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* RECEPTORES b-ADRENÉRGICOS E SEUS ANTAGONISTAS * Resumo da aula 1. Receptores b-adrenérgicos a) Classificação e estrutura dos receptores b) Distribuição e função dos receptores c) Polimorfismo dos receptores 2. Antagonistas a) Classificações e estruturas b) Modo de ação c) Farmacogenética 3. Usos clínicos * INTERAÇÃO DROGA-RECEPTOR Ag R Ag. Ant. Efeito Principais etapas: 1. Interação do agonista (droga) com o receptor 2. Antagonismo da ação do agonista 3. Ativação do receptor 4. Comunicação/resposta intracelular 4 } 1 2 3 * CLASSIFICAÇÃO DOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS Raymond Ahlquist (1914-1983) * SINALIZAÇÃO ATRAVÉS DOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS * PRINCIPAIS ATIVIDADES DOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS b2 Dilata vasos e brônquios Relaxamento de músculo liso RECEPTOR AÇÃO a1 Constrição de músculo liso e vasos Glicogenólise Mecanismo: IP3 e DAG a2 Constrição de vasos Diminui liberação de catecolaminas Mecanismo: diminui AMPc b1 Efeito inotrópico e cronotrópico Lipólise Mecanismo: aumenta AMPc b2 Dilata vasos e brônquios Relaxamento de músculo liso Glicogenólise Mecanismo: aumenta AMPc * MECANISMO DE AÇÃO DOS RECEPTORES b-ADRENÉRGICOS Johnson & Liggett (2011) Clinical Pharmacology & Therapeutics 89, 366-378. * MECANISMO DE AÇÃO DOS RECEPTORES b-ADRENÉRGICOS Dzimiri (1999) Pharmacol. Rev. 51: 465-501. * DISTRIBUIÇÃO DE RECEPTORES b-ADRENÉRGICOS Tecido Receptor Efeito Coração – Nodo SA b1 > b2 Freqüência cardíaca Nodo AV b1 > b2 Velocidade de condução Átrios b1 > b2 Contratilidade e condutividade Ventrículos b1 > b2 Contratilidade e condutividade Artérias b2 Vasodilatação Veias b2 Vasodilatação Músculo esquelético b2 Vasodilatação Fígado b2 Glicogenólise, gliconiogênese Músculo esquelético b2 Contratilidade e glicogenólise Adipócitos b1, b2, b3 Lipólise Brônquios b2 Broncodilatação Rim b1 Liberação de renina Trato gastrintestinal b1, b2 Relaxamento * 1. Alteração na atividade dos receptores - fosforilação dos receptores - “cross-talk” R1 R2 Efeito 2 Efeito 1 REGULAÇÃO DOS RECEPTORES b-ADRENÉRGICOS * Resposta A mesma dose várias vezes Intervalo DESSENSIBILIZAÇÃO REGULAÇÃO DOS RECEPTORES b-ADRENÉRGICOS * 2. Alteração no número de receptores - geralmente envolve uma redução através da internalização (endocitose) Dzimiri (1999) Pharmacol. Rev. 51: 465-501. Frequentemente vista com tratamento de longo prazo REGULAÇÃO DOS RECEPTORES b-ADRENÉRGICOS * REGULAÇÃO DOS RECEPTORES b-ADRENÉRGICOS ALTERAÇÃO NO NÚMERO DE RECEPTORES Upregulation Downregulation Redução prolongada do estímulo ou presença de patologia Aumento prolongado do estímulo ou presença de patologia Receptores * POLIMORFISMOS NOS b-ADRENOCEPTORES Mutações no b1-AR Arg389Gly: Potencia a função com aumento nos níveis de AMPc Efeito: Maior resposta à estimulação Freqüência: Caucasóide 24-34% Afro-Americano 39-46% Asiático 20-30% Latino-Hispânico 31-33% * POLIMORFISMOS NOS b-ADRENOCEPTORES Estudos clínicos sobre polimorfismos no receptor b1-AR Risco de elevação na FC: Arg389 = Gly389 : 1 estudo Risco de elevação na FC e PAD: Arg389 > Gly389 : 2 estudos Risco de elevação na FC, PAD e PAS: Arg389 > Gly389 : 1 estudo Arg389 = Gly389 : 1 estudo Risco de elevação na PAD e PAS: Gly389 > Arg389 : 1 estudo Risco de hipertensão: Arg389 > Gly389 : 2 estudos Arg389 = Gly389 : 