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Universidade Federal Rural de Pernambuco 
Departamento de Letras e Ciências Humanas 
Disciplina: Economia Política 
Professora: Maria Bernadete 
Alunos: Fernando Antonio G. de H. Junior e Jhonatan Carlos de Souza 
 
Resumo do capitulo um e dois do livro História Econômica Geral de Cyro Rezende 
 
Capítulo 1 
 
 O autor começa o primeiro capitulo explicando a evolução humana a partir do período neolítico quando 
este adotou mudanças na sua forma de se relacionar com seus semelhantes e também com o meio no qual está 
inserido, deixando de lado a experiência nômade para uma vida mais sedentária onde desenvolveu técnicas de 
agricultura e domesticação de animais, também desenvolveu novas técnicas de criação de armas e utensílios em 
geral e foi a partir daí que começou a interdependência humana dentro da sociedade e por conseqüência um 
sistema de trocas que se tornaria o embrião da atividade comercial e econômica tal como a conhecemos. 
 O autor prossegue explicando a evolução econômica através do surgimento das sociedades hidráulicas 
que já eram bem mais desenvolvidas no que se refere ao passado de quando o homem começou a se sedentarizar. 
Passando pela Mesopotâmia e Egito o autor dá a explanação sobre a economia nesses lugares explicando como 
as características geográficas e culturais dessas sociedades, influenciaram na forma destas lidarem com os 
primórdios da economia a base da troca de objetos e da remuneração de funcionários em espécie. 
 Em seguida Cyro Rezende parte para as primeiras civilizações comerciais que se especializaram na 
relação de troca com outros povos exteriores ao seu território, o autor fala sobre as civilizações Minótica de 
Creta e Cidades Fenícias que tinham grande habilidade de navegação e de acesso a diferentes partes do 
continente e que também criaram feitorias em vários pontos dessas regiões em que estavam localizadas, dá uma 
explanação sobre as condições geográficas dessas sociedades e também da especialidade de produção de bens 
que estas desenvolveram como metais, cerâmicas e de caráter alimentício como azeite e vinho. Tais afirmações 
de Cyro Rezende mostram como a economia, através desses povos começou a ganhar características peculiares 
que seriam consolidadas através do tempo por outros povos e mais tarde chegariam ao ocidente permanecendo 
vivas até os dias atuais. 
 
