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Material Curso SENAI Segurança do Trabalho com índice

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Prévia do material em texto

Conteúdos 
o Segurança do Trabalho 
o 
� Introdução 
� Problemática 
o Desafio 1 - Acidentes e Acidentes de Trabalho 
o 
� Introdução ao Desafio 1 
� Introdução 
� Características 
� Causas e conseqüências 
� Doença ocupacional 
� Gerencimento de Risco 
� Resumo 
� Exercicio de Passagem 
o Desafio 2 - Riscos Ambientais e Prevenções 
o 
� Introdução ao Desafio 2 
� Introdução 
� Classificação dos agentes 
� Agentes físicos 
� Agentes químicos 
� Agentes biológicos 
� Riscos ergonômicos 
� Riscos mecânicos 
� Resumo 
� Exercício de Passagem 
o Desafio 3 - Organização do Local de Trabalho 
o 
� Introdução ao Desafio 3 
� Introdução 
� Iluminação 
� Transporte e armazenamento de materiais 
� Sinalização de segurança 
� Pisos e escadas 
� Resumo 
� Exercício de Passagem 
o Desafio 4 - Princípios de Higiente e Saúde pessoal e Ambiental 
o 
� Introdução ao Desafio 4 
� Princípios de Higiene e Saúde Pessoal 
� Princípios de Higiene Ambiental 
� Riscos ambientais 
� Resumo 
� Exercício de Passagem 
Nome: Segurança do Trabalho 
Sumário: 
Para iniciar ou continuar seus estudos, clique nos títulos dos assuntos abaixo. 
Bom trabalho! 
o Desafio 5 - Normas Regulamentadoras 
o 
� Introdução ao Desafio 5 
� CIPA 
� Mapa de risco 
� Outras NRs 
� Resumo 
� Exercício de Passagem 
o Desafio 6 - Prevenção e Combate a Incêndio 
o 
� Introdução ao Desafio 6 
� Fogo 
� Princípios básicos 
� Métodos de extinção de incêndios 
� Classificação dos incêndios 
� Providência em caso de incêndio 
� Resumo 
� Exercício de Passagem 
o Desafio 7 - Equipamentos de Proteção 
o 
� Introdução ao Desafio 7 
� Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) 
� Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
� Controle e conservação dos EPI’s 
� Controle de fornecimento de EPI’s 
� Limpeza de EPI’s 
� Resumo 
� Exercício de Passagem 
o Desafio 8 - Primeiros Socorros 
o 
� Introdução ao Desafio 8 
� Introdução 
� Parada respiratória 
� Parada cardíaca 
� Hemorragias 
� Controlando a hemorragia externa 
� Queimaduras 
� Transporte de acidentados 1/2 
� Transporte de acidentados 2/2 
� Resumo 
� Exercício de Passagem 
o Fechamento 
o 
� Fechamento do Curso 
o Referências 
o 
� Referências 
o Créditos 
o 
� Créditos 
� 
� ORG-01234 
P r o b l e m á t i c a 
 
João trabalha em uma oficina mecânica totalmente desorganizada. A 
arrumação, o depósito de materiais, as proteções das partes rotativas de 
algumas máquinas, a limpeza, a organização e os equipamentos de proteção 
contra incêndio praticamente não existem. O ambiente não tem sinalização e 
está cheio de objetos espalhados pelo chão. 
João acreditava que nada poderia acontecer, até o dia em que estava 
carregando umas caixas e tropeçou! 
Aquele acidente desencadeou uma série de conseqüências, gerando a maior 
confusão. 
João ao tropeçar nos objetos que estavam espalhados no chão, lançou as 
caixas sobre uma pilha de tambores com líquidos inflamáveis. Seu colega que 
estava fumando naquele local, derrubou o cigarro acesso sobre o líquido e 
imediatamente começou a pegar fogo! 
Os demais trabalhadores começaram a ficar nervosos com a situação e uma 
série de outros acidentes começaram ocorrer. 
 
Agora que você já viu os problemas ocorridos na oficina de Pedro, está na hora 
de resolver os desafios. Vamos lá? 
A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o 
| 1/6 
Introdução 
 
Como você pôde ver, João tropeçou e caiu, causando a maior confusão e um 
grave acidente na oficina onde trabalha. Será que esse acidente poderia ter 
sido evitado? Mas o que é acidente? 
Para responder a essas e outras perguntas, você vai saber o que são 
acidentes e suas características no ambiente de trabalho, bem como a melhor 
forma de evitá-los. Vamos lá? 
A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o 
| 2/6 
Introdução 
 
Um acidente pode ser definido como um acontecimento imprevisto, casual ou 
não, que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc. Nesse 
sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples obra do 
acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras palavras: 
acidentes podem ser previstos. E, se podem ser previstos, podem ser evitados! 
No ambiente de trabalho, pode ocorrer o mesmo. Hoje, cada vez mais pessoas 
deixam o serviço por conta de acidentes de trabalho que, com a mínima 
atenção e cuidado, poderiam ter sido evitados. Mas o conceito de acidente é 
igual ao de acidente de trabalho? 
Não. De acordo com a Lei 8213/91, Art. 19 da Legislação de Direito 
Previdenciário e com o Decreto nº 611/92 de 21 de julho de 1992, do Ministério 
da Previdência e Assistência Social; acidente de trabalho é aquele que 
ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa ou pelo exercício 
do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional que cause a morte do trabalhador, a perda ou 
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho 
(invalidez). 
Quer saber um pouco mais sobre acidente de trabalho? Vamos lá! 
A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o 
| 3/6 
Características 
 
Como vimos, acidente do trabalho é toda ocorrência não programada, não 
desejada, que pode resultar em danos físicos e/ou funcionais para o 
trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa e ao meio ambiente. 
Existem diversos tipos de acidente de trabalho, conforme segue abaixo: 
• Com lesão: deixa marcas nas vítimas provocadas pelos ferimentos; 
• Sem lesão: não promove nenhum tipo de lesão na vítima; 
• Incapacidade permanente total: a vítima fica totalmente inválida para o 
trabalho; 
• Incapacidade permanente parcial: a vítima tem uma perda parcial da 
capacidade para o trabalho. Ex.: A perda de um dedo ou de uma vista; 
• Acidente com morte: falecimento em função do acidente de trabalho; 
• Acidente típico: aquele decorrente da característica da atividade 
profissional desempenhada pelo acidentado; 
• De trajeto: ocorrem durante o deslocamento da vítima de casa para o 
trabalho ou vice-versa; 
• Acidente fora do local e da hora do trabalho: na execução de ordem 
ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; na prestação 
espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou 
proporcionar proveito; 
• Com perda de materiais: todo acidente que envolve uma perda 
material não envolve pessoas. Ex.: Queda de uma esmerilhadeira de um 
andaime sobre o piso de concreto. 
Quer saber um pouco mais sobre acidente de trabalho? Vamos lá! 
A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o 
| 4/6 
Causas e conseqüências 
Diversos fatores podem provocar acidentes de trabalho como falta de 
manutenção do maquinário, não utilização de equipamentos 
de segurança e até mesmo falta de organização. 
No entanto, as causas desses tipos de acidentes podem ser classificadas em 
três grupos principais: ato abaixo do padrão, condição abaixo do padrão e fator 
pessoal de insegurança. Vamos conhecer melhor cada um deles? 
• Ato inseguro (ato abaixo do padrão): são aqueles que dependem das 
ações dos homens como fontes causadoras de acidentes. Ex: deixar de 
usar equipamento de proteção individual, entrar em áreas não 
permitidas e operar máquinas sem estar habilitado. 
• Condição insegura (condição abaixo do padrão): são as condições 
físicas no ambiente de trabalho que podem gerar acidentes. Ex: piso 
escorregadio, ferramentas em mau estado de conservação e iluminação 
e ventilação inadequadas. 
• Fator pessoal de insegurança: As pessoas cometem atosinseguros ou 
criam condições inseguras ou colaboram para que elas continuem 
existindo, pelo seu modo de agir. Ex: desconhecimento dos riscos de 
acidentes, treinamento inadequado, excesso de confiança, etc. 
A ocorrência dos acidentes de trabalho, independente do tipo que ele seja, 
pode gerar conseqüências para a empresa, o trabalhador e a sociedade. Para 
o trabalhador, por exemplo, pode causar sofrimento físico, desamparo à família 
e incapacidade para o trabalho. Já a empresa pode sofrer com a perda de 
faturamento, gasto com serviços médicos e perda de tempo e produtos. Quanto 
à sociedade, podem existir impactos como: aumento de impostos e do custo 
de vida e perda de elementos produtivos. 
A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o 
| 5/6 
Doença ocupacional 
A doença ocupacional está diretamente ligada à modificação na saúde do 
trabalhador por causa da atividade desempenhada por ele ou da condição de 
trabalho às quais ele está submetido. Dessa forma, ela pode ser classificada 
como Doença Profissional ou Doença do Trabalho. 
 
