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Andressa Guimarães Torquato Receita Pública Receita de Capital Operações de Crédito Alienação de Bens Transf. de Capital Receita Corrente Tributária Patrimonial Industrial/ serviços Transf. correntes Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” (CTN, art. 3º). } Constituição Federal, art. 145: } “Art. 145. A União, os Estados e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: } I – Impostos; } II – Taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; } III – Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas”. } Art. 5o. “Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria”. } Art. 4o. A natureza específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevante para qualificá- la: } I- a denominação e demais características formais adotadas pela lei; } II – a destinação legal do produto da arrecadação. } A TEORIA BIPARTITE } (i) tributos vinculados (a uma atuação estatal): TAXAS } (ii) tributos não vinculados: IMPOSTOS } A TEORIA TRIPARTITE } (i) tributos não vinculados: IMPOSTOS } (ii) tributos vinculados diretamente (a uma ação estatal): TAXAS } (iii) tributos vinculados indiretamente (a uma atuação estatal): CONTRIBUIÇÕES } E os empréstimos compulsórios? } CF, art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: } I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; } II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. } E as contribuições especiais? } CF, art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, parágrafo 6o, relativamente as contribuições a que alude o dispositivo. } CONCLUSÃO: O art. 4o do CTN, após o advento da CF/88, que reconheceu as 5 espécies tributárias, tornou-se insuficiente para a classificação dos tributos, porque não se presta à identificação das contribuições especiais e dos empréstimos compulsórios, identificados a partir de sua finalidade e previsão de restituição, respectivamente. } TEORIA QUINQUIPARTITE a)Impostos: art. 145; b)Taxas: art. 145; c)Contribuições de melhoria – art. 145; d)Empréstimos compulsórios – art. 148; e)Contribuições especiais – art. 149 e 195. } Classificação dos tributos segundo a combinação de dois critérios: (i) Intrínseco (fato gerador, atuação vinculada ou não) (ii) Extrínseco (destinação do produto da arrecadação) } Conceito: art. 16 do CTN } A materialidade na hipótese de norma que institui o imposto reflete uma situação exclusivamente relacionada ao sujeito passivo, capaz de revelar a sua capacidade contributiva. } Art. 167 CF. São vedados: } IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa (...). } 1) Podem revestir a natureza de qualquer tributo: vinculado ou não. } 2) Instituição sempre sujeita à lei complementar; } 3) No caso do art. 148, I – não é necessário obedecer o princípio da anterioridade; } Art. 81 do CTN } O critério material da hipótese da norma refere- se a um fato dúplice: obra pública + valorização imobiliária. Somente um destes dois elementos não autoriza a instituição do tributo. } A lei que institui a contribuição deve preceder a obra e a cobrança deve aguardar o seu término. } Limite individual: valorização do imóvel } Limite global: custo da obra } Contribuições especiais: gênero que compreende: } a) Contribuições sociais; } b) Contribuições de intervenção no domínio econômico; } c) Contribuições do interesse das categorias profissionais ou econômicas; } d) Contribuições de iluminação pública municipal e distrital. } A finalidade é o critério que justifica a instituição das contribuições e não se confunde com o seu critério material. O fato definido em lei como necessário e suficiente à incidência das contribuições pode ser vinculado ou não a uma atividade estatal. Segundo o STF, a materialidade e base de cálculo das contribuições podem ser as mesmas dos impostos (REx 146.733-SP, RTJ 143/701). } Artigos 145, II e parágrafo 2o } Artigos 77 a 80 do CTN } Súmula no 545 do Supremo Tribunal Federal: “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que a instituiu”. } Taxa: serviços essenciais e de uso compulsório (ex: taxa de coleta de lixo); } Preço público: serviços públicos não-essenciais e uso facultativo (tarifa de água e esgoto). ÁGUA E ESGOTO. PREÇO PÚBLICO. A matéria foi novamente afetada pelo Plenário no RE 518.256, conforme o Informativo STF n. 500, abr/08. Por enquanto, os precedentes do STF são no sentido de que se trata de preço público. } CF, art. 154, I. } CF, art. 154, II
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