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38 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Introdução Nesta aula abordaremos as hipóteses de extinção do contrato de trabalho por meio da culpa recíproca, força maior, factum principis, aposentadoria, morte e extinção da empresa. Objetivo: Analisar as hipóteses de terminação dos contratos de trabalho nas hipóteses de terminação por culpa recíproca, força maior, factum principis, aposentadoria, morte e extinção da empresa. 39 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Conteúdo Culpa recíproca Culpa recíproca Conforme o artigo 484 da CLT, a culpa recíproca se configura quando ambas as partes dão ensejo a extinção do contrato de trabalho, pela prática de atos tipificados legalmente como de justa causa (art. 482 e 483, CLT), Ocorrendo, assim, uma falta gravíssima capaz de impossibilitar a continuidade do contrato de trabalho. Em regra, a culpa recíproca é reconhecida judicialmente, uma vez que as partes se julgam sempre com razão. São requisitos da culpa recíproca: 1. Duas faltas, uma do empregado, outra do empregador; 2. Nexo de causalidade entre as duas; 3. Concomitância da culpa recíproca - ato e reflexo; 4. Proporcionalidade entre as faltas praticadas. Culpa recíproca: legislação x direitos Legislação • Artigo 484, art. 18, Parágrafo 2º, Lei nº 8.036/90 e Súmula nº 14, TST; • Saldo de salário; • Férias vencidas + 1/3. Direito • FGTS + 20%; • 50% Férias integrais + 1/3; • 50% Décimo-terceiro; • 50% Aviso prévio. 40 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA “Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I - por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. § 1º A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. § 2º A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego.” 40 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Força maior O conceito de força maior conjuga a inevitabilidade do evento conjugada com a ausência de culpa do empregador. Segundo a doutrina, a previsão relativa à forca maior é a exceção da exceção, pois quem corre o risco da atividade empresarial é o empregador. Assim, os arts. 501 a 504 da CLT reduzem pela metade as indenizações rescisórias. Ocorrendo a hipótese de forca maior nós teremos uma modalidade de terminação do contrato cujos efeitos correspondem aos de uma dispensa atenuada, vale dizer, serão devidos todos os direitos, mas, no entanto, a indenização pelo tempo de serviço será calculada na base e 20% do valor depositado, e não 40%, ou seja, pela metade. Extinção de estabelecimento x força maior Se a forca maior alcançar, somente, um dos estabelecimentos, tal fato não está a significar a impossibilidade de continuação do contrato, pois que, conforme previsto no art. 469, §2º da CLT, na hipótese de extinção de um único estabelecimento, permanecendo a atividade desenvolvida em outros, a empresa poderá transferir o empregado. O que o direito do trabalho busca, essencialmente, é proteger a continuidade da relação de emprego. • Tratando-se do estável decenal (raro em face da revogação da estabilidade celetista desde 05.10.88), aplica-se os arts. 477 e 478 CLT. • Com contrato prazo determinado: Metade da indenização prevista no art. 479, CLT. • Com contrato prazo indeterminado: Decai para 20% o percentual rescisório – art. 18, 2º da Lei 8.036/90. Factum principis Considera a autoridade como responsável (municipal, estadual ou federal) pela paralisação temporária ou definitiva do trabalho – art. 486, da CLT. 41 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA • Súmula nº 44 do TST: Não há previsão legal para redução de outras verbas rescisórias, como salário, férias e outras, mas apenas a indenizatória. Sendo esta a posição majoritária da doutrina, ou seja, apenas a indenização de 40% sobre os depósitos do FGTS, para os contratos indeterminados, (20% – art. 18, 2º da Lei nº 8.036/90), e se contrato determinado nos moldes do art. 479, CLT. Aposentadoria 1 - A aposentadoria por invalidez gera a suspensão do contrato de trabalho (CLT, art. 475). Caso o empregado recupere a capacidade para o trabalho, terá assegurado o direito a função que exercia à época da aposentadoria, facultado, no entanto, ao empregador, indenizá-lo, nos termos do 477 e 478, estável 497 (leia-se: pela rescisão do contrato, à época do retorno). 