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Simulado 1ºdia (4)

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1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O 
ALUNO: 
a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, 
MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem 
como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TE-
LEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE 
QUALQUER ESPÉCIE;
b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova le-
vando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o 
CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;
c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer 
participante do processo de aplicação das provas;
d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, 
por escrito ou por qualquer outra forma;
e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal;
f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que 
desligado, APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE 
CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CON-
SULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante 
a realização da prova, o aluno será submetido à re-
vista por meio de DETECTOR DE METAL.
2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, 
numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira:
a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área 
de Ciências Humanas e suas Tecnologias;
b) as questões de número 46 a 90 são relativas à 
área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão 
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, 
comunique-a imediatamente ao aplicador.
4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o car-
tão-resposta, o qual será o único documento válido para 
a correção da prova.
5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOS-
TA. Ele não poderá ser substituído.
6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 
opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas 
uma responde corretamente à questão. Você deve, por-
tanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A 
marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo 
que uma das respostas esteja correta.
7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a 
letra correspondente à opção escolhida para a resposta, 
preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, 
com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-
-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no 
CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu 
cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assi-
nar a folha de presença e o cartão de identificação de sala.
10. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e 
trinta minutos.
SIMULADO
ENEM
CH – 1o dia | Página 2
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS 
TECNOLOGIAS
Questões de 1 a 45
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
justificáveis. No entanto, atualmente, o termo faz referência 
a outro fenômeno: os casos de preconceito, discriminação e 
violência física contra estrangeiros; tudo isso baseado em um 
discurso não racional, mas sustentado (principalmente) por 
ideais de nacionalismo e discussões sobre crise econômica. 
Revista Geografia – Editora Escala.
O crescimento da xenofobia no mundo atual
 A é reflexo direto das crises econômicas que desencadeiam 
grandes protestos contra estrangeiros principalmente 
quando estes são dos países do Norte, constituindo uma 
mão de obra qualificada que compete em igualdade de 
condições em outros países do norte.
 B é um fenômeno recente, sem raízes históricas, formado 
por grupos neoliberais, restrito às diferenças raciais.
 C reflete uma onda necessariamente racial, não havendo 
quaisquer ligações políticas e econômicas.
 D é o reflexo de um padrão e de uma nova intensidade dos 
fluxos migratórios, tendo causas variadas: busca por no-
vas oportunidades de emprego, e por melhor qualidade 
de vida, refúgio por motivos de desastres naturais, guer-
ras, fome ou perseguição (religiosa, étnica, cultural) no 
seu país de origem.
 E é existente apenas em países da Europa, reflexo de ideo-
logias de raças superiores que tendem a agir de forma 
radical contra os estrangeiros.
O termo “xenofobia” se originou na Psicologia e é 
utilizado para designar uma doença: o medo patológico 
de estrangeiros. Enquanto patologia, a xenofobia se 
constitui em um medo ou aversão irracional, sem motivos 
Há 75 anos, chegava ao fim o bando de Lampião, o mais 
célebre dos cangaceiros, bandoleiros que saqueavam o 
sertão da República Velha. O cangaço é fruto da miséria e do 
abandono social que dominavam as regiões mais remotas 
do país, bem como do controle político e econômico dos 
coronéis.
Nesse período, o surgimento de movimentos sociais estava 
ligado à estrutura
 A agrária, marcada pela concentração da terra e dos pode-
res políticos local e regional.
 B estagnada, resultante de uma crise na exportação da ca-
feicultura, justificando assim a violência no campo.
 C tradicional, com a manutenção da escravidão nos enge-
nhos como forma produtiva típica, pautada no modelo de 
plantation.
 D ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão 
mantido pelo exército e pela polícia.
 E igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da 
renda, sendo portanto o cangaço um movimento de ban-
didos no sertão.
“Ninguém esperava que milhões de pessoas paralisassem 
centenas de cidades em poucos dias. Elas enfrentaram a 
polícia. Depredaram lojas e agências de bancos. Queimaram 
ônibus, carros e vans de redes de tevê. Fizeram barricadas 
em rodovias e impediram a entrada em aeroportos. Abalaram 
um dos símbolos maiores da identidade nacional, a Seleção 
Brasileira e tentaram intervir em partidas de futebol. Centenas 
foram presas e feridas. Seis morreram.”
Mario Sergio Conti, “Rebelião”, Revista Piauí, n.82, p.8.
“A maior mobilização no Brasil desde 1992 permanece 
em curso e em disputa. A primeira reivindicação, pontual e 
popular, a revogação do aumento das tarifas do transporte, 
obteve êxito. E, a partir dessa conquista, o movimento 
explodiu, apresentando diversas bandeiras. Com pautas 
difusas, por vezes contraditórias e sem organização 
centralizada, as demandas aclamadas nas ruas impuseram 
uma nova agenda ao poder público.”
Cristiano Navarro, “O junho de 2013”, Le Monde Diplomatique, n.72, p.4.
Os excertos apresentados relacionam-se às jornadas de 
junho. Analisando-os, pode-se inferir que
 A os movimentos sociais urbanos expressam a previsibili-
dade, já que sua ocorrência era esperada por analistas 
políticos, que justificavam a necessidade da América La-
tina vivenciar sua onda primaveril, a exemplo do mundo 
árabe.
 B as manifestações sociais urbanas fogem do padrão de 
estabilidade e pacificação dos movimentos democráticos, 
motivo este, que trouxe como resultado a conquista de 
benefícios populares.
 C as manifestações, muito embora desafiem a propriedade 
privada, trazem consigo o respeito ao Estado democráti-
co de direito, exaltando símbolos nacionais, para arregi-
mentar as massas em torno de um objetivo comum.
 D as jornadas de junho, enquanto manifestações urbanas 
sem liderança definida, buscam concentrar seus esforços 
na bandeira dos direitos sociais, constituindo uma estra-
tégia para pressionar o poder público diante da necessi-
dade de uma nova agenda nacional.
 E as jornadas de junho, enquanto manifestações urbanas, 
foram marcadas pelo aprofundamento da crise de mobi-
lidade nas capitais, repercutindo nacionalmente, pressio-
nando o poder público a acenar com novas políticas pú-
blicas, somando-se a sugestão de uma reforma política.
CH – 1o dia | Página 3
QUESTÃO 4
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que 
acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa 
opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes 
transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as 
quais escapam à conjectura humana. Nãoobstante, para 
não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se 
pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas 
[o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.
Adaptado de: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979.
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do 
poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra 
o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo 
renascentista ao
 A valorizar a interferência divina nos acontecimentos defini-
dores do seu tempo.
 B rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
 C afirmar a confiança na razão autônoma como fundamen-
to da ação humana.
 D romper com a tradição que valorizava o passado como 
fonte de aprendizagem.
 E redefinir a ação política com base na unidade entre fé e 
razão.
“Há várias maneiras de despolitizar uma sociedade. 
A principal delas é impedir a circulação de informações e 
perspectivas distintas a respeito do modelo de funcionamento 
da vida social. Há, no entanto, uma forma mais insidiosa. Ela 
consiste em construir uma espécie de causa genérica capaz 
de responder por todos os males da sociedade. Qualquer 
problema que aparecer será sempre remetido à mesma 
causa, a ser repetida infinitamente como um mantra.”
Vladimir Safatle, “Política de uma nota só”. Revista Carta na Escola, n.67, p.50.
Analisando o texto, assinale a alternativa que apresenta 
como os meios de comunicação podem ser importantes 
ferramentas de conscientização ou de manipulação.
 A A TV tem uma histórica finalidade nas democracias oci-
dentais, de ser um instrumento irrestrito de politização, 
alcançando as diferentes classes sociais que recebem de 
maneira gratuita o alcance de seu sinal.
 B O rádio, ao longo da história, estimula a plena circulação 
de informações e os diferentes olhares e perspectivas so-
bre a construção da vida social, sem se prender a interes-
ses de grupos específicos.
 C A internet, por meio das redes sociais, impede a circu-
lação de informações que não tenham um caráter emi-
nentemente democrático, impedindo a construção de 
mantras que remetem a causa dos problemas sociais aos 
mesmos protagonistas.
 D A imprensa foi a vanguarda dos meios de socialização de 
informação, contribuindo para a construção de espaços 
sociais livres da despolitização, assim como ocorreu na 
república militar, onde a imprensa desconstruiu as causas 
genéricas da ditadura.
 E A tecnologia da informação pode ser usada de forma a 
conscientizar as camadas sociais, democratizando o 
acesso a informação e contribuindo para a produção do 
conhecimento na construção da vida social.
Em uma barraca improvisada no bairro do Fim do Mundo, 
perto de Lisboa, Maria fuma heroína, cercada de seringas 
descartáveis abandonadas e manchas de sangue.
Portugal é um dos poucos países do mundo em que 
ela não corre risco de ser presa por isso, já que o uso e o 
porte de drogas é legal. Pelo contrário, no Fim do Mundo, 
organizações de saúde e sociais ainda fornecem materiais 
limpos para o consumo das drogas.
Há exatos oito anos, quando a lei que descriminou as 
drogas foi aprovada no país, muitos disseram que Portugal 
se transformaria em um centro para viciados da Europa.
No entanto, estatísticas do governo português indicam 
que o consumo de drogas, em vez de aumentar, caiu 10%. 
Ainda assim, a heroína continua a ser um problema grave em 
Portugal, onde o consumo da droga está entre os maiores da 
Europa.
Mas hoje, em vez de prender os usuários de drogas, 
o governo os encaminha para comissões que tentam 
convencer o indivíduo a abandonar o uso ou, no caso de 
viciados, iniciar um tratamento. O que não mudou foram 
as leis para tráfico, que continua a ser um delito grave. [...] 
Atualmente, a posse de pequenas quantidades de drogas 
não é considerada crime em dez países europeus.
Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/07/090703_portugaldrogasebc.shtml>.
