PUC Campinas - Vestibular 2009 - Conhecimentos Gerais e Redação- Com Gabarito

PUCCAMP-09-Prova-Geral 3 CONHECIMENTOS GERAIS Instruções: Leia atentamente o texto aba ixo par a responder às questões de números 1 a 50. Lembranças p ara o futuro 1. 5. 10. 15. 20. 25. 30. 35. 40. A idéia não é orig inal, mas gostaria de implementá-la ao meu modo: or ganiz ar num arquivo ún ico, em lingu agem que algum m ago da inform ática sab eria codif icar, as informaçõ es essenciai s sobre a c iviliz ação humana, es pécie de mostr uário e testem unho de nossa s façanhas aqui na Terr a. A esper ança é que ser es intelig entes de outr os uni versos ve nham a co- nhecer e avaliar a significaç ão de aspe ctos marcante s da nossa trajet ória neste p laneta, até o momento de sua extinção . A graça está em selecionar f atos, empre endimento s e sonhos essenciai s, os \u201caspe ctos representativ os\u201d, digam os, da história humana. Como a iniciati va é minha , a imaginaçã o também será; ninguém está im pedido de u sar a sua. Começaria por uma cerca de arame farp ado, para ind icar nossa obse ssão pela proprieda de privada, seja a de uma fogueira, de um acre de terr a, de uma p lantação; j unto ao que houver dentro do cercado est ará uma placa dizendo \u2212 isto é só meu \u2212 e já terí amos aí a causa essen cial das revol uções e guerras, o princíp io de uma ganâ ncia qu e levará ao irracionali smo da queim ada e da d evasta ção das m atas. Numa miniarca de N oé, colocar ia um casal de cães, para repr e- sentar as outr as esp écies, cu jas me lhores qua lidades nã o soubemos a ssimilar. Um caprich ado barquinho de papel daria a idéia de qu e nave gar foi preci so, e navegam os muito, por todos os m ares, movid os por todo tipo de interesse. E po- deriam ficar lado a lado o Gênesis, com Adão, Eva e a serpente, e a t eoria e volucionista de Darwin, p ara se saber algo de nos sa religios idade, de n ossa ciên cia e das dis putas que travaram . Imprescindí veis as e xpressões m usicais. Do cantochão medieval, re ssoando n as catedr ais góti cas, ao hip-hop das periferia s metrop olitanas, pr opagado em possa ntes decib éis, caberiam in úmeras freqü ências de som, dest inadas ora à dança frenéti ca, ora à el evação m ística, ou à marcha das infantarias, ou ao pur o praz er artístico. Impre scindíveis, t am- bém, algum as cenas d e filmes: nossos c olegas de o utros mundos sab eriam que u samos pelí cula ou d igitaliz ação para projetar em luz todas a s nossas paixões, d as mais ra steiras às sublimes, e qu e a t odas ass istimos n o escurinh o, comendo pipoca. P or fa lar nisso, algu ns grãos de milho pod eriam re- sumir as em preitadas a grícolas e su gerir algumas façan has genética s. Não dá para des prezar o fute bol. A bola (d as antigas , de capotão e câm ara, cons ervadas c om camada de sebo der- retido) tal vez gerasse a lguma conf usão nos amigos de outras 45. 50. 55. 60. 65. 70. 75. 80. 85. 90. 95. galáxias: \u201ctr ata-se d e um brinquedo ou uma cul tuada miniatura da Terra?\u201d . A dúvida del es acabari a, diante de um lance de Garrincha: s aberiam qu e os homen s puderam ser alegres e feliz es, nos inter valos entre os conf litos. E a multidão na arqui- bancada diria qu e bem pode haver mov imentação de m assas sem ideolo gias autor itárias. O u seri a o caso d e incluir a execução de hi nos na cionais pa ra atest ar que, mesm o brin- cando, os homens não dei xavam de prez ar as fronteiras de seus paí ses? Incluamos uma torre de petróleo, para indicar um a das opções estratég icas que a cabaram produz indo uma c atástrofe ambiental equip arável à da explosão de inúm eras bombas atômicas. Com o contrapo nto, a figura de Ghandi e seus se- guidores pacifi stas te stemunhariam a favor de to dos os es- forços qu e se fiz eram em nome do con vívio harmôni co com a naturez a e em defesa do prin cípio da nã o-violênci a. É preciso que os alien ígenas saibam das n ossas co ntradições. Justo também será abon ar a presen ça do sentim ento amoroso, aqu ele que o grande poeta Dante dis se ser capaz de mover o sol e outros astros. Amores entre am antes e entre amigos, entre familiares, entre desconhe cidos que d e súbito se solidariz am, como testemun har esses am ores todo s? Acho injusto r eduz i-los a algum espe cífico símbol o religioso; seria negar-lhe s a universali dade. Ta lvez a saída seja s imples: uma cena em que duas p essoas estej am envol vidas num abraço espontâneo, sil encioso e caloroso, gesto que n ossos amigo s do espaço saberão d ecifrar. Quanto ao úl timo estág io de nossa ciência e nossas ambições, uma célula-tron co e o p leno recon hecimento da