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TREINAMENTO DE NR 05
COMISSÃO INTERNA 
DE PREVENÇÃO 
DE ACIDENTES 
CIPA
1
O que é CIPA?
Comissão Interna de Prevenção de Acidente CIPA
Qual é o Objetivo da CIPA?
5.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os parâmetros e os requisitos da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, tendo por objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível, permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador.
Qual é a principal função da CIPA?
Trabalhar em parceria com a direção da empresa e colaboradores para a promoção de um ambiente de trabalho seguro e adequado para todos.
Campo de Aplicação
5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir e manter CIPA.
Campo de Aplicação
5.2.2 Nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nesta NR a outras relações jurídicas de trabalho.
 
 
 
 
5.3 ATRIBUIÇÕES
 
 5.3.1 A CIPA tem por atribuições:
 a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos, bem como a adoção de medidas de prevenção implementadas pela organização;
 
 
 
 b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-1, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver; 
 
 
 
 c) verificar os ambientes e as condições de trabalho, visando identificar situações que possam trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no trabalho;
 
 
 
 e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
 f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1, e propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;
 
 
 
 
 g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico e as informações pessoais;
 h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção das medidas corretivas e de controle; e
 
 
 
 
 
 i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5.3.2 Cabe à organização:
 a) proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes no plano de trabalho;
 
 
 
 
 
 
b) permitir a colaboração dos trabalhadores nas ações da CIPA; e
c) fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações relacionadas às suas atribuições.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3.3 Cabe aos trabalhadores indicar à CIPA, ao SESMT e à organização situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3.4 Cabe ao Presidente da CIPA:
 
a. convocar os membros para as reuniões; e 
b. coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão.
 
 
 
 
 
 
5.3.5 Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários.
5.3.6 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:
 
 
 
a) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados; e
b) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento. 
 
 
 
5.4 CONSTITUIÇÃO E ESTRUTURAÇÃO
 
5.4.1 A CIPA será constituída por estabelecimento e composta de representantes da organização e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as disposições para setores econômicos específicos.
 5.4.2 As CIPA das organizações que operem em regime sazonal devem ser dimensionadas tomando-se por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e obedecido o disposto no Quadro I desta NR. 	
 	5.4.3 Os representantes da organização na CIPA, titulares e suplentes, serão por ela designados.
5.4.4 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
 
 5.4.5 A organização designará, entre seus representantes, o Presidente da CIPA, e os representantes eleitos dos empregados escolherão, entre os titulares, o vice-presidente.
5.4.6 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
 5.4.7 Os membros da CIPA, eleitos e designados, serão empossados no primeiro dia útil após o término do mandato anterior.
5.4.8 A organização deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e suplentes da CIPA.
 
 
 5.4.9 Quando solicitada, a organização encaminhará a documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, podendo ser em meio eletrônico, ao sindicato dos trabalhadores da categoria preponderante, no prazo de até dez dias.
 
5.4.10 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pela organização, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de empregados, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
 5.4.11 É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA:
a) a alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o exercício de suas atribuições; e
b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT.
 
 CLT
  	Art. 469. Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança de seu domicílio.
 
 
 
 
 § 1º Não estão compreendidos na proibição deste artigo os empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço.
 
 
 § 2º É lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.
5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
 
 
 
 5.4.12.1 O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
5.4.13 Quando o estabelecimento não se enquadrar no disposto no Quadro I e não for atendido por SESMT, nos termos da Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4),
 
 a organização nomeará um representante da organização entre seus empregados para auxiliar na execução das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser adotadosmecanismos de participação dos empregados, por meio de negociação coletiva.
 
 
 5.4.13.1 No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribuições da CIPA.
5.4.13.2 O microempreendedor individual - MEI está dispensado de nomear o representante previsto no item 5.4.13.
 
 
 
5.4.14 A nomeação de empregado como representante da organização e sua forma de atuação devem ser formalizadas anualmente pela organização.
5.4.15 A nomeação de empregado como representante da organização não impede o seu ingresso na CIPA, quando da sua constituição, seja como representante do empregador ou como dos empregados.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.5 PROCESSO ELEITORAL
 5.5.1 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de sessenta dias antes do término do mandato em curso. 
 
 
 
 
 
 
 5.5.1.1 A organização deve comunicar, com antecedência, podendo ser por meio eletrônico, com confirmação de entrega, o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria preponderante.
 
 
 
 
 
 
 5.5.2 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros a comissão eleitoral, que será a responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.
5.5.2.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a comissão eleitoral será constituída pela organização.
 
 
 
 
 
 
 5.5.3 O processo eleitoral deve observar as seguintes condições:
a) publicação e divulgação de edital de convocação da eleição e abertura de prazos para inscrição de candidatos, em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico;
 
 
 
 
 
 
 b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias corridos;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante em meio físico ou eletrônico;
 
 
 
 
 
 
 d) garantia de emprego até a eleição para todos os empregados inscritos;
e) publicação e divulgação da relação dos empregados inscritos, em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico;
 
 
 
 
 
 
f) realização da eleição no prazo mínimo de trinta dias antes do término do mandato da CIPA, quando houver;
g) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados do estabelecimento;
 
 
 
 
 
 
h) voto secreto;
i) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante da organização e dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral, facultado o acompanhamento dos candidatos; e
 
 
 
 
 
 
j) organização da eleição por meio de processo que garanta tanto a segurança do sistema como a confidencialidade e a precisão do registro dos votos.
 
 
 
 
 
 
5.5.4 Na hipótese de haver participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de votação para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados no dia anterior, a qual será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos empregados.
 
 
 
 
 
 
5.5.4.1 Constatada a participação inferior a um terço dos empregados no segundo dia de votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de votação para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados nos dias anteriores, a qual será considerada válida com a participação de qualquer número de empregados.
 
 
 
 
 
 
5.5.4.2 A prorrogação referida nos subitens 5.5.4 e 5.5.4.1 deve ser comunicada ao sindicato da categoria profissional preponderante.
5.5.5 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada de inspeção do trabalho, até trinta dias após a data da divulgação do resultado da eleição da CIPA.
 
 
 
 
 
 
5.5.5.1 Compete à autoridade máxima regional em matéria de inspeção do trabalho, confirmadas irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder à anulação, quando for o caso.
5.5.5.2 Em caso de anulação somente da votação, a organização convocará nova votação, no prazo de dez dias, a contar da data de ciência, garantidas as inscrições anteriores.
 
 
 
 
 
 
5.5.5.3 Nos demais casos, a decisão da autoridade máxima regional em matéria de inspeção do trabalho determinará os atos atingidos, as providências e os prazos a serem adotados, atendidos os prazos previstos nesta NR.
5.5.5.4 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.
 
 
 
 
 
 
5.5.6 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes os candidatos mais votados.
5.5.7 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.5.8 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.
 
 
 
 
 
 
5.6 FUNCIONAMENTO
 5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP, graus de risco 1 e 2, as reuniões poderão ser bimestrais.
 
 
 
 
 
 
 5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização, preferencialmente, de forma presencial, podendo a participação ocorrer de forma remota.
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros, observando os turnos e as jornadas de trabalho.
 
 
 
 
 
 
5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes.
5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA, podendo ser por meio eletrônico.
 
 
 
 
 
 
 
5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA devem ser disponibilizadas a todos os empregados, em quadro de aviso ou por meio eletrônico.
5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:
 
 
 
 
 
 
a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou
b) houver solicitação de uma das representações.
5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão o secretário responsável por redigir a ata.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.
 
 
 5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros seis meses do mandato, a organização deve realizar eleição extraordinária para suprir a vacância, que somente será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos trabalhadores.
 
