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Anestesia em Pequenos Animais

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Anestesiologia
M.V. Marcelo de Souza Muccillo
Setor de Anestesiologia e Controle da Dor do HCV-UFRGS
Anestesia em Pequenos animais
Conceitos
 - Anestesiologia é o estudo da anestesia   
   - Analgesia
 - Anestesia local, regional  (bloqueio reversível)  
   - Tranqüilização x sedação (hipnose)
 - Anestesia dissociativa (catalepsia, sem perda de reflexos)
  - Hipnose: sono artificial induzido 
 - Narcose: estupor ou sedação induzidos por fármaco em que o paciente é indiferente à dor
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia em Pequenos animais
Exame Pré-Anestésico
Avaliação do paciente:
•- Anamnese e sinais clínicos (mucosas, temperatura)
   - Espécie, raça, temperamento
   - S. respiratório 
- - Auscultação ( cardíaca e respiratória )
   - SNC
   - Medicação 
 
	
Anestesia em Pequenos animais
Exame Pré-Anestésico
Avaliação do paciente:
•     - Estado nutricional
	- Temperamento
	- Doenças pré existentes
	- Convulsão, epilepsia
	- Anemia 
 - Etc 
	
Anestesia em Pequenos animais
Exame físico
–Peso 
–TR: cão 37,5-39,2, gato 37,8-39,2
–F. Cardíaca: cão 70-160, toys até 180, filhotes até 220; gato 120-240
–F. respiratória: cão 10-30, gato 20-40
- tempo de perfusão capilar (TPC)
Anestesia em Pequenos animais
Vídeo TRC (TPC)
Anestesia em Pequenos animais
CATEGORIA DE RISCO 
	
 - ASA I 
   - ASA II
    - ASA III
    - ASA IV
    - ASA V
   - E – emergência (acrescentar no estado físico do paciente)
	
Anestesia em Pequenos animais
ASA I – Aparentemente hígido
	
 -Procedimentos eletivos como OSH 
 -Caudectomia ou conchectomia eletivas
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
ASA II – Doença sistêmica leve
	
 - Neonatos 
 - Idosos 
 - Obesos
 - Gestantes
 - Cardiopatas compensados
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
ASA III – Doença sistêmica moderada
	
 - Anemia
 - Anorexia
 -Desidratação moderada
 - Hipovolemia 
 - Caquexia
 - hérnia diafragmática
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
ASA IV – Doença sistêmica grave
	
 - Choque
 - Uremia
 -Anemia grave
 - Hipovolemia 
 - Doenças descompensadas
 - Hérnia diafragmática
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
ASA V – Moribundos
	
 - Choque
 - Falência múltipla de órgãos
 - Morte em 24 horas, com ou sem cirurgia
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
EXAMES LABORATORIAIS 
	
 -  Hemograma completo
  - Proteínas totais: todos os anestésicos IV estão ligados a proteínas plasmáticas
  - Urinálise
  - Função renal
  - Função hepática
 - Glicemia 
 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Exames Complementares 
	
•     - Radiografias
•     - Ultra-sonografia
•     - Eletrocardiografia 
 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Quando adiar? (Se Possível)
	
•     - Ht < 20% 
•   - Albumina < 2,0 (2,5-3,9g/dL gato)
•     - Pneumotórax 
 - Oligúria ou anúria 
 -Insuficiência cardíaca congestiva 
 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Jejum
	
•   - Alimentar (8-12h)*
•   - Hídrico (2-3h)*
 
 * Filhotes (ATENÇÃO)
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Avaliação do paciente
 -Via de acesso IV (principalmente em pacientes de alto risco) com solução aquecida 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Cloreto de sódio a 0,9%
 - Correção de hiponatremia
 - Não deve ser utilizado em pacientes com falência cardíaca congestiva
 - Indicado em pacientes com cetoacidose diabética
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Solução de Ringer-lactato
 - Alcalinização do plasma (Lactato)
 - Indicado em casos de choque
 - Não deve ser utilizado em pacientes com hepatopatia crônica
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Solução de Glicose a 5%
 - Indicado para cardiopatas (isenta de sódio)
 - Indicado para pacientes hepatopatas
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Colóides
 - Naturais 
 - Albumina (Fígado) 1g-18ml (66000-69000 daltons)
 - Sangue total ( <6g/dl)
 - Desvantagens ( $, reações adversas )
 - Plaquetas e outros fatores ( 6-8h )
 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Colóides
 - Sintéticos
 - Gelatina (Haemeccel®) 35000 daltons
 - Amido (aumento da pressão coloidosmótica, betastarcb 25 h)
 - Dextranas 70 (1g-25 ml) 
 
 
 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Velocidade de administração 
 - Estabilização ( grau de desidratação(%) x peso x 10 = ml )
 - Animais hígidos e procedimentos eletivos: máx. 2-5ml/kg/h
 - Procedimentos invasivos ou traumáticos: 5-15 ml/kg/h
 - Perda de sangue: 3ml cristalóide/1ml de sangue perdido
 - Ht<20% ou perda sanguínea 20-25% do volume total: colóides ou sangue 1:1
 