estrutura do DN A poderão su gerir que est ivemos pr óximos de uma inter venção jamai s imagina da sobre os mecanism os do nosso corpo. Aná lises lab oratoriais c omplexas e duas ov elhi- nhas idênti cas compr ovariam o e stágio da f açanha. Indispensá vel, também, o r econhecim ento de qu anto fomos m ovidos pe la polít ica e pelo s político s: da dem ocracia grega, dos gra ndes conqu istador es do pas sado, das inqu i- sições e d as cruz adas, passan do pelo trata do de M aquiavel até desem bocar nos últim os genocíd ios, ser ia preciso escolher uma imagem suficient emente enfá tica para falar das bata lhas entre a tirania e o Direit o, entre os impérios colonia is mais odiosos e as luta s pelos dir eitos civ is, entre a e scravidão e os movimento s libertário s, entre os pr econceitos e os princíp ios éticos. A lguém imagin e qual ima gem serviri a. Todas essa s mensage ns sobre no ssa existên cia teriam, talvez , o formato de uma gra nde pági na da Interne t, com múltiplos sites, blog s, links. Nossos irm ãos do futur o saberiam como fomos capaz es de nos apro ximarmos e de nos per- dermos, ao m esmo tem po. Da cer ca de arame farpado ao celular mul tifunciona l, houve en orme dispê ndio de ener gia. Dispêndio inútil ? \u201cAgitaç ão feroz e sem finalid ade\u201d, como sen- tenciou o po eta Manuel B andeira? Impos sível saber: acred ito que sobre is so não terem os a últim a palavra. (Argemiro Torrentes) 4 PUCCAMP-09-Prova-Geral 1. No tex to, o autor (A) expressa qu e, mesmo não sendo abso lutamente or iginal a idéia, seu modo d e organizar um arquivo co m todas as informações sobre a T erra e seus ha bitantes é o mais representativ o. (B) propõe, como exercício da imaginação, a brincad eira de construir um amplo pai nel do que seria possív el ser realizado na Terra, até o m omento de sua ex tinção. (C) sugere a organ ização, num ú nico ar quivo, das le mbran- ças da vid a na Terra ex tinta, fatos, empreen diment os e sonhos a s erem desenvolv idos por seres intel igentes de outras galáx ias. (D) realiza subjetiva mente uma sel eção de ele mentos que poderiam co mpor a h istória da h umanidade na T erra, a ser lida por h abitantes d e outros univ ersos. (E) pretende valer- se da linguagem da infor mática como meio de deixar um l egado para o futuro, d efendendo q ue é a única qu e será enten dida por futur as inte ligências. ___________________________________________ _____________ ________ 2. Considerad o o segund o parágrafo, é correto afirm ar: (A) restringe- se ao dese nvolvime nto do tópico Começari a por uma cerca de arame farpad o , realizado pe la indicação das ca usas da e scolha, pel o detalhamento da situação pro posta, e pe la sugestã o de seus v irtuais sentido s simbóli cos ( arca d e Noé, Gêne sis ). (B) constitui um agrupa mento d e sugestõe s, seguid as de comentários de vária or dem \u2212 o autor, por exempl o, aponta finalidad e de propostas f eitas e faz avaliaç ões sobre situa ções in dicadas. (C) organiza-se pela citaç ão de situa ções e fatos que, dando conta da amp litude das ativid ades huma nas, no ca mpo da religião o u da ci ência, passa m a ser descritos nos parágrafos su bseqüente s. (D) contém a as sociação entre Gêne sis ( c om Adão, Eva e a serpente ) e a teoria evolu cionista de Darwin , par a que se demonstr e o progre sso posit ivo dos c onhecimen tos da humanid ade. (E) apresenta refer ência a bar quinho d e papel para dar a idéia de que as grandes conqui stas da humanida de nos mares sempr e implicar am gran des perigo s. ___________________________________________ _____________ ________ 3. No parágrafo 3, entende-s e corretamente q ue (A) o adjetivo im prescind íveis , uti lizado dua s vezes, ca- racteriz a como absolut amente ind ispensáv eis para a b oa formação hu mana o conh ecimento da hist ória da arte. (B) o cantochão m edieval e o hip-hop das periferi as metropolitan as são tomados como pontos extremos de uma es cala que co nsidera as expressõe s music ais da mais à menos artístic a. (C) expressões musi cais e fil mes são a s formas m ais in- dispensáv eis e m ais subl imes de os homens re presen- tarem suas verdadeir as paix ões. (D) os dois- pontos (lin ha 35) introduze m o ponto de vista do autor sobr e a importân cia human a de assistir a filmes, seja qual for a mane ira como s ão projetado s. (E) a referência a pipoca , associad a ao escu rinho do cinema, acaba por suger ir ao aut or uma outra idé ia para fazer parte do projeto que d eseja des envolver. 