Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA - LMA PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 1 • Proliferação das células da linhagem mielóide; • Doença maligna; • Células de defesa perdem suas funções; • Quadro agudo: Devido a proliferação rápida das células envolvidas; • Estruturas afetadas: Nódulos linfáticos; Fígado, baço, cérebro; Medula espinhal e testículos. • Leucemia mais comum entre os adultos. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 2 ETIOPATOGENIA • Gênese das hemopatias malignas; • Fatores ambientais, Herança e individuais; • Hematopoese é regulada por uma série gênica; • Neoplasia; PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 3 INCIDÊNCIA • Idade: 65 anos ; • Sexo: Masculino (65%); • Tratamento contra câncer: Quimioterapia e radioterapia; • Hemopatias: Trombocitemia, mielodisplasia; • Síndrome de Down. • Tabagismo: Benzeno PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 4 • A LMA é uma doença que acomete indivíduos de todas as idades e cor. Verificando que a incidência da LMA diminui progressivamente com a idade, encontrando-se um número maior do que 50% de casos, até o fim da segunda década de vida. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 5 • Nos EUA é de 2,4 por 100.000 pessoas da população geral aumentando com a idade, atingindo 12,6 por 100.000 adultos com 65 anos ou mais; • Em crianças a LMA é uma doença rara; • Nos países ocidentais ocorrem em torno de 5 a 6 casos por cada um milhão de crianças com idades de até 14 anos, representando cerca de 20% das leucemias da infância. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 6 CLASSIFICAÇÃO De acordo com a apresentação celular e características citoquímicas as LMA foram classificadas de acordo com o grupo FAB2,3 em: • M0: leucemia indiferenciada*; • M1: leucemia mielóide aguda sem diferenciação ; • M2: leucemia mielóide aguda com diferenciação; • M3: leucemia promielocítica; • M4: leucemia mielomonocítica; • M5: leucemia monocítica; PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 7 • M5a:leucemia monocítica sem diferenciação; • M5b:leucemia monocítica com diferenciação; • M6: eritroleucemia; • M7: leucemia megacariocítica *Este subtipo somente pode ser identificado através de anticorpos monoclonais.4 PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 8 Algumas lâminas: LMA-M0 Blastos Indiferenciados, com identificação morfológica entre mieloblasto e linfoblasto. Não há grânulos citoplasmáticos. Requer análise citoquímica ou imunofenotipagem. LMA M1 Blastos sem maturação, com poucos grânulos e presença de Bastão de Auer. Muitas vezes requer citoquímica para visualizar o Bastão de Auer. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 9 Algumas lâminas: LMA M2. Blastos com maturação granulocítica, citoplasma mais abundante e grânulos facilmente identificáveis. LMA M3. Conhecida também como promielocítica devido ao predomínio de promielócitos, com grânulos muito evidentes e típicos desta célula. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 10 Algumas lâminas: LMA M5a. Conhecida por monoblástica. O esfregaço é dominado por células grandes, núcleos bilobados ou dobrados, com nucléolos, caracterizando os monoblastos. LMA M5b. Conhecida por leucemia monocítica aguda, devido ao expressivo número de monócitos. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 11 Algumas lâminas: LMA M6. Eritroleucemia Aguda. Se caracteriza por presença expressiva no sangue periférico de grande quantidade de eritroblastos em todas as fases de evolução. LMA M7. Leucemia Megacarioblástica. Na medula óssea os megacarioblastos se encontram em grande quantidade. São pequenos e incapazes de produzir plaquetas. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 12 DIAGNÓSTICO CLÍNICO • Tríade: palidez cutaneomucosa, febre com quadro de tipo infeccioso e hemorragias; PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 13 PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 14 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Hemograma: - plaquetopenia, aŶeŵia, leuĐoĐitose e ↑ ďlastos; • Variações: Instala na forma subaguda ou crônica; Pré-leucemia; Presente é macrocítico ou megaloblástico (M6). PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 15 • Outros exames podem ser solicitados: Radiografias, ultra-som, exame de líquor; Exame de urina e de fezes, dosagens bioquímicas (função hepática/renal); Exame de fundo de olho, coagulograma, eletrocardiograma; Avaliação da presença ou ausência de infecções através de cultura de sangue, urina, fezes, orofaringe, escarro; Reações sorológicas (hepatite A, B, HIV). PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 16 TRATAMENTO • É Baseado em dois pontos importantes: Medidas de suporte; Tratamento específico. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 17 MEDIDAS DE SUPORTE • Hidratação oral; • Evitar ingerir frutas e verduras cruas; • Isolamento ou semi-isolamento; • Transfusão de hemácias e/ou plaquetas; • Cuidado com a pele e orifícios naturais. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 18 TRATAMENTO ESPECÍFICO • Uso combinado de quimioterápicos; • O tratamento quimioterápico consta de duas fases: - Tratamento de indução da remissão: Procura-se atingir a remissão completa da leucemia (ausência de blastos no sangue periférico e a presença de 5% de blastos em esfregaço de medula óssea obtidos por punção). - Tratamento pós-indução: Procura-se manter a RC com terapêutica menos agressiva. Consiste na consolidação da remissão e no tratamento de manutenção. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 19 PROGNÓSTICO PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 20 • Quando se trata da leucemia mieloide aguda o indivíduo poderá apresentar estes sinais e sintomas até 3 meses antes do diagnóstico. • O diagnóstico da leucemia mielóide aguda pode ser feito através do hemograma que permite observar a presença de glóbulos brancos muito imaturos, e confirmado através da biópsia da medula óssea. PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 21 BOM PROGNÓSTICO• Pouca idade, sexo feminino; • [ ] de células blásticas no sangue e medula óssea; • Nº normal de plaquetas; • Tipos de LMA –M1 , M2 ou M3; • Ausência de anomalias cromossômicas nas células hematopoéticas; • Resposta rápida ao tratamento; PA U LO A LE X N EV ES D A S IL V A - B IÓ LO G O 22
Compartilhar