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Doenças Virais

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PARASITISMO
Prof. CARLOS HENRIQUE
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OS VÍRUS
Ciclo Vital de um Retrovírus
Cristalóides protéicos.
Um só ácido nucléico
(RNA).
Sempre parasitas. 
Utilizam o DNA da 
célula hospedeira para
sua replicação, graças
a enzima transcriptase
reversa. 
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RETROVÍRUS
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RETROVÍRUS
Diagrama de um
retrovírus
Replicação de um
retrovírus
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EXEMPLOS DE VIROSES
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BACTERIÓFAGO T 4
O ácido
nucléico:
DNA
A cápside ou
capsídio 
protéica.
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VÍRUS DA GRIPE
A replicação do
vírus
O vírus 
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Gripe
    O processo patológico denominado gripe (ou influenza) enquadra-se dentro do conceito genérico de doença aguda respiratória de origem virótica. Em muitos países, as afecções desse gênero constituem a causa de mais de dois terços das consultas médicas e da maior parte das faltas ao trabalho.
    Gripe é uma doença aguda e contagiosa, de origem virótica, caracterizada por manifestações tais como febre, calafrios e mal-estar geral, juntamente com dores musculares e de cabeça, além de perturbações do aparelho respiratório, como espirros, coriza, às vezes tosse e inflamações de garganta.
    Causas e epidemiologia. O quadro clínico da gripe é desencadeado por vários tipos de vírus pertencentes à família dos mixovírus. São conhecidos três tipos de vírus, denominados A, B e C, que produzem gripe no homem. O mais comum é o do tipo A, com grande tendência a sofrer variações estruturais. Distinguem-se entre estas o vírus A, o A1, antes A primo, e o A21, comumente conhecido como vírus da gripe asiática.
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Hepatite
    O sintoma mais peculiar da hepatite é a icterícia, sinal clínico que consiste na coloração amarelada da pele, mucosas e escleróticas.
    Hepatite é o termo genérico que designa a inflamação do fígado, seja ela conseqüente de agressão direta ou parte de um processo sistêmico. As hepatites mais comuns são as virais -- causadas por vírus -- e as tóxicas. Dentre os processos tóxicos distinguem-se a hepatite medicamentosa, causada por ingestão excessiva ou inadequada de medicamentos; a hepatite decorrente de uso de drogas e a hepatite alcoólica. Esta última, que pode ser aguda ou crônica, se dá por lesão direta à célula hepática e é a causa mais freqüente de cirrose. Entende-se por hepatite crônica a inflamação do fígado por um período superior a seis meses, seja ela viral, tóxica ou crônico-idiopática, isto é, de origem desconhecida. .
 Em geral a pessoa infectada começa a apresentar mal-estar geral, cansaço, sintomas semelhantes à gripe, icterícia( cor amarelada nos olhos e/ou na pele), eliminação de urina escura (como chá preto), dor na região logo abaixo das costelas do lado direito do abdomen e nausea ou vômitos.
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       Hepatites Virais                                                                                                                                                       
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SARAMPO
É uma doença causada por um vírus, que pode acometer qualquer idade, mas em geral acomete mais as crianças. o Paramixovírus, que é transmitido através das gotículas respiratórias, que eliminamos quando tossimos e espirramos. Este vírus penetra nas mucosas respiratórias e depois se espalha pelo sangue, para a pele e mucosas.
O sarampo é altamente contagioso, mas em geral não apresenta sérios riscos. Em alguns poucos casos, a doença pode se complicar, causando infecção do ouvido, pneumonia e encefalite. A doença é caracterizada por sintomas respiratórios, como coriza, tosse, bem como por lesões de pele, deixando a pele avermelhada, numa distribuição característica do sarampo. 
O sarampo é de fácil prevenção através da vacina conhecida como MMR, que também protege contra a rubéola e a caxumba. No Brasil, a primeira dose é dada aos 9 meses, e só contém a vacina anti-sarampo. 
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 Meningite 
Meningite é uma doença do sistema nervoso, caracterizada pela inflamação das meninges, que são as membranas que revestem o cérebro e a parte interna do crânio. Existe um espaço entre essas membranas por onde corre um líquido, o líquido cefalorraquidiano. Normalmente, esse líquido é límpido e cristalino, não devendo conter bactérias. Porém, se algum germe atingir essas membranas, vai causar uma inflamação com sérias conseqüências.
 Causas 
A meningite pode ser causada por uma bactéria ou por um vírus. Existem várias bactérias que causam a meningite, sendo que existe uma predominância de acordo com a idade. Assim sendo, as crianças bem pequenas, como os recém-nascidos em geral são afetados pelas bactérias chamadas Streptococcus do grupo B e a Escherichia coli. Já as crianças na faixa dos 2 a 6 anos são mais comumente afetadas pelo Hemophilos influenza tipo B e as maiores pelo Streptococcus pneumonie e a Neisseria meningitidis. As meningites virais são em geral causadas pelos vírus chamados enterovirus, como o Coxsackievirus, Echovirus e o vírus da Caxumba. Uma maneira de diferenciar uma meningite da outra é através do exame do líquido cefalorraquidiano. 
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Poliomielite 
Poliomielite é uma doença causada por um enterovírus, denominado poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3).  É mais comum em crianças ("paralisia infantil"), mas também ocorre em adultos. A transmissão do poliovírus "selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, o que é crítico em situações onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos. 
A multiplicação inicial do poliovírus ocorre nos locais por onde penetra no organismo (garganta e intestinos). Em seguida dissemina-se pela corrente sangüínea e, então, infecta o sistema nervoso, onde a sua multiplicação pode ocasionar a destruição de células (neurônios motores), o que resulta em paralisia flácida. 
Uma pessoa que se infecta com o poliovírus pode ou não desenvolver a doença. Quando apresenta a doença, pode desenvolver paralisia flácida (permanente ou transitória) ou, eventualmente, evoluir para o óbito. A poliomielite não tem tratamento específico
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Vacinas contra Poliomielite 
Poliomielite é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3), que pode determinar paralisia flácida (permanente ou transitória) ou óbito. A infecção é mais comum em crianças ("paralisia infantil"), mas também ocorre em adultos. 
As vacinas disponíveis, Sabin (oral, com vírus atenuado) e Salk (injetável, com vírus inativado), têm eficácia comparável. A Sabin é a vacina utilizada em imunizações de rotina no Brasil. Como outras vacinas constituídas por vírus atenuados, a Sabin, está contra-indicada em pessoas portadoras de imunodeficiência causada por qualquer doença ou medicamento. Também não deve ser utilizada em contactantes de indivíduos com imunodeficiência. 
Os adultos que nunca foram vacinados, quando viajarem para áreas de risco (como o Continente Africano), devem receber, preferencialmente, pelo menos nas duas primeiras doses, a vacina com o vírus inativado (Salk), pelo risco de polio vacinal, que embora pequeno, é maior neste grupo do que em crianças
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 AIDS
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune, o que levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível. 
 AGENTE ETIOLÓGICO
Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com AIDS
pelos pesquisadores Luc Montaigner, na França, e Robert Gallo, nos EUA, recebendo os nomes de LAV (Lymphadenopathy Associated Virus ou Virus Associado à Linfadenopatia) e HTLV-III (Human T-Lymphotrophic Virus ou Vírus T-Linfotrópico Humano tipo lll) respectivamente nos dois países. Em 1986, foi identificado um segundo agente etiológico, também retrovírus, com características semelhantes ao HIV-1, denominado HIV-2. Nesse mesmo ano, um comitê internacional recomendou o termo HIV (Human Immunodeficiency Virus ou Vírus da Imunodeficiência Humana) para denominá-lo, reconhecendo-o como capaz de infectar seres humanos.
O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da família Lentiviridae. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que necessitam, para multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável pela transcrição do RNA viral para uma cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do hospedeiro.
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AIDS  
 A AIDS (sigla de acquired immune deficiency syndrome, ou síndrome da imunodeficiência adquirida) é provocada por uma infecção virótica que danifica o sistema imunológico humano. Em conseqüência, todo o organismo fica exposto a outras infecções, como a pneumocistose (forma de pneumonia rara que acomete também recém-nascidos debilitados), infecções cerebrais, diarréia persistente e herpes ou ainda certas variedades de câncer (como o sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer de pele). São esses problemas que vêm a ser a causa direta da morte do doente.
 A infecção inicial é provocada pela contaminação direta do sangue por fluidos corpóreos que contenham o retrovírus HIV (sigla inglesa de "vírus da imunodeficiência humana"). Os retrovírus se reproduzem com a ajuda de uma enzima chamada transcriptase, que torna o vírus capaz de copiar (transcrever) suas informações genéticas em uma forma que possa ser integrada no próprio código genético da célula hospedeira
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HIV: CICLO VITAL
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Ciclo vital do HIV na célula humana. 
ligação de glicoproteínas virais (gp120) ao receptor específico da superfície celular (principalmente linfócitos T-CD4); 
fusão do envelope do vírus com a membrana da célula hospedeira; 
liberação do "core" do vírus para o citoplasma da célula hospedeira; 
transcrição do RNA viral em DNA complementar, dependente da enzima transcriptase reversa; 
transporte do DNA complementar para o núcleo da célula, onde pode haver integração no genoma celular (provírus), dependente da enzima integrase, ou a permanência em forma circular, isoladamente; 
o provírus é reativado, e produz RNA mensageiro viral, indo para o citoplasma da célula; 
proteínas virais são produzidas e quebradas em subunidades, por intermédio da enzima protease; 
as proteínas virais produzidas regulam a síntese de novos genomas virais, e formam a estrutura externa de outros vírus que serão liberados pela célula hospedeira; e 
o vírion recém-formado é liberado para o meio circundante da célula hospedeira, podendo permanecer no fluído extracelular, ou infectar novas células
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AIDS
Linfócito T4 infectado pelo
Vírus do HIV
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AIDS : SARCOMA DE KAPOSI
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LINFOMA
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Sarampo
    Doença transmissível das mais contagiosas, o sarampo é também muito comum na infância e cerca de noventa por cento dos indivíduos que atingem os vinte anos de idade já o contraíram.
    Sarampo é uma enfermidade aguda causada por vírus. Mais comum na infância, é de especial gravidade entre crianças desnutridas, casos em que sua letalidade pode ultrapassar os dez por cento. A contaminação se faz pela transmissão do vírus nas gotículas de muco ou saliva expelidas pelo doente. Pode ser direta, por contato com a pessoa contaminada, ou indireta, por meio de objetos contaminados pela secreção do nariz ou da garganta do paciente. Em geral, a infecção confere imunidade permanente.
    O período de incubação da doença é de dez dias, desde a exposição ao contágio até o aparecimento de febre, coriza, bronquite e manchas rosadas com o centro branco-acinzentado -- manchas de Koplik -- na mucosa bucal. Cerca de quatro dias mais tarde, surge o exantema característico, de manchas vermelho-escuras, que tem início pela face e depois se generaliza pelo corpo.. As mortes resultantes da doença decorrem de complicações como a pneumonia secundária e a encefalite pós-infecciosa.
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Informações sobre DENGUE
 