 
 
 
 
 
 
 
 5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos previstos no processo eleitoral definidos nesta NR.
5.6.7.1.2 As demais exigências estabelecidas para o processo eleitoral devem ser atendidas.5.6.7.2 No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.6.7.3 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
 
 
 
 
 
 
 
 
 5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão.
5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de trinta dias, contado a partir da data da posse.
 
 
 
 
 
 
 
 
 5.6.8 As decisões da CIPA serão, preferencialmente, por consenso.
5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o pedido de reconsideração da decisão.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.7 TREINAMENTO
 
5.7.1 A organização deve promover treinamento para o representante nomeado previsto no item 5.4.13 desta NR e para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.
 
 
 
 
 
 
 
 
 5.7.1.1 O treinamento de CIPA, em primeiro mandato, será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse.
5.7.2 O treinamento deve contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
 
 
 
 
 
 
 
 
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como, dos riscos originados do processo produtivo;
b) noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, decorrentes das condições de trabalho e da exposição aos riscos existentes no estabelecimento e suas medidas de prevenção;
 
 
 
 
 
 
 
 
c) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;
d) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de prevenção dos riscos;
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho;
 
 
 
 
 
 
 
 
f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho; e
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.7.3 O treinamento realizado há menos de dois anos, contados da conclusão do curso, pode ser aproveitado na mesma organização, observado o estabelecido na NR-1.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.7.4 O treinamento deve ter carga horária mínima de:
a) oito horas para estabelecimentos de grau de risco 1;
b) doze horas para estabelecimentos de grau de risco 2;
c) dezesseis horas para estabelecimentos de grau de risco 3; e
d) vinte horas para estabelecimentos de grau de risco 4.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.7.4.1 A carga horária do treinamento deve ser distribuída em, no máximo, oito horas diárias.
5.7.4.2 Para a modalidade presencial deve ser observada a seguinte carga horária mínima do treinamento:
a) quatro horas para estabelecimentos de grau de risco 2; e
b) oito horas para estabelecimentos de grau de risco 3 e 4.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.7.4.3 A carga horária do treinamento dos estabelecimentos de grau de risco 1 e do representante nomeado da organização pode ser realizada integralmente na modalidade de ensino à distância ou semipresencial, nos termos da NR-1.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.7.4.4 O treinamento realizado integralmente na modalidade de ensino à distância deve contemplar os riscos específicos do estabelecimento, nos termos do subitem 5.7.2.
5.7.4.5 O integrante do SESMT fica dispensado do treinamento da CIPA.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8 CIPA das organizações contratadas para prestação de serviços
5.8.1 A organização de prestação de serviços deve constituir CIPA centralizada, quando o número total de seus empregados na unidade da Federação se enquadrar no disposto no Quadro I desta NR.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.1.1 Quando a organização contratada para prestação de serviços a terceiros exercer suas atividades em estabelecimento de contratante enquadrado em grau de riscos 3 ou 4 e o número total de seus empregados no estabelecimento da contratante se enquadrar no disposto no Quadro I desta NR, deve constituir CIPA própria neste estabelecimento, considerando o grau de risco da contratante.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.1.1.1 A organização contratada está dispensada da constituição da CIPA própria, no caso de prestação de serviços a terceiros com até centro e oitenta dias de duração.
5.8.1.2 O número total de empregados da organização contratada para prestação de serviços, para efeito de dimensionamento da CIPA centralizada, deve desconsiderar os empregados alcançados por CIPA própria.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.2 A organização contratada para prestação de serviços, quando desobrigada de constituir CIPA própria, deve nomear um representante da organização para cumprir os objetivos desta NR, se possuir cinco ou mais empregados no estabelecimento da contratante.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.2.1 A nomeação de representante da organização em estabelecimento onde há empregado membro de CIPA centralizada é dispensada.
5.8.2.2 O estabelecido no subitem 5.8.2 não exclui o disposto no subitem 5.4.13 quanto ao estabelecimento sede da organização contratada para a prestação de serviços.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.2.3 A nomeação do representante da organização contratada para a prestação de serviços deve ser feita entre os empregados que exercem suas atividades no estabelecimento.
5.8.3 A organização contratada para a prestação de serviços deve garantir que a CIPA centralizada mantenha interação entre os estabelecimentos nos quais possua empregados.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.3.1 A organização deve garantir a participação dos representantes nomeados na CIPA nas reuniões da CIPA centralizada.
5.8.3.2 A organização deve dar condições aos integrantes da CIPA centralizada de atuarem nos estabelecimentos que não possuem representante nomeado, atendido o disposto no subitem 5.6.2.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.3.1 A organização deve garantir a participação dos representantes nomeados na CIPA nas reuniões da CIPA centralizada.
5.8.3.2 A organização deve dar condições aos integrantes da CIPA centralizada de atuarem nos estabelecimentos que não possuem representante nomeado, atendido o disposto no subitem 5.6.2.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.4 O representante nomeado das organizações contratadas para a prestação de serviço deve participar de treinamento de acordo com o grau de risco da contratante.
5.8.5 A CIPA da prestadora de serviços a terceiros, constituída nos termos do subitem 5.8.1.1, será considerada encerrada, para todos os efeitos, quando encerradas as suas atividades no estabelecimento.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.6 A organização contratante deve exigir da organização prestadora de serviços a nomeação do representante da organização, na forma prevista no subitem 5.8.2.
5.8.7 A contratante deve convidar a contratada para participar da reunião da CIPA da contratante, com a finalidade de integrar as ações de prevenção, sempre que as organizações atuarem em um mesmo estabelecimento.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.8.7.1 A contratada deve indicar um representante da CIPA ou o representante nomeado da organização para participar da reunião da CIPA da contratante.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.9 Disposições finais
5.9.1 A contratante adotará medidas para que as contratadas, sua CIPA, os representantes nomeados das organizações e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de prevenção, em conformidade com o Programa de Gerenciamentode Riscos, previsto na NR 1.
 
 
 
 
 
 
 
 
5.9.2 Toda a documentação referente à CIPA deve ser mantida no estabelecimento, à disposição da inspeção do trabalho, pelo prazo mínimo de cinco anos.
5.9.3 Na hipótese de haver alteração do grau de risco do estabelecimento, o redimensionamento da CIPA deve ser efetivado na próxima eleição.
 
 
 
 
Como a CIPA é formada? 
CNAE
Grupo da CIPA
Número de funcionários
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro I - Dimensionamento da CIPA
*Grau de Risco conforme estabelecido no Quadro I da NR-4 - Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0), com correspondente Grau de Risco - GR para fins de dimensionamento do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT.
Os Sete Mandamentos do Bom Cipeiro:
1- Prevenir não é observar se o trabalhador está usando EPI, mas também estar a atento as condições do local de trabalho e seus efeitos sobre os trabalhadores. É ter consciência que o mais importante é a prevenção “coletiva”.
2- Ouça sempre, esteja preparado para ouvir toda e qualquer reclamação ou denúncia dos trabalhadores. As vezes pode parecer pouco, mas todo trabalhador pode ajudar o cipeiro e toda informação tem importância.
Os Sete Mandamentos do Bom Cipeiro:
3- Anote tudo o que lhe for dito: todas as reclamações, sugestões e críticas para que possam ser averiguadas e respondidas.
4- Responda a todos os questionamentos, sugestões e reclamações que receber dos trabalhadores. Isto estabelece uma relação de confiança entre o trabalhador e o cipeiro.
Os Sete Mandamentos do Bom Cipeiro:
5- Investigue todo e qualquer acidente no local de trabalho e elabore um relatório completo sobre o infortúnio. 
6- Não existe CIPA atuante e forte sem a organização dos trabalhadores, que precisam conhecer e ajudar no trabalho do cipeiro.
7- É preciso constantemente buscar conhecimento, fazer cursos de formação e conhecer a legislação. Só assim é possível argumentar na hora de defender os direitos dos trabalhadores.
 
