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Suficiência Contábil Ano 2017 Exame CFC RESUMÃO CONTABILIDADE GERAL deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 1 de 16 AULA 10 – Resumo 1 - Contabilidade Geral 1. Ativo: recurso controlado pela entidade, resultado de eventos passados, expectativa de entrada de futuros benefícios econômicos. 2. Passivo: obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, expectativa de saída de benefícios econômicos. 3. Patrimônio Líquido: interesse residual nos ativos depois de deduzidos todos os seus passivos. Ativo Passivo Aplicação de recursos Natureza devedora Aumenta por débito Diminui por crédito Origem de recursos Natureza credora Aumenta por crédito Diminui por débito Patrimônio Líquido Origem de recursos Natureza credora Aumenta por crédito Diminui por débito Ativo Ativo Circulante - Disponibilidades. - Direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente. - Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 2 de 16 Ativo Não Circulante (subgrupos) - Ativo realizável a longo prazo. - Investimentos. - Imobilizado. - Intangível. Investimento propriedade mantida com o objetivo de locação e/ou valorização. Imobilizado propriedades e imóveis destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade. 4. Receitas: entrada de recursos, aumento de ativos ou diminuição de passivos, que aumentem o PL e que não sejam contribuições dos sócios. 5. Despesas: saída de recursos, redução de ativos ou assunção de passivos, que diminuam o PL e que não sejam distribuições aos sócios. No ativo as contas são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez. No passivo as contas são dispostas em ordem decrescente de grau de exigibilidade. 5. Situações Patrimoniais deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 3 de 16 5.1. A > P = Situação Líquida Positiva ou Superavitária = PL > 0. 5.2. A < P = Situação Líquida Negativa ou Deficitária = PL < 0 Também chamada de Passivo a Descoberto. 5.3. A = P = Situação Líquida Nula = PL = 0. 6. Fatos Contábeis 6.1. Permutativos Também chamados de compensativos ou qualitativos. Representam transações apenas entre contas do ativo e do passivo, e NÃO alteram o PL. 6.2. Modificativos Também chamados de quantitativos. São fatos que alteram o valor de contas no PL, aumentando ou diminuindo seu valor. 6.3. Mistos São fatos que combinam as duas situações, envolvendo mais de um lançamento e representando transações entre ativo e passivo e também transações que causam alteração no PL. Ou seja, possuem em sua essência um fato permutativo e um modificativo. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 4 de 16 7. Demonstrações Contábeis de Propósito Geral Têm o propósito de atender usuários externos que não se encontram em condições de requerer relatórios para atender às suas necessidades específicas. Também são chamadas de relatório contábil financeiro de propósito geral. O objetivo das Demonstrações Contábeis (DC) é fornecer informações úteis sobre a entidade para usuários externos. As DC indicam a posição patrimonial e financeira e o desempenho econômico da entidade. São feitas para usuários externos em geral e não para atender às necessidades específicas de um grupo determinado. Sao usuários primários: investidores (atuais e potenciais), credores por empréstimo (financiadores) e outros credores. 8. Informação Contábil Características Qualitativas da Informação Fundamentais De Melhoria Relevância Representação Fidedigna Somente a presença das duas pode tornar útil a informação. Comparabilidade Compreensibilidade Verificabilidade Tempestividade Atenção: Confiabilidade e Materialidade não são características. *Confiabilidade encontra-se dentro do conceito de representação fidedigna. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 5 de 16 **Materialidade é um aspecto da relevância. Assim, a informação é material se sua omissão ou distorção puder influenciar na tomada de decisões. ***Representação Fidedigna signifca que a informação é completa, neutra e está livre de erro. 9. Elementos contábeis Posição patrimonial e financeira (Balanço Patrimonial): ativo, passivo e patrimônio líquido. Mensuração do desempenho econômico (Demonstração do Resultado do Exercício): receitas e despesas. Um elemento deve ser reconhecido se: a) for provável que algum benefício econômico flua para a entidade, e b) o item puder ser mensurado com confiabilidade. Caso falte alguma dessas condições, e o elemento for material (relevante), a informação deve constar em nota explicativa. 10. Conceitos de Manutenção do Capital Capital Conceito Lucro Base de Mensuração Financeiro É o dinheiro investido. Há lucro se o montante financeiro final for superior ao inicial, considerando um determinado período. Não é exigida. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 6 de 16 Físico Representa a capacidade operacional. Há lucro se a capacidade produtiva final da entidade exceder a inicial. Custo corrente. 11. Princípios de Contabilidade Princípios de Contabilidade - Entidade - Continuidade - Oportunidade - Registro pelo Valor Original - Competência - Prudência 11.1. Princípio da Entidade O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Dessa forma, o Patrimônio da Entidade não se confunde com o patrimônio dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Além disso, o Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência ContábilTeoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 7 de 16 11.2. Princípio da Continuidade O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. Portanto, se a entidade tiver intenção de encerrar suas atividades, esse fato deve ser levado em consideração pelos procedimentos contábeis adotados. 11.3. Princípio da Oportunidade O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. Em outras palavras, a informação deve ser divulgada de forma correta e no momento oportuno, a tempo de influir nas decisões dos usuários da contabilidade. Assim, se a questão falar em integridade e tempestividade, ela estará se referindo ao Princípio da Oportunidade. 11.4. Princípio do Registro pelo Valor Original deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 8 de 16 O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. 11.5. Princípio da Competência O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Esse princípio pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. Nas próximas aulas falaremos sobre o regime adotado pela Contabilidade: Regime de Competência, que segue o princípio em questão. A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) utiliza o Regime de Caixa e não o da Competência. Mas isso é assunto de outra aula que veremos detalhadamente mais adiante. 