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Vidro Origens e Aplicações

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CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
Materiais De Construção
“Vidro: Origens e Aplicações”
BELÉM – PA
2019-1
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
Ellen Luíza Santos Alencar – Mat. 20181487435
Madalena Marinho Mescouto – Mat. 20181487438
Miquéias Da Conceição Santos– Mat. 20181487433
Turma M1481 TC
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
“O Vidro: Origens e Aplicações”
Trabalho Solicitado Como Requisito Avaliativo Da Disciplina De Materiais De Construção, Ministrada Pela Docente Syme Queiroz, Do Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Pará – IFPA.
BELÉM – PA
Jan/2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................Pág. 03
ORIGENS DO VIDRO...............................................................................Pág. 03
HISTÓRIA DO VIDRO NO BRASIL........................................................Pág. 05
DEFINIÇAÕ E CARACTERÍSTICAS DO VIDRO..................................Pág. 07
COMPOSIÇÃO DO VIDRO.......................................................................Pág. 08
COMO SE PRODUZ O VIDRO................................................................ Pág. 09
O PROCESSO DE RECICLAGEM............................................................Pág. 10
ALGUMAS APLICAÇÕES........................................................................Pág. 11
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS.............................................................Pág. 12
PROPRIEDADES FISICAS DO VIDRO...................................................Pág. 17
PROPRIEDADES MECÂNICAS DO VIDRO..........................................Pág. 18
O VIDRO NA CONSTRUÇÃO CIVIL......................................................Pág. 20
NORMAS TÉCNICAS................................................................................Pág. 23
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................Pág. 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................Pág. 26
Introdução.
	De todos os materiais produzidos que nós utilizamos no nosso dia-a-dia, provavelmente nenhum tem uma maior utilização na construção moderna como o vidro. A arte de fabricar o vidro é muito antiga e nos dias de hoje a indústria usa basicamente os mesmos materiais que os antigos vidraceiros. No entanto, os métodos de produção foram evoluindo, resultando num maior nível de produção, melhorando o vidro e conseguindo uma grande variedade de tamanhos e formas deste material, que outros métodos não conseguiram fazer. 
	As matérias-primas do vidro sempre foram as mesmas há milhares de anos. Somente a tecnologia é que mudou, acelerando o processo de fabricação e possibilitando maior diversificação para seu uso. O vidro está muito presente em nossa civilização e pode ser moldado de qualquer maneira: nos pára-brisas e janelas dos automóveis, lâmpadas, garrafas, compotas, garrafões, frascos, recipientes, copos, janelas, lentes, tela de televisores e monitores, fibra ótica e etc. Seu uso é indispensável para entrada de luz e circulação de ares nas edificações, concedendo-lhes conforto e visibilidade para o exterior. 
	Este artigo visa ampliar o conhecimento sobre a origem do vidro e seu uso na construção civil. A justificativa para a elaboração deste trabalho se dá pelo fato do vidro ser um material considerado como uma das maiores descobertas da humanidade e que, hoje em dia, utiliza-se em grande escala por sua grande versatilidade e variedade emprestando luxo e modernidade às mais belas construções arquitetônicas.
Origens Do Vidro. 
Sua verdadeira origem é totalmente incerta: há quem diga que ele foi descoberto por acaso, quando os navegadores, ao fazerem fogueiras na praia, perceberam que a areia e o calcário (conchas) se combinaram através da ação da alta temperatura. Outros atribuem seu surgimento aos antigos egípcios, por haverem encontrado em seu território objetos antigos feitos com esse material, datados de 4000 a 5000 anos atrás. Há também registros de sua utilização desde 7.000 a.C. por Sírios, Fenícios e Babilônios. Vale ressaltar que foram também encontrados objetos manufaturados produzidos através de um vidro natural que se formou pela ação vulcânica, com o nome de Obsidiana, que remonta a 21000 a.C., utilizados pelos povos Índios pré-colombianos. 
Sabe-se, porém que foi com os Egípcios que o vidro perdeu a cor, uma vez que eles dominaram a coloração artificial formando os vidros incolores com uma composição à base de chumbo. Este povo, para além de fabricar o vidro usava técnicas de corte, cinzelagem e polimento. Através destas técnicas mais complexas conseguiram fabricar pérolas artificiais, que só os ricos podiam comprar, em tão elevado número que estas se tornaram um importante artigo de exportação. 
	No início, fabricavam-se apenas blocos maciços até que, por volta de 2000 a.C., começaram a ser moldadas pequenas vasilhas, despejando-se a massa de vidro numa fôrma de barro. Cerca de 1 500 anos depois, os egípcios começaram a fazer também vidro para janelas. A massa era colocada sobre uma mesa de bordas altas, para que o material não escorresse, e alisada com um rolo.
	Mas de fato, foram os babilônios que deram um grande impulso a essa tecnologia ao inventarem, no século II a.C., o ferro de assoprar, instrumento que permite moldar o material no formato desejado. Na Roma antiga, pequenos pedaços de vidro de cores diferentes eram cortados e colados juntos, formando mosaicos. Essa técnica tornar-se-ia a base da famosa produção veneziana, que, a partir do século XIII, elevou a fabricação de vidro a uma nova categoria artística.
	No século I d.C. o vidro surge como um cristal, um material muito marcante na civilização romana. Na era cristã foram produzidos espelhos, lentes e prismas ópticos, porque se consegue um maior grau de pureza. E no séc. XIV já existia uma grande preocupação com a qualidade do vidro, tal como a sua transparência e homogeneidade, visto que estas propriedades afetavam as componentes ópticas. Através da leitura de um Jornal Cultural Português consegue perceber-se a história do vidro na época medieval no séc. XIX:
 “Nos tempos modernos dizem que um frade inglez chamado Benalt inventou de novo o vidro no séc. IX; e que já se usava em vidraças de casas particulares em 1180. Afirmam outros que a invenção é franceza, e que a arte de fazer o vidro passou de França para a Inglaterra em 674, sendo os monges os primeiros que se serviram de vidraças nas janellas das Igrejas e mosteiros; o que parece certo é que o uso das vidraças nas casas particulares era ainda muito raro no século duodécimo.”
