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Conteudo Curso87 TS1488901223558

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Suficiência 
Contábil
Ano 2017 
 
Exame CFC 
RESUMÃO 
CONTABILIDADE 
GERAL
deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com
Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil 
Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo 
 
 
 
Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 1 de 16 
 
 
AULA 10 – Resumo 1 - Contabilidade Geral 
1. Ativo: recurso controlado pela entidade, resultado de eventos passados, 
expectativa de entrada de futuros benefícios econômicos. 
 
2. Passivo: obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, 
expectativa de saída de benefícios econômicos. 
 
3. Patrimônio Líquido: interesse residual nos ativos depois de deduzidos 
todos os seus passivos. 
Ativo Passivo 
Aplicação de recursos 
Natureza devedora 
Aumenta por débito 
Diminui por crédito 
Origem de recursos 
Natureza credora 
Aumenta por crédito 
Diminui por débito 
Patrimônio Líquido 
Origem de recursos 
Natureza credora 
Aumenta por crédito 
Diminui por débito 
 
Ativo 
Ativo Circulante 
- Disponibilidades. 
- Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente. 
- Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 
deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com
Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil 
Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo 
 
 
 
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Ativo Não Circulante (subgrupos) 
- Ativo realizável a longo prazo. 
- Investimentos. 
- Imobilizado. 
- Intangível. 
 
Investimento propriedade mantida com o objetivo de locação 
e/ou valorização. 
Imobilizado propriedades e imóveis destinados à manutenção 
das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade. 
 
 
4. Receitas: entrada de recursos, aumento de ativos ou diminuição de 
passivos, que aumentem o PL e que não sejam contribuições dos sócios. 
 
5. Despesas: saída de recursos, redução de ativos ou assunção de 
passivos, que diminuam o PL e que não sejam distribuições aos sócios. 
No ativo as contas são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez. 
No passivo as contas são dispostas em ordem decrescente de grau de 
exigibilidade. 
 
5. Situações Patrimoniais 
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Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil 
Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo 
 
 
 
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5.1. A > P = Situação Líquida Positiva ou Superavitária = PL > 0. 
 
5.2. A < P = Situação Líquida Negativa ou Deficitária = PL < 0 Também 
chamada de Passivo a Descoberto. 
 
5.3. A = P = Situação Líquida Nula = PL = 0. 
 
6. Fatos Contábeis 
6.1. Permutativos 
Também chamados de compensativos ou qualitativos. Representam 
transações apenas entre contas do ativo e do passivo, e NÃO alteram o 
PL. 
 
6.2. Modificativos 
Também chamados de quantitativos. São fatos que alteram o valor de 
contas no PL, aumentando ou diminuindo seu valor. 
 
6.3. Mistos 
São fatos que combinam as duas situações, envolvendo mais de um 
lançamento e representando transações entre ativo e passivo e também 
transações que causam alteração no PL. Ou seja, possuem em sua essência 
um fato permutativo e um modificativo. 
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Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo 
 
 
 
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7. Demonstrações Contábeis de Propósito Geral 
Têm o propósito de atender usuários externos que não se encontram em 
condições de requerer relatórios para atender às suas necessidades 
específicas. Também são chamadas de relatório contábil financeiro de 
propósito geral. 
O objetivo das Demonstrações Contábeis (DC) é fornecer informações 
úteis sobre a entidade para usuários externos. As DC indicam a 
posição patrimonial e financeira e o desempenho econômico da 
entidade. 
São feitas para usuários externos em geral e não para atender às 
necessidades específicas de um grupo determinado. 
Sao usuários primários: investidores (atuais e potenciais), credores por 
empréstimo (financiadores) e outros credores. 
 
8. Informação Contábil 
Características Qualitativas da Informação 
Fundamentais De Melhoria 
Relevância 
Representação Fidedigna 
Somente a presença das 
duas pode tornar útil a 
informação. 
Comparabilidade 
Compreensibilidade 
Verificabilidade 
Tempestividade 
Atenção: Confiabilidade e Materialidade não são características. 
*Confiabilidade encontra-se dentro do conceito de representação 
fidedigna. 
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**Materialidade é um aspecto da relevância. Assim, a informação é 
material se sua omissão ou distorção puder influenciar na tomada de 
decisões. 
***Representação Fidedigna signifca que a informação é completa, 
neutra e está livre de erro. 
 
9. Elementos contábeis 
Posição patrimonial e financeira (Balanço Patrimonial): ativo, passivo e 
patrimônio líquido. 
Mensuração do desempenho econômico (Demonstração do Resultado do 
Exercício): receitas e despesas. 
Um elemento deve ser reconhecido se: 
a) for provável que algum benefício econômico flua para a entidade, e 
b) o item puder ser mensurado com confiabilidade. 
Caso falte alguma dessas condições, e o elemento for material (relevante), 
a informação deve constar em nota explicativa. 
 
10. Conceitos de Manutenção do Capital 
Capital Conceito Lucro Base de 
Mensuração 
 
Financeiro 
 
É o dinheiro 
investido. 
Há lucro se o montante 
financeiro final for 
superior ao inicial, 
considerando um 
determinado período. 
 
Não é 
exigida. 
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Físico 
 
Representa a 
capacidade 
operacional. 
Há lucro se a capacidade 
produtiva final da 
entidade exceder a 
inicial. 
 
Custo 
corrente. 
 
11. Princípios de Contabilidade 
Princípios de Contabilidade - Entidade 
- Continuidade 
- Oportunidade 
- Registro pelo Valor Original 
- Competência 
- Prudência 
 
11.1. Princípio da Entidade 
O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da 
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da 
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos 
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, 
um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza 
ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. 
Dessa forma, o Patrimônio da Entidade não se confunde com o patrimônio 
dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 
Além disso, o Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é 
verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não 
resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza 
econômico-contábil. 
 
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11.2. Princípio da Continuidade 
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em 
operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos 
componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. 
Portanto, se a entidade tiver intenção de encerrar suas atividades, esse fato 
deve ser levado em consideração pelos procedimentos contábeis adotados. 
 
11.3. Princípio da Oportunidade 
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e 
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações 
íntegras e tempestivas. 
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação 
da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por 
isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade 
da informação. 
Em outras palavras, a informação deve ser divulgada de forma correta e no 
momento oportuno, a tempo de influir nas decisões dos usuários da 
contabilidade. 
Assim, se a questão falar em integridade e tempestividade, ela estará 
se referindo ao Princípio da Oportunidade. 
 
11.4. Princípio do Registro pelo Valor Original 
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O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes 
do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores 
originais das transações, expressos em moeda nacional. 
 
11.5. Princípio da Competência 
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e 
outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, 
independentemente do recebimento ou pagamento. 
Esse princípio pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas 
e de despesas correlatas. 
Nas próximas aulas falaremos sobre o regime adotado pela Contabilidade: 
Regime de Competência, que segue o princípio em questão. 
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) utiliza o Regime de Caixa e não o 
da Competência. Mas isso é assunto de outra aula que veremos 
detalhadamente mais adiante. 
 
