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Aula 05 Metabolismo Energético e Hidratação modificado

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NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICANUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA
NUT 051 NUT 051 –– UFJF UFJF –– DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃODEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
Aula 3Aula 3
Metabolismo Energético e HidrataçãoMetabolismo Energético e Hidratação
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Prof. Renato Moreira Nunes
Nutricionista 1996 UFV
Especialista em Farmacologia 1999 EFOA
Especialista em Psicologia 2011 UFJF
Mestre em Ciência da Nutrição 2004 UFV
Doutor em Biologia Molecular 2011 UFV
NUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICANUTRIÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA
NUT 051 NUT 051 –– UFJF UFJF –– DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃODEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
Aula 3Aula 3
Metabolismo Energético e HidrataçãoMetabolismo Energético e Hidratação
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Parte do material apresentado foi gentilmente
cedido pelas professoras
Dra. Sandra Bragança Coelho UFLA - Lavras
Amanda Bertolato Bonetti UFJF
Metabolismo Energético 
� Aplicação na Nutrição Humana e � Aplicação na Nutrição Humana e 
na Atividade Física
Créditos
Renato Moreira Nunes
Sandra Bragança Coelho 
Introdução
� O ser vivo alimenta-se para satisfazer duas
necessidades básicas:
� Obter substâncias que lhe são essenciais
� Obter energia para a manutenção dos processos
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� Obter energia para a manutenção dos processos
vitais.
Carboidratos, lipídios e proteínas 
Fornecer energia para o organismo.
Princípios da Calorimetria
� Primeiros trabalhos – produção de calor resulta dos
processos de oxidação dentro da célula.
� Oxidação biológica – reações enzimáticas que
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geram calor e outras formas de energia.
� Vantagem biológica da oxidação:
� Transformação na energia contida nos alimentos em forma
utilizável para o organismo (ATP) - só 40%
� Calor – benéfico para manutenção da temperatura
corporal
Unidades de Energia 
� Caloria:
� Unidade de energia + utilizada – quilocaloria = 1000 calorias.
� 1 caloria é a quantidade de calor necessário para aumentar a
temperatura de 1 Kg de água a 1°C.
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� Joule:
� Unidade de medida da energia no sistema Internacional de
unidades (SI).
� Quantidade de energia utilizada quando 1 Kg é movido 1 metro
pela força de 1 Newton.
� 1 kcal = 4,184 KJ.
Métodos que Determinam o Valor 
Energético dos Alimentos
� Calorimetria Direta
� Mede diretamente o calor (energia) produzido pelo alimento.
� Equipamento:
� Bomba Calorimétrica (recipiente de metal fechado e imerso em água)
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� Funcionamento:
� Amostra de alimento é queimada e a elevação da temperatura da água =
energia calorífica ou calorias geradas pelo alimento.
� Mede a energia bruta dos alimentos:
� 1g de CHO 4,10 cal
� 1g de LIP 9,45 cal
� 1g de PTN 5,65 cal
� 1g de Álcool 7,10 cal
VALOR ENERGÉTICO DOS 
NUTRIENTES:
NUTRIENTE BOMBA 
CALORIMÉTRICA
PERDAS 
ORGÂNICAS
ABSORÇÃO VALOR 
ENERGÉTICO
PROTEÍNA (g) 5,6 KCAL 1,25 KCAL 92% 4 KCAL
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GLICÍDIO (g) 4,1 KCAL - 99% 4 KCAL
LIPÍDIO (g) 9,4 KCAL - 95% 9 KCAL
ÁLCOOL (g) 7,1 Traços 100% 7 kcal
Bomba Calorimétrica
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Substratos para o exercícioSubstratos para o exercício
Fonte Quantoutilizado Exemplos
ATP Todososmomentos Todosos tipos
Fosfocreatina
(PCr)
No iníciode todosos exercícios; exercícios
extremos
Lançamento de peso, 
salto
Carboidrato 
(anaeróbico)
Exercíciosde alta intensidade, especialmente
com duraçãode 30 segundosa 2 minutos
Corrida de 100m
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(anaeróbico) com duraçãode 30 segundosa 2 minutos
Carbohydrate
(aeróbico)
Exercíciocom duraçãode 2 minutosa 4-5 
horas; quanto> a intensidade, > o uso
Basquete, natação, 
Gordura 
(aeróbico)
Exercícioscom duraçãomaiorquealguns
minutos; grandesquantidades sãoutilizadas
em baixas intensidadesde exercício
Corridade longa
distância, pedalarpor
longasdistâncias
Proteína
(aeróbico)
Baixaquantidadedurante todos tiposde 
exercícios; quantidademoderadaem 
exercíciosde resistência, especialmente
quandoCHO está em falta
Corridade longa
distância
Substratos utilizados de acordo Substratos utilizados de acordo 
com a intensidade do exercíciocom a intensidade do exercício
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Utilização do Substrato Durante o 
Exercício
• Vários fatores determinam o tipo de
substrato utilizado pelo músculo durante
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o exercício:
– Intensidade
– Duração
– Efeito do Treinamento
– Dieta
Intensidade
• Exercícios ↑ intensidade e ↓ duração ATP
anaeróbico
– Gasta reserva de ATP e fosfocreatina
Exercícios intensidade moderada
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• Exercícios intensidade moderada
– 50% energia vem da quebra aeróbica do glicogênio e
50% da glicose e ácidos graxos circulantes
• Exercícios ↓ intensidade
– 100% alimentados por via aeróbica. > proporção de
gordura para gerar energia
Fosfocreatina
• Quando ADP começa a se acumular no músculo – a
enzima creatina cinase é ativada e transfere o fosfato
de alta energia da creatina para o ADP.
– PCr + ADP Cr + ATP
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– PCr + ADP Cr + ATP
• Vantagens da PCr:
– ativada instantâneamente: regenera ATP em taxas que atendem
a demanda energética dos esportes de mais força.
• Desvantagens da PCr:
– quantidade produzida e estocada não é suficiente para
sustentar o exercício de alta intensidade mais do que alguns
minutos.
Duração
• Duração também determina o substrato a ser
usado durante o exercício.
• Quanto > tempo gasto > contribuição da
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• Quanto > tempo gasto > contribuição da
gordura como combustível.
• Lembrar: gordura não pode ser metabolizada a
menos que haja CHO disponível.
– Glicogênio muscular e glicose sanguínea – fatores
limitantes em qualquer atividade.
