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áreas classificadas e instalacoes eletricas

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Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras 
 
Escola Satélite 
Curso de Especialização 
em Engenharia de Segurança do 
Trabalho 
DISCIPLINA 
 
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E 
 
EXPLOSÃO II 
3 
 
 
Aula 53 - Áreas Classificadas para 
instalações elétricas 
 
 
M. Sc. Gustavo Antonio da Silva 
Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho 
4 
Objetivo 
Conhecer os sistemas normativos estabelecendo 
critérios de SEGURANÇA, para Áreas Classificadas 
 
5 
Acidentes Catastróficos 
Ano Lugar Indústria Mortos Feridos 
1970 Stavenger (NOR) Silo de Trigo 0 vários 
1972 Bremanger (NOR) Planta de silício 5 4 
1973 Gullaug (NOR) Pré mistura de alumínio 5 4 
1976 Kambo (NOR) Silo de grãos 0 poucos 
1979 Lérida (ESP) Silo de grãos 10 18 
1979 Bremen (ALE) Fábrica de farinha 14 17 
1982 Tienen (BEL) Fábrica de açúcar 4 vários 
1983 Anglesey (GBR) Planta de alumínio 0 2 
1984 Cork (IRL) Transporte de grãos 2 0 
1984 Pozoblanco (ESP) Fábrica de ração 0 8 
1985 Bahía Blanca (ARG) Transporte de grãos 4 20 
1988 Hessen (ALE) Mina de carvão 57 vários 
1994 USA 61 expl. 
1990/94 
Indústria de grãos 5 53 
 
6 
Vila Socó 
• 24/02/1984 
• Armazenamento de 
petróleo vazado em 
suas residências 
• 93 mortes 
México 
• 19/11/1984 
• Pátio de tanques GLP 
• 650 mortes e mais de 
6.000 feridos e 
destruição total da 
base. 
Amuay- Venezuela 
• 25/08/2012 
• Pátio de tanques 
Petróleo 
• 42 mortes e 150 
feridos 
• 4ª maior refinaria 
de petróleo do 
mundo 
 
10 
PROCESSOS INDUSTRIAIS CAUSADORES DE ESPLOSÕES 
Armazenamento 21,3% 
Moagem 13,1% 
Transporte 11,0% 
Filtragem 11,0% 
Secagem 8,6% 
Combustão 6,2% 
Mistura 5,2% 
Polimento e revestimento 5,2% 
Outros 18,6% 
 
11 
Conceitos 
12 
Classificação de áreas para instalações elétricas 
Objetivo principal >>> instalação de equipamentos 
ou dispositivos de proteção elétrica em ambientes 
com atmosferas potencialmente explosivas para 
evitar incêndios e/ou explosões. 
13 
Área Classificada: local com potencialidade de 
ocorrência de atmosfera explosiva. (NR-10) 
14 
Atmosfera Explosiva 
Termo utilizado para definir uma área onde haja 
risco de explosão, por meio de gases ou vapores 
inflamáveis ou ainda uma área na qual haja a 
presença de fibras ou poeiras combustíveis (ex: 
soja, carvão). 
15 
Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob 
condições atmosféricas, de substâncias 
inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa, 
poeira ou fibras, na qual após a ignição a 
combustão se propaga. (NR-10) 
16 
Áreas Classificadas na NR-10 
• 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada 
superior a 75 kW devem constituir e manter o 
Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além 
do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo: 
• ... 
• f) certificações dos equipamentos e materiais 
elétricos em áreas classificadas; 
• ... 
17 
Áreas Classificadas na NR-10 
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas 
devem ser precedidos de treinamento especifico 
de acordo com risco envolvido. 
18 
Áreas Classificadas na NR-10 
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou 
sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões, 
devem ser adotados dispositivos de proteção, como 
alarme e seccionamento automático para prevenir 
sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, 
aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação. 
19 
Áreas Classificadas na NR-10 
10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas 
classificadas somente poderão ser realizados mediante 
permissão para o trabalho com liberação formalizada, 
conforme estabelece o item 10.5 (SEGURANÇA EM 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS) ou 
supressão do agente de risco que determina a 
classificação da área. 
 
