Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III UNAI MG 2018 UNVERSIDADE PAULISTA - UNIP LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III Nome: Maria Helena Mendes Rosa RA: 1820995 UNAI MG 2018 RESUMO O Projeto Integrado Multidisciplinar III - PIM III foi realizado através de pesqui- sas na internet e tem como objetivo atrelar a teoria à prática observando os seguintes pontos: introdução com as principais características estruturais de- senvolvido em formato de um relatório com perguntas e respostas, levando em conta as características e práticas existentes nessa organização para desem- penhar bem as funções de gestor e garantir a eficácia na administração da or- ganização, como também a transparência dos conhecimentos acadêmicos ad- quiridos e observar possíveis irregularidades e identificar as prováveis soluções para tal. O PIM foi desenvolvido por meio de pesquisas na internet e também pelo material de estudo no bimestre, mostrando um pouco da história da políti- ca e economia do nosso Brasil, as várias etapas desde a monarquia até chegar à Democracia, as crises que passaram e permanecem no auge dos negócios, abrangendo as disciplinas de Gestão de Banco de Dados, Teoria Geral do Di- reito I e de Práticas de Gestão Financeira. O objetivo deste trabalho é dar méri- tos as matérias estudadas neste bimestre através de dados pesquisados das histórias em questão, apresentar pareceres teóricos e examinar estas ideias para desenvolver uma analise crítica expondo erros e soluções para os mes- mos. O desenvolvimento do trabalho ocorreu através da comparação entre as disciplinas estudadas e as informações colhidas em pesquisas na internet e no livro. Palavras Chave: Liberalismo, organização, desenvolvimento SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4 2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 5 2.1 O QUE É LIBERALISMO .......................................................................... 5 2.1.1 Principal Conceito – Aspecto Político e Econômico ........................... 6 2.2 O QUE É O NEOLIBERALISMO - ............................................................. 7 2.2.1 Principal Conceito - A palavra Neoliberalismo é mais usada no Sentido político ou Econômico? .................................................................. 7 2.3 MONARQUIA E DEMOCRACIA ............................................................... 9 2.3.1 Principal Conceito - Monarquia ......................................................... 9 2.3.2 Principal Conceito - Democracia .................................................... 100 3 CONCLUSÃO ................................................................................................ 11 3.1 O Brasil vive uma organização econômica liberal e por que? ............... 111 3.2 O Brasil vive uma democracia e por que? ............................................ 122 3.3 A organização econômica e política do Brasil, na atualidade contribui para o desenvolvimento empresarial? por que? ......................................... 124 4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................. 17 4 1 INTRODUÇÃO Em atendimento e cumprimento das exigências acadêmicas previs- tas nos programas pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia a distan- cia da UNIVERSIDADE PAULISTA, tem o propósito de conceder aos alunos maior fixação na prática dos fundamentos teóricos estudados, por meio de in- tegração das disciplinas desenvolvidas no período, com a observação do am- biente organizacional de fato atrelando a TEORIA X PRATICA, para formar uma opinião sobre tal fundamento; Neste caso, deve propiciar ao aluno o de- senvolvimento do pensamento critico. O principal objetivo deste trabalho é ave- riguar na pratica a finalidade dos fundamentos teóricos desenvolvidos no curso de Serviços Jurídicos, Notariais e de Registro, relatando sobre o liberalismo e o neoliberalismo até alcançarmos à Democracia na história do nosso Brasil e como o Brasil está vivendo nos dias atuais. A metodologia aqui aplicada esta sustentada na pesquisa bibliográfi- ca e de internet com o levantamento de dados e informações de nossa História. As informações aqui contidas foram buscadas junto aos relatos através da in- ternet e do nosso material de estudo. Em seguida as informações foram devi- damente discutidas e avaliadas e consequentemente apresentadas