 
 
 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Fluidoterapia 
 - FC 80 – 120 cão – gato 120-200(espécie, porte e idade)
 - Hematócrito >25%
 - Proteína total > 3,5g/dl
 - Auscultação pulmonar (sons normais)
 - Pressão arterial média 70 a 90 mmHg
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Anestesia 
 - Freqüência respiratória 
 
 - Qualidade da ventilação
 - Oxímetria
 - Capnografia
 - Hemogasometria
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Anestesia 
 - Oximetria 
 
 - 60 - 70% de saturação (cianose)
 - Abaixo de 90% (alerta)
 - Pulso (traçado pletismográfico)
 
 
 
 
 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Anestesia 
 - Capnografia
 
 - Concentração alveolar de Co2
 
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Anestesia 
 - Gasometria sanguínea
 
 - Valores reais de O2 – CO2
  - Seringa heparinizada, sem bolhas de ar
 - Cão (pO2 80-100mmHg)
 - Gato (pO2-84+/-3)
Anestesia em Pequenos animais
Vídeo punção arterial
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Anestesia 
 - Freqüência e ritmo cardíacos 
 
 - Estetoscópio 
 - Estetoscópio esofágico 
 -Estetoscópio com amplificador de áudio 
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Anestesia 
 - Eletrocardiograma
 
 - Detecta arritmias e bloqueios ventriculares comuns ao procedimento anestésico
 
 
 
 
 
Traçado normal do eletrogardiograma
Anestesia em Pequenos animais
Fotos
Anestesia em Pequenos animais
Fotos após aplic. lidocaína
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Anestesia 
 - Pressão arterial
 
 - Conhecer os valores prévios do paciente 
 - Bom indicador de profundidade anestésica
 
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Anestesia 
 - Pressão arterial
 
 - Método Direto 
Anestesia em Pequenos animais
Monitorização da Anestesia 
 - Pressão arterial
 
 - Método Indireto 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica- Objetivos
 
 - Contenção sem estresse 
 - Prevenção da dor antes, durante e depois da cirurgia 
 - Relaxamento muscular
 - Redução da dose de outros fármacos durante a anestesia 
 - Coibir o estágio II da anestesia (indução e recuperação) 
 
 
 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica 
 - Como escolher?
 
 - Tipo de procedimento 
 - Presença de dor pré-operatória
 - Espécie
 - Temperamento
 - Doenças intercorrentes 
 - Estado geral do paciente (ASA)
 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica 
 - Fármacos disponíveis
 
 - Tranquilizantes (fenotiazínicos e butirofenônicos) 
 - Benzodiazepínicos
 - Agonistas (2-adrenérgicos 
 - Anticolinérgicos 
 - Opióides 
 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica 
 - Tranqüilizantes 
 
 - Butirofenonas
 - Mais utilizadas nos suínos (Azaperone, droperidol) 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica 
 - Fenotiazínicos (Acepromazina, clorpromazina, levomepromazina )
 - Agem inibindo neurotransmissores no SNC e deprimindo o sistema reticular 
 
 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (fenotiazínicos)
 - Diminuem a ansiedade sem produzir sedação 
 - Não produzem analgesia, mas potencializam o efeito analgésico de outros fármacos 
 - Podem diminuir o limiar convulsivo 
 - Podem ser associados com opióides e agonistas a-2,etc
 - Efeito antiemético e anti-histamínico
 - Biotransformados no fígado
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (fenotiazínicos)
 - Efeitos adversos: taquicardia ou bradicardia (raro), hipotensão, hipotermia, histeria, convulsões, ataxia
 - Antiarrítmico perante catecolaminas (H-TIOP)
 - Não usar em pacientes epilépticos, cardiopatias graves, choque 
 
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (fenotiazínicos)
 - Dose 0,05-0,1 mg/kg IV, IM, SC
   -  Até 0,2 mg/kg IM
   - Início 3-5 min IV, 5-10 min IM
   - Não ultrapassar 3 mg (dose total)
  - Não tem antagonista
  -Efeitos clínicos por 3-8h *
 *Braquicefálicos (dose baixa 0,05mg/kg e via IM)
 - Brad., bloq. Sino atrial.
       