11.6. Princípio da Prudência 
Para finalizar, o Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor 
para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre 
que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das 
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 
Também pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos 
julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, 
no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que 
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passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior 
confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes 
patrimoniais. 
Portanto, a prudência deve ser aplicada quando houver mais de alternativa 
para a mensuração de algum valor. Caso contrário, pode afetar a 
neutralidade relativa à representação fidedigna. 
Para fecharmos nossa aula, vejamos um quadro resumido: 
Atenção: Atualização Monetária não é mais Princípio. Trata-se de 
um aspecto do Registro pelo Valor Original. 
Oportunidade = Tempestividade + Integridade. 
Apesar de não fazer parte do rol de Princípios previstos na Resolução n◦ 
750/93, a prevalência da essência sobre a forma também é princípio de 
contabilidade. 
 
12. Teorias das Contas 
Teoria Contas 
Materialista Integrais: bens, di-
reitos e obrigações. 
Diferenciais: patrimônio 
líquido, receitas e despe-
sas. 
Patrimonialista Patrimoniais: bens, 
direitos, obrigacoes e 
patrimônio líquido. 
De resultado: receitas e 
despesas. 
Personalista Agentes 
correspon-
dentes: direi-
tos e obriga-
ções 
Agentes con-
signatários: 
bens 
Agentes pro-
prietários: pa-
trimônio lí-
quido, receitas 
e despesas 
 
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13. Regime de competência 
As receitas devem ser reconhecidas no momento em que são geradas 
(ganhas) e as despesas são reconhecidas no momento em que são 
incorridas, independentemente de ocorrer ou não a movimentação (entrada 
ou saída) de recursos financeiros. Além disso, o regime de competência 
determina que os os eventos sejam reconhecidos confrontandoreceitas e 
despesas. 
De acordo com os pronunciamentos (CPCs) do CFC, o regime de 
competência é o que retrata com propriedade os eventos contábeis. 
 
14. Regime de Caixa 
De acordo com esse regime, o reconhecimento das receitas e despesas deve 
ser feito no momento em que ocorre a entrada ou saída de recursos. 
A DFC é uma demonstração que utiliza o regime de caixa. 
 
15. Balancete de Verificação 
O Balancete de Verificação é uma demonstração auxiliar, na qual estão 
relacionadas contas patrimoniais e contas de resultado. No Balancete, as 
contas são segregadas em duas colunas: uma com as contas que possuem 
saldo devedor e a outra com contas de saldo credor. 
O principal objetivo do Balancete de Verificação é verificar se a soma dos 
saldos devedores é igual à soma dos saldos credores. Em outras palavras, 
serve para verificar se o método das partidas dobradas está sendo 
obedecido pela entidade. 
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Existem dois tipos de Balancetes de Verificação: 
a) Balancete de Verificação Inicial: composto por contas patrimoniais 
(bens, direitos, obrigações, patrimônio líquido e contas retificadoras do 
ativo e do passivo) e contas de resultado (despesas e receitas). O referido 
balancete é realizado antes da apuração do resultado do exercício. 
 
b) Balancete de Verificação Final: composto somente por contas 
patrimoniais. Nesse balancete, as contas de resultado são encerradas e 
têm sua contrapartida na conta “Apuração do resultado do exercício”. O 
saldo desta última conta é transferido para a conta Lucros ou Prejuízos 
Acumulados, a qual pertence ao patrimônio líquido. 
 
16. Livros utilizados na escrituração 
16.1. Livro Diário 
O Livro Diário é indispensável, podendo ser substituído por fichas no caso 
de escrituração mecanizada ou eletrônica. 
O Livro Diário apresenta as seguintes características: 
a) obrigatório: exigido pela legislação comercial e sujeito a formalidades 
(extrínsecas e intrínsecas); 
b) principal: nele são registrados todos os fatos contábeis; 
c) cronológico: os fatos são registrados em ordem cronológica de dia, mês 
e ano. 
 
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Obrigatório 
Principal 
Cronológico 
 
Formalidades do lançamento: 
a) Formalidades Extrínsecas (se referem à forma de apresentação do 
livro Diário): 
- Ser encadernado com páginas numeradas; 
- Conter os termos de abertura e de encerramento; 
- Ser registrado no órgão competente: Junta Comercial (para empresários 
e sociedades empresárias) e Cartório de Registro de Títulos e Documentos. 
 
b) Formalidades Intrínsecas (se referem ao lançamento contábil) 
- Ser escriturado em idioma e moedas nacionais; 
- Obedecer à ordem cronológica de dia, mês e ano; 
- Não pode conter intervalos em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, 
emendas ou transportes para as margens. 
 
16.2. Livro Razão 
No Livro Razão serão detalhados todos os lançamentos contábeis que foram 
efetuados no livro Diário. 
O Livro Razão possui as seguintes características: 
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a) facultativo (de acordo com a legislação comercial) e obrigatório (de 
acordo com o Regulamento do Imposto de Renda – RIR - para as empresas 
obrigadas a declarar este imposto com base no Lucro Real); 
b) principal: nele são registrados todos os fatos contábeis; 
c) sistemático: os fatos são registrados por tipos de contas (banco conta 
movimento, caixa, capital social, depreciação acumulada, etc.). 
 
Livro Razão 
Facultativo/Obrigatório 
Principal 
Sitemático 
 
17. Lançamentos 
17.1. Elementos essenciais do lançamento: 
a) a data e o local do registro; 
b) a(s) conta(s) debitadas; 
c) a(s) conta(s) creditadas; 
d) o histórico que descreva a o(s) evento(s) ocorrido(s); 
e) valor do registro contábil. 
A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios 
de Contabilidade, e ser executada: 
a) em idioma e em moeda corrente nacionais; 
b) em forma contábil; 
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; 
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d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, 
rasuras ou emendas; e 
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, 
em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. 
 
17.2. Erros no Lançamento Contábil 
a) Erro na identificação da conta 
Correção: 
1) Por meio de transferência: 
2) Por meio de estorno: 
 
b) Inversão 
Correção: 
1) Transferência: 
2) Estorno: 
 
c) Duplicidade do registro 
Para corrigi-lo, basta estornar o segundo lançamento. 
 
d) Erro no registro do valor 
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O valor debitado e o valor creditado são maiores ou menores que o valor 
Se o valor for menor, deve ser feita uma complementação do valor. 
 
e) Omissão no registro do valor no registro do valor 
Na omissão, a operação nem chega a ser registrada. Basta proceder ao 
registro para corrigi-la. 
 
f) Erro no registro do histórico 
Por fim, quando há erro no registro do histórico, deve-se fazer uma 
ressalva, destacando o que deveria ter sido registrado. 
 
17.3. Fórmulas de Lançamento 
As fórmulas de lançamento se referem à quantidade de contas debitadas e 
creditadas em um determinado lançamento. Existem quatro fórmulas: 
1° Fórmula: uma conta debitada e uma conta creditada; 
2° Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada; 
3° Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada; 
4ª Fórmula: mais de uma conta debitada e mais de uma conta creditada. 
 