Segundo Beda, a arte de fazer vidro entrou nesse país em meados do séc. VII pela mão de um tal Benedito, um eclesiástico e ministro de Osway rei de Northhumberland. Contudo, Thomas Stubb afirma que tal introdução foi feita por Wigfrid, bispo de Worcester, em 726 d.C. Inclui Leão Ostiense em 760 d.C. o uso de placas de vidro nas janelas de habitações e Anastásio, historiador romano, diz em 800 d.C. que no pontificado de Leão III eram usados vidros pintados nas janelas e que existiam dois painéis de vidro pendurados na igreja de S. Clemente em 850 d.C. Em Portugal a indústria de vidro surge no século XV. Escreve-se sobre a indústria do vidro no fim do séc. XIX:
“A indústria do vidro, em Portugal, foi introduzida no século XV, com a fundação de uma pequena fabrica na freguesia de S. Pedro de Villa-Chã, concelho de Oliveira de Azemeis, denominada fabrica do Côvo, pelos annos de 1484. Foi esta fabrica protegida por el-rei D. João II, que lhe deu uma provisão garantindo que não se podesse estabelecer outra fabrica, sem consentimento do dono da primeira, um tal Diogo Fernandes ao que parece. Apesar d´este previlegio, em 1498 estabeleceu-se outra pequena fabrica de vidros em Coina, não se sabe se com consentimento do proprietário dafabrica do Côvo. Esta nova fabrica que a principio pouca produção teve, foi desenvolvendo-se com o andar dos tempos, de modo que em 1580 os seus produtos faziam grande concorrência á fabrica do Côvo, o que obrigou esta a fazer-se valer dos seus antigos privilégios perante D. Affonso.”
História Do Vidro No Brasil.
	Entre os presentes e mimos oferecidos por Cabral aos Tupinambás do sul da Bahia em abril de 1500 não havia nada feito de vidro, segundo Pero Vaz de Caminha, testemunha ocular e relator oficial do encontro inaugural da nossa história. Mas com a exploração intensiva do pau-brasil nas décadas seguintes, a troca de árvores cortadas pelos nativos por variados artigos europeus virou prática usual, e a lista de produtos oferecidos aumentou. Em 1549, na construção da cidadela que deu origem a Salvador, a primeira Capital do Brasil, o governador Tomé de Souza pagou a madeira fornecida pelos índios com um lote de mercadorias que incluía 14 dúzias de facas, 320 tesouras, 9 200 anzóis e 70 espelhos.
	O escambo e o comércio regular da colônia com a metrópole cresceram, mas não impediram que por um bom período o vidro fosse um personagem furtivo, quase oculto, mais refletindo do que intervindo na paisagem brasileira. Nos primeiros tempos da sociedade colonial, de vida modesta e construções rústicas, a presença do vidro limitou-se a alguns raros utensílios domésticos, como frascos e copos – tão raros que, quando existiam, eram arrolados nos inventários familiares –, e algumas janelas envidraçadas, privilégio de umas poucas edificações. 
	O vidro, no Brasil, era um personagem ainda à procura de uma história. A História Da Indústria Do Vidro No Brasil iniciou-se com as invasões holandesas (1624/35), em Olinda e Recife (PE), onde a primeira oficina de vidro foi montada por quatro artesões que acompanharam o príncipe Maurício de Nassau. A oficina fabricava vidros para janelas, copos e frascos. Foi a partir do início do século XX que a indústria do vidro se desenvolveu com a introdução de fornos contínuos, a recuperação de calor e equipados com máquinas semi ou totalmente automática para produções em escala.
	Um fato marcante para o setor vidreiro brasileiro foi o surgimento, a partir do final do século passado, de importantes empresas, que ainda hoje dominam o mercado. No Brasil colonial, durante muito tempo o vidro mais refletiu, do que interveio na paisagem brasileira. Na vida modesta da sociedade da colônia de construções rústicas, o vidro limitou-se apenas a alguns utensílios domésticos, como frascos e copos que, de tão raros, entravam nos inventários familiares.
	Numa época em que as casas rústicas limitavam suas fachadas apenas a uma porta e uma janela de madeira, era comum encontrar as conhecidas rótulas e moçárabes de origem mourisca, um privilégio das famílias abastadas, de senhores de terras, comerciantes ricos, e autoridades civis ou religiosas. As janelas com vidraças, só aparecem nos séculos XVII e XVIII, quase que exclusivamente em construções “nobres”, igrejas e palácios, nas mais prósperas cidades e mais importantes ligadas à estrutura, política e econômica da colônia.
	Em 1811, por ordem do Regente D. João, todos os moradores foram obrigados a retirarem de suas casas e sobrados às rótulas das paredes e sacadas e as substituírem por janelas envidraçadas. A Corte Portuguesa chegara, era preciso alegrar a cidade. As “folhas de vidro de abrir”, como eram assim conhecidas, foram introduzidas lentamente, na paisagem brasileira, uma vez que o vidro era raro, escasso e caro; e trazê-lo de Portugal ao interior da colônia sem quebrar, era uma missão bastante arriscada. 
	Na virada para o século XX, a República apressou o passo em busca da modernidade, o país passa por grandes mudanças arquitetônicas e o vidro toma espaços, melhorando as estruturas de saúde, educação, trabalho e lazer. No Brasil a indústria vidreira surgiu no fim do século XIX e como no século XX, era dominada pela vidraria São Paulo de propriedade da firma portuguesa. Em 1896 surgiu a vidraçaria Santa Marina e, em 1941 começaram a surgir outras fábricas no Brasil. (Verçoza) 
	Ao avançar dos anos, inúmeras pesquisas sobre as propriedades físicas e químicas do vidro foram realizadas possibilitando o surgimento de novas indústrias e novos tipos de vidro. Tais inovações facilitaram o exercício de diversos profissionais, além de tornar a vida da sociedade mais cômoda e confortável.
Definição e Características Do Vidro.
	No mundo mineral há dois tipos de sólidos: cristalino e amorfo. O primeiro possui uma ordenação na estrutura dos átomos, e o amorfo não, ou seja, os átomos ficam dispersos e não ordenados. Para a ciência, o vidro é um sólido amorfo que na maioria das vezes se apresenta como transparente. Sua principal característica é a transição vítrea, quando em determinada temperatura de aquecimento, ele se transforma em um líquido de alta viscosidade. Esse efeito é reversível para os materiais amorfos, o que significa que eles passam de sólido para líquido e novamente para sólido, podendo ser moldado.
	
