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Clinica de pequenos animais 1 (4)

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(21/09) Wagner 
Aerofagia e agitação por estresse pode gerar vômito – dilata o estômago
Cão (Poodle, jovem) estava bem, dormiu para fora de casa, vomitou 10-12 vezes a noite e no dia seguinte estava bem, o que pode ser???
Viral, envenenamento, câncer, insuficiência renal, insuficiência hepática – não é, pois não acontece de um dia por outro
Planta tóxica – não tem exame de rotina para fazer
Estresse – não tem exame se ele já está bem
CE – Se for palpável – US; se não for palpável – Raiox – dá indícios, principalmente gases, distensão muito grande
Raiox estômago – estruturas radiopacas – lixo com ossos tem frangos
Era um caso cirúrgico.
Slide 23 – gastrite aguda – tratamento
Se não tivesse nada no raiox faria tratamento básico para raiox
-Se não tiver suspeita, não peça exame, o exame tem que ser uma justificativa de uma suspeita
Se o caso acima, não tivesse dado certo – e não fosse CE e o tratamento para gastrite não funcionou – gastrite crônica
-Fazer função renal – congênita, câncer, aderência
-Hemograma- para descartar causas infecciosas e mesmo assim continua mal
-Mudar a dieta – não
-Endoscopia para ver a mucosa – não pois já esperar-se que a mucosa esteja inflamada, a não ser para pedir biopsia histopatológica
Gastrite Crônica
–Doença inflamatória da mucosa gástrica, de causa geralmente desconhecida, caracterizada por um infiltrado inflamatório
• Diagnóstico
 – Exames complementares: eliminação 
• uso crônico de AINES 
• manejo alimentar 
• doença renal ou hepática 
• inflamatórias / infecciosas 
• neoplasias 
• hipoadrenocorticismo (vômito recorrente)
•Diagnóstico diferencial
-Linfoma em gatos é comum – 
-Gastrite linfocítica-plasmocítica - gastrite inflamatória, mas de imunomediada – irritação local – pode eventualmente levar a um linfoma (irrita cronicamente) 
–Gastrite eosinofílica – alergia, caráter mais imunogênico – pode eventualmente virar linfoma (irrita cronicamente)
–Neoplasias gástricas (linfoma / carcinoma) 
•Exames complementares:
 –Endoscopia ou laparotomia para biópsia / histopatológico – em caso de suspeita de hipoadrenocorticismo fazer relação Na/K e teste de estimulação com ACTH
-Endoscopia não é melhor que laparotomia – amostra pode não ser significativa por causa da inflamação – melhor método de diagnóstico é laparotomia
Como tratar doença imunomediada – corticoide – tira a dieta que está provocando a doença.
Exemplo: cadela, vômitos crônicos, FR e FH , protetor gástrico, não melhorou – fez endoscopia e biopsia – gastrite linfocítica-plasmocítica – dieta com proteína virgem/inédita – rações específicas ou dieta caseira
• Tratamento: 
– Linfocítica-plasmocítica e eosinofílica 
• dieta com proteína inédita ou hidrolisada 
• adicionar fibras na dieta – mais para cão (de uso humano mesmo) 
• ondansetrona e omeprazol 
• prednisona - gato mais velhos, não pode fazer cortisona – pode ser linfoma e a quimioterapia pode não surtir efeito.
A melhora demora, fica um período inflamado, mesmo não ingerindo o produto.
– Neoplasias: 
• quimioterapia? / Excisão cirúrgica? 
• prognóstico reservado 
Úlcera Gástrica 
– Lesão da mucosa gástrica que alcança a camada muscular 
-O paciente chega com muita apatia e muita dor, pode ter melena e vômitos com sangue, pode morrer de peritonite
– As causas mais comuns:
 • administração de anti-inflamatórios (pelo menos 50% dos casos) 
• corpo estranho, choque séptico ou hipovolêmico, mastocitomas, insuficiência renal ou hepática e neoplasias gástricas 
• sintomas: 
– anorexia, vômito, hematemese, melena, dor abdominal, postura anti-álgica 
– em caso de perfuração, peritonite e abdômen agudo
-Vai ficar internado, tratamento sintomático – anti-ácido, protetor gástrico
• diagnóstico: 
– anamnese, ex. físico 
– RX simples e contrastado, US 
– pesquisar a causa de base !!! 