4. No parágrafo 4, e sempre considera do o con texto, o aut or (A) usa o par ênteses par a isolar a descrição do modo ex- clusivo c omo são pro duzida s e conservad as as bolas que os huma nos invent aram e apre sentariam ao futuro. (B) cita Garrin cha para co mprovar a id éia de que uma bola de c apotão e câ mara usada na Terra pude sse gerar alguma conf usão e m seres de outra s galáx ias. (C) refere-se à multidão na arquiba ncada para manife star sua co mpreensã o de que o p ovo sabe ex pressar-s e li- vremente, sem depe nder da batut a de qualquer regente. (D) menciona os confl itos para cr iticar as pessoas q ue são capazes de usufruir go stosamente da aleg ria sem levar em conta as guerras, que dizimam vidas. (E ) recorre à indagação final para levantar a suspeita de que os espetáculos esportivos nada têm de lúdico, somente recobrem interesses econômicos dos países participantes. ___________________________________________ _____________ ________ 5. É preciso que os alieníg enas sa ibam das nossas con- tradições. ( parágrafo 5) Sobre a frase a cima, observa da em seu contex to, é correto afirmar: (A) Revela um desejo do autor, que o detalha no parágrafo subseqüente . (B) Representa a motivação d e estarem aprox imadas uma torre de petróle o e a fig ura de Ghandi . (C) Constitui uma avaliaçã o do autor qu e justific a o para- lelismo ent re a cat ástrofe amb iental pr ovocada p elo petróleo e a explosã o de inúm eras bombas atôm icas . (D) É constit uída por dua s orações, sendo que a subor- dinada ex erce a função de objeto d ireto. (E) Contém duas forma s verbais que ex pressam, ambas, fatos considerados pelo autor co mo meras possibil idades. ___________________________________________ _____________ ________ 6. Compreende- se corretamente do parágrafo 6 que o autor (A) busca, ao tra tar do amor, ex aminá-lo de modo ju sto, sem o exagero poé tico que ob serva em Dante . (B) duvida da po ssibilid ade humana de viver em plenitud e todas as for mas de amor : entre amigos, entre familiare s, entre descon hecidos . (C ) ev ita referir-se ao amor como, por e xemplo, "amor cristão", porque considera redutora uma exp ressão como essa. (D) ironiza, ao b uscar a melhor forma de reg istrar preci- samente se u entend imento do a mor, a idéia expressa no clichê: "u ma imagem vale por m il palavra s". (E) deixa implí cita sua o pinião sobre os alien ígenas, que consider a amigos: não os julga hábeis para a decod i- ficação de imagen s mais so fisticada s. ___________________________________________ _____________ ________ 7. Considerad os o penúlt imo e últi mo parágrafo s do tex to, é correto afirmar : (A ) A frase Alguém imagine qual i magem serviria (linha 87) expressa um desafio que o autor, antecipadamen te, consi- dera impossível ser enfrentado, a nã o ser por ele mesmo. (B) A frase Alguém imagine qu al imagem serviria (linh a 87) traduz a segu inte id éia: "Qua lquer um é c apaz de ima- ginar uma im agem que serve". (C) O último par ágrafo cara cteriza-se p ela expressão ex clu- siva de fato s toma dos em sua virtualid ade, razão pela qual o autor s e mostra env olvido e m dúvidas. (D) Compreende- se, no último parágrafo, que todo julga- mento so bre atos em que estamos diretame nte envol- vidos é relativo, e que uma av aliação mais abrang ente depende de d istanciam ento históri co. (E) Compreende- se, no último parágrafo, que o autor julga tantas e tão complex as as mensagen s sobre nossa existência , que a única maneira de torná-las acessív eis ao futuro é uti lizar a Inter net e se us recur sos. PUCCAMP-09-Prova-Geral 5 8. Considere os seg mentos abaix o (linhas 11 e 12). Como a inici ativa é mi nha , a imaginaçã o também será . ( I ) ( II ) No contex to, estabelece-se entre os seg mentos a seguinte relação: (A) I - fato tomado como causa; II - conseqüência desse fato. (B) I - fato constatável; II - finalidade desse fato. (C) I - fato hipotét ico; II - final idade da hi pótese. (D) I - explicaç ão de um fato; II - fato que amplia a explicaçã o. (E) I - primeiro ele mento da compara ção; II - segundo ele- mento da comparaçã o. ___________________________________________ _____________ ________ 9. A expressão que, em seu contex to, está correta mente entendida é: (A) (linha 77) compro vari am o es tági o da f aça nha / defini- riam com por menore s as etapas intermediár ias do evento. (B) (linhas 7 8 e 79) de qu anto fomos movidos pela políti ca e pelos políti cos / de qu e fomos ex cessivamen te mani- pulados para atender a int eresses da políti ca e dos político s. (C) (linha 83) suf icientem ente enfática / capaz de tra duzir com justo relev o. (D) (linha 92) ao m esmo tem po / intermi tentemente. (E) (linha 93) enorm e dispêndio de energia / exagerado e infrutífero gasto de energi