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Universidade Estácio de Sá – Campus Macaé Curso: Engenharias Disciplina: Física Teórica e Experimental III Código: Turma: Professor (a): Data de Realização: 28/08/2017 Nome do Aluno (a): Nome do Aluno (a): Nome do Aluno (a): Nome do Aluno (a): Nome do Aluno (a): Nome do Aluno (a): Nº da matrícula: Nº da matrícula: Nº da matrícula: Nº da matrícula: Nº da matrícula: Nº da matrícula: Nome do Experimento: IV- Medindo Tensões com o Multímetro; Objetivos: Medir a tensão num circuito simples com o uso de um multímetro e de diferentes tipos de pares de fios. Introdução teórica: Tensão elétrica ou diferencial de potencial (ddp) é a diferença de potencial entre dois pontos. A tensão elétrica também pode ser explicada como a quantidade de energia gerada para movimentar uma carga elétrica. Vamos dar um exemplo de uma mangueira com água, a qual no ponto entre a entrada de água e a saída exista uma diferença na quantidade de água, essa diferença trata-se da ddp entre esses dois pontos. Já no condutor, por onde circula a carga de energia elétrica, a diferença entre o gerador (equipamento responsável por gerar energia) e o consumidor (que pode ser seu computador ou outro equipamento) é que simboliza qual é a tensão que existe nesse condutor. Exemplos de geradores de tensão: as usinas hidrelétricas, pilhas e baterias. Logo abaixo, temos um exemplo de um circuito elétrico, com um gerador e um consumidor. No exemplo acima, o gerador, que é a pilha, libera uma partícula eletrizada, esta percorre o condutor e faz acender a lâmpada, depois essa partícula continua seu percurso até retornar à pilha. Com isso, pode-se concluir que a tensão elétrica é a quantidade de energia que um gerador fornece pra movimentar uma carga elétrica durante um condutor. Como já foi dito, a tensão elétrica é quantidade de energia gerada para movimentar uma carga, portanto, o gerador necessita liberar energia elétrica para movimentar uma carga eletrizada. A fórmula para calcular a tensão a partir desse conceito é: U = Eel / Q Onde: U= Tensão elétrica Eel= Energia elétrica Q= Quantidade de carga eletrizada Outra fórmula para calcular a tensão elétrica é a partir da energia elétrica utilizada e quantidade de carga: V = J / C Onde: J= Joule C= Coulomb A unidade de tensão será dada em J/C Também é possível calcular a tensão elétrica de um circuito tendo as grandezas de corrente e resistência: V= I.R Onde: V= tensão elétrica I= corrente elétrica R= resistência elétrica Se analisarmos mais profundamente para calcular a tensão, poderemos calcular também através da potência elétrica: V= P/I Onde: P= potência elétrica I= corrente elétrica Todos esses cálculos são para tensões contínuas (tensões que não mudam de polaridade de acordo o tempo), para calcular tensões alternadas (tensões que mudam a polaridade de acordo com o tempo), é necessário ter noções de números complexos, visto que todas variáveis são complexas. Fórmula para cálculo de tensão alternada: v(t)=V.sin(2∏ft.Φv) Onde: v(t)= função tensão no tempo V= tensão de pico Sin=seno F=frequência T=tempo Φ= ângulo de fase Esse cálculo é para casos de tensão em função do tempo, entretanto, a tensão que é medida na sua tomada, é um valor eficaz, que é o valor quadrático médio desse sinal. Vef= Vp/√2 Materiais Utilizados: Pilha, bateria de 9V e bateria de celular. Pares de fios de cobre com diferentes diâmetros e comprimentos. Um multímetro para verificar as tensões. Desenvolvimento: Primeiramente com o multímetro, posicionado em 2V carga continua, medimos a tensão da pilha, onde apresentou 1,529V. Depois mudamos para 20V carga continua, onde medimos a bateria de 9V que deu 5,14V. Próximo passo foi medir a bateria do celular, onde apresentou 3,57V. Fizemos novas medições através de fios de várias seções, onde o resultado foi apresentado na tabela abaixo: Análise dos resultados: Tabela I Pilha 1,5v Bateria 9v Bateria de Celular Multímetro 1,529 V 5,14V 3,57V Fio 1 0,06V 0,01V 0,05V Fio 2 1,52V 3,94V 0,78V Fio 3 1,52V 4,63V 0,48V Fio 4 1,52V 4,75V 0,74V Fio 5 1,52V 4,12V Sem leitura devido a espessura do fio . No fio 1, de secção + ou – 0,5mm desencapado rígido, houve perda de tensão na pilha, bateria 9V e bateria de celular. Nos fios 2,3,4 e a barra de cobre não houve diferença de tensão medida pela pilha. Na bateria 9V houve muita pouca perda devido ao difícil contato do fio com o borne da bateria, talvez se houvesse um adaptador não apresentaria perdas, o mesmo aconteceu com a bateria do celular, porém houve uma perda muita grande de tensão. Conclusão: Com este experimento, observamos que, os condutores com seção nominal maior, tiveram menor resistência a passagem de tensão pelo seu corpo. Concluímos que na corrente contínua o fluxo de cargas elétricas dentro do condutor é sempre no mesmo sentido; na corrente alternada o fluxo de cargas elétricas dentro de um condutor é alternado, ora num sentido, ora no outro e que a resistência de um fio elétrico é bastante baixo. Assim como está escrito na segunda lei de ohms: De acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor (espessura e comprimento) e do material de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de secção (a espessura do condutor). Observe a figura abaixo... A figura apresenta a segunda lei de Ohm, onde L representa o comprimento do condutor e A é a área de sua secção reta. Essa equação mostra que se aumentarmos o comprimento do fio, aumentaremos a resistência elétrica, e que o aumento da área resultará na diminuição da resistência elétrica. é a resistividade do condutor, que depende do material de que ele é feito e da sua temperatura. Referências bibliográfica: http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_alternada http://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica http://www.colegioweb.com.br/fisica/tensao-eletrica-u.html https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia-eletrica-resistividade-e-leis-de-ohm.htm
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