Capítulo 2 
 
 O autor aqui começa a enfatizar a importância da escravidão para o desenvolvimento econômico do 
povo greco-romano, explicando como esta foi essencial para a produção de bens materiais que eram úteis para a 
satisfação das necessidades comuns aos integrantes daquela sociedade. 
 Em seguida o texto de Cyro Rezende faz a caracterização das condições geográficas e da organização 
política da Grécia antiga e destaca as fases da economia grega primeiramente no período arcaico onde a 
economia era rudimentar baseada na atividade agro-pastoril e o cultivo de cereais, explica o crescimento 
demográfico e a necessidade de aumentar a produção dos bens consumíveis e também a necessidade que as 
crises locais causadas pelo quase desaparecimento da carne acabou os levando a produção de oliveira e vinha, 
tais necessidades os levaram a colonizar outras áreas como o sul da Itália e graças a esse crescimento de 
produção a escravidão foi ganhando cada vez mais importância na produção de bens consumíveis. 
 Após as bases da economia terem sido instaladas no período arcaico, Cyro Rezende agora parte para o 
período clássico, a economia aqui já está bem mais complexa, estruturada e consolidada. A mão de obra escrava 
passa a ganhar uma indispensável importância dentro da sociedade grega, sua utilização vai desde os pequenos 
até os grandes proprietários agrícolas. São explicadas também as formas de obtenção de escravos que se davam 
através do nascimento, da condenação e principalmente da guerra. O autor salienta que a dependência da 
produção artesanal da mão de obra escrava para a economia grega fez com que a população escrava se tornasse 
muito grande e com muito peso dentro da sociedade grega, transformando o estado em um grande empregador 
de mão de obra escrava e enfatiza que não houve grandes concentrações manufatureiras, pois a dispersão e 
descentralização eram grandes e sua especialidade eram a cerâmica, a mobília, as armas e objetos de vidro e 
metal e a comercialização destes com povos de outras áreas se dava através do transporte marítimo o que deu 
origem também a pirataria nos mares que se constituía na ação de bandidos de saquear barcos carregados de 
produtos diversos. 
Em seguida o autor parte para a conjuntura da economia no Período Helenístico, conjuntura esta que se 
encontrava na fragmentação política das cidades gregas após suas rivalidades que levaram a Guerra do 
Peloponeso, esta situação deu origem ao nascimento da civilização helenística que apesar da fragmentação 
política manteve-se junto em unidade cultural e alargou o desenvolvimento do espaço econômico grego, 
pressionando e incentivando a atividade comercial. Foi também neste período que as navegações permitiram 
com que vários povos diferentes como as civilizações hidráulicas da Mesopotâmia e do Egito, as comerciais 
fenícias também as escravocratas gregas, encontravam-se reunidas em um único espaço econômico comum, 
onde a Grécia foi inicialmente favorecida devido ao grande fluxo de riquezas que permitiu co que cada vez mais 
seu modelo econômico se tornasse desenvolvido, abrindo seu mercado para a produção manufatureira e as 
pilhagens obtidas por seus soldados e em todos os reinos helenísticos a mineração, cantaria, extração do sal, 
produção da oleira e a manufatura de cerâmicas e metais faziam com que o mundo grego tivesse um sistema 
econômico próspero que tentava reunir os artesãos e corporações com o propósito de controlar melhor a mão de 
obra e os custos com a produção. 
Foi na Grécia antiga quê se deu também o sistema de monetarização que se dava com o uso de moedas 
cunhadas de prata e mais tarde de ouro, sistema esse que também foi adotado pelo império persa. Uma rede de 
burocracias estatais composta por homens livres foi um fator determinante para o sucesso do modelo econômico 
grego onde a abundância de capitais pôde manter a taxa de juros relativamente baixa, por quase todo o período 
helenístico e que fortalecia o desenvolvimento de sua rede econômica. 
 
