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SEGURANÇA EM INDÚSTRIAS QUÍMICAS E PETROQUÍMICAS Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia – CT Química Industrial HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO PROFESSORA: JULICE DUTRA LOPES INTEGRANTES: JOÃO MARCOS ARAÚJO JULIANA TEÓFILO JÚLIO CÉSAR DE ALMEIDA RAYSSA DINIZ Considera-se indústria tipicamente química no Brasil aquela que trabalha com os seguintes segmentos: • Químicos orgânicos e inorgânicos; • Resinas e elastômeros; • Fibras, fios, cabos e filamentos contínuos artificiais e sintéticos; • Defensivos agrícolas; • Produtos de limpeza em geral; • Farmoquímicos e farmacêuticos; • Artigos de perfumaria e cosméticos; • Tintas, vernizes, esmaltes e afins; • E produtos de preparação química diversos. Essa classificação de indústria química é brasileira, mas baseado nos critérios estabelecidos pela ONU! FONTE: IBGE, 2006 DEFINIÇÃO O QUE É UM PRODUTO QUÍMICO? De acordo com a Convenção da OIT sobre a segurança na utilização dos produtos químicos no trabalho, 1990 (N.º 170), a expressão produtos químicos designa os elementos e compostos químicos e respetivas misturas, naturais ou sintéticos, como os obtidos através dos processos de produção. Os produtos químicos perigosos são classificados em função do tipo e do grau dos riscos físicos e dos riscos que representam para a saúde. F O N T E : C ro s b y, D . G . (1 9 9 8 ), A B IQ U IM ( 2 0 0 0 ) PRINCIPAIS PRODUTOS FABRICADOS NOS EUA EM 1995 , COMPARADOS COM A PRODUÇÃO BRASILEIRA DE 1995 E 1999 A Convenção sobre os Produtos Químicos, 1990 (N.º 170) define o conceito de utilização de produtos químicos no trabalho para abranger qualquer atividade laboral que seja suscetível de expor os trabalhadores a um produto químico, incluindo: • A produção de produtos químicos; • O manuseamento de produtos químicos; • O armazenamento de produtos químicos; • O transporte de produtos químicos; • A eliminação e tratamento de resíduos químicos; • A libertação de substâncias químicas em resultado das atividades laborais; • A manutenção, reparação e limpeza de equipamentos e recipientes para produtos químicos. FONTE: ABIQUIM, 2012. A INDÚSTRIA QUÍMICA NO BRASIL FATURAMENTO LÍQUIDO DA INDUSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA EM 2012 MEDLEY LUCKSCOLOR HIDRACOR QUASAR BOMBRIL INDÚSTRIAS SEGMENTO INDUSTRIAL PRINCIPAIS PRODUTOS Petrobrás e importações Petróleo Refinaria Nafta Gás natural Gasóleo COPESUL COPENE PQU SALGEMA Petroquímica básica 1ª geração Eteno Propeno Butadieno Benzeno Paraxileno Dezenas de empresas Petroquímica termoplásticas 2ª geração Polietilenos Polipropilenos PVC Poliestireno EVA 5000 empresas Industrias de transformação 3ª Geração Produtos plástico Quadro adaptado do SIRESP- Sindicato das Indústrias de Resinas Sintéticas no Estado de São Paulo, 2000. ORIGEM DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS UTILIZADAS NA INDÚSTRIA Data País Tipo de acidente Substância Mortes 1917 Escócia Explosão de navio Explosivos militares 1800 1948 Alemanha Explosão de caminhão em ind. química Éter dimetílico 209 1972 Brasil Explosão em refinaria Propano e butano 38 1974 Inglaterra Vazamento seguido de explosão em ind. Química Ciclohexano 28 1979 Irlanda Explosão de tanque de óleo Óleo 50 1980 Irã Explosão em depósito de explosivos Nitroglicerina 80 1981 México Descarrilamento de trem Cloro 28 1982 Venezuela Explosão Hidrocarbonetos 145 1983 Brasil Explosão de trem Diesel e gasolina 45 1984 Índia Vazamento em indústria química Metil-isocianato > 2500 1984 Brasil Explosão de Oleoduto Petróleo 508 1984 Brasil Explosão em plataforma de petróleo Petróleo 40 Acidentes químicos ampliados em nível global, com mais de 20 óbitos Fonte: Freitas, C. M. F.; Porto, M. F. S. e Machado, J. M. H. (2000) NORMAS REGULAMENTADORAS QUE REGEM O SETOR QUÍMICO E PETROQUÍMICO Norma Regulamentadora Nº 04 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Norma Regulamentadora Nº 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Norma Regulamentadora Nº 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Norma Regulamentadora Nº 07 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) Norma Regulamentadora Nº 08 Edificações Norma Regulamentadora