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Cistos odontogenicos

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RESUMO SOBRE CISTOS
disciplina de imagenologia
Aluna do Curso de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio – Andreza Odahra 
Juazeiro do Norte, CE
Cistos odontogênicos
São cistos que se originam do epitélio odontogênico.
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O que é? Cavidade patológica preenchida ou não por líquido, freqüentemente revestida por epitélio e suportado por tecido conjuntivo fibroso.
Como se dá o crescimento? O processo de crescimento cístico se dá por osmose, pelo desequilíbrio de pressão entre o meio interno e externo, fazendo com que o líquido se acumule no interior do cisto.
As células internas vão sofrendo apoptose e por osmose ocorre o crescimento cistico,onde tem uma menor pressão osmotica intracistica e uma maior fora
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Características clínicas:
 Crescimento lento.
 Indolor.
 Provoca expansão das corticais ósseas.
 Geralmente deslocam as estruturas adjacentes.
 Podem induzir a reabsorção radicular.
Característica Radiográfica: Radiograficamente os cistos 
apresentam-se como áreas radiolúcidas,uniloculares, com margens bem 
definidas e escleróticas.
Tratamento: O tratamento dos cistos odontogênicos é a enucleação da 
lesão.
Éxerese, remoção, ao redor é radiopaco
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Classificação dos cistos odontogênicos
Cistos de desenvolvimento
 Cisto Dentígero
 Cisto de Erupção
 Cisto Odontogênico Ortoceratinizado
 Cisto Gengival
 Cisto Periodontal Lateral
 Cisto Odontogênico Glandular
Cistos inflamatórios
 Cisto Periapical
 Cisto Residual
 Cisto da Bifurcação Vestibular
 Cisto Paradentário
As células internas vão sofrendo apoptose e por osmose ocorre o crescimento cistico,onde tem uma menor pressão osmotica intracistica e uma maior fora
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CISTO DENTÍGERO
Cisto que ocorre associado à coroa de um dente incluso, unindo-se ao dente na junção esmalte-cementária.
Mais comum cisto odontogênico de desenvolvimento.
20% de todos os cistos epiteliais.
Mais frequentes em terceiros molares inferiores, caninos
superiores e terceiros molares superiores.
Raramente encontram-se em dentes decíduos.
Podem estar associados a supranumerários ou odontomas.
Mais frequentes em pacientes de 10 a 30 anos de idade.
Crescimento lento, indolor, descoberto geralmente em
exame radiográfico de rotina.
Decíduos por que tem desenvolvimento lento
10 a 30 anos dentes já trocados
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CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS
Apresenta-se como uma lesão radiolúcida, unilocular, associada à coroa de um dente incluso. Margens bem definidas e escleróticas.
Hipotese diagnostica o que vc acha que é diagnostico diferencial e outra patologia que tambem pode ser
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Diagnóstico diferencial:
Folículo pericoronário hiperplásico.
Tumor odontogênico queratocistico.
Ameloblastoma unicístico.
Fibroma ameloblástico.
Tumor odontogênico adenomatoide (TOA).
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Folículo dentário < 2,5mm
 Hipótese diagnóstica: Folículo dentário
 Diagnóstico diferencial: Cisto dentígero
>2,5 mm
Hipótese diagnóstica :Cisto dentígero
Diagnóstico diferencial: Folículo hiperplásico
Hipótese diagnóstica:Vc acha que é
Diagnóstico diferencial:Outro tipo de patologia que também poderá ser
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CISTO DE ERUPÇÃO
É uma patologia extra óssea, que ocorre em tecidos moles, pelo acúmulo de sangue ou fluído tecidual.
Caracteriza-se por uma pequena tumefação em gengiva, impedindo a erupção dentária.
A presença de tecido fibroso pode ser a causa do acúmulo de líquido e formação do cisto.
Incomum, pois há o rompimento espontâneo do cisto.
Tratamento ultotomia
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CISTO GENGIVAL
Caracteriza-se por uma pequena tumefação em gengiva.
Recém nascido – múltiplos
Adulto – único
Raro.