2 - Em relação à aposentadoria por invalidez, o TST não considera o seu efeito como de extinção do contrato de trabalho, conforme a Súmula nº 160, mas sim como de suspensão. Atenção Havendo comprovação de falsa alegação do motivo de força maior é garantido aos empregados estáveis a reintegração e a complementação da indenização já percebida aos não estáveis, assegurando a ambos ao pagamento da remuneração atrasada – arts. 486 e 504 CLT. 42 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Todavia, a Súmula nº 217 do STF dispõe: Após cinco anos a aposentadoria se tornaria definitiva. Pois a antiga Lei da Previdência determinava que após cinco anos, a aposentadoria por invalidez se convertia em definitiva. Gerava, por seu turno, a extinção do contrato de trabalho. Hoje, mesmo após cinco anos permanece provisória, já que, a qualquer tempo, poderá ser reconsiderada, se o empregado recuperar a capacidade. Os efeitos da aposentadoria espontânea ou voluntária era de extinção do contrato de trabalho, mas por força da ADIN nº 1.721-3 o STF considerou o §3º do art. 453 da CLT inconstitucional. Sob tal fundamento o TST editou a OJ 361, SDI-1, cancelando a Súmula nº 295 (aposentadoria compulsória – art. 14, da Lei nº 8036/90), e a OJ nº 177, SDI- 1. 3 - Aposentadoria espontânea. Unicidade do contrato de trabalho. Multa de 40% do FGTS sobre todo o período (DJ 20, 21 e 23.05.2008) A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado permanece prestando serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral. Nesse sentido, cabe transcrever o seguinte julgado: “Previdência social: aposentadoria espontânea não implica, por si só, extinção do contrato de trabalho. 1. Despedida arbitrária ou sem justa causa (CF, art. 7º, I): viola a garantia constitucional o acórdão que, partindo de premissa derivada de interpretação conferida ao art. 453, caput, da CLT (redação alterada pela L. 6.204/75), decide que a aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho, mesmo quando o empregado continua a trabalhar na empresa após a concessão do benefício previdenciário. 2. A aposentadoria espontânea pode ou não ser acompanhada do afastamento do empregado de seu trabalho: só há readmissão quando o trabalhador aposentado tiver encerrado a relação de trabalho e posteriormente iniciado outra; caso haja continuidadedo trabalho, mesmo após a aposentadoria espontânea, não se pode falar em extinção do contrato de trabalho e, portanto, em readmissão. 3. Precedentes (ADIn 1.721-MC, Ilmar Galvão, RTJ 186/3; ADIn 1.770, Moreira 43 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Alves, RTJ 168/128)” (STF, 1ª Turma, RE 449.420-5/PR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJU 14.10.2005). Extinção da empresa O Direito do Trabalho protege o direto adquirido e o contrato dos empregados em relação a qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa e na mudança na propriedade da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados (arts. 10 e 448, CLT). Trata da solidariedade, nos casos de grupo econômico – art. 2º, § 2º, CLT. Aliás, seguindo o princípio protetor como corolário do princípio da continuidade da relação de emprego, dispõe o § 2°, do art. 469, da CLT, que é permitida a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado. Contudo, ocorrendo o encerramento das atividades do estabelecimento empresarial em sua totalidade, não mais existindo filiais, deixa de existir o vínculo empregatício, pois não há mais a relação de emprego. Inclusive, esse efeito entende-se que até mesmo o empregado estável, já que impossibilita a sua continuação ou reintegração no emprego. Com isso, cessam de imediato as garantias provisórias de emprego da gestante, do integrante de CIPA, do dirigente sindical, do acidentado e demais garantias decorrentes de lei, convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. Mas, o empregador não se exime de suas obrigações contratuais, pois a extinção regular ou irregular da empresa acarreta a rescisão do contrato, por isso o empregador é considerado o responsável pela verbas resilitórias. 