	Segundo a definição aceita internacionalmente, "o vidro é um produto inorgânico, de fusão, que foi resfriado até atingir a rigidez, sem formar cristais". O vidro é uma substância inorgânica, amorfa e fisicamente homogênea, obtida por resfriamento de uma massa em fusão que endurece pelo aumento contínuo de viscosidade até atingir a condição de rigidez, mas sem sofrer cristalização (Barsa).
	Para Morey, o vidro é uma substância inorgânica obtida por fusão, que se encontra em uma condição contínua e análoga ao estado líquido. Substância, mas que devido a uma variação reversível da viscosidade durante o resfriamento, possui uma viscosidade tão elevada que pode ser considerado rígido para fins práticos. Para entender isso é preciso atender ao fato de que as substâncias sólidas, quando submetidas a altas temperaturas, fundem-se. Depois de esfriar, tem uma curva de resfriamento, típica, mostrada na figura abaixo. 
	No primeiro trecho há simplesmente diminuição da temperatura sobe até a temperatura de fusão t, enquanto a massa toda solidifica, ela permanece constante na linha cd. E ela é constante porque nesse patamar o calor perdido é compensado pelo calor de cristalização: formam-se cristais ou fibras ou grãos. Depois que toda a massa solidifica, a temperatura começa a descer o patamar correspondente à transformação de estado líquido em estado sólido. 
	Já o vidro, entretanto, apresenta a curva de resfriamento mostrada na figura abaixo; não há o patamar de cristalização; e o vidro realmente não tem cristais, nem fibras, nem grãos. Em suma, ele não abandona o estado líquido, por isso a definição de Morey, que significa ser o vidro um líquido com tal viscosidade que pode ser considerado sólido para fins práticos. 
Composição Do Vidro.
	O vidro é composto por areia, calcário, barrilha (carbonato de sódio), alumina (óxido de alumínio) e corantes ou descorantes.
	Uma das razões de o vidro ser tão popular e duradouro, talvez esteja na sua análise, pois os vidros mais comuns, aqueles usados para fazer os vidros planos e embalagens e que, tecnicamente, são denominados "silíco-sodo-cálcicos", têm uma composição química muito parecida com a da crosta terrestre:
Como Se Produz o Vidro.
	Toda a matéria-prima é levada a um misturador. A mistura resultante é levada ao forno de fusão, onde, sob o efeito do calor, se transforma em vidro e é conduzido às máquinas de conformação, que são utilizadas de acordo com o tipo de vidro que se pretende obter. Após conformada, a peça de vidro deve ser recozida, isto é, deve ser esfriada lentamente até a temperatura ambiente, aliviando, desta forma, as tensões que normalmente surgem durante a conformação e tornando a peça mais resistente.
O Processo De Reciclagem.
	Dentre as principais vantagens do vidro está o fato dele ser 100% reciclável, ou seja, ele pode ser usado e posteriormente utilizado como matéria-prima na fabricação de novos vidros, infinitas vezes,sem perda de qualidade ou pureza do produto. 
	No processo de reciclagem os produtos devem ser separados por tipo e cores. Por exemplo, as embalagens de geleia e os copos comuns não devem ser misturados aos vidros de janela. As cores mais comuns são o âmbar (garrafas de cerveja e produtos químicos), o translúcido ou “branco” (compotas), verde (refrigerantes) e azul (vinho).
	Índice De Reciclagem De Vidro No Brasil
	1991 - 15%
	2000 - 40%
	1993 - 20%
	2003 - 42%
	1995 - 25%
	2005 - 43%
	1997 - 35%
	2007 - 49%
	Em anos recentes, o índice de reciclagem no setor de embalagem de vidro tem se situado ao redor de 40%, com o uso de caco externo de origens diversas.
O vidro usado retorna às vidrarias, onde é lavado, triturado e os cacos são misturados com mais areia, calcário, sódio e outros minerais e fundidos. Conforme o gráfico ao lado.
	Além de ser 100% reciclável o vidro é muito bem aplicado para embalagens retornáveis. Neste caso a embalagem apenas sofre um processo de esterilização e pode ser utilizada novamente, como é feito com os cascos retornáveis de bebidas. O uso de embalagens retornáveis reduz a necessidade de fabricação de novas embalagens, e consequentemente resulta em economia na extração de matéria-prima, nos gastos da fabricação e na emissão de poluentes proveniente do processo industrial.
	
