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Slide Geopolítica, Regionalização e Integração 3

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Unidade III
GEOPOLÍTICA, REGIONALIZAÇÃO 
E INTEGRAÇÃOE INTEGRAÇÃO
Profa. Lérida Malagueta
A agenda política moderna
 A globalização capitalista causou 
provavelmente mais riqueza material e 
progressos sociais do que jamais 
ocorreu em fases precedentes da 
economia mundial. 
 Na era em que são as relações 
internacionais com fins econômicos que 
movimentam a economia mundial, 
nenhum país deseja estar limitado a seu 
território.
 Em geral as ações do Estado estarão 
sujeitas à eventual influência de grupos 
de interesse que apoiam suas decisões 
políticas no âmbito interno.
Comércio internacional e 
desenvolvimento econômico 
 O comércio assume papel fundamental 
na expansão da economia internacional a 
partir da revolução comercial industrial.
 As questões relativas ao fluxo monetário, 
tais como investimentos diretos e fluxo 
financeiro internacional (capital 
especulativo), estão intrinsecamente 
relacionadas ao comércio exterior.
 Juntos, esses elementos são 
responsáveis pelas transações correntes 
do país, o que afeta direta ou 
indiretamente o crescimento econômico 
nacional.
Desafios para a inserção dos países 
em desenvolvimento nas relações 
de comércio internacional
 A globalização capitalista do século XX 
trouxe mais riqueza material e o 
aumento das diferenças entre nações 
desenvolvidas e países em 
desenvolvimento, assim como das 
desigualdades no acesso a bens e adesigualdades no acesso a bens e a 
distância acumulada entre os 
rendimentos dos grupos sociais.
Fatores desafiantes 
 O primeiro fator tem é a “deficiência de 
crescimento e na administração das 
políticas econômicas nacionais e 
setoriais (políticas agrícola, industrial, de 
ciência e tecnologia etc., que colocou as 
nações em desenvolvimento nanações em desenvolvimento na 
contramão da competitividade do 
capitalismo global.
 O segundo fator central está relacionado 
ao chamado intercâmbio desigual, 
estabelecido por meio das assimetriasestabelecido por meio das assimetrias 
das relações internacionais de comércio, 
acentuadas na última metade do 
século XX.
Haverá alguma paz?
 O período de paz observado entre os dois 
maiores conflitos bélicos de escala 
mundial foi marcado por acirradas 
guerras comerciais, dados o acentuado 
protecionismo e a consequente 
deterioração das relações econômicasdeterioração das relações econômicas 
internacionais entre as nações.
Crescimento econômico das nações
 A maior preocupação dos países da 
ordem capitalista no imediato pós-guerra 
residiam na construção simultânea de 
um ambiente pacífico, favorável ao 
crescimento econômico das nações, e de 
uma nova ordem capitalista capaz deuma nova ordem capitalista capaz de 
trazer estabilidade política e econômica, 
além de cercear a expansão do 
socialismo, que saiu fortalecido no 
período posterior ao conflito.
A Carta da Havana
 Carta de Havana: Documento que 
propunha a criação da Organização 
Internacional do Comércio, não ratificada 
pelo Congresso Americano.
 Menos elaborado que a Carta de Havana, 
o GATT teoricamente não tinha status de 
organização internacional, mas, na 
prática e na medida que ia sendo 
ampliado por meio de sucessivas 
rodadas de negociação, ele passou a ser 
o único fórum multilateral deo único fórum multilateral de 
negociações comerciais.
O princípio da reciprocidade
 Esse acordo foi uma herança do sistema 
norte-americano de negociações 
tarifárias (cláusula da nação mais 
favorecida – NMF – ou não discriminação 
e reciprocidade nas concessões).
“[...] um número cada vez maior de 
participantes no comércio internacional, 
procurando ascender ao comércio de bens e 
serviços de maior valor agregado, enquanto 
outros procuram manter ou expandir sua 
parte do mercado desses bens e serviços”parte do mercado desses bens e serviços 
(DIAS, 1996, p. 59).
Consequências do princípio da 
reciprocidade
 As regras de negociação baseada na 
reciprocidade (sem levar em 
consideração as assimetrias estruturais) 
faziam com que as trocas de concessões 
ocorressem quase sempre entre 
economias desenvolvidas nas quais oseconomias desenvolvidas, nas quais os 
níveis de oferta eram maiores, 
diferentemente das limitadas ofertas dos 
países em desenvolvimento. 
 A liberalização do comércio, portanto, se 
concentrou em indústrias caracterizadasconcentrou em indústrias caracterizadas 
pela especialização internacional 
intraindustrial. 