44 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Rescisão por extinção Súmula 44 do TST - AVISO PRÉVIO. CESSAÇÃO DA ATIVIDADE. CLT, ART. 487. “A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio”. Súmula mantida pelo Pleno do TST (Res. nº 121, de 28.10.2003). Res. nº 41, de 08.06.1973 - DO-GB de 14.06.1973 - Republ. no DJU, 02 ago. 1973. DIREITO DO EMPREGADO NA RESCISÃO: Por ocasião da extinção da empresa, são devidas as verbas rescisórias correspondentes a uma dispensa sem justa causa, levando em consideração o tempo de trabalho do empregado, tais como: a) Aviso prévio; b) Saldo de salários; c) Férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional - (se for o caso); d) Férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional; e) 13º salário vencido - (se for o caso); f) 13º salário proporcional; g) Multa do FGTS (40%); h) Entrega das guias do FGTS; i) Entrega do formulário do Seguro-desemprego. Súmula n° 173 do TST - “Extinto, automaticamente, o vínculo empregatício com a cessação das atividades da empresa, os salários só são devidos até a data da extinção”. Atenção Um prejuízo ou mesmo modificará o recebimento do benefício previdenciário do segurado, o qual será mantido até a recuperação de sua capacidade para o trabalho, de acordo com 45 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Morte do empregador O falecimento do empregador não gera a extinção do contrato de trabalho, pois a relação de emprego não goza do atributo da pessoalidade com relação ao empregador. A única exceção admitida pela lei será o caso de morte do empregador, empresa individual, cabe a terminação por justo motivo, dispensado o empregado do aviso prévio, mas é ele quem pede demissão. Na morte do empregador pessoa física, o contrato se tornou impossível, sem culpa do empregado, dispensa imotivada, salvo aviso prévio pela impossibilidade de sua execução. Já em caso de morte do empregado considera-se igual ao pedido de demissão, salvo quanto ao aviso prévio pela impossibilidade de execução. Atividade proposta Marcilio foi admitido para trabalhar na Indústria químico-farmacêutica e em 15/03/2013 , ele e vários colegas, foram comunicados do termino do contrato de trabalho e nada receberam. Inconformados ingressaram com ação trabalhista e a empresa reclamada alegou que não teve como pagar as verbas trabalhistas aos seus empregados em razão das dificuldades financeiras pelas quais vem passando, desde que a União e o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) decidiram conceder a patente do principal medicamento produzido pela empresa a uma multinacional francesa. A ré relatou ainda que o produto em questão representava 85% de seu faturamento. Foram juntados vários documentos comprobatórios de suas alegações. Argumentou que havia ocorrido factum principis e objetivou fosse está a hipótese configurada para a extinção do contrato de trabalho. Analise a legislação em vigor e esclareça se avaliação da perícia médica da Previdência Social. As Súmulas do TST nºs 339 e 369 estabelecem que não há estabilidade ao cipeiro e ao dirigente sindical quando do encerramento da atividade empresarial. 46 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA considera a ocorrência de factum principis e qual a consequência para o pagamento das verbas trabalhistas? Chave de resposta: O parágrafo 1º do artigo 486 da CLT determina que, havendo alegação do factum principis por parte do empregador, o Tribunal do Trabalho deverá notificar a pessoa de direito público apontada como responsável pela paralisação, para que, no prazo de 30 dias, exponha os seus argumentos, passando a integrar o processo. Isso é necessário, tendo em vista que a indenização será paga pela autoridade governamental. No caso concreto há fortes indícios da ocorrência desta terminação que caracteriza-se pelo ato unilateral da autoridade pública - municipal, estadual ou federal - capaz de alterar relações jurídicas privadas já constituídas, atendendo ao interesse público. Especificamente no âmbito trabalhista, esse ato, administrativo ou legislativo, impossibilita a continuidade da atividade da empresa, em caráter temporário ou definitivo. O artigo 486 da CLT prevê que, nessa situação, o empregado terá direito a