A Doença Profissional é a modificação na saúde do trabalhador, 
desencadeada pelo exercício da sua atividade profissional. Por exemplo, 
um motorista de caçamba que fica com um problema de coluna por causa de 
problemas de postura ao conduzir o veículo. 
 
A Doença do Trabalho é a modificação na saúde do trabalhador, 
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é 
realizado e com ele se relaciona diretamente. Por exemplo, um motorista de 
caminhão que adquire um problema respiratório, porque trabalha em uma 
mineradora e acaba respirando muita poeira. 
A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o 
| 6/6 
Gerenciamento de Risco 
Para controlar a ocorrência de acidentes de trabalho e, dessa forma, preservar 
a saúde dos funcionários e, conseqüentemente, a produtividade da empresa; é 
necessário fazer o gerenciamento de risco. Esse tipo de gerenciamento visa à 
identificação e avaliação de todos os perigos atuais e futuros ocorridos no 
ambiente de trabalho. 
Atualmente, diversas técnicas de identificação de perigos e avaliações de 
riscos são utilizadas em todo o mundo. As mais conhecidas são: 
• Análise preliminar de riscos (APR); 
• Hazard and Operability Studies (HAZOP); 
• Análise de Árvore de Falhas (AAF). 
Essas metodologias vão auxiliar a descobrir que tipo de riscos o funcionário da 
empresa corre no ambiente de trabalho, bem como o que fazer para eliminar 
esses riscos e diminuir as possíveis situações de perigo. 
A identificação de perigo e a avaliação de riscos são de fundamental 
importância para a empresa, pois, se mal feitas, todas as ações decorrentes 
serão realizadas de forma inadequada ou incompleta. E isso pode significar 
perdas materiais e/ou pessoais. 
A c i d e n t e s e A c i d e n t e d e t r a b a l h o 
Resumo 
Acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço 
da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte do 
trabalhador, a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade 
para o trabalho (invalidez). É muito importante observar que um acidente não é 
simples obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras 
palavras: acidentes podem ser previstos. 
E, se podem ser previstos, podem ser evitados! 
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H i g i e n e e S a ú d e 
| 1/4 
Introdução 
 
Os trabalhadores não devem adoecer por conta das atividades que eles 
exercem em seu local de trabalho. No entanto, situações de risco são comuns 
no dia-a-dia dos trabalhadores, principalmente daqueles que trabalham na 
indústria ou qualquer outro lugar que envolva situações ou objetos de trabalho 
perigosos, quando mal utilizados. 
Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso vai 
contribuir tanto para o funcionamento da empresa quanto para a saúde do 
trabalhador. 
A oficina em que João trabalha, como você pôde ver, não é um ambiente de 
trabalho sadio. Dessa forma, você precisa ajudar Pedro a fazer algumas 
modificações. Para isso, é necessário conhecer os princípios básicos de 
higiene e saúde pessoal e ambiental. Vamos lá? 
H i g i e n e e S a ú d e 
| 2/4 
Princípios de Higiene e Saúde Pessoal 
 
Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não 
apenas a ausência de doença. De acordo com a Organização Mundial de 
Saúde (OMS), a falta de uma alimentação balanceada, de exercícios físicos 
regulares e o tabagismo são os três principais fatores de risco à saúde, mas 
podem ser evitados com hábitos de vida saudáveis. 
Algumas medidas simples podem ser adotadas no dia-a-dia para garantir 
saúde há longo prazo. Clique em cada uma das palavras abaixo para saber um 
pouco mais. 
• Alimentação; 
A l i m e n t a ç ã o 
Para ter uma vida saudável, você precisa consumir alimentação saudável e 
equilibrada, à base de frutas, verduras e legumes; reduzir o consumo de 
alimentos gordurosos, optando por alimentos cozidos ou assados, ao invés de 
fritos. Além disto, é preciso diminuir a ingestão de sal e alimentos ricos em 
açúcar, e sempre preferir água ao invés de refrigerantes e bebidas alcoólicas. 
• 
• Atividade Física; 
A t i v i d a d e F í s i c a 
A atividade física regular tem como finalidade preservar o bem-estar físico, 
psíquico e social da pessoa. A falta de atividade física é reconhecida como um 
dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. A atividade 
física deve ser praticada pelo menos três vezes por semana, com sessões de, 
pelo menos, 30 minutos de duração. 
• 
• Vacinação. 
V a c i n a ç ã o 
A vacinação pode prevenir as doenças como tétano, febre amarela, hepatite, 
gripe, entre outros. Essa é uma importante medida para manutenção da saúde. 
Para ter maiores informações, é importante procurar um posto de saúde mais 
próximo de sua casa. 
• 
D i c a s I m p o r t a n t e s ! 
Conheça alguns cuidados que você deve ter para manter a sua saúde: 
- Escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, após as refeições; 
- Ir ao dentista semestralmente; 
- Não fumar; 
- Não ingerir bebidas alcoólicas em grandes quantidades; 
- Não usar drogas como maconha, crack e cocaína; 
- Beber sempre água filtrada ou fervida; 
- Lavar as mãos após usar o sanitário e antes das refeições; 
- Não andar descalço e usar roupas limpas; 
- Manter as unhas limpas e curtas; 
- Não tomar remédios por conta própria. 
H i g i e n e e S a ú d e 
| 3/4 
Princípios de Higiene Ambiental 
Higiene Ambiental é a ciência e a arte dedicada à antecipação, 
reconhecimento, avaliação e controle de fatores e riscos ambientais 
originados nos postos de trabalho e que podem causar enfermidades, prejuízos 
para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores, sem perder de vista, claro, o 
impacto na comunidade e no meio ambiente em geral. Vamos conhecer melhor 
cada uma das etapas do processo de higiene ambiental. 
A antecipação serve para determinar os riscos potenciais existentes, 
estudando as modificações das instalações e verificando a introdução de novos 
processos ou alterações dos já existentes, incluindo medidas para redução ou 
eliminação dos riscos. 
A avaliação designa os monitoramentos que serão conduzidos no ambiente de 
trabalho para saber a que tipo de riscos os empregados são expostos durante 
um período de tempo. 
A terceira etapa é o reconhecimento. Nela, é feita toda análise e observação 
do ambiente de trabalho, a fim de identificar os agentes existentes, os 
potenciais de risco a ele associados e qual a prioridade de controleexiste no 
local. 
O controle, por sua vez, está associado à eliminação ou minimização dos 
potenciais de exposição, antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente 
de trabalho considerado. 
É importante deixar claro que a Higiene Ambiental de uma empresa, como 
pôde ser visto por você, está diretamente ligada à administração dos riscos 
existentes no ambiente de trabalho e, conseqüentemente, à saúde do 
trabalhador e ao sucesso da empresa. Mas você lembra o que são riscos 
ambientais? 
H i g i e n e e S a ú d e 
| 4/4 
Riscos ambientais 
 
Como você aprendeu na Unidade 2 deste curso, os riscos ambientais são 
aqueles causados por agentes físicos, químicos e biológicos, que, presentes 
nos ambientes de trabalho, podem provocar danos à saúde do trabalhador em 
função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição. 
 Para saber como se prevenir de doenças causadas por esses agentes, clique 
nos textos abaixo: 
• ���������	
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P r e v e n ç ã o d e D o e n ç a s C a u s a d a s p o r A g e n t e s Q u í m i c o s 
Os agentes químicos podem causar intoxicações nos trabalhadores se usados 
sem os cuidados necessários. Dentre as medidas preventivas das intoxicações 
ocupacionais pode-se considerar: o armazenamento; a utilização e o descarte 
de produtos químicos da forma correta; a manutenção de ordem e limpeza 
rigorosa nos locais de trabalho e de permanência dos trabalhadores; higiene 
pessoal rigorosa e o uso de EPIs. 
Os agentes químicos tendem a se expandir no ar e atingir as vias 
respiratórias dos trabalhadores. Estes agentes químicos, após serem 
inalados, podem ser absorvidos, atingir a circulação sanguínea e provocar 
danos à saúde. 
A absorção digestiva pode resultar da ingestão de resíduos de produtos 
químicos presentes nas mãos e unhas sujas, da alimentação no local de 
trabalho e de ingestão acidental. 
A pele pode ser porta de entrada de agentes químicos no estado líquido pelo 
contato direto, ou pelo uso de roupas impregnadas por resíduos químicos. 
 