com o mí- nimo do rigor exigido dos trabalhos científicos. O assunto alvo é o liberalismo, neoliberalismo e a democracia, a pesquisa apresentada é sobre a economia do nosso Brasil que é mundialmente reconhecido. O desenvolvimento do trabalho está baseado na pesquisa voltada na observação dos pontos importantes e práticos das disciplinas. Gestão de Banco de Dados Teoria Geral do Direito I Práticas de Gestão Financeiras 5 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 LIBERALISMO Podemos definir o Liberalismo como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a preservação da liberda- de política e econômica e na vida dos cidadãos. Esse pensamento liberal surgiu no Século XVII, através dos trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o libera- lismo econômico adquiriu estímulo com as ideias defendidas pelo filósofo e e- conomista escocês Adam Smith. Como princípios básicos do liberalismo, podemos citar: Defesa da propriedade privada; Liberdade econômica(livre mercado); Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação( go- verno limitado); Igualdade perante a lei(estado de direito). O Liberalismo está relacionado ao nascimento da democracia, sendo ele um dos parâmetros que diferencia a democracia liberal das outras formas de democracia, seu tempo e espaço são diversos, não possuindo pontualidade e temporalidade. Sendo assim, podemos dizer que a sociedade moderna pos- sui bases liberais, onde ocorreram as grandes transformações no modo de po- lítica. Os marcos da história que contribuíram para o modelo que vivemos na época atual são o fim do mercantilismo, onda feminista e defesa da igualdade racial. Através desse movimento, se deu o ponto de partida para surgimento da ONU, organização internacional com objetivo de cooperação entre as nações que foi fundada após os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. Com isso, o liberalismo foi caracterizado como uma corrente política que surgiu para contestar o poder do estado contra a liberdade dos indivíduos, defendendo esse conceito em esferas econômicas, políticas e religiosas. Com o poder dos reis reduzido e a criação dos Parlamentos, surgiu a figura do Primeiro-ministro, que comandava a sociedade nobre da época. Promovendo uma administração com muitas imperfeições e atritos religiosos e de disputas estratégicas entre nações, manifestaram-se afligindo a estrutura da sociedade, trazendo momentos de crise aos cidadãos. 6 O liberalismo surgiu para tentar desvincular as pessoas das conse- quências do estado, divulgandoa ideologia de individualismo, que entre as propostas do movimento, podemos destacar alguns conceitos: individualismo metodológico e jurídico; Liberdade religiosa; Direitos Humanos; Estados de Direito (criação dos poderes, executivo, judiciários e legisla- tivo); Ordem espontânea; Propriedade privada; Livre mercado. O liberalismo então aplicou esses conceitos acima citados e que fo- ram implantados, sendo direitos e deveres atribuídos pelo povo. Alguns pensa- dores famosos estavam ligados às dogmas, tais como Adam Smith que influ- enciou a década com suas obras Teoria dos Sentimentos Morais e Riquezas das Nações, ambas compondo-se de uma forte rejeição ao pensamento moral da sociedade da época, desta forma como à sua economia, e John Locke, res- ponsável pela Teoria do Contrato Social. No Brasil que vivemos atualmente, existem diversos partidos políti- cos que defendem muitos princípios liberais. Podemos citar a seguir alguns deles: Partido Novo, DEM (Democratas), PSL (Partido Social Liberal) e PSD (Partido Social Democrático). 2.1.1 Principal Conceito – Aspecto Político e Econômico O liberalismo político foi reconhecido com uma corrente filosófica que nasceu na idade moderna, tendo por expoente mais conhecido o contra- tualista inglês John Locke. O liberalismo impõe-se contra o absolutismo, signifi- ca que enquanto este prega o poder absoluto do Estado sobre os cidadãos, o liberalismo político refere-se a limitação do poder estatal sobre a vida privada dos indivíduos; apregoando a tolerância religiosa ideológica política, a liberda- de de pensar e de agir, ou seja, podemos dizer de início que o liberalismo polí- tico se contrapõe a todo método de totalitarismo. O Brasil partilha um modelo 7 chamado que é chamado de Estado Democrático de Direito, ele é um Estado liberal do conceito político, pois