Erros mais comuns: 
Falta de motivação dos membros da CIPA para exercer suas atividades;
Desinteresse de encarregados, supervisores, gerentes e chefes em geral por assuntos de segurança e saúde;
 
Erros mais comuns: 
Não liberação de funcionários, pela chefia, para treinamentos de segurança e saúde;
Ausência de uma política de segurança e saúde na empresa;
Ausência de objetivos práticos que suportem a política de segurança e saúde adotada pela empresa; 
 
Erros mais comuns: 
Falta de definição de responsabilidade nos assuntos ligados à segurança e saúde; 
A falta de um bom relacionamento entre a CIPA e o SESMT;
Pessoas que vêm para a CIPA só buscando estabilidade.
 
Símbolo 
da 
CIPA
 
O CÍRCULO
 O CÍRCULO É O SÍMBOLO DA PERFEIÇÃO, DA FAMÍLIA, DA FELICIDADE, DA CONTINUIDADE DA VIDA.
 
A CRUZ
 
 
 
 
 A CRUZ, ORIUNDA DO SÍMBOLO DA LONGEVIDADE, DE USO HOSPITALAR, ENFATIZA O SENTIMENTO DE INTEGRIDADE E PROTEÇÃO.
 
O SÍMBOLO COMPLETO
 
 
 
 
 SÍMBOLO COMPLETO COMBINA AS IDÉIAS DE INTEGRIDADE E AUTORIDADE COM AS DE PROTEÇÃO, PERFEIÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES. 
 
SEGURANÇA DO TRABALHO
 Segurança do Trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas e ações que são adotadas visando diminuir os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais e assim proteger a integridade do trabalhador no ambiente de trabalho.
 
SEGURANÇA DO TRABALHO
 A Segurança do Trabalho atua de diversas maneiras dentro da empresa, sempre buscando adaptar o ambiente de trabalho ao trabalhador.
 
 A cultura de Segurança é a forma mais prática que temos para utilizar no dia a dia com o objetivo de diminuirmos os riscos de acidentes no local de trabalho e garantir a saúde e segurança dos funcionários.
 
 Visando minimizar e evitar acidentes ocorridos no ambiente de trabalho, o conceito de Segurança no Trabalho pode ser entendido como uma ciência que estuda meios de proteger os trabalhadores em seu ambiente profissional, além de promover a saúde de forma geral, oferecendo melhor qualidade de vida ao funcionários. 
 
Acidentes de Trabalho
 
ACIDENTES ACONTECEM?
 
 
ACIDENTE DO TRABALHO
(Lei 8.213/91)
Art.19 - Aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou segurados especiais;
- Provoca lesão corporal ou perturbação funcional;
- Causa morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. 
 
 
ART.20 - Considera-se acidente de trabalho, as seguintes entidades mórbidas: 
I – Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
 
 
ART.20 - Considera-se acidente de trabalho, as seguintes entidades mórbidas: 
II – Doença do trabalho, assim entendida e adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
 
 
EXEMPLOS DE DOENÇAS PROFISSIONAIS:
Silicose
É uma doença pulmonar causada pela inalação de poeiras com sílicas livre e sua consequente reação tecidual de caráter fibrogênica. Frequentemente é encontrada nos operários de cerâmicas, minerações, pedreiras e metalúrgicas. 
Asbestose
É causada pelas partículas do amianto, provocando redução na capacidade de transferência de oxigênio para o sangue, além de câncer no pulmão.
 
 
EXEMPLOS DE DOENÇAS PROFISSIONAIS:
Doenças do pulmão preto
Denominada “Doença dos Minérios” é causada pelas partículas do carvão, provocando a tuberculose.
Doença como bronquite e resfriados crônicos, alergias ou sinusites também são provocadas pela inalação de partículas.
Saturnismo ou Plumbose
Doença causada pela inalação dos gases provenientes do chumbo. Atacam o fígado, rins, pulmões.
 
 
EXEMPLOS DE DOENÇAS PROFISSIONAIS:
Bagaçose
Doença causada na manipulação de bagaços de cana-de-açúcar.
Bissinose
Doença causada pelo pó de algodão. Afeta os pulmões.
Tenossinovite
Doença causada em atividade com movimentos repetitivos a exemplo a digitação.
 
 
§ 1º - Não são consideradas como doença do trabalho:
A doença degenerativa;
A inerente a grupo etário;
A que não produza a incapacidade laborativa;
d) A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
 
 
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relacione diretamente, a Previdência social deve considerá-la acidente do trabalho. 
 
ART. 21 - Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta lei: 
I - Acidente ligado ao trabalho; embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente.
II - No local e horário do trabalho:
 a) Sabotagem ou terrorismo;
 b) Ofensa física intencional relacionada com o trabalho;
 c) Ato de imprudência, negligência ou imperícia;
 d) Ato de pessoa privada do uso da razão;
 e) Desabamento, inundação ou incêndio. 
 
III - Doença de contaminação acidental.
IV – Fora do local e horário de trabalho:
 a) Na execução de ordem (autoridade da empresa);
 b) Prestação espontânea de qualquer serviço;
 c) Em viagem a serviço daempresa;
 d) No trajeto;
§ 1º: Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas.
 
 
ACIDENTE DO TRABALHO
(Conceito Prevencionista)
- Qualquer ocorrência não programada,
 inesperada ou não, que interrompe ou 
 interfere no processo normal de uma
 atividade.
OCASIONANDO: 
- Perda de tempo;
-Danos materiais, ou;
- Lesões nos trabalhadores.
 
 
ACIDENTE DO TRABALHO
Por que ocorrem ?
Os acidentes do trabalho ocorrem quando as causas não são totalmente eliminadas ou neutralizadas antes da ação final que leva ao acontecimento. “Quando a Prevenção Falha”.
Suas causas
Ato Inseguro
Condição Insegura
 
 
ATOS INSEGUROS
Os atos inseguros são geralmente, definidos como causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma contrária às normas de segurança, ou seja, a violação de um procedimento aceito como seguro, que pode levar a ocorrência de um acidente.
 
 
ATOS INSEGUROS
Exemplos:
Invasão de áreas proibidas;
Carregar peso superior ao recomendado;
Agir sem permissão;
Deixar de chamar a atenção;
Brincar em local de trabalho;
Inutilizar dispositivos de segurança;
Dirigir perigosamente;
Não usar EPI's;
Não cumprir as normas de segurança, etc.
 
 
ATOS INSEGUROS
Definição:
É o modo como o indivíduo se expõe consciente ou inconscientemente a riscos de acidentes, ou seja, é a contribuição do próprio indivíduo para o acidente.
 
 
ATOS INSEGUROS
 Causas mais comuns de acidentes de trabalho são:
Fatores Comportamentais: 
 •	Idade;
•	Tempo de reação aos estímulos;
•	Instabilidade emocional;
•	Extroversão/introversão;
•	Agressividade;
•	Impulsividade;
•	Problemas neurológicos;
• Grau de atenção
• Percepção;
• Coordenação visual motora
 
 
Fatores Circunstanciais:
São fatores que estão influenciando o desempenho do indivíduo no momento.
Problemas familiares;
Abalos emocionais;
Discussão com colegas;
Alcoolismo;
Grandes preocupações;
Doença;
Estado de fadiga;
 
 
Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma de evita-los:
•	Seleção ineficaz;
•	Falhas de treinamento;
•	Falta de treinamento;
 
 
Desajustamento:
Relacionado com certas condições específicas do trabalho.
Eis alguns exemplos:
•	Problemas com a chefia;
•	Problemas com os colegas;
•	Política salarial e promocional imprópria;
•	Clima de insegurança.
 