11.6. Princípio da Prudência Para finalizar, o Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Também pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 9 de 16 passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. Portanto, a prudência deve ser aplicada quando houver mais de alternativa para a mensuração de algum valor. Caso contrário, pode afetar a neutralidade relativa à representação fidedigna. Para fecharmos nossa aula, vejamos um quadro resumido: Atenção: Atualização Monetária não é mais Princípio. Trata-se de um aspecto do Registro pelo Valor Original. Oportunidade = Tempestividade + Integridade. Apesar de não fazer parte do rol de Princípios previstos na Resolução n◦ 750/93, a prevalência da essência sobre a forma também é princípio de contabilidade. 12. Teorias das Contas Teoria Contas Materialista Integrais: bens, di- reitos e obrigações. Diferenciais: patrimônio líquido, receitas e despe- sas. Patrimonialista Patrimoniais: bens, direitos, obrigacoes e patrimônio líquido. De resultado: receitas e despesas. Personalista Agentes correspon- dentes: direi- tos e obriga- ções Agentes con- signatários: bens Agentes pro- prietários: pa- trimônio lí- quido, receitas e despesas deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 10 de 16 13. Regime de competência As receitas devem ser reconhecidas no momento em que são geradas (ganhas) e as despesas são reconhecidas no momento em que são incorridas, independentemente de ocorrer ou não a movimentação (entrada ou saída) de recursos financeiros. Além disso, o regime de competência determina que os os eventos sejam reconhecidos confrontandoreceitas e despesas. De acordo com os pronunciamentos (CPCs) do CFC, o regime de competência é o que retrata com propriedade os eventos contábeis. 14. Regime de Caixa De acordo com esse regime, o reconhecimento das receitas e despesas deve ser feito no momento em que ocorre a entrada ou saída de recursos. A DFC é uma demonstração que utiliza o regime de caixa. 15. Balancete de Verificação O Balancete de Verificação é uma demonstração auxiliar, na qual estão relacionadas contas patrimoniais e contas de resultado. No Balancete, as contas são segregadas em duas colunas: uma com as contas que possuem saldo devedor e a outra com contas de saldo credor. O principal objetivo do Balancete de Verificação é verificar se a soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos credores. Em outras palavras, serve para verificar se o método das partidas dobradas está sendo obedecido pela entidade. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 11 de 16 Existem dois tipos de Balancetes de Verificação: a) Balancete de Verificação Inicial: composto por contas patrimoniais (bens, direitos, obrigações, patrimônio líquido e contas retificadoras do ativo e do passivo) e contas de resultado (despesas e receitas). O referido balancete é realizado antes da apuração do resultado do exercício. b) Balancete de Verificação Final: composto somente por contas patrimoniais. Nesse balancete, as contas de resultado são encerradas e têm sua contrapartida na conta “Apuração do resultado do exercício”. O saldo desta última conta é transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, a qual pertence ao patrimônio líquido. 16. Livros utilizados na escrituração 16.1. Livro Diário O Livro Diário é indispensável, podendo ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. O Livro Diário apresenta as seguintes características: a) obrigatório: exigido pela legislação comercial e sujeito a formalidades (extrínsecas e intrínsecas); b) principal: nele são registrados todos os fatos contábeis; c) cronológico: os fatos são registrados em ordem cronológica de dia, mês e ano. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 12 de 16Livro Diário Obrigatório Principal Cronológico Formalidades do lançamento: a) Formalidades Extrínsecas (se referem à forma de apresentação do livro Diário): - Ser encadernado com páginas numeradas; - Conter os termos de abertura e de encerramento; - Ser registrado no órgão competente: Junta Comercial (para empresários e sociedades empresárias) e Cartório de Registro de Títulos e Documentos. b) Formalidades Intrínsecas (se referem ao lançamento contábil) - Ser escriturado em idioma e moedas nacionais; - Obedecer à ordem cronológica de dia, mês e ano; - Não pode conter intervalos em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens. 16.2. Livro Razão No Livro Razão serão detalhados todos os lançamentos contábeis que foram efetuados no livro Diário. O Livro Razão possui as seguintes características: deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 13 de 16 a) facultativo (de acordo com a legislação comercial) e obrigatório (de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda – RIR - para as empresas obrigadas a declarar este imposto com base no Lucro Real); b) principal: nele são registrados todos os fatos contábeis; c) sistemático: os fatos são registrados por tipos de contas (banco conta movimento, caixa, capital social, depreciação acumulada, etc.). Livro Razão Facultativo/Obrigatório Principal Sitemático 17. Lançamentos 17.1. Elementos essenciais do lançamento: a) a data e o local do registro; b) a(s) conta(s) debitadas; c) a(s) conta(s) creditadas; d) o histórico que descreva a o(s) evento(s) ocorrido(s); e) valor do registro contábil. A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade, e ser executada: a) em idioma e em moeda corrente nacionais; b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 14 de 16 d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. 17.2. Erros no Lançamento Contábil a) Erro na identificação da conta Correção: 1) Por meio de transferência: 2) Por meio de estorno: b) Inversão Correção: 1) Transferência: 2) Estorno: c) Duplicidade do registro Para corrigi-lo, basta estornar o segundo lançamento. d) Erro no registro do valor deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 15 de 16 O valor debitado e o valor creditado são maiores ou menores que o valor Se o valor for menor, deve ser feita uma complementação do valor. e) Omissão no registro do valor no registro do valor Na omissão, a operação nem chega a ser registrada. Basta proceder ao registro para corrigi-la. f) Erro no registro do histórico Por fim, quando há erro no registro do histórico, deve-se fazer uma ressalva, destacando o que deveria ter sido registrado. 