Rodadas de Kennedy e Tóquio
 Rodada Kennedy (1963-1967) a redução 
nas tarifas médias para produtos de 
interesse dos países em 
desenvolvimento foi de 20%, ao passo 
que, para produtos de interesse das 
economias desenvolvidas foi deeconomias desenvolvidas, foi de 
35%-40%.
 Rodada Tóquio (1973-1979) em que os 
resultados das negociações não se 
mostraram diferentes, já que a redução 
de tarifas para produtos do interesse dede tarifas para produtos do interesse de 
países desenvolvidos e em 
desenvolvimento ficaram em 33% e 26%, 
respectivamente.
Maior reciprocidade
 primeiro: manifestação de maior poder 
relativo nas questões comerciais em prol 
de interesses econômicos particulares e 
não em prol de um maior nível de 
liberalização comercial equitativa que 
beneficiasse a todos;beneficiasse a todos;
 segundo: decorrente do primeiro fator, 
remete à ausência do princípio de que a 
igualdade de condições opera de forma a 
aprofundar as desigualdades entre 
desiguaisdesiguais.
Organização Mundial do Comércio
É É uma organização permanente, com 
personalidade jurídica própria e com o 
mesmo status do Banco Mundial e do 
FMI.
 Os compromissos assumidos no âmbito 
da OMC são absolutos e permanentes.
 Prevista na Ata Final da Rodada Uruguai 
(1986-1994), a substituição do GATT pela 
OMC em 1995 não significou, entretanto, 
o fim das mazelas do comércio 
internacional discutidas até aqui.
Órgão de Solução de Controvérsias 
Ó Órgão de Solução de Controvérsias 
(OSC) – mais efetivo, menos sujeito a 
bloqueios, implementado pela Rodada 
Uruguai e previsto no Anexo II do tratado 
de Marrakesch. 
 Esse órgão é responsável pela 
efetividade que pode ser atribuída à 
organização, pois ele assegura maior 
previsibilidade e segurança nas relações 
jurídicas entre os Estados partes.
Interatividade
Qual é o maior desafio da OMC?
a) o maior desafio da OMC consiste em 
impedir que países ou grupos de países 
desenvolvidos tentem utilizar o poder de 
suas economias e de seus mercados de alta 
renda para o descumprimento derenda para o descumprimento de 
obrigações multilaterais.
b) O maior desafio da OMC é destacar-se 
perante os chamados hegemons. 
c) O maior desafio da OMC é punir países 
infratores por meio de forças políticas ou p ç p
bélicas.
d) O maior desafio da OMC é votar contra o 
conselho da OSC
e) O maior desafio da OMC é superar 
a efetividade da OSC. 
O meio ambiente
 O meio ambiente e a política de 
desenvolvimento sustentável causaram 
discussões entre os Estados nos 
organismos internacionais, o que 
promoveu ações e tentou minimizar os 
efeitos do aquecimento globalefeitos do aquecimento global.
 O marco inicial dessas atuações data da 
reunião dos membros das Nações 
Unidas, realizada em 1972, em 
Estocolmo. Nela, foi colocada a 
Declaração sobre o Meio AmbienteDeclaração sobre o Meio Ambiente 
Humano.
Desenvolvimento limpo
 A dificuldade de conciliar e obter o 
consenso em uma política de 
desenvolvimento limpo torna o debate 
sobre essa problemática cada vez mais 
constante. 
 As nações desenvolvidas e as potências 
econômicas continuam a emitir 
quantidades exorbitantes de gases 
nocivos à camada de ozônio e, ao mesmo 
tempo, cobram das nações emergentes 
que reduzam seus níveis de emissãoquereduzam seus níveis de emissão 
ainda que em longo prazo, mesmo que 
essas nações ainda estejam em processo 
de industrialização e de boom
econômico.
O Estado e o meio ambiente
 Dessa forma, a forte presença do Estado 
como ator capaz de promover a 
regulação e limitar os níveis de 
exploração se viu engessada por um 
impasse entre as nações e por uma 
descentralização nas opiniõesdescentralização nas opiniões
 No decorrer das últimas quatro décadas, 
as organizações sociais e internacionais 
tentam agir como mediadoras, a fim de 
abranger nos debates os campos 
econômico social e os referentes aoeconômico, social e os referentes ao 
meio ambiente e ao aquecimento global.
Convenção-Quadro das Nações 
Unidas sobre Mudanças Climáticas
 A Convenção-Quadro das Nações Unidas 
sobre Mudanças Climáticas, estabelecida 
em 1992, no Rio de Janeiro, serviu como 
base para uma gradual evolução nas 
negociações e no consenso internacional 
sobre a proteção ambientalsobre a proteção ambiental. 