20 
Área Classificada - área na qual uma atmosfera 
explosiva está presente ou na qual é provável 
sua ocorrência a ponto de exigir precauções 
especiais para construção, instalação e utilização 
de equipamentos elétricos. (NR-20) 
21 
Áreas Classificadas na NR-20 
20.5.2 No projeto das instalações classes II e III devem 
constar, no mínimo, e em língua portuguesa: 
• ... 
• g) identificação das áreas classificadas da instalação, 
para efeito de especificação dos equipamentos e 
instalações elétricas; 
• ... 
22 
Áreas Classificadas na NR-20 
20.13.1 Todas as instalações elétricas e equipamentos 
elétricos fixos, móveis e portáteis, equipamentos de 
comunicação, ferramentas e similares utilizados em 
áreas classificadas, assim como os equipamentos de 
controle de descargas atmosféricas, devem estar em 
conformidade com a Norma Regulamentadora n.º 10. 
23 
Áreas Classificadas na NR-20 
20.13.2 O empregador deve implementar 
medidas específicas para controle da geração, 
acúmulo e descarga de eletricidade estática em 
áreas sujeitas à existência de atmosferas 
inflamáveis. 
24 
Áreas Classificadas na NR-20 
20.13.3 Os trabalhos envolvendo o uso de 
equipamentos que possam gerar chamas, calor 
ou centelhas, nas áreas sujeitas à existência de 
atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos 
de permissão de trabalho. 
25 
Áreas Classificadas na NR-20 
20.13.4 - O empregador deve sinalizar a 
proibição do uso de fontes de ignição nas áreas 
sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis. 
26 
Áreas Classificadas na NR-20 
20.13.5 - Os veículos que circulem nas áreas 
sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis 
devem possuir características apropriadas ao 
local e ser mantidos em perfeito estado de 
conservação. 
27 
Áreas Classificadas na NR-33 
33.3.2.2 - Em áreas classificadas, os 
equipamentos devem estar certificados ou 
possuir documento contemplado no âmbito do 
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade 
- INMETRO. 
28 
Área Classificada: área potencialmente 
explosiva ou com risco de explosão. (NR-33) 
29 
ABNT NBR IEC Procedimentos 
60079-10-1 Classificação de áreas - Atmosferas 
explosivas de gás 
60079-14 Projeto, seleção e montagem de instalações 
elétricas 
60079-17 Inspeção e manutenção de instalações 
Elétricas 
60079-19 Reparo, revisão e recuperação de 
Equipamentos 
60079-20 TR Dados de gases ou vapores inflamáveis 
 
N
o
r
m
a
s 
30 
Explosão 
31 
Ignição 
É a energia mínima que deve ser fornecida por 
uma chama, centelha elétrica ou fonte de calor 
a uma mistura combustível para que esta possa 
iniciar a propagação da combustão. 
32 
Fontes de Ignição 
• Eletrônica: 
– Sensores, 
– Transmissores, 
– Circuitos Eletrônicos 
33 
Fontes de Ignição 
• Elétrica: 
– Fiações 
abertas, 
– Painéis, 
– Tomadas, 
– Contatores, 
– Botoeiras, 
– Motores, 
– Luminárias 
34 
Fontes de Ignição 
• Mecânica: 
– Esteiras, 
– Elevadores de Canecas, 
– Moinhos, 
– Separadores, etc... 
35 
Fontes de Ignição 
• Eletrostática: 
– friçção, 
– rolamento, 
– transferência de líquidos inflamáveis 
36 
Fontes de Ignição 
• Trabalho a Quente 
– Solda 
– Esmerilhamento 
 
37 
FISPQ 
• FISPQ Ficha de Informação de Segurança de 
Produto Químico ou 
• MSDS -Material Safety Data Sheets 
38 
FISPQ – NBR 14.725 
1. Identificação do produto e da empresa; 
2. Composição e informações sobre ingredientes; 
3. Identificação dos perigos; 
4. Medidas de controle para derramamento ou 
vazamento; 
5. Manuseio e armazenamento; 
6. Propriedades físico-químicas; 
7. Estabilidade e reatividade; 
39 
Informações 
Para gases e vapores: 
• NBR IEC 60.079 - Parte 20- Dados de gases ou 
vaporesinflamáveis referentes a utilização de 
equipamentos elétricos. 
40 
Informações 
Para poeiras e fibras: 
• GESTIS - DUST-EX – banco de dados disponível 
na Internet 
• http://www.dguv.de/ifa/en/gestis/index.jsp 
 
 
41 
Limites de 
explosividade 
Substâncias 
Inferior 
(%vol.) 
Superior 
(%vol.) 
Metano 5,0 15,0 
Benzeno 1,2 8,0 
Álcool Etílico 3,5 15,0 
 
42 
Mistura Rica 
Mistura Ideal 
Mistura Pobre 
43 
Ponto de Fulgor (Flash Point) 
• Nesta temperatura a quantidade de vapor não 
é suficiente para assegurar uma combustão 
contínua. 
• Forma-se uma chama rápida (Flash). 
 
 
44 
Ponto de Fulgor (PF) 
Substância: PF (° C): 
Gasolina -48 
Ciclohexano -18 
Álcool Anidro 12 
Estireno 30 
Ácido Acético 40 
Amilmetilcetona 49 
Óleo BPF 66 
Fluido Térmico 120 
 
45 
Produto Densidade 
Hidrogênio 0,07 
Metano 0,55 
Eteno 0,97 
Etanol 1,59 
Ciclohexano 2,90 
 
A norma IEC considera 
que se a densidade do 
produto estiver entre 0,8 
a 1,2 deve ser tratado 
como se tivesse a 
mesma densidade do ar. 
Densidade Relativa de Gás ou Vapor 
46 
AR REFERÊNCIA = 1 
Pesados > 1 
Descer 
Mais Perigosos 
Propano = 1,56, 
Butano (GLP) = 2,05 
Leves < 1 
Subir 
Menos Perigosos 
Hidrogênio = 0,07 
Gás Natural = 0,55 
Monóxido de Carbono = 0,97 
47 
Temperatura de Auto Ignição 
É a menor temperatura na qual a atmosfera 
explosiva formada por um determinado produto 
se inflama sem a necessidade de fagulha, 
chama, arco ou faísca, mas apenas entrando em 
contato com uma superfície aquecida a partir 
desse valor. 
48 
Temperatura de Auto Ignição 
PRODUTO TEMPERATURA DE 
AUTO-IGNIÇÃO 
Ácido Acético 464°C 
Álcool Isopropílico 400°C 
Acetona 535°C 
Dissulfeto de 
Carbono 
100°C 
Gasolina 280°C 
Pentano 285°C 
Querosene 210°C 
Xileno 464°C 
 