       	
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Benzodiazepínicos)
 - Diazepam (Valium(), midazolam, zolazepam 
   -  Relaxantes musculares de ação central
   - Agem aumentando a atividade de neurotransmissores inibitórios( GABA)
   - Ansiolítico, tranqüilizante, hipnótico, provocam amnésia e alterações psicomotoras
  -Efeito sedativo mínimo em animais normais* 
 - Alguns animais em alerta normal podem apresentar agitação e excitação *
      
       	
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Benzodiazepínicos)
   - Aumentam o limiar para convulsão 
 - Atravessam barreira placentária  (def. congênitos)   
 - Promove sono semelhante ao fisiológico    	
 - Biotransformados no fígado
 - Bradicardia e hipotensão *
 - Dispõe de antagonista
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Zolazepam)
   - Não disponível sozinho 
 - Zoletil – dose 2-3mg/kg    
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Diazepam)
   - Lipossolúvel 
 - Administrar por via IV, VO, IM ou retal
 - Diazepam: 0,2-1,0 mg/kg 
 -  Diazepam IV como agente único - excitação paradoxal  
 - Veículo arritmogênico em gatos *
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Midazolam)
   - Hidrossolúvel 
 - Administrar por via IV,IM
 - Dose 0,2-0,5 mg/kg 
 -  Meia-vida 1,3 – 2,2 horas  
 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Antagonista- Flumazenil)
   - Dose 0,02- 0,1mg/Kg 
 - Administrar por via IV,IM
 - Reverte os efeitos dos benzodiazepínicos em 2 a 4 minutos 
 -  Período hábil 60 minutos
 -  Custo
 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Sedativos)
   - Agonistas (2-Adrenérgicos
 - Xilazina, romifidina, (me)detomidina, dexmedetomidina, clonidina
 - Analgesia, principalmente visceral 
 - Associar com opióides ou benzodiazepínicos ( doses baixas
 - Antagonista: ioimbina, atipamezol 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Xilazina)
   - Cuidar espécies sensíveis
 - Diminui a freqüência cardíaca 
 - Pode causar bradicardia e BAV 
 - Diminui o débito cardíaco 
 - Induz vômito
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Xilazina)
   - Pode induzir estertores e dispnéia em braquicefálicos 
 - Depressão respiratória dose-dependente
 - Evitar em gestantes e em diabéticos
 - Dose 0,1 a 1mg/Kg (cães e gatos) 20-40min (analgesia)
 2-10h (sedação)
 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Anticolinérgicos)
   - Diminui a secreção salivar e secreção mucosa do sistema respiratório
 - Evita bradicardia 
 - Aumenta a freqüência cardíaca (não a pressão) 
 - Reações adversas: depressão, arritmias 
 - Cão: não exceder 1 a 1,5 mg totais 
 - Estados Unidos
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Atropina)
   -  Via: IM, SC, IV (emergência)
     - Não possui antagonista
     - Duração do efeito 1-1,5h
     - Indicada antes do emprego da xilazina em altas doses
 - Bloqueia impulsos do nervo vago e drogas que estimulam o parassimpático 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Opióides)
   -  São compostos semelhantes à morfina, que se ligam aos receptores opióides 
     - Modulam a dor
 - Receptores (, (, e outros (atualmente (op1, op2, op3)
 - Agonistas, agonistas parciais, antagonistas-agonistas e antagonistas
 - Sedação, euforia, analgesia
 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Morfina)
   -  Serve de comparação para todos os outros opióides
     –    Dose: 0,1-0,5 mg/kg IM ou SC cão
•   Gato 0,1 mg/kg SC
 – Duração: 3-4 h
 –    Pré-anestesia: analgesia e sedação
 –    Estimula emese
 –    Excelente para tratar dor pós-operatória
  
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Morfina)
   -  Via epidural  (18-24h)  
 - Boa analgesia intra-articular pós-operatória
 0,1 mg/kg
    
  
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Fentanil)
   -  Mais potente que a morfina  
 - Reduz a dose do agente inalatório    
   - Dose 1-5 (g/kg 
 - Duração 20-30 min
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Fentanil)
   -  Nunca administrar rápido por via IV
 - Apnéia e bradicardia
   - Dose 1-5 (g/kg 
 - Duração 20-30 min
 - Adesivos de fentanil 72 h de duração
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável
   -  Barbituricos (tiopental, pentobarbital)
 - Imidazólicos (etomidato)
   - Alqui-fenóis (propofol) 
 - Derivados da fenciclidina (cetamina, tiletamina)
 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Meperidina)
   -  Cães - 2-6 mg/kg
 - Gatos - 5-10mg/kg
   - no pós operatório analgesia semelhante aos AINES 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Butorfanol)-  Agonista (kappa) - antagonista (mi)
 - Ideal para aves e répteis
 - Cães e gatos (menor efeito analgésico que AINES
 - Cães: 0,05-0,2 mg/kg IV, 0,2-0,5 mg/kg 
 -Gatos: 0,1-0,4 mg/k 
 -Analgesia por 30 min-2h
 - Sedação efetiva 
 - Agonistas (mor,mep) efeito prejudicado.
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Buprenorfina)
   -  Agonista parcial (mi) - antagonista (kappa) 
 - Latência de 45 minutos
 - Duração de 8 a 12 horas
 - Cães: 0,005-0,02 mg/kg IM 
 -Gatos: pouco efetivo 
 