 Até mesmo o maior emissor de poluentes 
na atmosfera, os Estados Unidos, 
aderiram ao discurso ambiental, 
principalmente devido à evidência 
científica do aquecimento global e decientífica do aquecimento global e de 
suas consequências para a humanidade.
Governança global
 Governança global é um termo genérico 
que abrange diferentes tipos de 
regulamentação internacional ou 
transnacional ou até mesmo tipos 
referentes à institucionalização. 
 Por exemplo, os regimes e as instituições 
internacionais, como a Organização 
Mundial do Comércio (OMC) e as Nações 
Unidas (ONU), são vistos como uma 
forma tradicional de governança global. 
Sociedade civil global
 Recentemente, formas transnacionais de 
governança também foram incluídas 
nessa definição, como códigos globais 
de conduta utilizados por corporações 
multinacionais ou o desenvolvimento de 
normas de uma “sociedade civil global”normas de uma “sociedade civil global”. 
 O número de instituições de governança 
global aumentou intensamente nos 
últimos 30 anos ou mais e, com o 
aumento da regulação do comércio e das 
finanças essas áreas se abriram efinanças, essas áreas se abriram e 
começaram a atuar em uma perspectiva 
global.
COP 15
 Com a COP15 (Conferência de 
Copenhagen), foi reforçada a importância 
do desenvolvimento sustentável e da 
preservação ambiental e a necessidade de 
cooperação dos mais diversos 
organismos e estadosorganismos e estados. 
 Nações como Brasil, Dinamarca e Índia 
fizeram propostas e assumiram o 
compromisso de fazer a diferença na 
redução dos índices de carbono.
 De certa forma, esses países conseguiram 
auxiliar as negociações com as outras 
nações, que ainda focavam em suas 
respectivas economias mesmo sabendo 
da gravidade do problema.
Agenda sobre o meio ambiente 
 Como as questões ambientais são de 
natureza internacional e transnacional, 
elas não podem estar somente 
interligadas à esfera dos Estados 
nacionais.
 A definição das agendas e dos temas 
relativos ao meio ambiente e a busca de 
soluções para problemas da atualidade 
requerem o comprometimento e o 
envolvimento de outros agentes, que 
precisam buscar uma alternativa viávelprecisam buscar uma alternativa viável 
em conjunto com Estados, instituições e 
com o próprio mercado. 
Geopolítica e ecopolítica 
 Devido a esse contato entre os diferentes 
atores da geopolítica e da ecopolítica 
mundial, o cenário que pode ser 
percebido ao início do século XX é o de 
uma ausência de fronteiras claramente 
definidas e o de uma sociedade e de umdefinidas e o de uma sociedade e de um 
mercado em constante mudança.
Interatividade
O que significa o neologismo ecopolítica?
a) Governamentalidade planetária. 
b) Governança global
c) Sociedade global
d) Política relativa ao meio ambiente 
e) Política de segurança à céu aberto
Regionalização e integração
 No mundo globalizado, participar 
efetivamente das relações internacionais 
significa, essencialmente:
 manter um bom relacionamento 
comercial com os demais países ou 
blocos de países;
 participar efetivamente das negociações 
de acordos comerciais dos mais variados 
moldes;
 estar sempre atualizado em relação às p ç
mudanças de comportamento dos 
diversos atores.
Aspectos da integração
 O livre comércio é considerado pelos 
clássicos como a melhor forma de usar 
eficientemente todos os recursos 
disponíveis para atingir o máximo de 
bem-estar mundial. 
 Mas só isso não é suficiente, pois, como 
ocorre transferência de renda entre 
pessoas e nações, alguns ganham e 
outros perdem com a liberdade de 
comércio.
Protecionismo
 Como na realidade não existem 
mecanismos capazes de compensar as 
perdas dos que são prejudicados pelo 
livre comércio, os Estados intervêm 
publicamente para neutralizar os prejuízos 
resultantes das trocas internacionais eresultantes das trocas internacionais e 
alavancar o desenvolvimento econômico.
 As consequências das decisões de uma 
nação sobre o comércio exterior 
naturalmente extrapolam os limites de seu 
territórioterritório. 
 No século XX, o mundo passou por etapas 
de acirramento das práticas 
protecionistas, desastrosas para 
muitos povos.
Criação e desvio de comércio
 Há criação de comércio quando a 
produção doméstica, menos eficiente, é 
substituída pela importação, mais barata 
devido à ausência de barreiras 
procedentes de um parceiro comercial. 