a. ___________________________________________ _____________ ________ 10. Numa m iniarca de Noé, colocaria um casal de cães, para representar as outr as espéci es, cujas melhor es qualida des não soubemos ass imilar. O segm ento de stacado ac ima poderia ser subst ituído, sem prejuízo do sent ido original e mantend o o respeito ao padrão culto e scrito, por : (A) que não soubemos ass imilar suas melhore s qualidades. (B) de que não s oubemo s assimi lar as mel hores quali dades. (C) as quais n ão soubemos a ssimilar as melhore s qualidades. (D) as melhores qualidade s dela s não soube mos ass imilar. (E) em q ue as suas me lhores qualidades não soube mos assimilar. ___________________________________________ _____________ ________ 11. No roma nce São Bernardo , de Gracili ano Ramos, o leitor acompanha a história d e Paulo Hon ório, um pro prietário que manifesta o bsessão p or suas terra s e que se apresenta como (A) protagonista e narrador de sua vida, marcada pel a lem- brança de M adalena. (B) um dos coadjuvant es inesqu ecíveis dessa áspera narra- tiva regiona lista. (C) o princip al inter locutor de Se u Ribeiro, o n arrador dessa s memória s. (D) o protagonist a da narra ção tão ex emplarmente desen- volvida na 3 a . pesso a. (E) o anti-herói de uma saga que narra a decadência dos antigos engenho s. 12. Por vezes, o s poetas rea gem diretam ente a graves situaçõ es históric as, como as revo luções e a s guerras , faze ndo de seus versos um element o de co mbate ideo lógico. Em nossa lite- ratura do século XX , importa ntes poem as com es sas carac te- rísticas en contram- se em (A) Invenção de O rfeu , de Jorge d e Lima , e Cobra Norato , de Raul Bopp . (B) O visionário , de Murilo M endes, e Vi a g em , de Cecília Meireles. (C) O engenheiro , de João Cabral de Melo Neto, e Eu , de Augusto d os Anjos. (D) Paulicéia desv airada , de M ário de Andra de, e Pau- Brasil , de O swald de Andra de. (E) Sentimento do mundo , de Carlo s Drummo nd de An- drade, e Toda poesia , de Ferreira Gul lar. ___________________________________________ _____________ ________ 13. Em Ir acema , de José de Alenc ar, mais do que o simp les co nvívi o ha rmôn ico dos índios com a natu reza , o romancista está preocupado em r etratar (A) a dramaticid ade da rela ção entre o coloniz ador e a cultura a mericana, repre sentados pe las personagen s Martim e a \u201cv irgem dos lábios de mel\u201d. (B) a oposição entre duas cult uras primitiv as, expressa na perspect iva de um colonizad or comprom etido com a missão da catequese. (C) os h ábitos e co stumes do s povos selvagens , apoiado integral mente na doc umentação históri ca legada pelos jesuíta s. (D) a oscilaçã o dos sent imentos am orosos, que marca o relacioname nto entre Iracem a e Peri, i ndígenas p erten- centes a tribos ini migas. (E) a históri a da \u201cv irgem dos l ábios de m el\u201d, típica d onzela romântica cuja personalid ade é contra stada com a da índia Iracem a. ___________________________________________ _____________ ________ 14. Atente para este poema de Manuel B andeira: Arte de amar Se queres sentir a fel icidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que e straga o amor. Só em Deus ela pode en contrar sati sfação, não noutra alm a. Só em Deus \u2013 ou fora do mund o. As alma s são incom unicá veis. Deixa o teu corpo estender- se com outro corpo. Porque os corpos se entendem , mas as almas não. ( Poesia completa & Prosa . Rio de Janeiro: Aguilar, 1985. p. 288) Para Bandeira, a \u201c arte de amar\u201d implica (A) um sentime nto de e levação que be ira a transcendênc ia mística . (B) um reduc ionismo ta l que elim ina a pos sibilidade de um amplo prazer. (C) a aceitação de um prazer material já bastante em si mesmo. (D) um inevitáv el e desg astante con fronto entre a carne e o espírito. (E) o desent endimento f inal entre o s que aspir am a u m prazer suprem o. 6 PUCCAMP-09-Prova-Geral 15. Lê-se log o no iníci o do conto \u201cPa i contra mã e\u201d, de Machado de Assi s: O ferro ao pe scoço era apli cado aos e scravos fu jões. Imag inai uma coleira grossa, com a haste grossa t ambém à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás com chave. (...) Há meio sé culo os e scravos fugiam com freqüênc ia. Eram muitos, e nem t odos gosta vam da es cravidão. Su cedia oca- sionalment e apanhar em pancad a, e nem tod os gostavam de panhar pan cada . Nessa pa ssagem, o narrador machadi ano faz us o de uma de suas pri ncipais caracterí sticas, (A) a ingenuidad e política, que não lhe permit iu avaliar a significa ção trági ca e cruel do escr avismo. (B) o confor mismo político, p elo qual bu