Pode ou não haver alteração radiográfica.
Pode ser confundido com o cisto periodontal lateral.
Tecido mole tratamento faz nada na criança de 10 a 15 dias desaparece e no adulto se rompe na propria mastigação
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CISTO PERIODONTAL LATERAL
É um tipo incomum de cisto odontogênico que, caracteristicamente, ocorre ao longo da superfície lateral da raiz de um dente.
Representa a contra-parte intra óssea do cisto gengival do adulto.
Encontrado entre a quinta e sétima década de vida.
Geralmente associados a caninos e pré-molares inferiores (dentes vitais).
Cisto pequeno (+ ou - 1cm de diâmetro).
Na lateral do dente so que odente é vital-de desenvolvimento O cisto periapical inflamatorio lateral também é na lateral so que o dente não é viatal-origem inflamatoria
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Diagnóstico diferencial:
Tumor odontogênico queratocístico.
Ameloblastoma unicístico.
Cisto periapical inflamatório lateral.
A diferança é que
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CISTO ODONTOGÊNICO ORTOCERATINIZADO
É uma variante do tumor odontogênico queratocístico. O termo não define um tipo específico de cisto e sua localização, e sim que em sua histologia há a presença de um limite epitelial ortoceratinizado.
 Não apresenta a agressividade vista no queratocístico, nem as taxas de recidiva.
 2:1 homens : mulheres.
 2:1 mandíbula : maxila.
 Radiograficamente não pode-se diferenciar de um outro cisto odontogênico.
O queratocisto antes estava a classificação de cisto,mais ele passou a ser tumor porque ele n cresce apenas por pressão,agressico e tem uma alta taxa de recidiva,so que ele deixou uma variante nos cistos é menos agressivo e menos recidivante que e o cisto odontogenico queratocistico,a diferença é no histopatologico
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CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR
É um tipo de cisto raro e recentemente conhecido, que pode apresentar comportamento agressivo. Apesar da origem odontogênica, ele pode apresentar aspectos glandulares ou salivares.
Adultos de meia idade - 49 anos.
85% na mandíbula, região anterior, podendo atravessar a linha média.
Varia de pequenas lesões uniloculares assintomáticas à extensas lesões multiloculares que podem causar dor e parestesia.
Margens bem definidas com bordas escleróticas.
Acomete mais a mandibula na região anterior, atravessa a linha media alcança grandes proporções
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	CISTOS ODONTOGÊNICOS INFLAMATÓRIOS
PERIAPICAL / CISTO RADICULAR
Cisto formado associado a um ápice dental de um dente necrosado presumivelmente. Resposta inflamatória.
Cisto radicular lateral ou cisto periapical lateral.
Crescimento lento e assintomático.
Cisto odontogênico mais comum - 65%.
O cisto que mais acomete os maxilares ,quando associada a um canal lateral chama-se de cisto radicular lateral
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Qual a caracteristica radiográfica
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Diagnóstico diferencial:
Granuloma periapical.
Displasia cementária periapical.
Cicatriz apical.
CISTO RESIDUAL
O cisto periapical inflamatório que permanece após extração dentária.
Pode ter inicio após a extração dentária, se o tecido inflamatório periapical não for curetado no momento da remoção do dente.
Região de rebordo desdentado.
Crescimento lento e assintomático, continua o crescimento mesmo sem a presença do dente.
Mais comum em mandíbula.
CISTO RESIDUAL
Diagnóstico diferencial:
Tumor odontogênico queratocístico.
Ameloblastoma unicístico.
Cisto ósseo simples.
Defeito ósseo de Stafne.
CISTO DE BIFURCAÇÃO VESTIBULAR
É um cisto odontogênico inflamatório incomum que, caracteristicamente, desenvolve-se na face vestibular do primeiro molar permanente inferior.
Acredita-se que quando o dente erupciona uma resposta inflamatória pode ocorrer em torno do folículo pericoronário.
Pico de incidência entre 5 e 11 anos de idade.
Tumefação e sensibilidade na área.
É comum o paciente relatar gosto ruim.