Doença febril aguda de curta duração, gravidade variável, causada por vírus e transmitida por mosquitos infectados. Apresenta-se sob duas formas: Dengue Clássica e Dengue Hemorrágica. 
 
Agente causal:
Em ambas as formas, é um vírus pertencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae, do qual se conhecem quatro sorotipos: DEN 1, 2, 3 e 4.
 
Vetores e reservatórios:
Os vetores são fêmeas de mosquitos culicídeos pertencentes ao gênero Aedes, sendo Aedes aegypti o mais importante transmissor da doença. Entre outros vetores de menor relevância epidemiológica encontra-se Ae. albopictus, considerado vetor secundário na Ásia porém ainda não associado à transmissão de dengue nas Américas, embora já ocorra também neste continente. Na África e na Ásia foram isolados vírus de dengue de alguns macacos que exerceriam, portanto, o papel de reservatórios. No entanto tal fato ainda não foi constatado no continente americano. 
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O QUE É
O DENGUE?
 Dengue é uma virose séria, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.
 Existem duas formas da doença: dengue clássico e dengue hemorrágico.O dengue clássico é uma doença grave, semelhante a gripe, que afeta crianças mais velhas e adultos, raramente levando à morte.
 O dengue hemorrágico (DH) é uma outra forma, mais severa, em que ocorre sangramento e ocasionalmente choque, levando à morte; é mais grave em crianças.
 Pessoas com suspeita de dengue ou dengue hemorrágico devem consultar um médico imediatamente. O dengue hemorrágico pode ser mortal, e o diagnóstico e tratamento precoces podem salvar vidas. A não ser que se administre prontamente o tratamento adequado, o paciente pode entrar em choque e morrer.
 Os sintomas do dengue variam conforme a idade e a saúde geral do paciente. Lactentes e crianças pequenas podem apresentar febre com erupção de pele semelhante ao sarampo, difícil de distinguir da gripe, sarampo, malária, hepatite e outras doenças febris. Crianças maiores e adultos podem ter um quadro semelhante ou sintomas que vão desde uma doença leve até um quadro muito grave.
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CARACTERÍSTICAS DO DENGUE
 Febre alta com início abrupto
 Cefaléia frontal severa
 Dor retro-orbital, que piora com o movimento dos olhos
 Dores articulares e musculares
 Perda do gosto e do apetite
 Exantema semelhante ao sarampo no tórax e membros superiores
 Náusea e vômitos
 Dores abdominais severas e contínuas
 Pele pálida, fria e úmida
 Sangramento pelo nariz, boca e gengivas, e equimoses na pele
 Vômitos frequentes, com ou sem sangue
 Sonolência e agitação
 Perda de consciência
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O MOSQUITO DO DENGUE
 Aëdes aegypti, o mosquito do dengue, é um inseto pequeno,branco e preto, com listras no dorso e nas patas. Mosquitos com o vírus do dengue transmitirão doença ao picar seres humanos.
 O dengue é transmitido pela picada da fêmea
 do mosquito Aëdes aegypti, que tiver adquirido
 o vírus do dengue ao picar uma pessoa doente.
 O mosquito infectado transmite então a doença, 
 através de sua picada, a outras pessoas que, por 
 sua vez ficam doentes, mantendo assim a cadeia.
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Aspectos clínicos:
Início súbito com febre intensa, dor de cabeça, dores fortes nos olhos, nos músculos, nos ossos e nas juntas. Podem surgir erupções na pele. As formas mais graves da doença são as formas hemorrágicas. Nestas, podem ocorrer: sangramento pelas gengivas, pele e intestino, choque e morte. 
Exames laboratoriais:
sorológico – visando detectar a presença
de anticorpos; 
virológico – visando realizar o isolamento do vírus.
 
 
Tratamento :
Não há tratamento específico para esta doença, seja em sua forma clássica seja na forma hemorrágica. Faz-se apenas tratamento sintomático: analgésicos e antipiréticos não salicilados, no primeiro caso, e hidratação adequada e correção dos distúrbios eletrolíticos e metabólicos decorrentes da perda do volume plasmático, no segundo. 
DENGUE II
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Informações sobre FEBRE AMARELA
 
Doença febril aguda, de curta duração, gravidade variável, causada por vírus e transmitida por mosquitos fêmeas infectadas. Pode ser de dois tipos: febre amarela urbana e febre amarela silvestre. 
 
Agente etiológico:
Em ambos os casos, é um arbovírus do grupo B, pertencente ao gênero Flavivírus, da família Flaviviridae. 
 