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Tramadol)
   - Baixa afinidade por (u 
 - Analgesia comparada a da morfina
 - Menor depressão respiratória e lib. Hist.
 - Pode ser usado em cães e gatos
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Tramadol)
   - Não causa dependência
 - Cães 1-5mg/kg IM,SC ou VO
 - Gatos 1-2mg/kg SC ou IM 
 - Cuidar doses altas
Anestesia em Pequenos animais
Medicação pré -anestésica (Opióides antagonistas)
   - Naloxona
 - Antagoniza todos os receptores op
 - Dose 0,04 a 1mg/kg (IM,SC ou IV)
 - Reverte a analgesia dos opióides aplicados
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável
 
Usos freqüentes
   -  Indução
 - Pequenos procedimentos cirurgicos
   - Contenção química 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Vídeo Indução com propofol
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável (Tiopental)
 
 - NÃO diluir em Ringer lactato
   -  Exclusivamente via intravenosa
 - Dura 1 semana a 4oC
 - Não usar em coelhos 
 - Biotransformado no fígado 
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável (Tiopental)
 
 - Dose: 25 mg/kg sem MPA, 12,5 mg/kg com MPA
 - Duração: 10-15 min
 -Efeito cumulativo 
 - Hipotermia
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável (Tiopental)
 Vantagens
 - Obtenção de bons planos anestésicos
 - Baixo custo
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável (Tiopental)
 Desvantagens
 - Não tem antagonista específico 
 - Depressão cardiorrespiratória dose-dependente
 - Relaxamento muscular insatisfatório
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável (Tiopental)
EVITAR EM
 - Cardiopatas 
 - Idosos
 - Cesarianas
 - Hepatopatas
 - Nefropatas
 - Choque 
 - Não usar em Afghan hound, Whippet e Saluki
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável (Propofol)
 - Em emulsão aquosa com óleo de soja, glicerol e fosfolipídio de ovo 
 -Não tem efeito cumulativo
 - Não tem efeito analgésico
 - Preparação sem conservante
 - Metabolismo hepático e extra hepático
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável (Propofol)
 - Dose em cães e gatos: 2-8 mg/kg (varia de acordo com a MPA)
 -Anestesia por 8-15 min
 - Rec. 25 min (tranqüila)
 - Gatos: deficiência em conjugar fenóis
 
Anestesia em Pequenos animais
Foto Bomba de infusão
Anestesia em Pequenos animais
Seringa propofol
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável (Etomidato)
 - Potente hipnótico
 - Sem analgesia
 - Pouca alteração dos parâmetros hemodinâmicos
 - Pode causar mioclonias 
 - Pode ocorrer reflexo de vômito
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico geral injetável (Etomidato)
 - Ideal para cardiopatas
 - traumatismo craniano
 - Requer MPA
 - Dose de 0,5-1mg/kg IV
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico Dissociativo
 - Causa analgesia e desligamento, sem perda dos reflexos protetores 
 -Semelhanças com anestesia geral: sedação e hipnose
 - Diferenças: Reflexos
 - Elevação da pressão intracraniana 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico Dissociativo (cetamina)
 - Absorção IV, IM, oral, retal
 -Efeito em 30 seg a 5 min
 - Duração de 30 a 40 min
 - Cetamina S (+analgesia,+hipnose, -alucinação) 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico Dissociativo (cetamina)
 - Boa associação com Benzodiazepínicos
 -Sem efeito cumulativo (1/2dose) 
 - Sem antagonista
 - Analgesia 0,1-1mg/kg 4-6 horas (somática)
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico Dissociativo (cetamina)
 - Não usar em cães hepatopatas
 - Não usar em gatos nefropatas
 - Cardiopatas????
 - Dose de 1-10mg/kg
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestésico Dissociativo (tiletamina-zolazepam)
 - Duração de 60 min 
 - Dose IM: 6-13 mg/kg, IV: 1-3 mg/kg
 - Início de ação: IV 30-60 seg, IM 5-8 min 
 - Sem opióides na mpa ou trans, analgesia insuficiente para OVH, por exemplo
 
Anestesia em Pequenos animais
Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução e intubação
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução, intubação e anestesia
 - Seringas e agulhas usadas para MPA, indução e manutenção da anestesia
- Desinfetante, álcool comum e iodado, povidine
- Tira de gaze para amarrar a sonda endotraqueal
- Compressas de gases para uso geral
- Seringa para inflar balonete (cuff) da sonda endotraqueal
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução, intubação e anestesia
 - Laringoscópio com 3 lâminas 
 - Sonda endotraqueal (no mínimo com duas sondas de diferentes tamanhos). 
 - Aparelho de gilete ou máquina para cortar pêlos.
 - Cateter e adaptador de cateter (PRN)
 - Soro (ringer ou fisiológico)
 - Gel lubrificante para sondas
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução, intubação e anestesia
 - Lidocaína spray para gatos*
 - Colírio neutro para os olhos (evitar ressecamento corneal)*
 - Máscara facial 
 - Aparelho de anestesia inalatória com tanques de O2 e oxido nitroso (N2O)* 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Material que o anestesista deve ter a mão no momento da indução, intubação e anestesia
 - Sistemas anestésicos (aberto e semi-fechado/fechado) - Drogas para uma emergência (calculada a dose)
 - Estetoscópio, termômetro
 - Sistema para escarpamento de gases
 - Ficha anestésica 
 - Monitores para medir pressão. 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Fotos Máscaras de Indução
Anestesia em Pequenos animais
Fotos Ambu
Anestesia em Pequenos animais
Fotos Intubação
Anestesia em Pequenos animais
Fotos Intubação
Anestesia em Pequenos animais
Fotos Intubação
Anestesia em Pequenos animais
Fotos Intubação
Anestesia em Pequenos animais
Complicações anestésicas mais freqüentes
 - Planos superficiais ou profundos
 - Sonda endotraqueal no esôfago
 - Intubação seletiva*
 - Dificuldade respiratória por extubação precoce
 - Vômito
 - Sobre dose de tiopental, midazolam ou xilazina 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Emergências durante anestesia
 