	No processo de reciclagem, o vidro comum funde a uma temperatura entre 10000 C e 12000 C, enquanto que a temperatura de fusão da fabricação do vidro, a partir dos minérios, ocorre entre 15000 C e 16000 C. Isso reflete em economia de energia e água, maior durabilidade dos fornos e ainda reduz a extração, beneficiamento e transporte dos minérios, diminuindo ainda mais os gastos energéticos e de materiais.
Algumas Aplicações.
	Apesar de partirem da mesma base, os vidros possuem composições diferentes que podem variar de acordo com finalidade a que se destinam, mas em geral os vidros possuem 96% de sílica, e o restante dos componentes são adicionados para proporcionar propriedades específicas e individuais, como por exemplo, resistência. Existem vários tipos de vidro, como por exemplo, os vidros reflectores de paisagem, utilizados em fachadas de edifícios, que melhoram o isolamento térmico, etc. Abaixo estão alguns tipos e aplicações dos vidros.
	Tipos
	Aplicações
	Vidro Para Embalagens
	Garrafas, potes, frascos e outros vasilhames fabricados em vidro comum nas cores branca, âmbar e verde;
	Vidro Plano
	Vidros de janelas, de automóveis, fogões, geladeiras, micro-ondas, espelhos, etc.
	Vidros Domésticos
	Tigelas, travessas, copos, pratos, panelas e produtos domésticos fabricados em diversos tipos de vidro;
	Fibras De Vidro
	Mantas, tecidos, fios e outros produtos para aplicações de reforço ou de isolamento;
	
Vidros Técnicos
	Lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de TV, vidros para laboratório, para ampolas, para garrafas térmicas, vidros oftálmicos e isoladores elétricos.
Classificação Dos Vidros.
	De modo geral os vidros podem ser classificados quanto a sua Composição, Tipologia, Forma e Transparência, Acabamento da superfície e Cores.
Em Relação À Composição, Os Vidros Se Classificam Em:
Vidro Boro-Silicato: a junção da sílica ao elemento Boro torna o vidro termo resistente, ou seja, resistente ao fogo. Aplicação: utensílios domésticos (panelas).
 
 Bowls De Boro-Silicato Assadeiras De Boro-Silicato
Vidro Sódio-Cálcico: como o próprio nome já diz, são obtidos a partir da adição de sódio e cálcio à sílica. Esses ingredientes proporcionam maior resistência ao material. Aplicação: usados em embalagens (frascos, garrafas) e em vidros de carro.
 
Vidro Do Tipo Cristal: é menos resistente, contém 24 a 32 % de óxido de chumbo. Aplicação: usado para fabricar taças, copos e peças artesanais.
 