Vetores e reservatórios:
Os vetores são fêmeas de mosquitos culicíneos pertencentes aos gêneros Aedes e Haemagogus. A febre amarela urbana é transmitida de um homem a outro pela picada de fêmeas infectadas de Ae. aegypti. A febre amarela silvestre é transmitida ao homem pela picada de fêmeas de mosquitos do gênero Haemagogus e outros, infectadas ao sugar macacos, que são os reservatórios do vírus. 
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TRANSMISSÃO,RESERVATÓRIO
 E VETORES
DO VÍRUS DA FEBRE AMARELA
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Modo de transmissão:
A transmissão se faz pela picada da fêmea do mosquito infectada. As fêmeas dos mosquitos são capazes de transmitir o vírus porque são hematófagas, ou seja, sugam sangue. No caso da febre amarela urbana, o ciclo pode ser representado conforme o seguinte esquema: homem ® Ae. aegypti ® homem. No caso da febre amarela silvestre, o ciclo seria representado pelo esquema: macaco ® mosquitos ® homem 
® macaco
Período de transmissibilidade:
O sangue dos enfermos torna-se infectante para os mosquitos pouco antes do início da febre e assim permanece durante os primeiros 3 a 5 dias da doença. 
 
Período de incubação:
O homem, após receber a picada infectante, leva de 3 a 6 dias para apresentar os primeiros sintomas. O mosquito, em geral, leva de 9 a 12 dias para se mostrar infectante, mas uma vez infectado, assim permanecerá durante toda a sua vida. 
FEBRE AMARELA II
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Susceptibilidade e imunidade:
Além do homem, os macacos são susceptíveis ao vírus. Imunidade ativa é obtida mediante aplicação de vacina antiamarílica, que confere proteção. É recomendável renovar a vacinação a cada 10 anos. 
 
Diagnóstico:
Para efetuar o diagnóstico devem ser considerados: 
 
Aspectos clínicos:
Quadro típico de febre alta, dor de cabeça, mal estar geral, náuseas, vômitos, dores nos músculos e articulações, prostração, icterícia. 
 
 
Exames laboratoriais:
sorológico – visando detectar a presença de anticorpos.
virológico – visando realizar o isolamento do vírus
FEBRE AMARELA III
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Tratamento:
Não há tratamento específico. Faz-se apenas o tratamento sintomático.
 
 
Profilaxia:
 
Vacina em dose única deve ser recebida 10 dias antes de viagem para área endêmica. No Brasil tais áreas estão localizadas nos seguintes Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima. A vacina produz anticorpos capazes de persistir por longos anos. É recomendável que a vacinação seja feita a intervalos de 10 anos, caso haja possibilidade de exposição ao virus. Em muitas regiões a vacinação contra febre amarela já está inscrita no Calendário de Vacinações das Secretarias de Saúde.
FEBRE AMARELA IV
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Coqueluche
    Descrita cientificamente no século XVI, a coqueluche, conhecida popularmente também como tosse comprida, tem com certeza existência muito mais antiga.
    Coqueluche é uma doença infecciosa aguda que ataca o aparelho respiratório e se manifesta por violentos acessos de tosse, respiração ruidosa, expectoração e vômitos. Causada pela bactéria Bordetella pertussis, isolada em 1906 pelos bacteriologistas Jules Bordet (Prêmio Nobel de medicina em 1919) e Octave Gengou, tem período de incubação de aproximadamente uma semana. Ocorrem a seguir surtos de tosse seca, que se acentuam à noite, e sintomas catarrais semelhantes aos das infecções respiratórias comuns. Estes cessam após uma ou duas semanas, quando se inicia a fase aguda, que dura de quatro a seis semanas. O tratamento inadequado da doença pode acarretar broncopneumonia, crises de sufocação, convulsões e conseqüentes lesões cerebrais
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O PULSO
T. Belotto, Arnaldo Antunes, M. Fromer
 
O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Peste bubônica, câncer, pneumonia
Raiva, rubéola, tuberculose, anemia
Rancor, cisticercose, caxumba, difteria
Encefalite, laringite, gripe, leucemia
E o pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisia
Toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia
Úlcera, trombose, coqueluche, hipocondria
Sífilis, ciúmes, asma, cleptomania
E o corpo ainda é pouco
O corpo ainda é pouco assim
Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmia,
Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia,
Brucelose, febre tifóide, arteriosclerose, miopia,
Catapora, culpa, cárie, câimbra, lepra, afasia
O pulso ainda pulsa
O corpo ainda é pouco
Ainda pulsa
Ainda é pouco assim 
 Com relação às doenças mencionadas na canção O PULSO:
     1. Indique as doenças de origem exclusivamente bacteriana. 
 Resposta:
	Peste bubônica, tuberculose, difteria, escarlatina, coqueluche, sífilis, tétano, brucelose, febre tifóide, cárie e lepra. 
 2.Indique as doenças de origem exclusivamente viral.
  Resposta:
	Raiva, rubéola, caxumba, gripe, sarampo e catapora. 
C 3.Cite as infecções produzidas por microorganismos do gênero Mycobacterium.
 