1 estudo Influência sobre FC e PA basais: Arg389 = Gly389 : 4 estudos * POLIMORFISMOS NOS b-ADRENOCEPTORES Principais polimorfismos b2-AR 1. Arg16Gly: Gly16: maior “downregulation” do receptor; dessensibilização normal 2. Gln27Glu: Glu27: resistência a “downregulation” e à dessensibilização 3. Thr164Ile: Ile164: reatividade reduzida ao agonista; ligação menor * POLIMORFISMOS NOS b-ADRENOCEPTORES Freqüência de polimorfismos no b2-AR Alelo Freqüência Caucasóides Afro-Americanos Asiáticos Latinos/ Hispânicos Arg16Gly 38-46% 49-51% 54-59% ND Gln27Glu 35-46% 20-27% 7-20% ND Thr164Ile 2-4% 2-4% 0-1% 3% ND = não determinado * POLIMORFISMOS NOS b-ADRENOCEPTORES Polimorfismos no b2-AR Na hipertensão: Arg16Gly = 21 estudos relataram nenhuma associação entre Arg ou Gly e a hipertensão = 7 estudos relataram uma associação com Gly = 5 estudo relataram uma associação com Arg Gln27Glu = 22 estudos relataram nenhuma associação entre Gln ou Glu e a hipertensão = 4 estudos relataram uma associação com Glu = 3 estudos relataram uma associação com Gln Brodde OE (2008) b-1 and b-2 adrenoceptor polymorphisms: functional importance, impact on cardiovascular diseases and drug responses. Pharmacol. Ther. 117, 1-29. * POLIMORFISMOS NOS b-ADRENOCEPTORES Mutações no b3-AR Trp64Arg: Brancos 8-10% Japoneses 20% Esquimós 40% Conseqüências:Obesidade abdominal Ganho de peso; dificuldade em perder peso * 1. Receptores b-adrenérgicos a) Classificação e estrutura dos receptores b) Distribuição e função dos receptores c) Polimorfismo dos receptores 2. Antagonistas a) Classificações e estruturas b) Modo de ação c) Farmacogenética 3. Usos clínicos Aula de bloqueadores b-adrenérgicos * DESENVOLVIMENTO DE b-BLOQUEADORES (“----lol”) * DESENVOLVIMENTO DE b-BLOQUEADORES 1958 - Dicloroisoproterenol (1o b-bloqueador) 1960-70 - Propranolol Primeira geração: b não-seletivo (b1 = b2) Propranolol, nadolol e timolol (antagonistas puros), Pembutolol e pindolol (atividade agonista parcial) Segunda geração: b1 seletivo (b1>b2) Atenolol, bisoprolol, esmolol, metoprolol Acebutolol (atividade agonista parcial) Terceira geração (ação em b receptores + outras atividades): b não-seletivo: Carteolol e labetalol (atividade agonista parcial) Carvedilol and labetalol (bloqueiam a1 também) b1 seletivo: Betaxolol Celiprolol (antag. b1 seletivo; agon. b2 seletivo) * ESTUTURA DE b-ANTAGONISTAS Antagonistas não-seletivos Primeira geração Sir James Black * Antagonistas b1-seletivos: Segunda geração ESTUTURA DE b-ANTAGONISTAS * CARVEDILOL – MÚLTIPLAS AÇÕES NO MESMO b-ANTAGONISTA Ruffolo et al. (1998) Am. J. Hypertens. 11: 9S-14S. Terceira geração * CARACTERÍSTICAS DE b-BLOQUEADORES b1 b2 a1 a2 Simp. Memb. Propranolol + + - - - + Nadolol + + - - - - Timolol + + - - - - Pindolol + + - - + (b) + Metoprolol + - - - - + Atenolol + - - - - - Esmolol + - - - - - Acebutolol + - - - + (b) + Carvedilol + + + - - - Labetalol + + + - + (b) + Celiprolol + - - - + (b) - * DISTRIBUIÇÃO DE RECEPTORES b-ADRENÉRGICOS Tecido Receptor Efeito Coração – Nodo SA b1 > b2 Freqüência cardíaca Nodo AV b1 > b2 Velocidade de condução Átrios b1 > b2 Contratilidade e condutividade Ventrículos b1 > b2 Contratilidade e condutividade Artérias b2 Vasodilatação Veias b2 Vasodilatação Músculo esquelético b2 Vasodilatação Fígado b2 Glicogenólise, gliconiogênese Músculo esquelético b2 Contratilidade e glicogenólise Adipócitos b1, b2, b3 Lipólise