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CASOS DE 1 AO 13 DE DIREITO CIVIL IV

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CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 1- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 1
CASO CONCRETO:
Antônio celebrou contrato de compromisso de compra e venda de bem imóvel com Ricardo, em 02 de fevereiro de 2016, tendo por objeto seu apartamento situado no bairro do Recreio, no Rio de Janeiro, no valor de R$ 800.000,00. A escritura não foi registrada no respectivo Cartório de Registro de Imóveis.
Diante da inadimplência desde o ano de 2014, o condomínio ajuíza a Ação de Cobrança (referente às cotas condominiais em atraso), em face do promitente vendedor, que alega ilegitimidade passiva. Sustenta Ricardo (promitente vendedor) que a promessa de compra e venda já teria transferido a responsabilidade pelo pagamento da cota condominial ao promitente comprador, e que a propriedade do bem imóvel fora transferida no ano de 2016 para Antônio.
INDAGA-SE:
A responsabilidade pelo pagamento de cotas condominiais tem qual natureza jurídica?
Obrigação PROPTER REM. 
No Código Civil Brasileiro há algum dispositivo legal acerca da responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais que possa ser utilizado pelo condomínio, na respectiva ação ajuizada? Explique a sua resposta com a devida fundamentação.
Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. 
§ 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.
Na hipótese narrada, pode-se afirmar que houve transferência da propriedade do bem imóvel, mediante o contrato celebrado entre Antônio e Ricardo? Explique sua resposta com a devida fundamentação.
Não, pois a transferência da propriedade ocorrerá somente com o Registro dessa escritura no Cartório de Registro de Imóveis, depois de comprovado o recolhimento do ITBI. Assim que a escritura é registrada no Cartório de Registro de I móveis, o comprador po de ser considerado o dono. Antes do Registro, ele apenas possui um contrato com o vendedor. 
QUESTÃO OBJETIVA
Sobre as obrigações propter rem é correto afirmar que:
a. São obrigações que constituem verdadeiros direitos reais, uma vez que existem em função da existência desses. Portanto, o titular do direito real, será o titular da obrigação propter rem.
b. Renúncia ao direito real libera sempre o renunciante da obrigação propter rem.
c. Ocorrendo a transferência da coisa sobre a qual incide uma obrigação propter rem esta estará automaticamente extinta.
d. São obrigações de natureza ambulatória, o que significa afirmar que a titularidade acompanha sempre o direito real, como é o caso do IPTU e da taxa de condomínio. OBS
e. Para a caracterização da obrigação propter rem importa identificar quem era o seu titular à época do fato gerador
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 10- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 10
CASO CONCRETO:
Antenor dos Anjos, proprietário de uma casa localizada no Bairro de Piedade, construiu uma janela a menos de metro e meio do imóvel de Soraia. Dois anos de pois, Soraia construiu um muro, observando o Código de Posturas Municipais e as regras da legislação civil, reduzindo, entre tanto, a circulação de ar e a claridade na residência de Antenor, que inconformado, promoveu uma Ação Demolitória. Analise a situação narrada, com base na legislação civil brasileira, e aponte a quem assiste razão e fundamente a sua reposta. 
Assiste a Soraia, pois o artigo 1302, parágrafo único, CC, diz que se tratando de vãos, ou aberturas para luz, seja qual for a quantidade, altura e disposição, o vizinho poderá, a todo tempo, levantar a sua edificação, ou contramuro, ainda que lhes vede a claridade. Logo, a ação demolitória promovida por Antenor será improcedente, pois Soraia tem o direito de levantar o muro. 
QUESTÃO OBJETIVA 1
( TJP E 2013) O direito de superfície é concedido a outrem pelo: 
Proprietário, por escritura pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis, sempre outorgando àquele o direito de executar obras no subsolo. 
Proprietário, em decorrência de contrato de locação e de comodato, quando autorizadas construções ou plantações, devendo o instrumento ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis. 
proprietário ou possuidor, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis. 
proprietário, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por tempo de terminado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis. 
proprietário, por escritura pública ou escrito particular, conferindo àquele o direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por prazo determinado ou indeterminado, e independentemente do registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
QUESTÃO OBJETIVA 2
( DP E P I 2009) Norma alugou um apartamento no primeiro andar de um prédio e, dois dias após sua mudança, sentiu -se incomodada por ruído excessivo. Apurou o fato e descobriu que o ruído advinha de um assoalho de madeira instalado em apartamento do terceiro andar. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
Norma deve procurar a locadora, para que esta proponha a ação cabível, já que detém apenas a posse do bem e esta é uma questão de vizinhança. 
A ação cabível deve versar sobre direito de vizinhança, sendo que a responsabilidade pelo distúrbio deve ser apurada sob o critério objetivo. 
Não existe, nessa hipótese, típica situação que envolva direito de vizinhança, até porque os andares do prédio não são confinantes. 
O barulho que incomoda Norma, na verdade, constitui um ato ilícito que desencadeia responsabilidade civil, independentemente da aplicação das regras do direito de vizinhança.
 