 Suqueira De Vidro Taças De Vidro
Quanto Aos Tipos, Os Vidros Se Classificam Em:
Vidro Recozido: Após sua saída do forno e resfriamento gradual, não recebe nenhum tratamento térmico ou químico. 
 Vidro Recozido
Vidro De Segurança Temperado: Submetido ao tratamento térmico, no qual foi introduzido a tensões adequadas, e ao partir-se, desintegra-se em pequenos pedaços menos cortantes. O processo que permite obter o vidro temperado (mais resistente) se baseia no choque térmico: aquecimento do líquido (fusão da sílica) e consequente resfriamento. O abaixamento de temperatura instantâneo confere às moléculas que formam o vidro um rearranjo espacial (reorganização que torna sua estrutura molecular mais unida). Só para se ter uma ideia, o vidro cristal temperado é 100 vezes mais resistente ao choque e temperaturas altas que um vidro comum. Aplicações: em portas de entrada, vidro de segurança em janelas, box, divisórias, tampos de mesa, etc. Outra vantagem desse tipo de vidro é que se houver quebra ele se despedaça totalmente, característica que evita acidentes com pontas cortantes.
Vidro De Segurança Laminado: Composto de várias chapas de vidro, unidas por películas aderentes. 
Vidro De Segurança Aramado: Formado por uma única chapa de vidro, que contém no seu interior fios metálicos incorporados à massa na fabricação. Ao quebrar, os fios mantêm presos os estilhaços.
Vidro Térmico Absorvente: Absorve pelo menos 20% dos raios infravermelhos, reduzindo deste modo o calor transmitido através dele.
Vidro Composto: Unidade pré-fabricada formada de duas ou mais chapas de vidro, selada na periferia formando vazios entre as chapas, contendo no interior gás desidratado, com a finalidade de isolamento térmico e acústico. Ele ainda pode conter uma persiana interna.
Vidro Duplo Termo Acústico (Divisão de vidros pela NB- 226, atual NBR- 7199)
	Quanto a Forma e Transparência os Vidros Se Classificam Em:
Quanto ao Acabamento da Superfície e Cores, os Vidros Se Classificam Em:
	Quanto ao Acabamento Da Superfície
	Quanto a Cor
	
Vidro Liso
	Transparente, apresentando leve distorção das imagens refratadas, em virtude das características da superfície ocasionadas pelo processo de fabricação.
	
Colorido ou Incolor
	Vidro Polido
	Transparente, mas permitindo visão sem distorção das imagens, pelo tratamento superficial.
	
	Vidro Impresso (Fantasia)
	 Durante sua fabricação é impresso um desenho em uma ou nas duas superfícies deste vidro.
	
	Vidro Fosco
	Translúcido, pelo tratamento mecânico ou químico em uma ou nas duas superfícies.
	
	Vidro Espelhado
	Reflete totalmente os raios luminosos, em virtude do tratamento químico em uma das superfícies.
	
	Vidro Gravado
	Por meio de tratamentos mecânicos ou químicos, apresenta ornamentos em uma ou nas duas superfícies.
	
	Vidro Esmaltado
	Ornamentado através da aplicação de esmalte vitrificável em uma ou nas duas superfícies.
	
	Vidro Refletor
	Colorido e refletor pelo tratamento químico em uma das faces, feito em alta temperatura.
	
 Propriedades Físicas Do Vidro.
	As propriedades físicas do vidro são: a transparência; a dureza; a não absorvência e isolante dielétrico, condutividade térmica do vidro, resistência à compressão; elasticidade e fragilidade.
A Transparência - O tipo de vidro mais conhecido e antigo é o de sílica (ou dióxido de silício), que também é o principal componente da areia. Após aquecido ele se funde e se solidifica novamente dando origem ao vidro, cuja propriedade mais evidente é a transparência. As moléculas do vidro não ficam ordenadas mesmo no estado sólido, ficando muito distantes umas da outras. Esse é o motivo pelo qual os fótons de luz conseguem atravessá-lo dando ao vidro a qualidade de transparente. Claro, que há variações como alguns vidros que bloqueiam luz ultravioleta,por exemplo. A ação da luz vai depender do tipo de vidro.
A Densidade – as densidades dos vidros são muito variáveis. Geralmente variam de acordo com sua funcionalidade, como por exemplo:
	Cristal Ordinário
	3.33
	
Normalmente se aceita o valor 2.5, o que dá uma massa de 2,5 km por m2 e por mm de espessura para vidros planos.
	Vidro para óculos
	2.46
	
	Vidro ordinário
	2.56
	
	Vidro para garrafas
	2.64
	
A Dureza – A dureza dos materiais pode ser medida pela escala de Mohs, criada em 1812 pelo alemão mineralogista Friedrich Vilar Mohs. Nessa escala os materiais são medidos baseados na capacidade de um riscar o outro. Ex: o diamante, que é o mais duro material existente, possui valor 10 na escala. Já o vidro possui o valor entre 5 e 6 na escala Mohs.
Resistência à Abrasão – O vidro é 16 vezes mais resistente que o granito.
	