receber indenização pelo fim do contrato, mas quem arcará com o valor será a autoridade responsável. O fato do príncipe é uma espécie de força maior, na forma disposta no artigo 501 da CLT. Ou seja, trata- se de acontecimento inevitável, para o qual o empregador não concorreu. Atividade proposta Marcilio foi admitido para trabalhar na Indústria químico-farmacêutica e em 15/03/2016, ele e vários colegas, foram comunicados do termino do contrato de trabalho e nada receberam. Inconformados ingressaram com ação trabalhista e a empresa reclamada alegou que não teve como pagar as verbas trabalhistas aos seus empregados em razão das dificuldades financeiras pelas quais vem passando, desde que a União e o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) decidiram conceder a patente do principal medicamento produzido pela empresa a uma multinacional francesa. A ré relatou ainda que o produto em questão representava 85% de seu faturamento. Foram juntados vários documentos comprobatórios de suas alegações. Argumentou que havia ocorrido factum principis e objetivou fosse está a hipótese configurada para a 47 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA extinção do contrato de trabalho. Analise a legislação em vigor e esclareça se considera a ocorrência de factum principis e qual a consequência para o pagamento das verbastrabalhistas? Referências CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 8. ed. Niterói: Impetus, 2013. DELGADO GODINHO, Maurício. Curso de direito do trabalho, 2013. OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 47. ed: Atlas, 2012. Exercícios de fixação Questão 1 Considerando as previsões da CLT sobre rescisão do contrato de trabalho, é INCORRETO afirmar: a) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. b) No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. c) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, não há que se falar em recebimento de indenização. d) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o término do contrato. e) Aos contratos por prazo determinado que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. 48 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Questão 2 Extinção da empresa. Hipótese em que é devida a indenização substitutiva. A existência da empresa é pressuposto para que o salário seja devido. Ocorrendo o fechamento do estabelecimento, desaparece o direito do empregado às vantagens decorrentes da estabilidade provisória, porquanto a dispensa, nesta hipótese, não encontra obstáculo legal, porque não revela impedimento ou fraude, por parte do empregador, e reveste-se de motivo econômico. Tal, contudo, não ocorre quando a demissão ocorreu em virtude do encerramento da atividade apenas de filial da empresa demandada, hipótese em que a atividade da empresa não foi encerrada, mas apenas foi fechado um de seus estabelecimentos. 2. Revista conhecida, mas desprovida. (RR-346325/97, Ac. 3ª T., Rel. Min. Francisco Fausto, DJ, 28 abr. 2009, p. 395). Com base no julgado acima, marque a resposta incorreta: a) Ocorrendo o fechamento do estabelecimento, desaparece o direito do empregado às vantagens decorrentes da estabilidade provisória. b) Quando a demissão ocorreu em virtude do encerramento da atividade apenas de filial da empresa, o empregado deve ser transferido. c) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. d) Extinto, automaticamente, o vínculo empregatício com a cessação das atividades da empresa, os salários são só devidos após a data da extinção. e) A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio. Súmula nº 44 do TST - AVISO PRÉVIO. CESSAÇÃO DA ATIVIDADE. CLT, ART. 487. A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio. Questão 3 TRT-RN /FCC/ 21ª REGIÃO /Analista - Execução de Mandados/ 2003. O factum principis ocorre quando há... 49 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA a) Falência da empresa. b) Fxtinção da empresa. c) Extinção da empresa por motivo de força maior. d) Paralisação temporária do trabalho por motivo de força maior. e) Paralisação temporária ou definitiva do trabalho por intervenção do Estado. Questão 4 Paulo Alegria manteve vínculo empregatício com Clara das Neves, empresária individual que explorava