 
Personalidade:
Fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que se manifestam por comportamentos impróprios.
Eis alguns exemplos:
•	O desleixado;
•	O exibicionista falador;
•	O desatento;
•	O brincalhão.
 
 
CONDIÇÕES INSEGURAS
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, comprometem a segurança do trabalhador e a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
Exemplos:
•	Falta de dispositivos de proteção ou inadequados;
•	Ordem e limpeza deficientes;
•	Excesso de ruído;
•	Iluminação inadequada;
•	Ventilação inadequada;
•	Escassez de espaço na área de trabalho, etc.
 
 
CONDIÇÕES INSEGURAS
na construção e instalações em que se localiza a empresa: áreas insuficientes, pisos fracos e irregulares, excesso de ruídos e trepidações, falta de ordem e de limpeza, instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização;
na maquinaria: localização imprópria das máquinas, falta de proteção em partes móveis e pontos de agarramento, máquinas apresentando defeitos;
na proteção do trabalhador: proteção insuficiente ou totalmente ausente, roupas não apropriadas, calçados impróprios, equipamento de proteção com defeito.
 
 
CONDIÇÕES INSEGURAS
Definição: 
"Em um local de trabalho são as falhas físicas que comprometem a segurança do trabalhador, em outras palavras, as falhas, defeitos, irregularidades técnicas, carência de dispositivos de segurança e outra que põem em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e dos equipamentos". 
 
 
CONDIÇÕES INSEGURAS
Estas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto, deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados por haver condições e atos inseguros ao mesmo tempo, tais como: 
 
 
 
Maneira de se vestir no trabalho:
É sabido que as partes móveis das máquinas formam pontos de agarramento que representam constante fonte de perigo para o operador.
Eis alguns exemplos de pontos de agarramento:
cilindros;
polias;
correias;
correntes;
parte sobressalentes;
engrenagens;
 
 
Eis alguns exemplos de partes que poderão ser agarradas:
cabelos compridos e soltos;
roupas soltas;
camisa desabotoada e mangas compridas;
enfeites;
colares;
cordões;
brincos;
relógios;
pulseiras;
anéis.
 
 
O calçado é também um grande problema no ambiente de trabalho porque, geralmente, os tipos mais usados pelo trabalhador são desaconselháveis e ninguém está livre de que algo pesado caia sobre os pés ou algo perfurante ultrapasse a sola.
 
 
Todos os aspectos citados precisam ser observados, estudados e tratados para se conseguir resultados duradouros ou definidos, mas algumas providências podem ser tomadas de imediato para minimizar os riscos.
 
 
Eis alguns exemplos:
usar touca ou gorro para prender os cabelos compridos;
usar camisa abotoada e dentro da calça;
usar as mangas compridas com os punhos abotoados ou, então, mangas curtas;
usar calças de boca estreita com as barras firmemente costuradas e sem vira;
 
 
usar calçados de sola de couro, fechados e baixos;
usar sapatos de segurança com biqueira e palmilha de aço onde se fizerem necessários;
não usar quaisquer enfeites no pescoço, nos braços, nas mãos ou dedos;
usar roupas ajustadas ao corpo, não agarrada ou larga demais.
 
 
Ordem e limpeza:
 É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. Neste contexto, a ordem e a limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do trabalhador.
 
 
Exemplos de fatores de ordem física:
cor;
luminosidade;
temperatura;
ruído, etc.
As pessoas que trabalham num ambiente desorganizado sentem uma sensação de mal-estar que poderá tornar-se um agravante de um estado emocional já perturbado por outros problemas. Esse estado psicológico poderá afetar o relacionamento dos trabalhadores e expô-los ao risco de acidentes, além de prejudicar a produção da empresa.
 
 
Exemplificando, ambiente desorganizado tem:
passagens obstruídas com tábuas, caixotes, produtos acabados etc;
obstáculos que impedem o trânsito normal das pessoas por entre máquinas ou corredores;
obstáculos onde se pode facilmente tropeçar ou escorregar;
chão sujo de graxa, combustíveis ou substâncias químicas.
 
 
Conforme estatísticas mundiais, os acidentes de trabalho estão quantificados, segundo suas causas, da seguinte forma:
	* Atos inseguros - 86%;
 * Condições inseguras - 12%;
 * Elementos da natureza/
situações especiais - 2%.
 
 
ACIDENTES DE TRABALHO
ATO INSEGURO
CONDIÇÃO INSEGURA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FALTA DE PROTEÇÃO DAS PARTES MÓVEIS 
 
 
 
FALTA DO USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIUSO DE ADORNOS
 
 
FALTA DE ATENÇÃO / EXCESSO DE CONFIANÇA
 
 
 
USO DE ESCADAS
 
 
 
MÁQUINA SEM PROTEÇÃO E DISPOSITIVO DE SEGURANÇA 
 
 
 
DISTRAÇÃO 
 
 
A cada 3 horas e 40 minutos uma pessoa morre por acidente de trabalho no Brasil, Segundo o observatório digital de Segurança e Saúde do Trabalho, entre 2012 e 2018 foram contabilizados 17.200 falecimentos em razão de algum incidente ou doença relacionados à atividade laboral. 
 
 
A cada 49 segundos acontece um acidente de trabalho.
As lesões mais comuns foram:
Corte e Laceração, 734 mil casos ( 21%).;
Fraturas, 610 mil casos (17,5%);
Contusão e esmagamento, 547 mil casos (15,7%);
Distorção e tensão, 321 mil casos (9,2%);
Lesão imediata, 285 mil casos ( 8,16%).
 
 
As áreas mais atingidas foram os:
Dedos 833 mil incidentes
Pés 273 mil incidentes
Mãos 254 mil incidentes
Joelhos 180 mil incidentes
Partes Múltiplas 152 mil incidentes
Articulações do tornozelo 135 mil incidentes.
 
 
As áreas com maior incidência de acidentes de trabalho foram:
Atendimento Hospitalar (378 mil)
Comércio Varejista, especialmente supermercados (142 mil)
Administração Pública (119 mil)
Construção de edifícios (106 mil)
Transporte de cargas (100 mil)
Correios (90 mil).
 
 
Já no ranking por ocupação, as ocorrências mais frequentes foram as de:
Alimentador de linha de produção (192 mil)
Técnico de enfermagem ( 174 mil)
Faxineiro (109 mil)
Servente de obras ( 97 mil)
Motorista de caminhão (84 mil)
 
 
Entre os homens, os acidentes foram mais frequentes na faixa etária dos 18 aos 24 anos. Já entre as mulheres, no grupo de 30 a 34 anos.
Os estados com maior ocorrência destes incidentes foram São Paulo (1,3 milhão), Minas Gerais ( 353 mil), Rio Grande do Sul (278 mil), Rio de Janeiro ( 271 mil), Paraná (269 mil) e Santa Catarina (185 mil). 
 
 
No período monitorado pelo observatório, 351 mil dias de trabalho foram 
“perdidos” em razão dos afastamentos. 
Os gastos estimados neste mesmo intervalo chegaram a mais de R$ 82 bilhões.
 
 
CONSEQUÊNCIAS PARA O ACIDENTADO
Perda de credibilidade no emprego;
Perda de oportunidade de promoção, ou aumento de salário;
Incapacidade para o trabalho, temporária ou permanente;
Menos dinheiro em casa;
 
 
CONSEQUÊNCIAS PARA A FAMÍLIA DO ACIDENTADO
Dificuldade financeira;
Incomodo geral:
Gastos com compra de remédio, tratamento, locomoção;
Dor emocional em relação ao parente que está inválido, ou enfermo.
 
 
CONSEQUÊNCIAS PARA O GOVERNO
Perda de mão de obra produtiva, temporária ou permanentemente;
 Mais gente dependendo do dinheiro do INSS;
Menos dinheiro recebido de contribuinte pelo INSS.
 