Brônquios b2 Broncodilatação Rim b1 Liberação de renina Tratogastrintestinal b1, b2 Relaxamento * AÇÃO CARDIOVASCULAR DOS b-BLOQUEADORES Cão anestesiado * AÇÃO CARDIOVASCULAR DOS b-BLOQUEADORES Linha preta: placebo ; Linha azul: oxprenolol – antagonista não-seletivo e agonista parcial Indivíduo com isquemia cardíaca * CARACTERÍSTICAS DE b-BLOQUEADORES 1. Todos os b-bloqueadores atuam como antagonistas competitivos * ANTAGONISMO COMPETITIVO * ANTAGONISMO COMPETITIVO PAR = [A] [A] + Kd(1 +[B]/KB) Equação de Gaddum * ANTAGONISMO COMPETITIVO * ANTAGONISMO POR b-BLOQUEADORES * CARACTERÍSTICAS DE b-BLOQUEADORES 2. Alguns b-bloqueadores atuam como agonistas parciais * 100 50 0 Droga A Droga B Droga C Logarítimo da concentração ED50 para droga A ED50 para droga B Efeito Biológico Droga A é mais potente que a droga B, mas ambas mostram a mesma eficácia Droga C mostra menor potência e menor eficácia do que a droga A ou B CONCEITO DE AGONISTAS PARCIAIS * 0 Log10 [Agonista ou antagonista], M Resposta (%) Pleno Parcial Antagonista Inverso } CONCEITO DE AGONISTAS PARCIAIS * 0 Log10 [Agonista ou antagonista], M Resposta (%) Pleno Parcial Acetubolol Celiprolol Labetalol Pindolol Antagonista puro ALGUNS b-BLOQUEADORES ATUAM COMO AGONISTAS PARCIAIS * CARACTERÍSTICAS DE b-BLOQUEADORES 3. b-bloqueadores de terceira geração têm diversas atividades * CARACTERÍSTICAS DE b-BLOQUEADORES b-B 3ª geração Produção de óxido nítrico Celiprolol, Nebivolol, Carteolol, Bopindolol, Nipradilol Antagonismo b2 Celiprolol, Carteolol, Bopindolol Antagonismo a1 Carvedilol, Bucindolol, Bevantolol, Nipradilol, Labetalol Bloqueio da entrada de Ca2+ Carvedilol, Betaxolol, Bevantolol Abertura de canais de K+ Tilisolol Atividade antioxidante Carvedilol, Nebivolol * CARVEDILOL – MÚLTIPLAS AÇÕES NO MESMO b-ANTAGONISTA Ruffolo et al. (1998) Am. J. Hypertens. 11: 9S-14S. * CARVEDILOL – MÚLTIPLAS AÇÕES NA MESMA MOLÉCULA Ruffolo et al. (1998) Am. J. Hypertens. 11: 9S-14S. * Carvedilol - Mecanismos 1. Reduz a demanda do miocárdio para oxigênio - diminui FC, contratilidade do miocárdio (b) e resistência vascular periférica total (a) 2. Inibe a infiltração de neutrófilos após isquemia - fonte de radicais livres associados ao infarto 3. Inibe a expressão de moléculas de adesão (ICAM-1) 4. Inibição da apoptose e remodelamento cardíaco - causada por radicais livres, isquemia e reperfusão * CARVEDILOL REDUZ A FREQÜÊNCIA DE REINDICÊNCIA DE INFARTO E DE MORTE EM PACIENTES INFARTADOS Poolsup et al. (2000) J. Clin. Pharmac. Ther.25: 197-220. * FARMACOGENÉTICA E O SISTEMA b-ADRENÉRGICO Metabolização e depuração dos antagonistas b-adrenérgicos 1. Biodisponibilidade: - influenciada pelo efeito de primeira passagem. Exemplo - Propranolol 2. Muitos possuem Vd (volume de distribuição aparente) alto devido à lipossolubilidade. 3. A metabolização é geralmente hepática: Exceções: Esmolol – degradada por esterases nas hemácias Nadolol – excretado inalterado na urina * As famílias de P450 Isoforma Droga 1A2 Acetaminofen Cafeína Teofilina 2C9 Carvedilol Celecoxib Hexobarbital Losartan Meloxicam 2D6* Antiarrítmicos tipo 1C Carvedilol Codeína Timolol 3A4 Acetaminofen Antivirais S-Bupivacaína Cocaína Cortisol Diazepam Diltiazem Losartan Quinidima Testosterona Principais isoformas em humanos FARMACOGENÉTICA E O SISTEMA b-ADRENÉRGICO * FARMACOGENÉTICA E O SISTEMA b-ADRENÉRGICO Poolsup et al. (2000) J. Clin. Pharmacol. Ther. 