scava ju stificar a necessida de históric a do sistem a escrav ocrata. (C) o conservad orismo monárquico , que o lev ou a combater o moviment o aboli cionista. (D) a mordacida de críti ca, presente na provocadora operação da n aturalizaç ão da viol ência. (E) a indiferenç a pela Históri a, razão pe la qual prefer iu tratar de quest ões místi cas e metaf ísica s. ___________________________________________ _____________ ________ 16. U ma das informações essen ciais sobre a civiliz ação humana no no cam po da ciê nci a e que de ixou aspect os mar cantes da nos- sa traj etória n este pl aneta , foi a obra de Arquimed es: um dos pontos alto s do pensa mento gre go e está na origem da r evolu- ção científ ica iniciad a no século XVII . Por exemplo, Arq uime- des fez sab er que a área limitada pelo arc o de parábola ACB era exatamen te 3 4 da área do triâ ngulo ABC: A B C (Adaptado: Scient ific A me rican Brasi l \u2212 Gên ios da Ciência, São Paulo: Ediouro. p. 33-37) Nessas condiç ões, em un idades de superfíc ie, qual é a área da região hac hurada na fi gura abaix o? y = 27 3x 2 y x 0 (A) 18 (B) 21 (C) 27 (D) 32 (E) 36 17. C erca de arame farpado , mu ros cad a vez ma is alt os, l em- brando as fort ificações em torno do s castelos feuda is... Quan- do o muro de Ber lim fo i destruído em meio a muitas fes tas, pareceu, a princí pio, que não ex istiriam mai s cercas ou m u- ros separ ando pesso as ou idéias. No entant o, eles estão ai, sendo v elozmente constru ídos em v árias partes do mun- do, como es te na Cisjord ânia, com foto datada de fevere iro de 2008. (www. joaoleit ao.co m/viage m /2008/03/07) Assinale a a lternativa que ident ifica correta e respec tivamente a opinião de um líder israelense e de um p alestino s obre o muro. Líder Israelense Líder Palestino A É absurdo imaginar que a ONU propôs e apl audiu a construç ão desse muro que só nos envergonha. A construç ão do muro nos garante a posse de novas terras e o direito à liberdade. B Não se pode negar a Israel o direito de defender seus ci- dadãos contra ataques terro- ristas. O muro está ocupando nos- sas terras e tornando ai nda mais insuportável a vida de milhares de palest inos. C Finalmente podemos sel ar a paz que tanto almejamos, pois cada uma das partes tem seu t erritório delimitado. Era um antigo desej o das nossas autoridades poder governar em um território demarcado. D Podemos dizer que o muro representa autodefesa e a preservação das noss as tra- dições. Temos direito a cons truir nos- sa autodefesa. É isso que representa o muro para os palesti nos. E Não aceitamos int erferência. Nenhum país tem o direi to de nos condenar pela cons- trução do muro. Nem a ONU, nem a Cruz Vermelha podem nos im pe- dir de encontrar um caminho para a paz. Viva o muro! ___________________________________________ _____________ ________ 18. O arame farpado, cuja constitu ição é o a ço, é um pro duto utilizado e m cercas a gropecuária s. As espe cificaçõe s do fa- bricante infor mam qu e 400 m de ar ame poss uem massa de 24,3 kg e que a liga co m a qual foi fabricado cont ém 99% de ferro em mas sa. Desta for ma, uma cer ca que utiliz a 1 000 metros d e arame farpado possui um a quantidade de átomos de ferr o, aprox imadamente, i gual a (A) 6,4 × 10 26 (B) 1,2 × 10 24 (C) 6,0 × 10 23 (D) 1,2 × 10 22 (E) 6,4 × 10 21 Dados: Massa m olar do ferro = 56 g/mol Constante de Avogadro = 6 × 10 23 mol \u2212 1 PUCCAMP-09-Prova-Geral 7 19. O irracionalism o da queim ada e da d evasta ção de matas é, atual mente uma re alidade em várias partes do mund o, como se pode observar no mapa a seguir. 0 3200 km XXXXX Des fl oresta ment o mui to a tiv o x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x (Adaptado de Petit A tlas des risques écologiques . Paris: Larousse, 2005. p. 63) A leitura d o mapa e o s conheci mentos sobr e as paisa gens clim atobotâni cas mundi ais permite m afirm ar que (A) o avanç o do desflor estame nto pode ser notado t anto nas fl orestas te mperadas as iáticas c omo nas flore stas tropic ais african as e sul-amer icanas. (B) o desflor estamento r ealizado n o sul e sudeste a siático dev e-se às q ueimadas para ocupaç ão do solo, enquanto n a América do Su l à exploraçã o de madeira . (C) diferente do que ocorre na Á sia e na Améric a do Sul onde o desflore stamento faz a floresta desaparecer, n a África a flor esta renasce depois da derrub ada. (D) com o reapare cimento do mito de qu e as flores tas são pu lmões do mundo, o desflorest amento nos paíse s emergentes tem se reduzido. (E) as florestas tropicais , donas de g rande biodiv ersidade, estend em-se pelo mundo sub desenvolv ido e têm se reduzido de forma acentuada. 