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1 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. 4. EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO 4.1. INTRODUÇÃO Evaporação: processo natural pelo qual a água, de uma superfície líquida ou de uma superfície úmida, passa para a atmosfera na forma de vapor, a uma temperatura inferior à de ebulição. Transpiração: é a evaporação devido à ação fisiológica dos vegetais. Mudança da fase líquida para a de vapor consome 586cal/g de água, à temperatura de 20°C. 4.2. PROCESSO FÍSICO DA EVAPORAÇÃO * Ra: Radiação no topo da atmosfera (Tabelado - latitude e mês) * Rs: radiação solar de ondas curtas α: albedo (tabelado para cada superfície) 2 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. Albedo para alguns tipos de superfícies Item albedo (%) Item albedo (%) algodão 20 - 22 tomate 23 grama 24 abacaxi 15 alface 22 sorgo 20 milho 16 23 arroz 12 água 5 batata 20 asfalto 9 cevada 24 alumínio 85 trigo 24 cobre 74 feijão 24 aço 80 4.3. FATORES INTERVENIENTES Relativos à atmosfera → poder evaporante da atmosfera Relativos à superfície evaporante → superfície de água livre solo nu vegetação a) Umidade Relativa do Ar ea = pressão parcial de vapor d’água na atmosfera es = pressão de vapor de saturação na atmosfera - Determinada por meio de psicrômetros Lei de Dalton (1928) e0 = pressão parcial de vapor na superfície da água (es) ea = pressão parcial de vapor no ar a 2 m de altura C = coeficiente empírico b) Radiação Solar 3 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. c) Vento - Aumenta a intensidade de evaporação pela renovação das massas com elevado teor de umidade das proximidades da superfície evaporante. d) Temperatura - Aumento da temperatura torna maior a quiantidade de vapor d’água que pode estar presente no mesmo volume de ar. - Para cada 10°C de elevação da temperatura, a pressão de vapor de saturação praticamente dobra. Pressão de Vapor d’água de Saturação Temperatura (°C) Pressão de vapor (atm) 0 0,0062 5 0,0089 10 0,0125 15 0,0174 20 0,0238 25 0,0322 30 0,0431 35 0,0572 40 0,0750 e) Pressão Atmosférica f) Salinidade da Água - A intensidade de evaporação diminui com o aumento do teor de salinidade da água. - Em igualdade de condições, há uma redução de 2 a 3% ao se passar de água “doce” para a água do mar. g) Evaporação na Superfície do Solo - Teor de umidade do solo - Profundidade do lençol freático - Tipo de solo Solos arenosos → a evaporação pode ser superior à de uma superfície livre de água Solos argilosos → pode reduzir-se a 75% da evaporação correspondente à superfície livre de água 4 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. h) Transpiração - Função do poder evaporante da atmosfera e, portanto, da UR do ar, da temperatura e da velocidade do vento - Tipo de cultura - Estádio de desenvolvimento da cultura 4.4. DETERMINAÇÃO DA EVAPORAÇÃO a) Tanques de Evaporação Tanque “Classe A” -Aço inoxidável ou galvanizado -Diâmetro interno = 121 cm -Profundidade = 25,5 cm -Variação de nível = 2 cm (5 a 7 cm da borda) -Estrado de madeira de 15 cm -Medição da Evaporação: micrômetro de gancho Tanque BPI (parcialmente enterrado) Tanque Young Screen (parcialmente enterrado) Tanque Colorado (parcialmente enterrado) Coeficientes de conversão da evaporação