Para facilitar: 
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Contas 
debitadas 
Contas 
creditadas 
1 1 1ª Fórmula 
 1 2 2 ª Fórmula 
2 1 3 ª Fórmula 
2 2 4 ª Fórmula 
 
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AULA 10 – Resumo 2 - Contabilidade Geral 
18. Avaliação de Ativos e Passivos 
Itens do Ativo Avaliação 
Instrumentos financeiros (in-
clusive derivativos), direitos e 
títulos de créditos. 
Destinados à negociação ou 
disponíveis para venda - valor 
justo. 
 
Demais - valor de custo de 
aquisição ou emissão, ajustado 
ao valor de realização, se este 
for inferior. 
Mercadorias, matérias-primas, 
produtos em fabricação e bens 
em almoxarifado. 
Custo de aquisição ou produção, 
deduzido de provisão para 
ajustá-lo ao valor de mercado, 
se este for inferior. 
Investimentos em participação 
no capital social de outras 
sociedades 
Custo de aquisição, deduzido de 
provisão para perdas prováveis. 
Demais investimentos Custo de aquisição, deduzido de 
provisão para perdas prováveis. 
Imobilizado Custo de aquisição, deduzido da 
depreciação, amortização ou 
exaustão. 
Intangível Custo de aquisição deduzido da 
amortização. 
 
Investimentos em participação 
no capital social de outras so-
ciedades: 
Custo de aquisição, deduzido de 
provisão para perdas prováveis 
na realização do seu valor. 
Investimentos em coligadas, 
controladas, sociedades per-
tencentes a um mesmo grupo 
ou sob controle comum: 
 
Método da equivalência patri-
monial. 
 
Demais investimentos: 
Custo de aquisição, deduzido de 
provisão para atender às perdas 
prováveis na realização do seu 
valor. 
 
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Itens do Passivo Avaliação 
Obrigações, encargos e riscos. Valor atualizado até a data do 
balanço. 
Obrigações em moeda estran-
geira, com cláusula de paridade 
cambial. 
Convertidas em moeda nacional 
à taxa de câmbio em vigor na 
data do balanço. 
Obrigações, encargos e riscos 
classificados no passivo não 
circulante. 
Ajustados ao seu valor 
presente. 
 
19. Custo histórico, custo corrente, valor realizável ou valor de 
liquidação e valor presente, valor justo, valor recuperável de ativos 
Bases de Mensuração 
 Ativo Passivo 
 
Custo 
Histórico 
Valor na data da 
aquisição. 
Valor recebido ou 
valor para liquidar no 
curso normal das 
operações. 
 
Custo 
Corrente 
 
Valor para adquirir na 
data do balanço. 
Valor para liquidar 
na data do balanço. 
 
Valor 
Realizável 
 
Valor obtido pela venda 
de forma ordenada. 
Valor para liquidar no 
curso normal das 
operações. 
 
Valor Presente 
Valor presente do fluxo de 
entradas esperado no 
curso normal. 
Valor presente do 
fluxo de saídas para 
liquidar no curso 
normal. 
 
ValorJusto 
É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou 
um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, 
dispostas a isso, em uma transação sem 
favorecimentos. 
 
19.1. Critérios de valoração e controle do estoque (sistemas de 
inventários) 
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a) Inventário periódico 
Nesse sistema, a entidade realiza a contagem física de seu estoque apenas 
no encerramento do exercício social. 
Assim, para obter o custo das mercadorias vendidas (CMV), pode ser usada 
a fórmula a seguir: 
CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final 
- Como calcular o valor das compras líquidas? 
*As compras líquidas incluem o preço pago aos fornecedores pelas 
mercadorias e os seguintes valores: 
a) os impostos não recuperáveis, tais como o IPI (para empresas 
revendedoras), o PIS e a Cofins cumulativos; e 
b) fretes (ou valor do transporte) e seguros, se tais valores forem pagos 
pela empresa que adquiri as mercadorias. 
**As compras líquidas não incluem os seguintes valores: 
a) impostos recuperáveis, tais IPI (para indústrias), ICMS, PIS e Cofins não 
cumulativos; 
b) descontos comerciais (ou incondicionais) obtidos, devoluções de 
mercadorias e abatimentos sobre compras. Esses valores são chamados de 
deduções das compras. 
Entretanto, esse sistema não é muito apropriado para empresas grandes 
ou que comercializem uma grande quantidade de mercadorias, pois 
inviabiliza a contagem do estoque e a apuração do CMV cada vez que 
ocorrer uma venda. 
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b) Inventário permanente 
Esse sistema controla o estoque por meio de fichas de controle. 
Dessa forma, há um controle contínuo (permanente), que permite calcular 
o valor do CMV, do estoque final e do lucro/prejuízo com mercadorias em 
cada operação realizada pela entidade. Por isso, é o sistema adotado pelas 
grandes empresas. 
 
b.1) PEPS 
O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) ou FIFO (First In, First 
Out) pressupõe que os itens do estoque que foram comprados ou 
produzidos primeiro sejam vendidos primeiro. Por outro lado, os itens que 
permanecem em estoque no final do período são aqueles comprados ou 
produzidos mais recentemente. 
Portanto, no método PEPS, o CMV será contabilizado pelo preço das 
mercadorias mais antigas, e o estoque final, pelo preço das 
mercadorias mais recentes. 
 
b.2) UEPS 
O critério UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) ou LIFO (Last In, First 
Out) pressupõe que os itens do estoque que foram comprados ou 
produzidos por último sejam vendidos primeiro. Os itens que permanecem 
em estoque no final do período são aqueles que foram adquiridos primeiro. 
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Logo, no método UEPS, o CMV será contabilizado pelo preço das 
mercadorias mais recentes, e o estoque final, pelo preço das 
mercadorias mais antigas. 
 
b.3) Custo Médio 
Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado 
a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de 
um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante 
o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida 
que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade. 
Assim, a cada nova aquisição de mercadorias, deve ser calculada a nova 
média do custo do estoque. Isso influenciará o valor do CMV. 
 
Resumindo: 
Ambiente Inflacionário 
EF PEPS > EF CM > EF UEPS 
CMV PEPS < CMV CM < CMV UEPS 
LB PEPS > LB CM > LB UEPS 
 
Utilizaremos o ambiente deflacionário (no qual o preço das mercadorias 
diminui ao longo do tempo), quando a questão mencionar isso. Neste caso, 
o esquema terá os sinais trocados. Vejamos: 
Ambiente Deflacionário 
EF PEPS < EF CM < EF UEPS 
CMV PEPS > CMV CM > CMV UEPS 
LB PEPS < LB CM < LB UEPS 
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20. Método da equivalência patrimonial 
O Método da Equivalência Patrimonial (MEP) é o método de contabilização 
por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a 
partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação 
do investidor sobre os ativos líquidos da investida.deve ser aplicado por 
todas as investidoras controladoras e coligadas. 
 
MEP 
Controlada Entidade sobre a qual o investidor tem influência 
significativa. 
Coligada Sociedade na qual a controladora, diretamente ou 
através de outras controladas, é titular de direitos de 
sócio que lhe assegurem, de modo permanente, 
preponderância nas deliberações sociais e o poder de 
eleger a maioria dos administradores. 
Mesmo grupo Entidades pertencentes a um mesmo grupo. 
Controle 
comum 
Entidades que estao sob o controle de uma mesma 
sociedade. 
As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros 
ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor 
incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida. 
Logo, se a investida apurar um lucro, este deverá ser reconhecido como 
ganho de equivalência patrimonial pela investidora. Por outro lado, se a 
investida apurar um prejuízo, a investidora deverá contabilizar uma perda 
de equivalência patrimonial. 
 