 A hipótese deve ser tratada sob o crivo do direito de vizinhança, contudo, apurado que quem construiu o assoalho foi o antigo proprietário do apartamento, este deve responder pelo caso. 
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 11- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 11
CASO CONCRETO 
Selma, proprietária de uma unidade localizado no Condomínio do Edifício Vivendas do Sol, localizado no Recreio dos Bandeirantes, resolveu ocupar parte da área térrea contínua a sua área de serviço; a utilização já perdura por mais de 5 (cinco) anos. A área, que é utilizada por Selma, pertence a área comum do condomínio edilício. Na qualidade de proprietária do imóvel, ela recentemente construiu um muro no local, impedindo que os demais condôminos e os respectivos funcionários do condomínio tenham acesso à área em questão. O síndico do condomínio, a pedido dos demais condôminos, (decisão em Assembleia) ingressa com uma Ação Judicial objetivando a demolição do muro construído. Ao tomar conhecimento do fato Selma, imediatamente, ingressa com uma Ação Judicial para ver reconhecida a usucapião da respectiva área. Indaga-se: 
Diante do caso narrado, a legislação brasileira e/ ou a jurisprudência prevê a possibilidade jurídica de Selma ter a sua pretensão judicial julgada procedente? Explique a sua resposta com a devi da fundamentação jurídica.
Não, pois a área comum de um edifício não é objeto hábil. Não sendo cabe essa ação
A legislação brasileira permite que o condômino pode utilizar- se de área comum do Condomínio com exclusividade impedindo o uso dos demais? Há exceções previstas na legislação vigente? Explique as indagações com as respectivas respostas fundamentadas.
 
Sim. Onde a área comum é exclusiva a seu imóvel e não dá acesso aos outros moradores, pode -se impedir o uso. Porém, se paga o condomínio proporcional a esta área comum de uso exclusivo (Exceção – art. 1340, CC) 
Questão objetiva 1
 
