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RESUMO periodo pré embrionario

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Período pré-embrionário (1ª e 2ª semana)
Objetivo:
Conhecer sobre o Período pré-embrionário e compreender os principais acontecimentos durante a 1ª e 2ª semana do desenvolvimento.
 
Desenvolvimento: 
1ª semana
O desenvolvimento humano se inicia com a gametogênese, processo de formação do gameta masculino e feminino, o espermatozoide e o óvulo, respectivamente.
Espermatogênese
Espermatogênese é a fabricação dos espermatozoides, que ocorrem dentro do túbulo seminífero dos testículos que são ligados a ductos que os armazenam e transportam até o túbulo deferente. Nos túbulos seminíferos encontram-se as células germinativas primordiais (2n=46 cromossomos) que passam por três fases: 
Fase de multiplicação: processo em que as células germinativas primordiais (2n) se dividem em duas células-filhas por mitose, e com o número de cromossomos duplicados, originam a espermatogônia (2n), responsável pela produção dos espermatozoides.
Fase de crescimento: a espermatogônia (2n) cresce pelo acúmulo de energia e dá origem ao espermatócido I (2n).
Fase de maturação: etapa em que as células do espermatócido I (2n) sofrem meiose I, dividindo em duas novas células denominadas espermatócitos II (n=23 cromossomos); depois cada célula passa pela meiose II, originando mais duas células novas chamadas de espermátides (n).
Após passar pelas três fases, as espermátides (n) sofrem espermiogênese dando origem aos espermatozoides. Cada espermatozoide maduro é formado pela cabeça (com núcleo haploide e o acrossoma que contém enzimas, como a acrosina e a eseterase, que auxiliam na fecundação) e a cauda (responsável pelo transporte, onde as mitocôndrias fornecem ATP, e a bainha mitocondrial, que garante o movimento). 
Ovulogênese 
É a transformação das células germinativas primitivas femininas (2n) em óvulo (n). Essas células são encontradas nos folículos ovarianos de Graff, que produzem as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas, e produzem os hormônios sexuais femininos. Para se transformar em óvulo, as células germinativas primitivas passam por três etapas: 
Fase multiplicação: período em que células germinativas primitivas sofrem mitose, duplicam seus cromossomos e se transformam em duas ovogônias (2n).
Fase de crescimento: cada ovogônia passa pelo crescimento sem divisão celular e se transforma ovócito I (2n).
Fase de maturação: etapa em que o ovócito I realiza a meiose I e da origem a um ovócito II (n) e ao primeiro glóbulo polar (n).
Quando ocorre a fecundação, inicia-se o processo de meiose II fazendo com o que o primeiro glóbulo polar origine dois glóbulos polares (n) e o ovócito II origine um glóbulo polar e um óvulo (n). Os glóbulos polares são responsáveis pela nutrição do óvulo.
Por mês a ovulação é responsável pela maturação de um folículo, que possibilita o término da primeira divisão meiótica, a segunda divisão meiótica termina após a fecundação do espermatozoide e a formação do óvulo e de três corpos polares que auxiliam na nutrição do óvulo.
Fecundação
Os espermatozoides para conseguirem fertilizar o ovócito secundário passam pelo processo de capacitação, que significa maturação, onde perdem uma capa, glicoproteína e proteínas da superfície do acrossoma.
A reação acrossômica ocorre quando o espermatozoide capacitado entra em contrato com a corona radiata e liberam enzimas (como a esterase e a acrosina) que auxiliam na fecundação que ocorre na tuba uterina. Quando essa fertilização não acontece, o ovócito vai para o útero onde é degenerado e reabsorvido.
Cada gameta possui moléculas de carboidratos em suas superfícies que auxiliam na união dos gametas e na fertilização, processo que leva em torno de 24 horas. 
Fases da fecundação
O espermatozoide penetra na corona radiata que envolve a zona pelúcida de um ovócito.
Penetração da zona pelúcida que envolve o ovócito. Quando esse processo acontece, ocorre a reação da zona para bloquear a entrada de outros espermatozoides.
Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide.
Termino da segunda divisão meiótica formando um óvulo e três corpos polares que ajudam na nutrição do óvulo. 
Replicação do DNA do pronúcleo do óvulo e do espermatozoide.
Condensação dos pronúcleos após dissolver as membranas e formam o zigoto.
Clivagem do zigoto
A clivagem é o início do desenvolvimento embrionário em que o zigoto realiza diversas divisões produzindo células cada vez menores, denominadas blastômeros. Essas células são iguais e são consideradas células-tronco embrionárias (totipotentes), que vão se diferencias após a ativação dos genes.