20.1. Coligada 
É a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. 
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Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou 
exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou 
operacional da investida, sem controlá-la. 
É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% 
(vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la, 
a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. 
Caso o percentual seja inferior a vinte por cento (20%), presume-se que 
ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser 
claramente demonstrada. 
 
20.2. Controlada 
Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente 
ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe 
assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais 
e o poder de eleger a maioria dos administradores. 
Diz-se que a investidora tem controle, direto ou indireto, quando ela adquire 
mais de 50% das ações com direito a voto da investida. 
 
20.3. Cálculo do MEP 
Para obter o resultado da equivalência patrimonial (REP), deve-se 
multiplicar o percentual de participaçãoda investidora pelo patrimônio 
líquido da investida. 
REP = % x PL investida. 
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Os demais investimentosserão classificados pelo método do custo. 
 
Método da Equivalência 
Patrimonial: 
O resultado apurado pela in-
vestida (lucro ou prejuízo) deve 
ser contabilizado no balanço e 
no resultado da investidora. 
 
Já os dividendos distribuídos 
pela investida reduzem o valor 
da participação da investidora. 
 
Método de custo: 
O resultado apurado pela in-
vestida (lucro ou prejuízo) não 
altera o valor do investimento. 
Os dividendos devem ser conta-
bilizados como receita. 
 
21. Provisões 
 
Obrigação Conceito Reconhece uma 
provisão? 
Divulga em notas 
explicativas? 
Provável Provisão: 
Obrigação pre-
sente que pro-
vavelmente re-
quer uma saída 
de recursos. 
A provisão é re-
conhecida. 
Deve ser 
divulgada em 
Notas Explicati-
vas. 
Possível Passivo Con-
tingente: 
Obrigação pos-
sível ou 
obrigação 
presente que 
pode requerer 
(mas 
provavelmente 
não irá reque-
rer) uma saída 
de recursos. 
Nenhuma provi-
são é reconhe-
cida. 
Deve ser 
divulgado em 
Notas Explicati-
vas. 
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Remota Não é provisão 
e nem passivo 
contingente: 
Obrigação pos-
sível ou 
obrigação pre-
sente cuja 
probabilidade 
de uma saída 
de recursos é 
remota. 
Não se 
reconhece 
provisão. 
Não divulga em 
Notas 
Explicativas. 
 
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 
a) a entidade tem uma obrigação presente como resultado de evento 
passado; e 
b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que 
incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e 
c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação 
 
22. Passivos Contingentes 
Caso falte uma das condições para o reconhecimento de uma provisão, 
temos um passivo contingente. A entidade não deve reconhecer um passivo 
contingente. 
O passivo contingente é divulgado em NE, a menos que seja remota a 
possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios 
econômicos. 
 
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23. Ativos Contingentes 
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou 
de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de 
benefícios econômicos para a entidade. 
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, 
uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. 
Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo 
relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é 
adequado. 
ATIVOS E ATIVOS CONTINGENTES 
A entrada de be-
nefícios econômi-
cos é praticamente 
certa. 
A entrada de benefí-
cios econômicos é 
provável, mas não 
praticamente certa. 
A entrada não é pro-
vável. 
O ativo não é con-
tingente (logo, 
deve ser reconhe-
cido). 
Nenhum ativo é reco-
nhecido. 
Nenhum ativo é 
reconhecido. 
Não há necessidade 
de divulgação. 
A divulgação é exi-
gida em Notas expli-
cativas. 
Nenhuma divulga-
ção é exigida. 
 
24. Depreciação, amortização e exaustão 
A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será 
registrada periodicamente nas contas de: 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm 
por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, 
ação da natureza ou obsolescência; 
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b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado 
na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer 
outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto 
sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua 
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, 
ou bens aplicados nessa exploração. 
 
24.1. Depreciação 
A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo 
exceda o seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não 
exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo 
não evitam a necessidade de depreciá-lo. 
A depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é 
retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente 
depreciado. 
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: 
a) por ocasião de sua alienação; ou 
b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com 
a sua utilização ou alienação. 
Geralmente os terrenos têm vida útil ilimitada, logo não são 
depreciados. 
Já os edifícios têm vida útil limitada e devem ser depreciados. 
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Métodos de depreciação: 
a) Método linear ou das cotas constantes 
DA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x período de 
utilização/vida útil 
Do Custo de Aquisição deve ser deduzida a depreciação acumulada, para 
encontrar seu Valor Contábil. 
 
b) Método dos saldos decrescentes 
Para encontrar a depreciação acumulada, devemos somar os anos da vida 
útil e dividir cada ano por essa soma, para encontrar a depreciação anual. 
Exemplo: um ativo com vida útil de 5 anos. 
Soma: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15. 
Depreciação no 1ᵒ ano = 5/15. 
Depreciação no 2ᵒ ano = 4/15. 
Depreciação no 3ᵒ ano = 3/15. 
Depreciação no 4ᵒ ano = 2/15. 
Depreciação no 5ᵒ ano = 1/15. 
 
c) Método de unidades produzidas 
DA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x quantidade de 
unidades produzidas no ano/ capacidade total de produção. 
Assim, a vida útil é calculada com base numa estimativa do total de 
unidades que a entidade tenha capacidade de produzir. 
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Se a questão mencionar que o ativo é utilizado em mais de um turno de 8 
horas de trabalho, a depreciação será acelerada, e deverá ser multiplicada 
pelos seguintes fatores: 
Fator 1 = 1 turno de 8 horas; 
Fator 1,5 = 2 turnos de 8 horas; 
Fator 2 = 3 turnos de 8 horas. 
 
24.2. Amortização 
Os métodos de amortização sao semelhantes ao métodos de depreciação. 
a) Métodolinear 
AA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x período de 
utilização/vida útil 
Do Custo de Aquisição (VC) deve ser deduzida a amortização acumulada, 
para encontrar seu Valor Contábil. 
 
b) Método dos saldos decrescentes, devemos somar os anos da vida 
útil e dividir cada ano por essa soma, para encontrar a amortização anual. 
Exemplo: um ativo com vida útil de 5 anos. 
Soma: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15. 
Depreciação no 1ᵒ ano = 5/15. 
Depreciação no 2ᵒ ano = 4/15. 
Depreciação no 3ᵒ ano = 3/15. 
Depreciação no 4ᵒ ano = 2/15. 
Depreciação no 5ᵒ ano = 1/15. 
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c) Método das unidades produzidas, a amortização é calculada de forma 
semelhante ao método das cotas constantes. 
DA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x quantidade de 
unidades produzidas no ano/ capacidade total de produção. 
 
24.3. Exaustão 
O cálculo da exaustão é semelhante ao calcula da depreciação. 
AA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x extração do 
período/capacidade de possança da mina. 
 
