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DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES ESTADO DE DEFESA ESTADO DE SÍTIO Sistema constitucional de crises É um sistema de excepcionalidade é um sistema em que se adotam medidas fora da normalidade ele só pode ser usado em situação de extrema necessidade A C.F traz o estado de defesa e o estado de sítio capazes de solucionar conflitos, capazes de restabelecer a ordem a C.F traz essas medidas como a ultima medida para ser adotado pelo o Estado tendo em vista a gravidade em com essas medidas agravam os direitos fundamentais Princípios Necessidade Proporcionalidade Temporariedade Legalidade 1) Necessidade – só podem ser decretadas em último caso, apenas quando forem necessárias; 2) Proporcionalidade – as medidas adotadas devem ser proporcionais aos problemas existentes. 3) Temporariedade – as medidas do Sistema Constitucional de Crises devem ser temporárias. Devem durar apenas o tempo necessário para resolver a crise; 4) Legalidade – as medidas devem guardar respeito a lei. E aqui é possível vislumbrar duas perspectivas acerca da legalidade: a) Strito sensu – as medidas devem respeitar os limites estabelecidos no Decretos Presidenciais que autorizam a execução. É uma perspectiva mais restrita da legalidade; b) Lato sensu – as medidas precisam respeitar a lei em sentido amplo, ou seja, toda a legislação brasileira, incluindo a Constituição Federal. ESTADO DE DEFESA Hipóteses de cabimento Área abrangida Tempo de duração Medidas coercitivas Procedimento Controle Art. 136 - O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. Hipóteses de cabimento O estado de defesa é utilizado para restabelecer ou para prevenir alguma ameaça a ordem publica e a paz social. Desde que o q tenha provocado essas desestabilizações seja um problema de cujo institucional, ou seja, uma desestabilização institucional ou mesmo provocado por um fenômeno da natureza de grande proporções que venham a conturbar a paz social Ex: tsunami Área abrangida Local determinado e restrito Tempo de duração §2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 30 dias prorrogado por mais 30 uma única vez. Total 60 dias, o estado de defesa só vai poder vigora pelo prazo de 60 dias. Se a situação persistir será motivo para a decretação do estado de sítio Medidas coercitivas §1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I. restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II. ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. §3º - Na vigência do estado de defesa: I. a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; II. a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; III. a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; IV. é vedada a incomunicabilidade do preso Procedimento controle §4º - Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. §5º - Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. §6º - O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. §7º - Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa. Quem determina a execução do estado de defesa é o presidente da republica, autoridade competente, com base em um decreto presidencial, antes de ele decretar ele tem que ouvir dois órgãos que são seus assessores diretos, órgãos que lhe prestar consultas que são o conselho da republica e o conselho de defesa nacional , vão orientar o presidente na decisão, antes de decretar a medida é obrigado a ouvir os conselhos mas não é obrigado a seguir que estes conselho falarem , são pareceres opinativos, o presidente é obrigado a ouvir mas não é obrigado a obedecer Se o presidente decretar a medida do estado de defesa ,o presidente deverá submeter este decreto no prazo de 24 horas ao congresso nacional que vai deliberar , o congresso nacional deliberando ele vai decidir pelo voto da maioria absoluta dos membros se aquela medida deve prosseguir ou não , o que o congresso nacional decidir está decidido , será necessário remeter ao congresso nacional para que o congresso autorize a permanecia da medida tanto no início da medida quanto na prorrogação se for necessário . Controle Controle político e controle jurisdicional Controle político do congresso nacional posterior a medida O Controle Político é realizado basicamente pelo Congresso Nacional que o efetuará de três formas: Imediato – ocorre logo após a decretação da medida conforme o § 4º do art. 136. Imediato a determinação do estado de defesa Concomitante – ocorre durante a execução do Estado de Defesa conforme § 6º do art. 136 e art. 140 Vai determinar que cinco membros acompanhe a execução da medida para verificar se houveres excesso ou não Art. 140 - A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio Sucessivo (posterior) – ocorre após a execução da medida nos termos do art. 141: ( posteriro a execução da medida A constituição determinar que o presidente remeter um relatório ao congresso nacional com tudo que aconteceu e o congresso vai verificar se aquilo foi constitucional ou não Art. 141 - Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes. Parágrafo único - Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas O Controle Jurisdicional é o realizado pelo Poder Judiciário e ocorrerá de duas formas: Concomitante – durante a execução da medida. Veja o disposto no art. 136, § 3º; Quando se autorização a prisão de alguém no estado de defesa, deve ser remetida ao poder judiciário e ele vai verificar se aquela prisão é legal ou não , se não for legal fecha, se o juiz entender que prorroga ele prorrogar sem problema algum Sucessivo (Posterior) – após a execução da medida nos termos do art. 141. Quando acabou a medida e o poder judiciário vai verificar se houve excesso após o cometimento da medida , ele não participa do decreto da medida