 
CONSEQUÊNCIAS PARA A EMPRESA
Gastos com primeiros socorros e transporte do acidentado;
Tempo perdido;
Terá que pagar os primeiros quinze dias após o afastamento;
Gastos com contratação de um substituto para o funcionário que se acidentou;
Prejuízos materiais, e com pagamento de indenizações;
Má fama no meio empresarial.
 
 
Importância da eliminação dos riscos no ambiente de trabalho
Risco x Perigo
Consequências dos riscos 
 
Importância da eliminação dos riscos no ambiente de trabalho
 
 
PERIGO
 Situação de fato, da qual pode decorrer lesão física, material à pessoas ou bens. 
Importância da eliminação dos riscos no ambiente de trabalho
 
 
RISCO
 É a característica potencial ou inerente de
 uma atividade, condição ou circunstância 
que pode produzir consequências adversas 
e/ou perigosas. 
 
 
 RISCO X PERIGO
A principal diferença entre Riscos e Perigos está na exposição.
O Risco advém da exposição a um certo Perigo;
Perigo é toda fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão ou doença.
O Perigo pode ser um produto químico, uma máquina rotativa, uma superfície quente, um chão escorregadio, uma área ruidosa, uma área com alta temperatura, área energizada, entre outros. Perceba que todos esses casos representam situações potenciais para acontecer uma lesão. São situações perigosas.
 
 
 RISCO X PERIGO
Contudo, essa lesão só acontece se houver exposição do trabalhador a esses Perigos. Essa exposição tem a ver com a proximidade do trabalhador à fonte de perigo.
Tomemos como exemplo uma máquina rotativa operando sem proteção. Ela é uma fonte de perigo. O Risco aparece com a aproximação do trabalhador ou qualquer outra pessoa, pois eles estão se expondo àquele perigo. Se não houver aproximação do trabalhador não haverá Risco de qualquer dano sobre ele.
 
 
 RISCO X PERIGO
O mesmo acontece com uma superfície quente. Ela é uma fonte de perigo. Enquanto não houver aproximação de trabalhadores à superfície quente não há nenhum risco de acidente. Mas no momento em que há essa aproximação, aumenta-se a exposição e o trabalhador fica sob risco.
O mesmo acontece com todas as outras fontes de perigo.
Portanto, o Risco está associado à exposição ao perigo.
Se pensarmos em uma linha cronológica, primeiro surge o Perigo para em seguida, se houver exposição, surgir o risco.
MEDIDAS DE CONTROLE - COMO REDUZIR O RISCO
Agora que sabemos que o risco depende da exposição ao perigo, se quisermos controlá-lo podemos fazer de duas formas: eliminando o perigo ou reduzindo a exposição a ele.
As medidas de controle de riscos devem seguir a seguinte sequência hierárquica:
 
 
 
 
MEDIDAS DE CONTROLE - COMO REDUZIR O RISCO
Eliminação;
Substituição;
Controles de Engenharia;
Sinalização / alertas e/ou controle administrativos;
Equipamentos de Proteção Individual - EPI.
Se analisarmos profundamente estas medidas de controle, perceberemos que elas se resumem em atuações para eliminar o perigo ou limitar a exposição a ele.
 
 
 
 
 A Eliminação e a Substituição atuam geralmente na fonte do perigo. Por outro lado, os controles de engenharia, a sinalização, os alertas, os controles administrativos visam diminuir a exposição do trabalhador ao evento perigoso. Por último, nos casos em que não se consegue eliminar o perigo, nem controlar a exposição ao evento danoso, utilizam-se os equipamentos de proteção individual.
 
 
 
Por exemplo: 
a retirada de um produto químico armazenado indevidamente em um ambiente de trabalho é uma forma de eliminação da fonte de perigo no ambiente de trabalho;
 
 
 
Por exemplo: 
a troca de máquina rotativa por outra sem estrutura rotativa, ou de um equipamento com pouco isolamento térmico por outro com melhor isolamento térmico de tal forma que sua superfície não fique aquecida são exemplos de controle do perigo através da substituição;
 
 
Contudo, nem sempre será possível eliminar o perigo do ambiente de trabalho, seja por limitações tecnológicas ou econômicas. Nestes casos, é recomendado que se atue na limitação da exposição. São os casos dos controles de engenharia, da sinalização, dos alertas e dos controles administrativos.
 
 
 
 
Por exemplo:
a instalação de um exaustor em uma atividade de soldagem é um controle de engenharia com instalação de uma medida de proteção coletiva que evita que os trabalhadores fiquem expostos àqueles agentes nocivos (fumos de solda) oriundos da atividade;
a sinalização de áreas perigosas, os bloqueios de acesso, os alertas são meios de evitar a aproximação das pessoas aos eventos perigosos;
 
 
 
Por exemplo:
A emissão de ordens de serviço, permissões para o trabalho, controle de acesso de pessoas a áreas perigosas são medidas que limitam o número de funcionários ao eventoperigoso, controlando o risco nas atividades.
 
 
 
O uso de Equipamento de Proteção Individual é indicado quando há inviabilidade técnica das medidas expostas acima, quando elas não forem suficientes para eliminar o risco ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento, implantação, em caráter complementar ou emergencial.
 
Por exemplo:
Imagine a situação de uma obra. A empresa está construindo uma edificação que se encontra no décimo pavimento, ela utiliza rede de proteção periférica, e plataformas principais e secundárias de acordo com a NR18, além disso tem sinalização em toda obra sobre os riscos de queda de materiais, essas medidas são medidas de engenharia e de sinalização, mas são insuficientes para eliminar o risco, uma vez que muitos funcionários transitam em baixo da obra. 
 
 
 
Por exemplo:
Neste caso, é recomendado o uso do Capacete com Carneira para proteger contra queda de materiais na cabeça.
Perceba que em muita situação as medidas de controle prioritárias não serão suficientes para eliminar o risco, devido às impossibilidades de eliminação do perigo ou limitação da exposição do trabalhador. Nestes casos, o uso do Equipamento de Proteção Individual -EPI é o mais indicado.
 
 
 
 
 
RISCOS AMBIENTAIS
 Os riscos ambientais presentes no ambiente de trabalho que podem comprometer a saúde e a segurança dos trabalhadores são:
 - Físicos;
 - Químicos;
 - Biológicos;
 - Ergonômicos;
 - Acidentes (antigo risco mecânico).
 
 
 
	GRUPO 01
VERDE	GRUPO 02
VERMELHO	GRUPO 03
 MARROM	GRUPO 04
AMARELO	GRUPO 05
AZUL
	FÍSICOS	QUÍMICOS	BIOLÓGICOS	ERGONÔMICOS	ACIDENTES
	RUÍDOS	POEIRA	VÍRUS	ESFORÇO FÍSICO INTENSO	ARRANJO FÍSICO INADEQUADO
	VIBRAÇÕES	FUMOS	BACTÉRIAS	LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO	MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO
	RADIAÇÕES IONIZANTES	NÉVOAS	PROTOZOÁRIOS	EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA	FERRAMENTAS E EQUIPA-MENTOS SEM PROTEÇÃO
	RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES	NEBLINAS	FUNGOS	CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE	ILUMINAÇÃO INADEQUADA
	FRIO	GASES	PARASITAS	IMPOSIÇÃO DE RITMOS EXCESSIVOS	ELETRICIDADE
	CALOR	VAPORES	BACILOS	TRABALHO EM TURNO E NOTURNO	PROBABILIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO
	PRESSÕES ANORMAIS	SUBSTÂNCIAS, COMPOSTOS OU PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL		JORNADAS DE TRABALHO PROLONGADAS	ARMAZENAMENTO INADEQUADO
	UMIDADE			MONOTONIA E REPETITIVIDADE	ANIMAIS PEÇONHENTOS
				OUTRAS SITUAÇÕES CAUSADORAS DE STRESS FÍSICO E/OU PSÍQUICO	OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCO QUE PODERÃO CONTRIBUIR PARA OCORRÊNCIA DE ACIDENTES
 
 
 
AGENTES DE RISCO FÍSICO
Formas de energia que afetam a saúde do trabalhador.
Estes são representados pelo ambiente de trabalho, que, de acordo com as características do posto de trabalho e tempo de exposição, podem causar danos à saúde.
 