 
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AULA 10 – Resumo 3 - Contabilidade Geral 
25. Constituição de provisões 
Provisão para contingências 
Saída de 
Recursos 
 
Provável 
 
Possível 
 
Remota 
Registra no Ba-
lanço Patrimonial? 
 
SIM 
 
NÃO 
 
NÃO 
Divulga em Notas 
Explicativas? 
 
SIM 
 
SIM 
 
NÃO 
 
26. Despesas com funcionários 
Representam despesas: Não representam despesas: 
 
Horas extras 
Imposto de Renda Retido na 
Fonte (IRRF) 
Contribuição previdenciária 
patronal 
Contribuição previdenciária dos 
trabalhadores 
Salário-base dos trabalhadores Salário-família 
FGTS Salário-maternidade 
Vale-transporte - parte paga 
pela empresa 
Vale-transporte - parte paga 
pelos trabalhadores 
Adicional de férias 
13ᵒ salário 
 
27. Superveniências e insubsistências 
- Superveniência ativa: surgimento positivo que causa um aumento no 
patrimônio líquido, portanto, é uma receita. 
- Superveniência do ativo: surgimento de um ativo que ocasiona 
aumento no patrimônio líquido, logo, trata-se de uma receita. 
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- Insubsistência ativa: desaparecimento positivo que causa um aumento 
no patrimônio líquido, portanto, é uma receita. 
- Insubsistência do passivo: desaparecimento de um passivo que 
provoca aumento no patrimônio líquido, logo, trata-se de uma receita. 
- Superveniência passiva: surgimento negativo que causa uma redução 
no patrimônio líquido, portanto, é uma despesa. 
- Superveniência do passivo: surgimento de um passivo que ocasiona 
redução no patrimônio líquido, logo, trata-se de uma despesa. 
- Insubsistência do ativo: desaparecimento de um ativo que ocasiona 
redução no patrimônio líquido, portanto, é uma despesa. 
- Insubsistência passiva: desaparecimento negativo que causa redução 
no patrimônio líquido, portanto, é uma despesa. 
 
28. Operações fiscais, tributárias e de contribuições 
Comercialização ou industrialização de mercadorias = IPI não 
integra a base de cálculo do ICMS. 
Mercadoria destinada ao ativo fixo, uso e consumo = IPI integra 
a base de cálculo do ICMS. 
 
PIS cumulativo 0,65% 
PIS não cumulativo 1,65% 
COFINS cumulativo 3,00% 
COFINS não cumulativo 7,60% 
 
Consumo ou comercialização = IPI integra a base de cálculo do 
PIS e da COFINS. 
Industrialização = IPI não integra a base de cálculo do PIS e da 
COFINS. 
 
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IR - Atividades Alíquotas 
Revenda, para consumo, de combustível derivado de 
petróleo, álcool etílico carburante e gás natural. 
 
 1,6% 
Prestação de serviços hospitalares. 8% 
Prestação de serviços de transporte de carga. 8% 
Prestação de serviços em geral. 16% 
Prestação de serviços de transporte, exceto o de 
carga. 
Atividades de bancos comerciais, bancos de investi-
mentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômi-
cas, sociedades de crédito, financiamento e investi-
mento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades 
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empre-
sas de arrendamento mercantil, cooperativas de cré-
dito, empresas de seguros privados e de capitalização 
e entidades de previdência privada aberta. 
 
 
 
 16% 
Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços 
hospitalares. 
Intermediação de negócios. 
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, 
móveis e direitos de qualquer natureza. Prestação 
cumulativa e contínua de serviços de assessoria cre-
ditícia, mercadológica, gestão e crédito, seleção de 
riscos, administração de contas a pagar e a receber, 
compra de direitos creditórios resultantes de vendas 
mercantis a prazo ou de prestação de serviços (facto-
ring). 
 
 
 
 
 
32% 
 
CSLL - Atividades Alíquotas 
 
Demais pessoas jurídicas não citadas abaixo. 
 
 9% 
 
 
Cooperativas de crédito. 
17% (entre 
1o/10/15) e 
15% (a 
partir de 
1o /01/19). 
Pessoas jurídicas de seguros privados e de capitali-
zação. 
Bancos de qualquer espécie. 
Distribuidoras de valores mobiliários. 
Corretoras de câmbio e de valores mobiliários. 
 
 
 
 
 
20% 
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Sociedades de crédito, financiamento e investimen-
tos. 
Sociedades de crédito imobiliário. 
Administradoras de cartões de crédito. 
Sociedades de arrendamento mercantil. 
Associações de poupança e empréstimo. 
 
Fretes e seguros cobrados pelo fornecedor: o IPI e o ICMS 
incidirão sobre estes valores. 
Fretes e seguros cobrados pela transportadora: o IPI e o ICMS não 
incidirão sobre estes valores. 
 
Faltas injustificadas Dias de férias 
Até 5 30 dias corridos 
De 6 a 14 24 dias corridos 
De 15 a 23 18 dias corridos 
De 24 a 32 12 dias corridos 
Acima de 32 Perde o direito a férias 
 
29. Cisão, fusão, incorporação e extinção 
Cisão Transferência total ou parcial do patrimônio de 
uma para outra(s). 
Fusão Duas ou mais sociedades se unem para formar 
nova. 
Incorporação Uma ou mais sociedades são absorvidas por outra. 
Extinção Encerramento por meio de liquidação ou pela in-
corporação, fusão ou cisão com versão de todo o 
patrimônio em outras sociedades. 
 
30. Ativo intangível 
É um ativo não monetário identificável sem substância física. Ele deve ser 
identificável, controlado e gerador de benefícios econômicos. 
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Caso um item não atenda à definição, o gasto incorrido na sua aquisição ou 
geração interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido. 
O ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado. Por outro 
lado, se tiver vida útil indefinida, não deve ser amortizado. 
Porém, a entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis 
com vida útil indefinida, comparando o seu valor recuperável com o seu 
valor contábil: 
a) anualmente; e 
b) sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido 
valor. 
 
30.1. O Ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura 
(goodwill) 
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) 
reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa 
benefícios econômicos futuros gerados por outros ativos adquiridos em uma 
combinação de negócios, que não são identificados individualmente e 
reconhecidos separadamente. 
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura ou goodwill, caso 
não possa ser identificado, deve ficar contabilizado em conta separada no 
imobilizado, aumentando o valor do investimento. Ele não sofre 
amortização, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade. O ágio por 
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expectativa de rentabilidade futura (goodwill), gerado internamente, não é 
reconhecido. Entretanto, caso seja adquirido terceiros é reconhecido. 
No balanço individual, o goodwill classifica-se no ANC: 
Investimentos: 
caso não seja identificável. 
Intangível: 
se for identificável. 
No balanço consolidado, classifica-se no ANC Intangível. 
 
30.2. Pesquisa e o Desenvolvimento 
Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa 
de adquirir novo conhecimento e entendimento científico ou técnico. 
Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros 
conhecimentos em plano ou projeto visando à produção de materiais, 
dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou 
substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial 
ou do seu uso. 
Durante a fase de pesquisa, o 
intangível não será 
reconhecido. Será classificado 
como despesa. 
Na fase de desenvolvimento, 
ele poderá ser reconhecido, 
caso atenda às condições 
estabelecidas pela norma. 
 