Nº 09 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais Norma Regulamentadora Nº 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais Norma Regulamentadora Nº 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos Norma Regulamentadora Nº 13 Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações. Norma Regulamentadora Nº 14 Fornos Norma Regulamentadora Nº 15 Atividades e Operações Insalubres Norma Regulamentadora Nº 16 Atividades e Operações Perigosas Norma Regulamentadora Nº 17 Ergonomia Norma Regulamentadora Nº 20 Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis Norma Regulamentadora Nº 21 Trabalho a Céu Aberto Norma Regulamentadora Nº 23 Proteção Contra Incêndios Norma Regulamentadora Nº 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Norma Regulamentadora Nº 25 Resíduos Industriais Norma Regulamentadora Nº 26 Sinalização de Segurança Norma Regulamentadora Nº 28 Fiscalização e Penalidades Norma Regulamentadora Nº 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados Norma Regulamentadora Nº 35 Trabalho em Altura SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NAS INDUSTRIAS QUÍMICAS E PETROQUÍMICAS – NR 26 Vermelho PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS Amarelo GASES NÃO LIQUEFEITOS; “CUIDADO”, CORRIMÃO, DEGRAUS, ESPELHOS DE ESCADA. Azul AR COMPRIMIDO, FONTES DE ENERGIA. Preto COMBUSTÍVEIS INFLAMÁVEIS DE ALTA VISCOSIDADE Laranja PARTES MÓVEIS DE EQUIPAMENTOS; FACES EXTERNAS DE ENGRENAGENS. Alumínio GÁS LIQUEITO; COMBUSTÍVEIS INFLAMÁVEIS DE BAIXA VISCOSIDADE SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NAS INDUSTRIAS QUÍMICAS E PETROQUÍMICAS – NR 26 COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO Equipamento de alarme e combate a incêndios. Branco Proibição Preto Perigo Preto Informação Branco Obrigação Branco Vias de evacuação e equipamentos de emergência Branco COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO Equipamento de alarme e combate a incêndios. Branco Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis – NR 20 COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO Proibição Preto COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO Perigo Preto COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO Vias de evacuação e equipamentos de emergência Branco COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO Informação Branco COR FORMAS SIGNIFICADO COR DO SÍMBOLO Obrigação Branco EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – NR 6 Proteção para os membros superiores Proteção para os membros inferiores Proteção do tronco Proteção respiratória Proteção da pele OBRIGAÇÕES DO QUÍMICO – Usá-los apenas para a finalidade a que se destina; – Responsabilizar-se por sua guarda e conservação; – Não portá-los para fora da área técnica e – Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. Proteção auditiva Proteção para faces e olhos Proteção contra quedas 2.1. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 2.1.1 - A CONTRATADA deverá fornecer, obrigatoriamente a todos os seus empregados, gratuitamente, EPIs aprovados pelo Ministério do Trabalho, com CA estampado no equipamento. 2.1.2. Independente das exigências dos requisitos legais ou características específicas do trabalho, exceto para as atividades desenvolvidas exclusivamente nos escritórios, a CONTRATADA deverá fornecer aos seusempregados, no mínimo, os seguintes EPI: a) Calçado de segurança. b) Capacete de segurança. c) Óculos de segurança. d) Luva de segurança. e) Protetor auricular. FONTE: PETROBRAS (ANEXO 3 - REQUISITOS BÁSICOS DE SMS PARA SERVIÇOS DE CORTE E CARREGAMENTO DE SUCATA FERROSA) Proteção para os membros superiores Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra agentes químicos e biológicos. LUVA DE PROTEÇÃO EM BORRACHA NITRILICA Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra recipientes contendo óleo, graxa, solvente e ascarel. LUVA DE PROTEÇÃO EM PVC (HEXANOL) Utilizado para proteção dos pés contra torção, escoriações, derrapagens e umidade. CALÇADO DE PROTEÇÃO TIPO BOTINA DE COURO Utilizado para proteção dos pés e pernas contra umidade, derrapagens e agentes químicos agressivos. CALÇADO DE PROTEÇÃO TIPO BOTA DE BORRACHA (CANO LONGO) Proteção para os