o ramo de produção e vendas de brindes, durante o período de cinco meses e quinze dias, quando houve extinção da empresa individual, em razão da morte da titular. Sobre a situação proposta, considere as assertivas abaixo em vista da doutrina majoritária e responda. I. Extinto o contrato de trabalho, em razão da morte do empregador e consequente cessação das atividades da empresa, o empregado tem direito ao saldo salarial dos dias trabalhados no mês da rescisão, indenização do aviso prévio, 07/12 avos de 13º salário proporcional, 07/12 avos de férias proporcionais com 1/3, saque dos depósitos do FGTS com a indenização rescisória de 40%. II. Extinto o contrato de trabalho, em razão da morte do empregador e consequente cessação das atividades da empresa, o empregado não tem direito à indenização do aviso prévio, mas faz jus ao saldo salarial dos dias trabalhados no mês da rescisão, 05/12 avos de 13º salário proporcional, 05/12 avos de férias proporcionais com 1/3 e saque dos depósitos do FGTS sem a indenização rescisória de 40%. III. Extinto o contrato de trabalho, em razão da morte do empregador e consequente cessação das atividades da empresa, o empregado tem direito ao saldo salarial dos dias trabalhados no mês da rescisão, 06/12 avos de 13º salário proporcional; 06/12 avos de férias proporcionais com 1/3 e ao saque dos depósitos do FGTS, sem a indenização rescisória de 40%. IV. A morte do empregador, pessoa física ou empresário individual, nem sempre provoca o fim do empreendimento econômico, pois este pode ser mantido em funcionamento pelos respectivos herdeiros. Nesta hipótese, o 50 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA trabalhador tem a faculdade legal de rescindir o contrato de trabalho, tendo direito ao recebimento das seguintes verbas: 06/12 avos de 13º salário proporcional, 06/12 avos de férias proporcionais com 1/3 e ao saque dos depósitos do FGTS sem a indenização rescisória de 40%. a) As assertivas I e IV são corretas b) As assertivas I e II são corretas c) Apenas a assertiva III é correta d) Nenhuma assertiva é correta e) As assertivas II e IV são corretas Questão 5 Marialva da Silva manteve vínculo de emprego com Dorvalino das Dores, empresário individual, dedicado ao comércio de cosméticos, durante dois meses e quatorze dias. Pediu demissão, mas como não conseguiu outra colocação trinta dias depois da saída resolveu retornar ao antigo emprego, sendo readmitida. Trabalhou então durante sete meses e quinze dias, quando houve extinção da empresa, em razão da morte do titular. À luz das disposições legais que regulam a matéria, considere as assertivas abaixo: I - A morte do empregador, que seja pessoa física ou empresário individual, nem sempre provoca o fim do empreendimento econômico, pois este pode ser mantido em funcionamento pelos respectivos herdeiros. II - Extinto o contrato de trabalho, em razão da morte do empregador e consequente cessação das atividades da empresa, a empregada tem direito, dentre outros, à indenização do aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais à razão de 11/12 e respectivo terço constitucional. III - Extinto o contrato de trabalho, em razão da morte do empregador e consequente cessação das atividades da empresa, a empregada tem direito, dentre outros, a 13º salário proporcional, a férias proporcionais à razão de 8/12 e respectivo terço constitucional. IV - Extinto o contrato de trabalho, em razão da morte do empregador e conseqüente cessação das atividades da empresa, a empregada não tem direito 50 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA à indenização do aviso prévio. Tem direito, contudo, a 13º salário proporcional e a fériasproporcionais. a) I e IV b) I e II c) I e III d) Nenhuma e) III e IV 51 TERMINAÇÃO CONTR. E PROTEÇÃO EM FACE DA DISPENSA Aula 3 Exercícios de fixação Questão 1 - C Justificativa: Art. 484, CLT, C/C Súmula nº 14, TST Questão 2 - E Justificativa: Súmula nº 173 do TST. Questão 3 - E Justificativa: Art. 486 da CLT. Questão 4 - A Questão 5 - B Introdução Conteúdo Terminologia Extinção Cessação Terminação ruptura contratual: Arnaldo Sussekind Vólia Bonfim Ao longo desta aula vamos estudar separadamente cada uma das hipóteses de terminação