A partir da leitura do fragmento, pode-se inferir que
 A existe uma perspectiva jurídica que opta por considerar a 
questão do uso de drogas como questão mais de saúde 
pública do que criminal.
 B a inovação do modelo português foi amplamente influen-
ciada pela legislação antidrogas dos EUA tida como a 
mais eficaz do mundo.
 C as autoridades reconhecem a falência do modelo de 
“guerra contra as drogas” e tendem a liberalizar o comér-
cio e o consumo.
 D o governo português tem apostado no endurecimento 
das penas contra traficantes e usuários de drogas ilegais.
 E a legislação mais permissiva de Portugal é inédita na Eu-
ropa, daí a forte rejeição que enfrenta pela população de 
outros países.
CH – 1o dia | Página 4
QUESTÃO 8
QUESTÃO 7 adaptação. Já a longo prazo ficou decidido que novos fundos 
devem ser criados em vista às necessidades urgentes e 
imediatas dos países em desenvolvimento vulneráveis às 
mudanças climáticas.
II
Em 03 de agosto de 2009, o Ministério de Minas e Energia 
do Brasil publicou, no Diário Oficial da União, o Plano Decenal 
de Energia, que traça as perspectivas para o setor, duplicando 
o parque termelétrico do país, criando, entre 2008 a 2017, 82 
novas usinas, com potência total de 15 305 MW, sendo 68 
delas movidas com combustíveis fósseis.
A questão ambiental passa a ser trabalhada de forma 
mais consistente a partir da década de 1970 por meio das 
conferências mundiais de meio ambiente, organizadas pela 
ONU. Assim, verifica-se, a partir dos textos, que
 A trabalham a mesma temática em abordagens diferentes, 
ressaltando a importância da preservação ambiental de 
forma complementar.
 B as afirmativas se contrapõem. A ação denominada de 
Fundo Verde propõe uma ação internacional que finan-
ciará a preservação de florestas em países do Sul, en-
quanto a afirmativa II descreve uma prática equivocada 
de produção de energia, uma vez que os combustíveis 
fósseis são extremamente poluentes.
 C as afirmativas se complementam. As medidas adotadas 
na afirmativa I têm como meta minimizar a emissão de to-
neladas de CO2 na atmosfera e a II estabelece uma ação 
do governo brasileiro para reduzir os índices de emissão 
de CO2 por meio do uso de matrizes energéticas mais 
limpas.
 D as afirmativas abordam a mesma temática. Ambas des-
crevem as medidas recentes adotadas pelo governo bra-
sileiro em não aumentar a emissão de CO2 na atmosfera.
 E as afirmativas tratam de temáticas independentes. A afir-
mativa I refere-se às mudanças climáticas globais e a II 
está limitada à redução de CO2 em território brasileiro.
O texto a seguir foi retirado do site da UNESCO/Brasil.
Água, fonte de vida: cooperação pela água
A principal tarefa que a comunidade internacional enfrenta 
hoje, no campo dos recursos hídricos, é a transformação 
de obrigações assumidas em ações concretas que devem 
ser implementadas para benefício das pessoas, dos 
ecossistemas e da biosfera de maneira geral.
Criar oportunidades de cooperação na gestão da água 
entre todas as partes interessadas, bem como aprimorar 
a compreensão sobre os desafios e os benefícios da 
cooperação pela água, são ações que podem ajudar na 
construção de respeito, entendimento e confiança mútuos 
entre os países, e também na promoção da paz, da 
segurança e do crescimento econômico sustentável.
Disponível em: <http://goo.gl/kYrKV>.
Nas áreas desérticas e em desertificação, a questão retratada 
se faz presente e muito mais intensa em relação às demais 
regiões do mundo.
No Brasil, a desertificação deixou de ser apenas uma definição 
a ser ensinada nas escolas, e, para muitos, se tornou uma 
amarga realidade. Ainda que se possa ver esse processo em 
outras regiões, é no Nordeste que ele se encontra em maior 
escala e pode ser visto principalmente em
 A Gilbués-PI, Irauçuba-CE, Cabrobó-PE e Seridó-RN.
 B Teresina-PI, Canindé-CE, Cabrobó-PEe Natal-RN.
 C São Gabriel da Cachoeira-AM, Guaramiranga-CE, Reci-
fe-PE e Seridó-RN.
 D Rio Branco-AC, Maranguape-CE, Novo Exu-PE e Mos-
soró-RN.
 E Gilbués-PI, Guaramiranga-CE, Cabrobó-PE e Seridó-RN.
I
A grande decisão foi sobre o Fundo Verde, que será “a 
entidade operacional de mecanismos de financiamento 
da Convenção”. Ele estará sob responsabilidade da ONU, 
mas terá o Banco Mundial como tesoureiro nos primeiros 
três anos. Deverá ser governado por 24 países, divididos 
igualmente, entre ricos e pobres. O financiamento de começo 
rápido prevê o destino de US$ 30 bilhões de 2010 a 2012, 
com uma alocação balanceada entre ações de redução e 
CH – 1o dia | Página 5
QUESTÃO 9
QUESTÃO 10
Brasileiro perto de posto-chave no comércio global
Um website foi lançado para promover sua candidatura e 
a presidenta Dilma Rousseff teria usado o encontro dos Brics 
do mês passado para pedir o apoio de países emergentes à 
sua postulação.
"Se ele vencesse, esse seria o mais alto cargo já ocupado 
por um brasileiro em uma organização da linha de frente da 
política internacional – Grupo que também inclui ONU, FMI 
e Banco Mundial", explica Ivan Oliveira, coordenador de 
Estudos em Relações Econômicas Internacionais do Instituto 
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), centro de estudos 
ligado ao governo brasileiro.
Adaptado de: Ruth Costa. BBC Brasil em Londres.
Desde as primeiras trocas locais por meio do escambo até 
à organização e o crescimento do comércio internacional ou 
comércio exterior, a ideia de troca de bens e serviços mudou 
bastante. Sobre o Comércio Internacional na atualidade e 
suas relações com os demais países, pode-se afirmar que
 A a Câmara de Comércio Exterior, do Governo Federal 
brasileiro, vetou, na terça-feira (09/04/2013), a adesão 
do Brasil ao Protocolo de Madri, que irá facilitar o registro 
das marcas nacionais no exterior.
 B a ONU aprovou pela primeira vez um tratado para regula-
mentar o comércio internacional de armas, vinculando a 
exportação de armamentos ao respeito a direitos huma-
nos, entretanto o novo tratado não obriga os países que 
exportam armas a se certificarem de que elas não serão 
usadas para cometer genocídio, terrorismo ou crimes 
contra a humanidade.
 C o mesmo só passou a funcionar adequadamente com o 
surgimento da OMC como sendo o primeiro órgão inter-
nacional a tentar organizar o comércio em nível mundial.
 D o crescimento das trocas comerciais da China nos últi-
mos três anos (a partir de 2010) teria sido abaixo do es-
perado pelo mercado, colocando novamente o país em 
2013 como a terceira economia mundial, logo atrás do 
Japão e dos Estados Unidos.
 E ao ficar entre os finalistas para diretor da OMC, o brasilei-
ro Roberto Azevêdo despertou a importância de um país 
dito emergente chegar a posto tão importante. Mas, há 
como empecilho o fato de que o Brasil é um país conside-
rado fechado comercialmente. 
Roberto Azevêdo concorre com outros quatro candidatos na segunda fase da disputa.
O diplomata Roberto Azevêdo, candidato do país para 
substituir o francês Pascal Lamy, já visitou mais de 50 países 
desde dezembro e na segunda etapa da disputa, iniciada 
nesta terça-feira, é visto como um dos favoritos em círculos 
diplomáticos, segundo informações da agência de notícias 
France Press confirmadas por especialistas ouvidos pela 
BBC Brasil.
“A questão não está mais em se um homem é honesto, 
mas se é inteligente. Não perguntamos se um livro é 
proveitoso, mas se está bem escrito. As recompensas são 
prodigalizadas ao engenho e ficam sem glórias as virtudes. 
Há mil prêmios para os belos discursos, nenhum para as 
belas ações.”
ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre as ciências e as artes. 3.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. 
p.348. Coleção Os Pensadores.
O texto apresenta um dos argumentos de Rousseau à 
questão colocada em 1749, pela Academia de Dijon, sobre o 
seguinte problema: O restabelecimento das Ciências e das 
Artes terá contribuído para aprimorar os costumes?
Com base nas críticas de Rousseau à sociedade, pode-se 
afirmar que
 A as Artes e as Ciências geralmente floresceram em socie-
dades que se encontravam em pleno vigor moral, em que 
a honra era a principal preocupação dos cidadãos.
 B a emancipação advém da posse e do consumo exclusivo 
e diferenciado de bens de primeira linha, uma vez que o 
luxo concede prestígio para quem o possui.
 C os envolvidos com as Ciências e as Artes adquirem, com 
maior grau de eficiência, conhecimentos que lhes permi-
tem perceber a igualdade entre todos.
 D o amor-próprio é um sentimento positivo por meio do qual 
o indivíduo é levado a agir moralmente e a reconhecer a 
liberdade e o valor dos demais.
 E o objetivo das investigações era atingir celebridade, pois 
os indivíduos estavam obcecados em se exibir, esque-
cendo-se do amor à verdade.
CH – 1o dia | Página 6
QUESTÃO 11
QUESTÃO 12
QUESTÃO 13
O “Velho Chico”, como é carinhosamente conhecido o Rio 
São Francisco, também é denominado “Rio da Integração 
Nacional”. Esse rio é muitas vezes comparado a outro rio 
famoso, pois
 A assim como o Mississipi, nos Estados Unidos, a popula-
ção se concentrou às margens do rio onde prosperou o 
surgimento de fontes de energia solar e eólica.
 B assim como o Amazonas, também no Brasil, a população 
se concentrou às margens do rio onde prosperou o surgi-
mento de indústrias e grandes cidades.