membros inferiores PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR (COM FILTRO) RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR (MÁSCARA AUTÔNOMA) Utilizado para proteção respiratória em atividades e locais que apresentem tal necessidade. Instrução Normativa Nº1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção Respiratória - Recomendações/ Seleção e Uso de Respiradores). RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR (DESCARTÁVEL) BLUSÃO EM TECIDO IMPERMEÁVEL / CALÇA EM TECIDO IMPERMEÁVEL MACACÃO ANTI CHAMAS (PETROBRAS) PROTEÇÃO DE CORPO INTEIRO Utilizada para proteção do corpo contra chuva, umidade e produto químico. Feito em tecido resistente a chamas é utilizado por todos durante a jornada de trabalho. Macacão RF NR10 Offshore Padrão Petrobrás Risco 1 e 2 c/ Faixa Refletiva Cinza Retardante a Chama ( Antichama ) PROTEÇÃO AUDITIVA Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos. PROTETOR AUDITIVO TIPO CONCHA PROTETOR AUDITIVO TIPO INSERÇÃO (PLUG) Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos PROTEÇÃO DE FACE E OLHOS Utilizado para proteção da cabeça e face, em trabalho onde haja risco de explosões com projeção de partículas e queimaduras. CAPACETE DE PROTEÇÃO TIPO ABA FRONTAL COM VISEIRA ÓCULOS DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO (LENTE INCOLOR) Utilizado para proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas volantes. Utilizado para proteção semi-corporal protegendo braços e tronco. JALECO PROTEÇÃO DO TRONCO COLETE REFLEXIVO Utilizado para sinalização do empregado facilitando a visualização de sua presença, quando em trabalhos nas vias públicas. PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA Utilizado para proteção do empregado contra quedas em serviços onde exista diferença de nível. DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo paradista. EPCs – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Extintores de incêndio Chuveiro e lava olhos Placas de sinalização Capela e exaustor 8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. 8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina. 8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação. NORMAS DE EDIFICAÇÃO AGREGADAS AO SETOR PETROQUÍMICO E QUÍMICO (NR 9) 8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes. 8.3.6 Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as condições de segurança e conforto. NORMAS DE EDIFICAÇÃO AGREGADAS AO SETOR PETROQUÍMICO E QUÍMICO (NR 9) RISCOS FONTE: PETROBRAS (ANEXO 3 - REQUISITOS BÁSICOS DE SMS PARA SERVIÇOS DE CORTE E CARREGAMENTO DE SUCATA FERROSA) PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL - PCMSO RISCO AGENTE Físico Ruído Radiações Ionizantes Radiações não ionizantes e luminosas Químico Poeiras não Fibrogênicas/ Fumos Metálicos Poeiras Fibrogênicas Tolueno e Xileno Benzeno Gases e Vapores em geral Solventes em geral Biológico (Profissionais da Saúde) Bactérias, Fungos, Vírus, Protozoários. Acidentes Motorista, Operadores de Veículos Industriais (Operadores de Munck, Operadores de Empilhadeiras, Operadores de Guindastes), Operadores de RetroEscavadeiras. Explosões ocasionada por combustíveis ou gases inflamáveis Trabalhos em Altura, Trabalhos em Espaços Confinados, Trabalhos com Vasos de Pressão. Atividades laborativas que impliquem em porte de arma INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE RISCO AGENTE QUÍMICO Cloro, dióxido de cloro; Sulfeto de hidrogênio, disulfeto de dimetila, mercaptanas; Dióxido de enxofre Terpenos e outros extratos de madeira; Poeira de madeira; Poeira de papel; Sulfeto de hidrogênio, disulfeto de dimetila, mercaptanas; Óxido de etileno, usado em algumas empresas como branqueador; Aditivos, biocidas, agentes para evitar formação de espuma, tintas, colas. BIOLÓGICO Micro organismos presentes na madeira, pilhas de resíduos, prensas de borra de papel, etc. FÍSICO Ruído; Calor. ERGONÔMICO Movimentos repetitivos, principalmente na escolha e embalagem de papel; MECÂNICO Queimaduras nas caldeiras; Amputações e mortes devido a máquinas em alta rotações; Choques elétricos nos maquinários; Fardos e rolos de papeis empilhados que podem cair. RISCOS PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL - PCMSO