Resposta:
Tuberculose e lepra. 
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Varíola
    A possibilidade de usar uma única vacina contra todas as formas clínicas da varíola encorajou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a tentar a erradicação total da doença em todo o mundo. Aparentemente, o projeto foi bem-sucedido: aos dois milhões de mortos por varíola em 1967, contrapôs-se a marca de nenhum caso registrado entre 1977 e 1980.
    Varíola é uma doença infectocontagiosa provocada por um agente virótico da família dos poxvírus. Letal em cerca de trinta por cento dos casos, determina complicações em diferentes órgãos e tecidos do corpo. Descrita na China em 1122 a.C., a doença é mencionada também em antigos textos indianos em sânscrito. A cabeça mumificada do faraó egípcio Ramsés V, morto por volta de 1156 a.C., apresenta evidências da infecção. No Brasil, a varíola é conhecida também como bexiga e, em sua forma mais branda, como alastrim.
    O primeiro sintoma é a febre súbita, acompanhada de mal-estar, prostração, dores de cabeça, no abdome e na coluna vertebral. Cerca de dois dias depois, surgem erupções que caracterizam o período de contágio e que passam sucessivamente pelos estágios de mácula, pápula, vesícula e pústula, com formação de crostas que secam e finalmente se destacam ao término da terceira semana. 
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Tifo
    Condições de higiene precárias são propícias à propagação do tifo, razão pela qual essa doença é tradicionalmente associada a períodos de guerra e escassez de água, campos de refugiados, prisões, campos de concentração e navios.
    Aplica-se o nome de tifo a uma série de doenças infecciosas agudas caracterizadas por um súbito ataque de dor de cabeça, calafrio, febre, dores generalizadas, erupção cutânea e toxemia (substâncias tóxicas no sangue), sintomas que duram por duas ou três semanas. O tifo esteve originalmente associado a uma única manifestação clínica, mas hoje designa um grupo de doenças assemelhadas causadas por rickéttsias. Transmitido por insetos, é classificado como exantemático ou epidêmico, murino ou endêmico, febre de tsutsugamushi, tifo rural e tifo do carrapato.
    Tifo exantemático. Causado pela Rickettsia prowazekii, o tifo exantemático
é transmitido pelo piolho, que se infecta ao picar um indivíduo contaminado. O homem se infecta ao coçar o local da picada, esfregando assim as fezes do animal na ferida aberta. Após a instalação da doença, uma erupção cutânea característica se alastra por todo o corpo. A temperatura se eleva até o final da primeira semana e só começa a diminuir no 12º dia, para se tornar normal em dois a quatro dias. Em casos fatais, a prostração é progressiva, seguida de delírio e coma. O colapso cardíaco costuma ser a causa imediata de morte.
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Câncer
    Designação genérica de qualquer tumor maligno, o câncer não é uma doença recente nem exclusiva do homem. Ataca todos os seres vivos e sua origem remonta às primeiras formas de vida na Terra.
    Câncer é uma enfermidade que se caracteriza pelo crescimento autônomo e desordenado de células e tecidos por motivos ainda desconhecidos. Atinge indivíduos de qualquer idade, sendo, porém, mais comum em pessoas adultas. Muitas das hipóteses levantadas sobre as causas do câncer caíram no descrédito da ciência; outras são ainda discutidas
    O mecanismo que leva uma célula sã a se transformar em cancerosa denomina-se carcinogênese. As células cancerosas, uma vez formadas, não se detêm em sua multiplicação. Invadem os tecidos adjacentes por via circulatória ou linfática, destruindo-os. O tecido neoplásico (canceroso) apresenta uma estrutura diferente da dos tecidos e órgãos de que se originou, com uma rápida e ilimitada capacidade de se reproduzir, perturbando o funcionamento normal dos órgãos. Daí serem essas formações neoplásicas chamadas de tumores malignos. Amiúde aparecem focos cancerosos secundários em pontos do corpo distantes do núcleo original: são as metástases.
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BACTÉRIAS
ESTRUTURA
TIPOS E EXEMPLOS
citoplasma
ribossomas
 nucleóide
 membrana
 membrana
 cápsula
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 AS BACTÉRIAS 
Staphylococcus
Streptococcus
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Evitar contato da pele com o solo;
Evitar banho com água recém-acumulada de chuva; 
A água usada no consumo humano deve ser tratada com hipoclorito de sódio; 
Usar equipamentos de proteção ambiental, caso seja imprescindível o contato com água ou solo contaminados. Fonte: Infectologista Dione Bezerra Rolim, do Hospital São José, do Ceará. 
http://cgat.ukm.my/bpseudomallei/ 
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BACTÉRIAS: ESPIROQUETAS
Formato da Leptospira
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A Leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria leptospira. Pode ser transmitida por 160 tipos diferentes de mamíferos, mas o principal contágio acontece através da urina de ratos, ou pela água contaminada com a urina desses roedores. 
Os principais sintomas da doença são febre, dores abdominais, vômitos, manifestações hemorrágicas, fezes e vômitos com sangue, alteração renal e hepática, mialgia (dor muscular, principalmente na panturrilha), icterícia (pele e olhos amarelados) e insuficiência respiratória. Em situações mais graves, a doença pode levar o paciente a morte. 
A bactéria leptospira afeta o fígado, rins e pulmões.
O tratamento, quando a vítima tem o diagnóstico confirmado, ainda no princípio da doença, é feito com o uso de antibióticos, como a Penicilina. Quando agravado, é necessário auxílio com ventilação mecânica, conhecido como soroterapia. 
Para prevenir a Leptospirose é preciso impedir o acesso de roedores às residências, através da higienização constante, mantendo os quintais sempre limpos, não jogando lixo nos córregos, evitando contato com água suja, principalmente de enchentes; cobrindo os ralos e ligações de esgoto e evitando a criação de animais muito próximos às residências. 
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MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
cultura
Tuberculose pulmonar
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  Tuberculose
  Após ter sido considerada sob controle, a tuberculose ressurgiu na década de 1990 como uma das principais doenças infecciosas letais. Em alguns países, o aumento dramático do número de casos da doença deveu-se à disseminação da  AIDS. Vinculado a esse fenômeno, o surgimento de linhagens de bactérias resistentes aos medicamentos contra elas empregados ameaçava transformar a tuberculose num flagelo semelhante ao que varreu o mundo antes da descoberta dos antibióticos.  
   Tuberculose é uma doença infecciosa crônica causada por várias espécies de bactérias álcool-ácido-resistentes do gênero Mycobacterium. A forma clínica mais freqüente da doença é a tuberculose pulmonar, causada pelo M. tuberculosis (bacilo de Koch), mas podem ocorrer lesões cerebrais (neurotuberculose), osteoarticulares, cutâneas (lúpus) e ganglionares, produzidas ora pelo bacilo de origem humana, ora pelo bacilo de procedência bovina. O bacilo de Koch é uma bactéria extremamente pequena e resistente, em forma de bastonete. Pode viver em condições de aridez por meses seguidos e consegue resistir a desinfetantes de ação moderada.  
   Evolução da doença. A contaminação ocorre de duas formas: pela aspiração de bactérias expelidas pelo doente (via respiratória) ou pela ingestão de leite contaminado por M. bovis (via gastrointestinal).  Ao tossir, espirrar e falar, o doente expele milhares de gotículas, cada uma das quais contém de um a quatro bacilos, capazes de permanecer várias horas em suspensão no ar. Uma pessoa que inale essas gotículas pode ser infectada. Após o contágio, forma-se nos pulmões um foco de infecção de natureza exsudativa.  Surgem assim, como reação do organismo ao bacilo, as lesões microscópicas que dão nome à doença: os tubérculos, formados por um núcleo de células e tecidos mortos destruídos pelas bactérias e rodeados por células fagocitárias de defesa e por uma zona externa de tecido fibroso.  
   A tuberculose pulmonar primária ocorre sobretudo em crianças. A infecção não apresenta sintomas e o indivíduo infectado desenvolve imunidade permanente. O foco inflamatório é absorvido, sofre transformação conjuntiva e calcifica-se. Em alguns casos, entretanto, o bacilo se dissemina rapidamente pelos pulmões, cai na corrente sangüínea e pode alcançar qualquer órgão do corpo, especialmente as meninges, onde causa a meningite tuberculosa. Essa doença, a tuberculose miliar, é de evolução rápida e altamente letal.  
   Nos adultos, a tuberculose toma forma diferente. Os sinais mais claros da doença são fraqueza, perda de peso e tosse persistente. Como esses sintomas não regridem, a saúde geral do paciente se deteriora. O avanço do bacilo nos pulmões é lento.  Ao invés de formar um nódulo duro e calcificado, produz uma massa de aspecto queijoso que rompe os tecidos respiratórios e forma cavidades nos pulmões. A doença ganha os brônquios, e o bacilo pode então ser expelido pelo indivíduo. Se algum vaso sangüíneo é afetado, o doente começa a tossir sangue.  
   As lesões podem atingir uma área pulmonar extensa, o que diminui a área disponível para a troca de gases na respiração. Se não for tratado, o paciente morre por falha na circulação de ar, toxemia geral e exaustão. Em alguns casos, a infecção se estende a outros sistemas orgânicos e pode afetar praticamente todos os órgãos: nodos linfáticos, articulações, ossos, pele, intestinos, órgãos genitais, rins e bexiga.  
   Diagnóstico. A tuberculose é geralmente diagnosticada pela detecção de bacilos de Koch no exame microscópico da cultura de escarro, urina, lavagens gástricas e do fluido cérebro-espinhal. Uma radiografia do tórax pode revelar sombras características das lesões produzidas pela doença. Outro método de diagnóstico é o teste tuberculínico. Injeta-se no antebraço do paciente uma quantidade mínima de tuberculina, proteína produzida em meio artificial de cultura no decorrer do crescimento de M. tuberculosis. Uma reação local alérgica produzida em até 48 horas revela que o indivíduo já esteve exposto ao bacilo no passado, mas não está necessariamente infectado.  
   O teste ajuda o médico a distinguir a tuberculose de outras doenças pulmonares em que as lesões, vistas na radiografia, lembram
as da tuberculose. A abreugrafia, criada pelo brasileiro Manuel Dias de Abreu, é indicada nos censos sanitários de grandes populações, devido ao baixo custo e à eficiência na descoberta de lesões assintomáticas.  
 