• ���������	
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P r e v e n ç ã o d e D o e n ç a s C a u s a d a s p o r A g e n t e s F í s i c o s 
Agentes físicos são as diferentes formas de energia presentes no local de 
trabalho como por exemplo: ruídos, radiações ionizantes e não ionizantes e 
temperaturas anormais. Veja abaixo um destes exemplos e seus efeitos à 
saúde. 
Quando uma pessoa é exposta a um ruído com intensidade superior ao limite 
de 85 decibéis/8h, como prevê a legislação vigente, poderá perder sua 
capacidade auditiva para sempre. O ruído põe em risco a segurança do 
trabalhador, interfere na sua comunicação, dificulta a concentração, causa 
irritabilidade, cansaço e alterações no sono. 
Medida preventiva adotada nos locais que tenha muito ruído: em primeiro lugar 
o isolamento do ruído na fonte de emissão do agente. Caso não seja possível, 
a utilização do equipamento de proteção auditiva pelo trabalhador. 
 
Dica: quando o trabalhador realizar atividades por um longo período exposto 
ao sol, ele deve utilizar fardamento de manga comprida, creme protetor com 
filtro solar e chapéu. 
 
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P r e v e n ç ã o d e D o e n ç a s C a u s a d a s p o r A g e n t e s 
B i o l ó g i c o s 
Os agentes biológicos são microorganismos causadores de doenças, com os 
quais pode o trabalhador entrar em contato, no exercício de diversas atividades 
profissionais. Os exemplos são: vírus, bactérias, parasitas, fungos, etc. Alguns 
profissionais ficam mais expostos devido a característica de suas atividades, 
são eles: médicos, enfermeiros, funcionários de laboratórios, lixeiros, 
açougueiros, etc. 
Dentre inúmeras doenças profissionais causadas por agentes biológicos, 
incluem-se, por exemplo: a tuberculose, o tétano, a malária, a febre tifóide e a 
febre amarela. 
Tais doenças só devem ser consideradas profissionais, quando estiverem 
diretamente relacionadas com exposições ocupacionais aos microorganismos 
patológicos, isto é, quando causadas diretamente pelas condições de trabalho. 
As medidas preventivas mais usuais são: 
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Veja também algumas formas de prevenção das doenças relacionadas ao 
trabalho. 
F o r m a s d e p r e v e n ç ã o d a s d o e n ç a s r e l a c i o n a d a s a o 
t r a b a l h o 
As medidas preventivas das doenças relacionadas ao trabalho podem ser 
aplicadas em 3 níveis: 
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Juntando esse conceito e tudo que você aprendeu sobre reconhecer, prevenir 
e eliminar riscos, você está pronto para fazer Higiene Ambiental na empresa 
onde trabalha. 
Lembre-se que essas coisas são bastante importantes para garantir a saúde e 
segurança do trabalhador. Um local de trabalho limpo com pessoas orientadas 
quanto à preservação da Saúde e do Meio Ambiente é essencial para manter 
seu conforto físico e o equilíbrio mental. Portanto, fique atento e, se ainda tiver 
alguma dúvida, volte ao conteúdo sempre que você achar necessário. 
H i g i e n e e S a ú d e 
 
Resumo 
 
Os trabalhadores não devem adoecer por conta das atividades que eles 
exercem em seu local de trabalho. No entanto, situações de risco são comuns 
no dia-a-dia dos trabalhadores, principalmente daqueles que trabalham na 
indústria ou qualquer outro lugar que envolva situações ou objetos de trabalho 
perigosos, quando mal utilizados. 
Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso vai 
contribuir tanto para o funcionamento da empresa quanto para a saúde do 
trabalhador. 
 
FECHAR�
O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o 
| 1/6 
Introdução 
 
Nesta unidade, você ficou responsável por reorganizar o ambiente da oficina 
em que João trabalha. Dessa forma, você vai precisar saber como identificar os 
aspectos que podem ser melhorados, além de como fazer para melhorá-los. 
Para conseguir solucionar mais esse desafio, é necessário que você aprenda a 
aplicar a política do “5 S”, a realizar o manuseio de materiais de forma segura, 
bem como identificar o ambiente a partir das cores e sinalizações de 
segurança, como também fazer a orientação das pessoas sobre a forma 
correta de como usar escadas e andar em segurança. 
Vamos começar! 
 
FECHAR�
O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o 
| 2/6 
Um local de trabalho limpo e organizado, com pessoas conscientes de suas 
responsabilidades, é fundamental para minimizar os acidentes de trabalho e 
impactos ao Meio Ambiente. No entanto, por incrível que pareça, essa não é 
uma tarefa fácil. A pressa, os prazos curtos e o estresse do dia-a-dia, muitas 
vezes, colaboram para que cada vez mais as pessoas deixem de lado coisas 
simples, mas que podem colaborar com a limpeza e organização do local de 
trabalho, como limpar a mesa antes de ir para casa, separar o lixo antes de 
jogá-lo fora, dentre outras coisas. 
 
Para ajudar nessa difícil tarefa, os orientais desenvolveram um programa que 
auxilia na melhoria da qualidade, produtividade, segurança e saúdedo trabalho 
em equipe e da satisfação dos funcionários no ambiente de trabalho. É o 
famoso “5 S” ou Programa dos Cinco Sensos. 
Este programa é a porta de entrada para uma boa Gestão Integrada de 
Segurança, Qualidade e Meio Ambiente, visto que possibilita uma maior 
motivação para a qualidade e apresenta resultados rápidos e visíveis. A prática 
contínua do “5 S” permite uma mudança interior que resulta em hábitos de 
organização e limpeza saudáveis. 
Para começar esta mudança, devemos considerar alguns aspectos importantes 
como iluminação do local de trabalho, transporte, armazenamento e manuseio 
de materiais, sinalização de segurança, e pisos e escadas. Vamos lá? 
 
D i c a s ! 
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O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o 
| 3/6 
Iluminação 
 
Os locais de trabalho devem ter iluminação adequada, natural ou artificial, 
apropriada à natureza da atividade. Ou seja, o tipo de iluminação utilizada no 
ambiente de trabalho deve estar relacionado ao tipo de atividade que é 
realizada ali. Além de ser distribuída e difusa de maneira uniforme (igual), a 
iluminação deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, 
reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 
No ambiente de trabalho, é comum encontrar alguns problemas que precisam 
ser evitados como: 
• Nível insuficiente de iluminação – esse tipo de problema pode causar 
percepção inadequada dos detalhes, queda de rendimento do trabalhador, 
além de erros, cansaço etc.; 
• Claridade excessiva ou de ofuscamento – gera a fadiga visual; 
• Tamanho inadequado de letras e objetos – ocasiona fadiga visual e posturas 
forçadas, para enxergar melhor; 
• Inexistência de bom contraste dos limites do objeto; 
• Uso de lâmpadas de baixa reprodutibilidade cromática como lâmpadas de 
vapor de sódio para atividades em que a percepção de cores é fundamental. 
O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o 
| 4/6 
Transporte e armazenamento de materiais 
 
O procedimento de Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de 
Materiais estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos 
locais de trabalho, tanto de forma mecânica quanto manual, e tem o objetivo de 
prevenir acidentes. 
Veja alguns dos requisitos estabelecidos pelo procedimento na lista abaixo: 
• Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de 
advertência sonora (buzina). 
• Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e 
as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser 
imediatamente substituídas. 
• O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga 
calculada para o piso. 
• O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a 
cada tipo de material. 
• O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de 
portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências etc. 
 