 - Taquipnéia (dor, calor, cetamina)
 - Cianose
 - Apnéia (fármacos, hiperventilação, obstrução)
 - Edema pulmonar (ICC, fluido, hipoproteínemia)
 - Cianose
 - Arritmias
 - Bradicardia* e bloqueios (avaliar a FC basal do animal)- Taquicardia (causas)
 - Hipotensão (Repor fluidos, se necessário Dopamina, fenilefrina 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Recuperação anestésica
 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Recuperação anestésica
 - Extubar quando presente o reflexo de deglutição 
 - Debúbito esternal: melhor ventilação pulmonar
 - Manter analgesia adequada no pós-operatório 
 - Cuidar hipoglicemia em filhotes, idosos e jejum prolongado
 - Ambiente aquecido e calmo
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local 
- Bloqueia reversivelmente a condução nervosa
 - Bloqueio do canal de sódio
 - Impedem assim a despolarização da membrana
 - Cocaína - primeiro anestésico local
 - Procaína, Lidocaína, Bupivacaína, Ropivacaína
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local 
- Associação com adrenalina (1:200.000)
 - Apresentação em % (400mg em 20ml = 2%)
 - Sobre doses podem intoxicar
 - Cocaína - primeiro anestésico local
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local 
- Efeitos adversos (intoxicação)
 - Apreensão
 - Comportamento irracional
 - calafrios, náuseas, vômitos, olhar fixo
 - Perda da consciência, tremores, opistótomo, contrações
 - Morte
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local 
- Anestésico local ideal
 - Resistir as esterilizações
 - Ter ação reversível e sem seqüelas 
 - Não ser irritante e nem tóxico
 - Ser compatível com vasopressores (adrenalina) 
 
Anestesia em Pequenos animais
Lidocaína e Bupivacaína
 
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Lidocaína)
 
 - Dez vezes mais potente que a cocaína
 - Duração moderadas 
 - Pouca vasodilatação
 - Bloqueios infiltrativos (0,5% a 2%)
 - Epidural (2%)
 - Arritmias (1mg - 2mg/kg) IV
 - Dose máxima (7mg/kg SV e 9mg/kg CV) 
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Bupivacaína)
 
 - Três vezes mais potente que a lidocaína
 - Período anestésico longo (4 horas) 
 - Não produz vasodilatação
 - A adrenalina aumenta pouco o tempo
 - Dose máxima permitida (2mg/kg)
 - Apresentações (0,25%-0,5%)
 - Mais cardiotóxica que a lidocaína
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Tópica)
 
 - Lidocaína, bupivacaína, e ropivacaína
 - Geléias, creme, “sprays”, pós, pomadas 
 - Tópicos, mucosas ou sobre ferimentos
 - EMLA 
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Infiltrativa)
 
 - Lidocaína de 0,5%-2% (mais utilizada)
 - Pele e extremidades não utilizar com adrenalina ou outro vasopressor 
 - Cuidar dose Total (limite) 
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Bloqueios regionais em cabeça)
 
 - Lidocaína de 0,5%-2% (mais utilizada)
 - Bupivacaína pode ser utilizada
 - Vasopressor pode ser utilizado
 - Cuidar dose Total (limite) 
Anestesia em Pequenos animais
Nervos Cranianos
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Bloqueios regionais em cabeça)
 
 - Extrações dentárias e profilaxias
 - Ablação de conduto auditivo
 - osteossíntes de mandíbulas
 - Lidocaína ou bupivacaína com e sem adrenalina 
Anestesia em Pequenos animais
Técnicas (mentoniano)
Anestesia em Pequenos animais
Técnicas (infraorbitário)
Anestesia em Pequenos animais
Técnica (mandibular e maxilar)
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Bloqueios regionais Intercostais)
 
 - Bupivacaína 0,5% 0,25-0,5ml em cada ponto
 - Toracotomias, traumas torácicos 
 - Duração de 6 a 8 horas de analgesia
 - Cuidar dose Total (limite) 
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Bloqueio Intercostal
Anestesia em Pequenos animais
Bloqueio Intrapleural
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Bloqueios Plexo braquial)
 