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Peste Bubônica
    Uma pandemia que assolou a Europa no século XIV dizimou a população do continente e passou para a história como a "peste negra". Em proporções menos calamitosas, a doença reapareceu ciclicamente. No final do século XX, ainda devastava regiões isoladas da Ásia e da África.
    Peste é uma doença infecciosa aguda de elevado grau de mortalidade, caracterizada por inflamação dos gânglios linfáticos e septicemia, derivada da penetração de microrganismos patogênicos na corrente sangüínea. Seu agente bacteriano, denominado Yersinia pestis ou Pasteurella pestis, foi isolado em 1894 pelo cientista francês de origem suíça Alexandre Yersin. O termo peste também é empregado para designar doenças de animais, como a peste bovina, e as pragas que infestam as plantações
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   PESTE BUBÔNICA II
    As numerosas epidemias de peste registradas ao longo da história foram desencadeadas por bactérias que podem provocar três variedades patológicas: a bubônica, a septicêmica e a pneumônica ou pulmonar. A peste bubônica se caracteriza pela inflamação dos nódulos linfáticos; a peste septicêmica apresenta escassas manifestações exteriores, mas tem igual gravidade; a peste pulmonar se distingue pela infecção nos pulmões, mortal a curto prazo.
    A peste é uma zoonose -- doença de animais transmissível ao homem -- que afeta roedores urbanos como o rato-negro (Rattus rattus) e o rato-de-esgoto (Rattus norvegicus), além de outros gêneros silvestres como a marmota e o esquilo.
 O vetor de transmissão para o homem são pulgas como a Xenopsilla cheopis ou a Ceratophyllus. O período de incubação da doença varia de poucas horas até cinco dias. O processo patológico inclui calafrios, febre, náuseas, vômitos e ulceração e supuração dos gânglios linfáticos. A variedade septicêmica se caracteriza pela transmissão por inalação, e não por picadas de insetos
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    Tratamento e profilaxia:Sem tratamento adequado, a peste apresenta um prognóstico letal em aproximadamente sessenta por cento dos casos. Para a cura, portanto, é fundamental a rapidez do diagnóstico. O tratamento se baseia na administração de doses elevadas de antibióticos do grupo dos aminoglucosídeos, em especial a estreptomicina. 
                  Quanto à prevenção, tende-se à eliminação dos vetores e focos mediante o uso de inseticidas e raticidas, o isolamento dos doentes e o estrito controle sanitário do meio ambiente. Existem vacinas que devem ser administradas repetidas vezes para assegurar a imunidade. A aplicação de novos métodos terapêuticos e profiláticos contribuiu em boa parte para a redução da incidência de epidemias de peste, como das demais doenças infecciosas
PESTE BUBÔNICA III
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Pneumonia 
Apesar de ser considerada uma doença grave, hoje em dia, com o uso de antibióticos, essa doença pode ser facilmente tratada. Em geral é causada por bactérias, provocando uma reação inflamatória no pulmão. Como conseqüência, a região atingida passa a não funcionar, e a pessoa começa a apresentar falta de ar. Em geral é acompanhada de febre, normalmente alta, além de tosse e mal-estar geral. Quanto mais nova a criança, mais grave é a situação. Em alguns casos, porém, as pneumonias podem ser causadas por vírus e o uso de antibióticos está totalmente contra-indicado.
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Hanseníase
    Também chamada lepra ou morféia, a hanseníase é uma das doenças que mais atemorizaram o homem de todos os tempos. Durante séculos, os indivíduos afetados pela moléstia foram submetidos ao isolamento e confinados em leprosários ou lazaretos, ilhas e outros lugares separados dos núcleos habitacionais, onde levavam vida de sofrimento e miséria.
    A hanseníase é uma doença infecciosa de origem bacteriana causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae), desccrito pelo médico norueguês Gerhard Armauer Hansen em 1874. As formas de transmissão ainda não estão devidamente esclarecidas, mas acredita-se que o contágio pode ser direto, de uma pessoa para outra, sendo necessário um convívio prolongado e íntimo, em condições sanitárias deficientes, ou indireto, por meio da roupa. O período de incubação é prolongado, entre três e seis anos.
    Associada à miséria, más condições de higiene, habitações precárias e educação sanitária deficiente, a hanseníase foi totalmente erradicada nos países desenvolvidos, como os da Europa central e da Escandinávia
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LEPRA NO MUNDO /1988
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CLOSTRIDIUM TETANI
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O tétano é uma doença grave causada pela toxina produzida por uma bactéria, o Clostridium tetani. Essa bactéria é encontrada no ambiente (solo, esterco, superfície de objetos) sob uma forma extremamente resistente, o esporo. Quando contamina ferimentos, sob condições favoráveis (presença de tecidos mortos, corpos estranhos e sujeira), torna-se capaz de produzir a toxina, que atua em terminais nervosos, induzindo fortes contrações musculares. 
As primeiras manifestações, geralmente dificuldade de abrir a boca (trismo) e de engolir, surgem alguns dias após a inoculação dos esporos do Clostridium tetani nos ferimentos e estão associadas ao acometimento dos músculos pescoço. Na maioria dos casos, ocorre progressão para contraturas musculares generalizadas, que podem colocar em risco a vida do indivíduo quando comprometem a musculatura respiratória
TÉTANO
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    É uma doença infecto-contagiosa aguda, provocada pelo bacilo diftérico (Corynebacterium diphtheriae), também denominado bacilo de Klebs-Löffler, em homenagem aos primeiros autores que a descreveram, em 1883-1884. O que há de peculiar na difteria é que o germe se localiza em determinado ponto do organismo, em geral na mucosa da garganta, e começa a segregar uma toxina, que os bacteriologistas Émile Roux e Alexandre Yersin descobriram em 1889-1890, por conta da qual correm todos os sintomas gerais da doença, incluindo-se as manifestações para o lado do sistema nervoso.
    As reações locais podem ser perigosas, sobretudo quando atingem a região laringofaringiana, a ponto de impedir a respiração em virtude das falsas membranas que aí se formam e exigem tratamento de urgência pela execução da traqueotomia. Essa forma de angina diftérica também denomina-se crupe. Registram-se, ainda, as infecções locais oculares, nasais, vulvares, vaginais e cutâneas, provocadas pelo mesmo germe. A doença é própria do homem, mas seu agente é patogênico para alguns animais de laboratório muito sensíveis à toxina segregada
DIFTERIA
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 O tratamento da difteria se faz pela aplicação de injeções de soro específico, obtido de animais, sobretudo cavalos, pela injeção de doses crescentes da toxina ou anatoxina. Esta é uma toxina a que se tirou o poder tóxico e passou a ter largo emprego na profilaxia da doença, depois dos trabalhos iniciais do médico francês Gaston Ramon. Faz parte da vacina tríplice, ao lado do toxóide tetânico e da vacina contra coqueluche .
VACINA TRÍPLICE
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Febre Tifóide
    O homem é o único portador do bacilo de Eberth, agente causador da febre tifóide, que foi isolado, no século XIX, pelo médico alemão Karl Joseph Eberth. As fezes e a urina de pessoas infectadas são as principais fontes de contaminação.
    Febre tifóide é uma doença infecciosa aguda provocada pelo bacilo de Eberth (Salmonella typhi). O contágio ocorre por ingestão de água ou alimentos contaminados pela bactéria, que atravessa as paredes intestinais e se multiplica no tecido linfático. Após um período de incubação de 10 a 14 dias, aparecem os primeiros sintomas: dor de cabeça, fadiga, dores contínuas, febre e uma agitação que pode perturbar o sono. Pode haver também
perda de apetite, hemorragias nasais, tosse e diarréia ou constipação. Durante a segunda semana de febre, quando o bacilo está presente em grandes quantidades na corrente sangüínea, uma erupção cutânea rosada surge no tronco e desaparece depois de quatro a cinco dias.
    As principais complicações da doença são hemorragia intestinal, inflamação aguda da vesícula biliar, colapso circulatório, pneumonia, osteomielite, encefalite e meningite. 
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Cólera
    Saneamento básico precário, moradias inadequadas e maus hábitos de higiene constituem o ambiente mais propício para a rápida propagação da cólera. Todavia, mesmo as pessoas que não vivem nessas condições devem observar as medidas profiláticas preconizadas. 
    Cólera é uma doença infecciosa aguda do intestino delgado causada pelo vibrião colérico, bactéria em forma de vírgula. Caracteriza-se por diarréia aquosa aguda e vômitos que provocam a perda rápida de líquidos e sais do organismo. A conseqüência é uma grave desidratação, que se traduz em sede intensa, pele seca e fria, cãibras fortes e dolorosas e queda da pressão arterial, com sinais de colapso circulatório. 
   . O vibrião colérico penetra no organismo pela ingestão de água ou alimento contaminado pelas fezes dos doentes, diretamente ou por insetos que com elas tiveram contato, principalmente moscas. A bactéria adere à parede do intestino delgado e libera toxina potente, provocando a secreção de um fluido que contém sais, após o que tem início intensa diarréia .
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37. Têm sido noticiado amplamente as epidemias de Sarampo, que estão ocorrendo,principalmente, nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Essa
doença tem atingido, inclusive, pessoas adultas. Elas são suscetíveis ao ví-rus porque:
a) já tiveram a doença, mas foram tratadas com soro, não desenvolvendo
anticorpos.
b) já tiveram a doença, desenvolveram anticorpos, mas estavam com baixa
de resistência devido ao estresse.
c) essa doença é de origem bacteriana, sendo tratada facilmente com anti-bióticos.
d) o tempo de incubação é muito longo, podendo durar vários anos, mani-festando-se a doença tardiamente.
e) nunca tiveram a doença, não foram vacinados e tiveram contato com
pessoa contaminada.
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31. Lutzomia longipalpis é o mosquito transmissor da leishmaniose tegumentar,
que é causada por um(a):
a) vírus.
b) bactéria.
c) platelminto.
d) nematódeo.
e) protozoário.
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42. Entre as alternativas abaixo, marque aquela que apresenta risco de contaminação pelo vírus da AIDS:
a) Respirar o mesmo ar que pessoas contaminadas.
b) Doar sangue com material descartável.
c) Ser picado por insetos que já picaram uma pessoa contaminada.
d) Inseminação artificial feita sem controle do banco de sêmen.
e) Uso de roupas e de outros utensílios de pessoas contaminadas.
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Pneumonia
    O tratamento da pneumonia exige grande especificidade do medicamento em relação ao agente causador da doença, que pode ser desencadeada por uma enorme variedade de bactérias, vírus, fungos etc.
    Pneumonia é o processo patológico que se caracteriza essencialmente pela inflamação dos pulmões, em conseqüência de uma infecção de natureza bacteriana, virótica, fúngica ou produzida por helmintos (vermes) e outros parasitos. Existem basicamente dois tipos de pneumonia, embora a grande diversidade seja uma das características da doença: quando a infecção se dissemina pelos pulmões por meio dos bronquíolos (as ramificações mais finas dos brônquios), é denominada broncopneumonia; quando somente uma parte do pulmão é afetada, trata-se de pneumonia lobular. Entre os agentes bacterianos que mais freqüentemente provocam a pneumonia estão o Diplococcus pneumoniae ou pneumococo, o Staphylococcus aureus, a Klebsiella pneumoniae e o Haemophilus influenzae. Entre os agentes viróticos mais comuns, destacam-se o da varicela e o do sarampo, que em casos graves podem dar origem a pneumonias.
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DOENÇAS COMUNS NA INFÂNCIA
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Helicobacter Pylori    
 