( PC GO 2008) Na tutela dos direitos reais, distingue - se a proteção à posse daquela conferida especificamente ao domínio. Entre tanto, admite o ordenamento jurídico brasileiro a tutela daquela com fundamento neste. Assim, considerando- se a disputa da posse com base no domínio, é CORRETO no direito brasileiro: 
a. Não se deve julgar a posse em favor daquele a quem evidentemente não pertencer o domínio, em razão de dispositivo expresso de lei.
b. Não provado o domínio por qualquer das partes, não há que se aplicar, em caráter absoluto, o favor do domínio evidente. 
c. A ação em que o autor pleiteia a posse fundada no domínio tem natureza possessória em razão do pedido. 
d. O pleito de posse fundado no domínio tem natureza petitória em razão da causa de pedir, além do pedido. 
Questão objetiva 2 
( TJA L 2008) Silvana, Teresa e Sandra adquiriram uma casa em região praiana com o objetivo de 
lá se hospedarem em finais de semana, férias e feriados, exceto no período de março a agosto, em que nenhuma das três utilizará a casa. Diante dessa situação, assinale a opção correta. 
a. Se ficar acordado que Silvana passará as férias de janeiro na casa, não é preciso autorização das demais condôminas para que ela empreste a casa a uma amiga naquele período. 
b. Considerando que nenhuma das três utilize a casa no período de março a agosto, se Teresa resolver alugá-la temporariamente a uma clínica de estética, cujo imóvel esteja em reforma, nada obstará esse comportamento, desde que o lucro obtido seja repartido entre as três condôminas. 
c. A situação descrita na situação hipotética é exemplo de elisão do princípio da exclusividade que se dirige ao domínio, dado o estado de indivisão do bem entre as três condôminas. 
d. Se Silvana possuir o maior quinhão, terá preferência legal na administração do imóvel. 
e . Caso Sandra contraia dívida em proveito do condomínio durante sua estada no imóvel, só ela ficará obrigada ao pagamento diante do terceiro. 
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 12- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 12
CASO CONCRETO 
Aqua Service Serviços Ltda., em ação de cobrança em que é ré Sônia, pleiteia o pagamento de despesas realizadas na prestação de serviços de captação, tratamento e distribuição de água, esgoto, limpeza das ruas, pavimentação, paisagismo, segurança e demais despesas de conservação do complexo habitacional do qual a ré faz parte. A lega, como fundamento do pedido, que tais despesas devem ser rateadas por todos aqueles que se beneficiam dos serviços oferecidos. Em contestação, a ré sustenta que jamais celebrou contrato com a autora, motivo pelo qual não se vê o brigada a pagar qual quer contraprestação. Aduz não existir condomínio algum no complexo habitacional em que reside, constituído de lotes autônomos, razão pela qual não se pode falar em despesas condominiais. Indaga-se: 
Pode -se afirmar que há, na hipótese, um condomínio? Em caso positivo, de que natureza? 
Sim, há um condomínio de fato, figura assemelhada a um condomínio. O condomínio de fato é aquele que formalmente se apresenta como voluntário, mas materialmente, constitui condomínio edilício. 
Há obrigação de rateio de despesas? Justifique.
 
O TJRJ entende que sim, pois a partir do momento em que se reside em um local e se é beneficiado por ele, deve - se arcar com aquilo que se é credor. 
Todavia, há outro entendimento que diz que não se é obrigado a pagar, pois ninguém é forçado a se associar a algo sem ter optado, ou sem desejar.
 
QUESTÃO OBJETIVA
 
Em relação ao condomínio edilício, assinale a alternativa correta.
a. O condômino pode dar à sua fração ideal destinação outra que não a destinação do condomínio, por sua condição de proprietário.
b. O proprietário ou titular de direito à aquisição de unidade poderá fazer obra que modifique a fachada do prédio, na dependência de obtenção de aquiescência de um terço dos votos dos condôminos.
c. A participação e voto nas deliberações dos condôminos nas assembleias nunca dependem de estarem quites quanto ao pagamento dos encargos a que estão sujeitos.
d. As despesas originadas pelo condomínio edilício, a serem suportadas pelos condôminos, não devem ser consideradas relações de consumo, não se aplicando, portanto, as regras do Código de Defesa do Consumidor.
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 13- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 13
CASO CONCRETO 
Júlio, nu-proprietário, ajuizou ação de extinção de usufruto em face do espólio de Plínio Santoro, tendo em vista o falecimento do usufrutuário. Realizada a citação, o réu requer a extinção do feito sem julgamento do mérito, sob o argumento de que não há a necessidade do provimento jurisdicional para extinguir usufruto por morte do usufrutuário. Pergunta-se:
Como se extingue o usufruto?
De acordo com o art. 1410, CC, se extingue por morte do usufrutuário.
Há fundamento jurídico na manifestação do réu? Justifique sob a ótica legal e posicionamento jurisprudencial.
Sim, pois quando a prestação jurisdicional é desnecessária não há necessidade do provimento.
QUESTÃO OBJETIVA 
(TJRO 2012) Assinale a alternativa correta:
a. O usufrutuário pode alugar o imóvel sob o qual detém o usufruto, e a renda deste obtida reverte em seu favor.
b. O bem gravado com usufruto não pode ser alienado.
c. O usufruto não pode ser estipulado por tempo determinado.
d. Direito a usufruto e direito real de habitação são o mesmo instituto.
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 2- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 2
CASO CONCRETO:
Mariana emprestou a título gratuito o seu apartamento para Sandra, sem fixar prazo para devolução. Durante o tempo em que esteve no imóvel, Sandra fez todos os reparos necessários, além de ter construído um cômodo a m ais para um de seus filhos morar com ela. Após 10 anos, Mariana solicitou de volta a casa, mas Sandra recusou-se a devolver, alegando que não teria outro lugar para ir e que, após 10 anos de utilização mansa, pacífica e sem oposição, já teria tempo suficiente para usucapir o bem. Considerando as informações acima, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: 
Qual a classificação da posse de Sandra, antes de Mariana pedir o imóvel de volta? 
(justa/injusta; boa - fé/má-fé; originária/derivada; direta/indireta).
 