 - Bupivacaína e ou lidocaína
 - Procedimentos abaixo da extremidade distal do úmero 
 - Duração de 2-4 horas depende do fármaco
 - Vantagens - Diminuição de anestésicos
 - Desvantagens - lesão do plexo, injeção acidental artéria ou veia
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Bloqueio de plexo braquial
Anestesia em Pequenos animais
Bloqueio de plexo braquial
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Anestesia de Bier
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Epidural)
 
 - Bupivacaína, lidocaína, ropivacaína, opióides, 
 xilazina, cetamina, corticóides, etc 
 - Não usar farmacos ou veículos que sejam irritantes ou que possuam conservantes 
 - Duração varia de acordo com o farmaco empregado
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Epidural)
 
 - Utilizar Solução fisiológica 0,9% como diluente
 - Administração no espaço deve ser lenta 
 - Assepsia e tricotomia SEMPRE 
 - Luvas cirúrgicas e seringas e agulhas esterilizadas
 - Cães e gatos L7-S1 
 - Grandes animais Coc1-Coc2
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Epidural)
 Vantagens
 - Analgesia perfeita no pré, trans e pós operatórios
 - Diminuíção da dose de todos os anestésicos 
 - Maior conforto para o paciente
 - Analgesia podem ser prolongadas por dias (cateter epidural) 
 
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Vídeo 
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Epidural)
 Contraindicações
 - Infecção no local da punção
 - Hipovolemia 
 - Choque
 - Anormalidades anatômicas
 - Distúrbios de coagulação 
 - Bacteremia
 
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Fotos
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Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Local (Epidural)
 Cuidados
 - Administração lenta
 - Assepsia
 - O animal deve estar sedado ou anestesiado (não podem ocorrer movimentos bruscos)
 - Sem conservantes (inflamação)
 - Hipotensão (5 minutos iniciais) 
 - Absorção sistêmica (arritmias e convulsões)_
 
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Anestesia Especiais
 
 - Obesos
 - Filhotes
 - Cesariana
 - Idosos
 - Braquicefálicos 
 - Absorção sistêmica (arritmias e convulsões)
 - Outras anestesias especiais
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Foto
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (obesos)
 
 - Pode haver doenças intercorrentes
 - Obesidade restringe a ventilação
 - Cuidar a obstrução vias aéreas superiores
 - Hipertenção e cardiomegalia
 - Não utilizar tiopental
 - Utilizar propofol e ou cetamina? e midazolam
 - Manter com inalatória 
 - Calcular o peso magro (peso x 0,8)
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (Filhotes)
 
 - Até 6 semanas, neonatos
 - Imaturidade (Car-Resp)
 - Entre 6-13 semanas, pediátrico
 - Intubação mais difícil
 - Cuidar bradicardia
 - Jejum de 6hS e 2HH
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (filhotes)
 - Freq. Card alta evita hipoxia e hipercapnia
 - Sistemas hepático e renal imaturos
 - Cuidar hipoglicemia e hipotermia
 - Evitar sedativos (1/4,1/2)
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (filhotes)
 - Freq. Card alta evita hipoxia e hipercapnia
 - Fenotiazínicos (hipotensão grave)
 - Benzodiazepínicos (boa opção)
 - Opióides
 - Cetamina + benz
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (filhotes)
 - Evitar Tiopental
 - Propofol adiministrar lentamente 
 - Cuidar sondas (<3) pequenas (obstrução) 
 - Sevoflurano, isoflurano e halotano
 - Baraka (<12 kg)
Anestesia em Pequenos animais
AnestesiaEspeciais (cesariana)
 - Deve ser segura para mãe e fetos
 - Decúbito dorsal ( compressão da veia cava
 - Útil metoclopramida e cimetidina 
 - Fluído pré e trans, principalmente em distocia prolongada
 - Analgesia tramadol, meperidina, butorfanol (doses baixas)
 - Morfina, tiopental e xilazina (NÂO USAR)
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (cesariana)
 - Deve ser segura para mãe e fetos
 - Decúbito dorsal ( compressão da veia cava
 - Útil metoclopramida e cimetidina 
 - Evitar fenotiazínicos
 - Indução com propofol e manutenção com isoflurano
 - Evitar benzodiazepínicos (principalmente diazepam,48h)
 