Efeito do Treinamento
• Tempo que um atleta pode oxidar ácidos
graxos como fonte de energia –
relacionado condicionamento físico.
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relacionado condicionamento físico.
• Treinamento:
– Melhora sistemas cardiovasculares
envolvidos na liberação de O2
– ↑ mitocôndrias e enzimas envolvidas na
síntese aeróbica de ATP = ↑ capacidade de
metabolismo de ácido graxo.
Utilização de substratos durante o 
exercício
� Com o 
treinamento, a 
Não
Treinado
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treinamento, a 
utilização de 
gorduras torna-
se + eficiente.
0% 50% 100%
Treinado
Glicose Sanguïnea
Glicogênio
Triglicerídeo
Plasma Libre de Ác. Graxo
Dieta
• Constituição da dieta – também pode
determinar substrato utilizado durante o
exercício.
• Rica em CHO – usará mais glicogênio
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• Rica em CHO – usará mais glicogênio
• Rica em LIP – mais gordura será oxidada.
– META: ↑ disponibilidade da gordura como
combustível durante o exercício
– Maneira apropriada - através do TREINAMENTO e
não pelo consumo de dieta rica em LIP
Tempo de exaustão 
dependendo da dieta
150
200
19/140
0
50
100
150
Low
CHO
Normal
Diet
High
CHO
Minutes
Uso dos combustíveis pelo 
Corpo Ativo
� Metabolismo basal: quantidade mínima 
necessária para as funções vitais de um 
individuo em repouso.
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individuo em repouso.
� Significado de 1 caloria = quantidade de 
energia necessária para elevar de 1°C a 
temperatura de 1 grama de água.
Uso dos combustíveis pelo 
Corpo Ativo
A energia liberada nas diferentes fases do 
metabolismo servirá para:
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� Manter o organismo em funcionamento;
� Manter a temperatura do organismo;
� Ser armazenada na forma de ATP.
Uso dos combustíveis pelo 
Corpo Ativo
Combustíveis da atividade física:
� Glicose (CHO)
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Glicose (CHO)
� Ác graxos (gorduras)
� Aa (ptnas) - menos
Depende da intensidade e da duração da 
atividade e do condicionamento do individuo. 
Uso dos combustíveis pelo 
Corpo Ativo
Repouso: 
� Ac. Graxos (mais)
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� Ac. Graxos (mais)
� Glicose
� Aa (menos)
Uso dos combustíveis pelo 
Corpo Ativo
� GLICOSE – armazenada no fígado e músculos sob 
formade glicogênio.
� 1° minutos de atividade usa glicogênio muscular como 
fonte de energia.
Ativ. Continua e as moléculas mensageiras (horm. 
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� Ativ. Continua e as moléculas mensageiras (horm. 
Epinefrina) vai para a corrente sangüínea e sinaliza o 
fígado e as céls adiposas para liberar seus nutrientes de 
energia armazenados, principalmente glicose e ác. 
Graxos.
� Horm. Epinefrina – principal hormônio que provoca 
resposta de estresse do corpo e prepara para a ação.
Uso dos combustíveis pelo 
Corpo Ativo
� FÍGADO – capaz de fabricar glicose a partir de 
fragmentos de outros nutrientes.
� Músculo acumula reservas de glicogênio – ele não libera 
sua glicose para a corrente sangüínea como faz o 
fígado. UFA!!!! Porque se ele compartilhar pode não 
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sua glicose para a corrente sangüínea como faz o 
fígado. UFA!!!! Porque se ele compartilhar pode não 
possuir glicose para um momento crítico. Glicose do 
músculo é o combustível para ação rápida, depois se o 
exercício continua usa-se a glicose do glicogênio 
armazenado do fígado e a glicose dietética absorvida no 
Trato digestório – fontes importantes de combustíveis.
� Relatório de comparação do uso de 
combustível de 3 corredores com dietas 
diferentes:
Grupo 1 = dieta mista normal (55% cho)
Grupo 2 = rica em cho (83% das calorias a 
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Grupo 2 = rica em cho (83% das calorias a 
partir do cho)
Grupo 3 = dieta rica em gordura (94% de 
gordura)
� Efeito da dieta sobre a Resistência Física.
Período máx de resistência:
Dieta rica em gordura = 57 min
Dieta Mista normal = 114 min
Dieta rica em cho = 167 min
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Dieta rica em cho = 167 min
Obs. Qto mais cho a pessoa ingere, mais 
glicogênio o músculo armazena e mais tempo 
as reservas duram para sustentar a atividade 
física.
Intensidade da Atividade, Uso 
da Glicose e Reservas de 
Glicogênio
� Reservas de glicogênio = muito mais 
limitadas do que a gordura.
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limitadas do que a gordura.
Exemplo: pessoa com 13,5 kg de gordura 
corporal pode ter apenas 0,5 de glicogênio 
hepático e muscular para extrair.
Intensidade da Atividade, Uso 
da Glicose e Reservas de 
Glicogênio
� Atividade mais intensa (difícil pegar respiração) 
= usa glicogênio rapidamente (corrida 400 
metros)
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� Atividade menos intensa (como correr com a 
respiração constante e fácil) = usa glicogênio 
mais lentamente
A depleção de glicogênio usualmente ocorre cerca 
de 2h após de atividade intensa.
Fatores Fisiológicos de 
Combustão de Nutrientes
� Corpo – alimentos não são totalmente digeridos e
absorvidos.
� São absorvidos pelo corpo:
� 98% dos CHO
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� 98% dos CHO
� 95% dos LIP
� 92% das PTN (ampla variação)
Carboidratos LIP PROT.
Combustão em bomba calorimétrica (Kcal/g) 4,10 9,45 5,65
Perda devido a combustão incompleta de
compostos nitrogenados (Kcal/g)
0 0 -1,25
Digestibilidade (%) 98 95 92
Fator fisiológico para os combustíveis
(Kcal/g)
4 9 4
KJ/g 17 38 17
Métodos que Determinam o Valor 
Energético dos Alimentos
� Calorimetria Indireta
� Mede indiretamente o calor (energia) produzido pelo
alimento - através da quantidade de O2 consumido.
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� Equipamento:
� Oxicalorímetro
� Funcionamento:
� Mede-se a quantidade de O2 necessária para a
combustão completa de uma amostra de peso conhecido.