32. Teste de Recuperabilidade (Impairment) 
O Valor recuperável é o maior entre o valor líquido de venda e o valor em 
uso. 
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A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma 
indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Em caso 
afirmativo, o teste deve ser feito. 
O teste deve ser realizado anualmente. 
 
33. Arrendamento Mercantil 
Um arrendamento deve ser classificado como financeiro se ele transferir 
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. 
Um arrendamento deve ser classificado como operacional se ele NÃO 
transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à 
propriedade. Deve ser classificado como propriedade para investimento, 
deve ser reconhecido incialemne pelo seu valor justo. 
 
34. Balanço Patrimonial 
Balanço Patrimonial 
Ativo Passivo 
Ativo Circulante 
 
Ativo Não Circulante: 
 
Realizável a Longo Prazo 
Investimento 
Imobilizado 
Intangível 
Passivo Circulante 
Passivo Não Circulante 
Patrimônio Líquido: 
Capital Social 
Reservas de Capital 
Ajustes de Avaliação Patrimonial 
Reservas de Lucros 
(-) Ações em Tesouraria 
(-) Prejuízos Acumulados 
Total Total 
 
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35. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
Estrutura da DRE (segundo a Lei nᵒ 6.404/76): 
Receita Bruta 
(-) Deduções 
(-) Devoluções de Vendas 
(-) Impostos sobre vendas 
(-) Abatimentos Concedidos 
(-) Descontos Incondicionais 
(-) Ajuste a Valor Presente de Vendas=Receita Líquida 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 
(=) Resultado Operacional Bruto 
(-) Despesas com Vendas 
(-) Despesas Financeiras 
(+) Receitas Financeiras 
(-) Despesas Gerais e Administrativas 
(-) Outras Despesas Operacionais 
(+) Outras Receitas Operacionais 
(=) Resultado Operacional 
(-) Outras Despesas+Outras Receitas=Resultado Antes do Imposto de 
Renda 
(-) Provisão para o Imposto de Renda (PIR) 
(-) Participações Estatutárias 
(=) Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo Líquido) 
 
DRE (segundo a NBC TG 26): 
Receita Bruta (ou Vendas Brutas) 
(-) Dedução de Vendas: 
(-) Impostos sobre vendas 
(-) Devolução de vendas 
(-) Abatimentos sobre vendas 
(-) Descontos incondicionais concedidos 
(-) Ajuste a Valor Presente de Vendas 
(=) Receita Líquida (ou Vendas Líquidas) 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 
(=) Lucro Bruto 
(-) Despesas com vendas (ou despesas comerciais) 
(-) Despesas gerais e administrativas 
(-) Outras despesas operacionais 
(-) Outras despesas (antigas Despesas não operacionais) 
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(+) Outras receitas operacionais 
(+) Outras receitas (antigas Receitas não operacionais) 
(=) Resultado antes das receitas e despesas financeiras 
(-) Despesas financeiras 
(+) Receitas financeiras 
(=) Lucro antes do Imposto de Renda (LAIR) 
(-) Provisão para o Imposto de Renda (PIR) 
(-) Participações Estatutárias sobre o Lucro (PEL) 
(=) Resultado Líquido das Operações Continuadas 
(+) Resultado líquido após tributos das operações descontinuadas; 
(+) Resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo 
menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à 
disposição para venda que constituem a unidade operacional 
descontinuada; 
(=) Resultado Líquido do Período 
 
35.1. Participações Estatutárias sobre o Lucro (PEL) 
Base de Cálculo (PEL) = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) – 
Provisão para o Imposto de Renda (PIR) – Prejuízos Acumulados. 
O cálculo das participações deve obedecer à seguinte ordem (DEAPI): 
1. Debêntures; 
2. Empregados; 
3. Administradores; 
4. Partes Beneficiárias; 
5. Instituições ou fundos de assistência de empregados. 
 
36. Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) 
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A DRA tem como item inicial o resultado líquido, e inclui os outros resultadosabrangentes. ela deve conter, no mínimo, as seguintes contas: 
a) resultado líquido do período; 
b) cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua 
natureza; 
c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas 
investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e 
d) resultado abrangente do período. 
e) resultados abrangentes totais do período atribuíveis: 
- à participação de sócios não controladores; e 
- aos detentores do capital próprio da empresa controladora. 
Demonstração do Resultado Abrangente – DRA (CPC) 
Lucro ou prejuízo líquido do exercício (apurado na DRE) 
(+/-) Reserva de avaliação (se ainda permitida) 
(+/-) Ganhos/Perdas atuariais em planos de pensão 
(+/-) Conversão câmbio de operações no exterior 
(+/-) Avaliação de instrumentos disponíveis para venda 
(+/-) Ganhos/perdas em operações de hedge de fluxo de caixa 
(+/-) Outros resultados abrangentes de investidas avaliadas pelo 
MEP 
(=) Resultado Abrangente do período (RA) 
 
37. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) 
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A DLPA deverá indicar o valor dos dividendos por ação, e poderá ser incluída 
na DMPL, caso seja elaborada e publicada pela companhia. 
DLPA 
Saldo Inicial (lucro ou prejuízo acumulado) 
(+/-) Ajustes de Exercícios Anteriores 
(+) Correção Monetária do Saldo Inicial 
(+) Reversões de Reservas de Lucros 
(+/-) Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício 
(-) Transferências para Reservas de Lucros 
a) Reserva Legal 
b) Reserva Estatutária 
c) Reserva para Contingência 
d) Reserva de Retenção de Lucros 
e) Reserva de Lucros a Realizar 
f) Reserva Incentivo Fiscal 
g) Reserva Especial de Dividendo obrigatório não distribuído 
h) Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures 
(-) Dividendos 
(-) Parcela destinada a Integralização do Capital 
(=) Saldo Final 
A Lei nᵒ 6.404/76 permite que a Demonstração de Lucros ou Prejuízos 
Acumulados (DLPA) seja incluída na Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL), se elaborada e publicada pela companhia. 
 
38. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 
Itens Capital Gastos 
com 
emissão 
de 
ações 
Reservas 
de Capital 
Opções 
outorgadas 
reconhecidas 
Reservas 
de Lucros 
Lucros/ 
Prejuízos 
Acumulados 
Ações 
em 
Tesouraria 
Total 
Saldo 
Inicial 
 
Aumento 
de Capital 
 
Gastos com 
emissão de 
ações 
 
Opções 
outorgadas 
 
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reconhecid
as 
Reversão 
de Reservas 
de Capital 
 
Reversão 
de Reservas 
de Lucros 
 
Lucro/Preju
ízo Líquido 
 
Constituiçã
o de 
Reservas 
 
Reservas de 
Capital 
 
Reservas de 
Lucros 
 
Distribuição 
de 
Dividendos 
 
Saldo Final 
Na prova, é melhor fazer a DMPL no razonete. Debita os valores que 
reduzem o PL e credita os valores que aumentam. 
Lembrando que a constituição e a reversão das reservas não provoca 
alteração no PL. Exemplo: 
 
Itens 
 
Capital 
Social 
 
Reservas 
de Lucros 
Ajustes de 
Avaliação 
Patrimonial 
 
Total do 
PL 
Saldo Inicial 1.200.000 200.000 5.000 1.405.000 
Ganho em 
Instrumento 
Financeiro 
 
 
1.500 
 
 
1.500 
Constituição de 
Reserva Legal 
 
40.000 
 
 
 
40.000 
Saldo Final 1.200.000 240.000 6.500 1.446.500 
No razonete: 
Variação do PL 
 (Dividendos obrig.) 860.000,00 1.405.000,00 (Saldo inicial) 
 900.000,00 (Lucro Líquido) 
 1.500,00 (Const. da RL) 
 1.446.500,00 
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38.1. Reservas de capital: ágio obtido na emissão de ações, produto da 
alienação de partes beneficiárias e produto da alienação de bônus de 
subscrição. 
Prêmio obtido na emissão de debêntures e doações e subvenções 
governamentais não são mais considerados Reservas de Capital. 
 