S a i b a M a i s ! 
Este procedimento você poderá encontrar detalhadamente na NR – 11 (Norma 
Regulamentadora). 
O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o 
| 5/6 
Sinalização de segurança 
A sinalização de segurança é fundamental para estabelecer a padronização 
das cores a serem utilizadas para classificar o nível de perigo das áreas e, 
dessa forma, preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Em 
função dessa necessidade, através da Norma Regulamentadora NR-26, 
padronizou-se a aplicação das cores, de modo que o seu significado seja 
sempre o mesmo na área de segurança do trabalho, permitindo, assim, uma 
identificação imediata do risco existente. 
Clique em cada uma das cores para saber o seu significado no ambiente de 
trabalho. 
 
V e r m e l h o 
O vermelho é usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de 
proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para 
assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo 
(de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta). É empregado para 
identificar, por exemplo, caixa de alarme de incêndio; hidrantes; bombas de 
incêndios entre outros. 
 
 
A m a r e l o 
O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando, por 
exemplo, partes baixas de escadas portáteis, corrimões, parapeitos, pisos e 
partes inferiores de escadas que apresentem risco, entre outros. 
 
 
B r a n c o 
O branco será empregado em passarelas e corredores de circulação, por meio 
de faixas (localização e largura); direção e circulação, por meio de sinais - 
localização e coletores de resíduos; zonas de segurança etc. 
 
 
V e r d e 
O verde é a cor que caracteriza "segurança". Serve para identificar 
canalizações de água; caixas de equipamento de socorro de urgência; caixas 
contendo máscaras contra gases; chuveiros de segurança; macas; entre 
outros. 
O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o 
| 6/6 
Pisos e escadas 
Quando se fala em organização e segurança do ambiente de trabalho, é 
preciso ter uma atenção especial no que diz respeito ao piso e às escadas. 
Muitos acidentes, nos locais de trabalho, são 
causados por causa de algumas falhas nesses dois itens do ambiente. 
Vamos saber que tipo de precauções, com esses dois fatores de risco, 
podemos ter? 
Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem 
depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de 
materiais. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de 
forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos. Os pisos devem oferecer 
resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas para as quais a 
edificação se destina. 
As escadas devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais 
e mantidas em perfeito estado de conservação. 
As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função 
do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 cm (oitenta 
centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa 
centímetros) de altura um patamar intermediário. 
Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, 
iguais à largura da escada. 
A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços 
de pequeno porte. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e 
equipamentos elétricos desprotegidos. 
 
 
O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar 
distração, confusão e fadiga ao trabalhador. Além disso, o uso de cores não 
dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. 
OBS: Além destas cores citadas, existem também outras cores como: 
azul, lilás, púrpura, preto, laranja, cinza, alumínio e marrom. 
O r g a n i z a ç ã o d o l o c a l d e t r a b a l h o 
 
Resumo 
O Programa dos Cinco Sensos ou “5 S” é a porta de entrada para uma boa 
Gestão Integrada de Segurança, Qualidade e Meio Ambiente, visto que 
possibilita uma maior motivação para a qualidade e apresenta resultados 
rápidos e visíveis. A prática contínua do “5 S” permite uma mudança interior 
que resulta em hábitos de organização e limpeza saudáveis. Para que essa 
mudança ocorra, é preciso considerar alguns aspectos importantes como 
iluminação do local de trabalho; transporte, armazenamento e manuseio de 
materiais; sinalização de segurança; e pisos e escadas. 
 
 
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H i g i e n e e Sa ú d e 
| 1/4 
Introdução 
 
Os trabalhadores não devem adoecer por conta das atividades que eles 
exercem em seu local de trabalho. No entanto, situações de risco são comuns 
no dia-a-dia dos trabalhadores, principalmente daqueles que trabalham na 
indústria ou qualquer outro lugar que envolva situações ou objetos de trabalho 
perigosos, quando mal utilizados. 
Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso vai 
contribuir tanto para o funcionamento da empresa quanto para a saúde do 
trabalhador. 
A oficina em que João trabalha, como você pôde ver, não é um ambiente de 
trabalho sadio. Dessa forma, você precisa ajudar Pedro a fazer algumas 
modificações. Para isso, é necessário conhecer os princípios básicos de 
higiene e saúde pessoal e ambiental. Vamos lá? 
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N o r m a s R e g u l a m e n t a d o r a s 
| 1/4 
Introdução 
 
As Normas Regulamentadoras (NR), no Brasil, são de cumprimento obrigatório 
por todas as empresas privadas e públicas que possuam empregados regidos 
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Diante disso, essas normas se 
aplicam tanto a empresas públicas quanto privadas de qualquer setor, incluindo 
aí a oficina onde João trabalha. 
Sabendo disso e de tudo que aconteceu na oficina, você vai precisar destacar 
quais NR’s deveriam ser cumpridas para que João e seus colegas de trabalho 
fiquem em segurança. 
Para isso, no entanto, é preciso que você consiga identificar as Normas 
Regulamentadoras e suas áreas de aplicação. Vamos aprender como fazer 
isso? 
N o r m a s R e g u l a m e n t a d o r a s 
| 2/4 
CIPA 
 
Como você pôde ver, as Normas Regulamentadoras (NR) são de cumprimento 
obrigatório por todas as empresas privadas e públicas que possuam 
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Dessa 
forma, estão inclusas ações de Segurança e Saúde no Trabalho. 
Atualmente, existem cerca de 33 NRs previstas para a área de Segurança e 
Saúde no Trabalho. Dentre elas, é possível destacar como uma das principais 
a NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. 
A NR-05 (CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) estabelece que 
as empresas organizem e mantenham uma comissão constituída, 
exclusivamente, por empregados com o objetivo de prevenir acidentes no 
ambiente de trabalho. Essa comissão é responsável por apresentar sugestões 
e recomendações ao empregador para que este melhore as condições de 
trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes e doenças 
ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá 
embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da CLT. 
3 3 N R s 
NR1 - Disposições Gerais 
NR2 - Inspeção Prévia 
NR3 - Embargo ou Interdição 
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança 
e em Medicina do Trabalho 
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA 
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI 
NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
NR8 - Edificações 
NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais 
NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade 
NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio 
de Materiais 
NR12 - Máquinas e Equipamentos 
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão 
NR14 - Fornos 
NR15 - Atividades e Operações Insalubres 
NR16 - Atividades e Operações Perigosas 
NR17 - Ergonomia 
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria 
da Construção 
NR19 – Explosivos 
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis 
NR21 - Trabalho a Céu Aberto 
NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração 
NR23 - Proteção Contra Incêndios 
NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 
NR25 - Resíduos Industriais 
NR26 - Sinalização de Segurança 
NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho 
no Ministério do Trabalho 
NR28 - Fiscalização e Penalidades 
NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 
NR30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária 
Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura 
NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde 
NR33 - Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados 
Para conhecer detalhadamente as NR’s, acesse o site do Ministério do 
Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br). 
N o r m a s R e g u l a m e n t a d o r a s 
| 3/4 
 
Mapa de risco 
Depois de formada, uma das primeiras ações da CIPA é elaborar um mapa de 
risco do local de trabalho. Para isso, a Comissão deve ouvir os trabalhadores 
da área e receber orientação do Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT. 
O mapa de risco é a representação gráfica dos riscos existentes nos locais de 
trabalho por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. Esse mapa tem 
o objetivo de informar e conscientizar dos riscos existentes na empresa para, 
dessa forma, prevenir acidentes de trabalho. 
Veja um exemplo do Mapa de Risco, clicando no diagrama ao lado. 
A CLT determina que todas as empresas com CIPA devem ter o mapa de risco. 
Por essa razão, se uma empresa com CIPA contratar uma empreiteira que não 
tem CIPA, por exemplo, ela deve fazer um mapa de risco do canteiro de obras 
onde trabalham os funcionários dessa contratada. 
 