 Há desvio de comércio quando o produto 
socialmente mais barato em relação ao 
resto do mundo é preterido em favor 
daquele produzido pelo país-sócio. 
 A ocorrência de criação ou desvio de 
comércio depende dos preços dos 
produtos nos diferentes países e da 
dimensão das barreiras 
alfandegárias.
A estratégia da união aduaneira 
para criação de comércio
 maior aproveitamento das vantagens 
comparativas regionais
 criação de economias de escala
 possibilidade de ofertar maior variedade 
de produtosde produtos
 maior concorrência intrarregional
Tratado de Roma e Maastricht
 Com o Tratado de Roma (1957), foi criada 
a Comunidade Econômica Europeia, que 
deu início a um processo de integração 
que afetou paulatinamente diversos 
setores da economia europeia. 
 O resultado desse processo foi celebrado 
no Tratado de Maastricht (1992), que 
criou a União Europeia.
CEPAL
 Esse fato motivou a Comissão 
Econômica para a América Latina (Cepal) 
a propor uma integração econômica da 
América Latina, com o objetivo final de 
desenvolver a região, o que seria 
alcançado em decorrência daalcançado em decorrência da 
implantação do modelo de substituição 
de importações, com estímulo à 
produção local de bens industriais 
anteriormente importados.
Zona de preferência
 São acordos estabelecidos por países 
geograficamente próximos, com o 
objetivo de promover desenvolvimento e 
aumento de suas produções interna e 
externa mediante mecanismos de 
incentivo ao comércio intrarregionalincentivo ao comércio intrarregional. 
 Geralmente, são negociados acordos 
setoriais e concessões tarifárias ou não 
tarifárias para todos os participantes, 
relacionando as mercadorias e as 
respectivas margens de preferência;respectivas margens de preferência;
Área de livre comércio
 Prevista no artigo XXIV do GATT, ela 
consiste na eliminação das barreiras 
alfandegárias e outras restrições aos 
produtos produzidos dentro do grupo de 
dois ou mais países, porém, mantêm-se
as políticas comerciais independentesas políticas comerciais independentes 
em relação aos demais. 
 Trata-se de um estágio de integração 
mais avançado do que a zona de 
preferência. O Nafta (Acordo de Livre 
Comércio da América do Norte) é umComércio da América do Norte) é um 
exemplo desse modelode integração 
regional;
União aduaneira
 Também definida no artigo XXIV do 
GATT, refere-se à substituição de dois ou 
mais territórios aduaneiros por um só, 
com consequente eliminação de tarifas 
aduaneiras e restrições ao comércio 
internacional dos países membrosinternacional dos países membros.
 A união aduaneira é consequência da 
eliminação de todos os obstáculos às 
trocas internacionais.
 Os regulamentos aduaneiros dos 
participantes da união devem ser 
semelhantes em relação ao comércio 
exterior com países não participantes da 
união. 
A TEC e o MERCOSUL
 Assim, os produtos adquiridos de países 
externos devem ter livre circulação na 
união. 
 Portanto, uma união aduaneira carece 
necessariamente da adoção de uma tarifa 
externa comum e de uma política 
comercial em relação a produtos 
originários de terceiros países. 
 Como exemplo desse modelo de 
integração regional, podemos citar o 
Mercosul;
Mercado comum
 consiste numa união aduaneira na qual 
os participantes se obrigam a 
implementar a livre circulação de 
pessoas, de bens, de mercadorias, de 
serviços, de capitais e de fatores 
produtivos eliminada toda e qualquerprodutivos, eliminada toda e qualquer 
forma de discriminação.
 As comunidades europeias já passaram 
por esse estágio de integração;
União econômica 
 Nessa fase de integração, os acordos não 
se limitam aos movimentos de bens, 
serviços e fatores de produção, mas 
buscam harmonizar políticas econômicas 
para que os agentes possam operar sob 
condições semelhantes nos paísescondições semelhantes nos países 
constituintes do bloco econômico. 
 A União Europeia encontra-se atualmente 
nesse estágio de integração;
Integração econômica total
 Esse estágio de integração implica livre 
deslocamento de bens, serviços e fatores 
de produção, além de completa igualdade 
de condições para os agentes 
econômicos, o que consiste na união 
econômica e política e na unificação doseconômica e política e na unificação dos 
direitos civil, comercial, administrativo, 
fiscal etc., ambas administradas por 
autoridades supranacionais.