38.2. Reservas de Lucros 
As reservas de lucros são contas constituídas pela apropriação de lucros da 
companhia para serem utilizadas posteriormente. São reservas de lucros: 
Reserva Legal, Reservas Estatutárias, Reservas para Contingências, 
Reserva de Incentivos Fiscais, Reserva de Retenção de Lucros, Reserva de 
Lucros a Realizar, Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios e Reserva 
Específica (Prêmios na Emissão de Debêntures). 
 
* Reserva Legal 
Reserva Legal 
Compensar prejuízos. Aumentar o capital social. 
Aplicação de 5% do lucro líquido. 
Limite obrigatório da RL: 20% (vinte por cento) do capital social. 
Limite facultativo: se o somatório do saldo da reserva legal + o 
saldo das reservas de capital exceder de 30% do capital social, a 
Cia pode deixar de constituir a reserva legal no respectivo 
exercício. 
 
* Reservas Estatutárias 
 
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Reservas Estatutárias 
Poderão ser criadas. 
Para isso, a empresa deve: 
- Indicar sua finalidade; 
- Fixar os critérios para determinar a parte do lucro líquido que 
será destinada à sua constituição; 
- Estabelecer limite máximo. 
 
* Reservas para Contingências 
 
Reservas para Contingências 
Finalidade: compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro 
decorrente de perda julgada provável. 
Deverá indicar a causa da perda prevista. 
Deverá justificar a constituição da reserva. 
Será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões 
que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. 
 
* Reserva de Incentivos Fiscais 
A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, 
destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido 
decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, 
que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. 
A subvenção só deverá ser reconhecida quando: 
1 - existir segurança razoável de que a entidade cumprirá todas as 
condições estabelecidas pelo ente; 
2 - existir segurança razoável de que a subvenção será recebida. 
 
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* Reserva de Retenção de Lucros 
A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, 
deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento 
de capital por ela previamente aprovado, para aplicar nos planos de 
expansão e investimentos da empresa. 
O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação 
da retençãode lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de 
recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração 
de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de 
projeto de investimento. 
O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que 
deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver 
duração superior a um exercício social. 
 
* Reserva de Lucros a Realizar 
No exercício em que o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a 
parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, 
por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição 
de reserva de lucros a realizar. 
Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder 
da soma dos seguintes valores: 
I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e 
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II – lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de 
ativo e passivo, pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira 
ocorra após o término do exercício social seguinte. 
A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento 
do dividendo obrigatório. 
 
* Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios 
Os lucros que deixarem de ser distribuídos, em razão situação financeira da 
companhia, serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos 
por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como 
dividendo assim que a situação financeira da companhia permitir. 
 
* Reserva Específica (Prêmios na Emissão de Debêntures) 
O artigo 19, da Lei nº 11.941/09, em relação ao prêmio na emissão de 
debêntures, determina que a pessoa jurídica: 
a) reconheça o valor do prêmio na emissão de debêntures em conta do 
resultado pelo regime de competência; 
b) mantenha o valor referente à parcela do lucro líquido do exercício 
decorrente do prêmio na emissão de debêntures em reserva de lucros 
específica; e 
c) confira à reserva de lucros específica a que se refere a alínea b), para 
fins do limite de que trata o artigo 199 da Lei n.º 6.404/76, o mesmo 
tratamento dado à Reserva de Incentivos Fiscais. 
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* Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros 
 
O somatório das reservas para 
contingências, de incentivos 
fiscais, de lucros a realizar e 
reserva específica: 
Não pode ultrapassar o capital 
social. 
Atingindo esse limite, o excesso 
poderá ser utilizado na 
integralização, no aumento do 
capital social ou na distribuição 
de dividendos. 
 
* Ações em Tesouraria 
Representam ações adquiridas pela própria empresa. 
Os custos decorrentes da alienação dessas ações devem ser tratados como 
redução do lucro ou acréscimo do prejuízo obtido nessa transação. 
Se houver lucro na alienação de ações em tesouraria, a entidade deverá 
creditar a conta Reserva de Capital, de forma semelhante ao tratamento 
conferido ao ágio obtido na emissão de ações. 
Se houver prejuízo, este será registrado a débito na conta Reserva de 
Capital. 
 
* Prejuízos Acumulados 
É uma conta retificadora do PL, na qual serão debitados eventuais prejuízos 
apurados no exercício. Esta conta fica no Balanço Patrimonial até que seja 
apurado um lucro para compensá-lo. 
O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros 
acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa 
ordem. 
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* Dividendos 
Estatuto omisso Estatuto deixa de ser omisso 
Dividendos obrigatórios 
(estatuto omisso) = 50% 
(Lucro Líquido – Reserva Legal 
– Reserva Contingências + 
Reserva Contingências – 
Reserva de Incentivos Fiscais – 
Reserva Específica). 
Dividendos mínimos (estatuto 
deixa de ser omisso) = 25% 
(Lucro Líquido – Reserva Legal 
– Reserva Contingências + 
Reserva Contingências – 
Reserva de Incentivos Fiscais – 
Reserva Específica). 
 