N o r m a s R e g u l a m e n t a d o r a s 
| 4/4 
Outras NRs 
Embora a CIPA seja uma das normas mais conhecidas, existem outras NR’s 
que também são muito importantes para a manutenção da Saúde e da 
Segurança do Trabalhador. Seguem algumas delas: 
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho: Estabelece que as empresas organizem e mantenham 
em funcionamento os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho – SESMT. Este serviço tem a finalidade de promover 
a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A 
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à 
existência desta NR, é o artigo 162 da CLT. 
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define as 
formas de proteção, requisitos de comercialização e responsabilidades em 
relação ao empregado, empregador, fabricante, importador e MTE. Tem 
objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos capazes de ameaçar a 
segurança e a saúde no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e 
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 
166 e 167 da CLT. 
NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece 
que as empresas elaborem e implementem o Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional – PCMSO. Esse programa tem o objetivo de promover e 
preservar a saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, 
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são 
os artigos 168 e 169 da CLT. 
NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece que as 
empresas elaborem e implementem o Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física 
dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e 
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que 
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção 
do meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentação legal, ordinária e 
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 
175 a 178 da CLT. 
NR15 - Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, 
operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância. A 
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à 
existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da CLT. 
NR17 - Ergonomia:Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação 
das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de 
modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho 
eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento 
jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da CLT. 
NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção 
contra incêndios, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos 
trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá 
embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200, inciso IV, da CLT. 
N o r m a s R e g u l a m e n t a d o r a s 
 
Resumo 
As Normas Regulamentadoras (NR), no Brasil, são de cumprimento obrigatório 
por todas as empresas privadas e públicas que possuam empregados regidos 
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Diante disso, essas normas se 
aplicam tanto a empresas públicas quanto privadas de qualquer setor. 
Atualmente, existem cerca de 33 NR’s previstas para a área de Segurança e 
Saúde no Trabalho. Dentre elas, é possível destacar, como uma das principais, 
a NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. 
�
P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o 
| 1/6 
Introdução 
 
No acidente ocorrido na oficina de Pedro, um dos funcionários foi atingido com 
produto inflamável, pegando fogo em seu fardamento. Como esse fogo poderia 
ter sido controlado, que tipo de precauções deveria ter sido tomado para que 
um acidente desse tipo (com fogo) não ocorresse? Essas são as principais 
questões que você vai precisar responder nesta unidade do curso. 
Para isso, no entanto, você vai precisar aprender o que é um incêndio, como 
identificar os pontos de risco de ocorrência de incêndios, além de como 
combatê-los e qual é a ferramenta adequada para isso em cada situação. 
Vamos lá? 
 
P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o 
| 2/6 
Fogo 
 
Antes de se saber como prevenir e combater um incêndio, é preciso que fique 
claro qual é o conceito de fogo e qual a sua importância para humanidade. 
O fogo é uma reação química de oxidação (utilizando oxigênio) com a liberação 
de luz e calor, que é chamada de combustão ou queima. Essa reação tem uma 
importância muito grande para a sobrevivência humana, pois é através dela 
que preparamos os alimentos, aquecemos alguns ambientes e, em muitos 
casos, realizamos os processos industriais. Você pode até imaginar a vida do 
ser humano sem muitos elementos considerados indispensáveis como o 
celular, o automóvel e, até mesmo, a internet. Mas você consegue pensar 
como viveríamos sem o fogo? Não dá! 
Em todas as situações que falamos acima, mostra-se a utilização do fogo pelo 
homem, ou seja, o controle do fogo. Quando nos descuidados ou de alguma 
forma as chamas saem de controle, acontece um incêndio. Dessa forma, o 
fogo se transforma em incêndio, quando não é controlado, tendendo a se 
alastrar e causar muita destruição. Vamos aprender um pouco mais! 
P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o 
| 3/6 
Princípios básicos 
Para compreendermos os princípios em que se baseia a ciência de prevenção 
e combate a incêndio, é preciso conhecer as condições que determinam a 
ocorrência ou não do fogo. 
 
A existência do fogo só é possível se houver a combinação de quatro 
elementos essenciais: 
• Fonte de ignição: representa a energia térmica (fagulha, calor, faísca) 
necessária para ativar a reação química entre um material combustível 
(papel, madeira) e o comburente (oxigênio). 
• Comburente: é qualquer substância que mantém uma combustão 
(queima). O comburente mais comum é o oxigênio, pois é o mais 
abundante. O ar é composto de aproximadamente 21% de oxigênio, 
78% de nitrogênio e 1% de outros gases. 
• Material Combustível: é toda e qualquer substância sólida, líquida e 
gasosa que arde com formação de calor e luminosidade, após atingir a 
temperatura de ignição. Como exemplo: gasolina, álcool, madeira, papel 
etc. 
• Reação em Cadeia: se observarmos o fogo depois de iniciado, o 
mesmo passa a alimentar a si próprio, ou seja, o fogo se mantém aceso. 
Durante a combustão a reação em cadeia é formada pela liberação de 
radicais livres que são os responsáveis pela transferência de energia à 
molécula ainda intacta, provocando a propagação do fogo. Temos como 
exemplo uma vela, que ao iniciar sua combustão as chamas liberam 
calor, consequentemente evapora a cera e essa por sua vez alimenta 
novamente as chamas, esse ciclo é chamado de reação em cadeia. 
A t e n ç ã o ! 
Para que haja combustão, é necessário que o oxigênio contido no ar 
atmosférico esteja na concentração mínima de 13%. Abaixo dessa 
concentração, até atingir o limite mínimo de 6%, não haverá mais chama e a 
combustão de um material pode se manifestar de maneira lenta. 
P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o 
| 4/6 
 
Métodos de extinção de incêndios 
Como você viu, o fogo só vai existir com a presença de quatro elementos 
essenciais: fonte de ignição, comburente, material combustível, reação em 
cadeia. Com a retirada de pelo menos um desses elementos, a combustão não 
vai acontecer e, dessa forma, o fogo será apagado. Tendo essa informação 
como base, foram desenvolvidos quatro métodos para a extinção de um 
incêndio: 
 
1. $�
���������: é o método da retirada do calor. Significa baixar a temperatura 
(resfriando) até que não haja mais a combustão. Este é o método de extinção 
mais usado e a água, o agente extintor mais utilizado no resfriamento. Uma 
dica importante nesses casos é interromper o fogo, resfriando as áreas que 
ainda não foram atingidas, isolando e limitando o fogo do incêndio até extingui-
lo. 
2. � ��������: é o método de extinção que consiste em reduzir a concentração 
do oxigênio presente no ar, situado acima da superfície do combustível. 
Exemplo: abafar com cobertores de tecido especial (anti-chama). Qualquer 
meio de abafamento que consiga reduzir a quantidade de oxigênio em menos 
de 13% terá sucesso na extinção. 
3. %�������&����	 ��	 $�����	 ��	 ��
���: é o método conhecido, também, como 
extinção química, em que o agente extintor evita a reação das substâncias, 
impedindo a continuidade da combustão. 
4. %
��������	 '$������	 
�	 ��� �
�����() é a retirada do material ou controle do 
combustível. É o método de extinção mais simples na sua realização, pois não 
existem aparelhos especializados. Consiste na retirada, diminuição ou 
interrupção dos materiais combustíveis que alimentam o fogo e daquele que 
ainda não foi atingido por este. Tudo isso com bastante segurança. 
 
�"�#�$�
 
 
P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o 
| 5/6 
 
Classificação dos incêndios 
Para facilitar os estudos de prevenção e combate a incêndio, é necessário o 
entendimento de como o incêndio é classificado. Para isto, considera-se a 
existência de quatro classes gerais de incêndios: A, B, C, D. Vamos conhecer 
melhor cada uma delas? 
 