 
Um pouco da história...
    Há mais de cem anos que se pesquisa uma provável origem bacteriana para as doenças do trato gastrointestinal superior. Em 1893 foi relatada pela primeira vez a presença de bactérias em forma de espiral no estômago de animais.
    Em 1983 dois pesquisadores chamados Warren e Marshall isolaram pela primeira vez o Helicobacter pylori. Para provar que esta bactéria era responsável pelas gastrites e úlceras ,Marshall ingeriu uma cultura purificada de Helicobacter pylori. Os sintomas começar 7 dias após Marshall haver ingerido a cultura de bactérias e ao ser submetido a endoscopia foi constatado uma gastrite.
O que é....
    O Helicobacter pylori é um bactéria de formato espiral que está presente em grande número de pacientes com gastrite e em torno de 95% de pacientes com úlcera duodenal. Ela vive abaixo da camada de muco (tipo de saliva que os órgão do aparelho digestivo produzem) para se protegerem da ação ácida do estômago, a qual não resistiriam. Ou ainda entre as células do estômago. Tem preferência por um tipo especial de célula gástrica que se encontra no antro gástrico ( porção do estômago antes do duodeno).
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Calendário de Vacinação(RS)
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 OS FUNGI
micoses
Esporângios produzindo esporos
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 São causadas por agentes chamados fungos que são organismos heterotróficos, saprófitos ou parasitas, cujas células, organizadas em filamentos ditos hifas, carecem de cloroplastos e levam paredes comumente não celulósicas. Estes fungos existem na natureza, espalhados no solo, nas plantas, nos animais e no próprio homem. Os fungos são seres extremamente oportunistas e tendem a se desenvolver mais facilmente em locais quentes e úmidos - na pele isto é mais comum nas regiões de dobras como a virilha e os dedos dos pés.
MICOSES
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 MICOSES : O PÉ-DE-ATLETA
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Micoses
De interesse ao podólogo/ pedicuro.
Tinha interdigital dos pés - ou pé-de-atleta, ou frieira, provoca coceira interdigital e a pele pode tornar-se esbranquiçada. 
Tinha do pé - ou pé-de-mocassim, as vezes citado como " ácido úrico", porque leva a espessamento da pele, coceira e a pele vai se soltando. Ocorre principalmente na planta e porção lateral dos pés. 
Tinha das unhas - ou "unheiro“.
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Micoses gastrointestinais 
Agentes mais frequentes: 
Candida sp. em especial Candida albicans.Sob condições normaisas pessoas resistem ao contato com espécies patogênicas ingeridas atraves do
 ar ou dos produtos ingeridos.A sua presença , mesmo em pessoas com sistema imunológico intacto constituem uma fonte latente de infecção que se alastra por ocasião duma curta queda
do sistema de resistência do organismo.Como 
o tempo de duplicação das leveduras é de 20 minutos, um foco de infecção pode se alastrar
 e tornar-se uma grande micose. 
Num exame bacteriológico de fezes com resultado positivo para Candida albicans. 
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MICOSES PULMONARES
 Os trabalhadores da zona rural são os maiores portadores de micoses dos tipos paracoccidioidomicose e histoplasmose. A conclusão é de uma pesquisa do Departamento de Micologia da UFPE, que está sendo realizada nos hospitais Otávio de Freitas, Oswaldo Cruz e das Clínicas. As doenças atacam, principalmente, o sistema respiratório do corpo humano provocando distúrbios nos pulmões e brônquios
"No campo, é comum mascar gravetos e fazer a higiene pessoal com folhas, onde os fungos geralmente estão vivendo em estado saprofítico.
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PROTOZOA : Trypanosoma cruzi
O ciclo vital do Trypanosoma cruzi ( tripanosomíase
americana ou doença de Chagas)
Células morrem e os tripanossomos são liberados para a circulação
Vetor é infectado ingerindo o sangue de um indivíduo doente
O parasita reproduz-se assexuadamente no aparelho digestivo do vetor
Vetor defeca do lado da picada
Coçar dilata os poros
Tripanossomos penetram pelos poros dilatados
Células mais afetadas:
músculo cardíaco
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O VETOR DO TRYPANOSOMA CRUZI
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LEISHMANIOSE
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LEISHMANIOSE
Parasita digenético ou heteroxeno ,cujo vetor é a
mosca da areia ou o mosquito Phlebotomus ou Aëdes. 
 O Tipo de leishmaniose é determinado pela locação primária das células infectadas
O vetor é a mosca da areia enquanto ingeri sangue
O parasita reproduz-se
O vertebrado é infectado ao ser picado pelo vetor
A leishmaniose reproduz-se na circulação
Macrófagos infectados morrem
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OUTRO PROTOZOÁRIO FLAGELADO PARASITA INTESTINAL
A Giardia
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PROTOZOA : SARCODINOS
cisto
trofozoíto
Trofozoítos invadem,pelo sangue, vários órgãos
Cistos nas fezes
Cistos são ingeridos com alimentos ou água
Ciclo Vital da Entamoeba histolytica
Cistos rompem-se e liberam trofozoítos
Trofozoítos reproduzem-se por divisão simples e lesam o intestino
Amebíase extra-intestinal
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PROTOZOA :ESPOROZOÁRIOS
PLASMODIUM spp.
na
ANOPHELES
gametócitos
zigotos
Esporozoítos
são injetados
Zigotos na
Parede do 
estômago
cisto
esporozoítos
Glândulas
salivares
Mosquitas 
ingerem 
gametócitos
circulação
fígado
Penetram nas
hemácias:
esquizogonia
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A MALÁRIA : TERÇÃ MALIGNA
gametócito
esquizontes
Em esquizogonia
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É a causa mais frequente de Uveite posterior. O protozoário Toxoplasma gondii é intracelular, e embora encontrado em aves e mamíferos, tem no gato seu hospedeiro definitivo. Sua predileção é por tecidos fetais, cérebro e olhos, nestes últimos produzindo uma retinite necrozante, muitas vezes recidivante, e qualquer título positivo ao exame laboratorial é importante para o diagnóstico 
TOXOPLASMOSE
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Platyhelminthes
Fasciola
hepatica
Schistosoma
Taenia
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PLATYHELMINTHES : O SCHISTOSOMA ( TREMATÓDIO)
Ciclo vital do Schistosoma sp. (agente da
Barriga d’água ou Bilharziose).
Miracídios desenvolvem-se a partir de ovos e procuram ao Biomphalaria
Originam Cercárias