do contrato de trabalho e suas consequências para empregado e empregador. Extinção contratual – princípios aplicáveis Imperatividade das Normas Trabalhistas Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas Inalterabilidade Contratual Primazia da realidade Princípio da continuidade da relação de emprego Constituição Federal de 1988 Princípio das presunções favoráveis ao trabalhador Princípio da norma mais favorável Restrições à extinção contratual Restrições a contrato a termo Estabilidade e garantias de emprego Interrupção e suspensão do contrato de trabalho Extinção contratual – evolução jurídica na Brasil Antigo modelo celetista O FGTS e a liberação do mercado de trabalho Atividade proposta Referências Exercícios de fixação Questão 1 Considere as seguintes proposições e responda: Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 1 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Extinção dos contratos por tempo determinado Extinção Normal Características Exemplo Extinção Anormal Característica Exemplo Atividade proposta Atividade proposta Contratos por prazo determinado Rescisão de contrato por parte do empregador Serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: Atividade proposta Aprenda Mais Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 2 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Culpa recíproca São requisitos da culpa recíproca: Culpa recíproca: legislação x direitos Legislação Direito Força maior Extinção de estabelecimento x força maior Aposentadoria Extinção da empresa Rescisão por extinção DIREITO DO EMPREGADO NA RESCISÃO: Morte do empregador Atividade proposta Atividade proposta Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Introdução Conteúdo Demissão por justa causa Conceito Atividade proposta Do desaparecimento dos sujeitos Da dispensa por justa causa Sistemas da justa causa GENÉRICO TAXATIVO MISTO SUBJETIVOS OBJETIVOS Pressupostos Ausência de perdão tácito Comunicação da dispensa Rescisão indireta Exemplo Rescisão de Contrato de Trabalho Da dispensa por justa causa Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 4 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Pagamento de rescisórios Atividade proposta Homologação Multas Suspensão Contratual: Prazo para pagamentos Prazo para pagamento das verbas rescisórias – art. 477 e o art. 467 da CLT Formas de pagamentos Estatais: exclusão da pena do art. 477 e 467 da CLT A quem se aplica o Art. 467 Aplicação de Ofício pelo Juiz Referências Exercícios de fixação Questão 1 A respeito do pagamento das verbas rescisórias, assinale a alternativa correta. Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 5 Exercícios de fixação Atividade Proposta Aula 6: Aviso prévio Introdução Conteúdo Aviso Prévio Natureza jurídica Aviso prévio proporcional, prazo e retratação, e renúncia Aviso prévio proporcional Prazo e retratação Renúncia Efeitos II – O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser feito com base no saldo da conta vinculada na data do efetivo pagamento das verbas rescisórias, desconsiderada a projeção do aviso prévio indenizado, por ausência de previsão legal. Finalidade Base de cálculo do aviso prévio Cabimento Pergunta-se: Contrato a termo, estabilidade e contribuições previdenciárias Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 4 Questão 5 Atividades Propostas Aula 6 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Estabilidade e garantia do emprego Atividade proposta Aprenda Mais Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 7 Exercícios de fixação Introdução Conteúdo Fundo de garantia por tempo de serviço - FGTS O que é o FGTS? Natureza jurídica Arnaldo Süssekind Fábio Leopoldo de Oliveira Amauri Mascaro Nascimento Délio Maranhão Marthins Catharino Sérgio Pinto Martins O novo prazo prescricional de cobrança de verbas de FGTS Prescrição do FGTS PROCEDIMENTOS PARA SAQUE DO FGTS: Expurgo inflacionário Expurgo Inflacionário Aprenda Mais Material complementar: Acórdão: TST - Sex, 13 Set 2013 09:27:00) - Processo: RR-14740 58.1996.5.01.0063: Referências Exercícios de fixação Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Aula 8 Exercícios de fixação
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