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SEMINÁRIO DE HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO INDÚSTRIA QUÍMICA E PETROQUÍMICA

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SEGURANÇA EM INDÚSTRIAS QUÍMICAS E 
PETROQUÍMICAS
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Tecnologia – CT
Química Industrial
HIGIENE E SEGURANÇA 
DO TRABALHO
PROFESSORA: JULICE DUTRA LOPES
INTEGRANTES: JOÃO MARCOS ARAÚJO
JULIANA TEÓFILO
JÚLIO CÉSAR DE ALMEIDA
RAYSSA DINIZ
Considera-se indústria tipicamente química no Brasil aquela que trabalha
com os seguintes segmentos:
• Químicos orgânicos e inorgânicos;
• Resinas e elastômeros;
• Fibras, fios, cabos e filamentos contínuos artificiais e sintéticos;
• Defensivos agrícolas;
• Produtos de limpeza em geral;
• Farmoquímicos e farmacêuticos;
• Artigos de perfumaria e cosméticos;
• Tintas, vernizes, esmaltes e afins;
• E produtos de preparação química diversos.
Essa classificação de 
indústria química é 
brasileira, mas 
baseado nos critérios 
estabelecidos pela 
ONU!
FONTE: IBGE, 2006
DEFINIÇÃO
O QUE É UM PRODUTO QUÍMICO?
De acordo com a Convenção da
OIT sobre a segurança na utilização
dos produtos químicos no trabalho,
1990 (N.º 170), a expressão produtos
químicos designa os elementos e
compostos químicos e respetivas
misturas, naturais ou sintéticos,
como os obtidos através dos
processos de produção.
Os produtos químicos
perigosos são classificados em
função do tipo e do grau dos riscos
físicos e dos riscos que
representam para a saúde.
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PRINCIPAIS PRODUTOS FABRICADOS NOS EUA EM 1995 , COMPARADOS COM A 
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE 1995 E 1999
A Convenção sobre os Produtos Químicos, 1990
(N.º 170) define o conceito de utilização de
produtos químicos no trabalho para abranger
qualquer atividade laboral que seja suscetível de
expor os trabalhadores a um produto químico,
incluindo:
• A produção de produtos químicos;
• O manuseamento de produtos químicos;
• O armazenamento de produtos químicos;
• O transporte de produtos químicos;
• A eliminação e tratamento de resíduos químicos;
• A libertação de substâncias químicas em resultado
das atividades laborais;
• A manutenção, reparação e limpeza de
equipamentos e recipientes para produtos químicos.
FONTE: ABIQUIM, 2012.
A INDÚSTRIA QUÍMICA NO BRASIL
FATURAMENTO LÍQUIDO DA INDUSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA EM 2012
MEDLEY
LUCKSCOLOR
HIDRACOR
QUASAR
BOMBRIL
INDÚSTRIAS SEGMENTO INDUSTRIAL PRINCIPAIS PRODUTOS
Petrobrás e importações
Petróleo 
Refinaria
Nafta 
Gás natural 
Gasóleo
COPESUL 
COPENE 
PQU 
SALGEMA
Petroquímica básica 
1ª geração
Eteno 
Propeno
Butadieno
Benzeno 
Paraxileno
Dezenas de empresas
Petroquímica termoplásticas 
2ª geração
Polietilenos Polipropilenos 
PVC 
Poliestireno 
EVA
5000 empresas
Industrias de transformação
3ª Geração
Produtos plástico
Quadro adaptado do SIRESP- Sindicato das Indústrias de Resinas Sintéticas no Estado de São Paulo, 2000.