 
 
AGENTES DE RISCO FÍSICO
Ruído é a mistura de sons de diversas frequências e amplitudes que escapam à capacidade de discriminação do ouvido humano. Resumindo podemos afirmar que o ruído é um som desagradável e capaz de provocar distúrbios no organismo, e sobretudo a sensação de desconforto.
Ex.: motores, máquinas industriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÍVEIS ACIMA DE 140 dB PODEM CAUSAR A RUPTURA DO TÍMPANO
 
 
 
 
Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem ser adotadas as seguintes medidas:
-  Medidas de proteção coletiva: enclausuramento da máquina produtora de ruído; isolamento de ruído.
-  Medida de proteção individual: fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI) (no caso, protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído ou como medida complementar.
-  Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local de trabalho, revezamento.
-  Medidas educacionais: orientação para o uso correto do EPI, campanha de conscientização.
-  Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI: controlar seu uso.
 
 
 
AGENTES DE RISCO FÍSICO
Vibração é o movimento oscilatório de um corpo, devido a forças desequilibradas de componentes rotativos e movimentos alternados de uma máquinas ou equipamentos.
 Ex. trator de esteira, martelete pneumático, etc. 
 
 
 
AGENTES DE RISCO FÍSICO
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
As vibrações podem ser:
Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas.
Consequências: alterações neuro vasculares nas mãos, problemas nas articulações das mãos e braços; osteoporose (perda de substância óssea).
 
 
 
AGENTES DE RISCO FÍSICO
Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões, ônibus e tratores. Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores lombares.
Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de exposição).
 
 
Síndrome dos dedos brancos.
 
 
 
 
AGENTES DE RISCO FÍSICO
Radiações não Ionizantes a radiação, ao atingir um átomo, não tem energia suficiente para ionizá-lo, apenas o excita, fazendo com que a energia interna aumente.
 Ex.: fornalhas, fundição, etc.
 
 
 
AGENTES DE RISCO FÍSICO
São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos , ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, microondas, etc.
Seus efeitos são perturbações visuais (conjuntivites, cataratas), queimaduras, lesões na pele, etc.
 
 
 
 
 
Radiações Ionizantes a radiação, ao atingir um átomo, tem a capacidade de subdividi-lo em duas partes eletricamente carregadas. A este efeito denominamos Ionização e as duas partículas formadas são chamadas par iônico.
 Ex.: raio x, radioterapia, etc.
É a radiação que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas. Pode danificar células e afetar o material genético (DNA), causando doenças graves (por exemplo: câncer).
 
 
 
AGENTES DE RISCO FÍSICO
Para que haja o controle da ação das radiações para o trabalhador é preciso que se tome:
-  Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor para operação em solda), enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x).
 
 
 
AGENTES DE RISCO FÍSICO
-  Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para operadores de forno).
-  Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x).
-  Medida médica: exames periódicos.
Calor é o alto conteúdo de vibração das moléculas (altas temperaturas).
 Ex.: fornalhas, fundição, etc.
 Os trabalhadores expostos a trabalhos de fundição, siderurgia, indústrias de vidros etc.., são os mais propensos a problemas como, insolação, câimbras e em alguns casos de problemas com o cristalino do globo ocular, mais conhecido como catarata.
 
 
 
Paralelamente ao calor podemos acrescentar as chamadas Radiações Ultravioletas – que estão presentes, principalmente, nas operações de fusão de metais a alta temperaturas, nos casos de solda elétrica, etc. Como seus efeitos são térmicos, podem provocar queimaduras, inflamação nos olhos (casos de conjuntivite) conforme o tempo de exposição.
 
Altas temperaturas podem provocar:
-  desidratação;
-  erupção da pele;
-  câimbras;
-  fadiga física;
-  distúrbios psiconeuróticos;
-  problemas cardiocirculatórios;-  insolação.
 
 
 
 
Frio é o baixo conteúdo de vibração das moléculas (baixa temperatura).
 Ex.: câmaras frias, túnel de congelamento, etc. 
 
 
Os casos que se destacam pela ação do frio, mais comuns são 
queimaduras pelo frio, gripes, inflamações das amígdalas e da laringe, resfriados, algumas alergias, congelamento nos pés e mãos e problemas circulatórios. Geralmente essas ocorrências predominam em empresas tais como: industrialização de pescados, frigoríficos, indústrias
de alimentos congelados etc.
 
 
Baixas temperaturas podem provocar:
-  feridas;
-  rachaduras e necrose na pele;
-  enregelamento: ficar congelado;
-  agravamento de doenças reumáticas;
-  predisposição para acidentes;
-  predisposição para doenças das vias respiratórias.
 
 
-  Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao trabalhador é necessário que se tome medidas:
-  de proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
-  de proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio).
 
 
Umidade é a presença de água no ambiente de trabalho. 
 Ex.: Laticínios, frigoríficos, etc.
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de controle.
 
 
A exposição do trabalhador à umidade pode acarretar doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias, entre outras.
Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser tomadas medidas de proteção coletiva (como o estudo de modificações no processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento) e medidas de proteção individual (como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).
 
 
Pressões Anormais
Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos.
Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.
 
 
Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco.
A exposição a pressões anormais, pode causar a ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco e a liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos e morte.
Por ser uma atividade de alto risco, exige legislação específica (NR-15) a ser obedecida.
 
 
AGENTES QUÍMICOS
É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química inclui, desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causado por incêndio ou explosão. 
 
 
AGENTES QUÍMICOS
Os danos à saúde pode advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de câncer.
 
 
AGENTES QUÍMICOS
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, pele ou por ingestão de alimentos ou itens em ambientes nos quais é feito o manuseio de produtos químicos, que afetam a saúde do trabalhador. 
São os agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais devida à sua ação química sobre o organismo dos trabalhadores.
Muitos agentes podem causar graves irritações no indivíduo ou provocar reações corrosivas. Dependendo da substância química e do tempo de exposição, o efeito pode ser devastador no profissional.
 
AGENTES QUÍMICOS
 
 
A contaminação por Via Respiratória se dá: Ao respirar num ambiente contaminado.
AGENTES QUÍMICOS
Aerodispersóides:São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho bastante reduzido (abaixo de 100 mícron) que podem se manter por longo tempo em suspensão no ar.
 poeiras
 neblina
 fumos
 fumaça
 névoas
A classificação dos aerodispersóides pode ser resumida na figura a seguir:
 
 
AGENTES QUÍMICOS
 
 
AGENTES QUÍMICOS
Poeira 
É formada quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. 
Quanto menor a partícula, mais tempo ficará suspensa no ar, permitindo que seja inalada.
Ex.: madeiras, metais, minerais, etc.
Névoas 
São originadas quando líquidos são atomizados, pulverizados ou remexidos. São partículas líquidas formadas por ruptura mecânica das gotículas em suspensão no ar. 
Ex.: pulverização, pintura, etc.
 
 
AGENTES QUÍMICOS
Fumos são pequenas partículas sólidas suspensas no ar, geradas pelo processo de condensação de vapores metálicos ou polímeros, produzidas pela sublimação de um metal ou plástico e a reação dos vapores com o oxigênio do ar. Ex.: fundição, solda, etc.
Neblinas são partículas líquidas formadas por condensação de vapores em suspensão no ar. 
 Ex.: galvanoplastia, etc.
 