é um Estado onde existem limites ao poder dos governantes e no caso do Brasil, essa limitação se dá por meio da soberania popular (o que justamente caracteriza um Estado democrático). Quanto ao liberalismo econômico, ele também nasceu praticamente no mesmo período e praticamente no mesmo lugar, tendo por representante o mais ilustre o escocês Adam Smith, que pregava em apertada síntese, numa primeira interpretação, a não intervenção do Estado na economia, ou sua inter- venção mínima. Acredita-se que o mercado por si só resolve suas imprecisões, e que a intervenção do Estado só as intensifica, uma vez que os agentes de mercado procedem segundo uma racionalidade própria, alheia à intervenção estatal. Adam Smith pregava que o próprio egoísmo das pessoas as leva a se esforçar-se para gerar resultados e desenvolver-se, num ambiente competitivo, o que resulta duma geração de lucros para o corpo social, tendo em vista que dessa competição os preços caem, e a qualidade aumenta. Essa frase de Adam Smith disse em suas próprias palavras: “Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta, é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do inte- resse dele: o bem-estar da sociedade.” Querendo expressar-se em outras palavras que desde o primeiro contato com os termos, fica claro que o liberalismo político e econômico não se fundem e podem mesmo estar completamente desagregados, que como resul- tado dessa atuação desconhecida, deveria haver o aumento dos salários e a baixa dos preços das mercadorias. 2.2 O QUE É NEOLIBERALISMO? 2.2.1 É MAIS UTILIZADO NO SENTIDO POLÍTICO OU ECONÔMICO? Muitos entendem que neoliberalismo seja uma contra partida ao libe- ralismo, ou um derivado aprimorado do movimento. Na verdade, o neolibera- lismo nada mais é do que a tomada de princípios liberalistas na atualidade, a- penas de forma contemporânea. Teve origem na escola de pensamento eco- nômica, a Escola Austríaca, de onde saíram as propostas de um governo com 8 melhor assistência ao seu povo. o contexto histórico do surgimento do Neolibe- ralismo inicia-se com a queda do muro de Berlim. Podemos definir o Neoliberalismo como um conjunto de ideias políti- cas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comér- cio( livre mercado), pois este principio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país. O Neoliberalismo é visto como uma aplica- ção dos princípios liberais numa realidade econômica marcada pela mundiali- zação e por novos padrões do capitalismo, nasceu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista Milton Friedman, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, causada pelo aumento des- moderado no preço do petróleo. Como princípios básicos e particularidades do neoliberalismo, podemos citar: Mínima participação estatal nos rumos da economia de um país. Pouca mediação do governo no mercado de trabalho. Política de privatização de empresas estatais. Livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização. Abertura da economia para a entrada de multinacionais. Adoção de medidas contra o protecionismo econômico. Desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplifica- das para facilitar o funcionamento das atividades econômicas. Posição contrária aos impostos e tribrutos excessivos. Aumento da produção, como objetivo para atingir o desenvolvimento e- conômico. Contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do Esta- do, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os pre- ços. A base da economia deve ser formada por empresas privadas. Defesa dos princípios econômicos do capitalismo. Os Questionadores dessa teoria afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potencias econômicas e as empresas multinacionais. Os países desfavorecidos ou em sequência de progresso, por exemplo, o Bra- sil, sofrem com os resultados de uma política neoliberal; São apontadas como 9 causas do neoliberalismo, o desemprego, baixos salários, aumento das dife- renças sociais e dependência do capital internacional. Já os apoiadores dos pontos positivos do neoliberalismo têm como opinião que este sistema é capaz de possibilitar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e por meio da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem. Como exemplos de governos que adotaram políticas econômicas neoliberais nos países nos últimos anos, podemos citar: No