 C assim como o Nilo, no Egito, ele atravessa áreas com 
escassez de chuvas, possibilitando um desenvolvimento 
por meio de projetos agrícolas em áreas irrigadas.
 D assim como o Yang Tsé, na China, a população se con-
centrou às margens do rio que corta todo o país de leste a 
oeste, onde prosperou o surgimento de fontes de energia 
hidrelétricas.
 E assim como o Danúbio, na Europa, esse rio corta todo 
um continente e passa por todas as capitais brasileiras, 
sendo também chamado de “Rio das Capitais”.
Petrobras é multada em 
R$ 10 milhões por novo vazamento
Acidente aconteceu na última sexta-feira em São 
Sebastião, no litoral de São Paulo, e atingiu 11 praias, de 
acordo com a Cetesb
Equipes tentam limpar o local que faz divisa entre as praias Porto Grande e Deserta, em São 
Sebastião, litoral norte de São Paulo, neste sábado (06), após vazamento de óleo do Terminal 
Marítimo Almirante Barroso, pertencente à Transpetro/Petrobrás.
Depois de a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) 
ser multada em 35 milhões de reais pela contaminação, 
com produtos químicos, de um terreno cedido a seus 
trabalhadores da unidade de Volta Redonda (RJ), agora é 
a Petrobras que recebe punição de 10 milhões de reais por 
danos causados ao meio ambiente. A multa foi aplicada pela 
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), 
nesta segunda-feira, em consequência do vazamento de 
óleo no terminal marítimo da empresa em São Sebastião, 
litoral paulista, ocorrido na última sexta-feira e que atingiu 11 
praias, dos municípios de São Sebastião e Caraguatatuba.
O acidente da petroleira aconteceu por volta das 17h30 
da última sexta-feira por falha operacional da companhia 
durante o abastecimento de um navio no píer, junto ao 
terminal da Transpetro, subsidiária da Petrobras. O óleo 
denso do tipo 380 (Marine Fuel 380) é utilizado como 
combustível em navios.
Veja, 08 abr. 2013. Disponível em: <http://goo.gl/h0s7d>.
No Brasil, o conjunto de órgãos e entidades da União, dos 
estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos municípios, 
bem como as fundações instituídas pelo poder público, 
responsáveis pela proteção e melhoria ambiental encontram-
-se reunidos na imagem do(a)
 A IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
 B CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
 C SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente.
 D ANA – Agência Nacional de Águas.
 E IBAMA – Instituto Brasileirodo Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis.
R
eg
in
al
do
 P
up
o/
E
st
ad
ão
 C
on
te
úd
o
Leituras comuns acerca da democracia associam seu 
conteúdo, exclusivamente, ao universo eleitoral. Todavia, 
outras dimensões da democracia são igualmente importantes, 
como testemunha o trecho a seguir da canção “Da lama ao 
caos”, de Chico Science e Nação Zumbi. 
Oh Josué eu nunca vi tamanha desgraça 
Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça 
Peguei o balaio, fui na feira roubar tomate e cebola 
Ia passando uma velha, pegou a minha cenoura 
Aí minha velha, deixa a cenoura aqui 
Com a barriga vazia não consigo dormir 
E com o bucho mais cheio comecei a pensar 
Que eu me organizando posso desorganizar 
Que eu desorganizando posso me organizar 
Que eu me organizando posso desorganizar [...]. 
Nessa canção, uma outra dimensão da democracia, além da 
eleitoral, é apresentada por meio da noção de 
 A participação política, presente no verso “Que eu me orga-
nizando posso desorganizar”. 
 B solidariedade, presente no verso “Quanto mais miséria 
tem, mais urubu ameaça”. 
 C respeito à diversidade, presente no verso “E com o bucho 
mais cheio comecei a pensar”. 
 D igualdade econômica e social, presente no verso “Peguei 
o balaio, fui na feira roubar tomate e cebola”.
 E organização social, presente no verso “Aí minha velha, 
deixa a cenoura aqui”.
CH – 1o dia | Página 7
QUESTÃO 14 QUESTÃO 15
Maré vermelha se espalha pela costa leste da Austrália
Uma "maré vermelha" se espalhou pela costa leste da 
Austrália e causou a interdição de diversas praias próximas 
a Sydney.
Relatos da coloração vermelha no mar começaram 
nesta terça-feira na famosa praia de Bondi e, rapidamente, 
se espalharam na costa de Sydney para Clovelly Beach e 
Gordons Bay.
Chamada por muitos de alga vermelha, o problema é 
causado, de acordo com os jornais locais, pelo Noctiluca 
scintillans. Trata-se, na verdade, de um protista que se 
alimenta de plânctons.
[...]
Amostras estão em análise para estabelecer as causas 
da rápida proliferação do fenômeno.
Uma das hipóteses levantadas é que um aumento súbito na 
temperatura da água e uma grande umidade na atmosfera 
podem estar ligados ao fenômeno.
Disponível em: <http://goo.gl/eLWuf>.
Dentre os principais efeitos ou consequências da maré 
vermelha, pode-se destacar
 A a morte de peixes e mamíferos como as baleias e gol-
finhos que respiram diretamente as toxinas na água do 
mar.
 B o envenenamento de forma indireta, pois alguns molus-
cos, como os mexilhões, podem acumular as toxinas em 
seus corpos, e assim, intoxicar outros seres que se ali-
mentam destes moluscos.
 C a elevação da temperatura do mar, pois as algas verme-
lhas literalmente sugam o calor dos raios solares.
 D a luminosidade no mar aumenta, pois as camadas de al-
gas que são bioluminescentes terminam por aumentar a 
capacidade de as demais plantas marinhas praticarem a 
fotossíntese.
 E A diminuição da salinidade das águas marinhas, pois es-
sas algas são seres halófilos e por isso sugam a salinida-
de de forma intensa.
“Os militares da linha dura 
o viam como comunista. A 
esquerda chegou a tachá-lo de 
pró-ditadura. A controversa e 
muitas vezes, aparentemente 
ambígua posição política do 
cardeal dom Eugênio de Araújo 
Sales tinha propósitos que 
incluíam não só os interesses 
da Igreja Católica como, 
também, a defesa de direitos 
políticos e humanos. A principal 
voz alinhada a Roma no país se calou na noite da segunda-
feira, 9, em sua casa no Sumaré, no alto da Floresta 
da Tijuca, no Rio de Janeiro, aos 91 anos. A morte não 
interrompe, entretanto, a constante reavaliação de seu papel 
– fundamental em momentos como a transição democrática 
no Brasil e durante o Regime Militar (1964-1985).” 
Michel Alecrim, “A voz de Roma contra a ditadura”. IstoÉ, n.2 227, p.68.
Acerca das lições democráticas aprendidas após décadas 
de Ditadura Militar, podemos destacar um líder que teve uma 
influência para além das paredes da Igreja, e sobre este, 
pode-se inferir que
 A dom Eugênio, desde o início, militou com os grupos es-
querdistas, sendo uma ameaça às forças conservadoras 
que realizaram o Golpe de 64 e impuseram uma política 
de restrições às liberdades em nosso país.
 B o sacerdote dom Eugênio, ao defender os direitos da 
Igreja, afastou-se de questões polêmicas, seguindo uma 
linha moderada em defesa dos direitos humanos, em har-
monia com o governo.
 C dom Eugênio foi um respeitado sacerdote da Igreja no 
Brasil, defendendo direitos humanos e preceitos demo-
cráticos, no desejo por abertura política, mesmo que para 
isso tivesse de agir muitas vezes de forma silenciosa.
 D dom Eugênio liderou a Igreja Católica contra o Regime 
Militar, fazendo passeatas e pregações, denunciando tor-
turas e abusos cometidos por autoridades civis militares.
 E dom Eugênio foi um dos defensores da luta democrática 
sob o viés revolucionário, constituindo, no Brasil, o bra-
ço da teologia da libertação, de orientação notadamente 
marxista.
 Rafael Andrade/FolhaPress; 
Pablo Jacob/ Ag. O Globo
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QUESTÃO 16
Nos portos, há falta de infraestrutura e atrasos
A falta de infraestrutura no Porto de Santos, o maior da 
América Latina, foi responsável por enormes problemas 
financeiros e logísticos em 2013. Até quem não entrou no 
porto pôde ver: os atrasos nos embarques geraram filas de 
caminhões na rodovia Cônego Domênico Rangoni, por onde 
os caminhões chegam ao porto.
A super safra de grãos agravou o problema, e os grandes 
congestionamentos duraram até meados de março. Mas o 
caminhoneiro Adalgirio chegou já no dia 18 de abril, e nem 
assim escapou completamente: ao chegar ao porto de 
Santos, depois de quatro dias de viagem desde Sorriso (MT), 
com o repórter do G1 Dhiego Maia de carona na boleia, era 
o 120o da fila.
Laura Naime, 22 abr. 2013. 
Disponível em: <http://goo.gl/szeMa>.
Vila Isabel canta o Brasil celeiro do mundo e conquista 
o 1o lugar no carnaval carioca
Enredo baseado na vida do agricultor brasileiro prestou 
uma grande homenagem à agricultura nacional, agradando 
público e crítica. Patrocinado pela BASF, carnaval da Escola 
fez reverência à realidade do produtor rural brasileiro.
Sambódromo carioca, na madrugada da última terça 
(12/02), aproximadamente quatro mil integrantes que 
desfilaram na pista da Marquês de Sapucaí cantando o 
samba-enredo sobre a vida dos agricultores brasileiros, com 
letra e melodia de Martinho da Vila, Arlindo Cruz e outros 
nomes do samba brasileiro.
Disponível em: <http://www.basf.com.br/?id=7505> (adaptado).
Ainda que a priori retratem temas bastante diversos – 
transportes e carnaval –, seria correto afirmar que as duas 
notícias remetem a um ponto comum pelo qual o Brasil vem 
passando, que seria
 A o fato de que os carros alegóricos necessitam cada vez 
mais da tecnologia em transportes que ainda se encontra 
demasiadamente defasada no Brasil, o que leva à ne-
cessidade de um rápido e intenso direcionamento para a 
área da logística e transportes que terminará por benefi-
ciar toda a população brasileira.