20. Num grande tanque com água, uma t orneira d espeja gotas a intervalo s regulares de temp o, dando origem a uma onda periódi ca qu e se move c om vel ocidad e de 0,80 m/ s e compri mento de onda de 0,2 0 m. Um barqu inho de papel en contra-se na água a 0,60 m do p onto de impacto das gotas. A esse resp eito, co nsidere as afir maçõe s: I . As gotas caem com freqüência de 4 gotas/ s. II . Quanto à nat ureza de prop agação, a o nda em que stão é transv ersal. III . Se o barqui nho for colo cado a 1,20 m do ponto de impacto das gotas, ocorre dim inuição no s eu período de oscila ção. Está corret o o que se a firma SOM ENTE em (A) I . (B) II . (C) III . (D) I e II . (E) II e III . 21. Durante a ex pansão mar ítimo-com ercial europ éia, navega r foi preciso e muitos se aventurara m movidos por todo tip o de int eresse , inclusiv e a pirataria, atividade q ue remo nta à Antigüi dade mas q ue contribu iu para o int enso flux o de navegação nessa época. Po de-se considerar c onseqüênc ia da piratar ia dessa f ase históri ca (A) a construçã o de fortalezas ao lo ngo do litoral Atlântico, no conti nente americano, u ma vez que partiam dos piratas as pr inci pais ameaças aos povoament os emergentes. (B) o estabele cimento do chamado \u201ccomércio trian gular\u201d, uma ve z que o transporte de mercadorias feito no mar do Caribe era ex ecu tado essencialmente por embar cações piratas, sem bandeira identificando a procedência. (C) o uso recorren te da \u201ccarta d e corso\u201d, pe la qual alg uns reinos conce diam autorização ofi cial aos piratas \u2212 tamb ém chamados de corsário s \u2212 para at acarem determinado s inimig os. (D) a busca, pelos nav egantes europe us, de ro tas comer ciais alter nativas par a a África, a A mérica e a Ásia, uma vez que os pirat as ingleses i mpediram a navegação de cabotag em e o tr áfico negreiro. (E) o reconheci mento do perí odo entre o século XIV e mead os do século XV como \u201ca era de ouro\u201d da piratar ia, devido a o apogeu d a exploração de metais p reciosos nas Améric as e os freq üentes saq ues ocorrid os. 8 PUCCAMP-09-Prova-Geral 22. A figura abaixo é um cartoon sobre a or igem das s erpentes . milh ões de anos at rás.. . . .. e en tã o o lag arto p erceb eu q ue ha v ia ev ol uído pa ra u m a ser p ent e. ( http://www.cartoonstock.com /dire ctory /s/make .asp) De acordo com a teoria neodarw inista, (A) as pernas do s lagartos desapar eceram porqu e não eram utilizadas. (B ) os ancest rais das serpentes eram laga rtos c om pernas. (C ) o s desc endentes de laga rtos sem pernas são ser - pentes. (D ) o s lagar tos são m enos evoluídos do q ue as se r- pentes. (E ) todos os desc endentes dos lagarto s to rnaram- se ser- pentes. ___________________________________________ _____________ ________ 23. Todo o indiv íduo que dura nte sua vi da normal pr oduz muitos ovos ou sem entes de ve ser destru ído em qualquer perí odo de sua existê ncia, ou dur ante uma e stação qual quer porque, de outro mod o, com base na progressão geométrica , o número de seus desce ndentes aum entaria tanto que ne nhuma regiã o conseguiria suprir suas nece ssidades de aliment os. (Charles Darwin. A Origem das espécies . São Paul o: Martin Claret, 2005. p. 126) Com base na teor ia evoluc ionista de Darw in , considere u ma f ê- mea de marip osa qu e deposite 150 ovo s, chegando a 5 gerações e m um ano. Su pondo que 3 2 dos ovos de cada marip osa morrem e qu e 50% das m ariposas remanescentes sejam f êmeas, então, ao fi nal de 1 ano, o número de descen- dentes fêmea s de uma úni ca maripos a (Use: 5 10 = 9 765 625) (A) será maior qu e 17 milhõe s. (B) estará co mpreendido entre 15 m ilhões e 17 milhõe s. (C) estará co mpreendido entre 13 m ilhões e 15 milhõe s. (D) estará co mpreendido entre 11 m ilhões e 13 milhõe s. (E) será menor qu e 11 milhõ es. 24. Considere a foto ab aixo. Catedral de Notre Dame, construída entre 1163 e 1250 (José Robert o M. Ferreira. História . São Paulo: FTD, 1997. p. 122) As catedrais me dievai s em es t il o gó t ic o , têm co mo caracte- rística (A) apresentarem, em sua c onstruç ão, uma estutura monu- mental a poiada em paredes larg as, de pedra, com pou- cas abert uras, algun s arcos e grossos p ilares. (B) ilustrarem aq uele que fo i o primeiro dos estil os arquite- tônicos que marcaram a arte medieval, baseado na idéia da verticali dade e da gr andiosidad e divina. (C) representar em o tipo de igr eja ostenta tória impla ntado pelos pa pas, na Alta Idade M édia, em regiõe s da Europa onde persist iam cu ltos pagão s. (D) servirem de r efúgio para a população contra ataq