Necessidade de Energia pelo 
Corpo
� A necessidade de energia de um organismo
depende:
� Metabolismo basal
� Termogênese induzida pela dieta (TID)
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� Termogênese induzida pela dieta (TID)
� Atividade física
� Energia para estes processos é proveniente da
ingestão alimentar.
� Apenas 27-37% do valor inicial é disponibilizado
Metabolismo Basal e de 
Repouso
� Taxa Metabólica Basal – corresponde a energia gasta em estado
pós-absortivo.
� Para aferição:
� jejum de 12 a 14 horas
� repousar em posição supina
acordado, porém sem movimentos
TMB é extrapolada para 24 horas = 
gasto energético basal (GEB)
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� acordado, porém sem movimentos
� ambiente termoneutro
� Taxa Metabólica de Repouso – corresponde a energia gasta em
período pós-prandial
� Para aferição:
� jejum de 8 horas
� repouso de pelo menos 30 minutos, deitado em ângulo de 30 graus
� acordado, porém sem movimentos
� temperatura ambiente 20 a 30% > TMB
Métodos que Determinam o 
Metabolismo Basal
� Calorimetria Direta - > acurácia, 1 a 2% de
erro.
� Calorímetro
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� Calorímetro
� Calorimetria Indireta - boa acurácia 2 a 5%
de erro.
� Respirômetros - Quociente Respiratório
� Água Duplamente Marcada
Calorimetria Direta 
� Indivíduo é colocado numa câmara isolada e a
produção de calor é medida diretamente através do
registro da quantidade de calor transferida para a
água que circula no calorímetro.
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água que circula no calorímetro.
� A medida específica é obtida pela diferença da
temperatura em graus Celsius da água que entra e
sai da câmara, indicando a produção de calor.
Calorimetria Direta
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Calorimetria Direta
� Desvantagens:
� Altera as atividades habituais;
� Limita atividades físicas;
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� Equipamento extremamente caro.
� Devido o seu alto custo, esta técnica é
menos utilizada para a determinação do
metabolismo energético.
Calorimetria Indireta
� O calor liberado por processos químicos no organismo é
indiretamente calculado a partir da taxa de consumo de
oxigênio e produção de CO2.
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� Relação direta entre gasto energético e VO2 - oxidação de
substratos precisa de consumo de oxigênio.
� Apenas a glicólise anaeróbica produz ATP sem o
consumo de oxigênio, mas ela representa uma pequena
porcentagem do ATP produzido sob circunstâncias
metabólicas usuais .
Calorimetria Indireta -
Espirômetro
� O calorímetro/espirômetro básico:
� coletor de gases adaptado ao paciente (canópia, peça
bucal ou dispositivo ligado ao ventilador)
� sistema de medida de volume e concentração de oxigênio
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� sistema de medida de volume e concentração de oxigênio
e gás carbônico.
� Paciente inspira e expira - colhem-se amostras de
ar expirado – quantifica-se o VO2 e VCO2 - estes
valores são utilizados na equação de Weir.
Calorimetria Indireta -
Espirômetro
� Equação de Weir:
Produção de calor (kcal/min/dia) = 3,9 x [VO2 (L/min)]
+ 1,1 x [VCO2 (L/min)] – 2,17 [NU 9g/dia)]
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+ 1,1 x [VCO2 (L/min)] – 2,17 [NU 9g/dia)]
Gasto Energético (kcal/dia) = Produção de calor x
1440 minutos
NU = uréia urinária (g/24horas) ÷ 2,14
Calorímetro indireto ou 
espirômetro
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Calorimetria Indireta -
Espirômetro
� Determina também a taxa de utilização de
nutrientes - através da produção de calor
característica de cada um (QR).
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� Quando utilizados no organismo, CHO e LIP são
oxidados a CO2 e água.
� PTN - não são totalmente oxidadas, pois existe a
uréia que não sofre combustão, sendo eliminada
pelo organismo.
Calorimetria Indireta -
Espirômetro
� A relação entre o volume de CO2 eliminado e o
volume de O2 utilizado na oxidação indica o
Quociente Respiratório (QR).
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� QR = V CO2 / V O2 em L/Min
� O QR do carboidrato é 1, como pode-se deduzir da
oxidação completa da glicose
� C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O
� QR = CO2 / O2 = 6 / 6 = 1
Calorimetria Indireta -
Espirômetro
� O QR dos lipídios é menor (0,7) devido ao menor
conteúdo de O2 na molécula em relação ao CO2,
necessitando por isso mais oxigênio externo.
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� Estrutura das PTN é variável, oxidação não pode ser
expressa facilmente. O QR das proteínas é de 0,8.
� Para um dieta mista média, o RQ apresenta-se
como sendo de aproximadamente 0,85.
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Uso de isótopos
� A água corporal total (ACT) representa o solvente básico na qual
ocorrem todos osprocessos vitais. É portanto, o composto
químico mais abundante no corpo humano, 60% do peso
corporal de homens e 50% do peso corporal feminino.
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� A água mantém uma relação relativamente estável com a massa
magra, e deste modo a medida dos volumes de diluição
isotópica permite a predição da massa magra e da gordura
corporal.
� O procedimento habitual é medir o volume de diluição utilizando-
se um dos 3 isótopos: trítio, deutério ou água marcada com
oxigênio 18. Os 2 primeiros são relativamente baratos enquanto
que o oxigênio 18 é caro. O deutério e o oxigênio 18 são
estáveis e podem ser usados em mulheres grávidas e crianças.
Isótopos estáveis
� A determinação indireta da ACT usando um isótopo baseia-se no
princípio de diluição onde uma conhecida concentração e volume
de certa substância (traçador) é dado oralmente ou
parenteralmente para um indivíduo, um tempo é permitido para que
o traçador equilibre com a água corporal do indivíduo e
posteriormente seja recuperado na urina, sangue ou saliva do
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posteriormente seja recuperado na urina, sangue ou saliva do
mesmo.
� O cálculo se baseia no balanço de massas (C1 x V1 = C2 x V2).
� Uma vez que se conhece a concentração 1(C1) e o volume 1 (V1)
e mede-se a concentração alcançada C2 no fluido biológico (urina,
sangue ou saliva), utilizando-se a fórmula pode-se calcular o V2,
ou seja, o volume de água corporal.
� Num segundo passo presume-se que a proporção de massa
magra corporal presente na água é constante a 73%. Isto permite o
calcula da massa magra e da gordura corporal.
Calorimetria Indireta – Água 
Duplamente Marcada
� Método realizado a partir da ingestão de água
contendo isótopos estáveis de hidrogênio e
oxigênio, que são misturados com a água corporal.