Interatividade
Este nível de integração econômica 
determina que hajam acordos estabelecidos 
por países geograficamente próximos, com 
o objetivo de promover desenvolvimento e 
aumento de suas produções interna e 
externa mediante mecanismos de incentivoexterna mediante mecanismos de incentivo 
ao comércio intrarregional. A qual fase de 
integração o texto se refere?
a) Zona de preferência
b) União aduaneira
c) Mercado comum
d) União econômica
e) Integração econômica total
Tratado de Assunção
 O Tratado de Assunção definiu os 
mecanismos destinados à formação de 
uma zona de livre comércio e de uma 
união aduaneira e tinha como objetivo 
criar meios para aumentar as atuais 
dimensões dos mercados nacionaisdimensões dos mercados nacionais, 
condição básica para ampliar o processo 
de desenvolvimento econômico com 
justiça social.
Tratado de Assunção
 Um programa de liberalização comercial: 
consistia em reduções tarifárias 
progressivas, lineares e automáticas, 
acompanhadas da eliminação de 
restrições não tarifárias (quotas, 
restrições fitossanitárias etc ) ourestrições fitossanitárias etc.) ou 
medidas de efeito equivalente;
 Uma tarifa externa comum: incentivaria a 
competitividade externa dos Estados e 
promoveria economias de escalas 
eficientes;eficientes;
 Um regime geral de origem: era um 
sistema de solução de controvérsias e 
cláusulas de salvaguarda.
Tratado de Ouro Preto
 A partir da assinatura do Protocolo de 
Ouro Preto, em 17 de dezembro de 1994, 
o Mercosul passou a ter personalidade 
jurídica de direito internacional.
 O protocolo referendou ao bloco 
competência para negociar, em nome 
próprio, acordos com demais países, 
grupos de países e organismos 
internacionais.
TEC
 No ano de 1995, a zona de livre comércio 
entre os países signatários converteu-se 
em união aduaneira.
 Ocorreu, portanto, a unificação das 
políticas comerciais por meio da adoção 
da Tarifa Externa Comum (TEC), na qual 
os signatários passaram a praticar as 
mesmas alíquotas de importação com 
países não membros. 
 A partir desse ano, cerca de 90% das 
mercadorias produzidas nos países 
signatários passaram a ser 
transacionadas com tarifas comerciais 
zeradas.
Estrutura institucional de Mercosul
 Conselho de Mercado Comum (CMC)
 Grupo do Mercado Comum (GMC)
 Comissão do Comércio do Mercosul 
(CCM)
 Parlamento do Mercosul Parlamento do Mercosul
 Foro Consultivo Econômico Social 
(FCES)
 Secretaria do Mercosul (SM)
Estados parte
 Brasil
 Argentina
 Paraguai 
 Uruguai 
 Venezuela (“sócio pleno em estado de 
adesão”)
Estados associados
 Bolívia
 Chile
 Peru
 Colombia
 Equador
Estado associado
 A condição de Estado associado se 
estabelece por acordos bilaterais 
denominados Acordos de 
Complementação Econômica, firmados 
entre o Mercosul e cada país associado. 
 Nesse acordo, é definido um cronograma 
para a implantação de uma zona de livre 
comércio com os países do Mercosul e 
uma gradual redução de tarifas entre o 
bloco e os países admitidos.
 Além disso, os países associados podem 
participar das reuniões dos organismos 
do Mercosul como convidados e efetuar 
convênios sobre matérias 
comuns.
A evolução econômica 
 Contudo, o crescimento do comércio não 
ocorreu sem tropeços: evoluiu muito nos 
anos 1990, com a abertura dos mercados 
promovida por seus países membros; 
contraiu-se no início do século XXI, em 
razão da desvalorização do Real em 1999razão da desvalorização do Real em 1999 
e da crise argentina em 2001-02; e 
recuperou a tendência de alta quando as 
nações restabeleceram o ritmo de 
crescimento econômico com o avançar 
do século XXI.do século XXI.
Símbolo
Símbolo
 O símbolo oficial do Mercosul foi adotado 
pelo Conselho do Mercado Comum no 
11º Encontro de Presidentes, em 1996, 
em Fortaleza. 
 O logo apresenta quatro estrelas 
formando a constelação do Cruzeiro do 
Sul acima de uma curva verde 
representando o horizonte, com o nome 
Mercosul abaixo. 
 As estrelas representam as quatro 
bandeiras nacionais dos membros 
fundadores do Mercado Comum: Brasil, 
Argentina, Paraguai e Uruguai. 
Interatividade
O que significa a sigla TEC?
a) Tarifa econômica comum
b) Tarifa efetiva comum
c) Tarifa externa comercial 
d) Tarifa econômica comercial
e) Tarifa externa comum
ATÉ A PRÓXIMA!

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