49 
Auto-Ignição 
Incêndios já ocorridos em praças de máquinas 
 
Petróleos líquidos quando suficientemente aquecidos, 
entram em ignição sem que lhe seja aplicada chama. 
50 
Auto-Ignição 
Este processo de auto-ignição é mais comum 
quando um óleo combustível ou um óleo 
lubrificante, sob pressão, é lançado pulverizado 
sobre uma superfície aquecida. 
Isto também ocorre quando o óleo derrama sobre 
revestimentos isolantes térmicos, se vaporiza e 
entra em combustão. 
 
51 
Propagação 
Atendidas as principais condições da combustão, 
ou seja, mistura dentro da faixa entre os limites 
de inflamabilidade e existência de uma fonte 
externa capaz de fornecer a energia de ignição à 
mistura, inicia-se o processo de propagação da 
combustão. 
52 
Velocidade de Propagação 
Função do gás combustível, da composição da 
mistura ar/combustível, da temperatura, da 
pressão, das características físicas da câmara de 
combustão e da taxa de absorção de calor da 
mistura. 
53 
Deflagração 
• Velocidade: na ordem de cm/s, 
• Pressão: ligeiro acréscimo, 
• Ruído: fraco. 
54 
Explosão 
• Velocidade: na ordem de m/s, 
• Pressão: considerável acréscimo (3 a 10 bar), 
• Ruído: forte. 
55 
Detonação 
• Velocidade: na ordem de km/s, 
• Pressão: elevado acréscimo (superior a 20 bar), 
• Ruído: extremamente forte. 
56 
Gás inflamável 
Gás que, quando misturado com o ar em determinadas 
proporções, forma uma atmosfera explosiva. 
 Baixa força de atração entre as moléculas 
 Moléculas com movimento livre, 
 Sem forma definida, 
 Volume indefinido. 
57 
Gás inflamável 
Informações Importantes 
• Faixa de explosividade, densidade relativa, 
Temperatura de ignição 
Exemplos: 
• Hidrogênio, Acetileno, Monóxido de carbono, 
Gás Sulfídrico, Amônia, Metano. 
58 
Líquido Inflamável ou Combustível 
Líquido que: 
1. Emana vapor, em determinada temperatura, capaz 
de quando misturado com o ar, em determinadas 
proporções, formar uma atmosfera explosiva, ou que 
2. Quando pulverizado, suas gotículas, dispersas no ar 
em determinadas proporções, formam uma atmosfera 
explosiva. 
59 
DEFINIÇÕES DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL 
NBR 17.505 
Líquido que tenha ponto de fulgor menor de 
37,8°C. 
 
NR 20 
Líquido que tenha ponto de fulgor igual ou 
menor de 60°C. 
 
 
60 
DEFINIÇÕES DE LÍQUIDO COMBUSTÍVEL 
NBR 17.505 
Líquido que tenha ponto de fulgor igual ou 
superior a 37,8°C. 
 
NR 20 
Líquido que tenha ponto de fulgor maior que 
60°C e menor que 93°C 
 
61 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES 
• Pressão de Vapor, Temperatura de Ebulição, Ponto de 
Fulgor, Faixa de Explosividade, Densidade Relativa, 
Temperatura de Ignição. 
Exemplos: 
• Álcool, Gasolina, Acetona,, Benzeno, Óleo BPF, 
62 
Poeira ou Fibra Combustível 
Pequenas partículas que: 
1. Dispersas no ar, em determinadas proporções, 
formam uma atmosfera explosiva, ou que 
2. Quando se depositam, sob o efeito de seu 
próprio peso, podem queimar ou se incandescer 
no ar. 
63 
Poeiras e Fibras 
• Algodão 
• Alumínio em pó 
• Arroz 
• Borracha 
• Enxofre 
• Cacau 
• Carvão Mineral 
64 
Poeiras e Fibras 
• Farinha de Trigo 
• Madeira 
• Milho 
• Papel 
• Polietileno 
• Proteína de Soja 
• Semente de Cereais 
65 
Poeiras e Fibras 
• Poeiras condutivas: Poeiras, fibras ou 
partículas em suspensão com resistividade 
elétrica igual ou menor que 10³ ohm x m. 
• Fibras: Partículas maiores do que 500 μm em 
tamanho nominal 
66 
Poeiras e Fibras 
• CME (g/m³) = Concentração Mínima de 
Explosividade ou 
• Quantidade mínima de poeira/fibra que 
misturado com o ar forma mistura 
potencialmente explosiva. 
67 
Poeiras e Fibras 
T CL (°C) = Temperatura de ignição mínima da 
nuvem de poeira. 
 