39. Demonstração dos Fluxos de Caixa 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) segue o regime de caixa, 
ou seja, importa quando entra dinheiro no caixa ou quando sai dinheiro do 
caixa. 
Existem 3 tipos de atividades: operacionais, de investimento e de 
financiamento. 
As operacionais são relacionadas às atividades principais ou acessórias da 
empresa. Por exemplo, uma distribuidora de bebidas, tem como atividade 
principal a venda de bebidas. 
As atividades de investimento estão relacionadas à compra e à venda de 
bens que fazem parte do ativo não circulante (classificados em realizável a 
longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível). Assim, quando a 
distribuidora de bebidas adquire, por exemplo, um prédio para investir o 
dinheiro, isso caracteriza atividade de investimento, pois não faz parte das 
suas atividades habituais. 
Por fim, as atividades de financiamento são aquelas relacionadas com o 
passivo circulante e não circulante. Por exemplo, quando a distribuidora de 
bebidas coloca parte de suas ações à venda e algum investidor as adquire. 
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Normalmente as questões de prova pedem o valor do fluxo de alguma 
dessas atividades ou até mesmo a variação de caixa e equivalente de caixa 
da empresa. 
A variação de caixa (VC) é representada pelo somatório das atividades 
operacionais (AO), de investimento (AI) e financiamento (AF). 
VC = AO + AI + AF 
E se a questão fornecer o saldo inicial e o saldo final de caixa, o balanço 
patrimonial e a DRE? 
Nesse caso, devemos ter em mente o seguinte: 
A variação de caixa = saldo final de caixa – saldo inicial de caixa 
Normalmente, as atividades de investimentos e financiamentos eu vou 
extrair do balanço patrimonial. 
As atividades operacionais, normalmente, são extraídas da DRE. 
A DRE também traz informações como despesas com depreciação, ligadas 
ao ativo não circulante, ganhos na venda de imobilizado, por exemplo. 
Assim, se temos o valor da variação de caixa e a questão quer saber o valor 
das atividades operacionais, fica mais fácil achar o valor das atividades de 
investimento e de financiamento e jogar na fórmula acima. 
Contudo, algumas questões podem simplesmente fornecer alguns dados e 
pedir o fluxo das atividades operacionais pelo método indireto. 
Esse método parece complicado, mas não é. 
Vamos entendê-lo. 
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Na hora da prova, nem sempre será preciso fazer a DFC inteira. Eu posso 
simplesmente olhar os valores e ver o quepertence a cada tipo de atividade. 
Vejamos a estrutura básica da DFC com algumas explicações. 
DFC – método indireto: 
OBS: o lucro líquido é extraído da DRE, certo? 
Por quê? Porque é na DRE que eu verifico quais operações a empresa 
praticou, em quais custos incorreu, seja para produzir ou vender 
mercadorias, seja para prestar serviços. Também verifico os lucros que a 
empresa obteve. 
Alguns, porém, podem não estar relacionados às atividades principais. É aí 
que entram os ajustes abaixo. Primeiro partimos do lucro líquido e depois 
vamos fazendo os ajustes para retirar desse lucro aqueles valores advindos 
de atividades que não são as operacionais. 
Lucro líquido antes do IR e CSLL (apurado na DRE) 
Devem ser feitos os seguintes ajustes: 
1º ajuste - Receitas e despesas não pertencem às atividades 
operacionais: 
(+) Depreciação, Amortização, Exaustão 
(+) Perda cambial/(-) Valorização cambial 
(-) Resultado positivo de equivalência patrimonial/(+) Resultado negativo 
de equivalência patrimonial 
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(-) Resultado positivo na alienação de investimentos, imobilizados, 
intangíveis/(+) Resultado negativo na alienação de investimentos, 
imobilizados ou intangíveis 
(+) Despesas financeiras que não afetaram o caixa 
(-) Receitas financeiras que não afetaram o caixa 
OBS: Quando as contas são somadas é porque na DRE elas causaram uma 
redução no lucro líquido. Quando elas são subtraídas é porque causaram 
um aumento no lucro líquido. Só que esses fatos não decorrem de 
atividades operacionais, por isso devemos somar ou subtrair, conforme o 
caso. 
(=) Lucro ajustado 
2º ajuste - Variação dos ativos e passivos relacionados às atividades 
operacionais: 
(-) Aumento em contas do ativo (exemplo: duplicatas a receber) 
(+) Diminuição em contas do ativo (exemplo: estoques) 
(+) Aumento em contas do passivo (exemplo: fornecedores) 
(-) Diminuição em contas do passivo 
OBS: Nessas contas houve entrada e saída de dinheiro. 
Mas como eu sei o que devo somar ou subtrair? 
Simples: quando há um aumento em conta do ativo, eu vou subtrair, porque 
para eu adquirir, por exemplo, mercadorias para revenda eu tenho que tirar 
dinheiro do caixa para pagá-las. Assim meu ativo aumenta porque eu 
adquiri estoque. Logo, eu subtraio na DFC porque sai dinheiro do meu caixa. 
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Por outro lado, quando eu reduzo o meu ativo, por exemplo, eu vendo as 
mercadorias adquiridas. Concorda que houve redução no meu estoque de 
mercadorias? Mas isso fará entrar dinheiro no meu caixa, pois eu vou 
receber pela venda dessas mercadorias. 
Nas contas são do passivo, o raciocínio é o inverso. Quando eu faço um 
empréstimo no banco, por exemplo, eu estou aumentando meu passivo, 
pois terei uma dívida a pagar. Porém, esse empréstimo faz com que entre 
dinheiro no meu caixa. Então quando aumenta o passivo, eu somo. 
Se eu quito esse empréstimo, eu vou reduzir meu passivo, pois será uma 
dívida a menos. Só que isso faz sair dinheiro do meu caixa para pagar o 
banco. Então, nesse caso, eu subtraio. 
Após fazer isso eu encontro o: 
(=) Caixa líquido gerado ou consumido pelas atividades 
operacionais 
Abaixo, segue o restante do modelo apresentado na NBC TG 03, que traz 
alguns exemplos de atividades de investimento e financiamento. E nessas 
2 atividades o raciocínio é o comum mesmo. Se eu vendo, entra dinheiro 
no caixa. Se eu compro, sai dinheiro do caixa. 
 
Fluxos de caixa das atividades de investimento: 
Compra de ativo imobilizado 
Recebimento pela venda de equipamento 
Juros recebidos 
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Dividendos recebidos 
(=) Caixa líquido gerado ou consumido pelas atividades de 
investimento 
 
Fluxos de caixa das atividades de financiamento: 
Recebimento pela emissão de ações 
Recebimento por empréstimos a longo prazo 
Pagamento de passivo por arrendamento 
Dividendos pagos 
(=) Caixa líquido gerado ou consumido pelas atividades de 
financiamento 
 
40. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
Demonstração do Valor Adicionado 
1. RECEITAS 
1.1. Vendas de mercadorias, produtos e serviços 
1.2. Outras receitas 
1.3. Receitas relativas à construção de ativos próprios 
1.4. Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão/ 
Constituição 
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 
2.1. Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
2.2. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 
2.3. Perda/Recuperação de valores ativos 
2.4. Outras (especificar) 
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 
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4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
5. VA LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 
6.1. Resultado de equivalência patrimonial 
6.2. Receitas financeiras 
6.3. Outras 
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*) 
8.1. Pessoal 
8.1.1. Remuneração direta 
8.1.2. Benefícios 
8.1.3. F.G.T.S 
8.2. Impostos, taxas e contribuições 
8.2.1. Federais 
8.2.2. Estaduais 
8.2.3. Municipais 
8.3. Remuneração de capitais de terceiros 
8.3.1. Juros 
8.3.2. Aluguéis 
8.3.3. Outras 
8.4. Remuneração de capitais próprios 
8.4.1. Juros sobre o capital próprio 
8.4.2. Dividendos 
8.4.3. Lucros retidos/Prejuízo do exercício 
8.4.4. Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ 
consolidação) 
 
41. Notas explicativas 
As notas explicativas devem: 
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações 
financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas 
para negócios e eventos significativos; 
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no 
Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das 
demonstrações financeiras; 
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III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias 
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma 
apresentação adequada; e 
IV – indicar: 
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, 
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e 
exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos 
ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do 
ativo; 
b) os investimentos em outras sociedades, quando

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