 Propriedades Mecânicas Do Vidro.
Não Absorvência e Isolante Dielétrico – Assim como o vidro não é um material poroso, ele também não absorve outros materiais. Também é um isolante dielétrico (elétrico), o que significa que cargas elétricas a ele submetidas, não se movem livremente, e por isso não conduzem eletricidade.
Condutividade Térmica – O vidro é considerado de baixa condutividade térmica devido a sua estrutura de elétrons. Ela é medida por Watt por metro Kelvin, segundo o Sistema Internacional de Medidas. Enquanto o alumínio é 237 k, o ferro 80 k, o vidro é 0,79 k, a fibra de vidro 0,05 k e o ar 0,03 k.
Elasticidade e Fragilidade – O vidro é um material elástico porque não deforma permanentemente, mesmo assim o vidro comum que não passou por algum tratamento especial como o vidro laminado, temperado ou aramado, é considerado extremamente frágil, pois ele se rompe quando colocado em flexão constante, e isso acontece de repente sem sinais e evidências de ruptura. Com os vidros tratados, também chamados de segurança citados acima, esse evento ocorre com menos facilidade.
Resistência à Tração – A resistência à tração varia de 300 a 700 daN/cm2 e depende:
Da duração da carga para cargas permanentes, a resistência à tração diminui em cerca de 40%;
Da Umidade; diminui em cerca de 20%;
Da temperatura, pois a resistência diminui com o aumento de temperatura;
Do estado da sua superfície, função de polimento;
Do corte e estado dos bordos;
Dos componentes e suas proporções.
Resistência à Compressão – A resistência do vidro à compressão é muito elevada, cerca de 1000 N/mm2, ou seja, 1.000 MPa (megapascal) e não limita praticamente o campo das suas aplicações. Em termos práticos significa que para quebrar um cubo de 1cm2, a carga necessária será na ordem das 10 toneladas.
Resistência à Flexão – Um vidro submetido à flexão tem uma em face de trabalhar à compressão e a outra à tração. A resistência à rotura por flexão é da ordem de: 40 MPa (N/mm2) para um vidro recozido polido; 120 a 200 MPa (N/mm2) para um vidro temperado (segundo a espessura, manufatura dos bordos e tipo de fabrico). O elevado valor da resistência do vidro temperado deve-se à operação de têmpera que coloca as superfícies do vidro em forte compressão. Tendo em conta os coeficientes de segurança, as tensões de segurança, σ, habitualmente utilizadas são as indicadas na tabela 1 (em daN/cm2)
 O Vidro Na Construção Civil.
	A partir da década de 1980 o vidro conquistou lugar especial na construção civil, ganhando destaque nos projetos arquitetônicos. Nesse período, tornou-se comum vermos o vidro em fachadas, coberturas, portas, escadas, paredes e pisos. Entre as potencialidades do emprego desse material podem ser destacadas a possibilidade de interação entre ambientes internos e externos, leveza, harmonia e beleza nos diferentes espaços residenciais e/ou comerciais. A construção civil vem acompanhando uma verdadeira explosão no aumento do consumo médio de vidro por habitantes no país, ainda que os números fiquem aquém de países como a Itália, onde este consumo atinge quase o triplo do registrado no Brasil.
	Os vidros mais usados na construção civil são os de segurança (laminados e temperados) e os de controle solar. Nas residências, cada vez mais arquitetos se utilizam das vantagens dos vidros de segurança para especificar estruturas limpas, mais transparentes e ao mesmo tempo seguras. Desta forma guarda-corpos, fechamentos de sacadas e varandas, coberturas, pisos, escadas, divisórias, boxes, portas e janelas, ganham formas vítreas. Assim como na decoração, vidros do tipo extragrosso, extra clear e pintado, são aplicados em revestimento de paredes, móveis, prateleiras, tampos de mesa, portas de armário, etc.
	O vidro consegue aliar versatilidade e segurança e, por isso, existe uma expectativa de que futuramente, com os avanços nas tecnologias de sua fabricação, ele possa substituir até mesmo o aço ou o concreto, diminuindo consideravelmente os custos finais da obra. Na hora de escolher o tipo de vidro que será utilizado em cada projeto, é preciso equilibrar o efeito que o cliente deseja obter no produto final e o esforço ao qual o vidro será submetido cotidianamente. 
	Os vidros especiais, como o autolimpante e os de controle solar, também vem ganhando destaque nas residências, principalmente em fachadas e coberturas. Além dos benefícios do produto, também contribuem para a preservação do meio ambiente, porque reduzem a necessidade de limpeza regular, economizando água e detergente, e diminuem a entrada de calor, controlando a entrada da luz natural e reduzindo o consumo de ar-condicionado e energia elétrica. Há vidros capazes de barrar até 80% do calor, com uma entrada de luz acima de 40%. Dessa maneira, os vidros contribuem para a redução de calor no ambiente deixando a área clara e iluminada.
Na construção civil são utilizados os denominados Vidros Silíco-Sodo-Cálcicos, compostos por:
um vitrificante, a sílica, introduzida sob a forma de areia (70 a 72 %);
um fundente, a soda, sob a forma de carbonato e sulfato (cerca de 14%);