17.3. Fórmulas de Lançamento As fórmulas de lançamento se referem à quantidade de contas debitadas e creditadas em um determinado lançamento. Existem quatro fórmulas: 1° Fórmula: uma conta debitada e uma conta creditada; 2° Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada; 3° Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada; 4ª Fórmula: mais de uma conta debitada e mais de uma conta creditada. Para facilitar: deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 16 de 16 Contas debitadas Contas creditadas 1 1 1ª Fórmula 1 2 2 ª Fórmula 2 1 3 ª Fórmula 2 2 4 ª Fórmula deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 1 de 14 AULA 10 – Resumo 2 - Contabilidade Geral 18. Avaliação de Ativos e Passivos Itens do Ativo Avaliação Instrumentos financeiros (in- clusive derivativos), direitos e títulos de créditos. Destinados à negociação ou disponíveis para venda - valor justo. Demais - valor de custo de aquisição ou emissão, ajustado ao valor de realização, se este for inferior. Mercadorias, matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado. Custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, se este for inferior. Investimentos em participação no capital social de outras sociedades Custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis. Demais investimentos Custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis. Imobilizado Custo de aquisição, deduzido da depreciação, amortização ou exaustão. Intangível Custo de aquisição deduzido da amortização. Investimentos em participação no capital social de outras so- ciedades: Custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor. Investimentos em coligadas, controladas, sociedades per- tencentes a um mesmo grupo ou sob controle comum: Método da equivalência patri- monial. Demais investimentos: Custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 2 de 14 Itens do Passivo Avaliação Obrigações, encargos e riscos. Valor atualizado até a data do balanço. Obrigações em moeda estran- geira, com cláusula de paridade cambial. Convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não circulante. Ajustados ao seu valor presente. 19. Custo histórico, custo corrente, valor realizável ou valor de liquidação e valor presente, valor justo, valor recuperável de ativos Bases de Mensuração Ativo Passivo Custo Histórico Valor na data da aquisição. Valor recebido ou valor para liquidar no curso normal das operações. Custo Corrente Valor para adquirir na data do balanço. Valor para liquidar na data do balanço. Valor Realizável Valor obtido pela venda de forma ordenada. Valor para liquidar no curso normal das operações. Valor Presente Valor presente do fluxo de entradas esperado no curso normal. Valor presente do fluxo de saídas para liquidar no curso normal. ValorJusto É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos. 19.1. Critérios de valoração e controle do estoque (sistemas de inventários) deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 3 de 14 a) Inventário periódico Nesse sistema, a entidade realiza a contagem física de seu estoque apenas no encerramento do exercício social. Assim, para obter o custo das mercadorias vendidas (CMV), pode ser usada a fórmula a seguir: CMV = Estoque Inicial + Compras Líquidas – Estoque Final - Como calcular o valor das compras líquidas? *As compras líquidas incluem o preço pago aos fornecedores pelas mercadorias e os seguintes valores: a) os impostos não recuperáveis, tais como o IPI (para empresas revendedoras), o PIS e a Cofins cumulativos; e b) fretes (ou valor do transporte) e seguros, se tais valores forem pagos pela empresa que adquiri as mercadorias. **As compras líquidas não incluem os seguintes valores: a) impostos recuperáveis, tais IPI (para indústrias), ICMS, PIS e Cofins não cumulativos; b) descontos comerciais (ou incondicionais) obtidos, devoluções de mercadorias e abatimentos sobre compras. Esses valores são chamados de deduções das compras. Entretanto, esse sistema não é muito apropriado para empresas grandes ou que comercializem uma grande quantidade de mercadorias, pois inviabiliza a contagem do estoque e a apuração do CMV cada vez que ocorrer uma venda. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 4 de 14 b) Inventário permanente Esse sistema controla o estoque por meio de fichas de controle. Dessa forma, há um controle contínuo (permanente), que permite calcular o valor do CMV, do estoque final e do lucro/prejuízo com mercadorias em cada operação realizada pela entidade. Por isso, é o sistema adotado pelas grandes empresas. b.1) PEPS O critério PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) ou FIFO (First In, First Out) pressupõe que os itens do estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos primeiro. Por outro lado, os itens que permanecem em estoque no final do período são aqueles comprados ou produzidos mais recentemente. Portanto, no método PEPS, o CMV será contabilizado pelo preço das mercadorias mais antigas, e o estoque final, pelo preço das mercadorias mais recentes. b.2) UEPS O critério UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) ou LIFO (Last In, First Out) pressupõe que os itens do estoque que foram comprados ou produzidos por último sejam vendidos primeiro. Os itens que permanecem em estoque no final do período são aqueles que foram adquiridos primeiro. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 5 de 14 Logo, no método UEPS, o CMV será contabilizado pelo preço das mercadorias mais recentes, e o estoque final, pelo preço das mercadorias mais antigas. b.3) Custo Médio Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade. Assim, a cada nova aquisição de mercadorias, deve ser calculada a nova média do custo do estoque. Isso influenciará o valor do CMV. Resumindo: Ambiente Inflacionário EF PEPS > EF CM > EF UEPS CMV PEPS < CMV CM < CMV UEPS LB PEPS > LB CM > LB UEPS Utilizaremos o ambiente deflacionário (no qual o preço das mercadorias diminui ao longo do tempo), quando a questão mencionar isso. Neste caso, o esquema terá os sinais trocados. Vejamos: Ambiente Deflacionário EF PEPS < EF CM < EF UEPS CMV PEPS > CMV CM > CMV UEPS LB PEPS < LB CM < LB UEPS deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 6 de 14 20. Método da equivalência patrimonial O Método da Equivalência Patrimonial (MEP) é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida.deve ser aplicado por todas as investidoras controladoras e coligadas. MEP Controlada Entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. Coligada Sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Mesmo grupo Entidades pertencentes a um mesmo grupo. Controle comum Entidades que estao sob o controle de uma mesma sociedade. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida. Logo, se a investida apurar um lucro, este deverá ser reconhecido como ganho de equivalência patrimonial pela investidora. Por outro lado, se a investida apurar um prejuízo, a investidora deverá contabilizar uma perda de equivalência patrimonial. 20.1. Coligada É a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 7 de 14 Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Caso o percentual seja inferior a vinte por cento (20%), presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. 20.2. Controlada Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Diz-se que a investidora tem controle, direto ou indireto, quando ela adquire mais de 50% das ações com direito a voto da investida. 20.3. Cálculo do MEP Para obter o resultado da equivalência patrimonial (REP), deve-se multiplicar o percentual de participaçãoda investidora pelo patrimônio líquido da investida. REP = % x PL investida. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 8 de 14 Os demais investimentosserão classificados pelo método do custo. Método da Equivalência Patrimonial: O resultado apurado pela in- vestida (lucro ou prejuízo) deve ser contabilizado no balanço e no resultado da investidora. Já os dividendos distribuídos pela investida reduzem o valor da participação da investidora. Método de custo: O resultado apurado pela in- vestida (lucro ou prejuízo) não altera o valor do investimento. Os dividendos devem ser conta- bilizados como receita. 21. Provisões Obrigação Conceito Reconhece uma provisão? Divulga em notas explicativas? Provável Provisão: Obrigação pre- sente que pro- vavelmente re- quer uma saída de recursos. A provisão é re- conhecida. Deve ser divulgada em Notas Explicati- vas. Possível Passivo Con- tingente: Obrigação pos- sível ou obrigação presente que pode requerer (mas provavelmente não irá reque- rer) uma saída de recursos. Nenhuma provi- são é reconhe- cida. Deve ser divulgado em Notas Explicati- vas. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 9 de 14 Remota Não é provisão e nem passivo contingente: Obrigação pos- sível ou obrigação pre- sente cuja probabilidade de uma saída de recursos é remota. Não se reconhece provisão. Não divulga em Notas Explicativas. Uma provisão deve ser reconhecida quando: a) a entidade tem uma obrigação presente como resultado de evento passado; e b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação 22. Passivos Contingentes Caso falte uma das condições para o reconhecimento de uma provisão, temos um passivo contingente. A entidade não deve reconhecer um passivo contingente. O passivo contingente é divulgado em NE, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 10 de 14 23. Ativos Contingentes Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado. ATIVOS E ATIVOS CONTINGENTES A entrada de be- nefícios econômi- cos é praticamente certa. A entrada de benefí- cios econômicos é provável, mas não praticamente certa. A entrada não é pro- vável. O ativo não é con- tingente (logo, deve ser reconhe- cido). Nenhum ativo é reco- nhecido. Nenhum ativo é reconhecido. Não há necessidade de divulgação. A divulgação é exi- gida em Notas expli- cativas. Nenhuma divulga- ção é exigida. 24. Depreciação, amortização e exaustão A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 11 de 14 b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 24.1. Depreciação A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo. A depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: a) por ocasião de sua alienação; ou b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. Geralmente os terrenos têm vida útil ilimitada, logo não são depreciados. Já os edifícios têm vida útil limitada e devem ser depreciados. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 12 de 14 Métodos de depreciação: a) Método linear ou das cotas constantes DA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x período de utilização/vida útil Do Custo de Aquisição deve ser deduzida a depreciação acumulada, para encontrar seu Valor Contábil. b) Método dos saldos decrescentes Para encontrar a depreciação acumulada, devemos somar os anos da vida útil e dividir cada ano por essa soma, para encontrar a depreciação anual. Exemplo: um ativo com vida útil de 5 anos. Soma: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15. Depreciação no 1ᵒ ano = 5/15. Depreciação no 2ᵒ ano = 4/15. Depreciação no 3ᵒ ano = 3/15. Depreciação no 4ᵒ ano = 2/15. Depreciação no 5ᵒ ano = 1/15. c) Método de unidades produzidas DA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x quantidade de unidades produzidas no ano/ capacidade total de produção. Assim, a vida útil é calculada com base numa estimativa do total de unidades que a entidade tenha capacidade de produzir. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 13 de 14 Se a questão mencionar que o ativo é utilizado em mais de um turno de 8 horas de trabalho, a depreciação será acelerada, e deverá ser multiplicada pelos seguintes fatores: Fator 1 = 1 turno de 8 horas; Fator 1,5 = 2 turnos de 8 horas; Fator 2 = 3 turnos de 8 horas. 24.2. Amortização Os métodos de amortização sao semelhantes ao métodos de depreciação. a) Métodolinear AA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x período de utilização/vida útil Do Custo de Aquisição (VC) deve ser deduzida a amortização acumulada, para encontrar seu Valor Contábil. b) Método dos saldos decrescentes, devemos somar os anos da vida útil e dividir cada ano por essa soma, para encontrar a amortização anual. Exemplo: um ativo com vida útil de 5 anos. Soma: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15. Depreciação no 1ᵒ ano = 5/15. Depreciação no 2ᵒ ano = 4/15. Depreciação no 3ᵒ ano = 3/15. Depreciação no 4ᵒ ano = 2/15. Depreciação no 5ᵒ ano = 1/15. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 14 de 14 c) Método das unidades produzidas, a amortização é calculada de forma semelhante ao método das cotas constantes. DA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x quantidade de unidades produzidas no ano/ capacidade total de produção. 24.3. Exaustão O cálculo da exaustão é semelhante ao calcula da depreciação. AA = (Custo de Aquisição (CA) – Valor Residual (VR)) x extração do período/capacidade de possança da mina. