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DOENÇA HEPÁTICA: - Lesão inferioir a 70%; Tem inúmeras causas, as prinicipais são: infecciosa, inflamatória, tóxica, medicamentosa, nódulos de hiperplasia ou neoplasia, hereditária - Assintomático, dificilmente sintomatologia, normalmente achado laboratorial. Não há ascite, pois não tem perda de função (ALB baixa) - Diagnóstico: histórico (uso de medicamento, processo inflamatório, infeccioso, etc.); ALT e FA altos dependendo da lesão, ALB normal - Tratamento: tratar a causa de base, ácido ursodeoxicólico (aumenta contratibilidade de vesícula biliar); reavaliação exames laboratoriais; Legalon (silimarina) INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA: -Lesão de mais de 70% do fígado (parênquima hepático) - Anorexia, êmese - Diagnóstico: ALT e FA aumentadas, GGT (para felinos), pode ocorrer aumento da ALB direta (dificilmente ocorre), esplenomegalia - Tratamento: tratar causa de base, fluido (para diurese), dieta com restrição proteica e maior valor biológico, metronidazol (inibe proteases bacterianas), lactulose (altera pH intestinal, fica ácido e vira amônia ), ondansetrona/ranitidina/Omeprazol, Ursacol INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA CRÔNICA: - Ascite (vem da diminuição de ALB da pressão oncótica ou aumento da pressão hidrostática), caquexia, maior chance de icterícia, sintomas de encefalopatia hepática (ex: neurológico), gastrite (por baixa perfusão de mucosa gástrica, assim perde capacidade de repôr o epitélio lesionado) - Identificação da ascite: exame físico, palpação, balotamento positivo - diagnóstico: ALT discretamente aumentada, FA variável, ALB sérica baixa, pode acontecer aumenta da bilirrubina direta (porquê a indireta é em hemólise), US, biópsia e histopatológico (não vale a pena pra terapêutica, pois não reverte, porém para diagnóstico sim). -Tratamento: o mesmo que a aguda. Conseguimos diminuir/retardar essa manifestação. Fluído (para diurese), metronidazol (inibe proteases bacterianas), Lactulona (acidifica o pH intestinal), Ursacol (diminui colestase), proteína de alto valor biológico ANASTOMOSE PORTO SISTÊMICA: - Congênita, ou seja, o animal já nasce com isso - Sofre mais na hora que come, pois produz mais amônia - Extra-hepático (pequeno porte) - Pequenas comunicações intra-hepático (normalmente grande porte) - Pode ser adquirido: associado com hipertensão portal/cirrose ou congênito (mais comum): intra ou extrea-hepático - incidência: animais até 1 ano principalmente - Sintomas: encefalopatia hepática ou convulsão, que podem ou não estar relacionado com a alimentação - Diagnóstico: ALT e FA normais ou aumentadas ligeiramente (porquê não tem lesão), pode haver isostenúria; ALB baixa em casos mais crônicos; circulação hepática comprometida ou com algum defeito (exame de ácidos biliares, se der alteração faz US e/ou tomografia [difícil visualização], obrigada basal e pós pradial); pode haver cristais de biurato de amônio (por não absorver a amônia, indica amônia sérica aumentada) - Tratamento: cirurgia ou tratamento conservativo (o mesmo que insuficiência: para aumentar diurese e diminuir amônia), só muda se houver convulsão (causada pela encefalopatia hepática, pois amônia está muito alta), não é indicado anti-convulsivante (pode ficar comatoso) entrar com terapia para diminuir amônia. CIRURGICO: correção da anastomose com ameróide, porém não é indicado em pacientes com microhepatia. LIPIDOSE HEPÁTICA FELINA: - Qualquer causa que gere anorexia e emagrecimento - Há um acúmuo de gordura no fígado - gato obeso com anorexia prolongada e emagrecimento (causando colestase e sintomatologia hepática) - Exame fisico: icterícia, desidratação, hepatomegalia - Diagnóstico: FA muito aumentada (por causa da colestase), GGT aumentada ou normal, ALT com aumento discreto, bilirrubina muito aumentada, azotemia pré renal, hipocalemia , US (hiperecogenicidade difusa, citológico com maior de 80% (acúmulo de gordura) dos hepatócioscom vacúolos intracitoplasmáticos - Tratamento: sonda para alimentação parenteral (o que muda é o volume de cada sonda, a gastrica é a que tem maior volume, mais a esofágica é a mais recomendada), reestabelecer o equilíbrio hídrico (evitar lactato), L-carnitina, reposição de potássio, reestabelecer alimentação (ideal a realimentação gradativa, para ter a volta do tamanho. Não pode muita proteína pro doente renal pois tem dificuldade de eliminar uréia, se der proteína vai produzir amônia e uréia). A sonda vai ser retirada apenas quando o animal voltar a comer - Prognóstico: cerca de 80% tem recuperação quando a causa de base é suave INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA EXÓCRINA: - Deficiência de enzimas pancreáticas - POLIFÁGICO (falta enzimas de digestão), DIARRÉIA CRÔNICA, POLIFAGIA, emagrecimento, êmese, NÃO TEM DOR - Diagnóstico: TLI (melhor teste. se menor que 2,5 é positivo) fazer em jejum, AMILASE e LIPASE são poucos específicos, não muito bons - Tratamento: suplementação com pancreatina, dieta com alta digestibilidade (restrição de gordura e pouca fibra), suplementação com cobalamina, ATB (metronidazol e/ou ampicilina). PANCREATITE: - Inflamação do pâncreas por ativação das enzimas de próprio órgão - DOR!, não come bem, é agudo (não deu tempo de perder peso) - Animais acima de 5 anos (ex: schnauzer) é muito comum de ter, doenças endócrinas e liperpidemia são os mais prejudiciais - anorexia, êmese, diarréia, dor abdominal, febre, icterícia, sintomas dependem do grau de severidade do quadro. - Diagnóstico: AMIL e LIP também não são específicas, não é bom, SPEC ou LIP pancreática específica (PLI) - Tratamento: analgesia com opióides, Fentanil/Morfina/Meperidina (controle da êmese), MAROPITANT (evitar em gatos), Ondansetrona/Ranitidina (fluído agressiva), melhora da profusão tecidual, dieta (nutrição parenteral gradativamente, reduzindo principalmente gordura), Enro + Metronidazol
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