Justa – Não ocorreu de forma violenta, precária ou clandestina; 
Boa Fé – É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa; 
Derivada - Decorreu do relacionamento entre pessoas; 
Direta - Recebeu o poder de fato sobre uma
coisa corpórea, através de um vínculo jurídico obrigacional ou real. 
QUESTÃO OBJETIVA
 
No que diz respeito à posse é correto afirmar: 
Para que haja composse é necessário que todos os com possuidores tenham ciência da posse dos demais; 
O possuidor direto pode exercitar a repulsa legítima à invasão de sua esfera possessória por parte do possuidor indireto, ainda q ue não mais vigente o título jurígeno autorizador do desdobramento da posse; 
Não se caracteriza a posse violenta quando alguém se apossa de propriedade onde não encontrou ninguém e depois tão-somente impede o dono de nela reentrar; 
A companheira tem justo título na posse de bens comuns do casal, quando do falecimento do companheiro. 
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 3- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 3
CASO CONCRETO:
Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo em 2015, afirmando ser proprietário de determinado imóvel, desde 2012. Porém, deixa de instruir a inicial com a escritura pública devidamente registrada, eis que não a possui. Rodrigo apresenta contestação na qual sustenta de ter a posse do imóvel desde 2008, posse que lhe fora transmitida com a morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica do imóvel, desde 1998, com justo título e animus domini. Alega Rodrigo, em seu favor, a exceção de usucapião, requerendo a improcedência do pedido com o reconhecimento da prescrição aquisitiva, invocando, alternativamente, o direito de retenção por benfeitorias úteis, e protestando por prova testemunhal. Em audiência de conciliação considerou o magistrado estar comprovada a matéria de direito, inexistindo matéria de fato a ser considerada. De nega a produção de provas testemunhal e profere sentença de procedência do pedido inicial, sob os seguintes argumentos: a) que não cabe discussão acerca da posse ad usucapionem e que restou comprovado o Domínio do autor; b) que, por ser a posse um estado de fato, não é possível a sua transmissão; c) que não cabe o direito de retenção por benfeitorias, pois se trata de possui dor de má fé. Diante do caso concreto, pergunta-se: 
Como advogado (a) de Rodrigo, que direitos sustentaria para fundamentar sua defesa? 
Se o autor não trouxe escritura pública, o domínio do autor não pode ser comprovado. Além disso, de acordo com a Súmula 237, STF, pode-se argumentar usucapião em defesa. Por tal instrumento, aquele que é demandado em uma ação reivindicatória, por exemplo, pode alegar, em sede de contestação, o direito à usucapião caso demonstre todos os requisitos necessários. 
Sem discutir a questão da usucapião, terá Marcelo direito à posse do bem? Por quê? 
O possuidor por herança tem direito a posse do bem, tendo em vista a posse de boa fé da mãe. Com a morte dela, Marcelo herda esta posse de boa fé. 
Como fica o direito de retenção por benfeitorias? 
Rodrigo tem direito a retenção por benfeitorias, tendo em vista a posse de boa fé. 
E o direito aos frutos? 
Rodrigo também tem direito aos frutos percebidos na época da boa fé. 
QUESTÃO O BJETIVA1
O possui dor de má fé: 
Não tem direito à indenização independente mente do tipo de benfeitoria que tenha realizado no imóvel. 
Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis, mas só pode reter o imóvel em razão das necessárias. 
Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias, mas não tem direito de retenção do imóvel. 
Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis sem direito de retenção do imóvel. 
Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias com direito de retenção do imóvel. 
QUESTÃO OBJETIVA 2
Assinale a alternativa incorreta: 
O possui dor tem direito de ser mantido na posse em caso de turbação. 
 Considera-se possui dor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções. (TRATA- SE DE TENTOR) 
O Código Civil reconhece como injusta a posse que for violenta, clandestina ou precária. 
A posse poderá ser desmembrada em direta e indireta.
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 4- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 4
CASO CONCRETO:
Ana Paula vendeu a Sergio o seu apartamento, recebendo desde logo todo o preço ajustado, efetuando-se o registro da escritura no RJ. Como ainda não estava pronto o novo apartamento de Ana P aula, para o qual pretendia se mudar, Sergio permitiu que A na Paula continuasse a morar no imóvel que lhe vendeu, por mais dois meses, pagando apenas as despesas de condomínio, IPTU, luz e gás. Em face do exposto, responda: 
Ana Paul a continua sendo proprietária do imóvel que ocupa? 
Não, pois houve transmissão de propriedade a partir do registro da escritura. 
Ana Paula continua send o possuidora? Se positiva a resposta, a que título? 
Sim, Ana Paula é possuidora direta. 
Sergio é possuidor do imóvel que adquiriu? 
Sérgio é possuidor indireto. 
Se Ana Paula, ao término dos dois meses, não entregar o imóve la Sergio, o que poderá este fazer? 
Sérgio terá que ingressar com ação de despejo, pois essa situação assemelha- se a um contrato de locação. Ana Paula tem gastos com o imóvel ao pagar IPTU, luz, gás... 
QUESTÃO OBJETIVA
Dá-se o traditio brevi manu, quando:
 
O possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria. 
Os ucessor universal continua a posse do antecessor. 
A posse puder ser continuada com a soma do tempo do atual possuidor com a posse de seus antecessores. 
O possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possui -lo em nome alheio. 
Se exerce a posse em razão de uma situação de dependência econômica ou de um vínculo de subordinação. 
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 5- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 5
CASO CONCRETO:
Jonas, proprietário de terreno adquirido de Lauro por meio de escritura de compra e venda registrada em 2016, propõe ação reivindicatória em face de Geraldo, no mesmo ano, alegando que este ocupa o imóvel injustamente. Geraldo, em contestação, alega que, em 2014, comprou e pagou o preço do imóvel a Estevão, procurador em causa própria constituído por Lauro, obtendo deste um recibo de aquisição do bem, além do que tem conduta consentânea com a função social da propriedade. Pergunta-se: 
Quem é o atual proprietário do bem e sob qual fundamento? 
Trata- se de presunção relativa (vide art. 1.247 CC). Dessa forma, Jonas é o proprietário, pois consta no Registro de Imóveis. Todavia, Geraldo pode vencer essa presunção ao provar que o título é nulo de pleno direito, pois o contrato celebrado com Lauro é nulo de pleno direito, já que este não tinha mais legitimidade para transferi-lo. 
Está correta a ação proposta por Jonas? Esclareça. 
A ação está correta mas a pretensão é improcedente, pois substancialmente, Geraldo não é o proprietário. 
Na hipótese, poderia Jonas ingressar com ação de reintegração de posse? Justifique. 
Não, pois não houve esbulho possessório. 
O que
é função social da propriedade? Há previsão no direito brasileiro? 
É um conceito intrínseco à própria propriedade privada. Não basta a titularidade, o proprietário deve estar sensibilizado para com o dever social imposto pela própria Constituição. Função Social seria uma obrigação de quem realmente se considera cidadão. Art 186 da CF/88, Outros: (Art. 1.228, CC e Art. 5, XXII da CF). 
QUESTÃO OBJETIVA
(DPESE 2012) Com relação ao direito de propriedade, direito real por meio do qual o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la do poder de quem injustamente a possua ou detenha, assinale a opção correta. 
a. A lei admite a intervenção na propriedade, por meio da desapropriação, sempre que o Agente público entendê-la conveniente e necessária aos interesses da administração pública, tendo, nesse caso, o proprietário direito a justa indenização. 
b. Presume-se, até que se prove o contrário, que as construções ou plantações existentes na propriedade sejam feitas pelo proprietário e às suas expensas. Entre tanto, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio, ainda que tenha procedido de boa -f é, perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções. 
c. Caso o invasor de sol o alheio esteja de boa- fé e a área invadida exceda a vigésima parte do solo invadido, o invasor poderá adquirir a propriedade da parte invadida, mas deverá responder por perdas e danos, abrangendo os limites dos danos tanto o valor que a invasão acrescer à construção quanto o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente.
 
