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ESTRUTURAS: Conjunto das partes resistentes de uma construção. VÍNCULOS Normalmente os corpos estruturais não estão livres no espaço, estando presos ou ligados ao meio (a Terra) em alguns pontos. Estes pontos de ligação ou vinculação são chamados vínculos. VÍNCULO: É um elemento de ligação entre partes de uma estrutura ou entre a estrutura e o meio externo, que impede o movimento (translação e/ou rotação) do corpo em uma determinada direção no ponto em que ele é aplicado. No plano, um vínculo poderá impedir o deslocamento linear em uma direção, 2 direções perpendiculares e/ou impedir o giro naquele ponto. REAÇÕES VINCULARES: São forças que surgem nos vínculos na direção dos deslocamentos impedidos. NOMENCLATURA DOS VÍNCULOS MAIS USUAIS EM SITUAÇÕES PLANAS EXTERNOS: Apoio simples ou de 1ª classe (pode-se dizer classe, ordem ou espécie): impede apenas um movimento. ou Biela: Rótula ou apoio de 2ª classe: impede 2 movimentos e permite rotação. Engaste ou apoio de 3ª classe: impede 3 movimentos (2 deslocamentos lineares e 1 rotação). Vínculo Estrutura Viga Parede Corte no desenho Pilar Viga Pilar Fundação M Fx Fy RESUMO: Forças reativas ou reações vinculares são representadas da seguinte maneira para os vínculos externos. 1ª CLASSE 2ª CLASSE 3ª CLASSE ESTATICIDADE E EFICÁCIA VINCULAR EXTERNA HIPOSTÁTICA: Equilíbrio instável. Menos vínculos que o necessário, nesse caso o número de vínculos não é suficiente para impedir o movimento da viga. Se uma força atuar no eixo x a viga se movimenta. Apoio simples ou de 1ª classe. ISOSTÁTICA: Vínculos suficientes e bem colocados. Sistema estaticamente determinado. Rótula ou apoio de 2ª classe. Vínculos suficientes e mal colocados. Problema pode ser resolvido. HIPERESTÁTICA: Mais vínculos que o necessário. Sistema indeterminado. Possui equilíbrio estável, mas existem mais vínculos que o necessário. Nesse caso para resolver o sistema, além das equações de equilíbrio estático é preciso considerar como a estrutura se deforma. Até aqui foram vistas as eficácias dos vínculos, no entanto deve-se analisar a eficácia das estruturas como um todo, para isso é necessário conhecer os vínculos internos. Dado o pórtico, existem vínculos externos e internos. Fx M Fy Fx Fy Fy VÍNCULOS INTERNOS USADOS NO PLANO Vínculo de 3ª espécie: por exemplo, duas barras no espaço (unidas por uma solda, por exemplo) Vínculo de 2ª espécie (pinos ou rótulas) Determina-se se uma estrutura é hipostática, isostática ou hiperestática através do grau de estaticidade ou hiperestaticidade. gt < 0 hipostática gt = 0 isostática gt > 0 hiperestática VÍNCULOS EXTERNOS VÍNCULOS INTERNOS 1ª Classe C1 = 1 - 2ª Classe C2 = 1 C2 = n-1 3ª Classe C3 = 1 C3 = n-1 GRAU DE RETENÇÃO: gr = 1.C1 + 2.C2 + 3.C3 C determina o grau de conexão (calculado pelo número de barras menos 1 nos vínculos internos) Cx C grau de conexão x classe GRAU DE ESTATICIDADE: gt = (1.C1 + 2.C2 + 3.C3) – 3n onde n = nº de barras e 3 = liberdades ou número total de movimentos rígidos possíveis em um plano (3 graus de liberdade, 2 translações e 1 rotação). *O grau de estaticidade pode ser calculado pelo ge + gi. GRAU DE ESTATICIDADE EXTERNA: ge = C1 + 2.C2 + 3.C3 -3 considera-se apenas os vínculos externos. GRAU DE ESTATICIDADE INTERNA: gi = C1 + 2.C2 + 3.C3 – 3n +3 O grau de estaticidade fixa um critério quantitativo para um número de vínculos necessários, porém é incapaz de verificar a correta distribuição ou eficácia dos vínculos usados. Assim, a condição de isostática definida por gt é condição necessária mas não suficiente. EXERCÍCIOS: 1) Determine o grau de estaticidade: 1- 2- 3- 2) Determine gt, ge e gi: 1- 2- 3- 4-
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