Classe A - São os incêndios que ocorrem em material de fácil combustão 
com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade e que 
deixam resíduos. Por exemplo: tecido, papel, madeira etc. Para sua extinção, 
é necessário o resfriamento, isto é, água ou soluções que reduzam a 
temperatura do material em combustão abaixo do seu ponto de ignição. 
 
 
Classe B - São os que ocorrem em produtos considerados inflamáveis 
(gasolina, álcool), que queimam somente em sua superfície, não deixando 
resíduo. Para sua extinção, é necessário isolar o material combustível do ar 
(abafamento) ou fazer uma interferência na reação em cadeia. 
 
Classe C - São os que ocorrem em materiais elétricos energizados, por 
exemplo, motores,transformadores etc. Pra sua extinção, é necessário usar 
um agente não condutor de eletricidade como o CO2 e o Pó químico. 
 
 
Classe D - São os que ocorrem em metais pirofóricos (material que entra 
em ignição espontaneamente em contato com o ar em condições normais). Por 
exemplo, zinco, alumínio em pó, magnésio, titânio, potássio etc. Essa classe de 
incêndio exige, para sua extinção, agentes especiais que se fundem em 
contato com o metal combustível, formando uma capa que os isola do ar 
atmosférico, interrompendo a combustão. 
P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o 
| 6/6 
Providência em caso de incêndio 
 
Se a prevenção falhar e o fogo estiver fora de controle, existem algumas regras 
de ações que podem ser tomadas para evitar maiores danos, pondo fim às 
chamas. A primeira regra no ataque ao fogo é combatê-lo logo no início, 
evitando a sua propagação. 
Tão cedo o fogo se manifeste, deve-se: 
• Acionar o sistema de alarme; 
• Chamar imediatamente o corpo de bombeiros; 
• Desligar as máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do 
desligamento não envolver riscos adicionais; 
• Atacá-lo o mais rapidamente possível, pelos meios adequados. 
 
S a i b a m a i s 
Para conhecer detalhadamente as providências em incêndio, veja no site do 
Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br), a NR-23 Proteção Contra 
Incêndio. 
�
P r e v e n ç ã o e c o m b a t e a i n c ê n d i o 
 
Resumo 
O fogo é uma reação química de oxidação (utilizando oxigênio) com a liberação 
de luz e calor, que é chamada de combustão ou queima. O fogo só vai existir 
com a presença de quatro elementos essenciais: fonte de ignição, comburente, 
material combustível, reação em cadeia. Com a retirada de pelo menos um 
desses elementos, a combustão não vai acontecer e, dessa forma, o fogo será 
apagado. Tendo essa informação como base, foram desenvolvidos quatro 
métodos para a extinção de um incêndio: Resfriamento, Abafamento, 
Interferência na Reação em Cadeia e Isolamento (Remoção do Combustível). 
 
 
E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o 
| 1/6 
Introdução 
 
Para que os trabalhadores se protejam de forma correta na realização de suas 
atividades, foram criados equipamentos de proteção, que podem ser coletivos 
ou individuais. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados 
com o objetivo de modificar as condições de trabalho em um determinado 
ambiente, promovendo a proteção de todo o grupo. Já os Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e se destinam à 
proteção do funcionário durante a realização do trabalho. 
Diante disso e, com base nas coisas que aconteceram na oficina, você vai 
precisar identificar quais EPC’s e EPIs poderiam ter sido usados para evitar ou 
diminuir os efeitos do tropeço de João. 
Vamos lá! Basta ter atenção a tudo que for dito que rapidinho você vai 
conseguir identificar qual é o equipamento adequado para cada atividade e 
profissional, bem como os equipamentos funcionam, são conservados e 
armazenados. 
E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o 
| 2/6 
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) 
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados com o objetivo de 
modificar as condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo 
a proteção de todo o grupo. São exemplos bastante utilizados de EPC’s, os 
chuveiros e lava olhos de emergência, o isolamento acústico de um 
equipamento ruidoso, os extintores de incêndio, o guarda corpo, a capela, o 
lava olhos, o corrimão e os exaustores. 
Do ponto de vista de proteção aos trabalhadores, as medidas de proteção 
coletiva são sempre mais eficientes que os equipamentos de proteção 
individual. Apesar disso, os EPI’s são mais utilizados, pois, normalmente, há 
curto prazo, eles são mais baratos do que fazer modificações no ambiente. No 
entanto, há longo prazo, os custos com a manutenção desses equipamentos 
podem se tornar mais elevados que as medidas de ordem ambiental e coletiva. 
Extintor Capela 
Lava Olhos Corrimão 
Exaustor 
 
 
E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o 
| 3/6 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada 
trabalhador e se destinam à proteção do funcionário durante a realização do 
trabalho. Esse tipo de equipamentos deve ser usado para atender situações de 
emergência e sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente 
inviáveis, estiverem em fase de implantação ou não oferecerem completa 
proteção. 
 
Para atender às necessidades das empresas e garantir, de fato, a segurança 
dos trabalhadores, os EPI’s devem apresentar inscrição do Cadastro de 
Registro do Fabricante (CRF) e do Certificado de Aprovação (CA). Além 
disso, é ideal que eles se ajustem comodamente ao usuário e ofereçam 
proteção efetiva contra os riscos para os quais foi fabricado. 
No entanto, para realmente garantir a segurança do trabalhador, é necessário 
que os funcionários da empresa sejam treinados para saber como e quando 
usar o EPI e quais são suas limitações, que modelo e tipo de equipamento 
escolher a depender da situação, além de como limpá-los e armazená-los. 
Existem, também, os EPI’s para proteção respiratória; proteção do tronco; 
proteção dos membros superiores; proteção dos membros inferiores; proteção 
do corpo inteiro; proteção contra quedas com diferença de nível, dentre outros. 
Clique nos EPI’s (capacete, óculos e protetor auricular) para conhecê-los 
um pouco melhor. 
 
P r o t e t o r A u r i c u l a r 
Existem diversos tipos de Protetores Auditivos: 
a) Protetor Auditivo circum-auricular (abafadores tipo concha); 
b) Protetor Auditivo de inserção (plugs de inserção); 
c) Protetor Auditivo semi-auricular. 
 
 
C a p a c e t e 
O capacete é o principal equipamento de segurança para proteção contra 
impactos de objetos sobre o crânio. Existem diversos tipos de capacete, 
como os usados para proteção contra choques elétricos; capacete de 
segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes 
geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio etc. 
Ainda como proteção para a cabeça, podemos usar o capuz de segurança para 
pescoço e crânio. 
 
 
Ó c u l o s 
Os óculos são os principais equipamentos de segurança para proteção dos 
olhos contra impactos de partículas volantes, ou seja, soltas no ar. Existem 
diversos tipos de óculos de segurança como os que servem para a proteção 
dos olhos contra luminosidade intensa; óculos de segurança para proteção dos 
olhos contra radiação ultravioleta; óculos de segurança para proteção dos 
olhos contra radiação infravermelha; óculos de segurança para proteção dos 
olhos contra respingos de produtos químicos; 
Como proteção dos olhos e da face, existem, ainda, os protetores faciais de 
segurança; as máscaras de solda de segurança etc. 
E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o 
| 4/6 
Controle e conservação dos EPI’s 
A recomendação do EPI adequado ao risco existente nas atividades realizadas 
pela empresa cabe à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.) ou ao 
SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho.), quando for o caso. No entanto, cumprida essa etapa, tanto os 
funcionários quanto os patrões ainda têm tarefas a cumprir. Vamos ver? 
 
Cabe ao empregador: 
• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; 
• Exigir o uso de EPI’s; 
• Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional 
competente em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho; 
• Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e 
conservação do EPI; 
• Substituir imediatamente o EPI, quando este for danificadoou 
extraviado; 
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos EPI’s; 
• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada nos EPI’s. 
Cabe ao funcionário: 
• Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI; 
 
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio 
para uso; 
S a i b a M a i s ! 
De acordo com a CLT - Art. 462, § 1º, se o trabalhador causar qualquer tipo de 
dano ao EPI, o patrão pode descontar o valor no salário do funcionário desde 
que isso tenha sido acordado anteriormente ou em caso de o funcionário tentar 
enganar o patrão. 
 
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado dos 
EPI’s. 
 