T “e” mm (°C) = Temperatura mínima de ignição 
de camada de poeira com espessura de “e” mm. 
68 
Poeiras e Fibras 
Classe de Explosividade (St): define, através de 
testes, se uma chama se propaga após a ignição 
de uma mistura poeira/de ar, causando um 
aumento de pressão em um recipiente fechado. 
Varia de 0 (sem chama) a 3 (forte explosão) 
69 
Energia Mínima de Ignição (e) 
É o ponto que requer menor energia para 
provocar a ignição, sendo também o ponto onde 
a explosão desenvolve maior pressão, ou seja a 
explosão é maior. 
70 
Produto Gran. 
(μm) 
St CME 
(g/m³) 
Tc 
 (°C) 
T 5mm 
(°C) 
CAFÉ TORRADO 26 1 60 550 450 
FARINHA DE SOJA 20 1 100 620 280 
FARINHA DE TRIGO 57 1 60 430 450 
AÇUCAR 16 1 125 360 450 
CARVÃO VEGETAL 14 1 60 520 320 
ALUMÍNIO 36 3 60 590 450 
 
71 
PRESENÇA DE GASES E VAPORES 
Processos industriais 
Químicas, Petroquímicas, Petróleo, Usinas de 
Açúcar e Álcool, Tintas, Vernizes, Resinas, 
Farmacêuticas, Fertilizantes, Defensivos 
Agrícolas, Borrachas, Essências, Fragrâncias, 
Adesivos, Montadoras de veículos ... 
72 
PRESENÇA DE GASES E VAPORES 
 Processos Urbanos 
Postos de gasolina, Distribuidoras de GLP, 
Comércio, Hospitais, Estações de Tratamento 
de Esgotos, Galerias de Concessionárias, 
Condomínios... 
73 
PRESENÇA DE POEIRAS 
 Processos industriais 
Alimentícias, Farmacêuticas, Metalúrgicas, Carvão, 
Madeira, Cervejarias, Moinhos, Negro de fumo... 
74 
PRESENÇA DE FIBRAS 
Processos industriais 
Têxteis, Papel e Celulose, Cereais... 
75 
Atmosfera Explosiva Graduação 
do Risco 
Temperatura 
Mínima de 
Ignição 
Classe de 
Temperatura 
Produto 
Mínima 
Energia de 
Ignição 
Grupo 
Frequência de 
Ocorrência 
Zona 
 
76 
CLASSIFICAÇAO DE ÁREAS 
Base: Norma NBR IEC 60.079 
77 
Instalações Elétricas em Áreas Classificadas78 
Critério para definição de áreas classificadas 
em função do risco das substâncias 
inflamáveis. 
 
Os ambientes se dividem em 3 classes 
79 
CLASSE DOS AMBIENTES COM PRESENÇA DE 
SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS 
Classe I – Gases e Vapores 
Classe II – Poeiras 
Classe III - Fibras 
80 
ZONAS PERIGOSAS 
Uma vez feita a classificação da área em 
função do potencial de risco das substâncias 
inflamáveis, teremos que fazer a classificação 
em função da probabilidade de ocorrer a 
mistura explosiva. 
81 
Zonas perigosas para gases e vapores 
As áreas com possibilidades ou presença de 
gases e vapores são classificadas em: 
• Zona 0 
• Zona 1 
• Zona 2 
82 
Zona 0 – Gases e Vapores 
Área onde uma mistura explosiva ar/gás está 
continuamente ou sempre presente. 
 
Ex.: Interior de vaso separador, superfície de 
líquido inflamável em tanques 
 
83 
Zona 1 – Gases e Vapores 
Área onde é provável ocorrer uma mistura 
explosiva em operação normal. 
Ex.: sala de peneira de lamas, sala de tanques de 
lama, mesa rotativa, respiro de tanques. 
 
84 
Zona 2 – Gases e Vapores 
Área onde é pouco provável ocorrer uma 
mistura explosiva em condições normais de 
operação (se ocorrer será por curto período). 
Ex.: Válvulas, flanges e acessórios de tubulação 
para líquidos ou gases inflamáveis 
85 
87 
Zonas perigosas para Poeiras e Fibras 
As áreas com possibilidades ou presença de 
poeira combustível são classificadas em: 
• Zonas 20 
• Zonas 21 
• Zonas 22 
88 
Zona 20 – Poeiras e Fibras 
Local onde a atmosfera explosiva, em forma de 
nuvem de poeira, está presente de forma 
permanente, por longos períodos ou ainda 
frequentemente (estas zonas, da mesma forma 
que os gases e vapores, são geradas por fontes de 
risco de grau contínuo). 
89 
Zona 21 – Poeiras e Fibras 
Local onde a atmosfera explosiva, em forma de 
nuvem de poeira, está presente de forma 
ocasional em condições normais de operação 
(estas zonas, da mesma forma que os gases e 
vapores, são geradas por fontes de risco de grau 
primário). 
90 
Zona 22 – Poeiras e Fibras 
Local onde a atmosfera explosiva, em forma de 
nuvem de poeira, existirá somente em condições 
anormais de operação e se existir, será somente 
por curto período de tempo (estas zonas, da 
mesma forma que os gases e vapores, são 
geradas por fontes de risco de grau secundário). 
91 
Resumo 
Descrição Fonte de 
Risco 
Gases e 
Vapores 
Poeiras 
e Fibras 
atmosfera explosiva é contínua ou existe 
por longos períodos 
Contínua 
 
Zona 0 
 
Zona 20 
atmosfera explosiva é provável de 
acontecer em condições normais de 
operação do equipamento de processo 
Primária Zona 1 
 
Zona 21 
A atmosfera explosiva é pouco provável de 
acontecer e se acontecer é por curtos 
períodos estando ainda associada à 
operação anormal do equipamento de 
processo 
Secundária Zona 2 
 
Zona 22 
 
92 
Amostragem em Zona 0 ou 20 
Na Zona 0 ou 20, somente poderemos utilizar 
instrumentos que na sua totalidade sejam classificados 
e certificados por OCC do Inmetro, como sendo 
intrinsecamente seguro Ex ia. 
 