d. Uma das formas de aquisição da propriedade de bens móveis ocorre por intermédio da Usucapião: segundo o Código Civil brasileiro em vigor, aquele que possuir, de boa-fé, coisa alheia móvel como sua, de forma justa, pacífica, contínua e inconteste, durante cinco anos ininterruptos, adquirir-lhe-á a propriedade. 
e . A propriedade do solo abrange também a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, incluindo–se as jazidas, minas e demais recursos minerais, bem como os potenciais de energia hidráulica, mas não os monumentos arqueológicos, os rios e lagos fronteiriços e os que banham mais de uma unidade federativa
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 6- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 6
CASO CONCRETO:
Júlio é proprietário de um terre no cujos limites são de marcados por um peque no córrego. Em setembro de 2011 obras da Prefeitura Municipal provocaram alteração permanente do curso natural das águas o que promoveu a seca definitiva do lei todo córrego. Júlio, curioso por natureza, procura seu escritório, conta-lhe os fatos e lhe pergunta a quem pertencerá o leito do córrego seco: à Prefeitura ou pode incorporar ao seu terreno? Responda fundamentadamente a pergunta. 
A incorporação não é devida, pois a seca definitiva foi decorrente de uma obra da Prefeitura. 
Dessa forma, o terreno acrescido será de propriedade do município. 
QUESTÃO OBJETIVA
No sistema brasileiro: 
a propriedade móvel se adquire com o contrato de compra e venda; 
a propriedade imóvel se adquire no momento em que o bem é transferi do ao comprador; 
tanto a propriedade móvel como a imóvel se adquire pela cláusula constituti; 
a propriedade móvel se adquire pela tradição e a imóvel pelo registro; 
a propriedade imóvel se adquire pela escritura pública de compra e venda
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 7- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 7
CASO CONCRETO:
Gustavo e Rodolfo dissolveram em 2012 sua união homoafetiva em que conviveram desde 2000. 
Gustavo voltou para a casados seus pais e Rodolfo permaneceu no apartamento em que viviam e que adquiriam de forma onerosa durante a união. Como a dissolução da união foi litigiosa, Gustavo decidiu deixar todas as contas relativas ao imóvel para Rodolfo pagar, tais como, o IPTU e as taxas condominiais, já que não mais iria morar no bem. A pós 4 anos morando com os seus pais, Gustavo decide contratar você como advogado(a), para postular o seu direito à metade do apartamento, eis que comprou o bem em co -propriedade com Rodolfo e até o momento não tinham partilhado o referi do imóvel. Pergunta - se : Gustavo conseguirá obter em Juízo o seu direito à metade ( me ação) do apartamento? Fundamente sua resposta. 
Não. De acordo com o enunciado 595 da VII Jornada de Direito Civil , não houve configuração de abandono, logo não se configura usucapião familiar. No caso de Gustavo e Rodolfo, houve apenas separação de fato. 
QUESTÃO OBJETIVA
Por 10 anos, sem interrupção nem oposição, Fábio possuiu, como seu, bem imóvel no qual estabeleceu sua moradia habitual, podendo: 
Depois de mais cinco anos requerer ao juiz que declare adquirida a propriedade do bem, independentemente de justo título e boa-fé. 
Requerer ao juiz que constitua desde logo, em seu favor, a propriedade do bem, somente se possuir justo título e boa- fé. 
Depois de mais cinco anos requerer ao juiz que constitua, em seu favor, a propriedade do bem, desde que possua justo título e boa-fé. 
Requerer ao juiz que declare desde logo adquirida a propriedade do bem, independentemente de justo título e boa- fé. 
Requerer ao juiz que constitua em seu favor, a partir do trânsito em julgado da sentença, a propriedade do bem, independentemente de justo título e boa -fé. 
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 8- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 8
CASO CONCRETO:
Adriano, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Honda em janeiro de 2006, alterando - lhe aplaca e o chassi. Desde então, Adriano vem utilizando contínua e ininterruptamente o veículo. No entanto, em maio de 2016 Adriano foi parado em uma blitz que apreendeu o veículo, mesmo tendo este afirmado que como já estava na posse do bem há mais de dez anos, tinha lhe adquirido a propriedade por usucapião. Pergunta- se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de usucapião por pessoa que conhece sua origem? Justifique sua resposta.
 