Radiograficamente apresenta-se unilocular, dando a impressão de circundar todo órgão dental.
Desloca os ápices dentários para a lingual.
Sempre tem duas radiografias,uma oclusal e outra periapical,ocorre na vestibular do primeiro molar inferior
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Diagnóstico diferencial:
Cisto dentígero.
Cisto paradentário.
Tumor odontogênico queratocístico.
Ameloblastoma unicístico.
CISTO PARADENTÁRIO
Acontece sempre em dente semi-incluse na face que está incluso ,geralmente esta associado a distal do 3 molar 
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Cistos de desenvolvimento não odontogênico
 Não derivam do epitélio odontogêncico
 Cisto do ducto nasopalatino
 Cisto nasolabial
CISTO DO DUCTO NASOPALATINO
Acredita-se que o cisto origina-se de remanescentes embrionários do ducto nasopalatino.
 Radiograficamente apresenta-se como uma área radiolúcida bem circunscrita, próximo a linha média da região anterior da maxila, entre os ápices dos incisivos centrais.
 Em geral a lesão é arredondada, porém quando atingi grandes proporções pode assumir um aspecto que lembra uma pera ou um coração.
CISTO NASOLABIAL
Raro cisto de desenvolvimento que acomete o lábio superior lateralmente a linha média (sulco nasolabial).
Tumefação do lábio superior, causando uma elevação da asa do nariz.
Pode causar obstrução nasal e dificultar posicionamento de próteses.
Como o cisto origina-se em tecido mole, na maioria dos casos não há alteração radiográfica. Ocasionalmente pode ocorrer reabsorção superficial do osso devido à pressão do cisto.
CISTO NASOLABIAL
Pseudocistos
 Cistos falsos
 Cisto ósseo simples
 Cisto ósseo de Stafne
CISTO ÓSSEO SIMPLES
Cavidade benigna, vazia ou contendo líquido dentro do osso, desprovida de revestimento epitelial.
Etiologia desconhecida - trauma.
Pode acometer qualquer osso do corpo, mais frequente nos ossognáticos.
Restrito a mandíbula.
Assintomático e tende a regredir com o avanço da idade.
Radiograficamente:
 Defeito radiolúcido bem delimitado.
 Enluvamento dos ápices dentários.
 Dentes vitais.
 Não causa expansão de corticais nem deslocamento de estruturas adjacentes.
Cavidade Óssea de Stafne / Cisto Ósseo de Stafne
Cavidade superficial na face lingual da mandíbula, revestida por cortical óssea intacta.
Mais comum em região de fossa da glandular submandibular.
Compressão da glândula.
Abaixo do canal mandibular.
Hipótese diagnóstica
Diagnóstico diferencial
 Tumor odontogênico queratocístico.
 Ameloblastoma unicístico.
 Cisto ósseo simples.
 Defeito ósseo de Stafne.
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Qual a característica radiográfica do odontoma composto e 
complexo?
Odontoma – Complexo:
Massa irregular e radiopaca. Possui uma linha radiolúcida em sua periferia, limites bem definidos, quando maiores, podem causar expansão óssea, 70% em mandíbula, região dos molares.
Odontoma – Composto:
Vários dentículos (micro dentes) mal formados. Possui uma linha radiolúcida em sua periferia, limites bem definidos, 62% em maxila associado a uma canino não irrompido.
Quais as características de uma imagem fantasma?
Maior que a imagem real;
Localizada no lado oposto da imagem real;
Maior área no filme;
Menor nitidez;
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
1) Descreva se é radiolúcido ou radiopaco:
Forame lingual
Tubérculo geniano
Canal mandibular
Espinha nasal anterior
Fissura pterigomaxilar
Processo zigomático da maxila
2) Qual a estrutura que tem o formato de gota invertida?
3) Quais as indicações da radiografia panorâmica?
4) Avaliação da relação dentição decídua/permanente;
5) Processos patológicos extensos;
6) Fraturas dos maxilares;
7) Lesões grandes na ATM; 
8) Planejamento para implante;
9) Avaliação para tratamentos ortodônticos;
10) Localização de terceiros molares;

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