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� As taxas de perda de hidrogênio e oxigênio são
medidas pelo declínio de suas concentrações em
algum fluido do corpo, geralmente a urina.
Calorimetria Indireta – Água 
Duplamente Marcada
� A diferença entre a taxa de perda de ambos
isótopos é utilizada para estimar a produção de
dióxido de carbono e o gasto energético.
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� Vantagens:
� Indivíduo pode manter suas atividades normais - avalia-se
mais precisamente o gasto energético
� Boa acurácia
� Desvantagens:
� Alto custo
Fatores que Influenciam o 
Metabolismo Basal
� Sexo: homens > MB do que as mulheres.
� Idade: > idade < MB (↓ massa magra e ↑ massa
gordurosa).
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� Área da superfície corpórea: > área > perda de
calor (manutenção de calor) > MB.
� Secreções das glândulas endócrinas (tiroxina)
� Hipotiteoiismo – pode ↓ 30 a 40% do MB
� Hipertireoidismo – pode ↑ MB em até 80%
Fatores que Influenciam o 
Metabolismo Basal
� Febre: ↑ a MB ≈ 13% para cada grau de
aumento da temperatura acima de 37°C.
� Clima: MB pessoas que vivem nos trópicos <
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� Clima: MB pessoas que vivem nos trópicos <
que aquelas que vivem em clima frio.
� Estado nutricional: desnutridos crônicos
MB até 50% menor.
� Gravidez: aumento de 20 a 28% no MB.
Termogênese Induzida pela 
Dieta
� Também chamada de efeito térmico dos alimentos
pode ser classificada de duas maneiras:
� Termogênese obrigatória
� Termogênese facultativa
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� Termogênese facultativa
� Termogênese obrigatória: é a energia requerida
pela digestão, absorção e metabolismo de
nutrientes (a terminologia ação dinâmica específica
– ADE – também é utilizada).
Termogênese Induzida pela 
Dieta
� Termogênese facultativa ou adaptativa: é o
aumento na taxa metabólica proveniente da queima
do excesso de calorias na forma de calor
decorrente de mudanças na temperatura (frio), e
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decorrente de mudanças na temperatura (frio), e
stress emocional.
� É também estimulada pela, cafeína e nicotina. Já foi
demonstrado que a quantidade de cafeína em um copo de
café (100 mg), fornecida a cada 2 horas por 12 horas,
aumenta a TID em 8 a 11%, a nicotina possui um efeito
similar .
Atividade Física
� É o segundo maior componente do gasto
energético.
� 15 a 30 % das necessidades diárias de
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15 a 30 % das necessidades diárias de
energia.
� Compreende o gasto energético resultante da
atividade física.
� Componente MAIS variável do gasto
energético.
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Recomendações 
Nutricionais no Exercício
• Calorias
• Atletas
• Necessidade de energia vai variar com:
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• Necessidade de energia vai variar com:
– Peso e altura
– Sexo
– Idade
– Taxa metabólica
– Tipo, freqüência, intensidade e duração do exercício 
praticado
Recomendações 
Nutricionais no Exercício
• Calorias
• Para indivíduos que praticam exercícios físicos
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• Para indivíduos que praticam exercícios físicos
sem maiores preocupações com performance,
uma dieta balanceada, que atenda às
recomendações dadas à população em geral, é
suficiente para a manutenção de saúde e
possibilita um bom desempenho.
Os slides 58, 59, 79, 81 e 82 foram confeccionados pela Dra. Janina
Goston e fazem parte do material do curso de nutrição Clínica módulo
de nutrição esportiva no GANEP
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Os slides 58, 59, 79, 81 e 82 foram confeccionados pela Dra. Janina
Goston e fazem parte do material do curso de nutrição Clínica módulo
de nutrição esportiva no GANEP
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Fórmulas para o Cálculo do 
Metabolismo Energético
� Equação da Organização Mundial de Saúde (WHO, 1985)
Equação para indivíduos saudáveis.
Homens:
� 18 - 30 anos: GER (kCal/Dia) = [64,4 x P (kg)] - [113 x A (m)] + 3000
4,19
60/140
4,19
� 30 - 60 anos:GER (kCal/dia) = [19,2 x p(kg] + [66,9 x A (m) + 3769
4,19
Mulheres:
� 18 - 30 anos:GER (kCal/Dia) = [55,6 x p(kg)] + [1397,4 x A (m)] + 146
4,19
� 30 - 60 anos: GER (kCal/Dia) = [36,4 x P (kg)] - [104,6 x A (m) + 3619
4,19
Fórmulas para o Cálculo do 
Metabolismo Energético
� Mais recentemente o Institite of Medicine (IOM,
2002) estabeleceu novas equações para calcular o
requerimento ou necessidade estimada de energia
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(EER).
� EER – consumo de energia previsto para manter o
balanço energético de uma pessoa saudável de
determinada idade, sexo, altura e nível de atividade
física.
Importante lembrar
� Embora seja esperada variabilidade
interindividual quanto ao EER, não há RDA
(margem de segurança) para energia, uma
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(margem de segurança) para energia, uma
vez que o seu consumo acima do necessário
resulta em ganho de peso.
EER para lactentes de 0 a 2 
anos de idade
� Equações não levaram em consideração
sexo e altura das crianças, pois estes
interferem no peso, e dessa forma, somente
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o peso correlaciona-se diretamente com o
gasto energético total.
� EER = GET + energia de deposição
EER para lactentes de 0 a 2 
anos de idade
� 0-3 meses:
� EER = (89 x peso [kg] – 100) + 175 kcal
� 4-6 meses:
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� EER = (89 x peso [kg] – 100) + 56 kcal
� 7-12 meses:
� EER = (89 x peso [kg] – 100) + 22 kcal
� 13-35 meses:
� EER = (89 x peso [kg] – 100) + 20 kcal
EER para crianças de 3 a 8 
anos de idade
� Foram levados em consideração para
estimar o GET, o sexo, idade, altura, o peso
e a atividade física das crianças.
65/140
e a atividade física das crianças.