ORIGEM DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS UTILIZADAS NA INDÚSTRIA
Data País Tipo de acidente Substância Mortes
1917 Escócia Explosão de navio Explosivos militares 1800
1948 Alemanha Explosão de caminhão em ind. química Éter dimetílico 209
1972 Brasil Explosão em refinaria Propano e butano 38
1974 Inglaterra Vazamento seguido de explosão em ind. 
Química
Ciclohexano 28
1979 Irlanda Explosão de tanque de óleo Óleo 50
1980 Irã Explosão em depósito de explosivos Nitroglicerina 80
1981 México Descarrilamento de trem Cloro 28
1982 Venezuela Explosão Hidrocarbonetos 145
1983 Brasil Explosão de trem Diesel e gasolina 45
1984 Índia Vazamento em indústria química Metil-isocianato > 2500
1984 Brasil Explosão de Oleoduto Petróleo 508
1984 Brasil Explosão em plataforma de petróleo Petróleo 40
Acidentes químicos ampliados em nível global, com mais de 20 óbitos
Fonte: Freitas, C. M. F.; Porto, M. F. S. e Machado, J. M. H. (2000)
NORMAS REGULAMENTADORAS QUE REGEM O SETOR 
QUÍMICO E PETROQUÍMICO
Norma Regulamentadora Nº 04 
Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho
Norma Regulamentadora Nº 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Norma Regulamentadora Nº 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Norma Regulamentadora Nº 07 
Programas de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO)
Norma Regulamentadora Nº 08 Edificações
Norma Regulamentadora Nº 09 
Programas de Prevenção de Riscos 
Ambientais
Norma Regulamentadora Nº 11 
Transporte, Movimentação, Armazenagem e 
Manuseio de Materiais
Norma Regulamentadora Nº 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e 
Equipamentos
Norma Regulamentadora Nº 13 Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações.
Norma Regulamentadora Nº 14 Fornos
Norma Regulamentadora Nº 15 Atividades e Operações Insalubres
Norma Regulamentadora Nº 16 Atividades e Operações Perigosas
Norma Regulamentadora Nº 17 Ergonomia
Norma Regulamentadora Nº 20 Segurança e Saúde no Trabalho com 
Inflamáveis e Combustíveis
Norma Regulamentadora Nº 21 Trabalho a Céu Aberto
Norma Regulamentadora Nº 23 Proteção Contra Incêndios
Norma Regulamentadora Nº 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos 
Locais de Trabalho
Norma Regulamentadora Nº 25 Resíduos Industriais
Norma Regulamentadora Nº 26 Sinalização de Segurança
Norma Regulamentadora Nº 28 Fiscalização e Penalidades
Norma Regulamentadora Nº 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços 
Confinados
Norma Regulamentadora Nº 35 Trabalho em Altura
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NAS INDUSTRIAS QUÍMICAS E 
PETROQUÍMICAS – NR 26
Vermelho PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
Amarelo GASES NÃO LIQUEFEITOS; “CUIDADO”, CORRIMÃO, 
DEGRAUS, ESPELHOS DE ESCADA.
Azul AR COMPRIMIDO, FONTES DE ENERGIA.
Preto COMBUSTÍVEIS INFLAMÁVEIS DE ALTA VISCOSIDADE
Laranja PARTES MÓVEIS DE EQUIPAMENTOS; FACES EXTERNAS DE 
ENGRENAGENS.
Alumínio GÁS LIQUEITO; COMBUSTÍVEIS INFLAMÁVEIS DE BAIXA 
VISCOSIDADE
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NAS INDUSTRIAS QUÍMICAS E 
PETROQUÍMICAS – NR 26
COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO
Equipamento de alarme e 
combate a incêndios.
Branco
Proibição Preto
Perigo Preto
Informação Branco
Obrigação Branco
Vias de evacuação e 
equipamentos de emergência
Branco
COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO
Equipamento de alarme e 
combate a incêndios.
Branco
Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis – NR 20
COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO
Proibição Preto
COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO
Perigo Preto
COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO
Vias de evacuação e 
equipamentos de emergência
Branco
COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO
Informação Branco
COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO
Obrigação Branco
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – NR 6
Proteção para os membros superiores
Proteção para os membros inferiores
Proteção do tronco
Proteção respiratória
Proteção da pele
OBRIGAÇÕES DO QUÍMICO
– Usá-los apenas para a finalidade a que se destina;
– Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
– Não portá-los para fora da área técnica e
– Comunicar ao empregador qualquer alteração que o 
torne impróprio para uso.
Proteção auditiva
Proteção para faces e olhos
Proteção contra quedas
2.1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 
2.1.1 - A CONTRATADA deverá fornecer, obrigatoriamente a todos os seus empregados,
gratuitamente, EPIs aprovados pelo Ministério do Trabalho, com CA estampado no
equipamento.