medida nos tanques de evaporação em evaporação de uma superfície d’água de grandes dimensões: Tanque Classe A 0,70 a 0,80 Tanque Colorado 0,75 a 0,85 A estimativa da evaporação em lagos e represas pode ser feita utilizando-se de modelos fundamentados em balanço de energia, balanço de água e modelos aerodinâmicos e combinados. São comuns as formulações empíricas ou semi-empíricas, não só para determinar os diferentes coeficientes para modelos teóricos, como também para obtenção indireta de determinados termos dos modelos evaporimétricos para lagos. 5 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. b) Atmômetros - Evaporação através de uma superfície porosa - São mais sensíveis ao vento do que à radiação solar - Poder evaporante do ar - evaporação à sombra Atmômetro de Piche Atmômetro de Livingstone Atmômetro de Bellani 4.5. DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO a) Métodos Diretos Lisímetros Outros métodos (parcelas experimentais de campo, controle da umidade do solo, etc.) b) Métodos Indiretos b.1) Tanques de Evaporação ETo = Kt . Ev Tanque Classe A Kt é tabelado em função da UR do ar, velocidade do vento, posição do tanque e tipo de exposição. 6 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. Fonte: Doorenbos e Pruitt (1975). b.2) Equações a) Blaney-Criddle modificado pela FAO (BC-FAO) - Método sugerido para áreas onde os dados climáticos disponíveis consistem, apenas, de dados de temperatura do ar, utilizando, tal como o método de Thornthwaite, a temperatura média mensal e um fator ligado à duração do dia. - Equação original de Blaney-Criddle é relativamente antiga (1950) e uma das mais empregadas para a estimativa da evapotranspiração. - Modificação FAO efeito da umidade do ar, insolação e velocidade do vento ETo = a + bf f = p(0,46T + 8,0) a = 0,0043URmin - n/N - 1,41 Exposição A Exposição B Tanque circundado Tanque circundado por grama por solo nu UR média (%) Baixa 40% Média 40-70% Alta 70% Baixa 40% Média 40-70% Alta 70% Vento (km/dia) Posição do tanque R (m) Posição do tanque R (m) 1 0,55 0,65 0,75 1 0,70 0,80 0,85 Leve 10 0,65 0,75 0,85 10 0,60 0,70 0,80 175 100 0,70 0,80 0,85 100 0,55 0,65 0,75 1000 0,75 0,85 0,85 1000 0,50 0,60 0,70 1 0,50 0,60 0,65 1 0,65 0,75 0,80 Moderad o 10 0,60 0,70 0,75 10 0,55 0,65 0,70 175-425 100 0,65 0,75 0,80 100 0,50 0,60 0,65 1000 0,70 0,80 0,80 1000 0,45 0,55 0,60 1 0,45 0,50 0,60 1 0,60 0,65 0,70 Forte 10 0,55 0,60 0,65 10 0,50 0,55 0,65 425-700 100 0,60 0,65 0,75 100 0,45 0,50 0,60 1000 0,65 0,70 0,75 1000 0,40 0,45 0,55 1 0,40 0,45 0,50 1 0,50 0,60 0,65 Muito forte 10 0,45 0,55 0,60 10 0,45 0,50 0,55 700 100 0,50 0,60 0,65 100 0,40 0,45 0,50 1000 0,55 0,60 0,65 1000 0,35 0,40 0,45 7 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. b = ao + a1URmin + a2 n/N + a3 Ud +a4 URmin n/N + a5 URmin Ud a0 = 0,81917 a3 = 0,065649 a1 = -0,0040922 a4 = -0,0059684 a2 = 1,0705 a5 = -0,0005967 ETo Evapotranspiração da cultura de referência, mm.dia -1 ; T Temperatura média diária mensal, °C; p Percentagem das horas de luz solar real em relação ao total anual, para um dado mês e latitude; Ud Velocidade média do vento no período diurno, a 2m de altura, ms -1 ; 8 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. 