� EER = GET + energia de deposição
EER para crianças de 3 a 8 
anos de idade
� Meninos
� EER = (88,5 – 61,9 x idade [anos] + atividade física x (26,7 x
peso [kg] + 903 x altura [m]) + 20 kcal
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� Atividade física (AF)
� AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
� AF = 1,13 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
� AF = 1,26 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
� AF = 1,42 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
EER para crianças de 3 a 8 
anos de idade
� Meninas
� EER = (135,3 – 30,8x idade [anos] + atividade física x (10,0 x
peso [kg] + 934 x altura [m]) + 20 kcal
67/140
� Atividade física (AF)
� AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
� AF = 1,16 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
� AF = 1,31 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
� AF = 1,56 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
EER para adolescentes de 9 a 
18 anos de idade
� Nesta faixa etária, as necessidades de
energia são definidas para manter a saúde,
promover ótimo crescimento e maturação e
68/140
promover ótimo crescimento e maturação e
garantir um nível desejável de atividade
física.
� EER = GET + energia de deposição
EER para adolescentes de 9 a 
18 anos de idade
� Meninos
� EER = (88,5 – 61,9 x idade [anos] + atividade física x (26,7 x
peso [kg] + 903 x altura [m]) + 25 kcal
69/140
� Atividade física (AF)
� AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
� AF = 1,13 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
� AF = 1,26 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
� AF = 1,42 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
EER para adolescentes de 9 a 
18 anos de idade
� Meninas
� EER = (135,3 – 30,8 x idade [anos] + atividade física x (10,0 x
peso [kg] + 934 x altura [m]) + 25 kcal
70/140
� Atividade física (AF)
� AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
� AF = 1,16 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
� AF = 1,31 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
� AF = 1,56 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
EER para adultos acima de 19 
anos
� Homens
� EER = 662 – 9,53 x idade [anos] + atividade física x (15,91 x peso
[kg] + 539,6 x altura [m])
� Onde, a atividade física (AF) será:
71/140
� Onde, a atividade física (AF) será:
� AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
� AF = 1,11 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco
ativo)
� AF = 1,25 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo)
� AF = 1,48 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito
ativo)
EER para adultos acima de 19 
anos
� Mulheres
� EER = 354 – 6,91 x idade [anos] + atividade física x (9,36 x peso
[kg] + 726 x altura [m])
� Onde, a atividade física (AF) será:
72/140
� AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4
(sedentário)
� AF = 1,12 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6
(pouco ativo)
� AF = 1,27 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9
(ativo)
� AF = 1,45 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5
(muito ativo)
Atividade Física
Nível de Atividade 
Física (NAF)
Atividade Física
Sedentário (≥1,0 
<1,4 )
Trabalhos domésticos de esforço leve a 
moderado, atividades do cotidiano, 
sentado
73/140
sentado
Pouco ativo ( ≥1,4 
<1,6 )
Caminhadas (6,4km/h) + mesmas 
atividade do sedentário
Ativo(≥1,6 <1,9 ) Ginástica aeróbica, corrida, natação, tênis 
+ mesmas atividade do sedentário
Muito Ativo (≥1,9 
<2,5 
Ciclismo de intensidade moderada, 
corrida, pular corda, tênis + mesmas 
atividade do sedentário
EER na Gravidez
� Calculada somando-se EER para mulheres +
incremento de energia despendida durante a
gestação (8 kcal/semana) + armazenamento de
energia durante a gestação (180kcal/dia).
74/140
energia durante a gestação (180kcal/dia).
� Como GET varia muito pouco durante o primeir
trismestre, o consumo adicional de energia é
recomendado apenas no 2 e 3 trimestres.
EER para Gestantes de 14 a 18 
anos de idade
� 1 ° Trimestre = EER para adolescentes + 0
� 2 ° trimestre = EER para adolescentes + 160
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� 2 ° trimestre = EER para adolescentes + 160
(8kcal x 20 semanas) + 180 kcal
� 3 ° trimestre = EER para adolescentes + 272
(8 kcal x 34 semanas) + 180 kcal
EER para Gestantes de 14 a 18 
anos de idade
� 1 ° Trimestre = EER para mulheres + 0
� 2 ° trimestre = EER para mulheres + 160
76/140
� 2 ° trimestre = EER para mulheres + 160
(8kcal x 20 semanas) + 180 kcal
� 3 ° trimestre = EER para mulheres + 272 (8
kcal x 34 semanas) + 180 kcal
EER para Lactantes
� Calculada somando-se EER para mulheres + gasto de energia
para produção de leite – energia proveniente das reservas
teciduais.
77/140
� Produção de leite
� Primeiros 6 meses ≈ 500kcal/dia para produção de leite
� Meses seguintes ≈ 400kcal/dia
� Reservas teciduais
� Primeiros 6 meses – perda de 800g/mês = 170kcal/dia
� Meses seguintes – estabilização de peso
EER para Lactantes
� EER para lactante entre 14 e 18 anos
� 1° semestre = EER para adolescentes + 500 -170
� 2 ° semestre = EER para adolescentes + 400 – 0
78/140
� 2 ° semestre = EER para adolescentes + 400 – 0
� EER para lactante entre 19 e 50 anos
� 1° semestre = EER para mulheres + 500 -170
� 2 ° semestre = EER para mulheres + 400 - 0
Os slides 58, 59, 79, 81 e 82 foram confeccionados pela Dra. Janina
Goston e fazem parte do material do curso de nutrição Clínica módulo
de nutrição esportiva no GANEP
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Sabe-se que cada litro de
oxigênio consumido
equivale a um gasto de
aproximadamente
5kcal
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Os slides 58, 59, 79, 81 e 82 foram confeccionados pela Dra. Janina
Goston e fazem parte do material do curso de nutrição Clínica módulo
de nutrição esportiva no GANEP
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Os slides 58, 59, 79, 81 e 82 foram confeccionados pela Dra. Janina
Goston e fazem parte do material do curso de nutrição Clínica módulo
de nutrição esportiva no GANEP
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Bioimpedância elétrica
� Valores de resistência e reatância obtidos - utilizados para o
cálculo dos percentuais de água corporal, massa magra e
gordura corporal por meio de um software fornecido pelo
fabricante. Existem ainda disponíveis aparelhos de
bioimpedância que imprimem de imediato os valores da
composição corporal.
83/140
� Método não invasivo, seguro, rápido, relativamente preciso;
contudo, no paciente grave não é confiável, especialmente
devido às alterações no estado de hidratação.
� Resultados também podem ser afetados por fatores como a
alimentação, a ingestão de líquidos, a desidratação ou
retenção hídrica, a utilização de diuréticos e o ciclo
menstrual.