ues inesperados de árabes e hereges, raz ão pela qu al eram chamadas d e \u201cfortaleza s de Deus\u201d. (E) refletirem o f loresci mento da vida urbana e portarem elementos q ue suger iam leveza , como os vitrais, mu itas vezes pres enteados por corpora ções de ofí cio. ___________________________________________ _____________ ________ 25. Uma lente projeta sobre uma tela a im agem de um obj et o ampliada qu atro vezes. A distânci a do objeto à tela é de 1,25 m. N estas co ndições, o tipo de len te e sua distânci a focal são, resp ectivame nte, (A) convergente e 10 cm. (B) convergente e 20 cm. (C) convergente e 40 cm. (D) divergente e 10 cm. (E) divergente e 20 cm. PUCCAMP-09-Prova-Geral 9 26. Alguns grãos de milho poderiam diminuir a fom e de uma pessoa entre as 800 mil hões que tê m sofrido com a atual crise de alimen tos que a ssola mui tos paí ses do mundo. Sobre a crise são fe itas as s eguintes af irmações: I . Fenômeno s naturais, como secas prolongadas, avan ço da desert ificação e perd a de fert ilidade do s solos, tê m influído nas colhe itas de mu itos paíse s africanos . II . Os que implan taram a Revol ução Verde, n a década d e 1990, têm reduz ido sua s áreas agrí colas dev ido aos altos preço s dos insu mos agr ícolas e, portanto, diminuído s ua produ ção, gerando déficit. III . Segundo órg ãos da ONU, a prod ução de etanol a partir de grãos e o pr eço el evado do petról eo são fatores que interferem de cisivame nte no pr eço dos al imentos. Está corret o o que se a firma SOM ENTE em (A) I . (B) II . (C) I e II . (D) I e III . (E) II e III . ___________________________________________ _____________ ________ 27. No grão de milho , a estrutura qu e desempen ha uma fun ção semelhante à do vitelo do ovo é (A) o endosperma . (B) a periderme. (C) o embrião. (D) a oosfera. (E) o saco embr ionário. ___________________________________________ _____________ ________ 28. No milho há um loco gênico em que um ale lo dominante deter- mina sementes lisa s e o alelo rece ssivo, s emente s rugosas. Do cruz amento de dua s plantas com semen tes lisas espera- se encontrar, entre os de scendentes (A) somente semen tes lisas. (B) sementes l isas e rugo sas na prop orção 1:1. (C) sementes l isas e rugo sas na prop orção 3:1. (D) somente semen tes lisas ou lisas e rugos as na propor- ção 1:1. (E) somente semen tes lisas ou lisas e rugos as na propor- ção 3:1. 29. Uma bola d e futebo l é chutada de um ponto no solo, a 40 m das trav es de um go l, com veloc idade ini cial 0 v formando ângulo de 37 ° com a horizon tal . Desp reze a re sistên cia do ar e adot e g = 10 m/s 2 , sen 37 ° = 0, 60 e cos 37 ° = 0,80. Se a bola acer ta a trave super ior a 3,0 m d o solo, entã o a velocidade 0 v tem módul o, em m/s, (A) 12 (B) 17 (C) 22 (D) 27 (E) 32 ___________________________________________ _____________ ________ 30. Sebo derretido e soda cáu stica pode m ser utilizad os na fabricação de s abão case iro. A reação q ue represent a uma reação dess e tipo está r epresentada a seguir. CH 2 CH CH 2 O O O C R 1 O C R 2 O C R 3 O + 3 NaOH HO 2 CH 2 CH CH 2 OH OH OH + Na O C R 1 O + Na O C R 2 O + Na O C R 3 O + R 1 , R 2 e R 3 são grupo s alquila O primeiro re agente repre sentado nes sa reação perten ce ao grupo dos (A) ácido s carbox ílicos. (B) hidrocarbonet os. (C) álcoois. (D) ésteres. (E) éteres. ___________________________________________ _____________ ________ 31. Manuel Francisco dos Santos (October 28, 19 33 \u2013 Ja nuary 20, 1983), know n by the nickna me " Garrincha " ("l ittl e bi rd" ), was a Braz ilian footba ll right winger and forward who helped the Brazil national te am win the World Cu ps of 1958 a nd 1962, and played t he major ity of his prof essional care er for Brazilian club Botaf ogo. FIFA con siders hi m the best Brazil ian player ever after P elé, and in 1999, he w as similarly ranked by the IFFHS, who v oted him the seco nd best Brazilian play er ever, though m any em inent footba ll historia ns worldw ide have referred to h im being a t the very least the eq ual of Pelé. He is widely regarded as the best dr ibbler in foo tball hist ory. He is also consi dered on e of the best crossers and dead ball specialis ts in the ga me's hi story. ( http://en.wiki pedia.org/wiki/Garr incha ) According to the t ext, (A) FIFA consider s Garrincha even better than Pelé. (B) many histor ians believ e Garrinc ha was just as goo d as Pelé. (C) Garrincha w as considere d the best ri ght winger in the history of Braz ilian foot ball. (D) Garrincha is he ld in high r egard by the IFFHS for being a multi-talente d football p layer. (E) It was only in 1999 th at Garrincha beca me world-renow n as the seco nd-best Braz ilian footba ll player. 