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 1 de 28 AULA 10 – Resumo 3 - Contabilidade Geral 25. Constituição de provisões Provisão para contingências Saída de Recursos Provável Possível Remota Registra no Ba- lanço Patrimonial? SIM NÃO NÃO Divulga em Notas Explicativas? SIM SIM NÃO 26. Despesas com funcionários Representam despesas: Não representam despesas: Horas extras Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Contribuição previdenciária patronal Contribuição previdenciária dos trabalhadores Salário-base dos trabalhadores Salário-família FGTS Salário-maternidade Vale-transporte - parte paga pela empresa Vale-transporte - parte paga pelos trabalhadores Adicional de férias 13ᵒ salário 27. Superveniências e insubsistências - Superveniência ativa: surgimento positivo que causa um aumento no patrimônio líquido, portanto, é uma receita. - Superveniência do ativo: surgimento de um ativo que ocasiona aumento no patrimônio líquido, logo, trata-se de uma receita. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 2 de 28 - Insubsistência ativa: desaparecimento positivo que causa um aumento no patrimônio líquido, portanto, é uma receita. - Insubsistência do passivo: desaparecimento de um passivo que provoca aumento no patrimônio líquido, logo, trata-se de uma receita. - Superveniência passiva: surgimento negativo que causa uma redução no patrimônio líquido, portanto, é uma despesa. - Superveniência do passivo: surgimento de um passivo que ocasiona redução no patrimônio líquido, logo, trata-se de uma despesa. - Insubsistência do ativo: desaparecimento de um ativo que ocasiona redução no patrimônio líquido, portanto, é uma despesa. - Insubsistência passiva: desaparecimento negativo que causa redução no patrimônio líquido, portanto, é uma despesa. 28. Operações fiscais, tributárias e de contribuições Comercialização ou industrialização de mercadorias = IPI não integra a base de cálculo do ICMS. Mercadoria destinada ao ativo fixo, uso e consumo = IPI integra a base de cálculo do ICMS. PIS cumulativo 0,65% PIS não cumulativo 1,65% COFINS cumulativo 3,00% COFINS não cumulativo 7,60% Consumo ou comercialização = IPI integra a base de cálculo do PIS e da COFINS. Industrialização = IPI não integra a base de cálculo do PIS e da COFINS. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 3 de 28 IR - Atividades Alíquotas Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural. 1,6% Prestação de serviços hospitalares. 8% Prestação de serviços de transporte de carga. 8% Prestação de serviços em geral. 16% Prestação de serviços de transporte, exceto o de carga. Atividades de bancos comerciais, bancos de investi- mentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômi- cas, sociedades de crédito, financiamento e investi- mento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empre- sas de arrendamento mercantil, cooperativas de cré- dito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta. 16% Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares. Intermediação de negócios. Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria cre- ditícia, mercadológica, gestão e crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (facto- ring). 32% CSLL - Atividades Alíquotas Demais pessoas jurídicas não citadas abaixo. 9% Cooperativas de crédito. 17% (entre 1o/10/15) e 15% (a partir de 1o /01/19). Pessoas jurídicas de seguros privados e de capitali- zação. Bancos de qualquer espécie. Distribuidoras de valores mobiliários. Corretoras de câmbio e de valores mobiliários. 20% deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 4 de 28 Sociedades de crédito, financiamento e investimen- tos. Sociedades de crédito imobiliário. Administradoras de cartões de crédito. Sociedades de arrendamento mercantil. Associações de poupança e empréstimo. Fretes e seguros cobrados pelo fornecedor: o IPI e o ICMS incidirão sobre estes valores. Fretes e seguros cobrados pela transportadora: o IPI e o ICMS não incidirão sobre estes valores. Faltas injustificadas Dias de férias Até 5 30 dias corridos De 6 a 14 24 dias corridos De 15 a 23 18 dias corridos De 24 a 32 12 dias corridos Acima de 32 Perde o direito a férias 29. Cisão, fusão, incorporação e extinção Cisão Transferência total ou parcial do patrimônio de uma para outra(s). Fusão Duas ou mais sociedades se unem para formar nova. Incorporação Uma ou mais sociedades são absorvidas por outra. Extinção Encerramento por meio de liquidação ou pela in- corporação, fusão ou cisão com versão de todo o patrimônio em outras sociedades. 30. Ativo intangível É um ativo não monetário identificável sem substância física. Ele deve ser identificável, controlado e gerador de benefícios econômicos. deborah.thuane028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 5 de 28 Caso um item não atenda à definição, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando incorrido. O ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado. Por outro lado, se tiver vida útil indefinida, não deve ser amortizado. Porém, a entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, comparando o seu valor recuperável com o seu valor contábil: a) anualmente; e b) sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor. 30.1. O Ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido em uma combinação de negócios é um ativo que representa benefícios econômicos futuros gerados por outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, que não são identificados individualmente e reconhecidos separadamente. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura ou goodwill, caso não possa ser identificado, deve ficar contabilizado em conta separada no imobilizado, aumentando o valor do investimento. Ele não sofre amortização, mas está sujeito ao teste de recuperabilidade. O ágio por deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 6 de 28 expectativa de rentabilidade futura (goodwill), gerado internamente, não é reconhecido. Entretanto, caso seja adquirido terceiros é reconhecido. No balanço individual, o goodwill classifica-se no ANC: Investimentos: caso não seja identificável. Intangível: se for identificável. No balanço consolidado, classifica-se no ANC Intangível. 30.2. Pesquisa e o Desenvolvimento Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo conhecimento e entendimento científico ou técnico. Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em plano ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do seu uso. Durante a fase de pesquisa, o intangível não será reconhecido. Será classificado como despesa. Na fase de desenvolvimento, ele poderá ser reconhecido, caso atenda às condições estabelecidas pela norma. 32. Teste de Recuperabilidade (Impairment) O Valor recuperável é o maior entre o valor líquido de venda e o valor em uso. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 7 de 28 A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Em caso afirmativo, o teste deve ser feito. O teste deve ser realizado anualmente. 