Bioimpedância elétrica 
Informações importantes 
� A superfície da maca deve ser não condutiva e suficientemente
larga, para que o examinado se deite em decúbio dorsal, com os
braços abertos em ângulo de 30° em relação ao seu corpo, sem
encostar na parede. As pernas não devem se tocar;
� Não fazer exercícios físicos ou sauna, 8 horas antes do exame e
nem realizar atividades físicas extenuantes nas 24 horas anteriores
ao teste;
84/140
ao teste;
� O examinado deve se abster do uso de bebidas alcoólicas 48 horas
antes do exame e também de ingerir grandes refeições e café, 4
horas antes da avaliação;
� Aguardar 5 a 10 minutos deitado em decúbito dorsal antes do teste;
� O peso e altura devem ser aferidos anteriormente ao teste;
� Não se deve fazer movimentos durante o teste;
� Não fazer uso de diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste;
� Não deve ser realizado em gestantes;
� Urinar pelo menos 30 minutos antes do teste;
� Não tem limite de idade, podendo ser feito com crianças.
Bioimpedância elétrica
85/140
� Procedimento do teste:
� É padronizado o lado direito para se efetuar o exame, o examinado 
deverá retirar sapato e meia do pé escolhido, sendo que exames 
subseqüentes devem ser feitos sempre desse lado.
� As jóias e quaisquer objetos metálicos devem ser retirados.
� Os locais de colocação dos eletrodos devem ser limpos com álcool.
� Os cabos pretos serão conectados nos eletrodos do pé e os vermelhos, 
nos da mão. Já em outros o vermelho éusado mais próximo ao coração.
Bioimpedância elétrica
� Omron - subestimou a porcentagem de gordura
corporal de mulheres de 20 a 40 anos
� Tanita - superestimou significativamente a
porcentagem de gordura de homens e mulheres de
86/140
porcentagem de gordura de homens e mulheres de
18 a 30 anos de idade.
� A utilização da impedância bioelétrica não se resume
à avaliação da gordura – podendo ter aplicações
clínicas importantes no que diz respeito à
monitoração da quantidade de água corporal. Ex:
monitorar as mudanças no estado de hidratação após
cirurgia cardíaca em adultos.
Bioimpedância elétrica
� Vantagens:
� Não requer um alto grau de habilidade do avaliador;
� É confortável e não-invasiva;
� Pode ser utilizada na avaliação da composição corporal
de indivíduos obesos;
� Possui equações específicas a diferentes grupos
populacionais.
87/140
� Possui equações específicas a diferentes grupos
populacionais.
� Desvantagens:
� Depende de grande colaboração por parte do avaliado;
� Apresenta custo mais elevado que a outras técnicas;
� É altamente influenciado pelo estado de hidratação do
avaliado;
� Nem sempre os equipamentos dispõem das equações
adequadas aos indivíduos que pretendemos avaliar.
Infravermelho próximo
� Baseia-se nos princípios de absorção e reflexão dos raios infravermelhos. O
analisador usualmente utilizado é o Futrex® portátil - minicomputador, um
protetor de luz e um sensor em forma de microfone por onde ocorre a emissão
da luz.
� Os dados do paciente como gênero, idade, peso, estatura e compleição física -
incluídos no computador.
� Localiza-se o ponto médio do bíceps do braço direito. Utilizando-se o protetor de
luz para evitar a interferência de luz externa, o sensor é apoiado sob o bíceps e
88/140
luz para evitar a interferência de luz externa, o sensor é apoiado sob o bíceps e
rapidamente o computador imprime os valores dos compartimentos de gordura
corporal, massa magra e água corporal total.
� Recomenda-se adotar o valor médio de três medidas.
Métodos utilizados em 
pesquisa
� Dissecação de cadáveres
� Método direto - separação dos vários componentes da 
estrutura corpórea 
� Dificultades:
� não podem ser realizados em seres humanos vivos
89/140
� não podem ser realizados em seres humanos vivos
� Densitometria
� Técnica indireta - baseia-se no pressuposto de que a 
densidade de todo corpo = Soma da densidades de vários 
componentes corporais. Dentre estes métodos podemos 
destacar:
� Hidrodensitometria
� Plestimografia
Hidrodensitometria
� É um método indireto, realizado debaixo da água através da
pesagem essencial da medida de volume do corpo. Este e um
método validado de estimação da porcentagem de gordura
corporal.
� Esta técnica baseia-se no princípio de que o volume de um corpo
submerso na água é igual ao volume de água que este desloca,
90/140
� Esta técnica baseia-se no princípio de que o volume de um corpo
submerso na água é igual ao volume de água que este desloca,
conhecendo então o volume e a massa, é possível calcular a
densidade.
� Os cálculos são feitos com base nas diferenças de densidade da
massa de gordura e massa magra, e então uma equação é gerada
para converter a densidade corporal total em percentagem de
gordura e de massa livre de gordura.
� Este método geralmente é empregado como padrão de referência
para validar outros instrumentos de avaliação nutricional.
91/140
Pletismografia
� Utiliza o deslocamento do ar, em vez do
deslocamento da água, para medir o volume
corporal, o que dispensa a necessidade de
submergir o avaliado.
92/140
submergir o avaliado.
� O método para o calculo do volume é
relativamente simples e consiste na
determinação da calibração do volume de ar
dentro do aparelho com e sem o indivíduo, por
diferença se tem o volume ocupado pelo
indivíduo e se processa os cálculos.
93/140
Ultra-sonografia
� Este método utiliza um aparelho que transforma energia elétrica
em energia ultra-sônica de alta freqüência, a qual é transmitida
para o interior dos tecidos corporais na forma de pequenos
pulsos. Devido ao fato das ondas ultra-sônicas encontrarem-se
perpendicularmente na interface entre os tecidos que diferem em
94/140
perpendicularmente na interface entre os tecidos que diferem em
suas propriedades, parte da energia ultra-sônica é refletida para
o receptor de onda e transformada em energia elétrica. É por
meio de uma tela de osciloscópio que se pode visualizar a
imagem.
� A medida da quantidade de gordura por este método é dada pela
espessura do tecido adiposo em mm (milímetros) da área que
esta sendo avaliada.
� A área de avaliação da gordura é restrita, o que pode dificultar a
extrapolação dos dados, se constituindo em uma limitação.
DEXA – Absormetria 
Radiológica de Dupla Energia
� Princípio: conteúdo mineral ósseo é diretamente proporcional à 
quantidade de fótons de energia absorvido pelo osso.