Brasil: Fernando Collor de Melo( 1990 -1992) e Fernando Henrique Cardoso ( 1995 - 2003). No Chile: Eduardo Frei ( 1994 - 2000), Ricardo Lagos ( 2000 - 2006) e Michelle Bachelet ( 2006 - 2010). Nos Estados Unidos: Ronald Reagan ( 1981 - !989), George Bush ( 1989 - 1993) e George W. Bush ( 2001 - 2009). No México: Vicente Fox Quesada ( 2000 - 2006). No Reino Unido: Margaret Thatcher ( 1979 - 1990) A polêmica a cerca da eficácia do neoliberalismo em melhorar a si- tuação de países em desenvolvimento continua em aberto, visto que muitos economistas discordam desse conjunto de medidas econômicas. De qualquer forma, é importante entender que o neoliberalismo que o neoliberalismo é uma doutrina econômica que continua a influenciar muitas decisões de políticas pú- blicas no Brasil e no mundo. 2.3 MONARQUIA E DEMOCRACIA 2.3.1 Principal Conceito - O Que é Monarquia Monarquia é uma das mais antigas formas de governo ainda em vi- gor, com ecos na liderança de chefes tribais.Nela, o chefe de Estado se man- tém no cargo até à sua morte ou à sua abdicação, sendo normalmente um re- gime hereditário e vitalício; o chefe de Estado dessa forma de governar, recebe o nome de monarca (normalmente com o título de Rei ou Rainha) e pode tam- bém muitas vezes ser o chefe do governo. A ele, o ofício real de governo é, 10 sobretudo, o de chefiar e comandar a administração da nação, visando o bem comum e a harmonia social. Desde 1800, foram extintas diversas monarquias, por grande decor- rências das ideias apresentadas pela Revolução Francesa e das invasões o- corridas nas Guerras Napoleônicas, e a maior parte das nações que a mantêm, são monarquias constitucionais. Ainda existem pouquíssimos Estados que mantêm aspectos de monarquia absoluta, são o Brunei, o Omã, o Qatar, a A- rábia Saudita, a Suazilândia e o Vaticano. O Monarca também mantém um po- der considerável na Jordânia e em Marrocos. Nepal foi a mais recente nação a eliminar a sua monarquia, e com isso se tornou uma República em 2008. Na atualidade, ainda tem algumas nações que contam com um go- verno monarca, são elas: Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Suécia e Espa- nha. Se levarmos como referência o papel do monarca na Espanha, suas atri- buições estão definidas no artigo 56 da Constituição. 2.3.2 Principal Conceito - O que é Democracia? Democracia é o regime político em que a soberania é desempenha- da pelo povo. A palavra democracia tem origem no grego demokratía que é composta por demos( que significa povo) e kratos( que significa poder). Neste sistema político, o poder é exercido pelo povo através do sufrágio universal. É um regime de governo em que o povo é responsável por todas as importantes decisões políticas, que nomeiam seus representantes por meio do voto; Ele pode existir nos sistemas: presidencialista, onde o presidente é o maior representante do povo. parlamentarista, onde existe o presidente eleito pelo povo e o primeiro ministro que toma as principais decisões políticas. republicano ou no monárquico, onde há a indicação do primeiro ministro que realmente governa. A Democracia tem conceitos que resguardam a liberdade humana e consiste no governo da maioria, coerente aos direitos individuais e das minori- as; Os principais pontos da democracia são: a proteção dos direitos humanos fundamentais como as liberdades de expressão, de religião, a proteção legal e as oportunidades de participação na vida política, econômica e cultural da soci- 11 edade. Os cidadãos tem os direitos indiscutíveis e os deveres de participar no sistema político que vai proteger seus direitos e sua liberdade. O conceito de democracia foi progredindo com o decorrer do tempo, e a partir de 1688, na Inglaterra, a democracia era fundamentada na liberdade de discussão dentro do Parlamento. Alguns filósofos e pensadores do século XVIII acreditavam que a democracia era o direito do povo escolher e controlar o governo de uma nação. Em alguns países, a evolução da democracia ocorreu de forma muito frenética, como no caso de Portugal e Espanha. Apesar disso, essa rápida evolução criou uma vulnerabilidade política. Em países como Ingla- terra e França, uma evolução vagarosa da democracia teve como consequên- cia o desenvolvimento de estruturas políticas sustentáveis. 