Após o 12º blastômero, o zigoto passa a ser denominado como mórula que penetra o útero, com o auxílio de cílios e das contrações da tuba uterina. A mórula é o conjunto de células que se multiplicam e após o quarto dia formam uma cavidade blastocística, um espaço com fluído que em grande quantidade separa o blastômero em duas partes: trofoblasto e o embrioblasto possuindo uma cavidade central denominada blastocele ou blastocélio. 
Assim que a mórula entra no útero ela se converte em blastocistos, formando o promórdio do embrião, onde ocorre a separação da célula em duas partes. Essa divisão auxilia a nidação, que significa a fase em que o zigoto chega a cavidade uterina e se fixa no endométrio, tecido que reveste o útero, formando o embrião.
O blastocisto fixa-se no epitélio do endométrio e o trofoblasto começa a se dividir em duas camas no sexto dia de fecundação, sendo a camada interna denominada citotrofoblasto e a externa sinciciotrofoblasto, que ocorre no sexto dia. No sétimo dia surge uma camada de células diferenciadas a partir do embrioblasto (massa interna de células do blastocisto), que podem ser voltadas para a cavidade do blastocisto (hipoblasto) ou voltadas para o citotrofoblasto (epiblasto). A blastocele se torna uma cavidade exocelâmina a partir do envolvimento de uma membrana do mesmo nome.
2ª semana
Formação do disco Embrionário Bilaminar
O discodiscodiscodisco embrionário dá origem às camadas germinativas que formam todos os tecidos e órgãos do embrião.As estruturas extra-embrionárias, que se formam durante a segunda semana, são a cavidade amniótica, saco vitelino, pedículo do embrião e saco coriônico.
Fim da implantaçaõ e continuação do desenvolvimento embrionário
A implantação do blastocisto começa no fim daprimeira semana e termina no fim da segunda.
O sinciciotrofoblasto ativamente erosivo, invade oestroma endometrial (estrutura de tecido conjuntivo), que sustenta os capilares e glândulas do útero. Enquanto isto, o blastocisto se introduz lentamente no endométrio. Ele implanta-se no endométrio por seu pólo embrionário (onde situa a massa celular interna). As células dos sinciciotrofoblasto desta região deslocam as células endometriais do centro do local da implantação.
Durante a implantação do blastocisto, maior quantidade entra em contato com o endométrio e diferencia-se em duas camadas:
Citotrofoblasto, uma camada mononucleada de células, mitoticamente ativas, forma novas células do trofoblasto, que migram para a crescente massa do sinciciotrofoblasto, onde se fundem e perdem as membranas celulares.
Ciciotrofoblasto, uma massa multinucleada em rápida expansão, na qual não são perceptíveis os limites celulares.
O sinciciotrofoblasto começa a produzir um hormônio gonado trofina coriônica humana (hCGh) -que vai para o sangue materno nas lacunas do sinciciotrofoblasto.
Durante a implantação do blastocisto, aparece uma pequena cavidade na massa celular interna, que constitui o primórdio da cavidade amniótica.
 A formação de uma placa de células, bilaminar, achatada,o embrioblasto constituída por duas camadas: o epiblastoepiblasto, a camada mais espessa, composto por células colunares altas e voltado para acavidade amniótica e o hipoblasto ou endoderma primitivo, composto por pequenas células cubóides adjacentes à cavidade exocelômica.
O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e é contínuo com o âmnio. O hipoblasto formao teto da cavidade exocelômica e é contínuo com a delgada membrana exocelômica. A membrana e a cavidade exocelômicas modificam se rapidamente, formando o saco vitelino primitivo. Células do endoderma do saco vitelino dão origem a uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o mesoderma extra-embrionário que envolve o âmnio e o saco vitelino.
O blastocisto penetra no epitélio do endométrio, e a falha neste epitélio é preenchida por um tampão (dia 10).
Lacunas adjacentes fundem-se, formando redes ( dias 10 e 11).
Vasos sanguíneos do endométrio são erodidos pelos inciciotrofoblasto, permitindo que sangue materno entre nas redes de lacunas e saia, estabelecendo, desta maneira, a circulação utero- placentária primitiva (dias 11 e 12).
O epitélio do endométrio se reconstitui e a falha nele existente desaparece gradualmente (dias 12 e 13).
Formam-se vilosida des coriônicas primárias (dia s 13 e14)
Referencias: 
MOORE, Keith. Embriologia Clínica. 6ª edição. Editora, Guanabara Koogan, 2000.
MACEDO, Isabel. Embriologia. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/39286759/estudo-da-formacao-dos-gametas-gametogenese>. Acesso em 09 de Novembro de 2018.
NASCIMENTO, Aparecida. Da Fecundação a Implantação. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/6027358/primeira-a-segunda-semana-do-desenvolvimento-embrionario>. Acesso em 09 de Novembro de 2018.

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