9 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. Percentagem diária de horas de luz solar em relação ao total anual (p), para diferentes latitudes Considerações sobre método de Blaney-Criddle: 1- O método de Blaney-Criddle só deve ser utilizado quando os dados de temperatura são os únicos dados disponíveis. 2- O emprego do métododeve se restringir a períodos não inferiores a 1 mês. 3- Se não houver possibilidade de se comprovar as condições de umidade relativa do ar (média das mínimas), insolação e ventos, as determinações de ETo são de pouca confiança. Lat. Norte Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Lat. Sul Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun 60º 0,15 0,20 0,26 0,32 0,38 0,41 0,40 0,34 0,28 0,22 0,17 0,13 58º 0,16 0,21 0,26 0,32 0,37 0,40 0,39 0,34 0,28 0,23 0,18 0,15 56º 0,17 0,21 0,26 0,32 0,36 0,39 0,38 0,33 0,28 0,23 0,18 0,16 54º 0,18 0,22 0,26 0,31 0,36 0,38 0,37 0,33 0,28 0,23 0,19 0,17 52º 0,19 0,22 0,27 0,31 0,35 0,37 0,36 0,33 0,28 0,24 0,20 0,17 50º 0,19 0,23 0,27 0,31 0,34 0,36 0,35 0,32 0,28 0,24 0,20 0,18 48º 0,20 0,23 0,27 0,31 0,34 0,36 0,35 0,32 0,28 0,24 0,21 0,19 46º 0,20 0,23 0,27 0,30 0,34 0,35 0,34 0,32 0,28 0,24 0,21 0,20 44º 0,21 0,24 0,27 0,30 0,33 0,35 0,34 0,31 0,28 0,25 0,22 0,20 42º 0,21 0,24 0,27 0,30 0,33 0,34 0,33 0,31 0,28 0,25 0,22 0,21 40º 0,22 0,24 0,27 0,30 0,32 0,34 0,33 0,31 0,28 0,25 0,22 0,21 35º 0,23 0,25 0,27 0,29 0,31 0,32 0,32 0,30 0,28 0,25 0,23 0,22 30º 0,24 0,25 0,27 0,29 0,31 0,32 0,31 0,30 0,28 0,26 0,24 0,23 25º 0,24 0,26 0,27 0,29 0,30 0,31 0,31 0,29 0,28 0,26 0,25 0,24 20º 0,25 0,26 0,27 0,28 0,29 0,30 0,30 0,29 0,28 0,26 0,25 0,25 15º 0,26 0,26 0,27 0,28 0,29 0,29 0,29 0,28 0,28 0,27 0,26 0,25 10º 0,26 0,27 0,27 0,28 0,28 0,29 0,29 0,28 0,28 0,27 0,26 0,26 5º 0,27 0,27 0,27 0,28 0,28 0,28 0,28 0,28 0,28 0,27 0,27 0,27 0º 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 10 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. 4- O método “deve ser usado criteriosamente” em regiões equatoriais em que as temperaturas se mantêm relativamente constantes e com grande variação dos outros parâmetros climáticos envolvidos. 5- Também “deve ser usado criteriosamente” em regiões de grande altitude devido à temperatura média diária ser razoavelmente baixa (noites frias), até mesmo quando os níveis de radiação solar diária são altos. b) Makkink modificado pela FAO (Radiação-FAO) -Método baseado na Temperatura e Radiação -O método é recomendado como substituto ao método de Penman, quando dados medidos de vento e umidade não são disponíveis, ou não podem ser estimados com razoável precisão. Em que: ETo - ET de referência (grama), mm.d -1 ; Rs - radiação solar à superfície, expressa em mm.d -1 ; a = -0,3 mm.d -1 ; e b - fator de ajuste que varia com a umidade relativa e a velocidade do vento do período diurno. b = 1,066 - 0,13 . 10 -2 . URmédia + 0,045 . Ud - 0,20 . 10 -3 . URmédia. Ud - 0,315 . 10 -4 . URmédia 2 - 0,11 . 