 
AGENTES QUÍMICOS
Gases são substâncias que em condições normais de temperatura e pressão estão no estado gasoso.
Ex.: hidrogênio, acetileno, etc.
Vapores é a fase gasosa de uma substâncias que normalmente é sólida ou líquida em condições normais de temperatura e pressão. São formados através da evaporação de líquidos ou sólidos.
Ex.: gasolina, solventes, etc.
 
 
AGENTES QUÍMICOS
 
AGENTES QUÍMICOS
Quais são os efeitos da contaminação?
Quando a contaminação ocorre por um breve período, o indivíduo pode ter uma irritação nas vias aéreas. Normalmente, isso acontece com determinadas substâncias, como ácido clorídrico ou sulfúrico, amônia, cloro ou soda cáustica.
O contato com gases pode causar dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões ou, até mesmo, a morte. Os principais causadores desses efeitos são os gases hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano e dióxido de carbono.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Muitos gases, como o butano, propano, acetona e aldeídos, têm ação no sistema nervoso central e podem gerar danos nos órgãos dos indivíduos. Muitos casos de câncer são gerados em ambientes de risco químico devido à exposição aos produtos. Algumas substâncias, como níquel, cromo e urânio, têm forte influência nessa doença.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Também não são raros os problemas de visão ocasionados pela contaminação de agentes químicos. O problema pode ser percebido quando o funcionário começa a sentir muito desconforto nos olhos. Se ele não for tratado a tempo, poderá desenvolver catarata ou cegueira.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Como reconhecer os riscos químicos no ambiente de trabalho?
Quantitativa
É necessário avaliar os riscos químicos de maneira separada, para reconhecer a quantidade de contaminação de cada produto. Isso demanda tempo e conhecimento aprofundado do profissional, e um investimento da empresa.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Os Primeiros Cuidados a Serem Tomados
Ao lidarmos com produtos químicos é necessárioter ciência da importância de estarmos verificando cada etapa do procedimento, seguindo os seguintes requisitos:
1. Recebimento dos produtos químicos:
O recebimento constitui a primeira etapa da manipulação destes produtos.
- Identificação
- Registro
- Controle de entrada
AGENTES QUÍMICOS
 
 
2. Identificação dos produtos químicos
Ao lidar com produtos químicos, a primeira providência é ler as instruções do rótulo, no recipiente ou na embalagem, observando a classificação quanto ao risco à saúde (R) que ele oferece e à medidas de segurança para o trabalho (S). Por exemplo: um produto químico X tem R-34 e S-10, isto significa que ele é um produto que provoca queimaduras e que deve ser mantido úmido. 
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Portanto, conhecer a classificação, torna-se possível obter-se informações quanto a forma correta de manipular, estocar, transportar e descartar os resíduos do produto. Referente ao transporte, observar, também, a forma como foi acondicionado e embalado e adotar os mesmos cuidados para realizá-lo com segurança.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Rotulagem - Símbolos de Risco
A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de avisos são precauções essenciais de segurança.
Os rótulos ou etiquetas aplicados sobre uma embalagem devem conter em seu texto as informações que sejam necessárias para que o produto ali contido seja tratado com toda a segurança possível.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
É perigoso reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro diferente, ou mesmo colocar outra etiqueta sobre a original. Isto pode causar acidentes.
Quando encontrar uma embalagem sem rótulo, não tente adivinhar o que há em seu interior. Se não houver possibilidade de identificação, descarte o produto.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Rotulagem - Símbolos de Risco
Inflamável (F)
 Gás extremamente inflamável
 Gás inflamável 
Aerossol extremamente inflamável 
Aerossol inflamável 
Líquido e vapor facilmente inflamáveis 
Líquido e vapor inflamáveis 
Sólido inflamável
Exemplos: gasolina, solvente de verniz de unhas; Precauções: Não pulverizar sobre chama aberta ou outra fonte de ignição. Manter afastado do calor/faísca/chama aberta/superfícies quentes – Não fumar Manter o recipiente bem fechado Conservar em ambiente fresco Manter ao abrigo da luz solar 
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Tóxicos (T)
Classificação: 
São agentes químicos que, ao serem introduzidos no organismo por inalação, absorção ou ingestão, podem causar efeitos graves e/ou mortais.
Ex: Pesticidas, Produtos biocidas, Metanol.
Precaução: 
Não comer, beber ou fumar durante a utilização deste produto.
Não respirar as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Corrosivo ( C )
Classificação: 
Estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes.
Ex: Ácido Sulfúrico, Ácido Tricloroacético e Ácido Clorídrico.
Precaução: 
Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele, os olhos e vestuário.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Oxidante (O)
Classificação: 
São agentes que desprendem oxigênio e favorecem a combustão. Podem inflamar substâncias combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio.
Precaução:
Evitar qualquer contato com substâncias combustíveis. Perigo de incêndio. O incêndio pode ser favorecido dificultando a sua extinção.
Ex: Agentes de branqueamento (Lixívia), oxigênio para fins clínicos.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Explosivo (E)
Classificação: 
São agentes químicos que pela ação de choque, fricção, produzem centelhas ou calor suficiente para iniciar um processo destrutivo através de violenta liberação de energia.
Ex: Fogo de artifício, Munição.
Precaução: 
Evitar atrito, choque, fricção, formação de faísca e ação do calor.
AGENTES QUÍMICOS
Quais são os níveis de prevenção de riscos químicos no ambiente de trabalho?
Os colaboradores que atuam com produtos químicos diariamente têm grande probabilidade de sofrerem algum tipo de contaminação por esses agentes. Por esse motivo, precisa - se avaliar o ambiente e adquirir os equipamentos de proteção individual e coletiva para prevenir os principais efeitos causadores de doenças. 
 
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Geralmente, os EPIs indicados para esse tipo de situação são:
máscaras;
roupas especiais;
botas;
óculos de proteção;
luvas;
respiradores.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Também é muito importante que a empresa disponibilize um médico para fazer exames frequentes nos colaboradores. Assim, se houver qualquer contaminação, o problema será identificado cedo e o funcionário poderá se tratar logo.
Ainda é preciso orientar a equipe sobre o manuseio correto das substâncias ou sobre o tempo limite que os funcionários podem ficar expostos à contaminação. Para complementar, é necessário adotar as práticas de prevenção conforme os níveis de segurança:
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Primário
Esse nível envolve a preocupação com a saúde do funcionário. Por isso, a empresa precisa estimular medidas simples, como:
alimentação saudável (fora do ambiente de contaminação);
iluminação adequada;
água tratada;
ventilação correta;
controle da qualidade do ar e de ruídos;
repouso.
AGENTES QUÍMICOS
Secundário
Aqui, entram as medidas específicas para prevenir as contaminações. Entre elas, estão:
uso de equipamentos de proteção;
imunização dos profissionais;
treinamentos frequentes;
conservação dos EPIs;
medidas de prevenção de acidentes.
 