Cercárias penetram pela pele
Buscam ao
Sistema Porta
Hepático
Reprodução do verme(dióico)origina ovos
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Ciclo vital do Schistosoma sp.
Ovos presentes nas fezes
ou urina
Miracídio,uma larva ciliada
infecta o Biomphalaria, hos-
pedeiro intermediário.
Cercárias deixam o molusco
e penetrarão pelos poros da
 pele. 
Vermes imaturos migram
para o sistema porta. 
Fêmeas fecundadas
liberam ovos. 
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BILHARZIOSE
Toxinas liberadas nas veias do sistema porta causam uma hepatoesplenomegalia.
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Esquistossomose, ou barriga d'água ou xistose 
A doença é contraída pela penetração da larva do Schistosoma mansoni através da pele, quando a pessoa entra em contato com água contaminada por fezes de indivíduos doentes. No entanto, é necessária a presença de um tipo de caramujo que serve de hospedeiro intermediário, sem o qual a larva infestante não pode se desenvolver. 
Os vermes adultos vivem nas veias próximas ao fígado, onde colocam os ovos que atravessam a parede intestinal e são evacuados junto com as fezes. Através da poeira ou de enxurradas os ovos chegam à lagoas, águas paradas, córregos, brejos, onde libertam pequenas larvas, miracídios, que penetram nos caramujos que vivem nas margens destas águas, alcançando a forma de larva capaz de infestar o homem.
Nas veias do abdome, conhecidas como sistema porta, produzem febre, desconforto abdominal, diarréia e, nas fases avançadas, derrame de líquido dentro do abdome conhecido como ascite ou barriga d'água. Na fase final, o fígado se apresenta destruído pela fibrose, com perda de sua função, o que acaba sendo letal para o doente 
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FORMAS LARVAIS DO SCHISTOSSOMA
MIRACÍDIO
CERCÁRIA
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A BARATINHA DO FÍGADO DE OVINOS (TREMATODA)
Reprodução assexuada no molusco com produção de cercárias
Cercárias, na vegetação,
originam metacercárias
Bovinos e ovinos ingerem metacercárias
Metacercárias liberam-se
do cisto
Verme migra para o fígado
Maturidade sexual
nos dutos biliares
Ovos nas fezes
Ovos originam miracídios
que buscam ao molusco
Ciclo Vital da
Fasciola hepatica
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TAENIA SOLIUM
(escólex)
Rostelo com ganchos
Proglotes Maduros
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CICLO VITAL DA TAENIA spp.
Adulto no intestino.
Ovos presentes nas fezes
Ovos ingeridos por um porco ou
boi...ou...
O homem é infestado pela tênia adulta se
		 ingerir o cisticerco. 
Nos músculos cresce uma larva
chamada cisticerco. 
Cisticercose Humana
(cérebro,olhos,...)
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AS TÊNIAS
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Teníase ou Solitária 
É uma doença causada pela Taenia saginatta e Taenia solium que se desenvolvem obrigatoriamente no intestino do homem, chegando a medir de 2 a 4 metros. A contaminação pela Taenia saginata se dá pela ingestão de carne de boi crus ou mal cozida. A contaminação pela Taenia solium se dá pela ingestão de carne de porco crua ou mal cozida e seus derivados. Os ovos de Taenia solium podem causar a cisticercose, se ingeridos pelo homem,desenvolvendo-se inclusive no cérebro e no globo ocular..
A transmissão se faz através da ingestão de carne de porco ou de boi mal cozida. Por sua vez esses animais adquiriram os ovos ou os anéis ingerindo alimento contaminado por fezes humanas. 
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CICLO HETEROXENO DA TAENIA SOLIUM
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A FORMA LARVAL DAS TÊNIAS
cisticerco
Normalmente em porcos(Taenia solium)
e bovinos (Taenia saginatta ). Quando 
se desenvolve no homem temos a 
cisticercose.
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CICLO VITAL DO ECHINOCOCCUS
GRANULOSUS ( AGENTE ETIOLÓGICO DO
CISTO HIDÁTICO OU HIDATIDOSE ). 
PLATYHELMINTHES :
CESTODA
ADULTO
CISTO
HIDÁTICO
Mais freqüente
no fígado
Cisto hidático
O hospedeiro definitivo
ingere a larva
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NEMATODA : Ascaris lumbricoides
ovo
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O ascaridíase é causado por um verme de cor branca pérola, roliço conhecido como lombriga, ou Ascaris lumbricoides. O macho adulto pode medir de 15 a 35 cm e a fêmea de 35 a 40 cm de comprimento. As fêmeas produzem grande quantidade de ovos, cada uma pode produzir cerca de 200.000 ovos por dia.
Os ovos não se desenvolvem no intestino das pessoas; são expelidos juntamente com as fezes e se desenvolvem no solo, formando no seu interior uma larva que em condições favoráveis de ar, calor e umidade, podem viver até 7 anos.A infestação pelas lombrigas é prejudicial ao organismo, dependendo da quantidade pode impedir o trânsito do conteúdo intestinal. Estes vermes vivem no intestino delgado em número variável; uma pessoa pode abrigar em seu intestino de 4 a 10 lombrigas.
A grande resistência dos ovos no meio externo, facilita sua disseminação; são arrastados pelas enxurradas, chegando a ser utilizados pelas águas que regam as hortaliças, frutas e plantas rasteiras, também são carregados pelo vento junto com as poeiras e podem ser ingeridos com alimentos que caem no chão e são ingeridos sem que antes sejam lavados.
O ovo larvado passa do estômago para o duodeno onde, sofrendo a ação dos sucos digestivos liberta a larva nele contida. A larva atravessa a parede do intestino e pela circulação sangüínea alcança os pulmões; volta através da traquéia e laringe ao aparelho digestivo. No intestino ela passa pela fase final de desenvolvimento, tornando-se uma lombriga adulta. 
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NEMATODA : NECATOR AMERICANUS ( AGENTE ETIOLÓGICO DO AMARELÃO).
O verme,dióico,nutre-se de sangue no
 interior do intestino humano,causando
uma intensa anemia.
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O AMARELÃO
 Os agentes : Ancylostoma duodenale e
Necator americanus
A doença:
Uma anemia.
O Jeca Tatu,
de Monteiro
Lobato
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AMARELÃO : ANCILOSTOMOSE
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
HOMEM
desenvolvimento
externo
Ovos nas fezes
Larvas rabiditóides
Estágio infectante
Penetração pela pele
em busca do intestino.
Adultos no intestino
delgado. 
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Bicho Geográfico, Larva Migrans Cutânea ou dermatite serpiginosa 
  
