa associados ao aumento ou à 
diminuição de recursos de investidores e credores da empresa. Incluem dividendos, mas não 
incluem pagamentos de juros. 
 
 
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Analisando os demonstrativos dados como exemplos pela Lucille, John observou 
algumas diferenças e levantou questionamentos sobre o assunto. A controller explicou que o 
primeiro passo é começar a analise pelas atividades operacionais e que há duas maneiras de 
apresentar o fluxo de caixa de operações. Pode ser utilizado o método indireto, onde o lucro 
líquido é ajustado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa e nem 
depreciação ou pelo método direto, onde a seção do relatório parece muito mais um extrato 
tirado da conta caixa. 
Lucille, explicou que apesar de a demonstração direta ser de mais fácil compreensão, 
a maioria das empresas apresentam seus fluxos de caixa operacionais pelo método indireto, 
porque, se se usar o método direto, também é preciso apresentar a reconciliação entre o 
lucro e o caixa das operações, de modo que a maioria das empresas simplesmente usa o 
método indireto, que já inclui essa reconciliação. 
Para uma avaliação equilibrada da demonstração de fluxos de caixa, devemos 
analisar as evidencias positivas e negativas existentes, avaliando a importância relativa de 
cada uma e sua relação com o panorama geral para chegar a uma conclusão. 
Por fim, Lucille solicitou que John estudasse as demonstrações de fluxos de caixa que 
havia lhe dado e que respondesse um questionário que a mesma havia elaborado para 
orientar o estudo. Ficou acertado que no dia seguinte se encontrariam novamente para 
verificar as respostas e discuti-las, deixando John preparado para o teste da sua próxima 
aula. 
 
 
Local: Biblioteca virtual.

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