 B o fato de que, assim como na música, o Brasil poderá se 
tornar o “Celeiro do Mundo”, pois, sozinho, teria o poten-
cial para ampliar em 40% a produção de alimentos até 
o início da próxima década. O país porem ainda precisa 
sanar questões como uma melhoria em seu sistema de 
transportes.
 C o completo descaso do governo brasileiro no que diz res-
peito à cultura, assim como à questão dos transportes ter-
restres, como o rodoviário, sendo este o menos utilizado 
para o transporte de cargas sobre o território brasileiro.
 D o fato de que o carnaval, por ser conhecido internacional-
mente, já veio a se tornar um verdadeiro cartão postal da 
cultura brasileira,atraindo assim milhões de turistas todos 
os anos que necessitam contar com um sistema de trans-
portes adequado quando aqui desembarcam.
 E o reconhecimento em nível nacional e internacional do 
desenvolvimento brasileiro nas áreas comerciais e de 
transporte/logística que somente encontrariam rivalida-
de na fama adquirida pela nação verde-amarela em sua 
magnífica festividade carnavalesca.
Rio de Janeiro (RJ) – 13 de fevereiro de 2013 – Com 
o samba-enredo “A Vila canta o Brasil celeiro do mundo – 
água no feijão que chegou mais um”, o Grêmio Recreativo 
de Escola de Samba Unidos de Vila Isabel conquistou o 1o 
lugar do desfile do grupo especial das Escolas de Samba do 
Rio de Janeiro. Com patrocínio da BASF, a Escola levou ao 
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QUESTÃO 18
QUESTÃO 19
QUESTÃO 17
Primeira usina de ondas no Brasil 
recebe licença para instalação
O projeto-piloto da primeira usina brasileira de produção 
de energia através das ondas do mar recebeu a licença 
ambiental de instalação concedida pela Superintendência 
Estadual do Meio Ambiente (Semace).
A usina vai funcionar no Porto do Pecém, instalada 
a 3 quilômetros da costa, e deverá ocupar uma área de 
200 metros quadrados no Terminal de Múltiplas Utilidades 
do Pecém (TMUT). Inicialmente, irá produzir 100 KW, 
equivalente ao consumo de 60 casas de padrão médio, 
energia suficiente para ser aproveitada no abastecimento 
das instalações do próprio Porto do Pecém.
A grande vantagem é que sua fonte de energia é 100% 
limpa e considerada de baixo impacto ambiental, já que 
não há necessidade de represar água, como no caso das 
hidrelétricas. “Há a possibilidade de degradar o mínimo 
possível”, afirmou a superintendente da Semace, Lucia 
Teixeira, durante apresentação do projeto à imprensa.
Disponível em: <http://goo.gl/WcT3y>.
Acerca da ocorrência de marés e de ondas do mar, que 
podem vir a ser aproveitadas para a produção de energia 
pelo ser humano, pode-se afirmar que
 A as movimentações das placas tectônicas ao longo de zo-
nas de subducção geram atritos tão constantes a ponto 
de gerar movimento cinético.
 B as diferenças de temperatura entre as águas superficiais 
e aquelas profundas provocam os movimentos de maré.
 C as correntes marítimas, tanto as frias quanto as quentes, 
são as principais responsáveis pela ocorrência de ondas. 
 D o principal fator causador das ondas é o vento, enquanto 
o das marés é a força gravitacional da Lua e do Sol. 
 E a produção de eletricidade a partir da energia das ondas já 
é uma realidade, sendo apenas projeto quanto à das marés.
Uma vez instaurado o regime, um viés que prevaleceu 
muito evidente do ponto de vista político foi o cerceamento 
das liberdades democráticas, traduzido pelo controle sobre 
as entidades representativas de classe e sobre os cidadãos 
pensantes. No campo das políticas econômicas, presenciou-
-se um grande arrocho salarial sobre os trabalhadores, ao 
lado de um processo inusitado de concentração de renda, 
denominado por alguns “teoria do bolo”. Por essa teoria, 
seria necessário deixar o bolo (da renda) crescer, para 
distribuí-lo somente quando fosse suficiente para todos. Em 
tal conjuntura, surgiram várias modalidades de movimentos 
reivindicatórios, centrados, quase todos, em torno de 
demandas sociais não satisfeitas.
Mizubuti, Satie. “Uma releitura do movimento associativo de bairro”. In: Santos, Milton et alli. 
Território, território: Ensaios sobre o reordenamento territorial. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, 
2a edição, p. 233
Sobre a importância da participação da sociedade 
brasileira no processo de transformação da realidade 
histórico-geográfica, o par de elementos, respectivamente, 
corretamente relacionado ao texto está em
 A luta sindical contra o neoliberalismo – últimas décadas do 
século XX.
 B período do Regime Militar após 1964 – eclosão de movi-
mentos sociais.
 C protestos das mulheres contra a discriminação de gênero 
– período da Era Vargas.
 D campanha pela demarcação de terras indígenas – primei-
ra década do século XXI.
 E reivindicação coletiva por melhores salários – início do 
século XX.
A mentira é, em geral, algo mau, porque destrói a confiança 
na palavra – e todos nós precisamos falar para viver em 
sociedade – e provoca inimizade entre as pessoas; mas às 
vezes pode parecer útil ou benéfico mentir para obter alguma 
vantagem, ou até para fazer um favor a alguém. Por exemplo, 
é melhor dizer ao doente de câncer incurável a verdade sobre 
seu estado, ou deve-se enganá-lo para que ele viva suas 
últimas horas sem angústia? A mentira não nos convém, é 
má, mas às vezes parece acabar sendo boa. Procurar briga 
com os outros, como já dissemos, em geral é inconveniente, 
mas devemos consentir que violentem uma garota diante 
de nós sem interferir, sob pretexto de não nos metermos em 
confusão? Por outro lado, quem sempre diz a verdade – doa 
a quem doer – costuma colher a antipatia de todo o mundo; 
e quem interfere ao estilo Indiana Jones para salvar a garota 
agredida tem maior probabilidade de arrebentar a cabeça do 
que quem segue para casa assobiando. 
SAVATER, Fernando. Ética para meu filho. Editora Martins Fontes.
A partir do texto e refletindo sobre o papel dos valores éticos 
nas sociedades, pode-se inferir que
 A os valores morais humanos são o resultado da evolução 
biológica a partir dos primatas.
 B a religiosidade determina os comportamentos morais das 
pessoas em sociedade.
 C o senso ético é resultado da consciência moral dos indiví-
duos em relação aos outros.
 D as escolhas éticas são baseadas nas possibilidades de 
recompensas práticas.
 E a definição das escolhas morais humanas independe do 
meio cultural em que se vive.
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QUESTÃO 20
QUESTÃO 22
QUESTÃO 21
A população brasileira, segundo o Censo de 1920, era de 
30.635.605 habitantes. O número de votantes pode ser 
inferido, conforme a tabela a seguir.
População apta a votar
População Número
Total 30.635.605
Menos os analfabetos, sobram 7.493.357
Menos as mulheres, sobram 4.470.068
Menos os estrangeiros, sobram 3.891.640
Menos os menores de 21 anos, sobram 3.218.243
Disponível em: <http://www.usp.br/revistausp/59/09-josemurilo.pdf> (adaptado). 
Acesso em: 18 out. 2011.
Os dados fornecidos pela tabela indicam que, no período em 
questão,
 A o índice de alfabetização era elevado e contribuía para o 
aumento do eleitorado.
 B a participação eleitoral era muito restrita em função das 
exigências constitucionais.
 C o voto era permitido para o sexo feminino se as eleitoras 
fossem alfabetizadas.
 D a presença estrangeira era pouco significativa na estrutu-
ra populacional do Brasil.
 E o elevado contingente de, escravos dificultava o cresci-
mento do eleitorado no pais.
O cartum “Peace and Future Cannon Fodder” foi publi-
cado no jornal inglês Daily Herald em maio de 1919. Nele, 
o presidente francês George Clemenceau (apelidado de 
“o tigre”) percebe uma criança francesa chorando sob a 
identificação de “turma militar de 1940”. Relacionando o 
cartum ao contexto de sua publicação pode-se inferir que
 A criticava a postura da Liga das Nações diante das reivin-
dicações francesas por territórios na África.
 B ironizava o fraco desempenho dos exércitos franceses 
durante a Guerra Franco-Prussiana.
 C celebrava a emoção da população francesa diante da vi-
tória francesa durante a Primeira Guerra Mundial.
 D lamentava as graves dificuldades econômicas enfrenta-
das pelos europeus após a quebra da Bolsa de Valores 
de Nova Iorque.
 E previa que a Europa seria abalada por um novo conflito 
militar devido ao Tratado de Versalhes.
A concentração industrial é o modo como as empresas se 
distribuem no planeta de acordo com os fatores locacionais 
favoráveis. Essa concentração é desigual devido aograu de 
desenvolvimento dos países e regiões.
Dentre as diferentes formas de concentração industrial e, 
consequentemente, de agrupamentos econômicos, pode-
mos citar os conglomerados. Observe as afirmativas a seguir 
e assinale aquela que descreve mais corretamente o funcio-
namento e, portanto, as características de um conglomerado.
 A Caracteriza-se por ser uma área previamente delimitada 
para instalação de indústrias.
 B Representa um pequeno número de indústrias em uma 
determinada região, sendo as indústrias todas da mesma 
área de produção.
 C Caracteriza-se por ser onde se localiza uma concentra-
ção de vários ramos industriais onde ocorrem investimen-
tos em áreas que se completam, desde as atividades pri-
márias até o produto final.
 D Representa uma corporação que controla várias empre-
sas dos mais diversos ramos e que monopoliza a pro-
dução e a comercialização de produtos industrializados 
diversos.