FECHAR 
 
E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o 
| 5/6 
Controle de fornecimento de EPI’s 
 
Quando o funcionário é admitido na Empresa, o Departamento de Segurança 
fornece os EPI’s necessários à sua função, inclusive os requeridos para 
trânsito nas áreas de risco, e providencia o treinamento para sua utilização. O 
controle de entrega desses EPI’s é feito através do formulário Ficha Individual 
- Equipamento de Segurança. 
Ocorrendo transferência ou demissão do funcionário, bem como danos aos 
equipamentos, estes devem ser devolvidos ao Departamento de Segurança, 
que providenciará os registros necessários na Ficha Individual - Equipamento 
de Segurança. 
O registro da entrega e devolução dos EPI’s é feito para permitir um maior 
controle por parte da empresa e para atender às Normas Regulamentadoras e 
a Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do 
Trabalho. 
E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o 
| 6/6 
Limpeza de EPI’s 
 
Cada funcionário é responsável pela limpeza dos equipamentos que estão sob 
sua responsabilidade e a melhor forma de fazer isso é utilizando água e sabão. 
No caso das máscaras, a higienização é feita pelo Departamento de Segurança 
ou empresa especializada. 
A Área de Segurança mantém um controle para higienização dos EPI’s, onde 
consta o tipo de equipamento, sua localização, o nome do funcionário 
responsável pela sua utilização e a periodicidade para higienização. Para 
verificar se os funcionários estão fazendo a limpeza dos equipamentos de 
forma correta, o pessoal responsável pela segurança percorre as áreas 
fazendo inspeções. 
É importante lembrar que o empregador fornece os EPI’s gratuitamente e ainda 
se responsabiliza pelo treinamento dos funcionários em como utilizá-los. Cabe 
ao trabalhador usar os equipamentos de maneira correta, para que ele possa 
ser protegido e corra menos riscos de sofrer algum tipo de acidente de 
trabalho. 
Saiba os procedimentos que você deve seguir para higienizar os seus EPI’s. 
 
E q u i p a m e n t o s d e p r o t e ç ã o 
Resumo 
 
Para que os trabalhadores se protejam de forma correta na realização de suas 
atividades, foram criados equipamentos de proteção, que podem ser coletivos 
ou individuais. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados 
com o objetivo de modificar as condições de trabalho em um determinado 
ambiente, promovendo a proteção de todo o grupo. Já os Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e se destinam à 
proteção do funcionário durante a realização do trabalho. 
 
 
 
 
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P r i m e i r o s S o c o r r o s 
| 1/9 
Introdução 
 
No acidente ocorrido na oficina em que João trabalha, uma das vítimas foi 
lançada sobre as partes rotativas de um dos equipamentos e teve seu 
fardamento incendiado. Se estivesse no local, como você reagiria para prestar 
socorro a ele, sem colocá-lo em risco de morte? 
Este é o seu desafio. Para conseguir solucioná-lo, você vai precisar saber 
como diferenciar um acidentado com parada respiratória, cardíaca ou 
hemorragia, bem como realizar o procedimento adequado em cada uma 
dessas situações. Além disso, você vai ter que aprender, também, como cuidar 
de pessoas que sofreram queimaduras e como realizar o transporte de 
acidentados. Vamos lá? 
 
P r i m e i r o s S o c o r r o s 
| 2/9 
 
Os Primeiros Socorros são os atendimentos que antecedem a chegada da 
equipe médica especializada, prestados a uma vítima de acidente ou portador 
de mal súbito, para mantê-lo com vida. Estes atendimentos, quando aplicados 
de maneira correta, podem fazer a diferença entre a vida e a morte do 
acidentado, já que nas duas primeiras horas, depois de ocorrido o acidente, 
são de fundamental importância para a sobrevivência da vítima. 
Conheça alguns procedimentos básicos de Primeiros Socorros que podem 
ajudar você numa situação de emergência. 
P r i m e i r o s S o c o r r o s 
| 3/9 
Parada respiratória 
O ar que respiramos é essencial para nos mantermos vivo. A parada 
respiratória se caracteriza pela interrupção da respiração, ou seja, da 
entrada e saída de ar dos pulmões. A vítima para de respirar. Pode acontecer, 
por exemplo, a partir da obstrução da via respiratória com engasgo por 
alimentos, prótese dentária, vômito etc. 
 
Numa situação de emergência, para verificar se a vítima está respirando é 
preciso que o socorrista (quem está prestando socorro à vítima) aproxime-se 
do rosto da vítima e observe se há movimento do tórax, saída de ar do nariz 
ou boca e sons de respiração. Se nenhum desses aspectos for 
encontrado e os lábios, línguas e unhas estivem azulados (cianose), o 
socorrista pode concluir que a vítima sofreu uma parada respiratória. 
Sabendo disso, cabe ao socorrista realizar as ações de primeiros socorros 
como Desobstrução das vias aéreas e Método boca-a-boca (boca - 
máscara). Clique nos nomes das ações para saber mais sobre cada uma delas 
. D e s o b s t r u ç ã o d a s v i a s a é r e a s 
Incline a cabeça da vítima para trás. Observe se há qualquer objeto ou queda 
da língua, obstruindo a passagem do ar. 
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M é t o d o b o c a - a - b o c a ( b o c a - m á s c a r a ) 
Deve ser aplicado enquanto a vítima não respirar. Somente deve ser 
interrompido quando chegar um profissional de saúde. 
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Atenção: Há casos em que o socorrista não poderá aplicar esse método. Por 
exemplo, quando a vítima apresentar traumatismo na boca. Nestes casos, o 
socorrista pode fechar a boca e soprar pelo nariz. 
 
 
P r i m e i r o s S o c o r r o s 
| 4/9 
Parada cardíaca 
A Parada Cardíaca se caracteriza como a parada dos batimentos do coração. 
Ela pode provocar , por exemplo, infarto agudo do miocárdio. Os casos de 
parada cardíaca exigem ação imediata e podem ser constatados pela 
observação dos seguintes sintomas: inconsciência, ausência de pulso, 
palidez intensa, extremidades frias e dilatação das pupilas. 
 
Numa situação de emergência, para saber se o coração da vítima está 
batendo, o socorrista deve verificar o pulso dele, colocando os dedos, 
indicador e médio, bem no meio do pescoço da vítima e deslizando-os 
para o lado até encontrar o vão entre a traquéia e o músculo do pescoço. 
Se a vítima não apresentar pulsação, pode ter acontecido uma parada 
cardíaca. 
Tento verificada a ausência de pulsação, a primeira ação que precisa ser 
tomada pelo socorrista é a realização da Compressão Cardíaca (massagem 
cardíaca). Clique no nome da ação para ver uma animação explicando o 
procedimento. 
C o m p r e s s ã o C a r d í a c a 
1. Escolha um dos lados do corpo para se posicionar; 
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C o m p r e s s ã o C a r d í a c a 
2. Localize o osso esterno, posicionando dois dedos; 
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C o m p r e s s ã o C a r d í a c a 
3. Logo acima dos dedos, posicione a palma da mão e coloque a outra mão por 
cima; 
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C o m p r e s s ã o C a r d ía c a 
4. Realize a compressão cardíaca com bastante vigor, empurrando o esterno 
para baixo, cerca de três centímetros, a fim de comprimir o coração de 
encontro à coluna vertebral e, depois, descomprima. 
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A t e n ç ã o ! 
Quando há uma parada cardíaca, a respiração também se interrompe. Dessa 
forma, se a vítima não for socorrida a tempo, a falta de oxigênio pode levá-la à 
morte ou causar lesões permanentes. 
 
 
 
P r i m e i r o s S o c o r r o s 
| 5/9 
Hemorragias 
Hemorragia é a saída de sangue das artérias ou veias, provocados por cortes, 
esmagamentos, amputações, fraturas, etc. 
 