2.1.2. Independente das exigências dos requisitos legais ou características específicas do
trabalho, exceto para as atividades desenvolvidas exclusivamente nos escritórios, a
CONTRATADA deverá fornecer aos seusempregados, no mínimo, os seguintes EPI:
a) Calçado de segurança.
b) Capacete de segurança.
c) Óculos de segurança.
d) Luva de segurança.
e) Protetor auricular.
FONTE: PETROBRAS (ANEXO 3 - REQUISITOS BÁSICOS DE SMS PARA SERVIÇOS DE CORTE E CARREGAMENTO DE SUCATA 
FERROSA)
Proteção para os membros superiores
Utilizada para proteção das mãos e punhos do
empregado contra agentes químicos e
biológicos.
LUVA DE PROTEÇÃO 
EM BORRACHA 
NITRILICA 
Utilizada para proteção das mãos e punhos do
empregado contra recipientes contendo óleo,
graxa, solvente e ascarel.
LUVA DE PROTEÇÃO EM 
PVC (HEXANOL) 
Utilizado para proteção dos pés contra torção, 
escoriações, derrapagens e umidade.
CALÇADO DE 
PROTEÇÃO TIPO 
BOTINA DE COURO 
Utilizado para proteção dos pés e pernas
contra umidade, derrapagens e agentes
químicos agressivos.
CALÇADO DE PROTEÇÃO 
TIPO BOTA DE BORRACHA 
(CANO LONGO) 
Proteção para os membros inferiores
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
RESPIRADOR 
PURIFICADOR DE AR 
(COM FILTRO)
RESPIRADOR DE 
ADUÇÃO DE AR 
(MÁSCARA AUTÔNOMA) 
Utilizado para proteção respiratória em atividades e
locais que apresentem tal necessidade.
Instrução Normativa Nº1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção Respiratória -
Recomendações/ Seleção e Uso de Respiradores). 
RESPIRADOR 
PURIFICADOR DE AR 
(DESCARTÁVEL) 
BLUSÃO EM TECIDO IMPERMEÁVEL 
/ CALÇA EM TECIDO IMPERMEÁVEL 
MACACÃO ANTI 
CHAMAS (PETROBRAS) 
PROTEÇÃO DE CORPO INTEIRO
Utilizada para proteção do corpo contra chuva, 
umidade e produto químico. 
Feito em tecido resistente a chamas é utilizado 
por todos durante a jornada de trabalho. 
Macacão RF NR10
Offshore Padrão
Petrobrás Risco 1 e 2
c/ Faixa Refletiva
Cinza Retardante a
Chama ( Antichama )
PROTEÇÃO AUDITIVA
Utilizado para proteção dos ouvidos nas 
atividades e nos locais que apresentem 
ruídos excessivos. 
PROTETOR AUDITIVO TIPO CONCHA 
PROTETOR AUDITIVO TIPO 
INSERÇÃO (PLUG) 
Utilizado para proteção dos ouvidos nas
atividades e nos locais que apresentem ruídos
excessivos
PROTEÇÃO DE FACE E OLHOS
Utilizado para proteção da cabeça e face, em 
trabalho onde haja risco de explosões com 
projeção de partículas e queimaduras.
CAPACETE DE PROTEÇÃO TIPO 
ABA FRONTAL COM VISEIRA 
ÓCULOS DE SEGURANÇA PARA 
PROTEÇÃO (LENTE INCOLOR)
Utilizado para proteção dos olhos contra 
impactos mecânicos, partículas volantes.
Utilizado para proteção semi-corporal
protegendo braços e tronco. 
JALECO
PROTEÇÃO DO TRONCO
COLETE REFLEXIVO
Utilizado para sinalização do empregado
facilitando a visualização de sua presença,
quando em trabalhos nas vias públicas.
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO 
PARAQUEDISTA 
Utilizado para proteção do empregado contra 
quedas em serviços onde exista diferença de 
nível. 
DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS
Utilizado para proteção do empregado contra
queda em serviços onde exista diferença de
nível, em conjunto com cinturão de segurança
tipo paradista.