33. Arrendamento Mercantil Um arrendamento deve ser classificado como financeiro se ele transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Um arrendamento deve ser classificado como operacional se ele NÃO transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Deve ser classificado como propriedade para investimento, deve ser reconhecido incialemne pelo seu valor justo. 34. Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Ativo Passivo Ativo Circulante Ativo Não Circulante: Realizável a Longo Prazo Investimento Imobilizado Intangível Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido: Capital Social Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros (-) Ações em Tesouraria (-) Prejuízos Acumulados Total Total deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 8 de 28 35. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Estrutura da DRE (segundo a Lei nᵒ 6.404/76): Receita Bruta (-) Deduções (-) Devoluções de Vendas (-) Impostos sobre vendas (-) Abatimentos Concedidos (-) Descontos Incondicionais (-) Ajuste a Valor Presente de Vendas=Receita Líquida (-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) (=) Resultado Operacional Bruto (-) Despesas com Vendas (-) Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras (-) Despesas Gerais e Administrativas (-) Outras Despesas Operacionais (+) Outras Receitas Operacionais (=) Resultado Operacional (-) Outras Despesas+Outras Receitas=Resultado Antes do Imposto de Renda (-) Provisão para o Imposto de Renda (PIR) (-) Participações Estatutárias (=) Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo Líquido) DRE (segundo a NBC TG 26): Receita Bruta (ou Vendas Brutas) (-) Dedução de Vendas: (-) Impostos sobre vendas (-) Devolução de vendas (-) Abatimentos sobre vendas (-) Descontos incondicionais concedidos (-) Ajuste a Valor Presente de Vendas (=) Receita Líquida (ou Vendas Líquidas) (-) Custo das Mercadorias Vendidas (=) Lucro Bruto (-) Despesas com vendas (ou despesas comerciais) (-) Despesas gerais e administrativas (-) Outras despesas operacionais (-) Outras despesas (antigas Despesas não operacionais) deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 9 de 28 (+) Outras receitas operacionais (+) Outras receitas (antigas Receitas não operacionais) (=) Resultado antes das receitas e despesas financeiras (-) Despesas financeiras (+) Receitas financeiras (=) Lucro antes do Imposto de Renda (LAIR) (-) Provisão para o Imposto de Renda (PIR) (-) Participações Estatutárias sobre o Lucro (PEL) (=) Resultado Líquido das Operações Continuadas (+) Resultado líquido após tributos das operações descontinuadas; (+) Resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade operacional descontinuada; (=) Resultado Líquido do Período 35.1. Participações Estatutárias sobre o Lucro (PEL) Base de Cálculo (PEL) = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) – Provisão para o Imposto de Renda (PIR) – Prejuízos Acumulados. O cálculo das participações deve obedecer à seguinte ordem (DEAPI): 1. Debêntures; 2. Empregados; 3. Administradores; 4. Partes Beneficiárias; 5. Instituições ou fundos de assistência de empregados. 36. Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 10 de 28 A DRA tem como item inicial o resultado líquido, e inclui os outros resultadosabrangentes. ela deve conter, no mínimo, as seguintes contas: a) resultado líquido do período; b) cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza; c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e d) resultado abrangente do período. e) resultados abrangentes totais do período atribuíveis: - à participação de sócios não controladores; e - aos detentores do capital próprio da empresa controladora. Demonstração do Resultado Abrangente – DRA (CPC) Lucro ou prejuízo líquido do exercício (apurado na DRE) (+/-) Reserva de avaliação (se ainda permitida) (+/-) Ganhos/Perdas atuariais em planos de pensão (+/-) Conversão câmbio de operações no exterior (+/-) Avaliação de instrumentos disponíveis para venda (+/-) Ganhos/perdas em operações de hedge de fluxo de caixa (+/-) Outros resultados abrangentes de investidas avaliadas pelo MEP (=) Resultado Abrangente do período (RA) 37. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 11 de 28 A DLPA deverá indicar o valor dos dividendos por ação, e poderá ser incluída na DMPL, caso seja elaborada e publicada pela companhia. DLPA Saldo Inicial (lucro ou prejuízo acumulado) (+/-) Ajustes de Exercícios Anteriores (+) Correção Monetária do Saldo Inicial (+) Reversões de Reservas de Lucros (+/-) Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício (-) Transferências para Reservas de Lucros a) Reserva Legal b) Reserva Estatutária c) Reserva para Contingência d) Reserva de Retenção de Lucros e) Reserva de Lucros a Realizar f) Reserva Incentivo Fiscal g) Reserva Especial de Dividendo obrigatório não distribuído h) Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures (-) Dividendos (-) Parcela destinada a Integralização do Capital (=) Saldo Final A Lei nᵒ 6.404/76 permite que a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) seja incluída na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), se elaborada e publicada pela companhia. 38. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Itens Capital Gastos com emissão de ações Reservas de Capital Opções outorgadas reconhecidas Reservas de Lucros Lucros/ Prejuízos Acumulados Ações em Tesouraria Total Saldo Inicial Aumento de Capital Gastos com emissão de ações Opções outorgadas deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 12 de 28 reconhecid as Reversão de Reservas de Capital Reversão de Reservas de Lucros Lucro/Preju ízo Líquido Constituiçã o de Reservas Reservas de Capital Reservas de Lucros Distribuição de Dividendos Saldo Final Na prova, é melhor fazer a DMPL no razonete. Debita os valores que reduzem o PL e credita os valores que aumentam. Lembrando que a constituição e a reversão das reservas não provoca alteração no PL. Exemplo: Itens Capital Social Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial Total do PL Saldo Inicial 1.200.000 200.000 5.000 1.405.000 Ganho em Instrumento Financeiro 1.500 1.500 Constituição de Reserva Legal 40.000 40.000 Saldo Final 1.200.000 240.000 6.500 1.446.500 No razonete: Variação do PL (Dividendos obrig.) 860.000,00 1.405.000,00 (Saldo inicial) 900.000,00 (Lucro Líquido) 1.500,00 (Const. da RL) 1.446.500,00 deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 13 de 28 38.1. Reservas de capital: ágio obtido na emissão de ações, produto da alienação de partes beneficiárias e produto da alienação de bônus de subscrição. Prêmio obtido na emissão de debêntures e doações e subvenções governamentais não são mais considerados Reservas de Capital. 