� Inicialmente proposta para mensuração do conteúdo mineral 
ósseo de pessoas no diagnóstico de osteoporose. 
� Alta precisão na mensuração do conteúdo mineral ósseo tanto 
95/140
� Alta precisão na mensuração do conteúdo mineral ósseo tanto 
em esqueletos quanto em humanos.
� Por meio da programação do aparelho o mesmo poderá 
fornecer : 
� conteúdo mineral ósseo;
� massa de gordura corporal (Kg);
� massa magra (Kg);
� somatório dos tecidos corporais; 
� % de gordura corporal.
96/140
Ressonância nuclear 
magnética (RNM)
� Esta técnica é baseada no fato de que os núcleos
dos átomos possuem magnetismo.
� Campo magnético do aparelho + campo
magnético dos núcleos (átomos dos órgãos e
97/140
magnético dos núcleos (átomos dos órgãos e
tecidos) = imagens claras e precisas
� Subestima a gordura visceral quando comparado
com a tomografia computadorizada, além de
apresentar alto custo.
� Não utiliza qualquer tipo de radiação ionizante
(raios x) para a composição das imagens.
98/140
Tomografia computadorizada 
� Um feixe de raios X (radiação ionizante) é transmitido através
de uma seção (corte) do corpo do paciente, possibilitando a
visualização de estruturas internas com ou sem o mínimo de
interferência das estruturas vizinhas a essa seção.
99/140
� A imagem das estruturas internas de cada corte é obtida
através de movimentos de rotação conjugados da fonte de
radiação ionizante (tubo de raios X) e do detector.
� Apesar de ser considerada padrão de referência em relação aos
outros métodos indiretos de avaliação da composição corporal,
o seu uso é contra-indicado pela elevada dose de radiação
ionizante.
100/140
Creatinina urinária
� Creatinina urinária – relação direta com creatina corporal. 
� Partindo-se dos valores propostos por Chek (1966), tem-se:
1g de creatinina excretada ���� 20Kg de tecido muscular
101/140
� Contudo, há grande variabilidade intra individual que depende:
� do período do dia; 
� do consumo ou não de carnes (metabolismo renal);
� da amostra e metodologia utilizada;
� pode não representar a constante fração do músculo;
� depende da idade, gênero, maturidade, treinamento físico e 
estado metabólico.
Creatinina Total Plasmática
� A fração de creatinina plasmática também tem sido
proposta como um parâmetro de avaliação da
composição corporal, mais especificamente, como
índice de massa muscular corporal total .
� Devido a boa correlação entre o total de creatinina
102/140
� Devido a boa correlação entre o total de creatinina
plasmática e a creatinina urinária excretada, os
estudiosos calcularam:
1 mg de creatinina plasmática total = 0,88 ou 0,98Kg de
músculo esquelético.
� O erro entre a predição e a observação dos valores de
creatinina no músculo = 0,5 a 10,8% .
Hidratação
� Aplicação na Nutrição Humanae � Aplicação na Nutrição Humana e 
na Atividade Física
� Créditos
� Amanda Bertolato Bonetti
Líquidos
� Líquidos são ESSENCIAIS para o sucesso 
de um programa de exercícios.
� a água pode minimizar ou maximizar o 
104/140
a água pode minimizar ou maximizar o 
desempenho de um atleta
� Equilíbrio Hídrico em Repouso
� Sob condições de repouso o conteúdo de água
corporal é relativamente constante, pois nossa
ingestão é igual ao nosso débito.
Líquidos
� Equilíbrio Hídrico Durante o Exercício
� O aumento na perda hídrica aumenta com o suor
durante o exercício para evitar o
105/140
durante o exercício para evitar o
superaquecimento
� Quando a perda de água é alta e a reposição
insuficiente, instala-se o quadro de desidratação.
� Se a desidratação exceder a 2% do peso
corporal a performance física está prejudicada
Introdução
� Perda hídrica diária
� Processo de produção de suor
� Aumento da osmolaridade sanguínea
106/140
� Desidratação
� Alteração das funções cardiovasculares 
ÁGUA
� São necessários pelo menos 500 ml/ dia de
excreção urinária para eliminar a carga de solutos.
� As perdas insensíveis são de 500 a 1000 ml/ dia . O
metabolismo endógeno produz 300 ml/dia de água
� É necessário um consumo de 2000 a 3000 ml/dia
107/140
� É necessário um consumo de 2000 a 3000 ml/dia
para produzir 1000 a 1500 ml/ dia de urina.
� Deve-se adicionar 150-200 ml/dia para cada grau
centígrado de temperatura acima dos 37°c.
ÁGUA
� Fatores que aumentam as necessidades hídricas:
Aumento da transpiração
Aumento da temperatura corporal e da freqüência
respiratória
Perdas insensíveis por diarréia, vômitos, dreno, etc.
108/140
Perdas insensíveis por diarréia, vômitos, dreno, etc.
Desidratação ou hiper-hidratação
Exercício Físico
� Contração muscular (POWERS & HOWLEY, 2006).
� Aumento da temperatura interna (GUYTON & HALL, 2006; 
SANTOS E TEIXEIRA, 2010).
� Alteração das funções cardiovasculares.
109/140
� Alteração das funções cardiovasculares.
Exercício Físico e a alteração das 
variáveis cardiovasculares
� Aumento da frequência cardíaca (FC) 
* aumento da permeabilidade da membrana ao cálcio.
� Aumento do débito cardíaco (DC) 
* FC x volume sistólico (VS)
* 5 l/min para 25 l/min.
110/140
* 5 l/min para 25 l/min.
� Aumento do consumo de oxigênio por minuto (VO2máx)
* DC x diferença artério-venosa.
� Redistribuição do fluxo sanguíneo
* 15-20% para 80-85% na musculatura esquelética.
* interrupção do fluxo simpático na região. 
(POWERS & HOWLEY, 2006; TIRAPEGUI, 2005)
Exercício Físico e a alteração das 
variáveis cardiovasculares
Fluxo sanguíneo:
1) Suprir as necessidade energéticas do coração da musculatura 
ativa e do coração
- Limitação da duração e da intensidade do exercício.
111/140
- Limitação da duração e da intensidade do exercício.
2) Satisfazer as exigências de regulação da temperatura
- Limitação da dissipação do calor;
- aumento da temperatura interna. 
(GONZÁLES-ALONSO, CRANDALL & JOHNSON, 2008)
Aumento da temperatura interna
� Redução na perda ou carga externa de calor.