FONTE: FREITAS, N.B.B., 2000. RISCOS PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL - PCMSO FONTE: FREITAS, N.B.B., 2000. Indústria de vidro, cerâmica e materiais correlatos RISCO AGENTE QUÍMICO Inalação de material particulado das matérias primas: sílica, argila, cal, óxido de ferro, etc.; material usado no isolamento térmico de fornos: amianto, tijolo refratário, etc. e produtos finais: vidro, materiais cerâmicos; Fumos de metais pesados usados como aditivos, ou liberados na manutenção, soldagem, limpeza, etc.; Substâncias corrosivas; GLP, gás natural, gasolina, óleos combustíveis usados como combustíveis; Exposição ao monóxido de carbono e outros agentes da combustão incompleta dos combustíveis. BIOLÓGICO -------- FÍSICO Ruído; Calor. ERGONÔMIC O Movimentos repetitivos, causados pelas atividade desempehadas no laboratório; Carregamento de peso sem postura adequada; MECÂNICO Equipamentos aquecidos a alta temperatura: fornos, estufa; Produto aquecido a alta temperatura. EXEMPLO DE ATESTADO MÉDICO FORNECIDO PELO PCMSO - PETROBRAS FONTE: PETROBRAS (ANEXO 3 - REQUISITOS BÁSICOS DE SMS PARA SERVIÇOS DE CORTE E CARREGAMENTO DE SUCATA FERROSA) 06 EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL 06.0 Extração de petróleo e gás natural 06.00-0 Extração de petróleo e gás natural 4 13 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS 13.11-1 Preparação e fiação de fibras de algodão 3 13.12-0 Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão 3 23 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS 23.11-7 Fabricação de vidro plano e de segurança 3 23.12-5 Fabricação de embalagens de vidro 3 23.19-2 Fabricação de artigos de vidro 3 23.20-6Fabricação de cimento 4 23.30-3 Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes 4 23.41-9 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 4 23.42-7 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção 3 23.91-5 Aparelhamento e outros trabalhos em pedras 3 23.92-3 Fabricação de cal e gesso 4 23.99-1 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos não especificados anteriormente 3 RELAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE (VERSÃO 2.0)*, COM CORRESPONDENTE GRAU DE RISCO - GR PARA FINS DE DIMENSIONAMENTO DO SESMT FONTE: NR 4, QUADRO I. NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES FONTE: MINISTÉRIO DO TRABALHO (NR 15), 2016. 15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem: 15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12; 15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14; 15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e 10. 15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. 40% 20% 10% GRAU MÁXIMO GRAU MÉDIO GRAU MÍNIMO Norma Regulamentadora Nº 15 - Atividades e Operações Insalubres Anexo n.º 1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente Anexo n.º 2 Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto Anexo n.º 3 Limites de Tolerância para Exposição ao Calor Anexo n.º 4 (Revogado) Anexo n.º 5 Radiações Ionizantes Anexo n.º 6 Trabalho sob Condições Hiperbáricas Anexo n.º 7 Radiações Não-Ionizantes Anexo n.º 8 Vibrações Anexo n.º 9 Frio Anexo n.º 10 Umidade Anexo n.º 11 Agentes Químicos Cuja Insalubridade é Caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de Trabalho Anexo n.º 12 Limites de Tolerância para Poeiras Minerais Anexo n.º 13 Agentes Químicos Anexo n.º 13 Anexo Nº 13 A - Benzeno Anexo n.º 14 Agentes Biológicos FONTE: NR 15, ANEXOS. NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS FONTE: MINISTÉRIO DO TRABALHO (NR 16) 16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. 16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos. FONTE: MINISTÉRIO DO TRABALHO (NR 16) ANEXO 2* ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS 1. São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30 (trinta) por cento, as realizadas: a. na produção, transporte, processamento e armazenamento de gás liqüefeito. na produção, transporte, processamento e armazenamento de gás liqüefeito. b. no transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos liqüefeitos e de vasilhames vazios não desgaseificados ou decantados. todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco. e. nos locais de descarga de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques com inflamáveis líquidos ou gasosos liqüefeitos ou de vasilhames vazios não-desgaseificados ou decantados. todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco. ATIVIDADE ADICIONAL DE 30% (*) Anexo acrescentado pela Portaria n.