A Economia Romana 
Roma foi a mais importante cidade dos tempos antigos, em virtude de sua hegemonia militar. 
Aproximadamente em 265 a.C., toda a Itália já estava sob o jugo romano, e Roma encontrava apenas uma cidade 
que rivalizava com ela em força militar: Cartago. Ambas eram cidades ricas, prósperas e com grande força 
militar, e o embate entre elas durou muitos anos, antes que Roma a vencesse. 
As guerras com Cartago obrigaram a que Roma iniciasse uma expansão militar pelo Mediterrâneo, 
vencendo e conquistando povos vizinhos. Tais guerras 3 tiveram grandes conseqüências; além de mudar a vida 
cultural romana, iniciaram uma grande revolução social e econômica, cujas características principais foram: um 
grande aumento da escravidão, como resultado da captura de enorme contingente de prisioneiros de guerra; o 
lento desaparecimento dos pequenos lavradores, que não podiam competir com o trigo mais barato cultivado nas 
províncias conquistadas; o aumento explosivo de uma classe de lavradores e camponeses empobrecidos, cujo 
trabalho fora substituído pela mão - de- obra escrava; o surgimento de uma classe média formada de mercadores, 
usuários e “publicanos”4 ; o surgimento de uma classe opulenta, que enriquecia com os lucros de guerra. 
Estas transformações levaram a contínuos conflitos de classes, em razão do profundo abismo que passou 
a separar ricos e pobres. A situação política degenerou a tal ponto que provocou diversas revoltas dos escravos, 
sendo que a mais famosa ocorreu quando um escravo chamado Espártaco5 liderou, em 73 a.C., uma revolta 
contra o jugo romano, à frente de 70.000 revoltosos. 
Entre os lavradores sem terra, deu-se a chamada “revolta dos Gracos”, que lutavam contra a aristocracia 
senatorial. Tibério Graco fazia parte da elite, mas defendia o interesse dos lavradores, o que deu motivo a que 
fosse morto a mando da aristocracia.Nove anos depois, o seu irmão, Caio Graco, também foi morto ao tentar 
defender os interesses dos desprotegidos.6 Roma, que era uma república, tornou-se politicamente um império. 
Foi durante esta época que começou o seu declínio. A manutenção de um extenso império, a luta contínua contra 
os bárbaros, a corrupção interna, eram fatores que corroíam os recursos do Estado e que acabaram levando à sua 
queda. 
Outro fator, de ordem econômica, era a balança de comércio desfavorável, com as províncias. Aos 
poucos, com o contínuo escoamento de metais preciosos para fora, o governo romano, ao invés de incrementar 
as manufaturas para exportação, optou por aviltar a moeda. Isto teve graves e drásticas conseqüências: o 
desaparecimento do dinheiro de circulação, e o retorno às trocas de mercadorias; o declínio da indústria e do 
comércio; o crescimento da escravidão; o aumento da intervenção governamental sobre a economia, com 
resultados em geral catastróficos. Além disso, o aumento exacerbado da carga tributária sobre a classe média 
desencorajava qualquer novo empreendimento econômico. 
Entre os romanos, a orientação especulativa acerca das idéias econômicas provinha da política, e não mais 
da filosofia, como era entre os gregos. Vários fatores contribuíram para que o entendimento romano sobre este 
assunto se expandisse. A chamada Pax Romana, ou hegemonia militar sobre os povos circundantes (que 
pressupunha um forte espírito guerreiro); o estabelecimento de extensas vias ou estradas de comunicação 
interligando Roma com todo o império;11 a navegação segura no Mediterrâneo; o desenvolvimento de um 
sistema jurídico eficaz; um espírito público administrativo; todas estas foram causas que deram ensejo à 
expansão das transações comerciais, que levaram à criação de companhias mercantis e de sociedades por ações. 
Mas não foi somente a escravatura que provocou a decadência da agricultura. Os pensadores romanos que se 
dedicaram ao assunto dividiam-se basicamente em duas correntes.12 Uns inclinavam-se pelo intervencionismo 
do Estado, que seria o único capaz de regulamentar e controlar os mecanismos econômicos; outros tendiam à 
corrente individualista, afirmando que o indivíduo em si era o único capaz de regular e equilibrar a economia.13 
Em duas oportunidades, a tendência intervencionista se sobrepôs, acabando por se mostrar desastrosa. A Lei 
Semprônia, de 123 a.C., tornava o Estado responsável pela distribuição de cereais a preços abaixo do mercado; 
em 58 a.C., a Lei Clódia reservou aos indigentes tal responsabilidade. As conseqüências, 
previsivelmente, foram desastrosas, provocando a derrocada da lavoura.14 Além dessas, outras leis 
intervencionistas vieram conturbar o sistema econômico romano, provocando déficit orçamentário e fraudes sem 
fim. Quanto maiores se tornavam os problemas, mais o Estado intervinha, tentando por sob controle a economia. 
O plantio, a colheita e o transporte dos grãos era todo colocado sob estrito controle monopolista do estado. 
A tendência individualista surgiu sob a ótica jurídica, que veio dar ênfase ao sistema de propriedade 
privada, do direito das obrigações, dando um contorno visível à transmissão da propriedade, seja por meio de 
venda, seja por meio de sucessão. A obra dos jurisconsultos romanos veio a lançar as bases doutrinárias da 
economia política que começou a se desenvolver no Renascimento, vindo a desembocar nas escolas fisiocrática e 
clássica, e no chamado Liberalismo Econômico.

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