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (cesariana)
 - Epidural ?????
 - Boa para o feto
 - Anestesista treinado 
 - Só em fêmeas tranqüilas
 - Aumenta o tempo de recuperação da mãe (para cuidar dos filhotes)
 - Somente utilizar lidocaína sem vaso constritor
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (Idosos)
 - Expectativa de vida
 - Até 10 kg: 9-13 anos
 - 10-25 kg: 9-11,5 anos
 - 26-45 kg: 7,5-10,5 anos
 - Gigantes: 6-9 anos
 - Gatos: 8-10 anos
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (Idosos) 
 - Diabetes melito
 - Obesidade
 - Catarata
 - Neoplasias
 - Hipotireoidismo
 - Anemia
 - Insuficiência renal crônica
 - Hepatopatias
 - Cardiopatias
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (Idosos) 
 - Reduzir a dose dos fármacos em 20%
 - Opióides 
 - Hígidos: pode ser usado midazolam + tiopental (o midazolam reduz a dose de tiopental em 75% (( 25mg/kg para 6mg/kg)*
 - Propofol: indução e infusão contínua em hígidos 
 - Evitar infusão contínua em gatos
 - Zoletil e cetamina - cuidado com taquicardia
 - Etomidato: pode ser usado após MPA
 - Inalatórios - Isoflurano, Sevoflurano (halotano não)
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (Idosos) 
 Epidural e locais
 
 - Reduzir as doses
 - Coluna (fibrose e calcificação)
 - Aumenta a difusão cranialmente do anestésico
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (Braquicefálicos) 
 - Estenose das narinas, alongamento do palato mole, traquéia com diâmetro pequeno
 - Chow chow e Sharpei: “meio braquicefálicos”
 - Pré-medicação mínima
 - Pré-oxigenar antes da indução por 5 min
 - Indução e intubação rápidas
 - Recuperação rápidas
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (Braquicefálicos) 
 - Fornecimento de oxigênio
 - Sensibilidade do boxer à acepromazina
 - Pré-medicação mínima
Anestesia em Pequenos animais
Fotos
Anestesia em Pequenos animais
Fotos
Anestesia em Pequenos animais
Fotos
Anestesia em Pequenos animais
Anestesia Especiais (Outras) 
 - Diabético
 - Cardiopata
 - Oftalmologia (bloqueadores neuromusculares)
 - Traumas
 - Sistema digestivo
 - Oncologia 
Anestesia em Pequenos animais
 Protocolos anestésicos (ASA I) 
 - Acepromazina (0,05+0,1mg/kg IM) + morfina (0,2-0,5mg/kg) ou meperidina (2-6mg/kg cães, 5-10 gatos)
 - Cetamina (5-10mg/kg) + midazolam (0,2-0,5mg/kg) IV
 - Zoletil (2-3mg/kg) IV
 - Propofol (2-6mg/kg), tiopental (12,5mg/kg)
 - Manutenção Halotano, isoflurano ou replicação de 1/2 dose de zoletil *
Anestesia em Pequenos animais
 Protocolos anestésicos (ASA II) 
 - Acepromazina* + meperidina, morfina ou tramadol)
 -Tiletamina-zolazepam/ intubação*
 - Cetamina (1mg/kg) + Propofol (1-3mg/kg) IV/ intub.
 - Cetamina* + Midazolam IV /intub.
 - Manutenção Isoflurano, Halotano*
 - Ou reaplicação tiletamina-zolazepam 1/3-1/2 dose mãe*
Anestesia em Pequenos animais
 Protocolos anestésicos (ASA III) 
 - meperidina, morfina (0,2mh/kg) ou tramadol (1-2mg/kg) IM
 - Midazolam(0,2-0,4mg/kg) + Propofol (1-4mg/kg) IV/ intub.
 - Propofol (1-4mh/kg) IV
 - Etomidato (0,5-1mg/kg) IV
 - Manutenção Isoflurano
 