EPCs – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Extintores de incêndio Chuveiro e lava olhos Placas de sinalização 
Capela e exaustor
8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho
não devem apresentar saliências nem
depressões que prejudiquem a
circulação de pessoas ou a
movimentação de materiais.
8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem
oferecer resistência suficiente para suportar as
cargas móveis e fixas, para as quais a edificação
se destina.
8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer 
tipo devem ser construídas de acordo com as 
normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito 
estado de conservação. 
NORMAS DE EDIFICAÇÃO AGREGADAS AO SETOR 
PETROQUÍMICO E QUÍMICO (NR 9)
8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas,
corredores e passagens dos locais de
trabalho, onde houver perigo de
escorregamento, serão empregados
materiais ou processos antiderrapantes.
8.3.6 Os andares acima do solo devem dispor de
proteção adequada contra quedas, de acordo com
as normas técnicas e legislações municipais,
atendidas as condições de segurança e conforto.
NORMAS DE EDIFICAÇÃO AGREGADAS AO SETOR 
PETROQUÍMICO E QUÍMICO (NR 9)
RISCOS
FONTE: PETROBRAS (ANEXO 3 - REQUISITOS BÁSICOS DE SMS PARA SERVIÇOS DE CORTE E CARREGAMENTO DE SUCATA 
FERROSA)
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL - PCMSO 
RISCO AGENTE
Físico
Ruído
Radiações Ionizantes
Radiações não ionizantes e luminosas
Químico
Poeiras não Fibrogênicas/ Fumos Metálicos
Poeiras Fibrogênicas
Tolueno e Xileno
Benzeno
Gases e Vapores em geral
Solventes em geral
Biológico
(Profissionais 
da Saúde)
Bactérias, Fungos, Vírus, Protozoários.
Acidentes
Motorista, Operadores de Veículos Industriais (Operadores de Munck, Operadores de Empilhadeiras,
Operadores de Guindastes), Operadores de RetroEscavadeiras.
Explosões ocasionada por combustíveis ou gases inflamáveis
Trabalhos em Altura, Trabalhos em Espaços Confinados, Trabalhos com Vasos de Pressão.
Atividades laborativas que impliquem em porte de arma
INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE
RISCO AGENTE
QUÍMICO
Cloro, dióxido de cloro;
Sulfeto de hidrogênio, disulfeto de dimetila, mercaptanas;
Dióxido de enxofre Terpenos e outros extratos de madeira;
Poeira de madeira;
Poeira de papel;
Sulfeto de hidrogênio, disulfeto de dimetila, mercaptanas;
Óxido de etileno, usado em algumas empresas como branqueador;
Aditivos, biocidas, agentes para evitar formação de espuma, tintas, colas.
BIOLÓGICO Micro organismos presentes na madeira, pilhas de resíduos, prensas de borra de papel, etc.
FÍSICO
Ruído;
Calor.
ERGONÔMICO
Movimentos repetitivos, principalmente na escolha e embalagem de papel;
MECÂNICO
Queimaduras nas caldeiras;
Amputações e mortes devido a máquinas em alta rotações;
Choques elétricos nos maquinários;
Fardos e rolos de papeis empilhados que podem cair.
RISCOS
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL - PCMSO 
FONTE: FREITAS, N.B.B., 2000.
RISCOS
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL - PCMSO 
FONTE: FREITAS, N.B.B., 2000.
Indústria de vidro, cerâmica e materiais correlatos
RISCO AGENTE
QUÍMICO Inalação de material particulado das matérias primas: sílica, argila, cal, óxido de ferro, etc.; material
usado no isolamento térmico de fornos: amianto, tijolo refratário, etc. e produtos finais: vidro,
materiais cerâmicos;
Fumos de metais pesados usados como aditivos, ou liberados na manutenção, soldagem, limpeza,
etc.;
Substâncias corrosivas;
GLP, gás natural, gasolina, óleos combustíveis usados como combustíveis;
Exposição ao monóxido de carbono e outros agentes da combustão incompleta dos combustíveis.
BIOLÓGICO --------
FÍSICO Ruído;
Calor.