um estabilizante, o óxido de cálcio, sob a forma de calcário (cerca de 10%);
vários outros óxidos, tais como o alumínio e o magnésio, melhoram as propriedades físicas do vidro, especialmente a resistência à ação dos agentes atmosféricos;
para determinados tipos de vidro, a incorporação de diversos óxidos metálicos permitem a coloração na massa.
Os Tipos De Vidros Mais Utilizados Na Construção Civil São:
Vidro Laminado – Aplicações: coberturas, fachadas, sacadas, guarda-corpos, portas, janelas, divisórias, vitrines e pisos.
Vidro Temperado – Aplicações: portas, divisórias, estruturas em vidro (móveis), portas de fogões e eletrodomésticos em geral.
Vidro Extragrosso – Aplicações: tampos de mesas e balcões. Como o nome sugere, o vidro extragrosso tem uma espessura maior do que a dos vidros utilizados normalmente, entre 12 e 19 mm.
Vidro Pintado – Aplicações: pés e tampos de mesa, balcões, divisórias, portas, revestimento de parede, portas de armário, entre outros. É produzido a partir de um vidro comum ou extra clear e recebe na linha de produção uma pintura especial, o que confere acabamento colorido e de alto brilho.
Vidro Autolimpante – Aplicações: sempre na parte externa das edificações, como fachadas, coberturas, janelas, portas, sacadas, entre outros, além de áreas altamente poluídas. Usando a nanotecnologia, aproveita a força dos raios UV (ultravioleta) e da água da chuva para combater a sujeira e os resíduos que se acumulam no exterior. Visualmente idêntico aos vidros comuns, dispensa a limpeza constante e o uso de detergentes, e garante uma visão nítida em todas as situações, mesmo em dias de chuva.
Vidro De Controle Solar – Aplicações: coberturas, fachadas, sacadas, portas e janelas. É desenvolvido com tecnologia que garante o controle eficiente da intensidade de luz e do calor transmitidos para o ambiente interno, por isso são grandes aliados do conforto térmico e da eficiência energética nas edificações. Podem ser de vários tipos, conforme o processo de fabricação: refletivo, baixareflexão, seletivo (low-e).
Vidro Duplo ou Termoacústico ou Insulado – Aplicações: fachadas (edifícios comerciais, hospitais e escolas), coberturas e janelas, na Construção Civil. 
Espelho – Aplicações: ornamentações em geral. É produzido a partir de um vidro plano comum que recebe sobre uma das superfícies camadas metálicas (prata), seguidas de camadas de tinta que têm como função protegê-lo.
Vidro Resistente Ao Fogo ou Antifogo – Aplicações: Paredes, coberturas, fechamento e divisórias resistentes ao fogo. São vidros laminados compostos por várias lâminas intercaladas com material químico transparente, como o gel intumescente, que se funde e dilata em caso de incêndio. Ou seja, no momento em que o vidro recebe calor procedente do fogo e a temperatura eleva-se, o processo de intumescência é ativado, criando uma barreira opaca ao fogo. Esse processo também pode ser ativado por um excesso de temperatura ou de raios ultravioleta derivados da radiação solar. 
	Durante um incêndio, o gel do vidro antifogo, é capaz de absorver a radiação térmica, detendo a pressão do incêndio e mantendo constante a temperatura sobre a face do vidro, oposta ao fogo. O desempenho do vidro resistente ao fogo depende de muitos detalhes técnicos envolvendo a instalação e o tipo de vidro a ser utilizado. Ou seja, se o vidro tiver de resistir a sessenta minutos de incêndio, o caixilho deverá seguir a mesma regra de resistência. Isso significa que o comportamento dos diferentes materiais deve ser conhecido e projetado para que o sistema funcione de acordo com o esperado. 
	Todo projeto necessita de um sistema completo resistente ao fogo pelo tempo necessário de acordo com a legislação nacional de cada país. Os especificadores devem estar atentos se existe a necessidade da utilização de um Vidro Pára-Chamas (que impede a propagação do fogo, mas deixa o calor passar para outro ambiente) ou um Corta-Fogo (que barra tanto a chama como o calor através de um isolamento térmico).
 Normas Técnicas.
	O uso de vidro na construção civil não é apenas por motivação estética, esse material oferece uma série de vantagens quando bem empregado em projetos arquitetônicos. As possibilidades vão muito mais além de simplesmente componentes de janelas e fachadas. Porém, toda especificação de vidro, independente do local de aplicação, deve levar em consideração a segurança, mas sem dúvida esse cuidado deve ser redobrado quando se tratam de coberturas, varandas e fachadas. 
	Isso acontece por serem lugares que sofrem com influências de fatores externos, como incidência de ventos e manutenção, além de apresentarem risco, pois em caso de quebra, podem causar graves acidentes. Daí a importância de se seguir as normas técnicas para a especificação técnica dessas aplicações, além da contratação de profissionais qualificados para todas as etapas (especificação/consultoria, beneficiamento, instalação, manutenção). 
	Normas Técnicas Que Regulamentam A Utilização Do Vidro,
Suas Especificações E Aplicações.
	NBR 11706 – Vidro Na Construção Civil
	Essa Norma fixa as condições exigíveis para vidros planos aplicados na construção civil.
	