ESTADO DE SÍTIO Hipóteses de cabimento Área abrangida Tempo de duração Medidas coercitivas Procedimento ControleO estado de sitio é uma situação mais gravosa do que o estado de defesa Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta. Hipóteses de cabimento Estado de sítio repressivo I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; Estado de sítio defensivo II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. Área abrangida Repercussão nacional Tempo de duração Art. 138 - O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas. §1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. Estado de sítio repressivo: 30 dias prorrogável por mais 30 prorrogável por mais 30... Até quando for necessário para conter a crise Estado de sítio defensivo: durará o quanto for necessário Medidas coercitivas Art. 139 - Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; I. obrigação de permanência em localidade determinada; II. detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; III. restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; IV. Suspensão da liberdade de reunião; V. busca e apreensão em domicílio; VI. intervenção nas empresas de serviços públicos; VII. requisição de bens. Parágrafo único - Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa. Parlamentar não pode ser pronunciar se a mesa não autorizar II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. A C.F nada fala a doutrina complementa dizendo pode adotar qualquer medida dentro da liberdade permitida pela constituição e espécies normativas Procedimento O presidente decreta com base no decreto presidencial tem que ouvir o conselho da republica e o conselho do estado de defesa, é obrigado a ouvir, mas não é obrigado a seguir, antes de decretar tem que solicitar a medida ao congresso nacional. O congresso que autoriza o estado de sítio. No estado de defesa o congresso participa depois que a medida já estar em vigor No estado de sitio o presidente para decretar tem que pedir autorização para o congresso nacional Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas. § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. § 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato. § 3º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas. Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio. Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes. Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas. Controle Controle político e controle jurisdicional Controle político do congresso será prévio, porque ele que autoriza o decreto de sitio, o que o congresso decidir está decidido Temos controle político quando realizado pelo Congresso Nacional, o qual se dará de forma: Prévio – ocorre quando o Congresso Nacional autoriza a execução da medida; Concomitante – ocorre durante a execução da medida; Feito por uma comissão do congresso nacional que acompanhará a execução da medida durante toda a sua realização, formado por alguns membros, para verificar ilegalidades irregularidades ou excesso por parte dos executores da medida Art. 140 - A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio. Sucessivo (posterior) – ocorre após a execução da medida. Art. 141 - Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes. Após a execução, é possível a responsabilização de quem estiver excedido os limites estabelecidos nos decretos e limites legais, ato contrario aos dispositivos constitucionais Parágrafo único - Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas. O congresso vai analisar o resultado da execução da medida, quando acaba o estado de sitio o presidente tem que encaminhar ao congresso nacional um relatório com todas as medidas adotadas e nesse momento que controle político posterior de natureza política e verificar se houve excesso cometido , havendo excesso cometido haverá punição a aqueles que fizeram o excesso. Também existe o controle Jurisdicional executado pelos órgãos do Poder Judiciário o qual se dará de forma: Concomitante – durante a execução da medida. Apesar de não haver previsão constitucional expressa, qualquer lesão ou ameaça a direito poderá ser apreciada pelo Poder Judiciário; Sucessivo (Posterior) – após a execução da medida nos termos do artigo 141. Vai analisar se houve excesso cometidos INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS FORÇAS ARMADAS Instituições Habeas corpus Vedações SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO Instituições Art. 142 - As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria,à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Forças armadas: exército, marinha e aeronáutica (força aérea brasileira). Exército cuida da defesa terrestre Marinha cuida da defesa aquática Aeronáutica cuida da defesa aérea Forças armadas instituição nacional presta apoio para apoio a união, estados, DF e municípios, havendo necessidade. Comando supremo ou autoridade suprema das forças armadas é o presidente da república Objetivo das forças aramadas: defesa da pátria, garantia dos poderes da lei e da ordem. § 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas. Habeas corpus §2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares. Segundo o STF, se o habeas corpus versar sobre a ilegalidade da prisão ele será admitido, ficando a vedação adstrita apenas ao seu mérito. Vedações Não pode fazer greve Não pode ser sindicalizar (mas podem ter associações ex: recreativas) Os militares não pode fazer afiliação partidária (quando um militar que se candidatar a hum cargo eletivo ele não precisa está filiado a um partido político , o registro da candidatura supre a necessidade de afiliação, logicamente quando ele for eleito ele vai representar um partido político § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014) III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014) IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c"; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014) IX - (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003) X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO Art. 143 - O serviço militar é obrigatório nos termos da lei. §1º - às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar. §2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir. Eclesiásticos: pastor, padre O serviço militar só é obrigado a homens As mulheres e os eclesiásticos (lideres religiosos) não estão obrigados ao serviço militar obrigatório em tempo de paz (situação de normalidade) No momento de guerra as mulheres e os eclesiásticos vão exercer atribuições que forem definidas em lei ou atribuições regulares que eles podem exercer Prestação alternativa do serviço militar obrigatório Art. 15 - É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: IV. recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; Acerca deste tema, um problema surge na doutrina. A Constituição não estabelece de forma clara qual a consequência deverá ser aplicada ao indivíduo que se recusa a cumprir a obrigação ou a prestação alternativa. A lei 8.239/91, que regula a prestação alternativa ao serviço militar obrigatório, prevê que será declarada a suspensão dos direitos políticos de quem se recusar a cumprir a obrigação e a prestação alternativa. A doutrina tem se dividido entre as duas possibilidades: perda ou suspensão dos direitos políticos. Em tese, este tema não deveria ser cobrado em prova de concurso considerando sua divergência doutrinária, entretanto, recentemente numa prova para o Concurso de Juiz do TRF da 5ª região, o CESPE trouxe esta questão e sustentou em seu gabarito definitivo a posição de perda dos direitos políticos. Diante deste último posicionamento do CESPE, caso você faça alguma prova desta banca em que seja cobrada esta matéria, responda perda. CF Art 14, § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. SEGURANÇA PÚBLICA Órgãos Art. 144 - A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: Incolumidade: inserção de perigo I. Polícia federal; PF II. Polícia rodoviária federal; PRF III. Polícia ferroviária federal; PFF IV. Polícias civis; PC V. Polícias militares e corpos de bombeiros militares. PM e CBM POLÍCIA ADMINISTRATIVA X POLÍCIA JUDICIÁRIA POLÍCIA FEDERAL POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL POLÍCIA CIVIL POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS MILITAR GUARDA MUNICIPAL A segurança pública é dever do estado, mas também é direito e responsabilidade de todos, é exercido com a seguinte finalidade: preservação da ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio Os guardas municipais não são enquadrados pela CF como órgãos de Segurança Pública A segurança Pública é exercida pela atividade policial Polícia preventiva ou ostensiva: atua antes de ocorrer a infração penal, para inibir o crime Polícia judiciaria ou repressiva:atua após a ocorrência da pratica criminosa, visando á apuração da materialidade e autoria. Polícia de segurança Ostensiva (preventiva): Federal: PF, PFF, PRF Estadual: CBM, PM Judiciaria (investigação): Federal: PF Estadual: PC POLÍCIA ADMINISTRATIVA X POLÍCIA JUDICIÁRIA Polícia administrativa: policia preventiva, responsável pela prevenção do crime (infração penal), atua antes que o crime ocorra, atuação ostensiva: ela é vista. Policia ostensiva policia militar. Sua atuação é ostensiva, ou seja, visível pelos membros da sociedade. Uma característica marcante das polícias ostensivas é o seu uniforme. É a vestimenta que identifica um policial ostensivo. Polícia Administrativa é a polícia preventiva. Sua atividade ocorre antes do cometimento da infração penal com o intuito de impedir a sua ocorrência. Sua atuação é ostensiva, ou seja, visível pelos membros da sociedade. É aquela polícia a quem recorremos quando temos um problema. Uma característica marcante das polícias ostensivas é o seu uniforme. É a vestimenta que identifica um policial ostensivo. O maior exemplo de polícia administrativa é a Polícia Militar. Também são consideradas como polícia preventiva: Polícia Federal (em situações específicas), Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal e Corpo de Bombeiro Militar. Polícia judiciária: é a policia repressiva, atuação de caráter repressivo, a atuação dela ocorre a partir do momento em que a policia administrativa não consegui mais evitar a pratica do delito . Ocorreu o crime entra a polícia judiciária, ela atua de forma investigativa, ela existe para investigar os elementos do fato criminoso. Polícia Judiciária é a polícia repressiva. Sua atividade ocorre após o cometimento da infração penal, quando a atuação da polícia preventiva não surtiu efeito. Sua atividade é investigativa com o fim de encontrar os elementos comprobatórios do ilícito penal cometido. O resultado do trabalho das polícias judiciárias é utilizado posteriormente pelo Ministério Público para subsidiar sua atuação junto ao Poder Judiciário. Daí a razão do nome ser Polícia Judiciária. O resultado de seu trabalho é utilizado pelo Poder Judiciário em seus julgamentos. Cuidado com uma questão que já foi cobrada em prova: a polícia judiciária não faz parte do Poder Judiciário, mas do Poder Executivo. São consideradas como polícia judiciária a polícia civil e a polícia federal. A polícia militar também possui atribuições repressivas quando atua na investigação de crimes cometidos por policiais militares Policia federal e policia civil Policia federal judiciária da união Policia civil judiciário dos estados a) Federais – Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Ferroviária Federal; b) Estaduais DF e territórios – Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar. POLÍCIA FEDERAL §1º - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I. apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II. prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III. exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV. exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. Aconteceu um crime que ofende a união competência da policia federal, problema com os bens da união, patrimônio da união, entidades autárquicas, empresa publica. A sociedade de economia mista da união se tiver um crime contra o patrimônio, contra o bem é competência da policia civil A P.F tem atribuição para crimes interestadual e internacional A P.F é a única policia que desempenha a função de policia judiciária da união (exercer, com exclusividade) PF Apurar infrações penais: Contra a ordem política e social; Em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas, aqui incluídas as fundações publica de direito Público e empresas públicas; Não está incluída entre as competências da PF a apuração de infrações penais nas sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado; Cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme; Prevenir e reprimir o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando (material ilícito) e o descaminho (material que não pagou imposto), sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras Exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciaria da União A PF não tem competência para apurar infrações penais militares POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL §2º - A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. PRF fiscaliza rodovia federal PM cuja atribuição também é de policia rodoviária estadual fiscaliza rodovia estadual POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL §3º - A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. PFF fiscaliza ferrovias federais POLÍCIA CIVIL §4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS MILITAR §5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. §6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. Somente a PM e CBM são forças auxiliares e reserva do exército Convoca Art. 21 - Compete à União: XIV. organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; GUARDA MUNICIPAL §8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. Órgão de preservação do patrimônio do bem dos municípios REMUNERAÇÃO Art. 144, §9º - A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. Art. 39, §4º - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. VEDAÇÕES As regras em relação aos militares das forças armadas também se aplicam ao PM e CBM por seres eles instituições militares. Vedação de greve, sindicalização , filiação partidária Aula 1 Noções introdutórias C.F : Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal;III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. Segurança Pública: responsável por oferecer segurança pública a sociedade A segurança Pública é responsável pela manutenção da ordem pública e pela incolumidade das pessoas e de seu patrimônio Polícia Administrativa e Polícia judiciária Polícia Administrativa: é responsável pelo policiamento ostensivo e preventivo. Atua antes que ocorra o crime. Atua preventivamente EX: PM Polícia Judiciária: é responsável pelas investigações das infrações penais. Atuando após a ocorrência do crime (delito) Polícia da União: polícia federal, polícia rodoviária federal e polícia ferroviária federal. § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. A PF é responsável com exclusividade pela a polícia jurídica do BIS (Investigação dos bens, interesse e serviço da união) A responsável também é responsável pela polícia administrativa marítima, aeroportuária e de fronteira. Caixa econômica federal – CEF (empresa pública que explora atividade econômica): compte a PF apurar a infração penal Empresa brasileira de correios e telégrafos - EBCT (empresa pública prestadora de serviço público): compete a PF apurar a infração penal. Banco do Brasil (sociedade de economia mista que explora atividade econômica): compete à polícia civil apurar a infração penal Eletrobrás (sociedade de economia mista prestadora de serviço público): compete a polícia civil apurar a infração penal § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. A PRF é responsável pelo patrulhamento ostensivo das rodovias federais § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais A PFF é responsável pelo patrulhamento ostensivo das ferrovias federais Polícia dos Estados: Policia Civil, Corpo de Bombeiro e Policia Militar. § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto os militares. A PC é responsável no âmbito estadual pela polícia jurídica, ela atuará após a ocorrência dos delitos. A PC não pode investigar infrações penais militares § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. A PM é responsável pelo policiamento ostensivo e preventivo o CBM é responsável pelo salvamento, resgate, combate a incêndio e pela defesa civil. São tipos desse policiamento a cargo das policias militares ressalvadas as missões das forças armadas: Ostensivo em geral, urbano e rural; De trânsito; Florestal e de mananciais; Rodoviária e ferroviária, nas estradas estaduais; Fluvial e lacustre; Radiopatrulha terrestre e aérea; De segurança externa dos estabelecimentos penais do estado; Outros, fixados em legislação da unidade Federativa. § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. § 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) Eficácia Plena: não precisa de regulamentação Contida: legislador pode restringir a sua eficácia (restringe) Limitada: depende de regulamentação para produzir efeitos (possibilita)
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