 E Caracteriza-se por ser uma situação de concorrência im-
perfeita, em que uma empresa detém completamente o 
mercado de um determinado produto ou serviço.
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QUESTÃO 23
QUESTÃO 24
QUESTÃO 25
Legado de Margaret Thatcher
Em três décadas de carreira política, ela lutou contra a 
intervenção do Estado na economia e combateu a inflação. 
Eleita primeira-ministra em 1979, fez a taxa cair de um pico 
de 27% para 2,5% seis anos depois. Privatizou as indústrias 
estatais de petróleo e gás, aeroportos e companhias aéreas, 
telefone e energia elétrica, estimulando o crescimento 
econômico mesmo com o aumento do desemprego e 
criando um paradigma de competitividade até hoje seguido 
no planeta. A sua receita para recuperar a economia 
incluiu a crença de que sindicatos com muito poder político 
estrangulavam as empresas em nome de interesses 
eleitorais.
Disponível em: <http://goo.gl/RtZxF>.
O período de governo de Thatcher foi marcado por uma 
postura austera e bastante nacionalista. Sua morte, em abril 
de 2013, desencadeou reações diversas, tanto internamente 
quanto internacionalmente. Assim, pode-se entender que
 A a implantação do neoliberalismo trouxe uma recuperação 
para a economia da Inglaterra que, aliada aos sindicalis-
tas, conseguiu organizar a capacidade produtiva do país 
e ampliar o nível de competitividade.
 B dentre os que “comemoraram” a morte de Thatcher, po-
demos destacar a ala conservadora da Inglaterra que 
sempre defendeu a estatização dos recursos produtivos 
e pressionaram a primeira-ministra desde os anos 1980.
 C a primeira reação negativa a Thatcher veio da Argentina, 
que perdeu a guerra das Malvinas para a Grã-Bretanha 
durante o governo da ex-premiê, a qual reagiu com força 
à invasão argentina ao arquipélago em 1982.
 D a Inglaterra foi pioneira na adoção do neoliberalismo, 
ocasionando uma abertura em sua estrutura interna. Sua 
atitude foi mal interpretada por grupos sindicalistas que 
protestaram contra a ex-premiê. 
 E na República da Irlanda, houve uma comoção nacional 
após a morte de Thatcher, considerada uma grande de-
fensora dos ideais do país, contrária, portanto, à reunifi-
cação da Irlanda.
As desigualdades sociais no Brasil têm muitas causas e 
geram várias consequências. Historicamente, elas iniciaram 
seu desenvolvimento com a chegada dos portugueses. 
A Sociologia vem estudando as diferenças sociais entre 
os brasileiros, em diversos aspectos. Sobre esse assunto, 
pode-se afirmar que
 A as condições de miserabilidade da população estão liga-
das prioritariamente aos péssimos salários pagos.
 B a relação entre desigualdades e questões raciais no Bra-
sil é um tema histórico. Por essa razão, tornou-se preo-
cupação dos estudos sociológicos a partir da década de 
1990.
 C a noção da pobreza frente às desigualdades sociais no 
país revela concepções com enfoques no aumento do 
enriquecimento, do desenvolvimento industrial e da pri-
vação relativa.
 D os programas assistenciais (Bolsa Família, Fome Zero e 
outros tantos) do governo brasileiro avançaram, mas os 
índices de pobreza não diminuíram.
 E o setor informal é outro fator indicador de condições de 
reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs e vendedo-
res ambulantes são trabalhadores, que não estão juridi-
camente regulamentados, mas que revelam a especifici-
dade da economia brasileira.
“A modernidade não pertence a cultura nenhuma, mas 
surge sempre CONTRA uma cultura particular, como uma 
fenda, uma fissura no tecido desta. Assim, na Europa, 
a modernidade não surge como um desenvolvimento 
da cultura cristã, mas como uma crítica a esta, feita por 
indivíduos como Copérnico, Montaigne, Bruno, Descartes, 
indivíduos que, na medida em que a criticavam, já dela se 
separavam, já dela se desenraizavam. A crítica faz parte da 
razão que, não pertencendo a cultura particular nenhuma, 
está em princípio disponível a todos os seres humanos 
e culturas. Entendida desse modo, a modernidade não 
consiste numa etapa da história da Europa ou do mundo, 
mas numa postura crítica ante a cultura, postura que é capaz 
de surgir em diferentes momentos e regiões do mundo, 
como na Atenas de Péricles, na Índia do imperador Ashoka 
ou no Brasil de hoje.”
Adaptado de: Antonio Cícero. Resenha sobre o livro O Roubo da História. 
Folha de S. Paulo, 1o nov. 2008.
Com a leitura do texto, a modernidade pode ser entendida 
como 
 A uma tendência filosófica especificamente europeia e oci-
dental de crítica cultural e religiosa.
 B uma tendência oposta a diversas formas de desenvolvi-
mento da autonomia individual.
 C um conjunto de princípios morais absolutos, dotados de 
fundamentação teológica e cristã.
 D um movimento amplo de propagação da crítica racional a 
diversas formas de preconceito.
 E um movimento filosófico desconectado dos princípios ra-
cionais do Iluminismo europeu.
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QUESTÃO 26 QUESTÃO 28
QUESTÃO 27
"[...] assistimos no final do século XVII, após a descoberta 
das minas, não a uma nova configuração da vila nem 
à ruptura brusca com o padrão anterior, ao contrário, à 
consolidação de todo um processo de expansão econômica, 
de mercantilização e de concentração de poder nas mãos 
de uma elite local. A articulação com o núcleo mineratório 
dinamizará este quadro, mas não será, de forma alguma, 
responsável por sua existência."
BLAJ, Ilana. A trama das tensões. São Paulo: Humanitas, 2002, p.125.
As transformações citadas no texto se relacionam ao 
processo de consolidação da economia mineradora no 
Brasil, dentre as quais se destaca
 A o reforço do caráter litorâneo da colonização portuguesa 
em função do apogeu da cana de açúcar e da busca de 
pau-brasil.
 B o enfraquecimento do trabalho escravo na Região Sudes-
te em função da rápida mobilidade social na região.
 C a intensificação do comércio e da vida urbana, e a articula-
ção de um mercado interno tendo como foco o Centro-Sul.
 D a queda do perfil demográfico da região da mineração em 
função das severas leis impostas pelo Estado português.
 E a manutenção da Zona da Mata Nordestina como centro 
dinâmico da economia devido às suas relações políticas 
com a região das minas.
“Pela primeira vez na história do Egito republicano, um 
civil se tornou presidente. Para entender essa reviravolta, 
basta passear pelas ruas do Cairo e ouvir os egípcios, 
principalmente os jovens: qualquer que seja sua escolha, 
eles não querem mais que o poder seja confiscado, eles 
querem que sua opinião conte. É a geração da revolução, 
a que se mobiliza em cada cidade e vilarejo. O tempo dos 
ditadores passou.”
Alain Gresh, “O Egito entre a revolução e a contrarrevolução”. Le Monde Diplomatique, n.60, p.26.
A respeito das lutas sociais, assinale a alternativa que realça 
a conquista obtida a partir da Primavera Egípcia.
 A A abertura eleitoral, por meio da reforma legislativa,possibilitando a ascensão de um governo civil ao poder 
político.
 B A institucionalização do voto universal, o que permitiu a 
conciliação entre civis e militares no estabelecimento de 
uma junta provisória de governo.
 C A criação de uma assembleia constituinte que trouxe para 
o Egito a forma republicana de poder associada aos líde-
res religiosos.
 D A criação de uma junta governativa que, por meio da for-
ma republicana, uniu os jovens nos vilarejos e nas cida-
des chegando ao poder.
 E A implementação de um Egito republicano administrado 
por um civil, que uniu líderes religiosos e militares, derru-
bando as políticas públicas de apoio a Israel.
Disponível em: <http://geografianovest.blogspot.com.br/2012/06/primavera-arabe-em-charges.html>.
De onde o continente africano encontra o Oceano 
Atlântico, no Marrocos, cruzando a extensão dos mares 
Mediterrâneo e Vermelho, englobando a península arábica 
para atravessar o Golfo Pérsico até os limites da Ásia, no 
Irã, mais de 300 milhões de pessoas vivem em uma região 
sob ameaça de convulsão social decorrente de eventos 
que podem representar a maior redistribuição de forças no 
tabuleiro geopolítico global desde o fim do comunismo no 
Leste Europeu. A expressão barril de pólvora nunca fez tanto 
sentido.
Carta Maior, 19 fev. 2011.
Analisando a região descrita no texto e confrontando com a 
charge, entende-se que
 A a região, que sempre foi pacífica, passou por uma onda 
de protestos que culminou em uma ação internacional co-
mandada pelos Estados Unidos.
 B o conflito que ainda ocorre na região árabe chama a 
atenção mundial por conta do uso de armas nucleares e 
da forte repressão, forçando uma ação norte-americana 
para proteção de civis.
 C o norte da África e o Oriente Médio, áreas ricas em petró-
leo, são consideradas estratégicas pelas potências oci-
dentais e pela grande reserva de petróleo.
 D desperta a atenção pela sólida democracia e pela grande 
diversidade étnica que torna a região um verdadeiro barril 
de pólvora.
 E a chegada das tropas norte-americanas na região conse-
guiu pacificar e realizar uma transição política sem gran-
des consequências para civis.
ACELERA AÍ, PESSOAL!! 
TÔ SUPER PREOCUPADO 
COM O POVO LÍBIO!!