3 CONCLUSÃO 3.1 O BRASIL VIVE UMA ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA LIBERAL? POR QUE? Nos dias atuais onde o país vive numa situação quase sem solução, que os próprios governantes passados o colocou através de má administração, não creio que nesse momento o Brasil esteja vivendo uma política econômica liberal. Diante de tantos escândalos de roubos e corrupção, dívidas sem fim que vem se arrastando a décadas, o povo tem lutado para realmente conse- guirmos sair dessa situação e desfrutar de tudo de bom que nosso pais tem a oferecer, pois vivemos num país que é rico mas administrado por governantes incompetentes e de má fé. Podemos citar alguns exemplos de governantes, assim como Collor de Melo e o Fernando Henrique Cardoso como ex-presidentes liberais que ado- taram o livre mercado como pauta de seus governos, no mínimo por falta de conhecimento, insensatez intelectual ou má-fé. Foram apenas governos refor- mistas e intervencionistas que adotaram a cartilha do Consenso de Washing- ton. Querer se reconhecido como um governo liberal e pró-mercado é até uma incoerência, alguém que aumentou impostos, gastos públicos, criou agên- cias reguladoras, privatizou somente 8 empresas e ainda controlou o câmbios com juros altíssimos, deixou o povo brasileiro sem seus depósitos, pois de um 12 dia para o outro bloqueou a poupança de todos, deixando muita gente em es- tado de miséria e grande desconforto econômico. Com isso, o nosso Brasil continuou nesses governos e assim posteriormente como o populismo de Lula Dilma, patrimonialista e intervencionista, longe de ser realmente liberal e pró- mercado. O Brasil vive momentos difíceis desde nas décadas de 80 e 90, e com toda crise que se vem crescendo em todo esse tempo e cada dia se afun- dando mais, o povo brasileiro ainda tem esperança de ver um pais governado por pessoas justas inteligentes, competentes e sensatas que realmente possa ter apoio de todos os que ajudam a governar para reerguer esse país tirando da miséria que foi colocado. Sendo assim, a proposta de uma abertura do livre mercado, seria como uma boa alternativa, pois o desejo do povo brasileiro é de construir uma sociedade mais justa, democrática e moderna, mas por causa da situação que o pais vive atualmente, assim como desigualdade social e subor- dinação aos grandes grupos econômicos estrangeiros, nos esquecemos muitas vezes desse objetivo.os últimos anos lutamos como as ondas, aumentando os índices de desigualdade e a nossa dependência aos países estrangeiros, prin- cipalmente aos Estados Unidos. O que o povo brasileiro deseja nesse momento, que o país vive uma nova oportunidade de troca de governantes, é que dessa vez acertamos nos votos e tenhamos realmente um governo que trabalhe para o povo e faça o nosso Brasil crescer acabando com a corrupção e tantos outros problemas o- casionados por essa má administração, tirando o povo da miséria, melhorando a educação e dando condições dignas para não mais termos vergonha de ser- mos brasileiros. 3.2 O BRASIL VIVE UMA DEMOCRACIA? POR QUE? Nesse momento o que vemos é que o Brasil vive uma democracia maquiada, onde o povo é obrigado a votar, pagar impostos, a ver políticos condenados querendo continuar no poder, onde o povo não tem voz no Congresso Nacio- nal, onde ir para as ruas e lutar contra corrupção se torna errado diante dos administradores do país, que o povo confiou em colocá-los no poder, diante de tantas promessas que pareciam fazer sentido, deveriam estar lutando do lado 13 do povo e pelo povo e não ignorando toda corrupção que está estampada en- vergonhando a nossa nação. Que democracia é essa? que ó serve para livrar marginais disfarçados de políticos, que só lutam pelos direitos que a eles com- petem e não pelos direitos do povo, que o elegeram para defender suas cau- sas. Democracia seria se tivéssemos oportunidade frequentarmos o Congresso e de votar junto com os parlamentares para tomar as decisões, di- ante de em seus aumentos exorbitantes de salários, e um mínimo para o povo que é uma vergonha nacional e tantos outros projetos para virar ou não uma lei, se escolhêssemos com nossos votos, ministros e outros cargos e tivésse- mos consciência de quem estariam ajudando governar nossa nação, se tivés- semos liberdade de falar o quepensamos sem sermos censurado, se nós co- mo povo brasileiro que lutamos por um regime de democracia, tivéssemos consciência dos nossos direitos, mas também dos deveres a serem