A doença de pele chamada "bicho geográfico" que ocorre no ser humano é causada por um parasita ( Ancylostoma braziliense, Ancylostoma caninum, A. stenocephaloa ou Gnathostoma spinigirum) que habita o intestino dos cães e gatos que não são vermifugados periodicamente. 
  
Os animais defecam nas areias, na terra ou nas praças e os ovos dos vermes se espalham nesses locais. Esses ovos se transformam em larvas em presença de calor e umidade, que ficam a espera de um hospedeiro, ou seja, um local apropriado onde possam viver. Quando as pessoas sentam ou pisam em um local infestado, as larvas perfuram o extrato epitelial (pele), mas não conseguem atravessar as camadas subjacentes. Porém, elas se mantém vivas por longo tempo e passam a caminhar ao acaso, abrindo túneis microscópicos na pele. Essa penetração é comum de ocorrer atraves dos pés das pessoas
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ESPÉCIES CAUSADORAS DO BICHO GEOGRÁFICO
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ELEFANTÍASE :FILARIOSE
A hipertrofia é o resultado do bloqueio dos vasos linfáticos pela Wuchereria bancrofti ou filária.
Culex é o hospedeiro
intermediário
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FILO ANNELIDA:CLASSE HIRUDINEA
As sanguessugas.
Monóicos, com um desenvolvimento direto.
Na ventosa bucal apresentam 3 mandíbulas cortantes.
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ARTRÓPODOS PARASITAS: CLASSE ARACHNIDA
O CRAVO
A SARNA
Sarcoptes scabiei
ovo
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INSETOS PARASITAS
PIOLHO
BICHO-
DE
PÉ
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INSETOS E ARACNÍDEOS PARASITAS DE UM CÃO
Pulgas
e 
piolhos
Ácaros e cravos
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a
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c
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c
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d
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e
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d
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Schistosoma
solium
c
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d
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b
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a
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b
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39. Considere os sistemas:
I.         reprodutor masculino e feminino.
II.        excretor.
III.       circulatório.
IV.      nervoso.
V.       respiratório.
No proglote maduro de uma Taenia solium, encontramos:
a)        I, II e IV 
b)        II, IV e V
c)        I, II e III
d)        III, IV e V
e) V, IV e III.
 
a
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40. Teste 22. “O vírus linfotrópico do tipo I para a célula T (HTLV-I) foi o primeiro retrovírus isolado em pacientes humanos. O HTLV-I é endêmico nas ilhas situadas no sudeste do arquipélago do Japão, em diversas ilhas do Caribe, em partes do continente africano e na América do Sul. O genoma viral que é RNA é copiado para DNA e integrado no genoma da célula hospedeira.
O O HTLV-I tem sido associado com uma Leucemia/linfoma de célula T do Adulto (ATL). O vírus pode ser transmitido através de linfócitos infectados no leite materno, através de relações sexuais, durante transfusão de sangue e seus derivados, e pelo uso de agulhas e seringas contaminadas.”
(
D De acordo com o texto e seus conhecimentos sobre o assunto, pode-se afirmar, EXCETO:
a)    a) O HTLV-I apresenta várias características em comum com o HIV (vírus da AIDS).
 b) Um inibidor de transcriptase reversa como o AZT poderia ser usado no tratamento de indivíduos infectados por HTLV-I.
c)    c) Assim como o HIV (vírus da AIDS), o HTLV-I promove a destruição das células T por ele infectadas, e redução do número de linfócitos.
d) d) Como medidas profiláticas, o portador do vírus HTLV-I deve ser aconselhado a não doar sangue, órgãos ou tecidos, usar preservativos nas relações sexuais e não compartilhar agulhas e seringas.
 e) Os níveis de transmissão do HTLV-I se mantêm constantes em algumas ilhas do sudoeste do Japão 
c
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50. “O dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, ou que, mais raramente, pode evoluir para um quadro mais grave com manifestações hemorrágicas.
Os primeiros casos de dengue em Belo Horizonte ocorreram em abril de 1996, na região de Venda Nova. De lá para cá surtos epidêmicos têm ocorrido a cada verão atingindo um maior número de pessoas em várias regiões da cidade. (Informe Clínico e Epidemiológico da SMS da Prefeitura de Belo Horizonte).
Esses repetidos surtos de dengue têm levado alguns indivíduos, temerosos do reaparecimento da febre amarela urbana, a procurarem os postos de saúde para receber a vacina antiamarílica.”
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre o assunto, marque a alternativa ERRADA.
a) Na febre amarela, o homem é o hospedeiro definitivo, e o mosquito é o hospedeiro intermediário.
b) A ocorrência de surtos durante o verão se deve ao fato de o clima quente e chuvoso favorecer a proliferação do mosquito.
c) O uso de antibióticos não é recomendado para o tratamento de nenhuma das duas doenças.
d) O medo do reaparecimento da febre amarela é justificável, pois o mosquito fêmea da espécie Aedes aegypti é um vetor comum para os agentes etiológicos das duas doenças.
Até o momento só se dispõe de vacina comercial para a imunização contra a febre amarela 
a
 
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23. Algumas espécies do gênero Penicillium desempenham um papel importante na obtenção de antibióticos, utilizados no preparo de medicamentos importantes para o combate de certas doenças. O Penicillium é: 
A) Vírus. 
B) Bactéria. 
C) Protozoário. 
D) Fungo. 
E) Alga 
d
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 	 Surtos epidêmicos de peste bubônica já dizimaram grandes populações em diferentes períodos da história da humanidade. 
	Uma das doenças encontradas nos grandes centros urbanos, e que pode ser controlada pelas mesmas medidas de saneamento utiliza-das no combate à peste bubônica é:
 
(A) 	leptospirose
 
(B) 	hanseníase
 
(C) 	esquistossomose
 
(D) 	meningite
 
(E) 	tuberculose 
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54. Atualmente, uma toxina produzida por uma bactéria e cujo resultado é a paralisia flácida, vem sendo utilizada por cirurgiões plásticos para correção das rugas da face. Essa bactéria é encontrada no solo, quase sempre contaminando legumes, frutas e outros produtos, que, enlatados, podem oferecer muito risco, principalmente se as latas estiverem estufadas. Quando a toxina é ingerida, pode provocar parada respiratória ou cardíaca, ocorrendo a morte do paciente.
Qual das doenças a seguir é provocada por essa toxina?
a) Tétano.
b) Difteria.
c) Botulismo.
d) Cólera.
e) Malária.
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 Estima-se que um quarto da população européia dos meados do século XIX  tenha morrido de tuberculose. A progressiva melhoria da qualidade de vida, a descoberta de drogas eficazes contra a tuberculose e o desenvolvimento da vacina BCG fizeram com que a incidência da doença diminuísse na maioria dos países. 
 Entretanto, estatísticas recentes têm mostrado o aumento assustador do número de casos de tuberculose no mundo, devido à diminuição da eficiência das drogas usadas e à piora das condições sanitárias em muitos países.
  
 a) Qual é o principal agente causador da tuberculose humana?  b) Como essa doença é comumente transmitida?  c) Explique por que a eficiência das drogas usadas contra a tuberculose está diminuindo 
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