Anestesia em Pequenos animais
 Protocolos anestésicos (ASA IV) 
 - meperidina, morfina (0,1-0,2mg/kg) ou tramadol (1-2mg/kg) IM
 - Propofol* e etomidato*
 - Isoflurano (máscara) Preferencialmente
 - Manutenção Isoflurano
 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (AINES) 
 - Dipirona
 - Flunixin meglumine
 - Cetoprofeno
 - Carprofeno
 - Piroxicam
 - Meloxicam
 - Paracetamol
 - AAS
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Dipirona) 
 - Indicado para dor leve
 - Pode-se associar a opióide para aumentar a analgesia
 - Mínimos efeitos renais e gastrintestinais
 - Antipirético *
 - Dose: 25 mg/kg IV IM VO
 - Cães: cada 8h, gatos: cada 24-48h
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (fluxinin, banamine) 
 - Bom analgésico para dor aguda e pós-operatório
 - Pode-se associar a opióide para aumentar a analgesia
 - Analgesia maior que do butorfanol
 - Não é seletivo para COX-2 
 - Cuidado com baixa taxa de filtração glomerular
 - Dose: 1mg/kg SID IM SC IV (máximo 3 dias)*
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Cetoprofeno, ketofen) 
 - Dor leve a moderada
 - Pode ser associado a opióides para aumentar a analgesia
 - Boa opção no pós-op. de ortopedia
 - Cuidado com baixa taxa de filtração glomerular
 - Mais potente que flunixin-meglumine 
 - Dose - Cão: 2mg/kg SID IM SC IV PO, 3-5 dias Gato: 1 mg/kg 1 dia, depois 0,5 mg/kg, somente SC*
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Carprofeno,Rimadyl () 
 - Analgésico pós-operatório
 - Tratamento para processos crônicos
 - Boa opção no pós-op. de ortopedia
 - Mais potente que a meperidina
 - Pode ser usado no pré e pós-operatório
 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Meloxicam () 
 - Seletivo para COX-2
 - Cuidar em nefropatas
 - Mais seguros que os demais AINES
 - Doses 0,3 mg/kg 1ª dose, depois 0,1 mg/kg SID 3-4 dias VO IM SC IM
 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Paracetamol) 
 - Extremamente tóxico para gatos - 1dose já intoxica
 - Cuidar em nefropatas
 - Hepatotóxico para cães 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (AAS) 
 - É o AINE mais antigo
 - Causa gastrite, anemia e hepatotoxidade Antitromboembólico 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Opióides) 
 - Analgesia mais eficiente
 - Dor moderada associar com AINE
 - Dores graves associar com bloqueios e infusão contínua de opióides
 - Tramadol (5-6 horas) e morfina (2-4 horas) e buprenorfina (8-12 horas) mais utilizados 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Graus de dor) 
Sinais de alerta
 - Imobilidade, defecção e urinar sem abandonar o decúbito
 - Tendência a se esconder (felinos)
 - Claudicação
 - Anorexia ou diminuição do apetite
 - Vocalizações, miados, uivos contínuos*
 - Automutilação
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Graus de dor) 
Sinais de alerta fisiológicos
 - Aumento da freqüencia cardíaca em repouso
 - Ritmos cardíacos anormais 
 - Alterações da freqüência respiratória 
 - Taquipinéia ou respiração superficial
 - Diminuição da formação de urina 
 - Tendênciaa constipação
 - Hipertensão
 - Dilatação pupilar (confiável se não utilizar atropina na MPA)
 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Métodos clínicos) 
 
 - Escala descritiva
 - Ausência de dor
 - Dor mínima (tolerável sem analgésicos)*
 - Dor moderada (somente com analgésicos)
 - Dor grave ( difícil mesmo com analgésicos)
 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Grau 1) 
 - Profilaxia dentária
 - Cirurgias nas palpebras
 - Otites
 - Cistites
 - Feridas tecidos moles
* AINES
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Grau 2) 
 - Ovarioectomia ou Ovariohisterectomia
 - Traumatismos de pouca magnitude
 - Cirurgias intra-oculares
 - Cistites hemorrágicas
 - Abcessos
*AINES + OPIÓDES
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Grau 2) 
 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Grau 3) 
 - Ovarioectomia ou Ovariohisterectomia
 - Laparotomia exploratória
 - Obstruções uretral e ureteral
 - Fixação externa (Tala)
 - Enucleação de globo ocular
 - Remoção de massas tumorais pequenas
* AINE + OPIÓIDES
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Grau 3) 
 
Anestesia em Pequenos animais
 Controle da dor pós operatória (Graus 4) 
 - Pleurites
 - Traumas
 - Fraturas
 - Amputação
 - Ruptura de ligamento
 - Peritonite
 - Obstrução intestinal 
 *AINE + OPIÓIDES + LOCAL
 
Anestesia em Pequenos animais
 Parada cardiorrespiratória 
 Sinais clínicos
 - Ausência de pulso palpável e de batimentos cardíacos
 - Diminuição ou ausência de sangramento no campo cirúrgico 
 - Cianose
 - Aumento do TPC
 - Apnéia 
 - Hipotensão
 - Dilatação pupilar 
 - Suspender anestesia 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
 Parada cardiorrespiratória 
 Reanimação
 
 - Manter vias aéreas
 - Ventilar: 1 a cada 10 seg, com O2
 - Reestabelecer circulação 
 - Massagem cardíaca (80-100 por min externa, interna)
 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
 Parada cardiorrespiratória 
 Reanimação
 
 - Fármacos usados:
- Adrenalina em bolus 0,05-0,1 mg/kg IV a cada 3-5 min
- Intracardíaca (pode causar infarto) *
- Atropina 0,044mg/kg (em bradicardia, pré e pós parada)
- Lidocaína (arritmia ventricular pós parada) 
- Bicarbonato (combater a acidose metabólica) e diminui a ocorrência de défices neurológicos, dose de 1-2m Eq/kg IV
 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
 Parada cardiorrespiratória 
 Reanimação
 
 - Fármacos usados
- Se usar halotano: adrenalina 0,01 mg/kg*
- Outras vias - Intratraqueal (mesma dose, em +5 ml de solução salina
 
 
 
Anestesia em Pequenos animais
 Parada cardiorrespiratória 
 Reanimação
 
 - Desfibrilação elétrica
- Quando é causada por fibrilação
- Ou no caso de 15 minutos sem resposta
- De 2 a 4j/kg
Bibliografia
MUIR III, William W; HUBBEL, John A. E; Trad. João Roberto Braga de Mello . Manual de Anestesia Veterinária. 3ed, Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

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