93 
IMPORTANTE 
Caso o instrumento não seja apropriado para 
zona especificada, deveremos fazer uso de 
sistema de amostragem, tipo bomba (elétrica ou 
manual) succionando a amostra para o 
equipamento que deverá estar localizado do 
lado externo do espaço onde exista a atmosfera 
potencialmente explosiva. 
 
95 
Classe de Temperatura 
96 
CLASSE DE TEMPERATURA 
É a classificação do equipamento elétrico 
baseada em sua temperatura máxima de 
superfície. 
97 
Máxima Temperatura de Superfície 
Temperatura mais elevada que é atingida em 
serviço sob as condições mais adversas (porém 
dentro das tolerâncias especificada pela norma 
do seu tipo de proteção), por qualquer parte ou 
superfície de um equipamento em contato com 
uma atmosfera explosiva capaz de causar sua 
ignição. 
98 
CLASSE DE TEMPERATURA x TEMP MAX SUPERFÍCIE 
 Classe de 
temperatura 
 Temperatura máxima 
de superfície (°C) 
 Temperatura de ignição 
dos gases e vapores (°C) 
 T1 (metano) 450 > 450 
 T2 (gasolina) 300 > 300 
 T3 (hexano) 200 > 200 
T4 (éter) 135 > 135 
T5 100 > 100 
T6 85 > 85 
99 
100 
Classificação por Equipamentos 
elétricos por Grupos 
NBR IEC 60.079 
101 
Classificação por Grupos 
Grupo I 
Versa sobre Minas Subterâneas, onde o 
Metano(CH4) e Poeira de Carvão estão 
presentes. 
 
102 
 Grupo I Descrição 
 
 I 
Grisu (mistura de gases com predominância de 
metano encontrado nas minas subterrâneas. 
103 
Classificação por Grupos 
Grupo II - A, B e C 
Outras Indústrias, onde gases estão presentes. 
Os grupos são divididos quanto à volatilidade 
dos gases. 
 
 
104 
Classificação por Grupos 
IIA – propano, butano, gasolina, acetona, hexano, 
gás natural, benzeno, etc. 
IIB – eteno, etanol, formaldeído, monóxido de 
carbono, gás sulfídrico, etc 
IIC – Hidrogênio, acetileno e dissulfeto de carbono. 
 
105 
Classificação por grupos 
Grupo III – Poeiras e Fibras 
III A – Atmosfera explosiva gerada pela presença 
de fibras combustíveis 
III B – Atmosfera explosiva gerada pela presença 
de poeiras isolantes 
III C – Atmosfera explosiva gerada pela presença 
de poeiras condutoras 
106 
Tipos de proteção dos 
equipamentos elétricos 
Para áreas classificadas 
107 
 Tipo de proteção Simbologia 
Equipamento à prova de explosão Ex d 
Equipamento pressurizado Ex p 
Equipamento Imerso em óleo Ex o 
Equipamento imerso em areia Ex q 
Equipamento imerso em resina Ex m 
Tipos de proteção dos equipamentos elétricos 
108 
 Tipo de proteção Simbologia 
Equipamento de segurança aumentada Ex e 
Equipamento não acendível Ex n 
Equipamento hermético Ex h 
Equipamento de segurança intrínseca Ex i 
Equipamento especial Ex s 
Tipos de proteção dos equipamentos elétricos 
109 
Equipamento à Prova de Explosão 
• O corpo do equipamento é capaz de suportar explosão 
no seu interior sem permitir que essa explosão se 
propague para o meio externo. 
• O equipamento à prova de explosão é projetado para 
que o seu invólucro ( corpo externo) seja resistente o 
bastante para confinar no seu interior eventual 
explosão. 
110 
Equipamento à Prova de Explosão 
Via de regra, o corpo de lanterna à prova de explosão é 
fabricado em alumínio fundido e visor em vidro 
temperado. 
 