Chamamos de hemorragia externa, quando ocorre a saída de sangue dos 
vasos para fora do corpo.Ex: Ferimentos, cortes, esmagamentos, etc. Já a 
hemorragia interna ocorre a saída do sangue dos vasos, porém o sangue 
permanece dentro do corpo. Ex: Ferimentos nos órgãos internos do corpo. 
Em geral, a gravidade de uma hemorragia é determinada pelos seguintes 
fatores: 
• rapidez e quantidade com que o sangue sai dos vasos; 
• se o sangramento é externo ou interno; 
• local de origem do sangue; 
• quantidade de sangue perdida; 
• peso, idade e condição geral da vítima; 
• se o sangramento afeta a respiração da vitima (vias aéreas) 
Mas você sabe o que fazer para socorrer uma vítima com hemorragia? Como o 
sangramento pode ser controlado? Vamos ver! 
 
P r i m e i r o s S o c o r r o s 
| 6/9 
Controlando a hemorragia externa 
 
Existem diversas formas de controlar uma hemorragia externa. Umas são mais 
simples e oferecem pouco risco à vítima, e outras mais complexas, com sérios 
riscos e contra-indicações. Algumas requerem muito pouco treinamento ou 
equipamento, e outras necessitam de material muitas vezes não facilmente 
disponível. No entanto, cada uma delas está relacionada a uma situação, a um 
caso específico de sangramento. Vamos conhecer alguns desses 
procedimentos? 
Clique nos links abaixo. 
• Compressão sobre a lesão 
C o m p r e s s ã o s o b r e a l e s ã o 
Compressão sobre a lesão é feita de forma simples, coloca-se um pano limpo, 
gaze ou bandagem sobre o ferimento, comprimindo-o, essa é a forma mais 
simples e eficaz. 
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• Elevação do membro lesado 
E l e v a ç ã o d o m e m b r o l e s a d o 
Após ter feito a compressão sobre a lesão, deve-se elevar o membro ferido 
para que o fluxo sangüíneo diminua naquela região em que houve o ferimento. 
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• 
• Compressão dos pontos arteriais 
C o m p r e s s ã o d o s p o n t o s a r t e r i a i s 
Existem artérias que podem ser apalpadas por estarem mais próximas a 
superfície da pele. Através da compressão nos pontos em que se encontram 
essas artérias, interrompemos o sangramento do local afetado. Deve-se 
comprimir a artéria atingida acima do ferimento. 
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• Imobilização (método coadjuvante) 
I m o b i l i z a ç ã o 
A hemorragia pode ocorrer quando o osso perfura a musculatura, tecidos ou 
pele. Deve-se imobilizar a vítima para reduzir o risco de hemorragia. Portanto 
não deverá haver movimentação contínua nesse local, pois se isso ocorrer, 
poderá agravar a hemorragia. Nuca tente colocar o osso de uma fratura 
exposta para dentro do ferimento. 
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A imobilização reduz o sangramento e ajuda na redução da hemorragia. 
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• Resfriamento (método coadjuvante) 
R e s f r i a m e n t o 
Consiste em resfriar o local da lesão utilizando saco plástico com gelo. Esse 
método diminui a dor e edemas(inchaço) quando ocorre lesão com contusão. 
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P r i m e i r o s S o c o r r o s 
| 7/9 
Queimaduras 
As queimaduras são lesões causadas quando a pele entra em contato com 
temperaturas extremas (fogo ou gelo), produtos químicos (como soda 
caustica), eletricidade e radiações. 
 
Em casos de queimaduras, o socorrista deve realizar algumas ações imediatas 
como: 
• resfriar o local com soro fisiológico ou com água corrente; 
• proteger o local da lesão com gaze, pano limpo ou lenço para aliviar a 
dor e impedir o contato com o ar; 
• retirar relógio, pulseiras, brincos, cintos e adornos em geral, pois, esses 
objetos armazenam calor; 
• em queimaduras elétricas, verificar a possível presença de parada 
cardiorespiratória; 
• encaminhar a vítima imediatamente para atendimento médico 
especializado. 
A depender do agente causador da queimadura, existem ações específicas que 
devem ser adotadas. 
Clique nos links abaixo para conhecê-las. 
• Queimaduras térmicas 
Q u e i m a d u r a s t é r m i c a s 
Em caso de queimaduras por temperaturas extremas: 
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• Queimaduras químicas 
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Em caso de queimaduras por agentes químicos: 
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• Queimaduras elétricas 
Q u e i m a d u r a s e l é t r i c a s 
Em caso de queimaduras por agentes elétricos: 
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NUNCA USE pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha ou 
qualquer outro ingrediente, pois eles podem complicar a queimadura e dificultar 
o diagnóstico. Em queimaduras de 2º grau, NÃO rompa as bolhas. 
P r i m e i r o s S o c o r r o s 
| 8/9 
Transporte de acidentados 
 
Ao transportar um acidentado alguns cuidados devem ser tomados para não 
agravar lesões existentes. No primeiro momento parece ser fácil transportar 
uma vítima, porém, se não for feito corretamente pode deixar seqüelas no 
acidentado para o resto de sua vida. 
O transporte da vítima só deverá ser feito se for absolutamente necessário, ou 
seja, se a vítima estiver em local de perigo iminente como o de desabamento, 
incêndio, explosão, etc. caso contrário, deve-se esperar o atendimento médico 
no local. 
Na existência de várias vítimas no local, o socorrista deve pedir ajuda o mais 
rápido possível. O transporte de vítimas mais seguro é o que é feitoatravés de 
maca, porém, não tendo uma maca no local, deve-se improvisar utilizando 
porta, prancha, tábua, varas e lençóis bem resistentes. 
Antes de realizar o transporte, deve-se fazer uma inspeção geral na vítima. 
I n s p e ç ã o g e r a l n a v í t i m a 
Verificar a existência de lesões, sangramentos, fraturas na vítima. Se não tiver 
conhecimento da gravidade da lesão, não movimentar a vítima. 
 
 D i c a i m p o r t a n t e ! 
Deve existir preparo técnico e psicológico por parte das pessoas que estão 
prestando primeiros socorros, para que vidas não sejam colocadas em perigo. 
 
 
P r i m e i r o s S o c o r r o s 
| 9/9 
Transporte de acidentados 
Existem várias maneiras de se transportar uma vítima. Irá depender de vários 
fatores como: quantidade de pessoas que possam ajudar no transporte; a 
situação em que a vítima se encontra; as condições do local, etc. 
No entanto, antes de remover uma vítima, é necessário alguns cuidados 
especiais: 
• controlar a hemorragia; 
• manter a respiração; 
• imobilizar o pontos de suspeitos de fratura, lembrando de que nunca 
devemos colocar ossos em sua posição normal em caso de fraturas 
exposta; 
• evitar ou controlar o estado de choque; 
• Se o ferido estiver em local de perigo, ele deve ser puxado pela direção 
da cabeça ou pelos pés, nunca pelos lados; 
• Se o ferido estiver em local de perigo, ele deve ser puxado pela direção 
da cabeça ou pelos pés, nunca pelos lados, protegendo sempre a 
cabeça. 
Existem vários métodos de transporte de acidentados, entre eles: 
 
Transporte de apoio 
 
Transporte em "cadeirinha" 
 
Transporte em cadeira 
 
 
Transporte em braços 
 
Transporte em tábua com imobilização do 
pescoço (suspeita de fratura de coluna) 
P r i m e i r o s S o c o r r o s 
 
Resumo 
Os Primeiros Socorros são os atendimentos que antecedem a chegada da 
equipe médica especializada, prestados a uma vítima de acidente ou portador 
de mal súbito, para mantê-lo com vida. Estes atendimentos, quando aplicados 
de maneira correta, podem fazer a diferença entre a vida e a morte do 
acidentado, já que nas duas primeiras horas, depois de ocorrido o acidente, 
são de fundamental importância para a sobrevivência da vítima. 
 
 
�
F e c h a m e n t o 
Parabéns! 
 
Agora que terminou o curso, você já tem uma visão mais apurada dos riscos e 
perigos existentes no trabalho e até mesmo dentro de casa. 
Aproveite esses ensinamentos e utilize-os corretamente no seu dia-a-dia. Você 
e todos que o cercam só têm a ganhar. Afinal de contas, sua vida é muito 
valiosa!! 
Para testar o que você aprendeu durante o curso faça agora a sua avaliação 
final. 
Boa sorte! 
�
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