– Endoscopia / biópsia / HP • tratamento 
– Manter a perfusão da mucosa (fluido) 
– Diminuir a acidez gástrica e proteger a mucosa de forma agressiva
– Cirúrgico
• Conservativo
– Ondansetrona / maropitan 
– Ranitidina associado ao omeprazole 
– Sucralfato (0,5 a 1 g/ q 6 ou 8h) – fluidoterapia agressiva
 • cirúrgico 
– Em caso de peritonite ou má resposta no tratamento médico
Diarreia
• definição: 
–Aumento no conteúdo de água nas fezes acompanhada ou não pelo aumento da frequência e intensidade dos movimentos peristálticos e do fluxo intestinal.
Exemplo: Cão bebê, pego na rua: gastroenterite hemorrágica viral; verminose; Giárdia (protozoário) - não come; dieta; CE – não tinha obstrução; intoxicação (plantas, ...) – daria uma diarréia muito pior; má formação (não tem nenhuma que dê diarréia); câncer não – muito jovem; cinomose – diferencial, daria quadro respiratório
-Sangramento importante seria sangue continuo, e não pouco – que é oir lesão na porção final – de tanto fazer força
-ID e pâncreas- digestão e absorção – cheia de gases, volumosa, mas apenas uma vez
-IG- absorve água – diarreia em “spray”; feita mais vezes ao dia – irritação dá sensação de que vai defecar – é mais grave – desidrata muito – fluidoterapia intensa
-Muco serve para lubrificar na parte final, no IG
-Diarreia mata – desidratação
-Fezes enegrecidas – sangue digerido – melena
-Hematoquesia – sangramento importante – lesão final na porção do IG
-1ª pergunta: se ele está comendo, como está o apetite e estava ok; 
• Localização 
–Intestino delgado
–Intestino grosso 
• Tempo 
–Aguda
 –Crônica 
–Intermitente
Diarreia Aguda
• etiologias
–Infecciosa (parasitárias, bacterianas, virais) 
–Medicamentosa (AINE, ATB, quimioterápicos) 
–Nutricional (dieta, alergia ou intolerância alimentar) 
–Extra intestinais (IR, IH, pancreatite) 
–Idiopática (gastroenterite hemorrágica idiopática)
• diagnóstico
– Resenha / anamnese / exame físico 
• diagnósticos prováveis 
• exames complementares (só pedir se tiver suspeita)
• tratamento suporte 
– Tratar a causa de base 
– Restrição alimentar – ração com digestibilidade melhor; proteína de origem animal; evitar gordura- piora a digestibilidade
– Manter a volemia (fluidoterapia) 
-Morte por diarréia – pode ser por septicemia
– Antibioticoterapia?
• GEH virais 
- Parvovirose / coronavirose – começa com apatia e diminuição de apetite
–Filhotes ou jovens (geralmente com menos de 1 ano de idade)
–Evolução progressiva e rápida 
–Fezes pastosas ou líquidas, de odor fétido, associado a anorexia total ou parcial e emese – cheiro de ferrugem por causa do ferro do sangue, por causa do sangramento 
• GEH virais - parvovirose / coronavirose 
–Parvovirus se multiplica nas células da cripta das vilosidades intestinais 
–Coronavírus se multiplica nas células da apicais das vilosidades intestinais 
–Causam diarréia intensa, desidratação e choque hipovolêmico (tem que ser muito agressivos na fluidoterapia) e/ou séptico (bactérias translocam)
-Cuidado com os contactantes
-Tem que ser internado
-Gato tem parvovirose, mas não tem gastroenterite; mas tem coronavírus com gastroenterite
–Diagnóstico: clínico (resenha / anamnese / ex. físico) 
–Hemograma (inespecífico) – não vale a pena fazer – ele não fala se tem parvovirose
–SNAP / PCR (valor preditivo baixo) – dá muito falso negativo, independente do resultado do exame, não se sabe o diagnóstico – mas se der positivo, ele tem com certeza – não fazer apenas para saber o diagnóstico para tratamento – fazer em casos de processos com canis por exemplo
–Medir glicemia sempre 
–Tratamento: 
• ondansetrona e ranitidina 