111 
À PROVA DE EXPLOSÃO Ex-d 
Invólucro capaz de suportar a pressão de explosão 
interna, não permitindo que ela se propague para o 
ambiente externo, o que é conseguido pelo 
resfriamento dos gases da combustão na sua passagem 
através do interstício existente entre o corpo e a tampa. 
112 
À PROVA DE EXPLOSÃO Ex-d 
• NBR IEC 60079-1 
• Aplicável em Zonas 1 e 2 
• Princípio: Confinamento 
 
113 
PRESSURIZAÇÃO Ex-p 
• Equipamento fabricado para operar com pressão 
positiva interna de forma a evitar a penetração 
da mistura explosiva no interior do invólucro. 
• Usado em salas de controle, gabinetes de 
equipamentos, analisadores. 
114 
PRESSURIZAÇÃO Ex-p 
• NBR IEC 60079-1 
• Aplicável em Zonas 1 (px ou pz), Zona 2 (pz), Zona 21 
e Zona 22. 
• Princípio: Segregação 
 
115 
IMERSO EM ÓLEO Ex-o 
• Usado em Transformadores 
• Aplicável em Zonas 1 e 2 
• Princípio: Segregação 
• NBR IEC 60.079-6 
 
116 
IMERSO EM ÓLEO Ex-o 
Equipamento fabricado de maneira que partes 
que podem causar centelhasou alta 
temperatura são instalados em um meio 
isolante com óleo. 
 
117 
IMERSO EM AREIA Ex-q 
Equipamento fabricado de maneira que as 
partes que podem causar centelha ou alta 
temperatura são instalados em um meio 
isolante com areia. 
118 
IMERSO EM AREIA Ex-q 
• Usada em Transformadores, capacitores, 
blocos terminais para condutores elétricos 
• Aplicável em Zonas 1 e 2 
• Princípio: Segregação 
• NBR IEC 60079-5 
 
119 
ENCAPSULADO EM RESINA Ex-m 
• Equipamento fabricado de maneira que as 
partes que podem causar centelhas ou alta 
temperatura se situam em um meio isolante 
encapsulado com resina. 
• Aplicável em Zona 0 ou 20 (ma, mb ou mc), 
Zonas 1 ou 21 (mb ou mc) e Zona 2 ou 22 (mc). 
 
120 
ENCAPSULADO EM RESINA Ex-m 
• NBR IEC 60079-18 
• Princípio: Segregação 
• Usada em sensores, unidades de display 
. 
 
 
121 
SEGURANÇA AUMENTADA Ex-e 
• Equipamento fabricado com medidas construtivas 
adicionais para que em condições normais de 
operação, não sejam produzidos arcos, centelhas ou 
alta temperatura. Ainda, estes equipamentos 
possuem um grau de proteção (IP) elevado. 
• Aplicável em Zonas 1 e 2 
• Princípio: Supressão 
122 
SEGURANÇA AUMENTADA Ex-e 
• Aplicável em Zonas 1 e 2 
• Princípio: Supressão 
• Usada em terminais e caixas de conexão. 
 
 
123 
NÃO ACENDÍVEL 
Dispositivo ou circuito que em condições 
normais de operação não são capazes de 
provocar a ignição de uma atmosfera explosiva 
de gás , bem como não é provável que ocorram 
falhas capazes de causar a ignição da atmosfera 
ao seu redor. 
124 
NÃO ACENDÍVEL Ex-n (nA; nR; nC; nL) 
Equipamentos fabricados com dispositivos ou 
circuitos que em condições normais de operação 
não produzem arcos, centelhas ou alta 
temperatura. 
 
125 
NÃO ACENDÍVEL Ex-n (nA; nR; nC; nL) 
• Aplicáveis em Zona 2 
• Princípio: Supressão 
• NBR IEC 60079-15 
 
126 
SEGURANÇA INTRINSECA 
Situação em que o equipamento não pode 
liberar energia elétrica ou térmica suficientes 
para, em condições normais ou anormais, 
causar a ignição de uma dada atmosfera 
explosiva, conforme expresso no certificado de 
conformidade do equipamento. (NR-33) 
127 
SEGURANÇA INTRÍNSECA 
Equipamento ou circuito que em condições 
normais ou anormais (curto circuito, etc) de 
operação não gera ou possui energia suficiente 
para inflamar a atmosfera explosiva ao seu 
redor. 
128 
SEGURANÇA INTRÍNSECA Ex-i (ia ou ib) 
Equipamento projetado com dispositivos ou 
circuitos que em condições normais ou 
anormais de operação não possuem energia 
suficiente para inflamar uma atmosfera 
explosiva. 
129 
SEGURANÇA INTRÍNSECA Ex-i (ia ou ib) 
• Aplicável em Zona 0 ou 20 (ia, ib ou ic), Zonas 
1 ou 21 (ib ou ic) e Zona 2 ou 22 (ic) 
• NBR IEC 60079-11 
• Princípio: Supressão 
 