25, 197-220. Freqüência de metabolizadores lentos pela via CYP2D6 Região geográfica Freqüência (%) África 0-18,8 América do Norte Brancos 7-8,3 Negros 1,9 Ásia 0-2,4 Austrália 6,0 Europa 2,3-10,4 Nova Zelândia Maori 5,0 Brancos 7,0 Oriente Médio 1-7,1 Pácifico 0,0 Resulta em concentrações plasmáticas 3-10 maiores que normal * PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS * RESUMO 1. Os receptores b-adrenérgicos são receptores acoplados a proteinas G e podem ser regulados por: a) Dessensibilização b) Modulação do número de receptores c) Polimorfismos 2. Os b-bloqueadores podem ser classificados em: a) primeira geração - b não-seletivo: propranolol b) segunda geração - b1 seletivo: atenolol c) terceira geração - b não-seletivo: carvedilol - b1 seletivo: celiprolol 3. Todos os b-bloqueadores atuam como antagonistas competitivos. 4. Não existem b-bloqueadores específicos; os que existem podem ser seletivos. * Aula de bloqueadores b-adrenérgicos 1. Receptores b-adrenérgicos a) Classificação e estrutura dos receptores b) Distribuição e função dos receptores c) Polimorfismo dos receptores 2. Antagonistas a) Classificações e estruturas b) Modo de ação c) Farmacogenética 3. Usos clínicos * PRINCIPAIS USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS 1. Hipertensão 2. Isquemia do miocárdio e angina do peito 3. Arritmias 4. Glaucoma * USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS Hipertensão - Uso crônico leva à uma redução da pressão arterial Como? 1. Ação sobre coração e vasos : redução no débito cardíaco 2. Ação renal: inibição da produção de renina através do bloqueio de receptores b1 3. Ação no sistema a-adrenérgico e em receptores b-adrenérgicos pré-sinápticos 4. Agonismo parcial no receptores b- adrenérgicos 5. Ação no SNC? - No coração: ação na transmissão AV e no tecido muscular * Renina volemia Estímulo simpático Célula justaglomerular Angiotensinogênio RVP na retenção de água e Na+ 1 Angiotensina I Angiotensina II Liberação de renina pelos rins USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS * Renina volemia Estímulo simpático -Bloqueador Célula justaglomerular Angiotensinogênio RVP na retenção de água e Na+ X 1 Angiotensina I Angiotensina II Redução da liberação de renina pelos rins USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS * Isquemia do miocárdio e angina (I) Tipos: a) Angina clássica ou aterosclerótica : obstrução dos vasos b) Angina variante ou vasoespástica : espasmo vascular transitório devido à presença de ateromas c) Angina instável : aumento local do tônus vascular; presença de trombos em torno de ateromas Causas: Desequilíbrio entre a demanda por oxigênio e o suprimento do mesmo pelos vasos coronários a) Aumento da demanda por oxigênio (esforço) sem aumento de fornecimento (situação clássica: angina de esforço) b) Diminuição do fluxo sangüíneo, mesmo na ausência de esforço (situação variante ou angina de Prinzmetal) Fatores importantes: a) Na demanda por oxigênio: freqüência e contratilidade cardíacas, aumento da pressão arterial e aumento do volume ventricular b) No fluxo sangüíneo: pressão de perfusão, resistência vascular (estado do endotélio e tônus vascular), duração da fase diastólica USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS * Isquemia do miocárdio e angina (II) Abordagens para tratar angina: a) Reduzir a demanda por oxigênio: reduzir a contratilidade