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Trajetória histórica brasileira

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SISTEMA DE ENSINO EAd CONECTADO
Serviço SOCIAL 
Trajetória histórica brasileira
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia em EAD da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a o tema: Trajetória histórica brasileira: Faces do período de 1960 a 1980 sob o enfoque das políticas sociais e do desenvolvimento do serviço social. 
Prof. Clarice da Luz Kernkamp; Marilucia Ricieri; Paulo Sérgio Aragão; Sérgio Goes
Tutor online: Maria Inez Timóteo Pinto
Tutor de sala: 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO .................................................................04
ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS.....................................05
O GRUPONO PERÍODO DE 1960 a 1980.......................06
CONCLUSÃO FINAL.........................................................10
REFERENCIA....................................................................11
INTRODUÇÃO
Proponho-me neste trabalho falar sobre a ampliação e o debate sobre os trabalhos sociais, no contexto das lutas pela democratização do Estado e da sociedade no Brasil. Desde os anos 60 a 80 é possível observar mudanças decorrentes daatuação de novos interlocutores no campo das políticas sociais. O cenário político da década de 80 introduz inflexões importantes nesse movimento, relacionadas à participação de segmentos organizados da sociedade civil na formulação,gestão e controle social das políticas públicas. Vai ganhando força a ideia de constituição de espaços públicos que possibilitem a participação de novos sujeitos sociais.
ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS
No Brasil,as políticas sociais têm sua origem estreitamente ligada ao desenvolvimento urbano industrial, no qual o estado ao desenvolvimento urbano industrial,no qual o estado redefiniu suas funções e passou a utilizar mecanismos institucionais de controle,até então fora de sua esfera de intervenção.
Com o processo de desenvolvimento industrial,aliado á expansão urbana,agravou-se a questão social,com grandes aglomeradas em torno das cidades,que por sua vez atestam o crescimento da pobreza,do desemprego e da exclusão com privações social, econômica, cultural e política para a classe que vivem do trabalho.E por outro lado,se tem uma enorme concentração de renda e riqueza para um pequeno grupo,os grandes proprietários.
Diante de tantas mudanças e diferenças o estado é requisitado para o enfrentamento das expressões da questão social,conforme aponta Vieira (1995) o campo das desigualdades sociais não pode mais ser enfrentada com policial.teve que ser reconhecida e legitimada como caso de política. Antes tais questionamentos foram criadas as políticas sociais entendidas como oconjunto,que afetam simultaneamente varias dimensões das condições básicas de vida da população.
Segundo Galper 1986,a política social na concepção literal gera a ideia de intervenção coletiva ou estatal no mercado privado para promover o bem estar individual e social;tem provisão e oferta de serviços sociais;sua técnica social é de caráter compensatório,preventivo ou redistributivo.Para a concepção dialética,as políticas sociais são estratégias de controle da força de trabalho;regulamentação de direitos sociais possíveis de obsorção pelo capitalismo.
No Período de 1930 a 1960 as políticas sociais desenvolvem-se mais direcionadas á proteção aos trabalhadores com o objetivo de criar condições para garantir a força de trabalho adequada a política social,foi um produto de luta dos trabalhadores reivindicando suas necessidades suas necessidades durante os anos de ditadura.
Nos anos 1960, durante o governo de JK (Juscelino Kubistchek) surgiu, dentro da categoria, assistentes sociais envolvidos no trabalho em comunidades que, influenciados pela militância católica de esquerda, começaram a questionar o trabalho social meramente assistencialista e sem perspectiva de mudança na realidade dos assistidos.
Os diversos setores da sociedade organizada precisam compreender a importância do Assistente Social na realidade social contemporânea, enquanto agente crítico engajado na lutas sociais, que atua junto aos usuários das políticas públicas, muitas vezes elaborando-as e não só executando-as, e também as tornando acessíveis.
Argumenta-seque, após a fase de consolidação inaugurada pelos governos militares de 1964, perdeu o caráter populista e assumiu duas linhas definidas, uma de caráter compensatório e outra de caráter produtivista A primeira buscava minorar os impactos de um modelo de desenvolvimento baseado na concentração da riqueza e a segunda visava contribuir com as condições necessárias para o crescimento econômico como, por exemplo, a qualificação de mão de obra. Entretanto, ambas apresentavam como características a centralização política e 
financeira no governo federal, a forte fragmentação institucional e o caráter regressivo nos gastos sociais. 
A produção legislativa a que se refere o período 1930/43 é fundamentalmente a que diz respeito à criação dos institutos de aposentadorias e pensões, de um lado, e de outro, a relativa à legislação trabalhista, consolidada em 1943. Se essa é, de fato, a inovação mais importante, o período é também fértil em alterações nas áreas de política de saúde e de educação, onde se manifestam elevados graus de “nacionalização das políticas sob a forma de centralização no Executivo Federal, de recursos e de instrumentos institucionais e administrativos e resguardos de algumas competência típicas da organização federativa do país.
Nesse período, o Brasil definiu e implementou as bases modernas de seu sistema de seguridade social, as quais permaneceram relativamente intactas até 1966. Diversas reformas no aparelho de Estado consolidaram um Welfare State baseado em política predominantemente voltadas para trabalhadoresurbanos, a fim de não ferir os interesses das oligarquias rurais que detinham forte poder político à época.
Sob o governo Vargas, a década de 1930 é caracterizada pela estratégia deliberada de aumentar o papel do Estado na regulação da economia e da política nacionais como estratégia de desenvolvimento.