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QUESTÃO 30
QUESTÃO 29
QUESTÃO 31
A Comuna pôs mãos à obra em meio à cacofonia evidente 
desde os primeiros dias que só fez crescer. [...] Supressão 
(simbólica) do exército permanente, moratória das dívidas e 
dos aluguéis, separação da Igreja e Estado, estabelecimento 
de um teto salarial para funcionários públicos, requisição 
de moradias vagas, interdição de multas e retenções sobre 
salários, bem como do trabalho noturno nas padarias, 
anulação de pequenas dívidas contraídas em casas de 
penhores etc. A obra administrativa e social da Comuna é 
absolutamente notável, se levarmos em conta as condições 
em que se realizou e a pouca qualifi cação da maioria do 
pessoal que dispunha.
LOWY, Michael (org.). Revoluções. São Paulo: Boitempo, 2009, p.29.
Um dos acontecimentos mais importantes da história 
contemporânea foi a instalação da Comuna de Paris (1871). 
Sobre esta pode-se inferir que
 A signifi cou a heroica vitória dos operários contra os exérci-
tos prussianos que invadiram a França.
 B foi uma importante revolução burguesa que impediu o re-
torno do Antigo Regime ao país.
 C produziu confl itos e desorganizou a economia gerando 
uma onda migratória de refugiados para a América.
 D foi organizada por membros da nobreza reacionária que 
manipulou os camponeses contra a burguesia francesa.
 E liderada por operários, foi a primeira revolução de caráter 
socialista da história mundial.
“A revolução negra é muito mais que uma luta pelos direitos 
dos negros. Ela tem forçado a América a enfrentar todas as 
suas falhas – racismo, pobreza, militarismo e consumismo. 
Está expondo os males fi rmemente enraizados em toda a 
estrutura da sociedade [...] e sugere que reconstrução radical 
é a real questão a ser enfrentada.” 
Trecho extraído de um discurso de Martin Luther King.
A respeito da luta social protagonizada por Martin Luther 
King, é possível depreender que
 A o movimento desenvolveu-se no meio oeste norte-ameri-
cano objetivando uma maior participação da comunidade 
negra na política americana, fato que já se observava em 
uma crescente.
 B o movimento compreendia diferentes etnias que deseja-
vam o fi m dos confl itos no Vietnã, representando o fator 
decisivo para que a paz fosse decretada.
 C o movimento social articulou uma revolução que debateu 
bem mais do que a questão racial, obtendo, por meio de 
manifestações e ocupações, valiosos direitos políticos, 
como a livre representação de candidatos negros.
 D a luta social empreendida por Martin Luther King na de-
fesa da desobediência civil lutava centralmente pela con-
quista da igualdade racial, afastando-se de questões pe-
riféricas.
 E a luta social liderada por Martin Luther King trazia à tona 
as demais falhas da América, como racismo, desigualda-
de social, consumismo, eliminando-as da sociedade por 
meio de modifi cações na legislação norte-americana.
Conforme relatório de desenvolvimento humano de 2009, 
realizado pelo Programa das Nações Unidas para o 
Desenvolvimento (PNUD), aproximadamente 195 milhões 
de pessoas moram fora de seus países de origem, o 
equivalente a 3% da população mundial, sendo que cerca 
de 60% desses imigrantes residem em países ricos e 
industrializados. No entanto, em decorrência da estagnação 
econômica oriunda de alguns países desenvolvidos, estima-
se que, em 2010, 60% das migrações ocorram entre países 
em desenvolvimento.
Assim, no século XXI, pode-se verifi car a respeito das 
migrações internacionais que
 A uma grande inversão demográfi ca, com grande êxodo de 
pessoas saindo de países do Norte para países do Sul, 
deverá ocasionar a formação de novas áreas periféricas 
em países do Sul.
 B o ciclo migratório africano e mundial está em fase de es-
gotamento, pois a automação crescente das atividades 
econômicas não prevê mão de obra pouco qualifi cada.
 C as propostas civilizatórias europeias destinadas aos imi-
grantes, em vigor durante todo o século XX, estão sendo 
abolidas frente às crises econômicas.
 D na realidade, o impacto da imigração ilegal é sentido 
apenas no mercado de trabalho em países desenvolvi-
dos, pois os imigrantes conseguem conquistar empregos 
em grande multinacionais em cargos importantes, agra-
vando a xenofobia.
 E o Brasil continua recebendo imigrantes Haitianos, africa-
nos, coreanos, bolivianos e chineses são exemplos de 
imigrantes recentes que chegam ao país à procura de 
trabalho e de melhores oportunidades.
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QUESTÃO 33
QUESTÃO 32
“Em centenas de cartazes agitados pela multidão, uma 
mesma mensagem: ‘Boas-vindas a Sua Santidade, o papa 
Bento XVI’. Estamos em Santiago de Cuba, bastião histórico 
das guerras de independência, onde o papa celebra uma 
missa para 20 mil pessoas. Entre os dias 26 e 28 de março, 
pela segunda vez em catorze anos, o mais alto dignitário da 
Igreja esteve em visita a um país que outrora teve seu líder 
histórico excomungado.
Em Cuba, o clero, única instituição nacional independente do 
governo, não é um interlocutor como qualquer outro. Aquilo 
que o diplomata Philippe Létrilliart classifica de ‘concorrência 
de universalismos’ – catolicismo e castrismo – tem pouco a 
pouco dado lugar a uma coexistência pacífica. O político e o 
religioso agora precisam entrar em acordo.
Sentado na primeira fila durante a cerimônia celebrada por 
Bento XVI em Santiago de Cuba, Raúl Castro – à frente de 
um delicado processo de reformas e liberalização econômica 
– fez da reaproximação com a Igreja um dos eixos de sua 
presidência.”
Janette Habel, “Cuba, o partido e a fé”.Le Monde Diplomatique, n.60b, p.16. 
Nessa conjuntura assinale a alternativa que revela o alcance 
social dessa aproximação.
 A A Igreja Católica, por ter o apoio do Partido Comunista de 
Cuba, já alcançou a plena anistia aos presos políticos na 
ilha e assegura o direito à propriedade privada.
 B A possibilidade de a população cubana alcançar liberda-
de democrática em uma transição reformista moderada e 
mediada pela Igreja Católica junto ao governo.
 C O direito à livre manifestação pública e mobilização, por 
meio de passeatas e atos grevistas, em acordo com o 
clero cubano, que coordenaria essas ações.
 D A inclusão, no calendário oficial da ilha de Cuba, dos fe-
riados simbólicos do catolicismo, o que permitiria a ex-
pansão do cristianismo em oposição às manifestações de 
origem africana.
 E A restauração da teologia da libertação que orientava clé-
rigos católicos a desenvolverem, em meio aos ritos cató-
licos, os ideais marxistas revolucionários.
Gorgan se parece com o Irã: as mulheres ganharam 
ali um lugar importante na sociedade. Na véspera da 
revolução, havia apenas uma vendedora em toda a cidade: 
de origem armênia, ela trabalhava com o marido. Este era 
dono de uma butique de roupas de luxo, cuja clientela era 
procedente das famílias mais ricas. A loja era dedicada 
exclusivamente a clientes do sexo feminino. Naquela época, 
as mulheres iranianas não exerciam esse tipo de atividade. 
Quando ficava viúva, a esposa de um comerciante assumia 
o negócio apenas até que se encontrasse um sucessor. O 
trabalho feminino era mau visto; hoje, os bairros históricos 
e populares da cidade estão cheios de lojas dirigidas por 
mulheres. Elas também atuam em outras áreas – como 
serviços, construção, transporte – e não tentam esconder 
sua presença. São motoristas de taxi ou funcionárias de 
banco. Apesar das tradições, sua participação na vida 
econômica é uma realidade. Além disso, a sociedade se abre 
para o mundo através dos grandes meios de comunicação 
audiovisuais. Canais de TV estrangeiros pontuam a vida das 
pessoas. Assim, um candidato da região ganhou o prêmio 
de Next Persian Star, uma espécie de American Idol à 
moda iraniana, organizado na Turquia e transmitido pela TV 
Persian.
Shervin Ahmadi, “Em Gorgan, um mergulho no Irã”. Le Monde Diplomatique, n.60, p.31.
Como consequência da Revolução Iraniana de 1979, 
pode-se reconhecer que as mudanças
 A alcançaram a estrutura social feminina, revelando um 
notório avanço no tratamento político dado pelo gover-
no, que permitiu que as mulheres se fizessem presentes 
não somente na economia, mas nas relações de poder 
de uma forma plural.
 B alcançaram a cidade de Gorgan estimulando o comércio, 
os mecanismos midiáticos e as políticas governamentais, 
onde uma inversão de status submeteu os homens, nes-
sa pequena cidade, à influência feminina.
 C alcançaram de forma ampla a sociedade civil, construin-
do um cenário novo, onde as lutas sociais do passado se 
materializaram em políticas públicas no presente, trazen-
do uma nova legislação que estimulou as práticas demo-
cráticas como vemos no texto.
 D alcançaram a sociedade e entregaram às mulheres no-
vos espaços de destaque social, apesar das tradições 
reinantes, colaborando também por uma maior abertura 
e integração a sociedade global.
 E alcançaram a estrutura social feminina, revelando notó-
rio avanço no tratamento político dado pelo governo, que 
eliminou as injustiças de gênero, por meio de reformas 
legislativas e culturais.
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QUESTÃO 34
QUESTÃO 35
QUESTÃO 36
O sistema carcerário deveria ser um instrumento para 
preservar os valores democráticos da sociedade civil, 
contudo, analisando o texto, constata-se que
 A o sistema carcerário israelense descumpre a legislação 
constitucional de forma justificada, por privar a liberdade 
de jovens, potenciais terroristas.
 B a Justiça Militar israelense criou um ambiente de estado 
de sítio, para garantir a construção da cidadania da maio-
ria de sua população.
 C a Constituição Civil e o Direito Internacional apregoam os 
fundamentos de um Estado democrático de direito, mas 
a prática dos representantes distancia-se da cidadania.
 D a prisão de jovens de 16 anos só se sustenta pela Anistia 
Internacional, quando esta enquadra-os como potenciais 
ameaças para a organização do Estado democrático.