e freqüência do miocárdio, e mudar o perfil de substratos usados b) Aumentar o suprimento de oxigênio através da vasodilatação Os b-bloqueadores funcionam: a) Reduzindo a contratilidade e freqüência cardíacas e a pressão arterial, o que por sua vez reduz a demanda para oxigênio b) A reduçãoda freqüência aumenta a duração diastólica USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS * Arritmias Antiarrítmicos Classe I Classe II Classe III Classe IV Bloqueadores de canais de Na+ Bloqueadores de canais de Ca+ Bloqueadores de canais de K+ Bloqueadores de receptores b-adrenérgicos USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS * ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS Estimulação b-adrenérgica no coração Envolve: Aumento do influxo de Ca2+: inativação mais lenta dos canais Aumento das correntes de repolarização envolvendo K+ e Cl- Com bloqueio b-adrenérgico há: Redução da freqüência cardíaca Redução da entrada de cálcio Inibição da despolarização na fase 4 * AMPc Receptor b-AR AC PKA P Cronotropismo Inotropismo CCDV Agonista adrenérgico Antagonista adrenérgico Ca2+ Ca2+ INTERAÇÃO ENTRE RECEPTORES b-AR E Ca2+ AC = adenilato ciclase CCDV = canais de Ca2+ dependentes de voltagem P = fosfato e fosforilação PKA = proteína cinase A * ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS Mecanismo de ação Efeito na condução elétrica do coração Redução da velocidade de condução nos nódulos SA e AV Lentificam o coração com bloqueio AV parcial através da inibição da despolarização da fase 4 * Arritmias Modo de ação: Reduzem a condutibilidade do tecido sino-atrial e atrioventricular através do bloqueio dos receptores b1 Usados para tratar: - Aumenta de atividade simpática - Palpitações (flutter) e taquicardias (fibrilações) atriais - Arritmias de re-entrada via o nó AV Exemplos de b-bloqueadores usados - Propranolol - Metoprolol - Esmolol - Sotalol USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS * Glaucoma Modo de ação: Reduzem a secreção do humor aquoso – mais para uso crônico; para situações agudas, usar pilocarpina. USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS Exemplos: Betaxolol Carteolol Levobunolol Metipranolol * PRECAUÇÕES COM ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS 1. Evitar o abandono abrupto do uso de b-bloqueadores - pode resultar em “síndrome de abstinência” : taquicardia, nervosismo, angina do peito, aumento da pressão arterial 2. Cuidado com o uso em indivíduos com: - asma (usar um bloqueador b1 seletivo: metoprolol) bradicardia severa (usar bloqueadores com atividade agonista parcial: acebutolol, pindolol, penbutolol) - bloqueio AV - disfunção do ventrículo esquerdo - disfunção hepático (usar bloqueadores com pouca metabolização hepática: atenolol, nadolol, carteolol) - feocromocitoma (usar bloqueadores de 3ª geração – labetalol e carvedilol) - diabetes (usar bloqueadores b1 seletivos) 3. Usos específicos (hipertensão de emergência: hipertensão + taquicardia) - esmolol : ação de curta duração; administração i.v. e controlável * USOS DE ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS Efeitos colaterais Fadiga Pouca resistência ao exercício Broncoconstrição Interferência com glicogenólise * ANTAGONISTAS b-ADRENÉRGICOS Leitura recomendada Katzung, Cap. 10 Goodman e Gilman, Cap. 10 Rang et al., Cap. 11, 17 * * * * * *
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