ERGONÔMIC
O
Movimentos repetitivos, causados pelas atividade desempehadas no laboratório;
Carregamento de peso sem postura adequada;
MECÂNICO Equipamentos aquecidos a alta temperatura: fornos, estufa;
Produto aquecido a alta temperatura.
EXEMPLO DE ATESTADO 
MÉDICO FORNECIDO PELO 
PCMSO - PETROBRAS 
FONTE: PETROBRAS (ANEXO 3 - REQUISITOS BÁSICOS
DE SMS PARA SERVIÇOS DE CORTE E CARREGAMENTO
DE SUCATA FERROSA)
06 EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL 
06.0 Extração de petróleo e gás natural
06.00-0 Extração de petróleo e gás natural 4
13 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS 
13.11-1 Preparação e fiação de fibras de algodão 3
13.12-0 Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão 3
23 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS 
23.11-7 Fabricação de vidro plano e de segurança 3 
23.12-5 Fabricação de embalagens de vidro 3 
23.19-2 Fabricação de artigos de vidro 3 
23.20-6Fabricação de cimento 4 
23.30-3 Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais 
semelhantes 
4 
23.41-9 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 4 
23.42-7 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na 
construção
3 
23.91-5 Aparelhamento e outros trabalhos em pedras 3 23.92-3 Fabricação de cal e 
gesso
4 
23.99-1 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos não especificados 
anteriormente
3
RELAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE (VERSÃO 2.0)*, 
COM CORRESPONDENTE GRAU DE RISCO - GR PARA FINS DE DIMENSIONAMENTO DO SESMT 
FONTE: NR 4, QUADRO I.
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
FONTE: MINISTÉRIO DO TRABALHO (NR 15), 2016.
15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e
10.
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à
saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
40% 20% 10%
GRAU MÁXIMO GRAU MÉDIO GRAU MÍNIMO
Norma Regulamentadora Nº 15 - Atividades e Operações Insalubres 
Anexo n.º 1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente
Anexo n.º 2 Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto
Anexo n.º 3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor
Anexo n.º 4 (Revogado)
Anexo n.º 5 Radiações Ionizantes
Anexo n.º 6 Trabalho sob Condições Hiperbáricas
Anexo n.º 7 Radiações Não-Ionizantes
Anexo n.º 8 Vibrações
Anexo n.º 9 Frio
Anexo n.º 10 Umidade
Anexo n.º 11 Agentes Químicos Cuja Insalubridade é Caracterizada por Limite de 
Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho
Anexo n.º 12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais
Anexo n.º 13 Agentes Químicos
Anexo n.º 13 Anexo Nº 13 A - Benzeno
Anexo n.º 14 Agentes Biológicos
FONTE: NR 15, ANEXOS.
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS 
FONTE: MINISTÉRIO DO TRABALHO (NR 16)
16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de
adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer
vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte
em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135
(cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
FONTE: MINISTÉRIO DO TRABALHO (NR 16)
ANEXO 2*
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS
1. São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a
essas atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30 (trinta) por
cento, as realizadas:
a. na produção, transporte, processamento e
armazenamento de gás liqüefeito.
na produção, transporte, processamento e
armazenamento de gás liqüefeito.
b. no transporte e armazenagem de inflamáveis
líquidos e gasosos liqüefeitos e de vasilhames vazios
não desgaseificados ou decantados.
todos os trabalhadores nessas atividades
ou que operam na área de risco.
e. nos locais de descarga de navios-tanques,
vagões-tanques e caminhões-tanques com
inflamáveis líquidos ou gasosos liqüefeitos ou de
vasilhames vazios não-desgaseificados ou
decantados.
todos os trabalhadores nessas atividades
ou que operam na área de risco.
ATIVIDADE ADICIONAL DE 30%
(*) Anexo acrescentado pela Portaria n.º 3.393, de 17-12-1987. 
f. nos serviços de operações e manutenção de
navios-tanque, vagões-tanques, caminhões-tanques,
bombas e vasilhames, com inflamáveis líquidos ou
gasosos liquefeitos, ou vazios não-desgaseificados
ou decantados.
todos os trabalhadores nessas atividades
ou que operam na área de risco.
g. nas operações de desgaseificação, decantação e
reparos de vasilhames não-desgaseificados ou
decantados.