� Hipertermia (acima de 40º).
1. Hipertermia Clássica
112/140
2. Hipertermia Induzida por Esforço Físico
- Fadiga no Sistema Nervoso Central (SNC)
- Limitação dos motoneurônios
� Perda de calor 
- Processo de produção de suor
Processo de produção de suor
113/140 (GUYTON & HALL, 2006; MCARDLE, KATCH, & KATCH; 2003; POWER & HOWLEY, 2006; TIRAPEGUI, 2005)
Processo de produção de suor
CONTRAÇÃO 
MUSCULAR
CALOR
AUMENTO DA 
TEMPERATURA 
114/140
TEMPERATURA 
INTERNA
HIPOTÁLAMO 
POSTERTERIOR
GLÂNDULA 
SUDORÍPARA
PLASMA 
SANGUÍNEO SUOR
SUPERFÍCIE 
CUTÂNEA
(GUYTON & HALL, 2006; MCARDLE, KATCH, & KATCH; 2003; POWER & HOWLEY, 2006; TIRAPEGUI, 2005)
Processo de produção de suor
� Cada grama de a´gua evaporada elimina 0,58 kcal para o ambiente 
(TIRAPEGUI, 2005)
� O processo é afetado pela umidade relativa do ar (MCARDLE, 
KATCH & KATCH, 2003).
115/140
� Uma perda de 1% (ou 2%) de massa corporal já é o suficiente para 
elevar a temperatura central do corpo (MOREIRA et al, 2006; TAM 
et al, 2009).
� Taxas elevada de sudorese levam a grandes perdas hídricas e 
eletrolíticas e levar à desidratação (MOREIRA, 2006; PEREIRA et 
al, 2010; VASCONCELLOS & MEIRELLES, 2011)
Desidratação
� É o mais comum dos distúrbios hidroeletrolíticos (SILVA, ALTOÉ & 
MARINZ, 2009).
� Sinais: sede, vômitos, náuseas, sensação de calor sobre a cabeça 
ou na nuca, calafrios, queda de desempenho e dispnéia (TARINI et 
116/140
al., 2006). 
Desidratação
� Efeitos fisiológicos (MOREIRA et al., 2006; MURRAY, 2007; 
TIRAPEGUI, 2005): 
1 - Diminuição do do volume intracelular;
2 - diminuição do volume sanguíneo;
3 - aumento exacerbado da FC; 
117/140
3 - aumento exacerbado da FC; 
4 - diminuição do volume de ejeção (V.E.); 
5 - menor capacidade de um débito cardíaco específico; 
6 - falha na circulação; 
7 - hipotensão. 
Desidratação
Hipotensão:
� Queda no fornecimento de sangue para os tecidos (MACHADO-
MOREIRA, 2007);
118/140
� células vermelhas agregada no sangue venoso (BEHNKE, 2006);
� danos celulares (MACHADO-MOREIRA, 2007);
� intolerância ao exercício (BEHNKE, 2006).
Desidratação
� A reposição hídrica pode previnir a queda no volume sanguíneo.
� De acordo com Lamb (apud OLIVEIRA, RODA & LIMA, 2009):
119/140
Desidratação
� Desidratação e Desempenho no Exercício
� Podem comprometer de maneira acentuada o
120/140
� Podem comprometer de maneira acentuada o
desempenho de resistência (longa distância) do
atleta.
� Efeitos da desidratação para eventos anaeróbios
são menos dramáticos.
Desidratação
� Muitas pessoas são subclinicamente
desidratadas – especialmente idosos ou
pessoas que se exercitam em temperaturas
elevadas.
121/140
elevadas.
� Sinais de desidratação:
� Irina pouca e de coloração amarelo-escuro
� Redução do suor e superaquecimento
� Cólicas estomacais
� Dores de cabeça, redução da concentração e
apatia
122/140
Desidratação
� A perda hídrica quebra o balanço
eletrolítico.
123/140
� A desidratação ativa a aldosterona para
promover a retenção renal de íons sódio e
cloro aumentando suas concentrações no
sangue. Isto geralmente ocasiona SEDE.
Rehidratação
� A necessidade de repor os fluídos corporais
é maior do que a necessidade de repor os
eletrólitos.
124/140
eletrólitos.
� O nosso mecanismo de sede está atrasado
em relação ao nosso estado de hidratação,
então o melhor é consumir mais fluídos
antes de a sede aparecer.
Rehidratação
� Diretrizes para Rehidratação Apropriada
� Antes do exercício
� 400 a 600mL – pelo menos 2 horas antes do
125/140
� 400 a 600mL – pelo menos 2 horas antes do
exercício
� Durante o exercício
� 150 a 350ml a cada 15-20 min
� Após o exercício
� Necessário repor 150% da perda
Rehidratação
� Exemplo:
� Monitorar o peso:
126/140
� Peso antes do exercício 60 Kg
� Peso após exercício 58 Kg
� Perda de fluido - 2 kg = 2 L H2O
� Necessidade de rehidratação 150% = 3 L
Hidratação
127/140
Hidratação
128/140
Hiponatremia
� A reposição de líquidos é benéfica, contudo o
seu excesso é prejudicial.
129/140
� A “diluição” em excesso dos eletrólitos
(principalmente o Na) pode causar
desorientação e convulsões.
Água ou bebidas esportivas?
� Água:
� Boa opção de re-hidratação (disponível,
130/140
barata, esvaziamento gástrico rápido)
� Desvantagens por não apresentar CHO,
eletrólitos e sabor
Água ou bebidas esportivas?
� Carboidratos + Água Energia e
reidratação
� Tipo e concentração de carboidratos
influenciam na absorção;131/140
influenciam na absorção;
� Absorção de água é maximizada quando [luminais] de 
glicose variam de 1 a 3%.
� Bebidas com concentrações de CHO > 8% - taxas de 
absorção + lentas – não devem ser usadas
Água ou bebidas esportivas?
� A inclusão de 4 a 8 g de carboidratos por 100 ml de
água não afetará a absorção intestinal, nem o
suprimento sanguíneo muscular.
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suprimento sanguíneo muscular.
� O consumo de 100 a 150 ml dessa solução a cada
10 ou 15 min reduzirá o risco de desidratação e de
hipertermia, além de fornecer um suplemento
parcial de energia para o atleta.
Considerações Finais
1. Busca pela homeostase.
2. Necessidade da hidratação.
3. Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
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3. Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
4. Bom desempenho durante o exercício.
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