130 
ESPECIAIS Ex-s 
Os equipamentos identificados como Ex-s (especial) 
são fabricados utilizando técnica diferente das outras. 
Os equipamentos deste tipo que hoje existem 
funcionam baseados em princípios pneumáticos 
(luminárias de inspeção de vasos), na utilização de fibra 
óptica (sistemas de sinalização), etc. podendo ser 
utilizados em Zona 0, desde que certificados para essa 
condição de risco. 
131 
Grau de Proteção (IP) do invólucro 
do Equipamento Elétrico 
132 
Independente de sua aplicação em área de 
atmosfera explosiva ou não, todo equipamento 
elétrico possui uma proteção para evitar: 
danos físicos às pessoas (ex: choque elétrico) 
danos ao próprio equipamento pela entrada de 
corpos sólidos ou por entrada de água. 
133 
Tabela IP – Índice de Proteção 
I P 
PROTEÇÃO CONTRA PENETRAÇÃO 
DE CORPOS SÓLIDOS NO INVÓLUCRO 
PROTEÇÃO CONTRA PENETRAÇÃO 
DE LÍQUIDOS NO INVÓLUCRO 
GRAU DE PROTEÇÃO 
134 
135 
A proteção é definida por normas brasileiras, com 
base em normas internacionais: 
ABNT NBR IEC 60529:2005 – Graus de proteção 
para invólucros de equipamentos elétricos (código 
IP) . 
136 
NBR IEC para poeiras combustíveis 
• 61241-0 : Requisitos gerais 
• 61241-1 : Proteção por invólucros “tD” 
• 61241-4 : Tipo de proteção “pD” 
• 61241-10: Classificação de áreas onde poeiras 
combustíveis estão ou podem estar presentes 
• 61241-14 MOD: Seleção e instalação (NBR 15615) 
137 
Identificação dos Equipamentos 
A Portaria INMETRO 179/10 obriga a certificação de 
todo e qualquer equipamento elétrico para uso em 
atmosfera explosiva É obrigatória, também, uma 
marcação indelével que deve formar parte do corpo do 
equipamento. 
A figura a seguir mostra a marcação. 
138 
 
139 
Sigla Simbologia Tipo de 
proteção 
Grupo Classe de 
Temperatura 
 
BR Ex d 
e 
n 
i 
o 
p 
q 
m 
h 
s 
Mineração 
I 
Gás Vapor 
IIA 
IIB 
IIC 
Poeira 
IIIA 
IIIB 
IIIC 
T1 
T2 
T3 
T4 
T5 
T6 
 
Número 
do OCP 
 + nome 
da OCP 
 
 
140 
PROTEÇÃO POR INVÓLUCRO Ex-t 
Tipo de proteção onde todas as fontes de 
ignição são protegidas por um invólucro para 
evitar a ignição de uma camada ou nuvem de 
poeira, baseado no grau de proteção, resistência 
mecânica e máxima temperatura de superfície. 
141 
PROTEÇÃO POR INVÓLUCRO Ex-t 
Aplicável em Zona 20 (ta), Zonas 21 (ta ou tb) e 
Zonas 22 (ta, tb ou tc) 
142 
Ex d IIC T6 EPL Gb 
Significa que o equipamento possui algum tipo 
de proteção para área classificada (atmosfera 
potencialmente explosiva). 
143 
d = à prova de explosão 
m = encapsulado(ma, mb ou mc) 
e = segurança aumentada 
p = pressurizado (px, py ou pz) 
o = imerso em óleo 
q = imerso em areia 
i = segurança intrínseca (ia, ib ou ic) 
n = não acendível (nA, nR, nL ou nC) 
t = proteção por invólucro 
s = especial 
Ex d IIC T6 EPL Gb 
144 
IIC - Especifica o Grupo para o qual o 
equipamento foi construído, podendo ser: 
• Grupo I, 
• Grupo IIA, Grupo IIB, Grupo IIC, 
• Grupo IIIA, Grupo IIIB, ou Grupo IIIC. 
Ex d IIC T6 EPL Gb 
145 
Ex d IIC T6 EPL Gb 
T6 - Especifica a Classe de Temperatura de superfície do 
equipamento, podendo ser: 
 
T1 – 450 °C T2 – 300 °C T3 – 200 °C 
T4 – 135 °C T5 – 100 °C T6 – 85 °C 
 
ou para poeira: “T máx” °C. 
146 
Ex d IIC T6 EPL Gb 
EPL - especifica o nível de proteção de equipamento 
para o qual o equipamento foi construído, podendo 
ser: 
• EPL Ma, EPL Mb 
• EPL Ga, EPL Gb, EPL Gc, 
• EPL Da, EPL Db ou EPL Dc 
147 
Ex d IIC T6 EPL Gb 
 
 
Primeira 
Letra 
Local da 
instalação 
Segunda 
Letra 
Nível de proteção 
proporcionado 
M Mining (minas 
de carvão) 
a Muito Alto 
G Gas b Alto 
D Dust poeiras 
combustíveis 
c Elevado 
148 
FIGURAS ILUSTRATIVAS 
149 
Classificação de Áreas 
 
150 
151 
152 
Sinalização 
153 
154 
Instalações Elétricas 
155 
Instalações Elétricas 
156 
Instalações Elétricas 
157 
Iluminação 
158 
Motores 
159 
Painéis 
160 
Instrumentação 
161 
Transformador 
162 
Tomadas 
163 
Ferramentas Antifaiscantes 
Algumas ferramentas de segurança 
antifaíscantes de bronze 
164 
INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS 
165 
INSPEÇÃO EM ÁREAS CLASSIFICADAS 
As instalações elétricas em áreas classificadas 
devem, ser inspecionadas rotineiramente 
166 
Inspeção Visual 
• Identificar, sem o uso de equipamentos de acesso ou 
ferramentas, defeitos evidentes como, por exemplo, 
falta de parafusos, vidros quebrados, etc. 
• Esta inspeção deverá ser feita de forma periódica,com intervalos definidos caso a caso de acordo com 
fatores que afetam a deterioração da instalação. 
167 
Inspeção Apurada 
• Engloba os aspectos cobertos pela inspeção visual 
identificando também defeitos como, por exemplo, 
parafusos frouxos, que são detectáveis somente 
como auxílio de equipamentos de acesso como 
escadas e ferramentas . 
• Esta inspeção deverá ser feita com intervalo máximo 
entre as mesmas de 3 anos. 
168 
Inspeção Detalhada 
• Engloba os aspectos cobertos pela inspeção apurada 
e, além disto identifica defeitos (como terminais 
frouxos) que somente são detectáveis com a 
abertura do invólucro e uso, se necessário, de 
ferramentas e equipamentos de ensaio. 
• Esta inspeção deverá ser feita de forma inicial, após a 
implantação da instalação ou revisões em paradas 
gerais da unidade. 
169 
Resumo 
GRAU DE 
INSPEÇÃO 
USO DE 
FERRAMENTAS 
ABERTURA DE 
INVÓLUCROS 
VISUAL não não 
APURADA sim não 
DETALHADA sim sim 
 