º 3.393, de 17-12-1987. f. nos serviços de operações e manutenção de navios-tanque, vagões-tanques, caminhões-tanques, bombas e vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios não-desgaseificados ou decantados. todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco. g. nas operações de desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não-desgaseificados ou decantados. Todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco. h. nas operações de testes de aparelhos de consumo do gás e seus equipamentos. Todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco. i. no transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liqüefeitos em caminhão-tanque. Motoristas e ajudantes FONTE: MINISTÉRIO DO TRABALHO (NR 16 – ANEXO 2) Condições Sanitárias e de Conforto – (NR 24) • Instalações Sanitárias • Separadas por sexo; • Aparelhos sanitários sem defeitos ou infiltrações com um sistema apropriado de descarga; • Paredes e pisos feitas de material lavável, lisos, impermeáveis; • Ralos de material apropriado, fáceis de limpeza; • Processo de higienização constante. Condições Sanitárias e de Conforto – (NR 24) • Vestiários e alojamentos • Vestiários obrigatórios em empresas que necessitem a troca de roupas; • Para atividades insalubres, utilização de armários específicos. • Capacidade máxima de 100 operários; • Destinado a repouso de funcionários nas pausas entre as atividades ou longos prazos de espera para casos específicos. Condições Sanitárias e de Conforto – (NR 24) • Cozinhas e refeitórios • Em locais com mais de 300 funcionários é obrigatória a existência do refeitório; • Cobertura apropriada: estrutura de madeira ou metálica, laje. • Água potável, em condições apropriadas de uso; • Programa de higienização constante; • Tratamento de lixo adequado. Riscos ambientais – MAPA DE RISCO Fonte: SANTOS; 2013. Fonte: AQUINO; COSTA; 2011. Referências ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química. Anuário da Indústria Química Brasileira, ABIQUIM, São Paulo, p. 277, 2000. AQUINO, F.N.P.M.; COSTA, L.F.L.G. Riscos ambientais em uma sonda de perfuração de petróleo onshore na unidade de negócios-RN/CE. Holos, v. 3, p. 64-83. Rio Grande do Norte, 2011. CROSBY, D. G. Environmental Toxicology and Chemistry. Oxford University Press, v. 1, Reino Unido, 1998. FREITAS, N.B.B.; ARCURI, A.S.A; Riscos devido a substâncias químicas. Caderno de saúdo do trabalhador, Kingraf, São Paulo 2000. INBEP. Normas Regulamentadoras. Disponível em: < http://blog.inbep.com.br/normas-regulamentadoras-nrs-o-que-e/>. Acesso em: 18/11/2017. Referências MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE. NR 16: Atividades e operações perigosas. 08/06/1978, 11p. MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE. NR 24: Condições Sanitárias e de conforto nos locais de trabalho. 02/10/2003, 9p. MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE. NR 26: Sinalização de segurança. 08/06/1978, 6p. MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Portaria MTE N° 3.393, 17/12/1987. Brasília, DF. OIT – Organização Internacional do Trabalho. A segurança e a saúde na utilização produtos químicos no trabalho. Abril, 2014. Página virtual do ministério do trabalho. Disponível em: < http://trabalho.gov.br/> Acesso em: 19/11/2017. Referências PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Requisitos básicos de SMS para serviços de corte e carregamento da sucata ferrosa. Anexo 3, 9p. 2014. SANTOS, J. Introdução à engenharia de segurança: Mapa de Risco. Manual, versão 1.0.8.8. Centro Universitário Fundação Santo André – FAENG, São Paulo, 2013. USP – Universidade de São Paulo. Procedimentos para utilização de equipamentos de proteção individual – EPIs. Anexo 2, 15p. Disponível em: <http://www3.icb.usp.br/corpoeditorial/ARQUIVOS/seguranca_laboratorio/Anexo2_Procedimento_EPI-1.pdf>. Acesso em: 19/11/2017.
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