Do ponto de vista das relações de trabalho, o regime populista do período perseguiu três objetivos básicos: evitar que os movimentos s de trabalhadores tornassem base de apoio para grupos de oposição que reivindicavam mudanças mais profundas na organização da sociedade. despolitizar as relações de trabalho, impedindo que as organizações de trabalhadores se legitimassem como instrumento de reivindicação; e fazer dos trabalhadores um ponto de apoio, ainda que passivo, do regime. Tais objetivos foram alcançados por meio de uma combinação de repressão à oposição e concessão aos movimentos de trabalhadores que apoiavam o regime.
Quando as primeiras obras de Gramsci foram traduzidas e publicadas no Brasil, em meados dos anos 1960, o Serviço Social já desfrutava de reconhecimento legal e afirmava-se como profissão liberal. É neste período também, que se observam os primeiros questionamentos às matrizes conservadoras que subsidiavam o discurso e a prática profissionais desde os anos de 1930.As 
propostas de natureza crítica que emergiam no interior do Serviço Social, neste período,não encontraram, no entanto, espaço para se desenvolver, pois com o golpe militar de 1964, a tendência pragmático-tecnocrática é assumida como forma deresponder às necessidades do crescente processo de acumulação
capitalista.
A política social como processo é reveladora da interação de um conjunto muito rico de determinações econômicas, políticas e culturais, e seu debate encerra fortes tensões entre visões sociais de mundo diferentes. Ao mesmo tempo em que tais determinações podem ser reveladas, no mesmo passo podem ser encobertas pelo véu ideológico do “mundo da pseudoconcreticidade.
A reinvenção do liberalismo promovida pelos neoliberais no final dos anos de 1970 e 1980, espraiando-se na década de1990 em todo o mundo, foi uma reação teórica e política ao keynesianismo e ao Welfare State (ANDERSON, 1995). 
A reversão do ciclo econômico, em fins dos anos de 1960 e mais visivelmente a partir de 1973, dá um novo fôlego às teses neoliberais, que atribuem a crise ao poder excessivo dos sindicatos, com sua pressão sobre os salários e os gastos sociais do Estado, o que estimula a destruição dos níveis de lucro das empresas e a inflação; ou seja, a crise é um resultado do keynesianismo e do Welfare State. A fórmula neoliberal para sair da crise pode ser resumida em algumas proposições 
básicas:1) um Estado forte para romper o poder dos sindicatos e controlar a moeda; 2) um Estado parco para os gastos sociais e regulamentações econômicas; 3) a busca da estabilidade monetária como meta suprema; 4) uma forte disciplina orçamentária, diga-se, contenção dos gastos sociais e restauração de uma taxa natural de desemprego, ou seja, a recomposição do exército industrial de reserva que permitapressões sobre os salários e os direitos, tendo em vista a elevação das taxas de mais-valia e de lucro; 5) uma reforma fiscal, diminuindo os impostos sobre os rendimentos mais altos; e 6) o desmonte dos direitos sociais, implicando quebra da vinculação entre política social e esses direitos, que compunha o pacto político do período anterior.
Aos poucos, cairiam em desuso várias das posições presentes entre políticos e intelectuais, demonstrando que uma nova “interpretação do Brasil” estava se impondo, relegando muitas das elaborações teóricas dos anos 50 e 60 e pretendendo uma revisão do pensamento político no país. Era preciso superar
o viés terceiro-mundista, a ideia de Estado paternalista, o revolucionarismo (bravo, mas ineficiente), assumindo a participação nas instituições da “sociedade civil” como o caminho para se democratizar e substituir a forma de Estado autoritária.
Observando-se a década de 1970 no Brasil é impossível deixar de perceber que nela a história política do país experimentou uma grande virada, sendo marcada,simultaneamente, por momentos de muita tensão e por transformações culturais e sociais de grande monta. Nela, não sós e tornou explícita a ruptura com o quadro conceitual até então inquestionável e referenciado pelo nacionalismo, como foi possível também ter a exata dimensão da derrota sofrida pelo conjunto
de forças que lhe dava sustentação política. Nesses anos, a sociedade brasileira viu o “desenvolvimento econômico” separar--se da democracia, realizar-se sob uma ditadura e desvincular-sede umprojeto de autonomia nacional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O aumento substancial de pesquisa volta para análises histórico-conceituais indica a consolidação da análise do comportamento como disciplina e comunidade científica desenvolvida o suficiente para buscar, em sua história, aspectos relevantes que possibilitam a identificação de fatores que afetaram e afetam a constituição da análise do comportamento e do behaviorismo. No Brasil, a produção constante de pesquisa básica, aplicada e conceitual desde a década de 1960, a criação de programas de pós-graduação com ênfase ou exclusivamente em análise do comportamento, a realização periódica de eventos científicos nacionais e regionais e a publicação crescente de periódicos e livros especializados são alguns dos aspectos que balizam a importância de estudos históricos dessa área no Brasil.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDERSON, Perry. “Balanço do neoliberalismo”, InSader, Emir et. alli. Pós-neoliberalismo: as políticassociais e o Estado democrático. São Paulo: Paz e Terra,1998.
FERRO. S. Van Gogh e pier delle vigne. 1987. Reprodus.
BARCELLOS, Tanya Maria Macedo (coord.). A Política Social Brasileira 1930-64: evolução institucional no Brasil e no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Fundação deEconomia e Estatística, 1983.
A Política Brasileira de Combate à Pobreza. In: Velloso, João Paulo dos 
Reis (Coord.). O Brasil e o Mundo no Limiar do Novo Século. Rio de Janeiro: José 
Olympio, 1998a. v. 2.

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