Todos os trabalhadores nessas atividades
ou que operam na área de risco.
h. nas operações de testes de aparelhos de
consumo do gás e seus equipamentos.
Todos os trabalhadores nessas atividades
ou que operam na área de risco.
i. no transporte de inflamáveis líquidos e gasosos
liqüefeitos em caminhão-tanque.
Motoristas e ajudantes
FONTE: MINISTÉRIO DO TRABALHO (NR 16 – ANEXO 2) 
Condições Sanitárias e de Conforto – (NR 24)
• Instalações Sanitárias
• Separadas por sexo;
• Aparelhos sanitários sem defeitos ou infiltrações com um sistema apropriado de
descarga;
• Paredes e pisos feitas de material lavável, lisos, impermeáveis;
• Ralos de material apropriado, fáceis de limpeza;
• Processo de higienização constante.
Condições Sanitárias e de Conforto – (NR 24)
• Vestiários e alojamentos
• Vestiários obrigatórios em empresas que necessitem a troca de roupas;
• Para atividades insalubres, utilização de armários específicos.
• Capacidade máxima de 100 operários;
• Destinado a repouso de funcionários nas pausas entre as atividades ou longos 
prazos de espera para casos específicos.
Condições Sanitárias e de Conforto – (NR 24)
• Cozinhas e refeitórios
• Em locais com mais de 300 funcionários é obrigatória a existência do 
refeitório;
• Cobertura apropriada: estrutura de madeira ou metálica, laje.
• Água potável, em condições apropriadas de uso;
• Programa de higienização constante;
• Tratamento de lixo adequado.
Riscos ambientais – MAPA DE RISCO
Fonte: SANTOS; 2013.
Fonte: AQUINO; COSTA; 2011.
Referências
ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química. Anuário da
Indústria Química Brasileira, ABIQUIM, São Paulo, p. 277, 2000.
AQUINO, F.N.P.M.; COSTA, L.F.L.G. Riscos ambientais em uma sonda de
perfuração de petróleo onshore na unidade de negócios-RN/CE. Holos, v. 3,
p. 64-83. Rio Grande do Norte, 2011.
CROSBY, D. G. Environmental Toxicology and Chemistry. Oxford
University Press, v. 1, Reino Unido, 1998.
FREITAS, N.B.B.; ARCURI, A.S.A; Riscos devido a substâncias químicas.
Caderno de saúdo do trabalhador, Kingraf, São Paulo 2000.
INBEP. Normas Regulamentadoras. Disponível em: <
http://blog.inbep.com.br/normas-regulamentadoras-nrs-o-que-e/>. Acesso
em: 18/11/2017.
Referências
MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE. NR 16: Atividades e operações
perigosas. 08/06/1978, 11p.
MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE. NR 24: Condições Sanitárias e
de conforto nos locais de trabalho. 02/10/2003, 9p.
MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE. NR 26: Sinalização de
segurança. 08/06/1978, 6p.
MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Portaria MTE N° 3.393,
17/12/1987. Brasília, DF.
OIT – Organização Internacional do Trabalho. A segurança e a saúde na utilização
produtos químicos no trabalho. Abril, 2014.
Página virtual do ministério do trabalho. Disponível em: < http://trabalho.gov.br/>
Acesso em: 19/11/2017.
Referências
PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Requisitos básicos de SMS para
serviços de corte e carregamento da sucata ferrosa. Anexo 3, 9p. 2014.
SANTOS, J. Introdução à engenharia de segurança: Mapa de Risco.
Manual, versão 1.0.8.8. Centro Universitário Fundação Santo André –
FAENG, São Paulo, 2013.
USP – Universidade de São Paulo. Procedimentos para utilização de
equipamentos de proteção individual – EPIs. Anexo 2, 15p. Disponível em:
<http://www3.icb.usp.br/corpoeditorial/ARQUIVOS/seguranca_laboratorio/Anexo2_Procedimento_EPI-1.pdf>. Acesso em: 19/11/2017.

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