Sim, pois o crime cometido por Adriano prescreveu. Trata -se da usucapião extraordinária com prazo de 5 anos e independe de justo título e boa fé ( art. 1.26 1, CC).
 
QUESTÃO OBJETIVA 1
Sobre a aquisição e perda da propriedade, analise as afirmações abaixo: 
I - A usucapião é forma de aquisição de propriedade. 
II - A usucapião no direito brasileiro, quanto aos bens imóveis poderá ser, entre outras espécies, ordinária, extraordinária, urbana e rural . 
III - A aquisição da propriedade por especificação somente é aplicável aos bens móveis. 
Quais são corretas? 
a) Apenas I e I I. 
b) Apenas I e III . 
c) Apenas II e II I. 
d) Apenas II. 
e ) Todas as alternativas. 
QUESTÃO OBJETIVA 2
Sobre a descoberta e ocupação, é correto afirmar que : 
A apropriação de uma coisa sem dono ( res nullius) constitui um negócio jurídico uma vez que resulta da intenção de assenhorar- se do bem. 
Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos. 
 A coisa perdida
é suscetível de ocupação. 
O tesouro pode ser considerado na legislação brasileira uma forma de ocupação uma vez que pode ser caracterizado como res nullius ou res derélicta. 
O usufrutuário não terá direito à parte do tesouro encontrado por outrem, quando o usufruto recair sobre universalidade ou quota-parte de bens. 
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165
CASO CONCRETO - D. CIVIL IV - 9- RESPONDIDO.docx
FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS - FAL
CURSO DE DIREITO
Disciplina: DIREITO DO CIVIL IV - CCJ0015
Período: 5º 
Prof.(a): Mucio de Moraes Arruda
SEMANA 9
CASO CONCRETO:
Uma confecção de São Paulo encomendou a uma outra empresa a confecção de diversas etiquetas para serem acrescentadas aos seus produtos. Quanto às etiquetas, após costuradas nos produtos, pode -se afirmar que houve o fenômeno da adjunção ou da especificação? Justifique sua resposta. 
Ocorreu o fenômeno da adjunção, pois é a justaposição de coisas formando uma nova. ( art.1274, CC) . 
QUESTÃO OBJETIVA 1
Sobre as causas de perda da propriedade , pode -se afirmar que : 
O abandono que dá origem à res derélicta não autoriza a perda da propriedade móvel ou imóvel. 
A desapropriação é forma de perda da propriedade e só pode ter fundamento necessidade e interesse público. 
A renúncia à propriedade é considerada negócio jurídico bilateral pelo qual o titular expressa a vontade de excluir a coisa de seu patrimônio, gerando efeitos independente do registro do ato renunciativo, ainda que o bem seja imóvel. 
A desapropriação indireta não pode ser considerada forma de esbulho possessório, uma vez que o Poder Público não se sujeita aos interditos. 
 Não há direito sem objeto, portanto, perecendo a coisa móvel ou imóvel extinta estará a respectiva propriedade.
 
QUESTÃO OBJETIVA 2
Sobre a desapropriação é correto afirmar que: 
A desapropriação é uma das formas de perda voluntária do domínio para atender necessidade ou utilidade pública ou interesse social. 
Todos os bens móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos, podem ser objeto de desapropriação. No entanto, os direitos de personalidade não são passíveis de desapropriação.
O desapropriado não terá direito de preferência caso a Administração Pública desista de dar finalidade pública prevista no ato desapropriatório. 
Utilidade pública possui a conotação de urgência, algo indispensável para suprir carências. 
Necessidade é a qualidade do que acrescenta, dá funcional idade, mas não se revel a imprescindível. 
O apossamento administrativo é considerada prática lícita e admiti da pelo ordenamento brasileiro
NÁDIA MADALENA FERREIRA DE OLIVEIRA
MAT. 201601170165

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