 E o sistema carcerário israelense cumpre a Legislação 
Constitucional à medida que esta é amparada por atos 
institucionais, aprovados pela Justiça Militar.
“Esse sistema permite prender quase todo mundo, 
homens e mulheres, a partir dos 12 anos. Os menores ficam 
sob a guarda da Justiça Militar e podem ser transferidos às 
mesmas prisões dos adultos a partir dos 16 anos, e não 
aos 18, como estipulam a Constituição Civil israelense e o 
Direito Internacional. Essa especificidade da Justiça Militar 
começou a ser questionada no fim de 2011. Em 1o de maio 
de 2012, 218 menores foram presos, dos quais 33 com idade 
inferior a 16 anos.”
Stephanie latte Abdallah, “O véu carcerário que aprisiona a palestina”. 
Le Monde Diplomatique, n.60, p.29.
Primeiro candidato a usar o marketing de maneira 
sistemática, Fernando Collor foi precursor da nova 
constelação. Ele posou para fotógrafos e câmeras de 
televisão em jatinhos, carros esportivos importados, fazendo 
exercício e com livros debaixo do braço. Vestiu fardas 
marciais e camisetas estampadas com mensagens de 
autoajuda. Ostentou adereços do luxo cosmopolita e adotou 
uma estudada postura de galã. Collor foi mais um atualizador 
de técnicas de exploração de imagens praticadas nos países 
centrais e menos um reprodutor do atraso dos sertões 
alagoanos. Na sua derrocada, os recursos de ilusionista 
contaram pouco, e de quase nada valeu a proximidade com 
patrões e o apoio de publicações e emissoras. O que acabou 
por se impor foram as manifestações populares contra o 
presidente, que se alimentaram de reportagens mostrando 
que a realidade do Planalto e da Casa da Dinda divergia da 
efígie higienizada que Collor projetava.
Mario Sergio Conti, “Escândalos da república”. Revista Piauí, jul. 2012, p.28.
Em 2012, completaram-se 20 anos do impeachment de 
Fernando Collor uma das marcas da trajetória desse político 
foi a utilização do marketing, que de acordo com o texto 
pode-se afirmar que
 A Collor de Mello usou as tecnologias de informação a ser-
viço da democracia em tempos turbulentos de repressão, 
atualizando técnicas de exploração.
 B Collor de Mello acreditou no apelo da imagem pública 
para fortalecer a redemocratização, abandonando o atra-
so dos sertões alagoanos.
 C Collor de Mello, mesmo derrubado, teve o apoio de jor-
nais e emissoras para proteger sua imagem de homem 
público.
 D Collor de Mello teve como inspiração o marketing varguis-
ta de usar os meios de comunicação, imprimindo padrões 
ilusionistas de manipulação.
 E Collor de Mello sofreu com a ação dos movimentos po-
pulares e o enfraquecimento de seu projeto de poder na 
imprensa e opinião pública.
A Declaração de Independência do Kosovo de 2008 foi 
um ato das Instituições Provisórias do Governo Autônomo 
da Assembleia do Kosovo adotado em 17 de fevereiro de 
2008, que declarou o Kosovo como um país independente 
da Sérvia. Diferentemente da Declaração de Independência 
de Kosovo de 1990, que somente a Albânia reconheceu, 
a segunda declaração de independência de Kosovo foi 
reconhecida por vários países, incluindo Estados Unidos, 
França, Alemanha, Dinamarca e Turquia. 
Entretanto, Rússia, Sérvia e Espanha explicitamente negaram 
a independência. Pode-se afirmar que a razão pelas quais 
essas três diferentes nações não concordaram com a 
independência de Kosovo seria o fato de
 A a região do Kosovo ter se negado a receber seus res-
pectivos embaixadores durante o conflito com aantiga 
Iugoslávia.
 B as três nações não concordarem com a atual situação 
político-econômica do Kosovo, que se mostra muito debi-
litada para seguir em frente sem necessitar de apoio dos 
demais.
 C as três nações possuírem ainda em seus territórios ques-
tões separatistas latentes e não resolvidas, ou seja a 
aceitação da independência traria protestos em ambos.
 D que ainda ocorrem conflitos dentro do território do Kosovo, 
o que torna inviável as relações políticas e econômicas 
dessa jovem nação com os demais países.
 E que a ex-província do Kosovo recusou-se terminante-
mente a ingressar na União Europeia, desejando, ao con-
trário, estreitar laços com o Oriente Médio.
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QUESTÃO 38
QUESTÃO 39
QUESTÃO 40
O Maranhão vive a expectativa da implantação de um 
grande polo siderúrgico. De um lado, o discurso afirma que 
os maranhenses terão um momento de desenvolvimento 
com a geração de emprego e renda. Do outro, o discurso 
versa sobre o impacto ambiental para a população.
Ambos os discursos são ideológicos, embora diferentes, pois 
há vários sentidos para a palavra ideologia que, segundo 
Karl Marx, adquiriu um sentido negativo, como instrumento 
de dominação, que tem como função
 A produzir uma divergência entre as classes. 
 B enfatizar as diferenças, como as de classe, e de fornecer 
aos membros da sociedade um sentimento de identidade 
social.
 C desenvolver consciência crítica na relação dos homens 
entre si e em suas condições de existência. 
 D dar aos membros da sociedade dividida em classes um 
sentido de desigualdade entre todos. 
 E dar aos membros da sociedade dividida em classes uma 
explicação racional para as diferenças sociais, políticas e 
econômicas.
QUESTÃO 37
A partir da figura, pode-se constatar que as regiões A e B
 A apresentam a mesma pressão atmosférica devido ao fa-
tor latitude.
 B podem apresentar temperaturas semelhantes caso a re-
gião A apresente elevada altitude.
 C possuem taxas de umidade diferentes, tendo a região B 
maior taxa de umidade.
 D apresentam condições térmicas, de pressão e de umida-
de bastante distintas, não havendo qualquer possibilida-
de de semelhança por causa da diferença de latitude.
 E possuem grande biodiversidade, a região A com biomas 
tropicais e a B com biomas temperados.
A
B
“A vontade do Irã de enriquecer urânio a 20% em seu 
território nunca esteve sobre a mesa de negociações do 
acordo assinado por Brasil e Turquia com Teerã, afirmou 
nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores 
brasileiro Celso Amorim”. 
Disponível em: <http://goo.gl/BpNCT>.
A questão nuclear do Irã preocupa a opinião pública mundial 
pois
 A o controle internacional sobre a geração de energia nu-
clear detectou que o Irã já possui bomba nuclear e pode 
lançá-la a qualquer instante contra Israel.
 B o regime fundamentalista iraniano, se produzir uma bom-
ba atômica, poderá, com seu radicalismo antiocidental e 
judaico, ocasionar grande instabilidade político-militar. 
 C o país é alinhado ao regime socialista da Rússia e da 
China, criando uma forte aliança militar que pode fazer 
frente ao poderio norte-americano.
 D o país comanda os BRICS e pode utilizar sua influência 
para lançar uma nova Guerra Fria contra os países da 
Europa e os Estados Unidos.
 E o enriquecimento de urânio no Irã, chegando a 20% con-
forme o texto, constitui uma forte ameaça nuclear, tendo 
em vista o grande potencial armamentista que tem essa 
nação.
Se compararmos o mundo moderno com o mundo 
do passado, veremos que a perda da experiência 
humana acarretada por esta marcha de acontecimentos 
é extraordinariamente marcante. Não foi apenas, e nem 
sequer basicamente, a contemplação que se tornou 
experiência inteiramente destituída de significado. O 
próprio pensamento, ao tornar-se mera "previsão de 
consequências", passou a ser função do cérebro, como 
resultado de que se descobriu que os instrumentos 
eletrônicos exercem essa função muitíssimo melhor do 
que nós. A ação logo passou a ser, e ainda é, concebida 
nos termos de fazer e fabricar, exceto que o fazer, dada 
a sua mundanidade e inerente à vida, é agora visto 
como apenas outra forma de labor, como função mais 
complicada, mas não mais misteriosa do processo vital. 
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. p. 335. 
Tendo como base o texto anterior, aponte a alternativa que 
contempla a crítica levantada pela autora.
 A A experiência humana foi enriquecida com o desenvolvi-
mento dos instrumentos eletrônicos.
 B A experiência humana, no mundo moderno, favorece a 
contemplação.
 C O mundo moderno levou ao empobrecimento da experi-
ência humana, com a redução das capacidades intelec-
tuais do ser humano.
 D A capacidade de “previsão das consequências” foi um 
grande salto na qualidade da experiência humana mo-
derna.
 E Na modernidade, a experiência de vida do ser humano 
enriqueceu-se. 
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QUESTÃO 41
QUESTÃO 42
QUESTÃO 43
DEVIAM DAR CASA, 
TRABALHO, PROTEÇÃO 
E BEM-ESTAR AOS 
POBRES!
PRA QUE 
TUDO ISSO?
ERA SÓ 
ESCONDÊ-LOS!
Mafalda, de Quino. 
QUANDO EU 
VEJO UM POBRE, FICO 
COM O CORAÇÃO 
APERTADO!
EU
TAMBÉM.
 B O engajamento político-ideológico. Pessoas que pos-
suem concepções políticas divergentes tendem a se pre-
ocupar mais ou se preocupar menos com a pobreza.
 C O individualismo acadêmico. Os acadêmicos, por serem 
individualistas, tornam-se os grandes responsáveis pela 
injustiça na distribuição de riqueza da sociedade.
 D A ética coletiva. Somente alguns povos estão preocupa-
dos em erradicar a pobreza.
 E O etnocentrismo. Pessoas etnocêntricas são as princi-
pais responsáveis por fazerem com que os pobres dei-
xem de existir.
A pobreza é um fenômeno inerente ao sistema capitalista. 
Sociologicamente, o que faz com que certas pessoas se 
preocupem em modificar esse tipo de situação e outras não?
 A A religião. Sabe-se que os cristãos são as únicas pessoas 
preocupadas com as necessidades dos mais pobres.