38.2. Reservas de Lucros As reservas de lucros são contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia para serem utilizadas posteriormente. São reservas de lucros: Reserva Legal, Reservas Estatutárias, Reservas para Contingências, Reserva de Incentivos Fiscais, Reserva de Retenção de Lucros, Reserva de Lucros a Realizar, Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios e Reserva Específica (Prêmios na Emissão de Debêntures). * Reserva Legal Reserva Legal Compensar prejuízos. Aumentar o capital social. Aplicação de 5% do lucro líquido. Limite obrigatório da RL: 20% (vinte por cento) do capital social. Limite facultativo: se o somatório do saldo da reserva legal + o saldo das reservas de capital exceder de 30% do capital social, a Cia pode deixar de constituir a reserva legal no respectivo exercício. * Reservas Estatutárias deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 14 de 28 Reservas Estatutárias Poderão ser criadas. Para isso, a empresa deve: - Indicar sua finalidade; - Fixar os critérios para determinar a parte do lucro líquido que será destinada à sua constituição; - Estabelecer limite máximo. * Reservas para Contingências Reservas para Contingências Finalidade: compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável. Deverá indicar a causa da perda prevista. Deverá justificar a constituição da reserva. Será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. * Reserva de Incentivos Fiscais A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. A subvenção só deverá ser reconhecida quando: 1 - existir segurança razoável de que a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas pelo ente; 2 - existir segurança razoável de que a subvenção será recebida. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 15 de 28 * Reserva de Retenção de Lucros A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado, para aplicar nos planos de expansão e investimentos da empresa. O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retençãode lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento. O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social. * Reserva de Lucros a Realizar No exercício em que o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 16 de 28 II – lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo, pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório. * Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Os lucros que deixarem de ser distribuídos, em razão situação financeira da companhia, serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que a situação financeira da companhia permitir. * Reserva Específica (Prêmios na Emissão de Debêntures) O artigo 19, da Lei nº 11.941/09, em relação ao prêmio na emissão de debêntures, determina que a pessoa jurídica: a) reconheça o valor do prêmio na emissão de debêntures em conta do resultado pelo regime de competência; b) mantenha o valor referente à parcela do lucro líquido do exercício decorrente do prêmio na emissão de debêntures em reserva de lucros específica; e c) confira à reserva de lucros específica a que se refere a alínea b), para fins do limite de que trata o artigo 199 da Lei n.º 6.404/76, o mesmo tratamento dado à Reserva de Incentivos Fiscais. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 17 de 28 * Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros O somatório das reservas para contingências, de incentivos fiscais, de lucros a realizar e reserva específica: Não pode ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, o excesso poderá ser utilizado na integralização, no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. * Ações em Tesouraria Representam ações adquiridas pela própria empresa. Os custos decorrentes da alienação dessas ações devem ser tratados como redução do lucro ou acréscimo do prejuízo obtido nessa transação. Se houver lucro na alienação de ações em tesouraria, a entidade deverá creditar a conta Reserva de Capital, de forma semelhante ao tratamento conferido ao ágio obtido na emissão de ações. Se houver prejuízo, este será registrado a débito na conta Reserva de Capital. * Prejuízos Acumulados É uma conta retificadora do PL, na qual serão debitados eventuais prejuízos apurados no exercício. Esta conta fica no Balanço Patrimonial até que seja apurado um lucro para compensá-lo. O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 18 de 28 * Dividendos Estatuto omisso Estatuto deixa de ser omisso Dividendos obrigatórios (estatuto omisso) = 50% (Lucro Líquido – Reserva Legal – Reserva Contingências + Reserva Contingências – Reserva de Incentivos Fiscais – Reserva Específica). Dividendos mínimos (estatuto deixa de ser omisso) = 25% (Lucro Líquido – Reserva Legal – Reserva Contingências + Reserva Contingências – Reserva de Incentivos Fiscais – Reserva Específica). 39. Demonstração dos Fluxos de Caixa A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) segue o regime de caixa, ou seja, importa quando entra dinheiro no caixa ou quando sai dinheiro do caixa. Existem 3 tipos de atividades: operacionais, de investimento e de financiamento. As operacionais são relacionadas às atividades principais ou acessórias da empresa. Por exemplo, uma distribuidora de bebidas, tem como atividade principal a venda de bebidas. As atividades de investimento estão relacionadas à compra e à venda de bens que fazem parte do ativo não circulante (classificados em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível). Assim, quando a distribuidora de bebidas adquire, por exemplo, um prédio para investir o dinheiro, isso caracteriza atividade de investimento, pois não faz parte das suas atividades habituais. Por fim, as atividades de financiamento são aquelas relacionadas com o passivo circulante e não circulante. Por exemplo, quando a distribuidora de bebidas coloca parte de suas ações à venda e algum investidor as adquire. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 19 de 28 Normalmente as questões de prova pedem o valor do fluxo de alguma dessas atividades ou até mesmo a variação de caixa e equivalente de caixa da empresa. A variação de caixa (VC) é representada pelo somatório das atividades operacionais (AO), de investimento (AI) e financiamento (AF). VC = AO + AI + AF E se a questão fornecer o saldo inicial e o saldo final de caixa, o balanço patrimonial e a DRE? Nesse caso, devemos ter em mente o seguinte: A variação de caixa = saldo final de caixa – saldo inicial de caixa Normalmente, as atividades de investimentos e financiamentos eu vou extrair do balanço patrimonial. As atividades operacionais, normalmente, são extraídas da DRE. A DRE também traz informações como despesas com depreciação, ligadas ao ativo não circulante, ganhos na venda de imobilizado, por exemplo. Assim, se temos o valor da variação de caixa e a questão quer saber o valor das atividades operacionais, fica mais fácil achar o valor das atividades de investimento e de financiamento e jogar na fórmula acima. Contudo, algumas questões podem simplesmente fornecer alguns dados e pedir o fluxo das atividades operacionais pelo método indireto. Esse método parece complicado, mas não é. Vamos entendê-lo. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 20 de 28 Na hora da prova, nem sempre será preciso fazer a DFC inteira. Eu posso simplesmente olhar os valores e ver o quepertence a cada tipo de atividade. Vejamos a estrutura básica da DFC com algumas explicações. DFC – método indireto: OBS: o lucro líquido é extraído da DRE, certo? Por quê? Porque é na DRE que eu verifico quais operações a empresa praticou, em quais custos incorreu, seja para produzir ou vender mercadorias, seja para prestar serviços. Também verifico os lucros que a empresa obteve. Alguns, porém, podem não estar relacionados às atividades principais. É aí que entram os ajustes abaixo. Primeiro partimos do lucro líquido e depois vamos fazendo os ajustes para retirar desse lucro aqueles valores advindos de atividades que não são as operacionais. Lucro líquido antes do IR e CSLL (apurado na DRE) Devem ser feitos os seguintes ajustes: 1º ajuste - Receitas e despesas não pertencem às atividades operacionais: (+) Depreciação, Amortização, Exaustão (+) Perda cambial/(-) Valorização cambial (-) Resultado positivo de equivalência patrimonial/(+) Resultado negativo de equivalência patrimonial deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 21 de 28 (-) Resultado positivo na alienação de investimentos, imobilizados, intangíveis/(+) Resultado negativo na alienação de investimentos, imobilizados ou intangíveis (+) Despesas financeiras que não afetaram o caixa (-) Receitas financeiras que não afetaram o caixa OBS: Quando as contas são somadas é porque na DRE elas causaram uma redução no lucro líquido. Quando elas são subtraídas é porque causaram um aumento no lucro líquido. Só que esses fatos não decorrem de atividades operacionais, por isso devemos somar ou subtrair, conforme o caso. (=) Lucro ajustado 2º ajuste - Variação dos ativos e passivos relacionados às atividades operacionais: (-) Aumento em contas do ativo (exemplo: duplicatas a receber) (+) Diminuição em contas do ativo (exemplo: estoques) (+) Aumento em contas do passivo (exemplo: fornecedores) (-) Diminuição em contas do passivo OBS: Nessas contas houve entrada e saída de dinheiro. Mas como eu sei o que devo somar ou subtrair? Simples: quando há um aumento em conta do ativo, eu vou subtrair, porque para eu adquirir, por exemplo, mercadorias para revenda eu tenho que tirar dinheiro do caixa para pagá-las. Assim meu ativo aumenta porque eu adquiri estoque. Logo, eu subtraio na DFC porque sai dinheiro do meu caixa. deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 22 de 28 Por outro lado, quando eu reduzo o meu ativo, por exemplo, eu vendo as mercadorias adquiridas. Concorda que houve redução no meu estoque de mercadorias? Mas isso fará entrar dinheiro no meu caixa, pois eu vou receber pela venda dessas mercadorias. Nas contas são do passivo, o raciocínio é o inverso. Quando eu faço um empréstimo no banco, por exemplo, eu estou aumentando meu passivo, pois terei uma dívida a pagar. Porém, esse empréstimo faz com que entre dinheiro no meu caixa. Então quando aumenta o passivo, eu somo. Se eu quito esse empréstimo, eu vou reduzir meu passivo, pois será uma dívida a menos. Só que isso faz sair dinheiro do meu caixa para pagar o banco. Então, nesse caso, eu subtraio. Após fazer isso eu encontro o: (=) Caixa líquido gerado ou consumido pelas atividades operacionais Abaixo, segue o restante do modelo apresentado na NBC TG 03, que traz alguns exemplos de atividades de investimento e financiamento. E nessas 2 atividades o raciocínio é o comum mesmo. Se eu vendo, entra dinheiro no caixa. Se eu compro, sai dinheiro do caixa. Fluxos de caixa das atividades de investimento: Compra de ativo imobilizado Recebimento pela venda de equipamento Juros recebidos deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 23 de 28 Dividendos recebidos (=) Caixa líquido gerado ou consumido pelas atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento: Recebimento pela emissão de ações Recebimento por empréstimos a longo prazo Pagamento de passivo por arrendamento Dividendos pagos (=) Caixa líquido gerado ou consumido pelas atividades de financiamento 40. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Demonstração do Valor Adicionado 1. RECEITAS 1.1. Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2. Outras receitas 1.3. Receitas relativas à construção de ativos próprios 1.4. Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão/ Constituição 2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 2.1. Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 2.2. Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.3. Perda/Recuperação de valores ativos 2.4. Outras (especificar) 3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 24 de 28 4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 5. VA LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1. Resultado de equivalência patrimonial 6.2. Receitas financeiras 6.3. Outras 7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*) 8.1. Pessoal 8.1.1. Remuneração direta 8.1.2. Benefícios 8.1.3. F.G.T.S 8.2. Impostos, taxas e contribuições 8.2.1. Federais 8.2.2. Estaduais 8.2.3. Municipais 8.3. Remuneração de capitais de terceiros 8.3.1. Juros 8.3.2. Aluguéis 8.3.3. Outras 8.4. Remuneração de capitais próprios 8.4.1. Juros sobre o capital próprio 8.4.2. Dividendos 8.4.3. Lucros retidos/Prejuízo do exercício 8.4.4. Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação) 41. Notas explicativas As notas explicativas devem: I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; deborah.thuane 028.842.415-82 deborah.thuane@gmail.com Contabilidade Geral para o Exame de Suficiência Contábil Teoria e exercícios – Aula 10 - Resumo Prof ª Karen Cristina Oldoni da Silva www. suficienciacontabil.com.br 25 de 28 III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e IV – indicar: a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; b) os investimentos em outras sociedades, quando
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