170 
Algumas Perguntas da Inspeção 
• O equipamento é adequado à classificação de 
áreas? 
• O grupo do equipamento está correto? 
• A classe de temperatura do equipamento está 
correta? 
• ... 
171 
Certificação de Equipamentos 
172 
Certificação de Equipamentos 
Nas instalações após o ano de 2000, deve-se exigir e 
arquivar os certificados de todos os equipamentos Ex. 
Para instalações anteriores, pode-se obter 
documentos de fabricantes ou laudos de profissionais 
habilitados que atestem que os equipamentos 
instalados não ofereçam risco à área. Este laudo pode 
ser emitido após uma inspeção dos equipamentos 
elétricos em questão. 
173 
Gerenciamento de Risco 
174 
Gerenciamento de Risco 
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO 
 
– Desenho de Classificação de áreas 
175 
Gerenciamento de Risco 
2) CONTROLE DA ATMOSFERA 
 
– Proteções Primárias Contra Explosões 
176 
CONTROLE DA ATMOSFERA 
Substituindo as fontes geradoras de risco 
– Por líquidos não inflamáveis; 
– Por líquidos com ponto de fulgor maior; 
177 
CONTROLE DA ATMOSFERA 
Alterando as condições do processo 
– Diminuindo a Temperatura do processo; 
– Diminuindo a quantidade de produto utilizado; 
178 
CONTROLE DA ATMOSFERA 
Evitando evaporação nos ambientes ou 
equipamentos 
– Fechando recipientes, equipamentos e poços; 
– Utilizando tetos ou selos flutuantes; 
– Inertizando; 
179 
CONTROLE DA ATMOSFERA 
Minimizando liberações de equipamentos ou 
linhas 
– Otimizando as tomadas de amostras; 
– PSV´s (Válvula de alívio de pressão) e respiros 
liberando fora da área; 
– Evitando flanges em linhas; 
180 
CONTROLE DA ATMOSFERA 
Evitando as faixas de explosividade 
– Melhorando a ventilação; 
– Coletando poeiras combustíveis. 
181 
Gerenciamento de Risco 
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO 
 
– Métodos de Controle 
182 
CONTROLE DA IGNIÇÃO 
Equipamentos Fixos 
– Adequação; 
– Certificação; 
– Inspeção; 
183 
CONTROLE DA IGNIÇÃO 
Equipamentos e Ferramentas Móveis ou 
Portáteis 
– Adequação, Certificação e Inspeção; 
– Ferramentas não-faiscantes; 
– Sinalização; 
184 
CONTROLE DA IGNIÇÃO 
Carregamento eletrostático 
– Aterramento; 
– Equipotencialização; 
– Vestimentas; 
185 
CONTROLE DA IGNIÇÃO 
Serviços a quente 
– Permissão para Trabalho; 
– Treinamento. 
186 
Gerenciamento de Risco 
4) CONTROLE DOS DANOS 
– Mitigação 
187 
CONTROLE DOS DANOS 
Construção adequada de edificações 
– Resistência; 
– Afastamento; 
188 
CONTROLE DOS DANOS 
Proteção de equipamentos de processo 
– Contenção de explosões; 
– Alívio de explosões; 
– Isolamento de explosões; 
– Supressão de explosões; 
189 
CONTROLE DOS DANOS 
Redução do número de pessoas expostas 
– Autorização 
190 
CONTROLE DOS DANOS 
Combate a Incêndio 
– Detecção 
– Sprinkler´s 
– Hidrantes 
191 
CONTROLE DOS DANOS 
Procedimentos de emergência 
– Equipe e EPI´s de resgate; 
– Interrupção do fluxo de produto e de energia; 
– Abandono. 
192 
TREINAMENTO 
193 
Treinamento 
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EX CONFORME NR-10 
• Eletricistas Ex 
• Instrumentistas Ex 
• Profissionais de Telecomunicações Ex 
 
194 
QUALIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS EX 
– Eletricistas de campo Ex 
– Instrumentistas de campo Ex 
– Inspetores Eletro-Eletrônicos Ex 
– Inspetores de Segurança do Trabalho para 
ambientes Ex 
195 
CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS EX 
• ABPEx- Associação Brasileira Para Prevenção 
de Explosões 
• ABENDI- Associação Brasileira de Ensaios Não 
Destrutivos e Inspeção - ABENDI 
 
196 
MUITO OBRIGADO !

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