10 -2 . Ud 2 em que URmédia é a umidade relativa média, em %, e Ud é a média da velocidade do vento do período diurno, em m.s -1 . ] [ RsbaETo W 11 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. Valores de w em função da altitude local e temperatura média c) Hargreaves & Samani (HS) ET = 0,0023 Qo (Tmax – Tmin) 1/2 (T*+17,8) Em que: d) Penman modificado pela FAO (Penman – FAO 24) Método combinado: balanço de energia termo advectivo (vento) Dados necessários: temperatura umidade vento brilho solar ou radiação Descrita pela equação a seguir: Temperatura Altitude (m) (°C) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 0 0,401 0,414 0,428 0,443 0,458 0,475 0,494 5 0,477 0,491 0,505 0,520 0,536 0,552 0,570 10 0,551 0,564 0,578 0,593 0,608 0,624 0,641 15 0,620 0,632 0,645 0,659 0,673 0,688 0,703 20 0,681 0,693 0,705 0,717 0,730 0,743 0,757 25 0,735 0,745 0,756 0,767 0,778 0,790 0,801 30 0,781 0,790 0,799 0,809 0,818 0,828 0,838 35 0,820 0,828 0,835 0,844 0,852 0,860 0,869 40 0,852 0,858 0,865 0,872 0,879 0,886 0,893 45 0,878 0,884 0,889 0,895 0,901 0,907 0,913 50 0,900 0,904 0,909 0,914 0,919 0,924 0,929 ET Taxa de evapotranspiração de referência, mm.dia-1; Qo radiação no topo da atmosfera, mm.dia-1; T* temperatura média do ar, oC. Tmax Média mensal das temperaturas máximas, ºC Tmin Média mensal das temperaturas mínimas, ºC 12 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. Em que: e) Penman-Monteith (Padrão - FAO 1991) - Quando incorporada a resistência da superfície de 70 s.m-1 e os cálculos da resistência aerodinâmica fixados para uma hipotética cultura de referência com altura uniforme de 0,12m, a estimativa da ET para períodos de 24 horas pelo método combinado de Penman-Monteith pode ser expressa para fins de padronização pela seguinte notação: Em que: ETo ET de referência (grama), mm.d -1 declividade da curva de pressão de saturação de vapores versus temperatura (de/dt), determinada à temperatura média do ar, mb°C -1 ; coeficiente psicrométrico, mb°C-1; Rn saldo de radiação solar à superfície, cal.cm -2 .d -1 ; G fluxo de calor no solo, cal.cm -2 .d -1 ; w1 e w2 parâmetros do termo advecção. Os valores para ET da grama são 1,00 e 0,54, respectivamente; u2 velocidade do vento tomada a 2 m de altura, m.s -1 ; es pressão de saturação de vapor para temperatura média diária, mb ou hPa; ea pressão real de vapor, mb ou hPa. ETo evapotranspiração de referência [mm d -1 ] Rn saldo de radiação à superfície [MJ m -2 d -1 ] G fluxo de calor no solo [MJ m -2 d -1 ] T temperatura [°C] U2 velocidade do vento a 2 m de altura [m s -1 ] (ea - ed) déficit de pressão de vapor [kPa] declividade da curva de pressão de vapor de saturação [kPa.°C-1] calor latente de evaporação [MJ kg-1] constante psicrométrica [kPa.°C-1] * constante psicrométrica modificada [kPa °C-1] = .(1+0,33U2) 900 [kJ -1 kg K] ] [15,36R 221n as eeUwwGETo edeaU T GRnETo 2 275 900 * 1 * 13 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. Correção da velocidade do vento medido a alturas diferentes e 2m Altura (m) 0,5 1,0 1,5 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 Correção 1,35 1,15 1,06 1,00 0,93 0,88 0,85 0,83 4.6. EVAPORAÇÃO DE LAGOS O principal efeito relacionado à construção dos reservatórios de acumulação é a evaporação ocorrida nos lagos formados pelas barragens Estimativa da evaporação em reservatórios por meio de modelos climatológicos Tanque Classe A Modelo conceitual de relação complementar CRLE (Complementary Relationship Lake Evaporation), desenvolvido por Morton (1983) Modelos proposto por Kohler (1955) Modelos proposto por Linacre (1993) Com os valores das estimativas da quantidade de água evaporada