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Terciário
Esse é o último estágio de prevenção de grandes acidentes e doenças. Ele envolve o tratamento do profissional assim que o problema for diagnosticado. Isso evita que ele possa desenvolver doenças mais graves ou lesões que possam afetar sua atividade laboral.
Uma medida adicional que deve ser aplicada (e tão importante como as outras) é a identificação dos produtos químicos assim que eles chegam à empresa. Logo, os agentes devem ser identificados, registrados e inseridos em um controle de entrada. Além disso, devem ser verificados o estado da embalagem e a conservação do rótulo, que precisa apresentar informações claras sobre as características do produto.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
ALGUMAS DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS
As dificuldades na implantação das medidas preventivas variam muito de empresa para empresa. Abaixo listaremos as principais dificuldades encontradas:
– Falta de conscientização de empregadores e empregados;
– Falta de procedimentos documentados e organizados de forma lógica e em sequência;
AGENTES QUÍMICOS
 
 
– Falta de rotulagem ou rotulagem deficiente dos produtos químicos;
– Falta de informações adequadas sobre a toxidade, quantidade e qualidade  dos produtos químicos;
– Falta de treinamento apropriado;
– Falta de recursos financeiros necessários para fazer melhorias;
– Falta de conhecimento e comprometimento dos setores ligados a área de prevenção de acidentes na empresa. 
AGENTES QUÍMICOS
 
 
O que diz a NR 32?
A Norma Regulamentadora 32 estabelece as práticas e restrições necessárias para a manipulação dos agentes químicos no ambiente de trabalho. Ela também cria regras de segurança para prevenir acidentes.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Via Cutânea: A pele absorve a substância tóxica.
Dermatite
AGENTES QUÍMICOS
 
 
Unheiro
 
 
 
Via Digestiva: Ocorre quando ingerimos alimentos contaminados, ou mesmo por causa de mãos sujas/contaminadas. Por isso, é sempre recomendado que o trabalhador nunca se alimente em ambientes com manuseio ou presença de produtos químicos.
AGENTES QUÍMICOS
 
 
 
Úlcera Estomacal
AGENTES QUÍMICOS
 
Biológico
 
 
São microrganismos causadores de doenças com os quais o trabalhador pode entrar em contato no exercício de diversas atividades profissional. Vírus, bactérias, fungos, bacilos, são exemplos de microrganismos aos quais frequentemente ficam expostos médicos, enfermeiros, funcionários de hospitais etc...
 
BiológicoExemplos de doenças profissionais:
 tuberculose;
 tétano;
 meningite viral
 hepatite
 febre amarela
 HIV
 gripes
 
 
 
Agentes de Risco Ergonômico 
A ergonomia é o conjunto de conhecimentos sobre o homem e seu trabalho.
Tais conhecimentos são fundamentais ao planejamento de tarefas, postos e ambientes de trabalho, ferramentas, máquinas e sistemas de produção, a fim de que sejam utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência.
 o risco ergonômico é uma situação de inadaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador.
 
A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho e definida pela Organização Internacional do Trabalho - OIT como "A aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho".
 
Agentes de Risco Ergonômico 
Agentes de Risco Ergonômico 
 
 
 
Riscos ergonômicos são os fatores que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador, proporcionando-lhe desconforto ou doença.
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa.
 
 
 
Agentes de Risco Ergonômico 
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna, etc.
 
 
 
Agentes de Risco Ergonômico 
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.
 
 
 
 
 
 
É qualquer circunstância ou comportamento que provoque alteração da rotina normal de trabalho com potencial de causar acidente.
Situações de riscos que podem contribuir diretamente ou indiretamente para a ocorrência de acidentes.
Agentes de Risco Acidentes 
 
 
Agentes de Risco Acidentes 
Diferentemente dos riscos ambientais e ergonômicos cujos efeitos nocivos aparecem, geralmente, após certo tempo, os riscos de acidentes têm a capacidade de causar dano instantâneo. Devido aos grandes prejuízos causados pelos acidentes, saber quais as situações de riscos de acidentes e saber identificá-los no ambiente de trabalho é fundamental para todo profissional de segurança do trabalho.
 
 
Agentes de Risco Acidentes 
 
 
Arranjo físico inadequado;
Máquinas e equipamentos sem proteção;
Ferramentas inadequadas ou defeituosas;
Eletricidade;
Probabilidade de incêndio ou explosão;
Armazenamento inadequado;
Animais peçonhentos.
Situação de risco de acidentes.
 
 
Investigação
de 
Acidentes
 
 
 
Acidente de trabalho é um evento não usual, não esperado e não desejado que pode causar: ferimentos às pessoas, danos ao meio ambiente, instalações e equipamentos. Quando ocorre um ferimento em uma pessoa, chamamos de acidente. Se não houver ferimento ou a ocorrência de um dano, chamamos de incidente ou quase acidente. Um evento que interrompe o fluxo normal da produção.
 
 
Acidente de trabalho
Vamos reforçar o conceito? Acidente de trabalho é um fato casual que traz consequências: pode ser uma lesão, o dano de um material, a perda da capacidade produtiva, doenças ou até mesmo a morte.
Imagine um trabalhador que está carregando uma caixa pesada com ferramentas. Ele tropeça em algum obstáculo deixado no chão indevidamente. Com isso, esse funcionário derruba os instrumentos e acaba se cortando com as peças. Isso é um acidente.
 
 
Incidente de trabalho
Um incidente é uma ocorrência com potencial de causar um acidente. Imagine que o mesmo profissional esteja transportando a mesma caixa e que, ao esbarrar nesse obstáculo no piso, ele perca o equilíbrio.
O colaborador tem dificuldades para ficar de pé, mas consegue se restabelecer sem deixar as ferramentas caírem. O acidente não aconteceu, mas fica claro que foi por mero acaso. Não foi registrado nenhum prejuízo, uma vez que o profissional não foi afetado, e também não houve danificações nos instrumentos de trabalho.
 
 
Mas isso não significa que uma ocorrência assim deva ser desconsiderada, muito pelo contrário. Quando as empresas estudam a fundo os seus incidentes, elas têm mais chances de afastar as eventualidades mais graves, isto é, os acidentes. Infelizmente, é comum que as companhias deixem de lado a investigação sobre os incidentes, o que é um grande equívoco.
A falta de tempo é um dos motivos, mas o ideal é que a equipe supere esse problema. Dessa forma, é viável criar estratégias para barrar um evento mais crítico. Nesse caso, bastaria uma singela providência: simplesmente remover os obstáculos da área de circulação.
 
 
Quase acidente de trabalho
Já o quase acidente de trabalho é caracterizado por um imprevisto que por muito pouco não resultou em um acidente de fato. Voltemos à mesma cena do trabalhador carregando uma caixa de ferramentas pesadas.
Esse funcionário topa no obstáculo e sofre uma queda, porém nada acontece com ele nem com os equipamentos da empresa. Um evento dessa modalidade deve ser classificado como quase acidente e também merece a atenção dos técnicos da segurança do trabalho.
 
 
Quais são os objetivos e princípios da investigação de acidente de trabalho?
Os propósitos da investigação de acidente de trabalho são bastante variados, mas o principal intuito é criar um programa preventivo baseado em fatos concretos para reduzir ou eliminar os riscos na rotina laboral.
Afora isso, essas apurações servem para cumprir a legislação, para mensurar as perdas financeiras, para avaliar o grau de obediência da companhia às NRs (Normas Regulamentadoras) do Ministério do Trabalho e até mesmo como prova em eventual processo trabalhista. A seguir, confira outras metas dessas averiguações!
Educar
A investigação de acidente de trabalho tem um objetivo educacional, desde que as verificações sejam feitas a fundo e realmente divulgadas entre os profissionais. Tomando por exemplo o funcionário com a caixa de ferramentas pesadas, o gestor poderia passar um vídeo explicativo, usar o depoimento da vítima como um alerta e impor regras para que nada seja deixado fora de ordem dentro das instalações da organização.
 
 
 
Monitorar
Quando um acidente de trabalho é apurado como se deve, é possível olhar para o conjunto de fatores que desencadeou esse evento e, a partir disso, criar uma tática coletiva de monitoramento constante.
Por exemplo: se um trabalhador sofreu um choque elétrico, a empresa pode ensinar toda a equipe a agir com mais responsabilidade ao lidar com a fonte de energia. Assim, qualquer funcionário poderá alertar o profissional da segurança do trabalho ao identificar alguma ameaça semelhante.
 
 
 
Corrigir
Os elementos informacionais de uma investigação de acidente de trabalho também são fontes ricas de orientação para os próprios gestores. Dessa forma, ao analisar as razões de uma

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