cumpridos. Infelizmente diante de tanta corrupções, mentiras e ambições no nosso Brasil, grande parte do povo tem desacreditado de que ainda tem um conserto para tudo isso, de que o Brasil um dia vai tomar o rédeas de seu cur- so, da verdade e consciência novamente. Nesse momento podemos dizer que o Brasil está vivendo uma democracia formal, o que é um enorme progresso, pois isso quer dizer que implantamos instituições jurídicas singulares de um regime democrático, tais como direitos e garantias fundamentais, sendo sepa- ração de poderes, freios e prumos entre os poderes, aprovações universal e um sistema político-partidário. As leis formais de um regime democrático são a base incondicional- mente imprescindível para uma democracia legítima: O que nos falta é a faceta substantiva da democracia, isto é, uma cultura política democrática e mútua por parte da população, uma sociedade civil com capacidade de interagir com as instâncias institucionalizadas de governo, políticos que respeitem e tenham interesse pelas questões públicas e instrumentos de participação direta mais presentes. Difícil acreditar que a nação lutou tanto pelos seus direitos, para ter uma democracia, e nesse momento só impera uma verdade que é a vontade de alguns que mandam nesse enorme país e não estão nem um pouco preo- cupados com as minorias dessa nação. Na verdade, provavelmente devido ao 14 seu processo cultural, a população ainda esteja distante de participação no processo político, e para se concretizar uma democracia de verdade, é neces- sário que todos participem e façam valer os direitos da coletividade, bradando por igualdade. Tem como dar um salto para uma democracia mais inclusiva e democrática? Um passo importante é reforçar mecanismo de transparência e participação direta da população. Podemos afirmar que Desde 1988 pouquíssimos projetos de iniciativa popular foram aprovados pelo governo, e um deles é o "Ficha lim- pa". que na atual situação do país estamos vendo funcionar. Por outro lado, são necessárias mudanças estruturais e a reforma política em debate é uma oportunidade para remodelar as bases democráticas do país. 3.3 SE A ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL, NA ATUA- LIDADE, CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL? POR QUE? Como enfatiza Baran (1984), o desenvolvimento econômico significa uma profunda transformação, em um período da estrutura econômica, social e política da organização dominante em uma região, com relação à produção, distribuição e consumo. Porém, o próprio Baran, como porta-voz de uma ver- tente de analistas econômicos, definiu o desenvolvimento econômico " como um aumento, ao longo do tempo, da produção per capita de bens materiais" ( Baran, 1984:47). A ideia de que apenas bens materiais contribuem para o de- senvolvimento continua absorvida não apenas por economistas marxianos co- mo Baran, mas também por uma série de outros autores. Em particular, pe- quenas e microempresas bem como colaboradores independentes se favore- cem dos serviços destinados ao aumento do capital social, embora as externa- lidades resultantes sejam adequadas também pelas médias e grandes empre- sas que já possuem de uma rede organizada de apoio. A articulação econômi- ca eficiente entre agentes internos e externos de um corpo social também constitui um reflexo da disponibilidade do capital social. Segundo Sarlet ( 2017,p. 58) Sarlet, considerou que de fato, a formação do Estado moderno deu- se tendo como plano de fundo toda conjuntura,, todo um contexto em que os valores do mundo medieval, gradativamente, foram sendo 15 substituídos por novas concepções de vida, baseadas na razão e na liberdade do homem. A concepção burguesa de racionalidade e prudência e própria do exercício da atividade econômica, ou seja, da busca de resultados de lucro na intermediação de mercadorias. Em nossos dias, a atividade econômica é muito mais evoluída e tecnológica, mas não perdeu o sentido de racionalidade. Op- ções racionais de gestores de todas as áreas econômicas- serviços, comércio e indústria, tornam os empreendimentos viáveis e sustentáveis, gerando não apenas lucro, mas também empregos e pagamentos de tributos. A situação que o Brasil tem vivido nos dias de hoje vem causando preocupação à toda parcela da população que necessita do seu próprio traba- lho para garantir sua subsistência. Sejam empregados