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ESTUDO DE CASO

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ESTUDO DE CASO
A professora deveria ter informado aos seus alunos, que a sala estaria recebendo um coleguinha de outro estado e que seu modo de falar era diferente da deles, e aproveitar para fala dos fatores regionais, culturais, contextuais, profissionais naturais quanto às diversas situações de comunicação e que cada região tem seu modo lingüístico próprio, são variações no lingüístico, na fala e na escrita. E logo em seguida iniciar a aula valorizando seus hábitos culturais, levando-os a adquirir novas habilidades desconhecidas de seus pais. O ponto de partida de partida para a reflexão gramatical será o conhecimento lingüísticos de que os alunos dispõem a chegar à escola é a conversação. O ponto de chegada será a observação do conhecimento lingüístico “do outro” expresso nos textos escrito de interesse prático. Com isso, a professora conseguirá mostrar que a fala e a escrita não superioridade ou inferioridade, mas uma adaptação às práticas sociais e também que a gramática não é o “monstro” do certo ou errado, mas o lugar que procura examinar com atenção da língua.
A professora também poderia discutir as principais características da oralidade e da escrita e em que elas se diferem, quais as adaptações são necessárias para transformar um relato oral em texto bem escrito. Que recursos são exclusivos da fala? Função dos gestos e da entonação? Por fim, ver qual aluno dispõe em registrar no gravador uma história que leu e gostou, e juntos com os alunos, ouvirem a gravação e depois transcrevê-lo no caderno. E no coletivo, refletir a transcrição feita e iniciar uma retextualização eliminando as passagens que cumprem uma função da fala, mas não desnecessário na escrita, como por exemplo, as repetições de expressões ou de idéias e as hesitações e ainda no coletivo desenvolver um estudo com os alunos, agora substituindo os termos vagos por outros, mas precisos, invertendo as passagens do texto para torná-lo mais claro e inserindo sinais de pontuação para tentar transmitir as emoções expressões oralmente pelo narrador. Os alunos vão redigirem a versão escrita e refletir a cerca do texto final, verificando-se a história transcrita manteve a emoção original e relatar se os passos da retextualização foram bem feitos ou faltou algum deles e o que poderia ser alterado para que o texto ficasse mais adequado à proposta sugerida. Após explicação da seqüência didática é o momento indispensável para o aluno dizer o que compreendeu ou se teve ou não uma boa aprendizagem.

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