pode-se obter a vazão decorrente da evaporação, média mensal, pela seguinte equação: Reservatório Três Marias Sobradinho Localização Três Marias, MG Sobradinho, BA Rio São Francisco São Francisco Início de operação 1962 1978 Potência instalada (MW) 396,0 1.050,30 Número de unidades geradoras 6 6 Comprimento total da barragem (m) 3.250,0 8.500,0 Altura máxima da barragem (m) 56,9 41,0 Volume útil do reservatório (m 3 ) 15,278 bilhões 34,1 bilhões Área do espelho d’água (m2) 1.040.000,0 4.214.000,0 86400 A rEvQev Qev = vazão evaporada no lago, m 3 s -1 ; Ev = evaporação, m dia -1 ; Ar = áreaconsiderada do reservatório, m 2 . 14 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. 1) Tanque Classe A A evaporação no lago é determinada multiplicando-se a evaporação no tanque (Ep) por um coeficiente (Cp) que relaciona a evaporação de um reservatório e do tanque classe A. O coeficiente (Cp), em geral, é menor que 1, sendo comum admitir-se os valores 0,7 a 0.8. Segundo Dias e Kelman (1987), entretanto, há evidências de uma forte variação de acordo com a região, aproximando-se de 0,5 em climas áridos. Gangopadhyaya et al. (1966) fazem algumas considerações quanto aos aspectos climáticos, que podem afetar o coeficiente do tanque Classe A: - coeficiente 0,7 é utilizado no caso em que as temperaturas do ar e da água no tanque são iguais, enquanto para climas quentes e áridos, quando a temperatura média da água é menor que a do ar, aplica-se o coeficiente 0,6. Para áreas úmidas, quando a temperatura da água no tanque for maior que a do ar, utiliza-se o coeficiente 0,8. 2) Modelo de Linacre O método de Linacre (1977) é uma boa alternativa para estimar a evaporação de um lago, visto que necessita apenas da temperatura média do ar e das coordenadas geográficas do local. Como a temperatura média do ar também é uma função das coordenadas geográficas, fica fácil fazer estimativa da evaporação média. Quando os dados de precipitação e de velocidade do vento são também disponíveis, Linacre (1993) propõe a seguinte equação para a estimativa da evaporação d’água nos lagos: Em que: PE pL CE EL = evaporação no lago,mm dia -1 ; Cp = coeficiente do tanque; EP = evaporação no tanque classe A, mm dia -1 . TdTFuRzTE sL 5,2408,0 1000042,0015,0 6 15 Felipe de Azevedo Marques D.Sc. → fator de correção devido a altitude do local. O valor de Rs pode ser calculado tendo por base os dados de chuva. Este cálculo baseia-se no princípio de que as nuvens interferem na transmitância da radiação (atenuação de Ra) solar extraterrestre e, por conseguinte, na irradiância solar à superfície. Assim, Rs é calculada com a seguinte equação: O valor de C é calculado em função da precipitação média mensal (Pm, mm) utilizando-se da seguinte expressão: EL = evaporação, mm dia -1 ; T = temperatura média diária, ºC, obtida pela média dos valores extremos diários; Z = altitude do local, m; Rs = irradiância solar na superfície do lago, W m -2 ; U = velocidade média do vento, m s -1 tomada a 2 m de altura da superfície; Td = temperatura do ponto de orvalho, ºC; zF 000087,00,1 CRaRs 047,085,0 Ra = radiação extraterrestre, W m -2 ; C = média do número de décimos do céu ocupado pela nuvem no momento da observação. 2loglog51,01 mm PPC
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