• fluidoterapia com ringer lactato 
• antibioticoterapia (?) – não pega vírus; não é correto dar preventivamente antibiótico – cria resistência bacteriana (isso é acadêmico) – mas faz antibiótico pois há risco de fazer uma sepse e não uma monitoração constante do hemograma para ver alterações de leucócitos
• helmintos - Toxocara sp, Ancylostoma sp 
–Geralmente filhotes ou jovens – adultos: eles já criam uma resistência aos vermes
–Fezes pastosas ou líquidas, com hematoquesia e associado a parorexia (apetite de depravado
– extrema fome) e anemia de grau variado (raro) 
–Presença de vermes nas fezes – já fecha o diagnóstico 
-causa diarréia – nematoide 
–Diagnóstico: 
• coproparasitológico 
• Tratamento: 
–Nematóides e giárdia → fembendazol (50 mg/kg/q24h, 3 dias e repetir após 14 dias):
-Cestóide (Dipilidium) → associação de praziquantel, palmoato de pirantel, febantel (vira no fígado fembendazol) 
• protozoários e coccidias 
–Diarréia pastosa, geralmente branda e renitente e intermitente 
–Raramente associada a anorexia, hipertermia ou desidratação clínica
-Exemplo: Giárdia – difícil diagnosticar
• lembrar que para cestóides o princípio ativo é o praziquantel 
• sulfato ferroso nos casos de anemia grave
– Diagnóstico 
• coproparasitológico 
–Para giárdia, flutuação com sulfato de zinco (3 amostras consecutivas- negativos não tem Giárdia) 
-Vacina para Giárdia não funciona
– Tratamento: 
• giárdia: fembendazol ou albendazol ou metronidazol por 5 dias – pega nematóide também 
-Grande problema da giárdia: reinfestação
-Gato é suscetível, mas é raro, não recomenda mesmo se tiver contactantes
• coccidias e isospora: sulfas 
• tratar todos os contactantes! 
• higienização do ambiente (casa, comedouro, bebedouro, chão), fômites e todos os animais (banho)!
Diarreia Crônica
• Etiologia
 – Sensibilidade alimentar
 • enterite linfocítica-plasmocítica / eosinofílica (doença inflamatória intestinal) comum em gatos - Patofisiologia é a mesma do estômago
–Síndrome de má digestão (IPE) 
-Triadíte: síndrome enterite, pancreatite, colestase – diarréia e vômito crônico
–Síndrome do intestino curto – neoplasias intestinais 
–Responsivas a antibiótico / colite histiocítica 
• enterite ou colite linfocítica-Plasmocítica ou eosinofílica 
– Doença inflamatória intestinal (gatos) 
– Relacionada a uma resposta imunomediada ou de hipersensibilidade contra proteínas específicas da dieta
–Pode predispor ou ser confundida com linfoma intestinal
• diagnóstico 
– Eliminação 
– Biópsia e histopatológico
 • tratamento 
– Alteração da dieta com proteína inédita ou hidrolisada 
– Prednisona (cuidado se tiver linfoma)
– Fibras (em cães)
Insuficiência pancreática exócrina
• deficiência de enzimas pancreáticas devido a atrofia acinar pancreática, geralmente de causa idiopática – pancreatite linfocítica 
• não há envolvimento do pâncreas endócrino • ocorre geralmente em animais jovens de (1 a 5 anos de idade)
• sintomas de síndrome de má digestão 
– Diarréia crônica (95%) 
– Emagrecimento (87%) 
– Polifagia (52%) 
– Êmese (24%) 
– Borborigmas / flatulência
• diagnóstico 
– TLI (trypsin-like immunoreactivity) em jejum: 
• alta sensibilidade e especificidade 
• normal: 5 - 35 g/l 
• suspeito: 3 - 5 g/l 
• IPE: < 2,5 g/l 
– Diagnóstico terapêutico (?)
• tratamento 
– Suplementação com pancreatina: 
• 1 colher das de chá / 10-20 kg junto com a dieta 
– Dieta com alta digestibilidade: 
• restrição de gordura e pouca fibra 
– Suplementação com cobalamina: 
• 100 - 250 mg/semana, pelo menos 1 mês – antibiótico 
• metronidazol e/ou ampicilina

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