Sediada em Bruxelas, na Bélgica, a OTAN foi chamada 
de Aliança Atlântica, nome atribuído ao general Ernesto 
Beckman Geisel, XXIX presidente do Brasil de 1974 a 1979. 
Sobre essa aliança militar intergovernamental, pode-se 
afirmar que
 A a OTAN é uma organização que constitui um sistema de 
defesa coletiva no qual os seus estados-membros con-
cordam com a defesa mútua em resposta a um ataque 
por qualquer entidade externa. A organização se iniciou 
após a Guerra do Golfo.
 B quando nasceu, a OTAN tinha como objetivo conter o 
avanço comunista, liderado pela então URSS (União So-
viética). Com o fim da Guerra Fria, a OTAN deixou de 
existir, visto que, no mundo multipolar, sua existência não 
se mostrava mais necessária.
 C em 1955, a URSS criou uma aliança militar dos países 
soviéticos juntamente com a OTAN. O grupo foi criado 
na intenção de tentar aproximar as nações, o que veio a 
ser conhecido como período da distensão político-militar.
 D atualmente, alguns dos antigos países comunistas, como 
a República Tcheca e a Eslováquia, entraram para a 
OTAN, que também se reconfigurou com um novo ob-
jetivo; o de juntamente com a ONU, colaborar para a 
estabilidade e a paz mundiais, abandonando quaisquer 
intervenções militares.
 E a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que 
hoje tenta pacificar o Afeganistão, é o braço armado da 
Europa e dos Estados Unidos em conjunto e, apesar do 
fim da Guerra Fria, a OTAN ainda é vista com desconfian-
ça pela Rússia.
Os direitos humanos só se tornam significativos quando 
ganham conteúdo político. Não são os direitos de humanos 
num estado de natureza: são os direitos de humanos em 
sociedade. Não são apenas direitos humanos em oposição 
aos direitos divinos,ou direitos humanos em oposição aos 
direitos animais: são os direitos humanos vis-à-vis uns aos 
outros.
HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Os três documentos históricos que fundamentam a gênese 
do princípio e da prática dos direitos humanos no mundo 
ocidental são 
 A o Bill of Rights, a Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
 B a Magna Carta, a Declaração dos Direitos do Povo Traba-
lhador e Explorado e a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos. 
 C a Petição de Direitos, a Declaração dos Direitos do Povo 
Trabalhador e Explorado e a Declaração Universal dos 
Direitos do Homem. 
 D a Carta do Povo, a Declaração de Independência dos Es-
tados Unidos da América e a Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão.
 E a Declaração de Independência dos Estados Unidos da 
América, a Declaração dos Direitos do Homem e do Ci-
dadão e a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
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A vida na cidade, diz Simmel, bombardeia a mente com 
imagens e impressões, sensações e atividades. Esse é “um 
profundo contraste com o ritmo mais habitual e mais fluente” 
da cidadela ou aldeia. Nesse contexto, os indivíduos não 
podem responder a cada estímulo ou atividade com que se 
deparam; como lidam, então, com tal bombardeio?
GIDDENS, A. Sociologia. 6a edição. Porto Alegre: Penso, 2012, p. 158.
De acordo com a argumentação de Simmel, assinale a 
resposta mais correta à pergunta do texto.
 A Os indivíduos se protegem desse bombardeio, tornando-
-se indiferentes e desinteressados e distanciando-se 
emocionalmente uns dos outros. 
 B Os indivíduos se esforçam para manter as relações afeti-
vas e para evitarem o estado de anomia social. 
 C Há um desejo coletivo pela apropriação de bens de con-
sumo, que faz com que as pessoas se tornem mais inte-
ressadas no espaço privado. 
 D As relações se tornam mais fluidas, de acordo com a no-
ção de individualidade líquida, criada por Simmel. 
 E Os indivíduos se inserem em uma multidão metropolita-
na, lutando pelo espaço público como local de convivên-
cia pacífica.
Quinze minutos de fama
Mais um pros comerciais,
Quinze minutos de fama
Depois descanse em paz.
O gênio da última hora,
É o idiota do ano seguinte
O último novo-rico,
É o mais novo pedinte
Não importa contradição
O que importa é televisão
Dizem que não há nada que você não se acostume
Cala a boca e aumenta o volume então
Adaptado de: “A melhor banda de todos os tempos da última semana”, 
de Sérgio Britto/Branco Mello (Titãs).
A música interpretada pela banda Titãs, faz uma crítica a qual 
característica da televisão contemporânea? 
 A Ao caráter elitista das transmissões televisivas.
 B À sua inserção comprometida com a transformação so-
cial e com as mudanças de paradigmas culturais.
 C À grande quantidade de comerciais existentes nos pro-
gramas televisivos, que prejudicam a qualidade dos pro-
gramas de domingo.
 D Às contradições próprias de qualquer tipo de instrumento 
cultural urbano.
 E À forma como ela se apresenta como um produto da in-
dústria cultural, servindo de instrumento de alienação.
QUESTÃO 44
QUESTÃO 45
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS 
TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
QUESTÃO 46
Um protótipo de carro movido a hidrogênio foi submetido a um 
teste em uma pista de provas. Sabe-se que o protótipo tem 
um tanque de combustível (H2) com capacidade igual a 164 
litros e percorre 22 metros para cada mol de H2 consumido. 
No início do teste, a pressão no tanque era de 600 atm e a 
temperatura igual a 300 K.
Sabendo que, no final do teste, a pressão no tanque era de 
150 atm e a temperatura permaneceu igual a 300 K, calcule 
a distância, em km, percorrida pelo protótipo.
Dados: 
Massa molar do H2 = 2 g/mol.
R (constante dos gases) = 0,082 atm · L/ mol · K.
Equação dos gases: P · V = n · R · T; em que P = pressão em 
atm; V = volume em litros; n = número de mols; R = constante 
dos gases e T = temperatura em kelvin.
 A 600 km
 B 88 km
 C 22 km
 D 66 km
 E 31 km
Os carros elétricos já são uma realidade
Existem diferentes modelos de carros elétricos – todos 
têm em comum, claro, um motor movido a eletricidade. Mas 
a eletricidade pode vir de diferentes fontes: de baterias, da 
queima de combustíveis tradicionais, como a gasolina, ou da 
reação química do gás hidrogênio. Dos modelos já testados 
até agora, o carro elétrico movido a hidrogênio é o mais 
viável. Além de ter emissão de poluentes zerada, ele já tem 
uma performance compatível com a dos carros tradicionais
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QUESTÃO 47 Determine quantas gotas da solução o adulto precisa tomar 
para ingerir a mesma quantidade do princípio ativo que seria 
fornecida pelo comprimido.
Dado: 1 gota = 0,05 mL.
 A 3 gotas.
 B 25 gotas.
 C 50 gotas.
 D 75 gotas.
 E 90 gotas.
QUESTÃO 48
Alguns medicamentos são vendidos na forma de 
comprimidos, para uso adulto, ou na forma de gotas. Os 
comprimidos apresentam uma quantidade específica do 
princípio ativo, por unidade, enquanto a solução pode ser 
receitada em quantidade variada (volume variado). 
Imagine que um adulto esteja com dor de cabeça e 
precise tomar um comprimido de paracetamol, não dispondo 
do comprimido e sim da solução infantil em gotas, analisou 
as bulas de cada um (fornecidas a seguir) e decidiu tomar o 
medicamento na forma de gotas.
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO – PARACETAMOL
Cada comprimido revestido contém: Paracetamol .... 750,0 mg
Excipientes q.s.p. ................................. 1 comprimido
(hidroximetilpropilcelulose, polietilenoglicol, crospovidona, 
dióxido de silídio coloidal, estearato de magnésio)
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO
COMPOSIÇÃO – PARACETAMOL GOTAS
Cada mL da solução oral contém: Paracetamol .... 200,0 mg
Veículo q.s.p. ................................. 1 mL
(metabissulfito de sódio, ciclamato de sódio, sacarina 
sódica, corante amarelo crepúsculo, corante amarelo de 
tartrazina, benzoato de sódio, ácido cítrico anidro, aroma 
de caramelo, polietilenoglicol e água deionizada)
A cepa bacteriana da espécie Staphylococcus aureus tornou-
-se resistente a vários antibióticos, primeiro à penicilina e 
depois à meticilina. Trata-se de uma cepa que se transmite 
do gado aos homens, nos quais está muito propagada. Sir 
Alexander Fleming, o descobridor da penicilina, realizou um 
experimento, expondo bactérias a baixos níveis de penicilina, 
aumentando a dosagem gradativamente. A cada geração 
sucessiva, mais bactérias eram capazes de suportar os 
efeitos do antibiótico, até um ponto em que sobreviveram 
algumas cepas bacterianas cujas doses regulares de 
penicilina não eram suficientes para exterminar. 
Em relação à resistência das bactérias aos antibióticos, 
pode-se afirmar que
 A a resistência é um fenômeno pós-adaptativo que se de-
senvolve por seleção natural de indivíduos mutantes os 
quais podem sobreviver à aplicação de determinada dose 
de penicilina. 
 B as cepas de Staphylococcus aureus desenvolvem resis-
tência à penicilina, independentemente da alta pressão 
de seleção.
 C a variabilidade genética bacteriana é fundamental para a 
sobrevivência da população, pois, se houver indivíduos 
pré-adaptados à penicilina, o risco de extinção da popu-
lação é menor.
 D a variedade de bactéria resistente é fruto da contínua ex-
posição das cepas à penicilina que induz à resistência.
 E a automedicação não é nociva quando se utiliza doses 
muito pequenas do antibióticos, pois há eliminação da 
infecção pela ação direta do antibiótico sobre o DNA bac-
teriano.
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Para as pessoas que moram próximo à linha do equador, a 
incidência de radiação ultravioleta é maior, sendo necessário 
o uso diário de bloqueadores solares. Expostos

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