ou empresários, estão todos temerosos com os rumos que nossa política e economia vêm tomando nos dias atuais. Isso vem fazendo com que empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguardem momentos menos volúveis para dar anda- mento aos seus projetos. A maior preocupação é que os números não deixam dúvidas sobre a proporção da situação econômica, apesar de que o governo tente mascarar esse conflito que vivemos na economia. Com o início do escândalo através da operação "Lava-Jato" a atual situação do Brasil é tecnicamente de estagnação. Acreditar em mais uma historia impetuosa é negar a realidade econômica do país é aceitar o fracasso. A população está endividada, a falta de convicção e uma sucessão de lapsos financeiros afugentaram investidores, a inflação im- pulsionou como o déficit público. Sabemos que o Brasil continua imerso em sérios problemas, então temos que batalhar para que nossa economia volte a crescer; porém temos que reconhecer que o Brasil gasta mais do que se pode e precisamos urgen- temente resolver essa postura que a cada dia nos arruína. Estamos num mo- mento especial da história, ano de eleição, praticamente todos os candidatos com seus planos geniais, prometem combater esse problema, alguns de uma forma liberal, com promessas de abrir o mercado e atrair investimentos, outros com argumentos de que o estado terá que investir e ser propulsor do cresci- mento, que não são ideias muito confiáveis, pois através de uma delas, o pais acabou se afundando. 16 Nesse momento, temos a chance de mudar essa situação, apesar da falta de esperança de muitos, temos que sabermos escolher quem colocaremos no po- der para que faça a mudança em nosso Brasil. Temos que continuar acreditan- do que o nosso Brasil ainda é um gigante e tem chance de sair dessa situação, por isso não podemos desistir e saber fazer a melhor escolha nas eleições. 17 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMORIM, ALEXANDRE, CGA,CFP - disponível em: https://www.parmais.com.br/blog/atual-atual-situacao-economica-do-brasil/ acessado em: 02/10/2018. BARAN, P., A economia política do desenvolvimento. São Paulo. Abril Cultural, 1984. CARLINE, ANGELICA, Teoria do Direito I, São Paulo, Editora Sol, 2018. FLAMANT, MAURICE, O Liberalismo contemporâneo, temas do livro: Econo- mia, História, Editora: Europa-América, 1990. disponível em: https://www.suapesquisa.com/o_que_e/liberalismo.htm acessado em 20/09/018. KON, ANITA, Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP, disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid-S0101- 31572007000100007 - acessado em 02/10/2018 MIRANDA, Francisca e MONZÓ, Evelyn, Capital social, estratégias individua- les y colectivas: el impacto de programas públicos en tres comunidades cam- pesinas de Chile., CEPAL, Serie Politicas Sociales n. 67, Santiago de Chile, 2003 - Neoliberalismo,disponível em: https://www.suapesquisa.com/eografia/neoliberalismo.htm. acessado em 18/09/2018. POLITIZE, disponível em: www.politize.com.br/neoliberalismo-o-que-e acessado em 21/09/2018. SARITA REED, VINICIUS FONTANA, publicado em 15.09.0217, assuntos re- lacionados a: Michel Temer, Brasil disponível em: https://www.dw.com/pt-br/a-democracia-brasileira-est%C3%A1- em-crise-a-4052179 18 acessado em: 01/10/2018. SILVA, JOÃO, postagem sobre o que foi liberalismo e neoliberalismo disponível em: https://www.blogodorium.com.br/o-que-foi-liberalismo-e-neoliberalismo/ acessado em 21/09/018. SINGER, P. A RAIZ do Desastre social. A Política Econômica de FHC. In: LES-BAUPIN, I. (ORG). O Desmonte da Nação Balanço do Governo FHC. Pe- trópolis: Vozes. 1999. disponível em: https://revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/download/4476/3076 acessado em 03/10/2018. SOARES, P. País privatizou 165 empresas entre 91 e 2002. Disponível em: 22/12/2004. TAVARES, M. C. Ajuste e reestruturação nos países centrais: a modernização conservadora. Economia e Sociedade, São Paulo n. 1,, p. 21-57, ago. 1992. - acessado em: 03/10/2018. VIDIGAL, TRAVASSOS EDSON, Liberalismo político e Liberalismo econômico, publicado em 26/09/2015. disponível em: https://jornalpequeno.blog.br/edsontravassosvidigal/2015/09/26/liberalismo- politico-e-liberalismo-economico/ acessado em 20/09/2018 www.mundovestibular.com.br/articles/4272/1///A-DEMOCRACIA-NO- BRASIL/Paacutegina1.html acessado em: 20/09/2018
Compartilhar