NBR 12067 – Vidro Plano: Determinação Da Resistência À Tração Na Flexão.
	Esta norma especifica um método para a determinação da resistência à tração na flexão de vidros planos. Adicionalmente, apresenta-se o procedimento para a medição da flexão máxima oriunda do carregamento, a ser determinado sempre que houver interesse.
	NBR 7199 – Projetos, Execução E Aplicação De Vidros Na Construção Civil.
	Esta norma fixa as condições que devem ser obedecidas no projeto de envidraçamento em construções.
	NBR 13866 – Vidro Temperado Para Espelhos Domésticos Da Linha Branca.
	Esta norma especifica os requisitos e métodos de ensaios para vidros temperados utilizados em aparelhos domésticos da linha branca.
	
NBR 14207 – Boxes De Banheiro Fabricado Com Vidro De Segurança.
	Esta norma especifica os requisitos mínimos, em termos de segurança, para materiais utilizados no projeto e instalação de boxes de banheiro fabricados a partir de painéis de vidro de segurança para uso em apartamentos, casas, hotéis e outras residências.
	
	
	
NBR 14488 – Tampos De Vidro Para Mesa.
	Esta norma especifica as exigências de desempenho e as medidas lineares necessárias para garantir a segurança de aplicação de vidro plano maior que 0,02m2, utilizado na composição de mesas que tenham o vidro como componente de uso aplicado à sua utilização.
	NBR 14564 – Vidros Para Sistemas De Prateleiras – Requisitos E Métodos De Ensaio.
	Esta norma especifica as exigências de desempenho e medidas lineares para garantir a segurança de aplicação de vidro plano utilizado na composição de sistemas de prateleiras que tenham o vidro como componente de uso aplicado à sua utilização.
	
NBR 14696 – Espelhos De Prata.
	Esta norma especifica os requisitos gerais, métodos de ensaio para garantir a durabilidade e a qualidade dos espelhos de prata manufaturados; não se aplica a espelhos curvos e metalizados.
	
NBR 14697 – Vidro Laminado.
	Esta norma especifica os requisitos gerais, métodos de ensaios e cuidados necessários para garantir a segurança e durabilidade do vidro laminado em suas aplicações na construção civil e na indústria moveleira, bem como a metodologia de classificação deste produto como vidro de segurança.
	
NBR 14698 – Vidro Temperado.
	Esta norma especifica os requisitos gerais, métodos de ensaios e cuidados necessários para garantir a segurança e durabilidade do vidro temperado plano em suas aplicações na construção civil, na indústria moveleira e mos eletrodomésticos da linha branca. Também fornece a metodologia de classificação deste produto como vidro de segurança.
	
NBR 15198 – Espelho Prata – Beneficiamento E Instalação.
	Esta norma especifica os requisitos mínimos para beneficiamento e instalação dos espelhos prata, de maneira a garantir a durabilidade e segurança do produto.
	NBR NM 293 – Terminologia De Vidros Planos E Dos Componentes Acessórios A Sua Aplicação.
	Esta norma estabelece os termos aplicáveis a produtos de vidro plano em chapas e acessórios usados na construção civil.
	
NBR NM 294 – Vidro Float.
	Esta norma MERCOSUL tem por objetivo estabelecer as dimensões e os requisitos de qualidade (em relação aos defeitos óticos e de aspectos) do vidro plano Float, incolor e colorido, destinados aos mercados de arquitetura e decoração. Também estabelece a sua composição química e suas principais características físicas e mecânicas. Esta norma não se aplica ao vidro cortado em peças de tamanho adequado ao seu uso final.
	
NBR NM 295 – Vidro Aramado.
	Esta norma MERCOSUL tem por objetivo especificar as dimensões e os requisitos mínimos de quantidade em relação aos defeitos óticos, de aspecto e do arame metálico do vidro aramado. Esta norma não é aplicável ao vidro aramado, apenas ás chapas padrão.
	
	
	
	
	
NBR NM 297 – Vidro Impresso.
	Esta norma MERCOSUL tem por objetivo especificar as dimensões e os requisitos de qualidade em relação aos defeitos de aspecto de vidro plano impresso. Também estabelece a sua composição química e suas principais características físicas e mecânicas. Esta norma não é aplicável ao vidro impresso cortado.
	NBR NM 298 – Classificação Do Vidro Plano Quanto Ao Impacto.
	Esta norma MERCOSUL estabelece a classificação de produtos de vidro plano; os requisitos e os métodos de ensaio para o vidro plano ser considerado como vidro de segurança.
Considerações Finais.
Precioso e raro na colônia brasileira, o vidro plano popularizou-se no século XX e hoje empresta luxo e modernidade às mais belas construções arquitetônicas. 
Neste trabalho podemos constatar a relevância do vidro nas mais diversas áreas da soiedade ainda mais no que tange a construção civil, visto que o material eleva o teor estético das edificações, facilitando a limpeza do ambiente e permitindo uma visão livre do local, sem ser necessário perpassar oslimites físicos, na maioria das vezes. Portanto, é indubitável como tal material é versátil e acessível, tornando a vida das pessoas mais confortável e ao mesmo tempo, dando um toque de elegância no lugar no qual será colocado.
O conhecimento sobre os diversos tipos de vidros utilizados na arquitetura e suas tecnologias agregadas é fundamental para saber quais se adéquam melhor ao local onde será aplicado e qual terá o melhor desempenho para as funções realizadas nestes ambientes. O seu uso é indispensável e não carece ser evitado, mas há a necessidade de compreender onde é melhor sua utilização para que questões de funcionalidade, conforto e estética não sejam comprometidas.
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