10 PUCCAMP-09-Prova-Geral 32. Uma torre de petróleo em terra? Não, em futuro próximo serão dezenas de platafor mas em alt o mar que in dicarão a prese nça da Petrobrás ex plorando o combustív el. nos ca mpos de pré- sal a distâ ncias que atin gem 300 qu ilômetr os da cost a bra- sileira. S obre essa ex ploração, pod e-se afirmar corr etamente que (A) apesar do v olume de petr óleo encon trado na B acia de Santos, o s lençóis da região de Campos são maiore s e com combustív el de melhor qualidad e. (B) a nova des coberta de petr óleo e stá situada na Bacia de Campos, a úni ca do Bra sil situa da em área for mada por rochas cris talinas. (C) parte consideráv el das reservas da Bacia de Campos pertence a gru pos interna cionais, fa to que dim inuirá a participaçã o brasileira nos lucro s da ex ploração. (D) o pré-sal é o nome da do às camadas mais profunda s do subsolo mar inho situa das abaix o de 5.000 a 6.00 0 metros, no c ampo de T upi. (E) os campos descoberto s na Bacia de Santos estão situados ao longo d os litorai s paulista e parana ense, o que garantirá royaltie s para esse s dois est ados . ___________________________________________ _____________ ________ 33. Sabe-se que 1 g de urâni o U-235 tot almente fi ssionado f or- nece ener gia equiv alente à queima de 10 tonela das de petróleo , cujo calor de com bustão é 3,0 . 10 4 J/g. A energia liber ada na f issão de 100 kg de urânio U-235 du- rante a explo são de um a bomba atôm ica é, em joules, (A) 3 . 10 16 (B) 3 . 10 15 (C) 3 . 10 14 (D) 3 . 10 13 (E) 3 . 10 12 ___________________________________________ _____________ ________ 34. A explosão de bomba s atômica s sobre núcle os populacion ais ocorreu (A) pela primeira vez na Hist ória na forma de um ataque relâmpago de pil otos kami kase à il ha de Pear l Harbour, como par te d o conflito e ntre japone ses e norte-a me- ricanos. (B) após a cria ção da ON U e durante a Guerra do Pacífi co, na perspe ctiva da re ndição do Japão e na conten ção do cresciment o do poder s oviético no Oriente. (C) no contex to da corri da armament ista, n o final da II Guerra M undial, quando os países do Eix o detinham a vantagem e d emonstrav am maior po derio béli co. (D) de forma ar bitrária, dev ido a erros estratég icos das forças aérea s norte-ameri canas que deveriam l ançar as bombas em alto mar , durante a operação batizada de \u201cDia D\u201d. (E) como respo sta dos paí ses Aliado s à divulg ação das ações n azistas n os campo s de conce ntração, causando outra tragé dia humana, com sério s danos a mbientais. 35. As reações nucleare s das b ombas atômi cas são iniciada s e mantidas pelos nêutro ns. Por ex emplo, u m núcleo de plu- tônio fís sil, Pu, quando é at ingido por u m nêutron, qu ebra, gerando energi a e outros n êutrons. N a reação de f issão de plutônio _ _ _ Y Cs n Pu 98 39 137 55 1 0 239 94 + + \u2192 + a quantidade de nêutrons que co mpleta corretam ente a lacuna é (A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5 ___________________________________________ _____________ ________ 36. Catástrofes am bientais com o o derretimento de geleiras e calotas pol ares, o aumento da intensi dade de furacões e a aceleração do pr ocesso de desertific ação, têm criado um n ovo tipo de migrante: "o refugiado ambiental " . Sobre o as sunto são feitas as s eguintes af irmações: I . Os refugiados do clima ainda não dispõem de legislações específicas como é o caso dos refugiados políticos. II . As áreas costeiras d everão est ar entre aq uelas que apresentarão maiores de slocament os populac ionais. III . Diferente do que ocorre com o refugi ado político, o refugiado amb iental tend e a permanecer em seu pró- prio país, deslocando-s e apenas d e região. IV . As condiçõe s de tropic alidade da Áf rica e da América Latina red uzem as pos sibilidade s de ocorrer em migra- ções por problemas am bientais. Está correto o que se a firma SOM ENTE em (A) I , II e III . (B) I , II e IV . (C) I e IV . (D) II , III e IV . (E) III e IV . ___________________________________________ _____________ ________ 37. Um impacto ambienta l direto que pode ser esperado se forem confirma das as previs ões de au mento de cerca de 2 ° C na temperatur a média gl obal nos próx imos 50 anos é (A) a diminuiç ão progress iva no pH da água da s chuvas. (B) o aumento da produtivid ade de gr ãos no mun do. (C) a perda da ca mada de oz ônio da atm osfera. (D) a extinção das espéc ies de altitudes elev adas. (E) o aument o da compet ição nos tr ópicos.

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